OUTUBRO 2014
Sumário
INTRODUÇÃO ... 2
INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO ... 3
1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes ... 3
2 - Tendência hidrológica para o PMO de outubro/2014 – (%MLT) ... 4
3 – Expansão da oferta hidrotérmica ... 5
4 – Limites de Intercâmbio... 6
5 – Despacho antecipado de GNL ... 7
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS ... 7
1 - Climatologia ... 7
2 – Previsões na semana anterior ... 8
2.1 – Chuva prevista na semana anterior ... 8
3 - Previsão meteorológica para a próxima semana ... 9
4 - Expectativas de ENAs ... 2
CARGA DE ENERGIA ... 3
1 - Previsão de carga para outubro ... 3
2 - Atendimento a carga... 3
RESULTADOS DA OPERAÇÃO ... 4
1 - Custo Marginal de Operação ... 4
2 – Recuperação dos reservatórios equivalentes dos subsistemas ... 5
3 - Geração térmica ... 5
2
INTRODUÇÃO
A atualização da previsão de vazões foi o parâmetro que ocasionou maior impacto na variação dos custos marginais
de operação em todos os subsistemas na primeira semana de outubro. O valor do CMO médio semanal passou de R$
731,59/MWh para R$ 664,12/MWh.
Quatro frentes frias atuaram no Brasil no mês de setembro. Duas frentes frias ficaram restritas a região Sul e
ocasionaram chuva de fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu e Paranapanema. Os dois sistemas
que avançaram pela região Sudeste apenas ocasionaram chuva fraca nas bacias dos rios Tietê, Grande e Paranaíba.
Também houve chuva isolada na bacia do rio São Francisco.
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INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO
FUTURO
1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes
O gráfico abaixo mostra a evolução em pontos porcentuais de cada subsistema em relação ao mês anterior e que foi
utilizado como entrada de dados nos modelos Newave e Decomp para a rodada de outubro.
Figura 2 – EAR inicial de outubro - Fonte ONS
Os armazenamentos iniciais equivalentes por subsistema, considerados no modelo Newave, são obtidos a partir dos
armazenamentos iniciais dos reservatórios individualizados, considerados no modelo Decomp, informados pelos
Agentes de Geração, para a elaboração do PMO de outubro/2014.
4
0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 M W m e dArmazenamento do SIN
Norte Nordeste Sul Sudeste MáximoFigura 3 – Evolução dos armazenamentos - Fonte ONS
2 - Tendência hidrológica para o PMO de outubro/2014 – (%MLT)
A tendência hidrológica segue um modelo auto-regressivo de ordem (p), onde a ordem máxima da influência de
transição da série temporal são seis meses. Os valores da tabela abaixo refletem uma comparação com o histórico
de vazão comumente chamado de média de longo termo, onde o valor médio é 100.
Mês
SE/CO
S
NE
N
abr/14
80
129
41
103
mai/14
74
136
41
100
jun/14
100
423
42
89
ago/14
84
150
46
84
set/14
84
67
55
77
out/14
77
92
52
80
PAR(p)
3
1
3
6
5
3 – Expansão da oferta hidrotérmica
As alterações no cronograma de expansão hidrotérmica seguiram as determinações da reunião do DMSE de
17/09/2014.
Figura 4 – Alterações na expansão hidráulica - Fonte ONS
6
Figura 6 – Evolução das usinas não simuladas - Fonte ONS
4 – Limites de Intercâmbio
Os cronogramas das obras de transmissão das interligações regionais são definidos em reunião específica
coordenada pelo DMSE/MME. As datas são atualizadas a partir de informações obtidas junto aos Agentes e a ANEEL.
Desde fevereiro/2013 o cronograma de entrada em operação comercial das unidades geradoras de Santo Antônio e
Jirau são alterados nos modelos de operação de forma a contemplar a restrição de escoamento de energia até a
entrada em operação da linha de transmissão.
7
5 – Despacho antecipado de GNL
Conforme metodologia vigente, para o PMO de outubro/2014 foi instruído o despacho antecipado da UTE Santa
Cruz Nova com geração no valor de 350,0 MWméd em outubro e novembro e de 201,3 MWméd em outubro e 195,5
MWméd em novembro para a UTE Luiz O. R. Melo (UTE Linhares).
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS
1 - Climatologia
Desde agosto os indicadores da TSM e o vento próximo à superfície mostram uma retomada do ciclo do El Niño. As
condições da Temperatura da Superfície do Mar – TSM observadas entre 24 de agosto e 20 de setembro, mostram
uma condição de aquecimento do Pacifico Equatorial, com águas mais aquecidas na porção oriental e ocidental e em
aquecimento na porção central. As previsões dos modelos dinâmicos e estatísticos indicam que o El Niño deve
atingir o seu auge entre dezembro de 2014 e março 2015 e as anomalias mais intensas devem concentrar-se no
Pacífico Central. O cenário mais provável é a formação de um episódio na categoria fraco.
Figura 7 – Anomalia da TSM - Fonte NOAA/ESRL/PSD
A previsão baseada no modelo Climate Forecast System – CFS versão 2, do centro Americano, mostra a retomada do
aquecimento do oceano Pacífico Oriental a partir de outubro.
8
Figura 8 – Previsão de TSM - Fonte National Center for Environmental Prediction
2 – Previsões na semana anterior
2.1 – Chuva prevista na semana anterior
Entre 20 e 26 de setembro, a passagem de duas frentes frias, associadas a áreas de instabilidade, pela região Sul e
Sudeste ocasionaram chuva fraca na bacia do rio Jacuí, chuva moderada nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu,
Paranapanema e no trecho incremental da bacia do rio Paraná, e chuva fraca nas bacias dos rios Tietê e Grande.
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Figura 9 – Precipitação Prevista Acumulada - Fonte ONS Figura 10 – Precipitação Observada Acumulada - Fonte ONS
3 - Previsão meteorológica para a próxima semana
Na semana entre 27 de setembro e 03 de outubro espera-se que a atuação de áreas de instabilidade, associadas a
sistemas frontais, nas regiões Sul e Sudeste ocasione precipitação de fraca à moderada nas bacias dos rios Uruguai,
Jacuí, Iguaçu, Paranapanema e no trecho incremental da baca do rio Paraná, e chuva fraca nas bacias dos rios Tietê,
Grande, Paraíba do Sul e Paranaíba.
2
Figura 11 – Previsão de Precipitação para o período 27/09 a 03/10 - Fonte ONS
4 - Expectativas de ENAs
A partir da previsão meteorológica e comparando-se com as afluências da semana anterior, prevê-se para a semana,
aumento nas afluências nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, e recessão nos subsistemas Nordeste e Norte.
Em outubro, espera-se que somente a região Sul tenha afluências acima da média. A tabela a seguir apresenta os
resultados da previsão de ENA para as próximas semanas e para o mês de outubro.
3
Semana1
Semana2
Semana3
Semana4
Semana5
Semana6
Outubro
Sudeste
17.245
19.235
18.507
18.880
19.909
20.538
18.950
Sul
19.464
18.708
18356
16.580
13.903
12.202
17.136
Nordeste
1.439
1.423
1.478
1.711
1.872
1.949
1.604
Norte
1.289
1.347
1.436
1.561
1.721
2.168
1.494
SIN
39.437
40.713
39.777
38.732
37.405
36.857
39.184
Tabela 3 – Expectativa de ENA - Fonte ONS
CARGA DE ENERGIA
1 - Previsão de carga para outubro
Subsistema
Carga Semanal - MWmed
Carga Mensal - MWmed
Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5 Out/14
var%
Out/14 – Out/13
Sudeste
38.894
38.888
38.858
38.755
38.709
38.826
0,50
Sul
10.850
10.838
10.981
10.866
10.895
10.895
2,30
Nordeste
10.121
10.145
10.207
10.208
10.213
10.180
2,20
Norte
5.305
5.301
5.347
5.338
5.301
5.317
1,90
SIN
65.170
65.172
65.393
65.167
65.118
65.218
1,20
Tabela 4 – Previsão de carga - Fonte ONS
2 - Atendimento a carga
Com base nas previsões iniciais do ONS de carga e ENA, temos a seguir a expectativa de evolução dos reservatórios
do SIN.
4
Carga ENA + Geração Térmica Saldo para Armazenamento -80.000 -60.000 -40.000 -20.000 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 M W m e dAtendimento a Carga em MWmed
Figura 12 – Saldo para armazenamento
RESULTADOS DA OPERAÇÃO
1 - Custo Marginal de Operação
A tabela a seguir apresenta os CMOs médios por subsistemas, consolidados e previstos para as semanas de agosto.
Os CMOs em negrito são os realizados e vigentes até o dia 03/10/2014.
Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5
Sudeste 664,12 658,33 662,35 664,68 662,25 Sul 664,12 658,33 662,35 664,68 662,25 Nordeste 664,12 658,33 662,35 664,68 662,25 Norte 664,12 658,33 662,35 664,68 662,25 0 100 200 300 400 500 600 700 R $ /M W h
Previsão CMO - Outubro 2014
Figura 13 – CMO realizado e previsto para o mês – Fonte ONS
Saldo para Armazenamento
-20.291 MW/mês
5
2 – Recuperação dos reservatórios equivalentes dos subsistemas
Traçada a politica energética é esperado a evolução dos reservatórios conforme segue:
25% 22% 74% 90% 21% 16% 43% 35% 00% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5
% EARmax dos Subsistemas
Sudeste Sul Nordeste Norte
Figura 14 – Evolução do armazenamento – Fonte ONS
3 - Geração térmica
A geração térmica está na ordem de 16.350 MWméd distribuída conforme a tabela abaixo:
SE/CO S NE N SIN Restrição Elétrica 107 0 0 17 124 Garantia Energética 455 159 897 0 1511 Inflexibilidade 0 0 0 0 0 Ordem de Mérito 7411 1415 3766 2123 14715 M W m e d
Geração Térmica Programada - Outubro/2014
1ª Semana
6
RESUMO
17.245 19.235 18.507 18.880 19.909 90% 90% 87% 89% 94% 25% 24% 23% 22% 22% 15.000 16.000 17.000 18.000 19.000 20.000 21.000 0% 20% 40% 60% 80% 100%Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5
M
W
m
e
d
ENA e EAR Sudeste - Outubro/2014
ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax)
19.464 18.708 18.356 16.580 13.903 156% 141% 138% 125% 105% 74% 80% 85% 89% 90% 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 0% 50% 100% 150% 200%
Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5
M
W
m
e
d
ENA e EAR Sul - Outubro/2014
ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax)
1.439 1.423 1.478 1.711 1.872 44% 42% 43% 50% 55% 21% 20% 18% 17% 16% 0 500 1.000 1.500 2.000 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5
M
W
m
e
d
7
1.289 1.347 1.436 1.561 1.721 76% 74% 79% 86% 95% 43% 40% 38% 37% 35% 0 500 1.000 1.500 2.000 0% 20% 40% 60% 80% 100%Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5
M
W
m
e
d
ENA e EAR Norte - Outubro/2014
ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax)