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Movida Locação de Veículos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 e relatório do auditor independente

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Movida Locação de

Veículos S.A.

Demonstrações financeiras em

31 de dezembro de 2016

(2)

PricewaterhouseCoopers, Al. Mamoré, 989, 21o, 22o e 23o, Cond. Edifício Crystal Tower, Barueri, SP, Brasil 06454-040, T: (11) 3674-2000, www.pwc.com/br

Relatório do auditor independente

sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas Movida Locação de Veículos S.A.

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras da Movida Locação de Veículos S.A. ("Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais

políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Movida Locações de Veículos S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança,

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distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Barueri, 24 de abril de 2017

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F"

Carlos Eduardo Guaraná Mendonça Contador CRC 1SP196994/O-2

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Movida Locação de Veículos S.A.

Balanço patrimonial em 31 de dezembro

Em milhares de reais.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1/32

Ativo Notas 31/12/2016 31/12/2015

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 3.1 33.113 450.024

Títulos e valores mobiliários 3.2 34.286

-Contas a receber 4 178.921 155.635

Impostos a recuperar 6 6.711 2.500

Despesas antecipadas 7 3.138 1.702

Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) 5.1 141.524 70.148

Outros créditos 8 11.413 7.618

409.106

687.627

Não circulante

Instrumentos financeiros derivativos - - 15.459

Depósitos judiciais - 181 -181 15.459 Investimentos 9 - 24.510 Imobilizado 10 1.952.067 1.314.866 Intangível 11 13.256 10.066 1.965.323 1.349.442 Total do ativo 2.374.610 2.052.528

(5)

Passivo e Patrimônio Líquido Notas 31/12/2016 31/12/2015 Circulante

Empréstimos e financiamentos 12 2.048 27.039

Risco sacado a pagar - Montadoras 13 396.096 587.762

Arrendamento financeiro a pagar 14 20.853 24.081

Fornecedores 15 834.564 329.250

Obrigações trabalhistas 16 20.142 14.004

Obrigações tributárias 17 4.597 3.100

Contas a pagar e adiantamentos 18 8.958 31.619

Partes relacionadas 19.1 43.474 24.244 Dividendos a pagar 19.1 3.492 -1.334.224 1.041.099 Não circulante Empréstimos e financiamentos 12 152.631 160.837

Arrendamento financeiro a pagar 14 27.915 32.332

Provisão para demandas judiciais e administrativas 23 183 11 Imposto de renda e contribuição social diferidos 21.1 22.111 6.537

202.840

199.717

Patrimônio líquido

Capital social 20.1 826.336 247.814

Reservas de lucros - 11.210 (14.624)

Adiantamento para futuro aumento de capital -- 578.522

-Total do patrimônio líquido 837.546 811.712

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Movida Locação de Veículos S.A.

Demonstração do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3/32

Operações continuadas Notas 31/12/2016 31/12/2015

Receita líquida de prestação de serviços e de venda de ativos utilizados na

prestação de serviços 25 1.570.479 841.653

( - ) Custo das prestações de serviços 26 (382.406) (266.104)

( - ) Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 30 (819.179) (415.912)

(1.201.585)

(682.016)

( = ) Lucro bruto 368.894 159.637

Despesas administrativas e comerciais 27 (193.834) (72.397)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 28 (46.716) (13.345)

Resultado de equivalência patrimonial 9 (1.140) 599

Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras 127.204 74.494

Receitas financeiras 29 41.823 18.566

Despesas financeiras 29 (124.127) (75.410)

( = ) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 44.900 17.650

Imposto de renda e contribuição social 21.2 (15.574) (5.567)

Lucro líquido do exercício 29.326 12.083

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Notas Capital social Reserva legal Lucro (Prejuízos) acumulados Dividendos adicionais propostos Adianta mento para futuro a ume nto de capital Total do patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de 2014 247.814 - (26.707) - 24.010 245.117

Lucro líquido do exercício - - 12.083 - - 12.083 Adiantamento para futuro aumento de capital - - - - 554.512 554.512

Saldos em 31 de dezembro de 2015 247.814 - (14.624) - 578.522 811.712

Integralização de capital social 20.1 578.522 - - - (578.522) -Lucro líquido do exercício - - - 29.326 - - 29.326 Constituição de reserva legal - 735 (735) - - -Distribuição de lucros - dividendos mínimos obrigatórios 20.2 - - (3.492) - (3.492) Distribuição de lucros - dividendos adicionais 20.2 - - (10.475) 10.475 -

-Saldos em 31 de dezembro de 2016 826.336 735 - 10.475 - 837.546 Reserva de lucros

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Demonstração dos fluxos de caixa

Em milhares de reais.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5/32 31/12/2016 31/12/2015 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucros antes do imposto de renda, incluindo operações descontinuadas 44.900 17.650

Depreciações / Amortizações 38.023 40.763 Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 816.623 415.912 Resultado de controladas reconhecido por equivalência patrimonial 1.140 (599) Perdas com valor justo de instrumentos financeiros derivativos 14.777 (15.459) Provisão para demandas judiciais e administrativas 91 -Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (Nota 4) 24.253 3.915 Provisão para perdas em estoques 7.768 -Juros e variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos 9.962 35.463

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas 912.637 479.995 pelas atividades operacionais

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Títulos e valores mobiliários (34.286) -Contas a receber (47.163) (128.840) Impostos a recuperar (2.114) (2.165) Partes relacionadas 19.230 -Depósitos judiciais (181) -Despesas antecipadas (1.436) 691 Outros créditos 18.711- (1.189)

(Decréscimo) acréscimo em passivos

Fornecedores e risco sacado 505.306 223.112 Obrigações trabalhistas e tributárias 7.713 10.889 Contas a pagar e adiantamentos (38.805) 36.979

Variações nos ativos e passivos circulantes e não circulantes 426.975 139.477 Caixa gerado nas atividades operacionais 1.384.512 637.122

Demandas judiciais e administrativas pagas 81 (37) Imposto de renda e contribuição social pagos (534) (14) Juros pagos s/empréstimos e financiamentos, debêntures e outros passivos (26.853) (5.454) Compra de ativo imobilizado operacional (1.755.465) (586.560)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais (398.259) 45.057 Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Caixa líquido incorporado 2.480 -Adiantamento para futuro aumento de capital - 554.512 Resultado recebido de derivativos 682

-Compra de ativo Imobilizado (31.503) -Compra de ativo Intangível - (1.902)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado nas atividades de investimento (28.341) 552.610 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Captação de empréstimos e financiamentos 153.998 216.484 Pagamento de empréstimos e financiamentos (144.309) (367.749)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 9.689 (151.265) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, liquídos (416.911) 446.402 Caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 450.024 3.622 No final do exercício 33.113 450.024

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1. Informações sobre a Companhia

A Movida Locação de Veículos S.A (“Companhia”) atua no segmento de locação de veículos e tem como objeto social principalmente a locação de veículos automotores, administração e licenciamento de marcas comerciais no ramo da locação de veículos, sob o regime de franquia empresarial, assessoria de fornecimento aos franqueados de tecnologia, sistemas, treinamento, produto e materiais promocionais e intermediação da locação de veículos no Brasil.

Em conexão com o plano de investimento, em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresentou capital circulante líquido negativo no montante de R$ 925.118, (2015 - R$353.472) Os investimentos da Companhia foram concentrados na ampliação e renovação da sua frota em linha com o plano de crescimento. Nesse contexto, o passivo da Companhia é composto principalmente por fornecedores de veículos e linhas de capital de giro. O equilíbrio financeiro de curto prazo será alcançado através da geração operacional de caixa, complementados por operações de captação de recursos no mercado financeiro e se necessário suportado pelos acionistas.

A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria em 28 de março de 2017. .

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis adotadas 2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 2.19.

2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia.

2.3 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor.

2.4 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

(10)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

7/32 As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos as perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa ("PECLD" ou impairment).

As perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa são constituídas com base no histórico de inadimplência e análise individual dos clientes, especialmente aqueles com títulos vencidos há mais de 90 dias. A Administração considera suficiente o montante provisionado para a cobertura de perdas na realização das contas a receber.

2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

Os ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço.

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem. 2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte.

2.5.4 Impairment de ativos financeiros

Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

(11)

O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.

Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

2.6 Bens disponibilizados para venda (Renovação de frota)

Para atendimento dos seus contratos de prestação de serviços, a Companhia renova constantemente sua frota, após um determinado período de uso. Os veículos, as máquinas e os equipamentos disponibilizados para venda são reclassificados da rubrica imobilizado para “bens disponibilizados para venda”.

Uma vez classificados como bens disponibilizados para venda, os ativos não são depreciados e seu registro se dá pelo menor valor entre seu valor residual e seu valor de mercado menos os custos para alienação dos bens.

2.7 Imobilizado

Registrados pelo custo de aquisição ou construção, adicionado dos juros e demais encargos incorridos durante a construção. As depreciações acumuladas são computadas no resultado do exercício pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota 10, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens e o seu valor de recuperação.

Os veículos são depreciados linearmente de acordo com um método econômico que considera o valor estimado de realização desses ativos na data esperada de venda. Desta forma, as taxas de depreciação variam de acordo com a data em que o veículo foi comprado, o valor pago e a data e valor estimado de venda (método de depreciação por uso e venda).

A Companhia pratica valores de venda diferenciados para os veículos e, portanto, estima as respectivas vidas úteis e as aplica linearmente sobre a frota de veículos e máquinas para compensar ganhos e perdas entre o valor estimado de venda e o custo do veículo no momento da venda desse ativo.

A depreciação de veículos compõe o custo da prestação de serviços e a depreciação dos demais itens do ativo imobilizado está registrada como despesa.

Os valores residuais, a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados pela Administração anualmente e ajustados de forma prospectiva, quando necessário.

O valor contábil de um ativo é imediatamente reduzido para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que sua expectativa de benefício econômico futuro.

Um item do imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventuais ganhos ou perdas resultantes da baixa do ativo (diferença entre o valor líquido da venda e o valor residual contábil do ativo) são incluídos na demonstração de resultado do exercício em que o ativo for baixado na rubrica receitas operacionais, líquidas.

(12)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

9/32 2.8 Arrendamentos mercantis

A caracterização de um contrato como arrendamento está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução.

Arrendamentos mercantis financeiros, que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado, são capitalizados no início do arrendamento pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento. Sobre os custos são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamento financeiro, de forma a obter taxa de juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado. Os bens arrendados são depreciados ao longo da vida útil estimada pela Companhia.

Os pagamentos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa na demonstração do resultado, de forma linear ao longo do prazo do arrendamento.

2.9 Avaliação do valor recuperável de ativos não financeiros (teste de “impairment”)

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido de seus principais ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas e operacionais, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando-se o valor contábil líquido ao valor recuperável. Não foram identificados indicadores de impairment para o período findo em 31 de dezembro de 2016.

2.10 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.11 Provisões

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita.

Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo.

A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.

2.12 Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

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Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.13 Risco sacado a pagar

A Companhia contrata operações denominadas risco sacado junto a algumas instituições financeiras e apresenta essas operações na rubrica de risco sacado - montadoras. Essa operação visa alongar o prazo de pagamentos aos fornecedores por meio de uma instituição financeira.

2.14 Participação nos lucros

A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia, que leva em conta o lucro atribuído aos acionistas e empregados da Companhia após certos ajustes. A participação nos lucros é elegível a todos os empregados, em conformidade com o desempenho e metas estabelecidas e revistas a cada exercício social.

2.15 Capital social

O capital social é composto por ações nominativas ordinárias. 2.16 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia do Conselho de Administração.

2.17 Reconhecimento de Receitas

As receitas são reconhecidas na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possam ser mensuradas de forma confiável. As receitas são mensuradas com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo-se descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas e prestação de serviços.

Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos para o reconhecimento de receita: i. Receita de locação de carros

A receita de locação de carros é reconhecida em bases diárias de acordo com os contratos de aluguel com clientes. As receitas de administração de sinistros dos carros alugados são reconhecidas quando da prestação do serviço, assim como as receitas de intermediação da contratação de seguros junto à seguradora, por conta e opção dos clientes quando do aluguel dos carros.

ii. Receita de venda de ativos utilizados na prestação de serviços

A receita de venda de ativo é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade do ativo são transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.

iii. Receita financeira

Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, a receita financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo financeiro.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

11/32 2.18 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido.

O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades da Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

Os tributos diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras.

Os tributos diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os tributos diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

Os tributos diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributárias onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.19 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas i) Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas pode levar a resultados que requeiram um ajuste ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em exercícios futuros. ii) Estimativas e premissas

As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco de ajuste no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são apresentadas a seguir.

a. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado

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em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

b. Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa

A Companhia avalia no final de cada período se há evidência de que a qualidade do crédito do ativo financeiro é considerada deteriorada. A Companhia tem como política constituição de perda estimada com créditos de liquidação duvidosa de todos os créditos vencidos há mais de 90 dias. Estão sendo excluídos desta política os valores a receber referentes a valores julgados recebíveis por estarem vinculados a garantias reais e/ou em fase de negociação por parte da área comercial da Companhia. Caso o valor originalmente provisionado seja recebido, a Companhia efetua uma reversão da perda estimada para créditos de liquidação duvidosa. Quando não há expectativa de recebimento dos valores, a Companhia reconhece a perda efetiva dos títulos, revertendo igualmente a provisão constituída.

c. Taxas de depreciação do imobilizado e valor residual

A depreciação dos veículos é calculada usando o método linear, considerando os seus custos e os seus valores residuais durante a vida útil estimada pela Companhia. Caso o valor a depreciar dos veículos seja subestimado, o valor residual dos veículos e ficaria superior ao valor de mercado, o que levaria ao reconhecimento de perda quando da venda dos mesmos. Superestimar o valor a depreciar dos veículos, por outro lado, poderia acarretar aumento no valor dos aluguéis aos clientes, o que reduziria a competitividade da Companhia. As construções e benfeitorias em imóveis de terceiros são amortizadas durante o prazo de vigência do contrato de locação e considerando a expectativa de renovação, quando a Administração pretende exercer esse direito, e de acordo com os termos dos contratos. Ativos adquiridos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios. Os terrenos e as construções em andamento não são depreciados ou amortizados. A Companhia efetua, anualmente, revisões do prazo de vida útil estimada e do valor residual dos bens ajustando sua taxa de depreciação.

2.20 Mudança nas políticas contábeis e divulgações Novas normas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o exercício de 2016, A Administração avalia os impactos de sua adoção conforme mencionado abaixo:

A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

i) IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

13/32 impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A Administração avaliou o novo pronunciamento e, considerando as suas transações atuais, não identificou mudanças que pudessem ter impacto relevante sobre as demonstrações financeiras da Companhia.

ii) IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A Administração avaliou essa nova norma e em sua opinião não deve ter efeito relevante em suas demonstrações financeiras, considerando a natureza de suas transações de venda, onde as obrigações de performance são claras e a transferência do controle dos bens e serviços não é complexa.

iii) IFRS 16 - "Operações de Arrendamento Mercantil" - com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17 - "Operações de Arrendamento Mercantil" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras das empresas.

3. Caixa e equivalentes de caixa e Títulos e valores mobiliários 3.1. Caixa e equivalentes de caixa

31/12/2016 31/12/2015

Fundo Exclusivo Bradesco

CDB - Certificado de Depósitos Bancários - 151.913

Operações compromissadas - 181.671

333.584

Outras Aplicações

CDB (Certificado de depósitos bancários) / CDI (Certificado de depósitos

interbancários) - 10.651 Operações compromissadas HSBC - 101.590 112.241 Disponibilidades Caixa 159 84 Bancos 32.954 4.115 33.113 4.199 Total 33.113 450.024

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3.2. Títulos e valores mobiliários

4. Contas a receber

(i) Receita a faturar refere-se aos contratos fechados e reconhecidos como receita do período de acordo com a competência e efetiva prestação de serviços.

(ii) A movimentação das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa no período findo em 31 de dezembro de 2016 está demonstrada a seguir:

31/12/2016 31/12/2015

Fundo Exclusivo Bradesco

LTN - Letras do Tesouro Nacional 521

-521

-Fundo Exclusivo CEF

LFT - Letras Financeiras do Tesouro 22.545

LTN - Letras do Tesouro Nacional 11.220

-33.765

-Total 34.286

-31/12/2016 31/12/2015

Contas a receber 198.394 150.002

Receita a faturar (i) 11.330 11.579

(-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (ii) (30.803) (5.946)

Total 178.921 155.635 Saldo em 31 de desembro de 2014 (2.031) ( - ) Adição (5.552) ( + ) Baixas 1.637 Saldo em 31 de desembro de 2015 (5.946) ( - ) Adição (27.953) ( + ) Baixas 3.096 Saldo em 31 de desembro de 2016 (30.803)

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

15/32 Classificação por vencimentos (aging list)

5. Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) 5.1 Bens disponibilizados para venda (renovação de frota)

Como resultado do processo de renovação de frota, a Companhia disponibiliza veículos para a venda no montante de R$ 49.544 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 19.406 - 31 de dezembro de 2015).

Esta pratica faz parte das atividades rotineiras da Companhia e esses bens estão disponíveis para venda imediata em suas condições atuais e, considerando tal circunstância, a sua venda, em prazo inferior a um ano, é altamente provável.

Abaixo demonstramos a movimentação dos bens disponibilizados para venda no exercício:

(i) As baixas correspondem ao custo do veículo considerando seu valor residual.

31/12/2016 31/12/2015

Vencidos há mais de 365 dias 9.008 2.127

Vencidos de 181 a 365 dias 15.800 13.592

Vencidos de 91 a 180 dias 11.475 5.160

Vencidos de 31 a 90 dias 29.065 10.337

Vencidos em até 30 dias 19.294 9.679

Total vencidos 84.642 40.895

A vencer em até 30 dias 105.369 82.441

A vencer de 31 a 90 dias 11.776 22.758

A vencer de 91 a 180 dias 6.115 10.677

A vencer de 181 a 365 dias 1.815 4.810

A vencer após 365 dias 7

-Total a vencer 125.082 120.686

(-) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (30.803) (5.946)

Total 178.921 155.635

Contas a receber, líquido

Veículos Veículos

Custo ou avaliação: Custo ou avaliação:

Em 31 de Dezembro de 2015 72.600 Em 31 de Dezembro de 2014 12.252

Bens baixados por venda (i) (848.899) Bens baixados por venda (i) (431.727)

Bens transferidos do imobilizado 922.149 Bens transferidos do imobilizado 492.075 Em 31 de Dezembro de 2016 145.850 Em 31 de Dezembro de 2015 72.600

Depreciação: Depreciação:

Em 31 de Dezembro de 2015 (2.452) Em 31 de Dezembro de 2014 (669)

Bens baixados por venda (i) 29.721 Bens baixados por venda (i) 15.829

Bens transferidos do imobilizado (31.595) Bens transferidos do imobilizado (17.612) Em 31 de Dezembro de 2016 (4.326) Em 31 de Dezembro de 2015 (2.452)

Valor residual líquido: Valor residual líquido:

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 70.148 Saldo em 31 de Dezembro de 2014 11.583

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6. Impostos a recuperar

7. Despesas antecipadas

8. Outros créditos

(i) Substancialmente composto pelo aluguél de veículos com sua controladora indireta JSL S.A e empresas interligadas cujas operações não são eliminadas.

9. Investimentos

(i) A Movida Locação de Veículos S.A., por meio de reorganização societária, incorporou os saldos da então controlada Apta Veículos e Repres. Ltda. durante o exercício de 2016.

31/12/2016 31/12/2015

Imposto de Renda e contribuição social antecipado 93 11

Imposto de renda retido na fonte (IRRF) 5.526 2.343

Contribuição social retida na fonte (CSRF) 585 84

ISS a recuperar 62 62 PIS / COFINS 445 - Total 6.711 2.500 31/12/2016 31/12/2015 Seguros a apropriar 2.418 244 Aluguel a apropriar 597 1.458 IPTU a apropriar 3

-Outras despesas a apropriar 120

-Total 3.138 1.702

31/12/2016 31/12/2015

Adiantamentos aos fornecedores 10.079 3.821

Adiantamentos aos funcionários 637 40

Valores a receber - Partes relacionadas (ii) - 3.559

Outros créditos 697 198 Total 11.413 7.618 Investimentos Patrimônio Líquido em 31/12/2016 Participação % Resultado de Equivalência Patrimonial 31/12/2016 31/12/2015

INVESTIMENTO RACApta Veículos e Repres. Ltda. (i) - - - - 24.510

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

17/32

10. Imobilizado

(i) Refere-se substancialmente refere-se a venda de veículos avariados (R$ 17 milhões em 2015). Parte dos veículos da Companhia são adquiridos através de contratos de arrendamento mercantil financeiro, estes ativos, incluídos no imobilizado acima descrito se encontravam assim compostos:

Veículos Máquinas e Equipamentos Construções em Andamento Benfeitorias em propriedade de terceiros Computadores e periféricos Móveis e

Utensílios Outros Total Custo ou avaliação:

Em 31 de dezembro de 2015 1.294.830 940 26.918 12.047 4.568 4.592 3.335 1.347.230 Adições 1.584.877 1.268 22.601 (88) 2.058 1.940 227 1.612.885 Transferências 0 - (31.002) 31.002 - - - 0 Transferências para bens destinados a venda (922.149) - - - - - - (922.948) Movimentação com operações especiais (i) (47.624) - (165) - - - - (47.790) Em 31 de Dezembro de 2016 1.909.934 2.208 18.352 42.961 6.626 6.532 3.563 1.989.378

Depreciação:

Em 31 de dezembro de 2015 (27.752) (60) - (2.230) (1.170) (455) (697) (32.364) Despesa de depreciação no período (29.034) (162) - (6.015) (1.198) (561) (749) (37.718) Transferências para bens destinados a venda 31.595 - - - - - - 31.595 Movimentação com operações especiais (i) 1.176 - - - - - - 1.176 Em 31 de Dezembro de 2016 (24.015) (222) - (8.245) (2.368) (1.016) (1.446) (37.311)

Valor residual líquido:

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.267.078 880 26.918 9.817 3.398 4.137 2.638 1.314.866 Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.885.919 1.987 18.352 34.716 4.258 5.517 2.117 1.952.067

Taxas médias da depreciação (%) - no exercício:

Leves Rent a Car 2,0 - - - - - -Outros - 5,9 - 30,1 13,2 6,5 -Veículos Máquinas e Equipamentos Construções em Andamento Benfeitorias em propriedade de terceiros Computadores e periféricos Móveis e

Utensílios Outros Total Custo:

Em 31 de dezembro de 2014 (Não Auditado) 559.703 657 4.150 5.822 1.045 1.631 4.780 577.788 Adições 1.242.929 894 28.202 73 2.741 2.945 1.293 1.279.077 Transferências 2.784 (660) (5.225) 5.225 776 (116) (2.784) -Transferências para bens destinados a venda (492.075) - - - - - - (492.075) Movimentação com operações especiais (i) (18.511) 49 (209) 927 6 132 46 (17.560)

Em 31 de dezembro de 2015 1.294.830 940 26.918 12.047 4.568 4.592 3.335 1.347.230

Depreciação:

Em 31 de dezembro de 2014 (Não Auditado) (8.564) (218) - (521) (285) (167) (54) (9.809) Despesa de depreciação no período (37.373) (66) - (1.659) (640) (295) (583) (40.616) Transferências - - - - - - - -Transferências para bens destinados a venda 17.612 - - - - - - 17.612 Movimentação com operações especiais (i) 573 224 - (50) (245) 7 (60) 449

Em 31 de dezembro de 2015 (27.752) (60) - (2.230) (1.170) (455) (697) (32.364) Valor residual líquido:

Saldo em 31 de dezembro de 2014 ( Não Auditado) 551.139 439 4.150 5.301 760 1.464 4.726 567.979

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.267.078 880 26.918 9.817 3.398 4.137 2.638 1.314.866

Taxas médias da depreciação (%) - no exercício:

Leves Rent a Car 4,0 - - - - - -Outros - 10,0 - 2,1 20,0 10,0 10,0

31/12/2016 31/12/2015

Custo - arrendamentos financeiros capitalizados 60.630 63.375

Depreciação acumulada (1.929) (1.457)

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11. Intangível 12. Empréstimos e financiamentos Ágio decorrente da combinação de negócios - Apta Softwares Fundo de

comércio Outros Total Custo ou avaliação: Em 31 de dezembro de 2015 6.498 1.194 852 1.840 10.384 Adições - 2.181 - 1.314 3.495 Em 31 de Dezembro de 2016 6.498 3.375 852 3.154 13.879 Amortização: Em 31 de dezembro de 2015 - (318) - - (318)

Despesas de amortização no exercício - (299) - (6) (305) Em 31 de Dezembro de 2016 - (617) - (6) (623) Intangível líquido: Saldo em 31 de dezembro de 2015 6.498 876 852 1.840 10.066 Saldo em 31 de dezembro de 2016 6.498 2.758 852 3.148 13.256 Ágio decorrente da combinação de negócios - Apta Softwares Fundo de

comércio Outros Total Custo:

Em 31 de dezembro de 2014 (Não Auditado) 2.777 643 3.721 1.341 8.482 Adições - 551 852 499 1.902

Em 31 de dezembro de 2015 2.777 1.194 4.573 1.840 10.384 Amortização:

Em 31 de dezembro de 2014 (Não Auditado) - (170) - - (170) Despesas de amortização no exercício - (148) - - (148)

Em 31 de dezembro de 2015 - (318) - - (318) Intangível líquido:

Saldo em 31 de dezembro de 2014 (Não Auditado) 2.777 473 3.721 1.341 8.312

Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.777 876 4.573 1.840 10.066

Modalidade

Ta xa média anual (%)

Estrutura de

ta xa média Vencime nto Circulante

Não

circulante Total Circulante

Não

circulante Total Em moeda nacional

CCB - Cédulas de Crédito Bancário 15,8 CDI + Spread 2020 2.048 152.631 154.679 25.221 45.718 70.939 2.048 152.631 154.679 25.221 45.718 70.939

Em moeda estra ngeira

Capital de giro (2770) - USD 16,2 4,29 2018 - - - 1.818 115.119 116.937

2.048 152.631 154.679 27.039 160.837 187.876

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

19/32 O cronograma de amortização está demonstrado abaixo, por ano de vencimento:

Empréstimos e financiamentos – Em moeda nacional

(i) Os encargos financeiros sobre cada uma das cédulas de crédito bancário é composto por 114 % do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Em relação aos empréstimos contratados, a Companhia está sujeita a cláusulas restritivas que podem antecipar tempestivamente o vencimento das obrigações. Estes compromissos foram cumpridos em 31 de dezembro de 2016.

13. Risco sacado a pagar – Montadoras

A Companhia firmou convênios junto a instituições financeiras de operações denominadas “risco sacado" para gerir seus compromissos com fornecedores, as quais permanecem nesta rubrica até a extinção da obrigação.

Os contratos firmados com as instituições financeiras não são garantidos pelos ativos (veículos) vinculados às obrigações securitizadas

31/12/2016 Vencimento

das parcelas Valor Total %

Passivo circulante 2017 2.048 1,3

2019 45.524 29,5

2020 107.107 69,2

Passivo não circulante 152.631 98,7

Total 154.679 100,0

31/12/2015 Vencimento

das parcelas Valor Total %

Passivo circulante 2016 27.039 14,4

2017 15.303 8,1

2018 145.534 77,5

Passivo não circulante 160.837 85,6

Total 187.876 100,0 Modalidade Taxa média (%) Base Vencimento 31/12/2016 31/12/2015 Em moeda nacional

Fornecedor Risco Sacado - Montadoras 5,9 4,7 meses 2017 396.096 587.762

(23)

14. Arrendamentos e compromissos

Referem-se aos contratos de arrendamento mercantil na modalidade de Finame leasing e arrendamento financeiro para a manutenção da atividade operacional da Companhia, com encargos anuais médios de 14,5% (Pós e Pré-fixados), principalmente devido a taxas pré-fixadas. Estão assim compostos:

A parcela não circulante tem os seguintes vencimentos:

15. Fornecedores 31/12/2016 31/12/2015 Banco Safra 4.784 3.061 Daycoval 38.330 35.869 Banco HSBC 4.057 6.025 Banco Santander 1.597 11.458 Total 48.768 56.413 Parcela circulante 20.853 24.081

Parcela não circulante 27.915 32.332

Total 48.768 56.413

31/12/2016 Vencimento das

parcelas Valor Total %

Passivo circulante 2017 20.853 42,7

2018 27.725 56,9

2019 190 0,4

Passivo não circulante 27.915 57,3

Total 48.768 100,0

31/12/2015 Vencimento das

parcelas Valor Total %

Passivo circulante 2016 24.081 42,7

2017 13.758 24,4

2018 18.574 32,9

Passivo não circulante 32.332 57,3

Total 56.413 100,0

31/12/2016 31/12/2015

Montadoras de carros 789.240 316.765

Outros 45.324 12.485

(24)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

21/32

16. Obrigações trabalhistas

17. Obrigações tributárias

18. Contas a pagar e adiantamentos

(i) Refere-se aos valores recebidos antecipadamente a título de venda de veículos seminovos; (ii) Refere-se a fretes e carretos, seguros a pagar e outros.

19. Transações com partes relacionadas

19.1. Transações entre partes relacionadas reconhecidos no ativo e no passivo

No quadro abaixo, nas rubricas de outros créditos, clientes, fornecedores, outras contas a pagar estão os saldos das transações entre as empresas relacionadas.

31/12/2016 31/12/2015

Provisões sociais e encargos 11.304 7.114

Salários 5.008 3.957 INSS 2.914 2.191 FGTS 771 450 Outros 145 292 Total 20.142 14.004 31/12/2016 31/12/2015

PIS, COFINS e ISS 3.352 1.938

IRRF e IRPJ / CSLL 384 884

IPTU A PAGAR 454 83

Outras obrigações tributárias 407 195

Total 4.597 3.100

31/12/2016 31/12/2015

Adiantamento a clientes (i) 8.951 29.323

Outras contas a pgar (ii) 7 2.296

Total 8.958 31.619

Partes relacionadas

Passivo 31/12/2016 31/12/2015 Relacionamento Especificação

JSL S.A 3.133 211 Controladora indireta Locação operacional / Ressarcimento de despesas CS Brasil 599 7 Coligada Loc. Op / Compra de ativos / Ressarcimento de despesas JSL Concessionárias 996 179 Coligada Compra de ativos / Ressarcimento de despesas JSL Imobiliaria 19 34 Coligada Locação Operacional / Ressarcimento de despesas Apta - 23.813 Coligada Compra de ativos

Movida GTF 38.727 - Coligada Loc. Op / Compra de ativos / Ressarcimento de despesas Dividendos a pagar para Movida Participações 3.176 - Controladora Dividendos obrigatórios

Dividendos a pagar para Movida GTF 316 - Investidora Dividendos obrigatórios Total 46.966 24.244

(25)

19.2. Transações entre partes relacionadas com efeito no resultado

19.3. Remuneração de administradores

A remuneração com encargos paga aos administradores e diretores no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 1.901 (em 31 de dezembro de 2015 R$ 1.128), enquadrada na categoria de “Benefícios de curto prazo a empregados e administradores”

20. Patrimônio líquido 20.1. Capital social

Em dezembro de 2016, a empresa por meio de Assembleia Geral Extraordinária, aprovaram a integralização de capital no valor de R$578.522, perfazendo o total do capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, em 31 de dezembro de 2016, no valor de R$ 826.336 (R$ 247.814 em 31 de dezembro de 2015) dividido em 826.335.581 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. (247.814.207 ações ordinárias nominativas em dezembro de 2015), sem valor nominal.

20.2. Distribuição de dividendos

Em conformidade com o Estatuto Social, da Movida Locações de Veículos S.A. os acionistas têm direito ao recebimento de um dividendo obrigatório anual não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

i) 5% destinados à constituição de reserva legal; e

ii) Importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores. Uma parcela do lucro líquido também poderá ser retida com base em um orçamento de capital ou à constituição de uma reserva de lucros estatutária denominada "reserva de investimentos".

O montante a ser efetivamente distribuído é aprovado na Assembleia Geral Ordinária (AGO) que aprova as contas dos administradores referentes ao exercício anterior, com base na proposta apresentada pela Diretoria e aprovada pelo Conselho de Administração. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da AGO (Assembleia Geral Ordinária), realizada nos primeiros quatro meses de cada ano. O Estatuto Social da Companhia permite, ainda, distribuições de dividendos intercalares e intermediários, podendo ser imputados ao dividendo obrigatório.

Resultado

31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Sociedade Coligadas e Controladas

JSL S.A 110 48 - 508 - - - -CS Brasil 13 9 - 51 - - -JSL Concessionarias - 356 896 82.281 63.340 - -Movida GTF 32.951 4.515 1.599 4.028 - - - -Apta - 16.234 - - - - - 74 JSL Empreendimentos - - 393 - - - - -JSL Locações Pesados 6 - - - - - - -Porto Maravilha - - - 741 - - - -Total 33.080 20.806 2.348 6.173 82.332 63.340 - 74 Receita de prestação de serviços Custo da prestação de serviços Receita de Renovação de Frota Custo da renovação de frota

(26)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2016

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

23/32 Demonstração do cálculo dos dividendos:

20.3. Dividendos adicionais propostos

Os dividendos adicionais propostos pela diretoria são submetidos a aprovação em Assembleia Geral Ordinária (AGO), neste contexto, conforme requerido no pronunciamento técnico CPC 24/IAS 10, qualquer declaração de dividendo adicional, ao previsto legal ou estatutariamente ou outra forma de distribuição de resultado, que ocorrer após a data do balanço e antes da data da autorização de emissão dessas demonstrações, não gerará registro no passivo da entidade na data do balanço, por também não representar qualquer obrigação presente nessa data.

21. Provisão para o imposto de renda e a contribuição social Diferidos

Os ativos e os passivos tributários diferidos foram apurados com base nos saldos de prejuízos fiscais e diferenças temporárias de imposto de renda e de contribuição social compensáveis ou tributáveis no futuro. São calculados e classificados seguindo as projeções de realização e rentabilidade futura da Companhia. 21.1 Créditos e débitos fiscais

Prazo estimado de realização

31/12/2016 31/12/2015

Lucro líquido do exercício da controladora 29.326 12.083 Compensação de prejuízo acumulado (14.624) (26.707)

14.702

(14.624)

Constituição da reserva legal (735)

-Lucro líquido após apropriação da reserva legal 13.967 -Dividendo mínimo obrigatório - 25% 3.492

-Forma de pagamento: Dividendos obrigatóorios 3.492 Dividendos adicionais 10.475 13.967 -Quantidade de ações 826.335.581 247.814.207 Dividendos por ação (em Reais) (0,00169022)

-Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (48.683) (34.048)

Provisão para demandas judiciais e administrativas (432) (4)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (9.557) (960)

Constituição AVP's (5) -

Total créditos fiscais brutos (58.678) (35.012)

Débitos fiscais

Depreciação econômica vs. fiscal 72.047 38.070

Imobilização leasing financeiro 8.742 3.479

Total débitos fiscais brutos 80.789 41.549

Total débitos fiscais, líquidos 22.111 6.537

Tributos diferidos ativos (58.678) (35.012)

Tributos diferidos passivos 80.789 41.549

Referências

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