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Organização assistencial de emergência na cidade de Florianópolis: presente e futuro.

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Academic year: 2021

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(1)

Az

~

cfiwäxíâãf ¬vA -L ' À c1àíi\1Iš;.W%fi23§Êí%íš%ã*ê~%ä°› % NA V l I . O I V A .A V ' V Í '=ê~ _ % _o(,â>í” Qgä* _ \

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onlfiflmâçfiø w Ú@$Ê_PfiBLfi DRuMMQfiø= ¬

V %

(2)

minha querida sobrinha, Lilian, prova maior de que Í

o amor existe. .

~

VANILDA «

1

›eAo Joao Bosco que, Com liberdade, oohfianoa e comfiae '

nheirismo acredita que somos capazes de percorrer juntoso cami-'

nho do amor amadurecido

GEN: '

(3)

Í/

(4)

A

_` Ao Professor Dr, Josë.Paulo Drummond, Docente Livre

em Anestesiologia pela Universidade.Federal do Rio de Janeiro

e Anestesiologista do Hospital Universitãrio,UFSC,por 'seu /

` '

z

'

\

valioso estímulo e precisa-orientação neste trabalho;

_ . - `

› -

_ ,Ãs Enfermeiras, Vera Dias de Oliveira do Hospital

Governador Celso Ramos¿_Zê1ia Maria de Souza Koerich do Hospi-

tal de Caridade, Paula Estela Leite do Hospital fUniversitã-_ rio, Léia Tramontin do Hospital Florianõpolis¡pela preciosa /

colaboração em fornecer as informações, que sem as quais,este

trabalho não poderia ser realizado;~' l

'

-_ I .

Aos Militares do Grupamento de Busca' e Salvamento

da cidade de Florianõpolis pela colaboração prestada; -

Ao Senhor.Sërgio Luiz do Nascimento por seus pres -

timosos serviços de datilografia; _

` '

"l

'

Aos nossos familiares por seu incansável apoio. '

(5)

-ÍNDICE'

1 assumo' «I . SUMMARY¬ ~ 2 ~ Ig .INTRODUÇAOOIioquqnløocooQQQIUOQQUIOQOCOUOOQQQOOO 3 II: OBJETIVOSQQ00000000000000:niløbooøooooiøooooozflo.4

III. MATERIAL E METoDos...; 5

Ivo RESULTADOS‹o.cøuonO0000oooncooouøoooøclloonccuønc 6 ~ -¬ V. ` DIscUssÃo..."..20 v1. coNcLUsõEs...27 vII._REFERENcIAs BIBLIoGRÃFIcAs...29

(6)

<|

RESUMO

~ _

A

_ É cada vez mais freqüente_o número de acidentes que

ocorrem em nosso meio. E ainda ê bastante evidente a visão~ fa

....

' '

talista-com-que sao encarados estes tipos de ocorrências, o que

determina atitudes passivas e muitas vezes Homissas, em .relg

~ V _ › .

çao ao início de uma terapêutica precoce e objetiva. ~

_ _

V

_

'A Organizaçao Assistencial de Emergência deve cep

trar-se em dois grandes objetivos: Sistema-de i Comunicações

eficiente e terapêutica precoce, sendo que esta ültima pode ser

considerada em três fases distintas: no local do acidente, du

rante o transporte e na Unidade de Emergência. ç

_ `

-

te'

z. Nos quatro hospitais de~Florianõpo1is:, Caridade ,

Governador Celso Ramos, Universitário e Florianópolis, e no Grg

pamento de Busca e Salvamento, locais esses que prestam servi

ços de assistência de emergência, pudemos constatar que a assis

tência emergencial ë caracterizada basicamente pela A inexistên

cia de sistema de comunicação efetivo do local do acidente com

Ó hospital, pela quase inexistência de atendimento médico* img

diato '

primeiras horas do/acidente, a inadequação do sig

u. DH 23 S1! UI

tema de transporte, o despreparo quase que geral das equipes

de emergência da entidade hospitalar e a falta de uma orienta-

~ _ ` ~ '

`

çao educacional dirigida a comunidade com relaçao a medidas re

lativas ao atendimento imediato em situações de emergências.

Tornafse por isso necessária a organização e a atua

(7)

.‹ ~ ~...t ›z ct - .W ›¬..». mwz ._

\

- 2~.

.'S U

M M

AVR Y ._

I The number of accidents in our environment is increas-

ing. The people's fatalist viewpoint of facing this kind of.oamu~

rence is an important factor to determine passive attitude toward

it, and sometimes no attitude at all in terms of a precocious and

objetiveitherapy._ .V ' V_ E - - _ __-Í,_. - - "

The organization of assistance in an Emergency Unit /

should be based in two main objetivesr- Communication Systemz and

Precocious Therapy.m V ›-' . - . - . ' g. A

- We understand by Precocious Therapy three

differentÍi /

phases: a) in the local of the accident; b) during transportation

and; c) in the emergency room.r V _

'

~

V_ 'f There are four main hospitals in Florianópolis (Carida-

de,Governador Celso Ramos,Universitãrio and Florianõpolis)and the

Firemen Department_where Emergency Assistance is available. '_

_ . In all those places we.could observe that the Emergency

Assistance is lacking of an efficient communication system from

the local of the accident to the hospital; almost non`existance /

of imediate medical care (in the first hours after the accident);

not adequate transportation system; lack of community education /

about measures to be taken before an.emaqfimÇysituation; and lack

of skilled manpower in the Emergency Units. `

_

'

f

A

All what is exposed here makes necessary the organiza*

tion and modernization of the Medical Emergency System.

(8)

- . nz _«.z.‹... . _.. . _ » » \ 1 3.

I-INTRODUÇÃO

_ V -

'Quando falamos em emergência, sempre nos vem a idêia

~

'de uma situaçao crítica, de dificuldade súbita, onde o indivíduo

Q

tem a sua vida ameaçada por íatores adversos (1). ~ ¡'

« `-

_. . '.Desta feita, a condiçao de emergência traduz-se ,por ~ ~

uma situaçao de imprevisto, o que sem dúvida alguma, limitaã

~

»

aplicaçao de medidas profilãticas. Alia-se a isto, o fato. de,

em nossa sociedade,_ainda se observar uma visão bastante fataliâ

,ta

com relação aos acidentes, dando a estes um cunho de resigna- U

.ção e muitas vezes de provação divina. (12). ~

,_

'.'

V O que determina atitudes passivas e muitas vezescmmsi

~

sas, em relaçao ao início de uma terapêutica precoce e objetiva, ,

quando, na verdade, essa visao de fatalidade deveria - estimular

_

atitudes de presteza e eficácia, como o providenciamento de- ã

transporte rãpido para local adequado com meios de ç Vtratamento

intensivo, medidas estas já preconizadas por D.J¿Larrey, .ciru£'

giao de Napoleao Bonaparte, em 1799 (4). _

A

comunicação rápida com o serviço de emergência hoâ '

_pitalar, a informação precisa dos dados mais importantes referen _

tes ao estado do paciente e as medidas de primeiros, socorros

adotadas imediatamente, Q. QM :ÍO local do acidente, significam na

~ ~

maioria das vezes a salvaçao da vida do paciente ou, diminuiçao¿

das complicações respectivas.-

-"

.

^ `

V

d

'

a Devemos desse modo, substituir a mentalidade vigente

'ainda em nosso meio , de que -o tratamento do acidentado sõ se ini

-

cia de fato com a chegada do mesmo ao hospital. ã

(9)

47

. II - O B J E-T I

V

O S.'

'Dada a importância da ocorrência cada vez maior de

acidentes em nosso meio, (acidentes de trânsito,_afogamento, aci

dentes cardiovasculares etc) e da necessidade de se'dispor4 _de

~

uma Organizaçao Assistencial de Emergência, preparada para ofere

cer a essas pessoas um atendimento mais adequado ' 'sentimos a ne -_

cessidade de:_~ ' '

'

' '

1. Avaliar a situação atual da Organização Assisten-

cial de Emergência na cidade de Florianópolis, dando especial ./

-

. ~

atençao ao atendimento pré-hospitalar do acidentado, que compre

ende o atendimento no local do acidente-e durante o transporte;

2. Verificar a existência_ou não de um sistema‹ '

de

comunicação eficiente entre os hospitais e'o local do_acidente;'

3. Verificar se há uma conscientização dos. familia

res de pacientes com risco de acidentes cardiovasculares, quanto

às medidas a serem adotadas em caso de ocorrência ou recorrência

dos mesmos;

4. Baseado no exposto acima, fazer sugestões no sen

tido de_tentar melhorar o atendimento de emergência ao acidenta

do, desde Ó local do acidente até a chegada da vítima ao hospi

tal.

(10)

q 5, f

III - MATERIAL 'E MÉTODOS

.

~

. Os dados apresentados neste trabalho foram obtidos /

através de pesquisa de campo, realizada na Emergência de 4 hos

pitais da cidade de Florianópolis, quais sejam: Hospita1.FLmfig

nõpolis (HF), Hospital de Caridade (HC), Hospital '

Governador

Celso Ramos (HGCR) e Hospital Universitário (HU), e no Grupameg

to de Busca e Salvamento (GBS),.desta capital. -.. L

.__V _Procuramos avaliar a situação atual dos serviços de

emergências destes hospitais, principalmente com relação ã ~di§

ponibilidade de material, treinamento do pessoal, transporte do

~

acidentado, comunicaçao do local do acidente com o hospitals e

abordagem imediata do acidentado, quando o mesmo dã entrada

.na Emergência. Bem como, procuramos saber se havia, por parte

da entidade hospitalar, cursos de informação para familiares

de pacientes considerados de alto risco de acidentes cardiovas4

~

culares, no sentido da atuaçao mais efetiva destes, quando '

da

._ .

V,

._

¿ '

ocorrência desse tipo de emergência. '

'

_ _

'

'

No GBS procuramos apurar a capacitação do pessoal,

equipamentos utilizados no salvamento.de afogados, existência '

ou não de postos fixos nas diversas praias destinados ao prime;

ro atendimento do afogado, meios de transportes disponíveis mpg

ra trazer a vítima até a emergência hospitalar, e sistema de cg

municação com hospital. `

`.' _ ' '- V ' -

_ Baseados nos dados encontrados e nas informações cg

lhidas na literatura buscamos avaliar a atual situação da orga-

nização assistencial de emergência em nosso meio e, levantando

os pontos deficientes, propor mudanças no sentido de reogarni

(11)

_ 6 u IV - RESULTADOS' _ g - '

Através da pesquisa de campo realizada em 4 hospitg

is de Florianópolis (jã mencionados), que realizam atendimento/

de emergência e'no GBS~ foram obtidas as seguintes f 'informa

ções: 1 r I .

_

' ~-p -HOSPITAI. UNIVERSITÁRIO ' V ~

O HU nao possui emergência oficialmente, apenas

uma triagem médica e cirúrgica que funciona como tal, e ocupa

a área destinada ã cirurgia ambulatorial e a de admissão â _ ma

ternidade, visto que a ãrea destinada a emergência ainda não es

tã ativada.

A

área física fica assim distribuída:

consultório para clínica médica; I

_4 leitos de observaçao; _

'

1 consultório para_clínica cirúrgica;

l sala anexa ao consultório de clínica cirúrgica,

que é usada para procedimentos cirúrgicos e reani-

~ i

maçao cardiorespiratória; _ _

2 salas cirúrgicas, sendo que apenas uma delas e§

tâ ativada e usada para procedimento eletivos;

l consultório para pediatria.

Existem inconvenientes nesta distribuição,

pois"

os

pacientes e familiares ficam aguardando no "hall" de comunicação

entre a ãrea destinada ã clínica médica e o consultório cirürgi

co, isto é, dentro da própria Úemergência", dificultando _ na

maioria das vezes o atendimento, pois, com apenas l consultório/

(12)

....,. .zz ._ zâ _

r

7

Materüüs existentes nas diversas salasí_

¬ Consultõrioszmacas para exames;

"-

Área de Observação: - 4 leitos separados por biombos;

saídas de oxigênio, vãcuo e ar

comprimido e esfigmomanõmetro para cada leito; _ ,

'

1

nA.j A '

_ - armário com medicaçáo¡. sondas

e outros. Q '

gicos; .

_ -

Sala de RCR e cirúrgica:

n diversas caixas e pacotes para procedimentos cirür-

‹ ~ - . - - saida para oxigenio, _- l maca dura;. carro de emergência: 1 vacuo e ar comprimido; ~ medicaçao _ SOIOS p

material para entubaçáo endo -

traqueal ~

material para punção de subclá

via e lombar a "

sondas diversas

Ambu adulto e infantil, com di-

versas máscaras

l desfibrilador

carro de curativo

~

material para nebulizaçao'

-armário com medicação

Esta sala possui área física pequena e nenhuma ventila-

ção, e ê usada praticamente para todo atendimento. Quando

necessá-~

rio reanimar um paciente em observaçao, leva-se ao_local o `

carro

(13)

.

8 _

- Sala cirúrgica ativada: - mesa cirürgica_ '

' -

carro de anestesia (não '

usado) -" ' ` - mesas auxiliares - ¬ bisturi-elétrico I ‹' _- foco auxiliar I \ o › - ¬

Nesta sala são realizados apenas procedimentos eleti-/

\ .

vos assepticos com anestesia local. E

'

~ -

Pretende-se este ano ativar a outra sala cirürgica e

transformar uma delas em sala para RCR exclusivamente. 1 ' E

- Ambulâncias que o hospital possui:

Apenas uma ambulância com: -`2 macas

¬ l torpedo de oxigênio

_- 1 caixa de emergência 1

`

(medicação, soros, ƒson

das, material para ven

f ,_

_ tilaçao, curativos).

Esta ambulância destina-se exclusivamente ao uso do

hospital (transferência, levar pacientes para exames, buscar medi~

~ . ~

caçao), nao sendo liberada para atendimentos de acidentes ( exceto

em casos excepcionais). '

- Equipe de Emergência

' -

Enfermagem - 3 turnos

M

- V - N

Cada turno: - 2 auxiliares de enfermagem l

~ - 2 A.O.S.D. (Auxiliar Operacional de

'Serviços Diversos) *

- l enfermeiro

z

(14)

9

._' O pessoal lotado na cirurgia ambulatorial estã atuan

do neste setor, pois a cirurgia ambulatorial ainda não foi ativa

da e ê composto por l enfermeiro, 3.auxiliares de enfermagem,V e

04 AOSD. Este pessoal faz 8 horas/dia e não dã cobertura.em fi

nais de semana. “

'

_

- Mêdicos:' H V

8* - Cirurgiões: Ol em cada turno 8 8

_

_

- Clínicos: Ol em cada turno, exceto das l2 ãs 16

» « ~horas que possui 02'

f- Pediatra: Ol em cada turno

- Estudantes:

- Cirúrgica: 02 das 8 ãs-16 horas

.

p

¡ 01 das 17 às 8 horas(plantão)

- Clínica médica: 02 das 8 ãs 16 horas '

` `

' " '

02 das 17 às 8 horas (plantão)

i - Pediatria: O2 em cada turno.

'

v

- Administração: , .

- Admissão e egresso: fazem as internações ei 'fi

Achas para atendimento de emergência.

02.funcionãrios das 8 ãs 17 horas

01 funcionário das 7 âs 19 horas

02 funcionários das 19 às 7 horas .

~

(15)

10

Com relação ao treinamento da equipe de emergência, e§

te sô foi feito.quando o hospital foi inaugurado,

A

partir dai« / ~

nao mais foi realizado. .Deverá ser feito um, ainda este ano. ,

~ >

ou

'

Quanto a existir ou nao cursos de informação ã comuni-

dade sobre atendimento ao paciente considerado de alto,risco para

acidentes cardiovasculares, no Hospital Universitário não r›existe

qualquer informação dessa natureza. H

`

V

c

(16)

2 - HQSPITAL FLQRIANÓPOLIS

' -

Área física e equipamentos que dispõe

Sala de ' Recuperaçao Cardiorespiratõria ~

~

material de entubaçao orotraqueal Ambüs com diversas máscaras

aspiradores (2) _ - fonte de oxigênio (2) aspirador a vácuo (2) . eletrocardiõgrafo ' desfibrilador medicamentosv

material de dissecção venosa

material de punção lombar

Sala de pequena cirurgia: `

medicação ~

fios diversos» ~

é

material para pequenas cirurgias

fonte de 02 '

aspirador a vácuo

Sala de gesso:

material de imobilização gessada dConsu1tõrios: _ «- clínica médica clínica cirúrgica pediatria

(17)

... ma. ..- - A

12

*`Sala de pequena cirurgia contaminada `

- Repouso (com 4 macas e`5 cadeiras de rodas)

~ --

Sala de repouso da pediatria (com 5 leitos) '_

~

“- Sala

de recuperaçao da pediatria: contêm todo o ma

terial que.existe.na sala de RCR, exceto o desfi-/

brilador e eletrocardiõgrafo * “ V - Posto de enfermagem - -` - Balcão de admissão. _ _~ _ _ ' '›,_

O HF dispoe de.4 ambulâncias, sendo que existe dispg

nibilidade permanente de apenas duas destas, devido ao nümero

~

de motoristas, que sao dois. VUma das ambulâncias sempre permang

ce no hospital para casos de urgência (do hospital), e excepcio-

nalmente pode sair para atendimento de algum acidente, a menos

que seja autorizada por pessoal responsável. ~ =

' A ' ~ 4 ' V

O que ocorre na realidade ê que os acidentados que

chegam ao HF são transportados das maneiras mais variadas que se

possa imaginar. Na grande maioria das vezes chegam em carros pg

u

~ ~

quenos, que nao oferecem condiçoes de colocar a vítima em posi

ção adequada para transporte. ' ~

Material e equipamentos existentes nas ambulâncias:

- Ol aspirador e 01 torpedo de oxigênio

" - Mala contendo: - l látex 202 p'garrote

' -

03 máscaras

- 01 Ambü revivax

« - 03 cânulas de guedel

_ --07 sondas endotraqueais com balo~

nete

¬ -'08

sondas endotraqueais sem halo-

(18)

w Ol .O1 __01 01' - Ol ril ~ - Ol

_-o1

'=-oz'

O2 - 01 A _ ~ As ambulâncias apresen - 13

aparelho de pressão completo

umidificador plástico _ é.

jogo de conexões intermediárias

seringa descartável (10 ml)

intermediário de látex 202 este

izado _ _”

V

pacote de gase estéril

-_

laringoscõpio com 3 lâminas

sondas de aspiração (10 e 14)..

catéteres de oxigénio (8_e 14)

pinça de Magill

-'

pilhas médias. _

tam o inconveniente de ser bai-

xas, com espaço reduzido, nao permitindo atendimento eficiente.

- Equipe de Emergência - - Pessoal de Enferma _ - Em média, permanecem 6 respondente a 6 horas. ` s'

V Uma enfermeira atua na

de, ficando no período noturno ape

os setores do hospital., - Pessoal Médico: - 03 coordenadores - 06 clínicas Enfermeiros - 02 4 _ gem: Auxiliar de

Enfermagem-02

AOSD (Auxiliar Operacional

de Serviços Diversos) - 28

a Agente Administrativo -

04

funcionários por.período

cor-~

parte da manha, a outra ã tar-

(19)

*I 14`_ - 09_pediatras~V _ _- 04 ortopedistas _ _ ~ . - 05 clrurgioes V *~ - 04-anestesiologistas, q

Sendo que trabalham num.período de 4 horas:

-- l coordenador ' ` - 2 clínicos -_2 cirurgiões ¬ l pediatra - l ortopedista~ '- l anestesiologista ~ ~

Em geral nao existe comunicaçao do local do acidente

com o hospital, a menos que o acidentado.seja atendido pela poli

cia, que, em geral, avisa, por telefone, ao hospital sobre o ac;

dentes e as condições da vítima.- ~

' ^ p l > -.^ ~ `

Quanto ao treinamento da equipe de

emergência"

_não

existe nada a esse respeito. No HF também não hâ cursos de in

formação aos familiares de pacientes com risco de acidentes car-

diovasculares; -' ~

V

f.

(20)

1-5 _

3 - HOSPITAL DE CARIDADE' V

V .

-- A Área física da emergência do HC ê assim distri

buida: _

-

' '-

~

1

-- 1 sala para pequenos procedimentos cirúrgicos/

1 de emergência e reanimação cardiorespiratõria

' -

2 consultõrios médicos '

'

-+ l entrada exclusiva.para emergência `

-- Equipamentos na sala de emergência:

- material de sutura e curativo"

- material de drenagem .' - medicação de emergência z V- 1 nebulizador ` - l-maca, - 2 Ambüs ” - l eletrocardiõgrafo _ `

- 1 cardioversor (que permanece na UTI, sendo re

-Vquisitado para a emergência em caso de necessi

dade) V ' ' '

- - laringoscõpio

- RX

,

- sondas endotraqueais e vesicais

Não hã otoscõpio nem oftalmoscõpio na Emergência

~ ' -

O HC nao possui ambulância, quando se faz .necessário

transportar o paciente para outro hospital ê solicitada .ambulân

cia de outro hospital e, caso este também não possua ambulância

prõpria, ê solicitada ao INAMPS; '

'

ã

i

Não existe nenhum sistema de comunicação do local '

do

acidente com o hospital, o paciente geralmente chega ã emergência

(21)

V

'16

--Equipe de Emergência:

-Médicos

s

.. ~ t

~ ~

VOs médicos fazem turnos de 4 horas das 07:00 ãs

19:00 horas,e das 19:00 ãs 07:00 horas *ficam

_ plantonistas (médicos e doutorandos), havendo /

,sempre 1 clínico e l cardiologista no local _e

nsépermanecendo de sobreaviso: 1-cirurgião geral, 1

g bucofmaxilo-facial, l ortopedista,_l neurologis-

ta e l neurocirurgião. ' » ~ ' 7 V

Fins de semana e feriados regime de plantão de 12/12

horas." . ~ . “ ~ -V - Pessoal de Enfermagem: 4 _ ,

-1

.._3

_-3

enfermeira chefe - das 7 ãs 13 hs.

atendentes - das 7 âs 13 hs.` °

técnicos de gesso - das 7 ãs 13 hs.

7

A

das 7 às 17 hs. _

- l_auxiliar de enfermagem - das 10 às 19 hs.*

--' 2

~-2

atendentes

- das 13 ãs 19 hs; -

auxiliares de enfermagem - das 10 ãs 19 hs.

g . ' _ . ' - das l2 ãs 19 hs; - 2 técnicos - das 7 ãs 17:30 hs. ñ V ×

19 ãs 7 horas permanecem na emergénciazt

Dã.S -'2 - 1 técnicos de enfermagem V _ atendente. V a

Nao hâ nenhum tipo de treinamento para o pessoal que

trabalha na emergência, não havendo também orientação específi

ca para familiares de pacientes com riscos de acidentes cardio-

(22)

17

R

4 * HOSPITAL GOVERNADOR CELSO RAMOS .

- Área física: t

¡-

2 salas-de cirurgia - l assêptica e outra sêp

tica? ' » R ` '. V. ' R l i 3 l

l entrada_exclusiva para a emergência. '

sala de-reanimaçãov '

u

sala de curativo `

consultõriosq ' ' '

ãrea de observaçao e repouso com 9 leitos ›

Equipamentos: ' Sala de cirurgia (20 mz), . mesa cirurgia - Q . foco O . ~ ._ ' _

. carrinho com equipamento de anestesia

. bisturi elêtricø

` `

. material de pequena cirurgia

, material de drenagem de tõrax` V

. material de cateterismo vesical

, vãrios tipos de sondas. .

. - v J Sala de reanimação: . ECG . cardioversores ' . aspirador ~ . material de entubaçao

. medicamentos de primeiro atendimento.

Ambulância: '

- O

R ._ -

O HGCR possui uma ambulância sem equipamentos,

podendo ser equipada quando necessário. O

`

Não existe sistema de comunicação do local do aciden-

(23)

018

- Equipe de emergênciaz' `

- «

Das 08:00 ãs 20:00 hs. permanecem na emergên-

V cia 2 médicos, em turnos de

4 em'4 hs. ' '

Das 20:00 âs 08:00 hã l médico e l ¶~_

» Em fins de semana

e feriados, ficam l médico

'

e 2 residentes_(l_Rl e l R2), ficando de

:zplantão l cardiologista e l anestesiologista/

durante ãs 24 hs; é = D -` . Das 07:00 ãs 13:00 hs: ' - l enfermeira _ _ ' . - 2 técnicos de enfermagem _ - l auxiliar de enfermagem - 4 atendentes ' - 2 escriturârios. . .Das 13zoo às 19:15 hs: ` ' , - 3 auxiliares de enfermagem -Vl enfermeira

"'

- 5 atendentes '-- 2 escriturãrios Das 19:00 ãs 07:00 hs: ' - 2 auxiliares de enfermagem - 3 atendentes 1 _ “ ~ 1 escriturãrio

nas o7zoo às 17zoo hsz °

- 1 mensageiro

_A equipe de emergência é treinada no local.

Não hã nenhum tipo de orientação específica para fami

(24)

` _

19

5.*_GRUPAMENTO DE BUSCA E SALVAMENTO

¿_ V O GBS.sõ desenvolve operaçao de atendimento aos

banhistas (com postos fixos nas praias), durante o periodo de vg

rao (DEZ-MAR), permanecendo o restante do ano na "base", em tre; namento.' ` . ~ ' .' = - ..› r _ V' Das

42 praias existentes em Florianópolis, em- apenas

5 delas há postos do GBS (Joaquina, Armação, Ingleses, Canasviei

ras e Barra da Lagoa). Estes postos constituem-se apenas de- mg

ras torres de observaçao, onde permanecem 5 pessoas prontas a

atender qualquer acidente por afogamento. Possui os seguintes /

equipamentos: -sl torpedo de oxigênio ressuscitador (Pulmotor)

'

. _- 1 Ambü_com 2 máscaras

q '

~

'd~ l caixa de primeiros socorros V' '

'rí' O GBS nao dispoe de ambulância prõpria para transpor

te da vítima até o hospital, sendo que o mesmo ê feito geralmen-

te em veículos particulares, que se disponham a conduzir a víti-

ma atê o hospital, ou ãs vezes, por carro da polícia. -

~ ~

Nao existe qualquer tipo_de comunicaçao por parte~ do

GBS com o hospital, que vai prestar atendimento ao afogado. “-

qO paciente ê transportado com dificuldade, devido a

falta de-espaço no veículo, não possibilitando atuaçáo_ adequada

dos profissionais. V _ Ig' , . - Capacitação do pessoal:` - . ' < ' ~ Recebem um curso_teõrico de primeiros socorros, mi

nistrado por profissionais da área da saüde da UFSC, sendo que

o treinamento prático ê dado pelo prõprio GBS, por pessoal de

(25)

-20

V - D I S C U S S Ã O

Enquanto nos países subdesenvolvidos, a desnutrição,

a mortalidade infantil e as endemias são os problemas que mais

afetam a populaçao, nos países desenvolvidos os acidentes de

trânsito e as injurias cardiovasculares assumem papel de desta-

que, ocasionando elevado nümero de vítimas(2,7,8,l2).

Particularmente, em nosso meio, devido ao grande número de /

praias e ã afluência turística, os acidentes por afogamento pag

sam a ser também motivo de preocupação. _

Todas essas emergências constituem-se,sem dúvida, em

situação crítica, uma vez que, quando não levam o indivíduo ã

morte, podem deixar seqüelas irreparãveis.

Para que se minimize as conseqüências desses acide-

tes, faz-se necessário dispor de uma Organização Assistencial /

de Emergência, estruturada de maneira a oferecer ao acidentado

um melhor atendimento, que se inicie desde o local do acidente

até a sua chegada ao hospital.

A elevada incidência de morbidade e mortalidade de

umsa súbita, sua repercussão a nível sõcio-econômico, e o gran

de ônus que isto representa para a sociedade, determinaram a

~ ~

criaçao de Organizaçoes Assistenciais de Emergência em vãrios /

países (9,ll,l3,l7,2l).Apesar das características inerentes a‹xr

da país,sobretudo no aspecto sõcio-econômico-cultural e gaxnáfiua

essas organizaçoes apresentam semelhanças de estrutura e

ascen-

tram em dois importantes objetivos,quais sejam: o esuflnlecmento

de eficiente sistema de comunicações e terapêutica precoce.

A Organização Assistencial de Emergência deveria fun

cionar como um sistema integrado, dentro de uma determinada co-

(26)

21a

_

`

Com o enfoque atual que se dã ã necessidade de rapidez

no atendimento_ao-acidentado, tornafise imprescindível um-sistema'

de comunicações eficiente, que estará na dependência das caracte-

rísticas locais, da densidade populacional e da situação sõcio-e-

conômico-cultural. Deste modo, podemos ter desde a simples somu-

nicaçao telefônica, â radiofonia, ã telegrafia â telemetria.

`- `.Seria necessário dispor-se de um nümero telefônico fde

utilização exclusiva para comunicações de acidentes, cujo opera-f

¬ ~ ~

dor teria instruçoes definidas para obter certas informaçoes e se

comunicar com

um

Centro Coordenador ou com determinados hospitais

Por sua vez, a mensagem seria transmitida ã equipe de uma ambulãn

cia, atravês de radiofonia, onde seria possível tambêm.a comunica

çao do veículo com o Centro Coordenador e/ou o hospital.

-'

_ ~

V '

Transpondo a situação para o nosso meio, constatamos

5

travês dos dados obtidos nos quatro hospitais e no_GBS (Grupamen-

to de Busca e Salvamento) da capital, que praticamente não existe

~ ` ' ~

comunicaçao do local do acidente com os mesmos, a nao ser `muito

ocasionalmente por telefone. Não existe, porém, um número telefê

nico de uso exclusivo para comunicação de.acidentès de qualquer /

natureza, e, tampouco, dispomos de qualquer outro sistema de comu

nicações mais eficientes. ,_ -

Devemos salientar, na Organização Assistencial de Eme;

gência, a'importãncia da rapidez.e eficácia das comunicações, as

quais determinam a condição de efetividade ou não do prõprio sig

tema (22).i '

' ' '

.. ' ' '“

-

V Do ponto de vista terapêutico, ainda não se observa em

~

nosso meio a.sua aplicaçao de maneira precoce. O que se verifica

freqüentemente, ê a ausência de médico nas primeiras horas do aci

dente, ou quando muito pela presença de pessoas, que pelo despre-

(27)

.»-z..-....›...-22 -.

_ V . . _ ,

paro e/ou pela insuficiência de recursos materiais, limitam-se a-

penas a conduzir a vitima ao hospital sem prestar-lhe qualquer ti

po de assistência (5). ,

' u

'

mento, haja visto ser Florianõpolis uma cidade riquíssima'

praias, seria de se esperar que houvesse uma infraestrutura

Em se tratando, particularmente, de acidente por afogg

.. em

ade

quada para atender esse tipo de ocorrência. »No entanto, o 'que

se verifica ê que das 42 praias existentes, sõmente 5 delas

suem, em periodo de veraneio, postos do GBS.` Esses postos

a

pøê.

.Se

constituem apenas em simples torres de observação, não existindo¡

uma área física destinada ao primeiro atendimento do afogado, sen

do o mesmo realizado na prõpria praia, geralmente cercado de' scu,

riosos, que se encontram no local e que muitas vezes sô fazem di-

ficultar o pronto atendimento. , .

4

l .

V '

Í Pelo que se pode constatar no GBS, os seus componentes

. .

possuem uma formaçao teõrica, com relação aos_primeiros socorros'

satisfatória, no entanto, a nível prático fazem uso de técnica \_I. DH

consideradas ultrapassadas, como ê o caso da manobra de Holger -

Nielsen, existindo ainda a mentalidade de que o mais importante ê

"retirar a água dos pflnões". ~

.

_

É necessãrio pois, que se institua uma terapêutica adg

uada _ o mais recocemente ossível, Pç P J 'â no local do acidente, o

que significa a redução não apenas da mortalidade, como também da

morbidade, diminuindo ainda a duração e a intensidade da terapêu-

tica gens

tica pode

intrahospitalar.- Isto representa, sem dúvida alguma, vanta-

sõcio-econõmicas e administrativas ã entidade hospitalarU,2®

'A orientação educacional ã população com relação ã prá

fs V

~

W

de primeiros socorros, assume importância fundamental, pois'

contribuir para a salvação da vida do paciente e diminuir as

(28)

, 23'

~

faz necessãria, sobretudo, aos familiares de pacientes considera

dos de alto risco para acidentes cardiovasculares, LJ. QM

.QG

‹=>» .os

mes

mos vem_aumentando cada vez mais em frequência, e a rapidez. no

atendimento ê fator decisivo na recuperação do paciente. V

rf '

Infelizmente nos quatro hospitais analisados não exiâ

te nenhum programa de orientação.para esses familiares.ti ~

},, ~

V Aassistência no local do acidente exige uma pronta

a-~

valiaçao do estado do paciente e o estabelecimento de priorida*

des. V

H V' _d_ p

~ _

H

_ ,_ Os cuidados prestados ã -devem`se estender

.

du

<Ê I-'\ H' |..|.

3

W

rante o transporte, consistindo no seu adequado posicionamento /

`

~

,no veículo, na oxigenioterapia, na proteçao das feridas e __ das

~

fraturas,.no controle da dor, na reposiçao volêmica e no uso de

vasopressores.‹ j H A , g

~ J

__ _ Para que os cuidados médicos e/ou cirúrgicos sejam rg

alizados de maneira satisfatória ê necessário, que se disponha /

de ambulâncias especiais e pessoal treinado. Essas ambulâncias*

devem dispor de espaço adequado, facilidade de acesso ao seu_ in

terior e movimentação interna, iluminação e ventilação adequadas.

Alêm disso, deve possuir o equipamento fundamental que consiste/

de: fonte de oxigênio, material de oxigenioterapia, sistema `

de

sucçao a vacuo, equipamento de reanimaçao cardiopulmonar, catete

res venosos, gãstricos, vesicais e pleurais, drogas, seringas e

agulhas, material de curativo, estetoscõpio, esfigmomanõmetro_ ,

termômetro, luvas, etc.-Ll4). Jâ existe-no.mercado<šššššššš am-

bulancias que devido ao grau de_complexidade e sofisticação tec

nolõgica, são chamadas Unidades.Mõveis de Tratamento Intensivo '

‹,1õ›¡.~ _

\ 1

(29)

-24

4 _ Em termos de atuação durante.o transporte, o que se

verifica em nosso meio ê a preocupação pura e simples anconduzir

o acidentado o mais râpido.possível para o hospital, sem prestar- ~

lhe praticamente qualquer assistência.” `

¡

"

i "

V `

-V _-O transporte geralmente se faz em veículos de particg

lares, que se dispõem a conduzir a vítima atê o hospital, sendo

que esta.ê_transportada nas posições mais variadas possíveis, dg' -

vido ao pouco espaço existente. nesses veículos; ~

Z V

_ ‹ .

'\

. z

~

Em nenhum dos quatro hospitais as ambulâncias f são

utilizadas para atendimento no local do acidente, salvo raras /

~

exceçoes, sendo usadas unicamente para transporte de pacientes /_

do prõprio hospital para outro. .A não ser as ambulâncias do Ho§

pital Florianópolis, que são equipadas com materiais bãsicos, as

demais deixam.muito a desejar em termos de equipamento, sendo» /

_ _

que o Hospital de Caridade nem ambulância dispoe; -Alême disso,

as nossas ambulâncias.possuem o inconveniente de ser baixas e

de"

não possuir espaço adequado para realização de manobras

eficien-.

tes de reanimaçao. -

¿ _-

Seria muito bom, que se dispusesse ao menos de uma am-

bulância especial, como já foi comentado, que ficasse ã disposi-

çao para atender a chamadas de emergências quando necessário.

_ *

V A_prõxima etapa.no atendimento ao acidentado seria' a

terapêutica empregada na Unidade de Emergência; Esta se consti-

tui em ãrea especializada intrahospitalar, cujas principais ca'

~

racterísticas sao a facilidade de acesso aos meios de transporte,

o isolamento relativo, a especialização do pessoal, a diversida-V V

de de material e a alta rotatividade dos leitos. V

Sua finalidade seria a de prestar um atendimento ime-

(30)

_ 25

acidentado, com posterior encaminhamento para outros setores con-

forme a necessidade (3)._ ~ '_

_ _

' `

'

`_“__ i_A equipe que trabalha na emergência deve estar_prepar¿

da, tanto técnica quanto psicologicamente, para que possa prestar

de maneira adequada a assistência necessária ao acidentado; _

_ - r >

'

Deve haver um clima de cordialidade entre os profissig

nais para que o atendimento possa se realizar de maneira harmôni-

ca.e efetiva. _' V _ ' -* _ As _ V - _ j H» “_ ' '

_ É importante que se considere o paciente de maneira _/

global, e que se procure tratar as lesões, corrigir os desequilí4

brios orgânicos e,-o que é muito importante, que se procure satiâ

fazer aos seus anseios emocionais. '

-

' *`

Analisando o serviço de emergência dos hospitais;^ Flg

. , - '

rianopolis, Caridade, Governador Celso Ramos e Universitário en-z

contramos muitos pontos falhos, os quais sem düvida, comprometem'

o bom atendimento emergencia1.- ' -`

O Hospital_Florianõpolis, apresenta-se bem equipado ,

no que tange a material de emergência e pessoal. No entanto, a-

-

.

'

3 .

presenta um fluxograma inadequado, uma vez que possui apenas uma

porta de entrada, através da qual são conduzidos-os acidentados ,

mas que também serve de passagem para as pessoas que vão consul~

tar na emergência. Jã o Hospital de Caridade, dispõe de uma en-

trada destinada_especialmente aos acidentados. Da mesma forma o

Hospital Governador Celso Ramos. _'

.

Quando ao Hospital Universitário, no momento, a "emergência"deixa

muito a desejar, principalmente porque esta funciona em área /

improvisada e provisória, visto que a ãrea realmente destinada ã.

emergência ainda não está ativada; Isto acarreta uma série . de

(31)

_zô

problemas, principalmente.porque da maneira como os consultõrios

de clínica médica e cirúrgica estão distribuidos, os pacientes e

familiares ficam aguardando no "hall" dentro da propria "emergên

cia"¡ dificultando na maioria das.vezes o atendimento.

n._ -

“__ Deve-se levar em consideração, porém, que se trata de'

-um hospital novo;-mas por outro lado, por se tratar de um hospi-

tal-escola deve-se procurar aperfeiçoar ao máximo sua infraestrg

tura. pi ' v n~ n em ~ j p ~n ~ \ um `

Outro aspecto que podemos constatar em alguns dos hoâ .

pitais foi a falta de "vivência de emergência" por parte de -mui

tos profissionais.r Praticamente não existe treinamento do' ~pe§.

soal, o que significa um ponto bastante negativo para

entidades"

que se proponham a prestar serviços de emergência; ' ¿

'V › Em

suma, o desenvolvimento de um sistema de comunica-

ção eficiente, meios de transporte_adequados, disponibilidade de

material e pessoal competente constituem a essência da Organiza:

ção Assistencial de Emergência. q

- ' A' V 43 . 1 , .¬ .. ._

(32)

27'

'_vI

-ƒcoNçcLUsõVEs

l - Tendo em vista os altos índices de mortalidade -e

morbidade_que acompanham os diversos tipos de acidentes, faz-se/

necessário que se substitua a mentalidade de fatalidade, vigente

em nosso meio, por uma atuação.mais precoce e decisiva junto' «ã

vítima, já no local do acidente e durante o transporte: ` '

_ 2

- A-Organização Assistencial de Emergência para que."

possa ser considerada bem estruturada, deve basicamente oferecer

â comunidade um sistema de comunicações.eficiente, meios de~z /

transportes adequados, recursos materiais e humanos satisfatãfiss;

ç _ 3

- Baseado no exposto acima, pudemos constatar '

que

existe em nosso meio muitas deficiências com relação a Organizae -

ção Assistencial de Emergência. dA inexistência praticamente. de

atendimento médico imediato ã vítima, no local do acidente,` de

_ ú

~

um sistema de comunicaçao mais efetivo, as ambulâncias.na sua -

maioria não oferecendo boas condições de atendimento ao paciente,

o despreparo da equipe de emergência em muitos casos, a inexixtên _

cia de um sistema de orientação educacional dirigido ã comunida- `

de, sobre medidas relativas a atendimento em situações de emergên

cia, caracterizam a nossa atual Organização Assistencial de Emer-

gência; `

~

'

' '

- 4 - Tudo isto sõ vem reforçar

a necessidade urgente de

se organizar e atualizar o sistema de Assistência-de Emergência. V

É claro que, para que se consiga atingir essa meta será necessâ- z

rio a integração de vários õrgão como a Universidade, Ministério

(33)

28 _

da Saúde, INAMPS; rede hospitalar, autoridades federais, estaduais

e municipais e'a comunidade.» Isto porque, o sistema ê algo bastag

te abrangente e envolve de uma forma ou de outra.todos-esses seto-

res; V _ V _ _ _ › V _ _ _ '

5 - Para finalizar, devemos ressaltar que não serã

ape-~

nas a sofistiçaçao de material que vai determinar o sucesso de um

serviço de emergência, mas antes de tudo a capacitação de profis¬§

'

1 ‹‹ '.

'

z "' -

~`

' ›`

sionais que, atuando com disciplina e organizaçao, farao com que

o atendimento mipaciente se efetue num clima de harmonia. ` '

(34)

¡ .

29

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