BRUNO
LINZMEYER
DIAGNÓSTICO
E
ANÁLISE
DO
PARTIIENON
PRINZ
SUITE
HOTEL
- ¿`'
P
FLORIANÓPOLIS
BRUNO
LINZMEYER
I r I
DIAGNOSTICO
E
ANALISE
DO
PARTHENON
PRINZ
SUITE
HOTEL
Trabalho de conclusao de "estágio submetido ao Departamento de Ciências da Administração
da
Universidade Federal de Santa Catarina,como
requisito parcial à obtençãodo
título de Bacharelem
Administração,com
concentração na área deAdministração Geral. '
Orientado por
Professora Liane Carly
Hermes
ZanellaFLoR1ANÓPLo1s
BRUNO
LINZMEYER
DIAGNÓSTICO
E
ANÁLISE
Do
PARTHENON
PRINZ
SUITE
HOTEL
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado
em
suaforma
final pela Coordenadoria de Estágiosdo
Departamento de Ciênciasda
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina,em
05 de setembro de 2002.Professor Sinésio Stefano Dubilela Ostroski,
MSC.
'
Coordenador
de EstágiosApresentada à
Banca Examinadora
integrada pelos professores:Professora Liane Carly
Hermes
ZanellaPresidente
Pro;
Rolf
H.Erdmam
Membro
RESUMO
LINZMEYER,
Bruno. Diagnóstico e análisedo Parthenon
Prinz Suite Hotel. 2002. 69f.Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação
em
Administração).Curso
de Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.O
presente trabalhotem
como
principal objetivo desenvolverum
diagnóstico do ambienteorganizacional
do
Parthenon Prinz Suite Hotel,buscando
identificar e analisar odomínio
organizacional, apontar
ameaças
e oportunidades inerentes ao negócio, e levantar pontosfortes e fracos
no
seu ambiente intemo, levandoem
consideração sua estrutura, sua comunicação, seu sistema de informações, seus processos e seus recursos.A
metodologiautilizada foi a de pesquisa diagnóstico
com
caráter descritivo e o levantamento dos dadosfoi efetuado através de entrevista não estruturada, observação e análise documental.
O
trabalho portanto
tem
enfoquena
hotelaria e foi importante pois permitiu abrir o horizontedo hotel para o
mercado
externo, vislumbrando tendências,ameaças
e oportunidades. Destaforma
oacadêmico pode
contribuir não apenas para a sua formaçãomas
também
apresentando os resultados obtidos ao hotel.1
INTRODUÇAO
... .. 1.1Tema
problema
... .. 1.2OBJETIVOS
... .. 1.2.1 Objetivo geral ... .. 1.2.2 Objetivos específicos ... .. 1.3 Justificativa ... .. 2FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
... .. 2.1Ambiente
organizacional ... ..2.2
Empresa
Hoteleira e fianchisíng.2.2.1 Estrutura ... _. 2.2.2 Processos ... .. 2.2.3 Recursos ... .. 2.2.4 Sistemas de informaçao ... .. 3
METODOLOGIA
... .. 3.1 Tipo de estudo ... ..3.2 Técnicas de coleta de dados ... ..
~ 1
4
DESCRIÇAO
E ANALISE
... .. 4.1 Históricoz. ... ..4.2 Franchising ... ..
4.3 Infra estrutura física atual ... ..
4.4 Terceirização ... _. 4.5
Ambiente extemo
... .. 4.5.1 Concorrentes ... .. 4.5.2Mercado
Consumidor
... .. 4.5.3 Fornecedores ... .. 4.6 Estrutura ... .. 4.6.1Organograma
... .. 4.6.2 Recursoshumanos
... .. 4.7 Processos ... ..SUMÁRIO
nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn na uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuno4.7.1 Reservas ... _. 4.7.2 Cadastro ... .. 4.7.3
Recepção
... .. 4.7.4 Administração ... .. 4.7.5Governança
... .. 4.7.6 Eventos ... ..4.8 Serviços prestados pelo hotel aos clientes
4.9
Empresa
hoteleira ... .. 4.9.1 Treinamento ... .. 4.9.2 Planejamento ... .. 4.10 Pontos fortes ... .. 4.11 Pontos Fracos ... .. 4.12 Tendências ... .. 4.13Ameaças
... .. 4.14 Oportunidades ... .. 5CONSIDERAÇÕES
FINAIS
... ..REFERÊNCIAS
..._1
INTRODUÇÃO
1.1
Tema
problema
Devido
à constante necessidade demonitoramento do
mercado,bem como
deavaliação regular e adaptação às turbulências
do
mesmo,
se faz necessário que 0 gestor dequalquer
empresa
saiba exatamente o que se passanao
apenas dentro da sua empresa,mas
também
no
mercado
em
que esta está inserida.Para que se chegue a este fim, é necessário
que
se faça uso deuma
importanteferramenta para os administradores que é o diagnóstico organizacional. Tal ferramenta é
fundamental para manter o gestor a par de tudo o
que
possa afetar dealguma
maneira alongevidade e o
andamento
da sua empresa.De
acordocom
Oliveira (1988), a fase de diagnóstico deve determinar“como
se está”ou
“onde se está”.No
âmbito internodevem-se
analisar e verificar tanto os pontos fortesquanto os pontos fracos da empresa,
podendo
assim focar as qualidades e reforçar oque
formais problemático.
No
âmbito externo é importante estarbem
posicionadoem
relação asameaças
e oportunidades inerentes a empresa,buscando
as melhores maneiras de evitarou
usufruir de tais situações.O
processo de diagnóstico interno eextemo
devetambém
ser integrado, contínuo e sistêmico.Assim, pode-se observar que o diagnóstico visa retratar a situação
da empresa
naquelemomento,
levandoem
consideraçao o maiornúmero
de variáveis possíveis, tanto internasquanto externas, para que a partir deste diagnóstico se possa controlar
da melhor
maneirapossível a organização, através de decisões mais acertadas.
No
ue tan e aos ontos fortes e fracos estabelecidosno
dia nóstico Oliveira 71988
destaca
que
estas variáveis internas são controláveis, e propiciamuma
condição favorável edesfavorável à
empresa
respectivamenteem
relaçao ao ambientena
qual está inserida. Jáem
relação às variáveis externas e não controláveis, destacam-se as oportunidades e as
ameaças
que
podem
criar situações favoráveisou
desfavoráveis àempresa
respectivamente.Vale
elucidar que os pontos fortes e fracos da organização são aspectos internos e controláveis,
mesmo
queno
momento
não
se saibacomo
administrá-los.Enquanto
asameaças
eoportunidades são variáveis sobre as quais os gestores
não possuem
controle, estando sujeitosàs
mudanças
ambientais de diversas naturezasque
possam
vir a surgir.De
acordocom
Oliveira, “Para a execuçãodo
diagnóstico estratégico é necessário teracesso a
uma
série de infonnações; estar preparado para fazê-lo; saberque
informações sãodesejadas; quais as informações pertinentes e
como
obtê-las” (1988, p.66).Assim, o conjunto de informações tanto externas quanto internas da
empresa
vai levarà formação
do
sistema de informações global da empresa, que servirá de base para o gestorextrair as informações necessárias para
uma
administraçãomais
tranqüila e eficiente.Na
empresa
hoteleira não é diferente. Esteramo
de atividadetambém
está sujeitonão
só a
uma
administração quepode
não ser de sucesso,como também
a variações dedemanda
eum
considerável incremento de concorrentes nos últimos anos.Além
de inúmeras outrasvariáveis ambientais,
como
as políticas, econômicas, legais, tecnológicas e outras.Neste contexto, este estudo busca diagnosticar as atividades
do
Parthenon Prinz Suite Hotel, pertencente à redeAccor
e inauguradoem
Joinville (SC)no
dia 28 demaio
de 1993 eresponder a seguinte questao de pesquisa:
Qual
a estrutura e quais as característicasdo ambiente de
trabalhono
Parthenon
1.2
OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Desenvolver
um
diagnósticodo
ambiente organizacionaldo
Parthenon Prinz Suite Hotel.1.2.2 Objetivos específicos
a) Identificar e analisar o
domínio
organizacional, apontandoameaças
eoportunidades;
b) Apontar pontos fortes e fracos
no
ambiente intemo: estrutura organizacional,sistema de informações e comunicação, processos e recursos. ,
1.3 Justificativa ,
z
Para o
problema
de pesquisa proposto, vale ressaltar que omesmo
foi oportuno porque permitiu ao acadêmico analisar e diagnosticar o funcionamento deum
hotelpertencente à maior cadeia hoteleira
do mundo.
Desta maneira, este estudopôde
servircomo
uma
interessante experiência pré- profissional, contribuindo' para o processo deformação do
administrador.
Sendo
a ciência administrativauma
ciência aplicada, esta necessitou, portanto, deuma
organização
como
objeto de estudo, e para a realização deste trabalho foi escolhidauma
organização hoteleira pelo interesse
do
acadêmico nesta área de atuação.O
estudo se mostrou importante pois permitiu confrontar a teoria abordadana
fundamentação teórica
com
as práticas efetivamente utilizadasna
empresa.Com
relação a viabilidade, pode-se dizer que a realização deste projeto foi viável pelofato
do
acadêmico possuir parentescocom
um
dos sóciosda empresa
queempreendeu
eatualmente administra o hotel, facilitando assim o acesso as informações necessárias.
Outro fator importante é que o acadêmico já possui certa experiência
no
ramo
hoteleiro, tendo estagiado
em
outro hotel da rede Parthenonna
cidade de Florianópolis.O
2
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
2.1
Ambiente
organizacionalA
competição massiva gerada pela globalização fezcom
que o antigomodelo
de ambiente relativamente estável e previsívelmudasse
radicalmente nos dias de hoje.Atualmente, o ambiente
extemo
passa pormudanças
continuas e rápidas, causandoum
efeito direto sobre as organizações e suas estratégias. Nestemundo
global amudança
tecnológicarápida e
amplamente
difundida passa a setomar
norma
paraquem
quer continuarcompetitivo, e isto
tem dado
dor de cabeça aos administradores, quevem
tendoque
utilizarpensamentos estratégicos para responder a
tamanha mudança.
Desta forma, observa-seque
asorganizações não são auto-suficientes e independentes, pois de fato elas trocam recursos
com
o ambiente
extemo
edependem
dele.Essa imprevisibilidade ambiental passa a exigir que os gestores
não
sejam complacentescom
tais mudanças, fazendocom
que estesbusquem
maneiras de interpretar,influenciar e se adaptar a este ambiente extremamente turbulento e mutável.
Segundo
aspalavras de Daft (1999, p.54)
“O
ambienteextemo
é a fonte de importantesameaças
àsprincipais corporações atuais”, o que definitivamente passa a exigir que as empresas estejam
mais
bem
equilibradas parauma
resposta rápida a eventuaismudanças
ocorridasem
seuambiente.
De
acordocom
Oliveira (1988, p.64),“No
atual ritmo dasmudanças
ambientais,nenhuma
empresa pode
considerar-seimune
àsameaças
ambientais, taiscomo
aobsolescência
do
produtoou
a saturaçãodo
mercado”. Este autor enfatiza que por essa razãoas empresas
devem
constantemente revisar suas estratégias de produto e mercado, estandoatentas às ameaças, oportunidades e pontos fortes e fracos.
E
para que estas análises sejamefetuadas de maneira competente, é fundamental que se faça
um
diagnóstico claroda
situaçãoda empresa no
momento
estudado. Este autor coloca ainda que:A
análise extema tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa eseu ambiente
em
termos de oportunidades e ameaças, bem como a sua atual posição produto- mercado e, prospectivamente, quanto à sua projeção produto- mercado desejada para o futuro (OLIVEIRA, 1988, p.67).Conforme
aborda a obra de Daft (1999, p.54), existem dois fatores ambientais quepodem
influenciaruma
organização.O
primeiro é o ambiente de tarefas,que
“inclui setorescom
os quais a organização interage diretamente e quetêm
impacto diretona
capacidadeda
organização
em
alcançar seus objetivos”. Desta maneira, entende-se que cada organizaçãopossui
um
campo
de ação ambiental de acordocom
o negócioem
que está inserida, cada qualsendo influenciada pelas tendências
mais
relevantesdo
seu setor.Já o ambiente geral, é descrito por Daft (1999, p.55)
como
“abrange os setoresque
podem
não terum
impacto direto nas operações diárias deuma
empresa,mas
têm
influênciaindireta sobre elas”, tal ambiente engloba tanto os setores govemamentais,
como também
osociocultural, as condições econômicas, a tecnologia e os recursos financeiros. Portanto, este é
um
ambiente quepode
influenciar não apenas a organizaçãoem
si e o setorna
qual amesma
está inserida,mas
todas as outras organizações.Já para Stoner;
Freeman
(1995, p.46)“Ambiente
externo são todos os elementos que,atuando fora de
uma
organização, são relevantes para as suas operações; incluem elementos de ação direta e indireta”. Assim, entende-se que o ambienteextemo
é tanto o lugaronde
sãocaptados os
insumos
(matéria-prima, dinheiro, mão-de-obra e energia)como
o prováveldestino final
do
produto acabado.Com
relação a estes elementos de ação direta e indireta, Stoner;Freeman
citamempregados
e acionistascomo
sendo influentes ambientais diretos, abordados por Daft(1999)
como
o ambiente de tarefas, enquanto que a economia, política e tecnologia saotratados pelo autor
como
fatores de influência indireta. Porém, deixandobem
claro que estespodem
vir a setomar
elementos de ação direta. Isto aconteceria, por exemplo, pelaimplementação de
novos
órgãos reguladores do govemo'em
relação a empresas cujocomportamento
não correspondecom
as expectativas públicas.Aqui
também
pode
se estabelecerum
paralelocom
a obra de Daft, que aborda esses elementos de influênciaindireta
como
sendo o ambiente geral.Outro fator abordado
na
obra de Daft (1999) quetem
influenciado fortemente o ambiente das organizações, principalmente devido ao rápido desenvolvimento dastecnologias e da comunicação, é o setor intemacional, que
pode
ser visto tantocomo
uma
oportunidade
como
uma
ameaça
às atividades da empresa,dependendo
de qual o foco e aousadia de seus administradores.
Segundo
a obra de Daft (1999), existem diversas dimensões ambientaisque
podem
influenciar
uma
organização.Uma
delas é adimensão
simples- complexa, que diz respeito acomplexidade
do
ambienteem
que aempresa
está inserida.No
ambiente dedimensão
complexa, por exemplo, muitos são os fatores quepodem
influenciar a organização.Desde
órgãos reguladores até questões culturais; enquanto
no
ambiente dedimensão
simplespoucos
são os fatores externos que
podem
vir a influenciar obom
andamento do
negócio.Outra
dimensão
abordada por Daft (1999) é a estável- instável, que estámais
relacionada a dinâmica dos elementos
do
ambiente.No
caso da dinâmica estável o ambientepermanece
omesmo
pormeses ou
atémesmo
anos, enquanto sob condições instáveis (oque
é mais
comum),
os elementos ambientaiscostumam
sofrermudanças
rápidas e repentinas,exigindo dos gestores muito mais atenção
em
relação ao seu mercado.Tais dimensões são utilizadas
na
obra deste autor para avaliar a incertezaem
relaçãoao ambiente
em
que se está inserido. Através de combinações pode-se observar diferentes tipos de incertezas e possíveis atitudes dos gestores paracom
asmudanças
quepodem
vir a surgir.Um
ambiente simples e estável por exemplo, possuium
nível de incerteza muitobaixo, gerando assim
uma
administraçãomenos
agitada.Um
ambientecomplexo
e estável jápossui
um
nível de incertezaum
tanto maior, tendo que se analisarum
grandenúmero
elementos.
Mais
incerteza ainda é encontradano
ambiente simples e instável, pois avelocidade das
mudanças
obriga os gestores auma
postura de alerta constante a elementosexternos muitas vezes imprevisíveis. Já
um
ambientecomplexo
e instável é oque
possuimaior grau de incerteza de todos, fazendo
com
que a organizaçãotome
uma
postura demuito
mais cautela frente as radicaismudanças
quepodem
vir a ocorrerno
seu ambiente.Outra questão pertinente abordada
na
obra de Daft (1999) é“Como
as organizações seadaptam
a cada nível de incerteza ambiental'?” Inicialmente é necessáriocompreender que
uma
organização que atuaem
um
ambiente de incerteza ambiental será administrada deuma
forma
totalmente diferente deuma
organização que atuaem
um
ambiente de certeza.No
ambiente de incerteza a organização deve ajustar de maneira muito adequada a sua estrutura interna e o ambiente extemo, trabalhando de maneira distinta cargos, departamentos,
diferenciação e integração organizacional, processos de controle, coordenação institucional,
planejamento e previsões para o futuro.
Para Daft (1999), por se tratar de
um
sistema aberto, àmedida
que o ambienteextemo
deuma
organização setoma
complexo, tãocomplexo
tomar-se-á o ambiente intemoda
mesma,
pois cada setordo
ambienteextemo
necessita deum
setorou
departamentoespecializado para lidar
com
ele. Por exemplo, marketing vai buscar clientes,compras
vaiem
busca de matérias- primas e assim por diante.
Um
dos fatores considerados importantes para Daft (1999, p.59),com
o intuito de interligar e coordenar a organização a elementosdo
ambienteextemo
é fazer usoda
expansão de fronteiras.Segundo
este autor:A
expansão de fronteiras se interessa principalmente pelo intercâmbio deinformações para detectar e trazer para a organização informações sobre
modificações do ambiente e enviar informações para o ambiente que apresentem a organização sob
um
aspecto favorável.Com
o acirramentoda
concorrência e aqueda
das barreiras globaisuma
das áreasque
vem
se destacando nestemeio
e a de inteligência competitiva, voltada a estudos relacionadosànconcorrência, que
vão
desde o desenvolvimento e a elaboração de projetos até afonna
delançamento de
novos
produtos. .Além
da análisedo
ambiente externo, para que se elaboreum
bom
diagnóstico éimportante
também
que se analise o ambiente interno da empresa.De
acordocom
Oliveira(1988, p.76)
“A
análise internatem
por finalidade colocarem
evidência as deficiências equalidades da
empresa
que está sendo analisada,ou
seja, os pontos fortes e fracos daempresa
deverão ser determinados diante da sua atual posição produto- mercado”. Enfatizando ainda que esta análise deve
tomar
como
base comparativa outras empresas concorrentes, tanto diretas quanto potenciais.Neste sentido, este trabalho resgata inicialmente o que
dizem
os autores sobre aempresa
hoteleira e o sistema defianchísíng
ena
seqüência aspectos relativos ao ambiente intemocomo:
estrutura, processos, recursos e sistemas de informação.2.2
Empresa
Hoteleira e franchisingSabe-se que toda a
empresa
necessita, damesma
maneira que o serhumano,
lutar pelasua sobrevivência.
A
empresa
hoteleira não é diferente, eum
dos recursos fundamentais parao
bom
funcionamentoda
mesma
e' a qualidadedo
seu capitalhumano.
Segundo
a obra de Castelli (1999, p.29):As empresas prestadoras de serviços devem apostar fundamentalmente na qualidade
do elemento humano, já que a excelência do serviço, condição da competitividade e sobrevivência da empresa, depende de como ele está interagindo com os clientes.
Essa qualidade se obtém através da educação e treinamento. Portanto, para as
empresas prestadoras de serviços, existe uma estreita correlação entre o nível de educação e treinamento dado aos seus empregados e a competitividade e
sobrevivência da empresa. Correlação esta fácil de ser compreendida mas
nem
sempre tão fácil de ser posta
em
prática.Conforme
este autor, pormais
desenvolvidosque
estejam os progressos técnicosem
relação a inovações e aperfeiçoamento tanto de equipamentos quanto de técnicas de gestão, a
competência e o
bom
desenvolvimentodo
capitalhumano
éque
poderão fazer a diferençapara o sucesso de
uma
empresa
hoteleira. Afinal, as pessoas é que receberão e acolherão osclientes independente de qual a tecnologia estarao utilizando
(CASTELLI,1999).
E
paraque
se desenvolva damelhor
maneira o capitalhumano
é fundamentalque
aempresa
disponibilizeum
treinamento de qualidade.Segundo
oRegulamento
dosmeios
dehospedagem
daEmbratur
(1998),em
relação aos padrões estabelecidos para osmeios
dehospedagem,
em
seu artigo 18, inciso IV, sãoespecificados os
mesmos
para os serviços e a gestão, sendo assim descritos:a) portaria/recepçao apta a permitir a entrada, saída, registro e liquidaçao de conta
dos hóspedes, durante as 24 horas do dia;
b) registro obrigatório do hóspede no momento de sua chegada ao estabelecimento,
por meio de preenchimento da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes -
FNRH,
aprovada pela
EMBRATUR;
c) limpeza e arrumação diária da UH, fornecimento e troca de roupa de cama e banho, bem como de amigos comuns de higiene pessoal, por conta do
estabelecimento;
d) serviços telefônicos prestados aos hóspedes de acordo com os regulamentos
internos dos estabelecimentos e as normas e procedimentos adotados pelas concessionárias dos sen/iços, ou pelo poder concedente;
e) instalações e equipamentos permanentemente imunizados contra insetos e
roedores; ~
f) pessoal de serviço
em
quantidade e com a qualificação necessárias ao perfeitofuncionamento do meio de hospedagem de turismo;
g) pessoal mantido permanentemente uniformízado e/ou convenientemente trajado,
de acordo com as funçoes que exerçam; _
h) pronta assistência médica a seus hóspedes, ainda que remunerada e cobrada separadamente do preço da hospedagem e/ou paga pelo hóspede diretamente aos prestadores desse serviço;
Í) sistema de acompanhamento do nível de satisfação dos clientes
em
relação aos serviços que lhes são prestados, por intemiédio de documentos de pesquisa deopinião e/ou apresentação de reclamação;
j) observância das demais normas e condições necessárias à segurança,
saúde/higiene e conservação/manutenção do meio de hospedagem, para atendimento ao consumidor.
Estas são
algumas
das exigências necessárias para que osmeios
dehospedagem no
Brasil
mantenham
um
padrãomínimo
de qualidade.De
acordocom
Castelli (1999, p.56)“Uma
empresa
hoteleirapode
ser entendidacomo
sendouma
organização que, mediante opagamento
de diárias, oferece alojamento aclientela indiscriminada”.
Outras definições importantes para o
bom
entendimentodo
que é aempresa
hoteleirasão provenientes
da
EMBRATUR-
Instituto Brasileiro de Turismo.Conforme
o seuRegulamento
dosmeios
dehospedagem
(1998), considera-seem
seu artigo 5°,empresa
“A
pessoa juridica que exploreou
administremeio
dehospedagem
e que tenhaem
seus objetivos sociais o exercício de atividade hoteleira, observado o Art. 4° do Decreto n°
84.910, de 15 dejulho de 1980.”
De
acordocom
o artigo 6° destemesmo
regulamento conceitua-semeio
dehospedagem como:
O
estabelecimento que satisfaça, cumulativamente, às seguintes condições:l - seja licenciado pelas autoridades competentes para prestar serviços de
hospedagem;
ll - seja administrado ou explorado comercialmente por empresa hoteleira e que
adote, no relacionamento com os hóspedes, contrato de hospedagem, com as características definidas neste Regulamento e nas demais legislações aplicáveis.
No
que concerne às unidades habitacionais (UH),conforme
o artigo Art. 7°do
regulamento dosmeios
dehospedagem,
esta caracteriza-secomo:
“O
espaço, atingível a partir das áreas principais de circulaçaocomuns
do
estabelecimento, destinado à utilização pelo hóspede, para seu bem-estar, higiene e repouso.”
Sendo
o principal produto daempresa
hoteleira avenda
de diárias, é importanteressaltar
que
estemesmo
regulamento,em
seu artigo Art. 10,define
amesma
como:
“O
preço dehospedagem
correspondente à utilização daUH
e dos serviços incluídos,por
um
período básico de24
horas, observados os horários fixados para entrada (check-in) e saída (check-out).”De
acordocom
o artigo 11do Regulamento
dosmeios
dehospedagem
(1998) existemalguns tipos básicos de
meios
dehospedagem
de turismocom
as característicasque
são osseguintes:
I - Hotel
-
meio de hospedagem do tipo convencional e mais comum,nomialmente localizado
em
perímetro urbano e destinado a atender turistas, tantoem
viagens de lazer, quantoem
viagens de negócios;Il - Hotel Histórico
-
meio de hospedagem instalado, total ou parcialmente,em
edificação de valor histórico ou de significado regional ou local reconhecido pelo
Poder Público e que,
em
razão disto, está normalmente sujeito a restrições denatureza arquitetônica e construtiva;
III - Hotel de Lazer meio de hospedagem normalmente localizado fora dos centros urbanos, com áreas não edificadas amplas e com aspectos arquitetônicos e construtivos, instalações, equipamentos e serviços especificamente destinados à recreação e ao entretenimento, que 0 tomam prioritariamente destinado ao turista
em
viagem de lazer;IV - Pousada meio de hospedagem de aspectos arquitetônicos e construtivos,
instalações, equipamentos e serviços mais simplificados, normalmente limitados,
apenas, ao necessário à hospedagem do turista para aproveitamento do atrativo
turístico junto ao qual o estabelecimento se situa.
Um
aspecto importante a ser abordado devido ao objeto de estudo é ofranchísíng.De
acordo
com
Castelli (1999, p.72-73):Ofianchísíng é
um
método comercial que envolve vários aspectos de caráter legal,tais como: concessão do sistema concebido, concessão de marca, de assistência, etc.
É
um
contrato que implica obrigatoriamente a concessão de marca, a qual éidentificada através de modelos, slogans, cores, nomes, sinais, equipamentos,
métodos de exploraçao, etc.
No
caso daempresa
hoteleira, o firanchísíngpode
ser de grande valia sob diversosaspectos, entre eles, o fato da
empresa
fornecedora ceder amarca ou
a “bandeira” aofranqueado.
Além
de dar todauma
base à empresa,em
relação a equipamentos, treinamentode
mão
de obra e aperfeiçoamentona
suaforma
geral,em
virtude da padronizaçãoque
acontece devido à experiência e ao
número
deempreendimentos
que a fornecedora defianchísing
possui. Outras vantagens quepodem
serenumeradas
para o franqueado sãosuporte
em
termos de publicidade e propagandaem
nível nacional, e a disponibilidade decentrais de compras, sistema de reservas, assistência técnica e comercial, entre outras
(CASTELLI,
1999, p.70-71).No
contrato de contratação deum
fianchisíng, o franqueado,em
troca dos benefíciosoferecidos pelo franqueador,
fica
incumbido de arcarcom
gastos de filiação (previamenteestabelecidos
em
função de estudos de futura rentabilidade), ealgumas
outras contribuições,que
englobam
percentuais sobre receita anual, gastoscom
formação de pessoal e outrosgastos administrativos. Ficando
também
o franqueado sobreum
regime de liberdade vigiadapara manter os padrões de qualidade estabelecidos pela rede
(CASTELLI,
1999, p.71-72).Em
relação aoiplanejamento realizadona empresa
hoteleira é importante destacarque
com
a crescente competição quevem
sendo gerada pormeio da
globalização é fundamentalque as empresas
contemporâneas
se utilizem dos melhoresmeios
disponíveis paraque
possam
se destacarno
ambienteem
que estão inseridas.Nesse
contexto, é desuma
importância que estas empresastenham
em
mãos
profissionais competentes capazes de aplicar das melhores maneiras possíveis as ferramentas
que lhes são disponibilizadas para o alcance de
um
diferencial, o que pode-sechamar
devantagem
competitiva.Um
dos recursos que sebem
aplicadopode
render bons resultados é oplanejamento, que visa obter resultados através de ações pré-programadasndando à
empresa
maior foco e
uma
melhor
visão de mercado.O
planejamentopode
ser entendidocomo
o processo de estabelecer objetivos e as linhas de açao adequadas para alcançá los.A
estratégiacomo
um
programa amplo
paradefinir e alcançar metas de
uma
organização; resposta da organização atravésdo
tempo.E
osplanos estratégicos seriam os planos elaborados para alcançar os objetivos genéricos de
uma
organização.(STONER;
FREEMAN,
1995).De
acordocom
Hampton
(1992), entre algunsmeios
de se destacar frente aos planosque serao traçados estaria
um
exame
minucioso dentroda
empresa, avaliando demodo
realista qual a maneira mais competente de se utilizar os recursos internos disponíveis.
Stoner;
Freeman
(1995)também
abordam
com
clareza que os objetivos traçados porum
planejamento proporcionam maior senso de direção, focalizam os esforços,coordenam
ações,guiam
planos e decisões e principalmente,ajudam
a avaliar o progresso da empresa.Desta
forma
pode-se observar quesem
os planosfica
muito difícil organizar aspessoas e os recursos que se
tem
em
mãos, portanto o planejamento éuma
ferramentaimportante que se
bem
elaboradopode
representar grandes ganhos para a empresa.2.2.1 Estrutura
A
medida
que as organizações crescem e vão se envolvendoem
atividadesmais
diversificadas, toma-se necessário que haja a divisão das principais atividades
departamentais. Neste contexto, a estrutura organizacional é justamente a
forma
pela qualestas atividades são divididas, organizadas e coordenadas.
A
divisãodo
trabalho deuma
organização
em
responsabilidades departamentais contribuiem
muito parauma
administração eficiente,
no
caso, facilitando acomunicação
e o controle,tomando
mais
clarasas responsabilidades e a autoridade,
melhorando
atomada
de decisão, e atémesmo
na
criaçãoe diferenciação de atividades
(HAMPTON,
1992).Assim, a estrutura organizacional toma-se
um
dos aspectos muito importantesque
devem
ser estudados para que se efetueum
bom
diagnóstico organizacional.De
acordocom
Daft (1999, p.133)“A
estrutura engloba aspectoscomo
onúmero
de departamentosda
organização, a esfera de controle e até que ponto a organização é fonnalizada
ou
centralizada”.
Com
o intuito demelhor
organizar as empresas intemamente, surgeum
instrumentoadministrativo
chamado
organograma, que de acordocom
Daft (1999, p.133) “é arepresentação visível de
um
conjunto completo de atividades e processos subjacentes deuma
9
organização”. Para este autor existem três principais
componentes
quedefinem
estarepresentação gráfica.
O
primeiro é que ela indica subordinações, níveis hierárquicos eabrangência de supervisores e gerentes.
O
segundo éque
ela possui a função de agrupar oscolaboradores
em
departamentos,bem
como
de organizar esses departamentos dentroda
organização.
E
a terceira e última, é que a estruturatem
como
importante função, garantirum
melhor andamento
de elementoscomo
acomunicação
e a integração entre os diferentesdepartamentos
da
empresa.A
obra de Stoner; Freeman,em
concordânciacom
a de Daft, conceituaorganograma
como: “Diagrama
da estrutura deuma
organização, mostrando as funções, os departamentosou
as posiçõesna
organização, ecomo
estes elementos se relacionam”(STONER;
FREEMAN,
1995, p.231).Um
aspecto importante destacado por Daft (1999) é que o desenho estrutural éaltamente influenciado por elementos
como
o ambiente, as metas, o tamanho, a tecnologia eaté
mesmo
a liderança e a cultura da organização.Sendo
assim, entende-se que os gerentesdevem
saber projetar muitobem
a estrutura da sua empresa, levandoem
consideraçãodiversas variáveis, para que se
possam
atingir seus objetivos daforma mais
eficaz eadequada
possível, aliando a estratégia competitiva da
empresa
ao tipo de estrutura adotada por ela.Hampton
(1992) aborda que é conveniente lembrar quena
prática, existe anecessidade de se encontrar a estrutura organizacional ideal para cada tipo de empresa, e
mesmo
assim esta estrutura encontrada deve estar sujeita a eventuaismudanças
quepossam
vir a ocorrer
em
prol deum
melhor
desenvolvimento organizacional. Sabe-seque
asorganizações
não
são imutáveis, elas são formadas porum
conjunto de atividades das quaisos administradores se utilizam para tentar se adaptar
da melhor
maneira possível àsconstantes transformações
do
mundo
capitalista. Ele ressalta ainda, que para que hajauma
reorganização dos departamentos de
uma
empresa
deve-se levarem
conta três consideraçõesbásicas que seriam a estratégia, a tecnologia e o
meio
ambiente(HAMPTON,l992).
Daft (1999, p.135) enfatiza
também
que a estrutura organizacionalpode
servircomo
um
importante diferencial competitivo, desde que seja elaborada de acordocom
a estratégiaque a
empresa
deseja adotar. Assim,uma
organização que possuicomo
estratégia produzirum
únicobem
ou
serviço,em
um
mercado
mais limitado,tem
como
melhor
opçãouma
estrutura funcional centralizada, que
dá
ênfase a eficiência interna e a qualidade técnica.Enquanto
que parauma
organizaçãomais
diversificada,com uma
estratégia mais complexa, eque
produz
diversos bensou
serviços paranovos
mercados, deve dar preferência à estruturadescentralizada e divisional.
Lembrando
que se houver necessidadetsimultânea, tanto deeficiência intema quanto de adaptaçao externa,
pode
se fazer uso deuma
estrutura matricial,Outro fator referente à estrutura que
pode
otimizar o trabalhoda
empresa é a maneiracomo
as informações são relacionadas através dos diversos departamentos.Um
ajustamentodessas informações, tanto
no
sentido vertical quantono
horizontal da estruturaorganizacional,
pode
fazercom
que se ganheum
tempo
precioso que poderia ter sido gastono
processamento de informações desnecessárias.Com
o intuito de facilitar essefluxo
de informaçõesna
empresa, Daft (1999) propõesugestões tanto
em
termos defluxo
vertical de informações quanto defluxo
horizontal.O
fluxo
vertical surge pela necessidade de coordenação entre os níveismais
altosda
organização
com
os níveis mais baixos. Para estefim,
este autor sugere que se utilizemdiversos dispositivos estruturais. Entre eles a referência hierárquica; que representa a cadeia
de
comando,
e repassa eventuais problemas dificeis de serem resolvidos para os níveismais
altos da organização.
As
normas
e planos; queprocuram
estabelecer procedimentos a seremseguidos
em
caso de problemas e decisões rotineiras,além
defomecerem
diretrizescomo
no
caso de
um
orçamento a ser seguido.O
acréscimo de posições à hierarquiatambém
pode
serutilizado
como
forma
de amenizaralgum
nível hierárquico que esteja sobrecarregado.Além
do
importante sistema de informações verticais, que engloba relatórios, periódicos,informações escritas e comunicações por
computador
(DAFT,
1999, p.l35-136).No
que tange aofluxo
horizontal de informações, Daft (1999, p.136) diz que:As comunicações horizontais superam as barreiras entre departamentos e
proporcionam oportunidades de coordenação entre os empregados para que se
obtenham unidade de esforços e objetivos organizacionais.
E
a necessidade dessa coordenaçãoaumenta
em
proporção diretacom
o nível deincerteza ambiental. Este
mecanismo não
está explicitadono
organograma,mas
éfundamental
na
estrutura de diversas organizações. Daft aborda alguns desses dispositivos.Um
deles são os sistemas de infonnações; quepodem
serum
importante canal para osgerentes e funcionários de ponta estarem atualizados e
em
constante contatocom
osacontecimentos
da
empresa. Outro é o contato direto; que permite aproximar departamentos.Algo
um
pouco mais complexo
doque
o contato direto são as forças- tarefa;que
acabam
interligado vários departamentos através de representantes, cada qual defendendo os
interesses
da
sua área. Existetambém
o papeldo
integrador integral; que está à parte dosdepartamentos, visando apenas integrá-los. Por
fim
o autor aborda as equipes, que sãoutilizadas
quando
se exigeuma
forte integração porum
período maior detempo
(DAFT,
1999, p.13ó-138).
Para Daft (1999, p.139),
“O
desenho básicoda
estrutura deuma
organização indicatrês aspectos- as atividades de trabalho necessárias, as subordinações e os agrupamentos
departamentais”. Este autor aborda que os departamentos das empresas são criados
com
ointuito de atender e executar tarefas de importante valor estratégico para as empresas, o
que
pode
ser verificadona
seguinte citação:“A
definição deum
departamento específico éuma
forma
de cumprir tarefas consideradas pela organização valiosas para alcançar suasmetas”
(DAFT,
1999, p.140). Outro fator importante considerado por este autor são osrelacionamentos de subordinação entre os departamentos,
ou
a cadeia decomando
como
pode
ser chamada.
Conforme
este autor“A
definição dos departamentos e os desenhos das subordinações definemcomo
osempregados
devem
ser agrupados nos departamentos”(DAFT,
1999, p.140).De
acordocom
Daft (1999), outro fator que deve ser consideradono
queconceme
àprojeto de organizações, e que
pode
ser o diferencial entre o sucessoou
o fracassoda
organização é a maneira
como
os departamentos sao agrupados.Segundo
Daft (1999, p.140):O
agrupamento departamentaltem impacto nos fiincionários porque dividemn
supervisor e recursos comuns, é responsável conjuntamente pelo desempenho etende a se identificar e colaborar uns com os outros.
Os
tipos de agrupamentos abordados por este autor e suas respectivas características são:agrupamento
funcional, “coloca os funcionários juntos para queexecutem
funçõesou
processos de trabalho similares
ou
que tragam conhecimentosou
habilidades semelhantespara difundir”
(DAFT,
1999, p.140);agrupamento
divisional, “significa que as pessoas sãoorganizadas de acordo
com
o que a organização produz”(DAFT,
1999, p.140);agrupamento
geográfico, “significa que os recursos são organizados para atender os consumidores
ou
clientes de
uma
determinada área geográfica”(DAFT,
1999, p.140) e porfim
oagrupamento
multifocalizado, “indica que
uma
organização engloba simultaneamente duas alternativas deagrupamentos estruturais”
(DAFT,
1999, p.140).Este autor aborda ainda, que
quando
uma
organização percebe quenenhuma
dessasestruturas está de acordo
com
suas necessidades,um
outro tipo de estruturapode
ser asolução; a estrutura matricial.
De
acordocom
este autor (DAFT, 1999, p.148).:j
A
matriz é uma poderosa forma de ligação horizontal.A
característica especial daorganização matricial e' a implementação simultânea das divisões de produtos e das
Esse tipo de estrutura permite que tanto os gerentes de produto quanto os gerentes
funcionais
tenham
amesma
autoridade dentro da organização, estando seus colaboradoressubordinados a ambos.
Segundo
Stoner;Freeman
(1995, p.232)“Os
departamentos deuma
organizaçãopodem
ser estruturados formalmente de três pontos principais: por função, por produto/mercado e matricial”.Onde
cadauma
delas possui características específicas, e essascaracterísticas são
também
encontradasno
trabalho deHampton
(1992), que se diferenciaminimamente
apenas por citaralém
destes três pontos;também
a estrutura territorial e acentrada
no
cliente, o que Daftchama
de estrutura geográfica.Quando
o trabalho executadoem uma
organização émelhor
atingido através deuma
tarefa especializada
ou
deuma
seqüência delas, entãouma
estrutura funcional para aconcepção dos departamentos
pode
funcionarbem.
A
estrutura funcional divide as unidadesempresariais de
modo
que cada unidade tenhaum
conjunto de deveres e responsabilidadesnão
semelhantes, euma
de suas vantagens é que ela concentra a competência deum
modo
muito eficiente, resultando
em
produtosou
serviços de qualidade superior.Mas
esta estruturatambém
possui desvantagens, poisnão
proporcionanenhum
incentivo à cooperaçãointerdepartamental
nem
propicia a visão global deuma
unidade de produçãoou
serviço(HAMPTON,
1992,STONER;
FREEMAN,
1995).Outra
forma
de estruturação é a organização por produto/mercado, que está associada aum
melhor
histórico decumprimento
de cronogramas e controle de custos, onde são fixadasresponsabilidades aos gerentes de departamentos de
modo
a formaruma
espécie de mini-empresa
deum
único produtoou
linha de produção.Uma
de suasvantagens é gerarmais
eficáciano
que se refere à criação evenda
denovos
produtos,tomando-a adequada
a ambientes instáveis. Suas desvantagens são geralmente a insatisfação dosempregados que
não
sentem segurança devido a esta instabilidade, omesmo
ocorrendocom
os produtosque
na
maioria das vezestem
de ser renovados(HAMPTON,
1992,STONER;
FREEMAN,
1995).
A
união destas duas estruturas, filncionalcom
a de produto/mercado, gera achamada
organização matricial
ou
de matriz, que éformada
buscando otimizar seus pontos fortes ediminuir as deficiências geradas por elas individualmente. Ela se baseia
em
uma
visãobem
menos
rígida dos limites entre os departamentos, esperando-se destemodo
que as pessoastenham mais
liberdade e mobilidade nas suas tarefas e obrigações, debatendo e decidindosempre
as prioridades globaisda
empresa
(HAMPTON,
1992,STONER;
FREEMAN,
1995).Desta maneira, entende-se
que
0 tipo de estrutura que aempresa
vai adotardepende
inteiramente das suas necessidades e
do
ambienteem
que amesma
está inserida.E
0organograma
que ela utilizará é apenasuma
forma
de organizar as pessoas e delegar suasresponsabilidades.
Não
esquecendo que obom
funcionamentodo
mesmo
está a cargoda
altaadministraçao, e cabe a ela fazer
com
que essa estrutura funcione damelhor
maneira possível.2.2.2 Processos
Com
o intuito de garantir obom
funcionamento daempresa
hoteleira, sejana
área de manufatura (cozinha e bar) quantona
área de serviços (recepção e reservas), é necessárioque
sejam realizadas certas atividades. Tais atividades por si sónão
representam muito,porém,
um
conjunto de atividadespode
resultarem uma
tarefaou
processo.De
acordocom
Castelli (1999, p.81)“O
processo consistenuma
série de atividadesou
tarefas entre si concatenadas, visando à consecução de
uma
meta,ou
seja, de resultadosque
podem
ser: bensou
serviços.”Segundo
este autor, o processopode
ser ainda“um
conjunto de causas (fatores daqualidade) que provoca
um
ou mais
efeitos (características da qualidade)”(CASTELLI,
1999, p.80).
Com
o intuito demelhor
gerenciar os diferentes processos, foi feitauma
divisão entre famílias, taiscomo
matérias-primas, equipamentos, informações,meio
ambiente,procedimentos e pessoas. Desta maneira é possível ter
mais
controle sobre os processos, quepodem
ser analisados separadamente tanto nas suas qualidades quanto nos seus problemas.(CASTELLI,
1999, p.80).Um
aspecto importante a salientar é que os processospodem
ser visualizados atravésde
fluxuogramas,
que de acordocom
Lerner (1981, p.54):É um
tipo de representaçao gráfica que possibilita apresentar o movimento defonnulários, documentos e operações efetuadas
em
uma empresa, através depessoas, órgãos da empresa e terceiros, de forma a complementar racionalmente as
descrições narrativas dos sistemas ou rotinas de trabalho.
Os
processos são fundamentais para obom
funcionamento daempresa
hoteleira, e poreste
motivo
é muito importanteque
eles sejam constantemente revisados e queevoluam
conforme
haja necessidade. Outro ponto importantíssimo é que os processosdevem
ser muitobem
explicados tanto nosmanuais
quanto nos treinamentos disponibilizados aos2.2.3
Recursos
Com
o intuito de conduzir os processos, aempresa
necessitada
utilização dedeterminados recursos, que
podem
ser de acordocom
Stoner;Freeman
(1995, p.74): “mão-
de-obra, matérias-primas, máquinas, informações, energia e assim por diante”.Esses recursos
não
precisam necessariamente serem próprios,podendo
sem
problemas serem alugadosou
resultantes de leasing.O
fato é que as empresas passaram a perceberque
não émais
necessário que elasmesmas
façam
os serviços quenão
lhes são essenciais para oseu negócio,
podendo
repassar a administração desses recursos para empresas extemas,especializadas naquele tipo de negócio.
Segundo
Stoner;Freeman
(1995, p.74):As empresas estão constatando que alguns recursos sob seus controles não estão
desempenhando tão bem como aqueles que poderiam ser obtidos externamente.
Hoje, muitas delas decidiram terceirizar os recursos menos críticos quando podem
ser obtidos
em
melhor qualidade e/ ou menor custo de fontes internas.Muitas empresas
têm
terceirizado áreascomo
de limpeza, garagem, alimentaçao,jardinagem, entre outras.
2.2.4 Sistemas
de
informação
O
sistema de informações é algo fundamental para o desenvolvimentodo
negóciopois ele serve de suporte para a correta operacionalidade da
empresa
e para atomada
dedecisao.
De
acordocom
Stair (1998, p. 226).:O
sistema de informaçoes gerenciais éum
conjunto organizado de pessoas, procedimentos, bancos de dados e dispositivos que fomece aos administradores etomadores de decisões as informações para ajudá-los a atingir as metas da empresa.
A
implementação
deum
sistema de informaçãotem
como
grande objetivo agilizar oprocesso de
comunicação na
empresa, facilitando a gerênciado
empreendimento.Conforme
Chaves; Falsarella (1995), esses sistemas são muito úteis pois disponibilizam e possibilitam a coleta, o
armazenamento,
a recuperação e a disseminação de informações enormalmente
sãodisponibilizados
em
sistemas decomputador
servindo de base para o gerenciamentoda
organização.
Dentro
da empresa
hoteleira não é diferente, de acordocom
Castelli (1999, p. 1 55):O
sistema informatizado vem sendo incorporado na gestão da maior parte doshotéis, inclusive naqueles de médio e pequeno porte, dando lugar aos sistemas
manual e mecanizado.
A
CM
Soluções Informática o tem implantadoem
centenas de hotéis brasileiros.Assim
a administração dos hotéis passa a ser facilitada através deum
sistemaque
disponibiliza informações
em
tempo
muito reduzido e fornece relatórios e informaçõesno
3
METODOLOGIA
A
metodologia deum
trabalho visa retratar a maneiracomo
este foi elaborado,bem
como
o conjunto de técnicas e processos utilizados para a elaboraçãodo
mesmo.
De
acordocom
Oppenheim
(apudROESCH,
1999, jp. 126), ométodo
ou
delineamento
da
pesquisa devetomar
oproblema
pesquisável, especificandocomo
osobjetivos
do
trabalho serão atingidos. Ele deve explicitarcomo
serão extraídas as amostras, o que equem
deverá ser pesquisado, quais as variáveis serão mensuradas, quaiscomparações
deverão ser feitas, entre outros.'
Vergara (1998) propõe
uma
taxionomia de tipos de pesquisas a serem utilizadasem
um
trabalho; neste foi utilizada aforma
caracterizadacomo
pesquisa descritiva quetem
como
ponto principal expor características de determinada populaçãoou
fenômeno,podendo
também
estabelecer correlações e definir sua natureza.Não
tem
necessidade de explicar osfenômenos que
descreve, servindo apenas de base para tais explicaçoes.3.1
Tipo de
estudoO
tipo de estudo realizado visa orientar a metodologia de trabalho utilizada,principalmente
no
queconceme
à coleta e análise dos dados.Como
o projeto realizado foiuma
análise e diagnósticono
ambienteda
organização hoteleira, para a elaboraçãodo
mesmo
optou-se por utilizar a pesquisa-diagnóstico.De
acordocom
Roesch
(1999), este tipopesquisa permite ao aluno estudar diversos aspectos da área administrativa
da
empresa, apresentando diversas técnicas e instrumentos de análise, e permitindonão
apenas a análisecomo também
a racionalização dos sistemas. ,Este trabalho possui
um
caráter descritivo,buscando
aprofundar o conhecimentoem
relação a
uma
empresa
hoteleira previamente escolhida.3.2 Técnicas
de
coletade
dados
O
tipo de coleta de dadostem
por objetivo informarcomo
os dados e informaçõesincluídos
na
pesquisa foram coletados.Devido
ao fatodo
projeto realizado possuirum
caráter descritivo, os tipos de coleta de dados se concentraramem
entrevistas, observação einvestigação documental,
melhor
descritas a seguir:a) Entrevista: foi utilizada a entrevista informal
ou
aberta,com
0 diretor de operaçoesda
ATRIO
e gerentedo
Parthenon Prinz Suite Hotel. Ela foimarcada
com
dez dias deantecedência, por telefone,
com
o próprio entrevistado.O
localcombinado
para arealização da
mesma
foino
Parthenon Prinz Suite Hotel às 12:00 horas. Paraque
ela fosse efetuada foi necessário o uso deum
bloco de anotações e deum
gravador.A
entrevista foi,
conforme
Vergara (1998), “semi-estruturada”, pois esta aconteceu baseada apenasem
idéias de quais informações seriam mais pertinentes para o trabalho,sem
que houvesseum
roteiro muitobem
definido.A
duração desta entrevista foi deaproximadamente
uma
hora e meia,onde
o entrevistadorbuscou
as informaçõesnecessárias através de
uma
conversa informal.Além
deste sujeito, algumas infonnaçõesforam conseguidas outro diretor
da
Atrio HotéisS.A
,em
conversas ainda mais informais.As
informações que foram obtidascom
esta pessoa foram de caráter maiscomplementar
àquelas conseguidas
na
primeira entrevistacom
o gerentedo
hotel.b) Observação: a observação foi outra
forma
de coleta de dados para a elaboração destetrabalho, sendo que 0 observador teve autorização para abertamente observar o
que
fossenecessário dentro da organização. Para que pudesse levantar o
máximo
de informaçõespossíveis
em
relação aoempreendimento
foram necessárias 6 visitas ao Prinz. Nestasvisitas foram percorridas todas as áreas sociais
do
hotel, a recepção, o setor de reservas, agovernança, o setor de eventos e todas as categorias de suítes disponibilizadas pelo hotel.
A
partir dessa observação foram sendo anotados todos os dados principalmente referenteaos recursos disponibilizados pelo hotel aos hóspedes e ao
bom
funcionamentodo
negócio.
c) Análise documental: esta foi outra importante
forma
de coleta de dados utilizada,onde
analisaram-se
documentos
históricos e atuaisda empresa
hoteleiracom
o intuito decomplementar
o presente estudo. Entre as fontes de informações utilizadas pode-se citarcomo
de maior importância o siteda
rede hoteleirana
internet (wWW.accorhotels.com.br_),folderes e
manuais
que a rede disponibiliza para todos os hotéis Parthenon, ›0embratur (WWw.embratur.com.br1 e informações
no
sitedo
Paithenon Prinz Suite Hotel (www.prinz.com.br¿. Essesdocumentos foram
analisados e o que era pertinente para o desenvolvimento deste trabalho foi aqui abordado.Devido
às circunstâncias e ao tipo de estudo apresentado, estesforam
considerados osmeios
mais convenientes para que fosse feita a elaboração deste trabalho.4
DESCRIÇÃO
E
ANÁLISE
4.1 Histórico:
A
rede Parthenon é pioneirana
implantação de flats parahospedagem no
Brasil. Estamarca
surgiu deuma
idéia inovadora desenvolvidano
início dos anos 80, consolidadacomo
primeira e
maior
rede de/latsdo
país.Em
síntese, de acordocom
um
dos diretoresdo
Prinz, flat éum
empreendimento
hoteleiro diferenciado,com
unidades maiores, custo de operaçãomais
baixo etambém
com
características fortesna
terceirização dos serviços.Ampliou-se
muitono
Brasil porque o paísnão
tem
dinheiro barato (financiamentos e empréstimoscom
juros muito altos), e faltandohotéis
no
país construíram-se muitos flats,onde
investidorescompram
unidades para terrenda.
Segundo
o gerentedo
Prinz foiuma
Ótima opção para o Brasil,uma
salvação para anossa hotelaria, senão seríamos
como
a Argentina que contacom
uma
hotelaria envelhecida.A
rede conta atualmentecom
80flats
em
29
cidades brasileiras, sendo quena
capitalpaulista estão instalados
36 empreendimentos
eno
interior e litoraldo
Estado deSão
Pauloestão concentrados mais 9 flats da rede, localizados às cidades de Campinas, Guaratinguetá,
Jundiaí,
Mogi
das Cruzes, Ribeirão Preto, Santos,São
Bernardodo
Campo,
São José dosCampos
eSão
Caetanodo
Sul.No
Estado de Santa Catarina são cincoflats
nas cidades de Florianópolis,Blumenau,
Jaraguá
do
Sul e doisna
cidade de Joinville.O
Estado do Paranátambém
contacom
cincoempreendimentos
quelevam
amesma
marca, sendo todos localizadosna
cidade de Curitiba.Há
também
oito flatsno Rio Grande do
Sul,um
em
Novo
Hamburgo,
seisem
Porto Alegre eum
em
Torres.Minas
Gerais contacom
cinco flats, sendoum
em
Uberlândia,um
em
Nova
Lima
e trêsna
Capital.u
Os
demais flats da marca
estão localizadosem
Brasília, Fortaleza, Natal, Olinda,Recife,
Rio
de Janeiro,São
Luís e Vila Velha. Estando a rede presentetambém
na
Françacom
um
empreendimento
em
Toulouse.De
acordocom
o site daempresa na
internet, wWw.accorhotels.com.br,na
Grécia,Parthenon foi o templo
da
deusa Palas Atenas.É
consideradouma
das sete maravilhasdo
mundo
e foi construído para abrigar a estátua da deusa e seus tesouros. Portanto, onome
dado
a rede deflats do
grupo Accor, éuma
homenagem
à Grécia Clássica que foium
dospesos e medidas, e
também
foi o berço de idéias de democracia absorvidas pela civilizaçao ocidental.Quando
se falaem
flat deve-se entender que estemodelo
éum
empreendimento
imobiliário viabilizado sob a
forma
deum
condomínio
e constituído por apartamentosdestinados à estada temporária
ou
moradia, que incluiampla
infra-estrutura e opções de lazer.De
acordocom
informações contidasno
siteda
rede Accor, este ano, a Central de Reservas Accor, localizada à cidade deSão
Paulo, ultrapassou amarca
de 100 mil reservas, eatende as
marcas
Sofitel, Novotel, Mercury, Ibis,Fórmula
1 e Parthenon.Foi
pensando
nestes preceitos que os gestores da Atrio HotéisS.A
decidiramempreender
um
hotel sendo franqueados damarca
Parthenon,onde
surgiu o Parthenon PrinzSuíte Hotel.
A
idéia partiu deum
sonho
dos empresáriosAldemir
Dadalt,Rene
Rollin ePaulo
Linzmeyer
em
investirno
ramo
hoteleirona
cidade de Joinville, quena
época careciade
um
empreendimento
forte.As
obras iniciaramno
ano de 1991 e24
meses
depois foi inaugurado o hotelna
cidadede Joinville,
que
é sinônimo de hospitalidade e eficiência,comemorando
9 anosno
dia28
demaio
de 2002.Terminada
a construção, deu-se continuidade às vendas das suítes, quehaviam
sidoiniciadas
no
lançamentodo
empreendimento, oferecendo aocomprador
a possibilidade deuso
ou
locação, sendo que nesta opção ocomprador
faria parte da divisão de lucros.Um
mês
antesda
aberturaforam
contratados os funcionários,na
cidade de Joinville, ea contratação e o treinamento dos
mesmos
foiacompanhado
de perto porum
funcionárioda
rede
que
prestava assistênciapouco
antesda
abertura.Foram
contratadastambém
asempresas que fariam os serviços terceirizados (garagem e estacionamento, lavanderia, rouparia, restaurantes, jardinagem, salao de beleza, revistaria, loja de conveniência, health
club) iniciando assim, as atividades
do
Parthenon Prinz Suite Hotel.Com
o intuito de proporcionarum
ambiente agradável e de lazer o hotel contacom
academia
de ginástica, piscina, quadra de squash, sauna e o restaurante Queen's,especializado
em
culinária internacional.Por ser
um
flat, seu principalsegmento
demercado
é o executivo.A
assessoriacomercial é feita parte pelo próprio hotel, e parte pelo setor de marketing e central de
reservas
da
redeem
Sao
Paulo.Parthenon Flat Service estão divididos