0 Novo Plano de Classificação
de Cargos
NEWTON MENDES DE ARAGÀO A ssisten te Ju ríd ic o e Professor de Cursos de T reinam ento do D A S PEXPERIÊNCIA E OBSERVAÇÕES COLHIDAS
s íf ^ Urante 0 ú ltim o sem estre do ano transato, o DASP inten t o u suas a tividade s, notada m e nte na área da com petência an t U^ ^ ° o rd e n a ç ã o de A p e rfe iço a m e n to , visando, em especial, tre in a m e n to das e quipe s té c n ic a s que se incum birão, sob a Pervisão das e q u ip e s de alto nível da adm in istra çã o direta b s autarquia s, de p ro c e d e r aos levantam entos prelim inares, i ^ c ° m o de re a liz a r os estudos e análises indispensáveis à
Plantação do novo Plano de C la ssifica çã o de Cargos. Desse m odo, pôd e o DASP, ao fin a l daquele semestre, * ln9 |r seu o b je tivo , lo g ra n d o ve r tre in a d o s perto de seiscen- * fu n c io n á rio s , na C a p ita l da R epública e no Estado da Gua- ond e ain d a se c o n c e n tra grande núm ero de servidores reaerais.
Note-se que o tre in a m e n to se endereço u a fu n cio n á rio s já ní\T^ClalÍ2ados em Pessoal, se le cio n a d o s pelas equipes de alto vei, e que a cu d ira m à convocaçã o, p roceden tes de todos os
S u l ° s do te rritó rio n a cio n a l, p o r m ais longínquos, de norte a servJdd0S co n s c ie n te s da im p o rta n te ta re fa que lhes está
re-o se d a ta n d o de e sp e cia lista s de pessoal, não se deteve e t • . ’ ao tre in á -lo s, na revisão de noções básicas da teoria j e°n ic a de c la s s ific a ç ã o de cargos, p a rtin d o do pressuposto rnf PUe to d o s os tre in a n d o s já reuniam , em tese, condiçoe s lrnas para o acom p a n h a m e n to do curso. Em verdade, o nive
contribuTrfdo co rre sPondeu, em geral, à e xpectativa , c o n trib u in d o para o bom resultado do em preend im e nto
equine d e í n ^ t m w i L Ünhn SA ^ ve ° P ° rtu n id a d e de in te g ra r a referido cursn Hp t ^ ue m inistraram , em B rasília, o cla ssifica çã o dP r , inam ent0’ atuando na ^re a referente à u a s s m c a ç a o de cargos e em pregos.
o b i e l r r ^ T ainda da im portância, do a lcance, dos d r l c o n h t tre ,n a ™en to ’ a esta a ltu ra já co m p re e n d i- bStam, no d i t ' hÍ P, ° Ü ° d° S nós’ espe cia lm e n te os que la- cargos. ’ 0S Problem as da c la s s ific a ç ã o de
os c o n h e c ^ m e n /tv T k if Ham? nte c o n ve n ie nte, a nosso ver, que
equipes auxiliarpc? p d|vulgados não se circunscrevessem às
d e a m ln to í o X r d . H ? udessem ™ s m o , num a u tê n tico enca-d ienca-d o ? re°ransmft H n f ° f ' S,tem a da “ bola de " eve” . ser d ifu n -quicas. Para ne m ,.odas as areas m in is te ria is ou autár-incum bidos d e °n rip n ? S cn.lco 5 Ja tre in a d o s deveriam ser repartições m a k h- t + ° S orgaos de pessoal re g io n a is das tado c o rrf v is ta tf an n3" ò iC*Uanto 30 P rocedim ento a ser ado-
com vistas ao novo Plano de C la ssifica çã o de C argos.
trado, p u d ^ o T f L p r ^ p e riê n cia vivid a durante o cu rso m inis- ensejaram lições inest?máVPk0 V3Ç° ! S im P ° rta n te s que nos
conclusões registradas neste trabaího°
r° ' b6m aSS™ “
silogismo que^se^ilmn3^^0, v^ '^ a CQn10 premissa maior de
nível, em reqra e lv a H n h™ " osso ra c iocínio, re la cio n a -se ao por isso mesmo incnm nJt-3 'r ente.la d ue recebeu treinam ento , núm ero de perauntaQ £ ^ ^ p rim e iro exam e com o grande
brem odo sim ples p nnt r adas aos instrutores, algum as so- alta indagação. r3S vanáveis a té os extrem os da m ais
Plano de CíasTif?cacão6 dé a*en u ad a’ tendo em vista que o novo é algo de inédito e e x tra o rH ? n -S’ 6m SUa filo s o fia e té cn ica , serviço p ú b lico c iv il Hp a° rdm ano Que vai ser in tro d u z id o no tó ria adm inistrativa b ra s ilP i^ 3 3’ Sem Pre cedente s na his- de soluções alieníqenas m i f S6m 3 !m P ° rta Çao c o m o d ista blemas nacionais. quase sem pre inadeq uadas aos
pro-experimentados,ntêmm ri’MuiH^.Spec'alistas em Pessoal, por mais dagações, algumas de -inarên -muiías dúvidas, e form ulam in-
A notam os a grande m aioria, senão a tota lid a d e , das per- Quntas apresentadas. M u ita s repetidas pelos treinando s das turm as que se sucedem , o u tra s fo rm u la d a s isoladam ente, ou c°m pequena fre q ü ê n cia .
De q u a lq u e r m odo, as dúvidas suscitadas pelas equipes já R einadas levam -nos, é im possível negar, à irrecusável verdade. a grande m assa dos se rvid o re s p ú b lic o s civis pouco sabe do novo Plano de C la s s ific a ç ã o de Cargos.
É o p o rtu n o , po rta n to , a nosso ver, e nada co n tra -in d ic a tal P rocedim ento, que as respostas dadas, em aula, aos
dos fu n c io n á rio s tre in a d o s sejam repro d u zid a s neste trapa o com o p ro p ó s ito de e scla re ce r, sem pre e cada vez mais, o se rvid o r p ú b lic o , co n sid e ra n d o , sobretudo , o e xtra o rd in a rio vei c ulo de d iv u lg a ç ã o e p enetraçã o que é, sem dúvida alguma, Revista do S e rviço P úblico.
A ordem s e g u id a é apenas a c ro n o ló g ica , sem Ção de a va lia r e a fe rir a im p o rtâ n c ia das perguntas a ordená-la s desta ou da q u e la m aneira.
h n « i u a i o p a i a a o ----s cham ado----s q u a d ro ----s em aberto?n aberto?
o c m a n L s ^ p r i í a r f t ^ t 0 • ap,icados c rité rio s sele tivo s a seus ocupantes, m ediante treinam ento intensivo e o b rig a tó rio .
té rio s seletivos? Sera° co m Pulsoriam ente subm etidos aos
cri-gressar n o °a u a d m rt m ' r0htOt de °PÇao- Quem não desejar in-
mentar, s e j p r e j u í z T d f SUP' e'
concurso "público ^ S
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1" med'an' e
b á s i c o s ^ ^ a í o H ^ ^ s í r 1 'J]Ístra í iva Preconiza, em seus p rin c íp io s feiçoam ento do s e r v i d o f S r a?ã° ’ Pro fis s io n a liz a Çã° e aper-Sistem a do M érito Pa°a esse f i m V " d ° fo rta le c im e n to d0 aberto aue traduz -u- I m gresso no q u a d ro em pela lei da Reforma ma análise, a situação ideal o b je tiva d a c a p a z e s a o s S h S f f * ’ deverá « s e rv a r-s e aos mais
pazes, aos mais habil.tados, aos de m aior e xp e riê n cia .
núm ero bemCemaisq re d u z id n rHnS d° qua d ro em abert0 serao emo i nidis reauzido do que os atuais?
mente, n o s ,deverá e sta b e lecer, g lo b a
l-cargos inferior an rino diretrizes legais vigentes, número de
número não será fijfarift a
te existentes. Entretanto, este
cham ada lotação ideal rio 6 sim após 0 'e va ntam ento da ideal de cada unidad e a d m in istra tiva .
pelo in g re s s o ^ o ^ u T d ^ ^ m ^ S o ? ^ t0 d ° S ° S qUG ° Ptarem
do Presidente d a SRpnúSN in tiV° S serao fix ados m ediante decreto façam previsões. As s o lu n ifo f w seu. c rité rio > nao sendo líc ito se houver exig ê n cia rip n rn 5 everao s e r- porém , u n ifo rm e s; se
sos especiais! p o d e rio c a ’ d8Verá atin9 ir a ,od° s. mas, em ca-
treinam ento. r Pre c e d idas de cu rso s in te n sivo s de
vantajosos? ^ Ue 0S novos ve n cim e n to s serão bem mais
Público, é v á lid a ° a Pp y n i^ t o f de <3ue urge va|o riz a r o se rvid o r mais com patíveis e fiYari« <a C|ue os ve n cim e n to s serão inclusive em função dn<? o f i - •vando em c o n ta v á rio s fa to re s vadas para a trib u içõ e s c o rre s p o n d e n te ? *88 e m presas p fÍ'
8?) Q uais os o b je tiv o s desses vencim entos m ais com patíveis?
— A co m p a n h a n d o -se as o sc ila ç õ e s do m ercado de tra balho, p revine-se o a lic ia m e n to e a evasão de valores para as em presas p a rtic u la re s ; in ce n tiva -se o se rv id o r p ú b lico e criam - se a tra tivo s para a c o m p o siçã o do quadro em aberto.
9?) O que se deve en te n d e r po r plano fle xive l e maleável de c la s s ific a ç ã o de ca rg o s?
— O novo Plano de C la ssifica çã o de C argos com portará sem pre a p rim o ra m e n to . Novos grupos, além dos dez que a ei «nstituiu, p o d e rã o se r c ria d o s ou desm em brados dos existen es. Este fato é que c a ra c te riz a sua fle x ib ilid a d e , sua m a leabilida e.
10?) A Lei n? 5 .6 4 5 , de 10 de dezem bro de 1970, delega ao P oder E xecutivo a fa c u ld a d e de e la b o ra r e e xp e d ir o nov P|ano de C la s s ific a ç ã o de C argos m ediante decreto. Nao po derá c o n s titu ir a m edida instrum ento inconveniente, por a ''ta r so b re m o d o a lte ra çõ e s fre q ü e n te s do Plano?
— A im p la n ta çã o do Plano e suas m o d ificações, por via de decreto, serão sem pre p re ce d id a s de estudos tecn c
0 r9ãos c o m p o n e n te s do S istem a de Pessoal C ivil, q _ em presta, em tese, c e rta g a ra n tia c o n tra quaisqu er inj Ç
11?) É tam bém p ro p ó s ito do novo Plano c o n trib u ir para a elevação do nível de e fic iê n c ia do fu n c io n a lis m o .
■— A re sp o sta é a firm a tiva , eis que um dos 0j ^ e^ ° f A n c ia ? ° s do novo Plano é e n se ja r m elhores índices de ,
a prestação dos se rviço s p ú b lic o s para o que ^ ^'sterna o b rig a tó rio de tre in a m e n to dos servidores, d
^ s e g u ra r-lh e s p erm anen te atualizaçã o e Pe rm lt' ^ ° ; ' hf s e |e. ensão e p ro g re ssã o fu n c io n a is de acordo com
Ilv° s pre fixa d o s.
fli 12?) Não p o d e rá haver p riv ilé g io s P a ™
fhUr)cio n a is p re stig io sa s, em fa ce das p rio rid a d e s a serem esta e|ecidas p elas e q u ip e s de alto nível?
^ Em p rin c íp io , não. As p rio rid a d e s não s e r ã o fixa d a s ao
f ‘vedrio das e q u ip e s de alto nível. O s c r i t é r i o s preferencia is
nseridos na l pi n ° ^ fi45 de 1970, terao que ser cum priaos,
^ ando-se em conta preponderantemente a im plantaça^prévia
|0J eí orm a a d m in is tra tiv a , o estudo q u a n tita tivo q' m ent^ r ios s a?ão dos ó rg ã o s e a e x is tê n c ia de recursos o ç
“ G runn ° ^ e! iva a le ' quando se refere a que cada P° tera sua p ró p ria escala de nível” ?
Lei n° 'W a n ' n ^ o r n ^ ,assificação de C argos aprovado pela aplicável a tnrtnc r, r Ia uma única escala de ve n cim e n to s classes e r l a ^ p ç s . pos ° c u p a c io n a is , a todas as séries de Lei n° 5 64^ hp iq ™ «?r0S‘ Ho^e’ po r fo rç a do e statuído na níveis de ve n rin fp n tn d^ V0rão ser «xadas vá ria s escalas de term inado nrunn hq 03 uma a iu siva e s p e cifica m e n te a de-
^ P cargos, sem nenhum a c o rre la ç ã o entre elas.
cacão4 de rÉJ I a! ° . qUe, a lei nova revogou o Plano de C la s s ifi- caçao^de Cargos cria d o pela Lei n° 3.780, de 1960?
m edida nfiP fn r clat]? ®ntao vigente foi c o n sid e ra d o e x tin to . À m a n e s c e n te J n fl<fc r d~° lm Plan ta d ° o novo Plano, os c a rg o s re-tinados à s u n r p c c - ^ u ? constitu ir Q uadros S uplem en tares des-por in c o m n a tih iiw <?' Houvesse revogação expressa ou tá c ita
tempo situarãn I n ^ f 8^ 8 0S dois Plan°s, teríamos, por algum
se c o n c r e t i z a i ndefll^ld a > até mesmo ca ó tica , e n qua nto não se concretizasse a im plantação do novo sistem a.
necessário Se poderá fazer quanto ao prazo
Para a definitiva implantação do novo Plano?
visto a ^malpahünnow indoJ.e do novo Plano, c o n fo rm e tem os em aberto c o m n n r t a ^ 3 fle x ibilid a d e . Será, p o rta n to , sem pre m o d ificações dp^m k° constante ape rfe iço a m e n to , criações, Cargos Não há r m f m "am enlos e supressões de G rupos de c lu ir a im p la n ta r™ ^ eq^ entem ente> a p re o cu p a çã o de se con- ao con ráSo deÇvPró P' an° ’ de m aneira C a t i v a e d e fin itiva ; atenção aos i n í r eí p f 9U‘r P rocessos gradativos, sem pre em
v u aos interesses superiores da A d m in istra çã o .
m inado g r a if v i r e m ^ ' ^ 6 *-?6- fu n ?õe.s de d ire çã o , até deter- vim ento efetivo? c° n s titu ir a trib u iç õ e s de c a rg o s de
pro-de M otivos n?*1°68 ° lf daS razões c o n tid a s na Exposição M inistro Extraordiná,-- o u tu b ro de 1970, assin a d a pelo P residência da f t S i Para A ssuntos do G abinete C iv il da C oordenação Geral p J .h 3 0v 5 e l? M in is tro do P lanejam e nto e
Senhor Presidente da Rpn'^ki^a à aProvaÇão do Excelentíssimo l e c i m e n t o d e d ir e t r i7 P * n f- (?a’ e,T1 que s e propôs o
estabe-C ivil da União e A u ta m n tlÜ a c ’assi.f icação de c a rg o s do S erviço recendo especial relpun « 5 ai?’ -° assunto fo i tra ta d o , me-m atéria. Desse me-moHn n * d isp o siçõ e s do p ro je to a ce rca da
final de sua cateaoria i lonário c' ue ascender ao nível
a re s p o n sa b ilid a d e das fu n çõ e s de direção, até determ inado 9rau.
CONCLUSÕES
D esnecessário d ize r que nenhum outro pro p ó sito nos mo- eu senão o de reunir, neste artigo, as consid e ra çõ e s reputadas oe m a io r im p o rtâ n cia , c o lh id a s na o p o rtu n id a d e da realização Qos recentes cu rso s de tre in a m e n to do DASP, visando sobre- .udo a m a io r d iv u lg a ç ã o da m atéria, p o r sua natureza tão do lr*teresse da num erosa classe dos se rvid o re s públicos.