Prof Gizele Staidel
SPRINKLERS
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CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)
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São dispositivos providos de um disco obturador que veda completamente o orifício por onde a água sai, comandado por um elemento termossensível, que pode ser uma ampola de vidro que contém um líquido expansível com o calor ou, então, uma peça fusível de liga metálica eutética, de ponto de fusão baixo, que o mantém hermeticamente fechado
Incêndio -> calor sobe até junto ao teto -> temperatura de acionamento -> elemento termossensível se rompe soltando o disco obturador que é removido com a pressão da água -> água incide sobre um defletor-> aspersão.
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CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Alta sensibilidade térmica.
• Varias formas de aspersão de água. • Varias formas de orientação.
• Vários níveis de temperatura de acionamento. • Vários diâmetros do orifício de descarga.
• Resistência para operar em condições ambientais adversas.
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VANTAGENS DO SISTEMA
• É um sistema totalmente automático.
• Aciona o alarme simultaneamente com sua entrada em ação.
• Tem uma rápida ação de aspersão de água sobre o foco do incêndio.
• Tem sua ação restrita a área de circunscrição do incêndio.
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• Sistemas abertos: são os sistemas que não possuem obturador, estando aberto constantemente à passagem de água. São empregados no sistema dilúvio.
• Sistemas automáticos: tem um obturador e um elemento termossensível, que libera a passagem de água de forma automática e individual pela ação do calor do fogo, que incide no refletor formando o chuveiro aspersor.
• Os sprinklers podem ser do tipo automático pendente (“pendent sprinkler”), em pé (“upright sprinkler”), lateral ou de parede (“sidewall sprinkler”).
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CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)
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TIPOS DE SPRINKLERS
• Chuveiro automático pendente (“pendent sprinkler”): o jato de água é dirigido para baixo. Usado: instalações discretas.
• Chuveiro automático em pé (“upright sprinkler”): o jato de água é dirigido para cima. Usados quando as canalizações são expostas.É recomendado principalmente para canalização seca. • Chuveiro automático lateral ou de parede (“sidewall sprinkler”): o
jato de água é dirigido para frente e para os lados. São indicados para ambientes relativamente estreitos como corredores, áreas de serviço, halls ou então salas de jantar, estar e outros ambientes.
Nem sempre é possível utilizar chuveiros automáticos tendo a água como agente extintor. Nesse casos, utiliza-se o gás CO2, agentes sintéticos como os gases FE13, FE25, FE 227, FM 200, Inergem, etc.
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CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)
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Prof Gizele Staidel AMPOLA DE VIDRO Temperaturas / Coloração 57º c Laranja 68º c Vermelho 79º c Amarelo 93º c Verde 141º c Azul 182º c Roxo 183º c Preto CORPO (rosca de fixação) DEFLETOR (distribuidor do jato) AMPOLA (elemento sensível)
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Os elementos termosensiveis são calibrados para se romper quando atingem uma temperatura predeterminada devido ao calor proveniente ao calor do fogo
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
• Sistema de tubulação molhada;
o Emprega chuveiros automáticos ligados a tubulações contendo água sob pressão;
o É controlado na entrada, por uma válvula de alarme, cuja função é fazer soar, automaticamente, um alarme, quando da abertura de um ou mais chuveiros acionados por um incêndio, assim, os chuveiros automáticos detectam e ao mesmo tempo combatem ao fogo;
o Empregado onde não existe risco da água congelar na tubulação.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
• Sistema de tubulação seca;
o Emprega chuveiros automáticos ligados a tubulações contendo ar comprimido ou nitrogênio sob pressão; o Quando um chuveiro é acionado pelo calor do fogo,
o nitrogênio ou o ar comprimido é liberado, fazendo abrir, automaticamente, uma válvula (válvula de tubo seco), instalada na entrada do sistema, permitindo, assim, a admissão de água na tubulação
o Empregado em locais de baixas temperaturas, onde a água está sujeita a congelamento
• Sistema de ação prévia; • Sistema dilúvio;
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
• Sistema de ação prévia;
o Funciona como um sistema de tubulação seca.
o A ação prévia do sistema de detecção faz soar, automaticamente, um alarme de incêndio, antes da abertura de qualquer chuveiro; o A válvula de suprimento atua, independentemente da abertura dos
chuveiros.
o A válvula é aberta com maior rapidez (o detector é mais sensível do que o chuveiro);
o O sistema de detecção também aciona automaticamente um alarme;
o O alarme é dado quando a válvula é aberta;
o Os danos causados pelo fogo e pela água são menores, uma vez que a água é lançada ao fogo assim que o chuveiro é aberto
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
• Sistema dilúvio;
o Semelhante ao sistema de ação prévia, exceto que todos os chuveiros permanecem abertos o tempo todo (sem ampola);
o Caso ocorra um princípio de incêndio, os detectores irão atuar e provocar a abertura da válvula, permitindo a admissão da água na tubulação, a qual descarregará através de todos os chuveiros abertos de uma só vez. A abertura da válvula faz soar automática e simultaneamente um alarme de incêndio.
o Deve ser usado somente em casos especiais devido às conseqüências advindas da inundação de uma área considerável
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
• Sistema combinado
o Composto por uma tubulação seca, contendo ar comprimido e um sistema de detecção de incêndio ligado a uma válvula de tubo seco.
o Com a atuação de qualquer detector, a válvula de tubo seco é aberta juntamente com as válvulas de alívio de ar, facilitando o enchimento com água de toda a tubulação do sistema
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ELEMENTOS DO SISTEMA
1. FONTE DE ABASTECIMENTO
Reservatório elevado;
Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, semi-enterrado ou subterrâneo, piscinas, açudes,
represas, rios, lagos e lagoas com uma ou mais bombas de incêndio
Tanque de pressão (necessidade de um suprimento secundário);
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ELEMENTOS DO SISTEMA
2. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Composto por uma rede de tubulações que interligam a fonte de abastecimento à Válvula de Governo e Alarme (VGA);
A válvula de governo e alarme é uma válvula de retenção com uma série de orifícios dotados de rosca para a
ligação de dispositivos de controle e alarme, que são: o Válvula de drenagem de 1 1/2”ou 2”, para esvaziar o
sistema e reabastecer os chuveiros atingidos pelo fogo;
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ELEMENTOS DO SISTEMA
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3. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
•Composto por uma rede de tubulações que interligam a VGA aos chuveiros automáticos. É formado por:
•Ramal: tubulação onde estão instalados diretamente os chuveiros e também os tubos horizontais que abastecem os chuveiros com comprimento máximo de 0,60m;
•Sub-Geral: tubulação que abastece os ramais; •Geral: tubulação que alimenta os sub-gerais;
•Subidas ou descidas Subidas ou descidas: tubulações verticais que fazem as ligações entre as redes de chuveiros nos diversos níveis (ou pavimentos), entre os sub-gerais e os ramais ou ainda entre chuveiros individuais dos ramais, quando o comprimento do tubo excede 0,30m;
•Subida principal Subida principal: tubulação que interliga o sistema de alimentação aos gerais onde estão instaladas as VGA que controlam e indicam a operação do sistema
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FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA DO CHUVEIRO
Altura do teto
• Os gases quentes sobem na forma de uma nuvem até o teto, ativando o chuveiro
• Para tetos com alturas entre 2,50 m e 4,50 m, a camada quente possui de 0,1m a 0,3 m de espessura no momento da operação do chuveiro, sendo que a parte mais quente está cerca de 0,15m do teto, sendo então essa em geral, a altura ideal para instalação do chuveiro.
• Para tetos mais altos, a camada será mais espessa no momento da operação do chuveiro, devido ao esfriamento dos gases em seu trajeto. • A produção de calor necessária para acionar um chuveiro de uma
determinada faixa de temperatura é proporcional ao quadrado da altura do teto
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FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA DO CHUVEIRO
1. Afastamento do chuveiro do teto
2. A influência da distância do chuveiro ao teto está
relacionada com a massa de calor do fogo que sobe e se propaga junto ao teto e quanto mais afastado estiver o chuveiro, maior é o tempo que leva o elemento
termossensível para atingir sua temperatura de ruptura. Por esse motivo esse distanciamento é importante e
especificado em norma.
Ventilação cruzada
A ventilação cruzada também interfere, pois não deixa a temperatura do ambiente ser percebida, retardando a detecção dos elementos termossensíveis.
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FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA DO CHUVEIRO
OBSTÁCULOS JUNTO AO TETO
Qualquer obstrução no teto representa uma barreira para a camada de gases quentes subir.
Tetos com vigas ou nervuras tendem a canalizar os gases quentes entre as vigas, e somente os chuveiros entre ou junto a estas vigas são prováveis de entrar em operação, pelo menos inicialmente.
Os telhados inclinados atuam como poços invertidos, nos quais os gases quente sobem e podem impedir que os chuveiros operem na base do telhado.
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INSPEÇÕES
As inspeções semanais ou mensais podem ser realizadas por pessoa treinada. Já as inspeções trimestrais, semestrais ou anuais devem ser realizadas por profissional habilitado ou empresa especializada.
Semanalmente deve-se verificar se:
• Estão na posição aberta ou fechada normal. • Estão lacradas.
• Estão travadas ou sob supervisão. • O acesso a elas não está bloqueado. • Não apresentam vazamentos externos. • Estão corretamente identificadas.
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INSPEÇÕES
Estudos da NFPA demonstram que a principal causa do não funcionamento dos sprinklers estão relacionados com válvulas fechadas, tornando-se assim, imprescindível a inspeção semanal e a sinalização da posição aberta ou fechada