Hermenêutica 3 ago prof-marcelo@oi.com.br
Espero que a matéria nos mostre técnicas de interpretação jurídica.
As aulas, espero que sejam dinâmicas, e que possamos desenvolver as técnicas de interpretação em classe e baseadas no ordenamento jurídico.
Hermenêutica significa interpretar a lei. Herm 6 ago
Prova 21 set. 30 ptos. prova 19 out. 30 ptos. Trabalho 23 nov 10 ptos. Global 23 nov. 30 ptos. Trabalho
pegar 5 filósofos: kant, montesqueiu, locke, voltaire.
Fazer levantamento de tudo o que ele fez de relevância para o mundo jurídico. Pegar um deles.
prova substitutiva é oral.
Hermenêutica e interpretação.
A interpretação da lei é fixar uma determinada relação jurídica mediante a percepção CLARA E EXATA da norma estabelecida pelo legislador.
A Hermenêutica é uma parte da ciência jurídica que tem por objeto o estudo e sistematização dos processos que devem ser utilizados para que a interpretação seja realizada.
Assim sendo, a interpretação aplica as regras ordenadas pela hermenêutica, para que haja um bom entendimento dos textos legais.
A jurisprudência é um bom exemplo de hermenêutica.
1 - Critérios para classificação das espécies de interpretação:
1.1 - Quanto ao agente.
1.1.1 - Público: prolatada pelo poder público. *Autêntica - prolatada pelo legislativo. *Judicial - prolatada pelo judiciário. *Administrativa - prolatada pelo executivo.
# Administrativa Regulamentar - destina a traçar as normas gerais, como decreto. # Administrativa Casuísticas - destina-se a sanar dúvidas.
1.2 - Quanto à natureza:
1.2.1 - Gramatical - ligada aoa alcance da palavra.
1.2.2 - Lógica - verifica as expressões, orações e locuções verbais. 1.2.3 - Histórica - Ligada ao momento em que a norma é feita. Herm 10 ago
2 - Critérios para a classificação da interpretação.
2.1 - Quanto à extensão.
I - Declarativa: o enunciado coincide na sua amplitude, com o que o legislador pretende. II - Extensiva: também chamada de ampliativa, a lei disse menos do que deveria. III - Restritiva : a lei disse mais do que deveria. Leis tributárias.
3 - Hermenêutica.
a) Conceito: é o conjunto de regras de interpretação. divide-se em:
3.1 - Regras legais : O ordenamento jurídico não pode ter plavras supérfluas (art. 4to e 5to da LINormas do Direito Brasileiro). Dec 4657
3.2 - Regras de Jurisprudência.
- onde a lei não distingue, o juiz também não fará distinção. Só a CR88 faz distinção. Todas as leis especiais devem ser interpretadas de forma restrituva.
- em matéria fiscal, a interpretação será feita de forma restritiva.
4 - Noções de aplicação ou integração.
a) Conceito: é o enquadramento do caso concreto à norma. É a subsunção do caso à norma.
b) Fases de Aplicação:
I - Conhecimento: averiguar o direito contido na lei.
II - Interpretação : utilização da regra com referência ao conhecimento da norma.
5 - Sistemas de aplicação da interpretação:
- quando a lei for omissa, o juiz deve:
II) remeter o caso à autoridade legislativa, solicitando a elaboração da lei.
III) julgar o caso dom base em recursos consagrados pela doutrina (analogia). É o caso mais utilizado na prática em razão da celeridad
6 - Meios de Aplicação especial.
a) Analogia.
I - Conceito: é um princípio jurídico que a lei estabelece para certo fato a ser aplicado a um ou outro fato não regulado, mas juridicamente semelhante ao primeiro
II - requisitos:
- casos não previstos em lei.
- Existência de pelo menos um elemento de identidade entre os 2 casos.
Limites da Analogia (art 5to, Lx - PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL). A analogia não se aplica às leis penais que beneficiem o réu.
Herm 13 ago EQUIDADE.
Conceitos que podem ser:
- como princípio sililar e anexo da justiça: tem-se por comparação o princípio da igualdade, onde reza que é dado a cada um aquilo que lhe pertence.
- Virtude ou hábito prático: O magistrado, ao medir a igualdade dos casos concretos, deve levar em consideração os pormenores, não previstos na lei para que não cometa injustiça.
- direito de agir conforme essa virtude: a justiça deve ser eqânime.
- julgar conforme os ditames: o vocábilo deve ser utilizado conforme a linguagem jurídica. 2) Espécies de Equidade:
- Legal: contida no texto da lei.
- Judicial: O legislador deixou a crgo do magistrado essa tarefa. 3) Utilização no Ordenamento Jurídico:
- Nos textos espressamente previstos: art 127 CPC. - Nos textos onde é substituida: art 628, únic CC.
- Nos textos gerais, referente à aplicação art. 4to e 5to LINDB lei 4657 4) Requisitos para uso da Equidade.
A analogia é a falta de previsão legal. a equidade:
- não precisa ter previsão legal.
- supõe inexistência de texto claro sobre a matéria.
- se o objeto for obscuro ou se for demasiado geral para abarcar pelo caso concreto. - a criação da regra geral de equidade não pode e não deve ser Sentimental.
"lei e suas formas"
O conceito de lei divide-se em dosi:
Âmbito Interno : pregado por rousseau, na obra do contrato social, a lei é a expressãoda vontade geral. Âmbito externo, a lei é um preceito jurídico escrito, emanado pelo poder estatal competente, com caráter de generalidade e obrigatoriedade.
Características da Lei.
- Como Preceito: é uma norma de ação humana diferentmente das normas que regem o universo.
- Natureza jurídica: está relacionado com a justiça e é diferente da normas de caráter moral que são muito mais abrangentes.
- Expressão escrita (LIMPE - art 37 CF) : a partir da publicação da lei atinge-se o caráter da Generalidade e da Obrigatoriedade.
Se não estiver escrita a lei torna-se um costume.
Orime Estatal: num Estado Democrático de Direito, como o Braisl, dividido em vários níveis de poder, a lei deve ser emanada pelo poder competente, dentro da área de jurisdição do ente estatal.
Assim sendo, o que for emandao pelo legislativo é considerado lei.
O que for emando do executivo, embora possam integrar a lei, não é considerada como tal. Trata-se de um ato (Decreto, Portaria, Circulares).
O caráter obrigatório da lei pode ser:
- direto: como o que deve prestar o serviço militar para os homens.
- Indireto: o dever de cumprir as obrigações contratuais assumdas. Caso haja inadimplementi da obrigação, utiliza-se de outro meio denominado Mora, que tek a característica de punição.
Hermenêutica 17 ago
Critérios para a Classificação das Leis. a) Hierarquia:
1. Constitucionais: referem-se ao funcionamento do Estado. São para : I) Definir a estrutura do Estado.
II) Determinar a competência dos poderes. III) Tratar dos direitos fundamentais 2. Ordinárias: derivam do poder legislativo.
3. Regulamentares: derivam do poder executivo.(decreto) b) Natureza jurídica:
I) Teoóricas: definem o direito subjetivo. Direito material.
II) Formais: estabelecem os meios para fazer valer esse direito. Direito processual. c) Forma.
I) Códigos: Estabelecem preceitos sobre uma disciplina autônoma. É elaborada em primeira mão com eficácia própria.
II) Consolidações: são conjunto de preceitos. Diferem dos códigos por serem um agrupamento sistemático das disposições legais.
Ex. Decreto- Lei 5452/43 - Decreto 22.213/32.
III) Leis Especiais: também denominadas de extravagantes, surgem após a publicação de uma lei codificada, revogando parcialmente (derrogação).
d) Amplitude do Preceito. I) Gerais: são os códigos. II) Especiais: leis extravagantes. e) Durabilidade.
I) Permanentes.
II) Provisórios : utilizadas em períodos pós revolucionários. (ADCT) art 2 adct. f) Finalidade:
I) Autônomas: O seu mandamento basta. Art 5to, 1ro. CR88. II) Complementativas. Complementam algo. Art 902 CC III) Integrativas: Exprimem conceitos.
IV) Remissivas: fazem remissão a outras leis. g) Objeto: Está relacionado com a matéria da lei.
I) Pessoais: Estado e condição das pessoas. Poder familiar.
II) Reais: Dizem respeitos às coisas sem levar em conta quem as possua. hipoteca.
III) Mistas: tratam das pessoas e das coisas. Que tratam das pessoas e das coisas, exemplo o testamento.
Termo Inicial da Eficácia da lei.
a) Considerações: a lei adquire caráter executivo apóos a promulgação, que é feita, normalmente
Para que alei possa entrar em vigor, após a publicação, deve-se observar o disposto no artigo 1ro do Ecr Lei 4657/42 que estabelece um prazo de 4g dias.
esse lapso denomina-se Vacatrtio Legis.
Entretanto, o próprio DL admite exceçã, que fica a critério de cada lei
por causa disso, o sistema dotado pelo Brasil é o denominado Simultâneo, ou seja, a lei emntra em vigor no mesmo instante em todo o territorio nacional.
TERMO FINAL DE EFICÁCIA DA LEI
a) Princípio da contitnuidade da lei previsto no art 2do da 4657, as leis sãop classificadas como - Permanentes ou Estáveis.
- Temporárias ou rpovisórias.
Por causa desse princípo temos que as ,es,as podem ser revogadas. b) Espécie de revogação podem ser:
1. Força da revogação.
- Interna. É conhecida como auto revogação e é utilizada nas leis temporárias. Ex. Leis sobre moratória. - Externa: atinge as leis permanentes e só podem ser revogadas por outra lei.
Ex.
2. Modos de revogação.
- Expresso: previsto no par 1ro do art 2do DL 4657, a lei revogadora declara expressamente inócua a lei antiga (CC/2002 x C Comercial 1ra parte)
assim sendo, a revogação pode ser por`: - incompatibilidade
- Regulamentação diversa.
- tácito : não se determina exatamente o que foi revogado. (revogam-se as disposições em contrário).
3. Extensão:
- Geral - é o q se denomina de AB- Rogação. Atinge a totalidade da norma - especial - é o q se denomina derrogação. Atinge parte da norma.
Nesse caso, temos que um artigo pode ter uma redação dada por outro artigo de outra lei.
4. Sistemas de revogação: Lei Geral x Lei Especial. Lei antiga x Lei Nova.
5. Particularidades:
- não restauração da lei antiga.
Se a lei revogadora da lei antiga for revogada, a lei antiga não tem seus efeitos restaurados. Isto é, conhecido como repristinação.
Lei A --- Lei B--- Lei C lei B revoga A
Lei C Revoga B
Lei A restaura? Só se houver disposição expressa na Lei C.
Caso a lei que revogou (lei c) a lei revogadora (lei B) trouxer em seu corpo disposição expressa a questão haverá a repristinação.
Isto está previsto no par 3ro do art 2do do DL 4657/42.
COSTUMES. a) Conceito:
É o fato de ser usado sem que o Estado estabeleça algo. Também é conhecido por direito consuetudinário., direito Costumeiro ou através da expressão usos e costumes.
Para ser utilizado, são necessários preencher alguns requisitos. - Não seja contrário à lei.
- Tenha mais de 100 anos.
- seja de acordo com as boas razões (moral).
O costume foi legalizado pelo artigo 4to do DL 4657/42. b) Fundamento do surgimento dos costumes:
São duas as teorias sobre costumes.
- Teoria da vontade popular: preconizada por savigny, leva em consideração a participação consciente e individual da pessoa.
- Teoria da Sanção Judicial.
o costume não tem força jurídica. Depende de uma sentença judicial. Herm 24 ago
Bibliografia:
Hermenêutica Jurídica R. Limongi França COSTUME - cont.
- Aplicabilidade: A parte que invoca o costume deve provar, caso o juiz determine. (art 337,CPC). O juiz julga por analogia, costumes e princípios gerias do direito (art 126 CPC)
# Contínuo e Uniforme: representa o uso constante.
# Moral: requisito de todo o Ordenamento Jurídico, baseado em: * viver honestamente.
* não lesar outros.
* dar a cada um o que é seu.
- Obrigatoriedade: deve-se ter certeza de que a utilização do costume é imprescindível.
O costume só pode ser utilizado caso não haja lei que atenda à questão, que de forma direta, quer de forma analógica.
Jurisprudência:
O conceito divide em 5 correntes: 1. Conceito lato abrange todo o direito.
2. Conceito oriundo do Latim: é o conjunto de manifestações dos jurisconsultos, denominado prudente ante as questões jurídicas apresentadas copncretamente. Equivale ao parecer atual (juris prudentia)
3. Conceito doutrinário: é o complexo de indagações, estudos e trabalhos.
4. Manifestaçoes dos magistrados: implicam numa técnica especializada e um procedimento imposto pela lei. 5. Manifestações do P.J: decisões reiteradas sobre determinada matéria, de modo constante e idêntico. Isso se otrena jurisprudência pacífica. A isto denomina-se Costume do Judiciário.
- A jurisprudência na atualidade:
- não vinculam o amgistrado, nem mesmo se forem provenientes dos tribunais superiores.
- não há uma regra matemática, deve-se considerar os aspectos morais, sociais, psicológicos e políticos. - não se pode reconhecer o caráter comum, pois dessa forma o efeito seria "erga omnes" e afetaria a coisa julgada (art 5to, XXXVI, CF)
Herm 3 set Jurisprudência.
- A jurisprudência como costume do juddiciário:
A escola denominada de História do direito defendida por Savigny, está baseada no uso e no costume. A jurisprudência, nada mais é do que uma forma de xpressão, porque ressalta o livre convencimento do juiz que o faz através da vontade popular.
4unções especiais da Jurisprudência. - Interpetação da Lei:
A lei é um preceito genérico e, desta forma, quando de sua aplicação ao caso concreto é necessário uma correta interpretação nos temos legais para que o enquadramento seja adequado.
- Verificação da Lei:
No caso de divergência, busca-se a solução atrvés de uma foma amigável, ou, não sendo possível, através do Processo Judicial que analisa o caso, interpetando e dando dinamismo à lei.
Herm 10 set
Interpretar: fixar a percepção clara da norma.
Hermenêutica: Estudo e sistematização dos processo de interpretação. Classificação:
Quanto ao agente: - Pública:
a) autêntica - Poder Legislativa b) judicial
c) Administrativa.
- Privada: vem da doutrina. Quanto à natureza.
a) gramatical: relacionada ao alcance das palavras. 8) Lógica: ao sentido das orações.
c) Histórica. Ao tempo.
D) Sistemática: relacionada à vontade do legislador. - Quanto à extensão: Muito usada pelo STF.
a) declarativa: de acordo com o texto. b) extensiva: o texto diz menos
c) Restritiva: o texto diz mais. Ex norma penal.
Hermenêutica: Regras de Interpretação : a) legais
b) Científica. C) Jurisprudenciais:
Analogia - aplicação de um fato em outro não regulamentado. modalidades:
a) legal:
b) Iuris: ausência total da norma.
Requisitos: caso não previsto em lei, elemento comum (caso previsto x caso não previsto), Identidade (o q o legislador quis dizer).
Limites de uma lei: Réu (favorecimento) x Sociedade (na dúvida - lei penal). Equidade:
a) legal: Lei
b) judicial: Juiz, cabe ao juiz a utilização da equidade Utilização:
- textos a que se referem - crit´rio do magistrado. - nos casos de interpretação. Requisitos:
- ausência de autorização legal. - Inexistência de texto claro. - objeto obscuro.
- Generalidade.
- não deve ser sentimental. Caracteres da lei.
- Como preceito - norma fIsica (regem o universo) x norma humana. Utilização da lei fria. - Natureza do preceito - justo.
- - expressão escrita - norma (positivada) x costume (não escrito). - Origem estatal - poder legislativo.
- competência do poder legiferante - cada lei é oriunda de um Poder Legislativo competente. Generalidade: Área de competência do Estado (território).
Obrigatoriedade: Após sua publicação. A norma tem caráter coercitivo. Se não cumprir há uma sanção. Critérios pr classificação das leis:
- Constitucuionais - CF - Ordinárias - PL
- Regulamentares - Decreto (poder executivo). Tem função de esmiuçar. É infralegal. Nunca pode inovar. Quando tiver previsão legal, terá caráter obrigatório.
Natureza Jurídica da Lei.
- Teóricas - definem o Direito subjetivo.
- Formais - define o Direito Material / Processual. Formas técnicas:
- Codificadas. Dódigos
- Consolidadas - agrupada (CLT e CLP). - Especiais. Fora dos códigos (extravagantes)
Termo inicial da Eficácia
Termo final da efiácia Validade x Vigência. Validade é publicação. vigência e duração.
Revogação:
- expresso. Revoga-se a lei 1234/4
- tácito. Revogam-se as disposições em contrário. Sistemas de revogação.
- geral x especial. - velha x nova. - hierarquia.
Fenômeno da Repristinação : não existe no direito brasileiro. Herm 14 set
A prova dois será substituida por um trabalho valendo 30 pontos em 29 de Outubro. Todos expõem
entregar o trabalho em formato de monografia. Padrão ABNT na aula anterior à apresentação. Tema: