LETÍCIA
SCHMITZ
RESGATE
HISTÓRICO
DO DEPARTAMENTO
DE
TOCOGINECOLOGIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL
71 v-‹
0375
8
DE SANTA CATARINA
Trabalho apresentadoà
Universidade Federalde' Santa Catarina,
como
'requisitopara
aconclusão
do
Curso
de
Graduação
em
A
Medicina.
Florianópolis
Universidade Federal
de
Santa CatarinaLETÍCIA
SCHMITZ
RESGATE
HISTÓRICO
DO DEPARTAMENTO
DE
TOCOGINECOLOGIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
__V __*
p_
Trabalho
apresentado à Universidade Federal.de,‹.tS_â'in;taCatar,ina¿
~como
requisitopara
a,. ~ ‹.- v .z›
:Í-Ft ¡ L
_'
'conclusao
do
z-CuzrsokàdeGraduacao
em
Medicina. 3;
W
-s .. ~. _ .‹.;..; fu 2.1 z . ¢ ~ . ,} n .R-z V P I ~ í« (2 mf '-ze. V . . . ..__._ ,,_.Presidente
do
Colegiado:
Prof.
Dr.'Maurício José
Lopes Pereima
Professor Orientador:
Prof.
Dr.
Jorge
Abi
Saab
Neto
Florianópolis
Universidade Federal
de
Santa Catarina'
A
minha
avó,Ida
Longen
Bleízefler,parteira
da
MCD,
pelas
inúmeras
históriasque
fizeram
com
AGRADECIMENTO
Ao
Prof
Dr. Jorge AbiSaab
Neto, orientador deste trabalho, pelo incentivo epaciência
em
todos os momentos,por
serum
exemplona
docência ena
medicina, epor
enfim, ter tornado esse trabalho possível.
Aos
Chefesdo Departamento
de Tocoginecologia,Prof
Dr.Walmor
Zomer
Garcia,Prof
Dr. KlausMeinhardt
Huedepohl,Prof
Dra. Ligia Antunes Caldeira de Andrada,Prof
Dr.
Afonso Marcio
Batistada
Silva,Prof
Dr. Carlos Gilberto Crippa, eao
Chefedo
Departamento
Materno
Infantil, Dr. Nelson Grisard,sem
os quais esta pesquisanão
existiria,meu
reconhecimento e admiração.V
À
Secretáriado Departamento
deT
ocoginecologia, Cleusada
Silva, que muitome
ajudou, colhendo
dados
referentesao
departamento.À
minha
família,em
especialmeu
pai,Lauro
Schmitz,minha
mãe, Vilma BleizeflerSchmitz, e
minhas
irmãs, Catherine e Juliana Schmitz,por
todoamor
e incentivo durante oCUVSO.
A
minha
sobrinha, Giulia Schmitz Espezim, que semprecom
um
sorrisono
rostoalegrava os
meus
momentos
de cansaço.Ao meu
incansável namorado, Ricardo Corrêa, pelo conforto, paciência e ajuda nestacaminhada
de seis anos,meu
eternoamor
e carinho. 'Às
inseparáveis amigas,Bruna
Schmitz Serpa, Clarissa Alberton Haas, eem
especiala minha
dupla, Carolina RottiliDaguano,
quecom
suas amizades tornaram maisamenos
ospequenos
e os grandes obstáculos desta jornada.RESUMO
Introdução: História e' a narração e estudo dos fatos, dos eventos ocorridos
no
passado.A
história é muito importante, não conhecê-la
ou
ignora-lapode
serum
grande erro. Estapesquisa resgata aspectos históricos do Departamento de Tocoginecologia da Universidade
Federal de Santa Catarina.
O
Departamento foi criadoem
1982, após a extinçãodo
Departamento
Matemo
Infantil, tendo o ensinocomo
a principal finalidade. Dentrodo
cursode Medicina, este é o departamento encarregado de coordenando aulas de Ginecologia e
Obstetrícia, ensinando aos alunos a saúde da mulher.
Objetivos: Resgatar aspectos históricos do Departamento de Tocoginecologia da
Universidade Federal de Santa Catarina, sob o ponto de vista dos chefes de departamento.
Métodos:
A
abordagem
deste estudo é qualitativa, utilizando a história oralcomo
instrumentode pesquisa.
As
entrevistas se basearamem
» temas pré-selecionados. Durante seudesenvolvimento, o departamento foi administrado por seis chefes, sendo as experiências de
cinco deles escolhidas
como
base desta pesquisa.Resultados:
Os
depoimentos obtidos serão apresentadoscomo
o resultado da pesquisa.Sendo
o objetivo
pa
pesquisa o relato histórico, não coube ao estudo a classificaçãoou comparação
destes depoimentos.
Conclusões:
Os
resultados obtidosna
pesquisa permitiram apresentaruma
série deinformações úteis para a reflexão diante das futuras decisões do departamento de
ABSTRACT
Background:
History is the narration and study of the facts, of the events occurred in thepast. History is very important, not to
know
it or to ignore it can be a great error. Thisresearch rescues historical aspects of the Gynecology and Obstetricses Department of the
Santa Catarina Federal University.
The
Departmentwas
created in 1982, after theextinguishing the Infantile
Matemal
Department, having education as themain
purpose.Inside of the course of Medicine, this is the department in charge to co-ordinating lessons of
Gynecology
and Obstetricses, teaching to the pupils the health of thewoman.
Objective:
To
rescue historical aspects of the Gynecology and Obstetricses Department ofSanta Catarina Federal University,
on
the point ofview
of the department heads. TMethod:
The
study's style is qualitative, and it uses the oral history as the research's~tool.The
interviewswere
basedon
pre selected subjects.The
departament during its developmentit
was
managed
by
six heads.The
experiences of thefive
ofthem
have been chosen as baseson
this research.Results:
The
-testimonials are presented as the result of this research. Resear_ch's object ishistorical rescue essentially, so there is not the classification or comparison
among
thetestimonials. `
_
T
Conclusions:
The
research's results give important information, useful to guide futureFALSA
FOLHA
DE
ROSTO
... ..FOLHA
DE
ROSTO
... ..DEDICATÓRIA
... ..AGRADECIMENTOS
... ..RESUMO
... ..ABSTRACT
... ..SUMÁRIO
... ._ 1 2 2.1 2.2 3 3.1 3.2 3.21 3.22 3.23 3.24 3.3 3.4 4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8INTRODUÇÃO
... ..OBJETIVOS
... .. ObjetivoGeral
... .. Objetivos Específicos ... ..METODOLOGIA
... .. Sujeitosda
Pesquisa ... ..A
Entrevista .Ç ... .. Pré-Entrevista ... .. Entrevista ... .. Transcrição ... ._ Conferência ... ..Análise e Interpretação dos
Dados
... ._Aspectos Éticos ... ... ..
V ~ 1
APRESENTAÇAO
E
ANALISE
DOS RESULTADOS
... ..Prof. Dr.
Zulmar
LinsNeves
(1960-1971) ... ..Prof. Dr.
Nelson
Grisard (1971-
1981) ... ._Prof. Dr.
Walmor
Zomer
Garcia
(1982-
1988) ... ..Prof. Dra.
Sandra
Mara
Wiethorn
Rinaldi (1988-
1992)Prof. Dr.
Klaus
Meinhzmu
Huedepohl
(1992_
1996) ... _.Prof.
Dra
LigiaAntunes
Caldeirade
Andrade
(1996-
2000)Prof.
Dr
Afonso
Marcio
Batistada
Silva (2000-
2004) ... ._5
CONCLUSÃO
... ..32REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
.33APÊNDICES
... ..351
INTRODUÇÃO
Memória
é a capacidade mental de reter, recuperar, annazenar e evocar informaçõesdisponíveis, a
memória
focaliza coisas específicas,] carrega a presençado
acontecimento ao2 ' -
qual ela se refere.
E
um
processo que conecta pedaços de conhecimentos afim
de gerarnovas idéias, ajudando a tomar decisões diárias.l
O
significado damemória
pode
ser melhor apreendido metaforicamente, através damitologia indiana
do
esquecimento e da recordação. Nesta concepção, o esquecimento(amnésia) é
comparado
ao sono, à perda da consciência, à cegueira, à ignorância e à morte.Ao
contrário, a recordação (ananmesis) écomparada
ao despertar, à libertação, àtomada
deconsciência de sua identidade e à sabedoria.3
Com
efeito, a perda damemória
constitui-seum
aspecto especialmente grave, pois oesquecimento das próprias raízes culturais e da própria história dificulta o reconhecimento de
seus traços originais e a elaboração, a partir desses, de
um
projeto cultural e científicoautônomo.2
A
desmesurada aceleração dotempo
em
que vivemos parece vir causando omedo
deuma
amnésia coletiva, o quevem
levando as sociedades auma
busca febril dos vestígiosdo
seu passado, tanto remoto
como
recente.No
entanto,como
fenômeno
coletivo, amemória
também
guardaum
caráter seletivo, para Pierre Nora, amemória
coletiva é “o quefica do
passado
ou
o que os gruposfazem
do passado”.3A
memória
coletiva é perpetuada através dos documentos de toda natureza, que sãoproduzidos por
uma
determinada sociedadeem
um
dadomomento,
segundo as relações depoder então existentes. Por corresponder a
um
esforço para conservar amemória
dosacontecimentos contemporâneos e para fornecer elementos que possibilitem a realização de
estudos históricos, o trabalho de documentação considera não somente os
documentos
oficiais,
mas
também
os depoimentos orais, os arquivos particulares, os álbuns de fotografias,que
formam
um
complexo
de conhecimentos não institucionais, e representam a consciênciacoletiva dos grupos.3 .
O
que sobreviveno tempo
não é o conjunto daquilo que ocorreu e foi produzidono
passado,
mas
o fruto das escolhas realizadas por indivíduos, grupos, sociedades.A
memória
disponibiliza, portanto, o material para o trabalho da história: por
meio
da própria memória,do
futuro. Ela é formadora deuma
identidade.2As
informações precisavam ser difundidas; arealidade precisa ser compartilhada, comunicada.4
História é a narração e estudo dos fatos, dos eventos ocorridos
no
passado, e porconseqüência, o conjunto destes fatos e eventos,l é o processo
humano
do
viver coletivo aolongo dos
tempos
eno
aqui e agora, isto é, aquilo que oshomens
viveramno
passado evivem
hoje, estabelecendo relações entre si.4
O
homem
distingue-se dos animais por ser capaz de reter experiências passadas.5Só
os seres
humanos
são capazes de contaruma
história, porque somente elessabem
que algoaconteceu
no
passado,num
tempo
distante.4O
que aconteceuno
passado revivena memória;
ao redor dos acontecimentos presentes
há
uma
cadeia de pensamentos ligados a coisassemelhantes empreendidas
em
dias que se foram.Tudo
isso, tudo que estabeleceuma
diferença entre a bestialidade e humanidade, entre cultura e
mera
natureza fisica, se deve aofato de o
homem
ser capaz de recordar, reter e acumular expen`ências.5 › iFoi a partir da observação e
do
registro atento dos eventos que surgiram as primeirashistórias.4
A
história, ao contráriodo
que muitos imaginam, não é algo limitado ao passado ede caráter imutável. Ela sofre adaptações de acordo
com
as conveniências deuma
ou
outraclasse social dominante.
Sendo
assim, a história,como
qualquer outra ciência, não étotalmente imparcial; sofre influências e interferências de forças de natureza política,
econômica
e cultural.6 , `u
V
A
todotempo
o desenrolar histórico de cada vidaimpõe
o desafio de tentar sobreviver,de lutar para
romper
um
ciclo-
nascer, crescer, amadurecer e morrer-
cuja inevitabilidade,na
maioria das vezes, induz à adoção de componentes de cunho ideológicoou
religioso paraojustificá-lo
ou
ameniza-lo. 4Aí
está a importância da história, não conhecê-laou
ignorá-lapode
serum
grande erro.Não
se interessar por ela significa dizer que você não se interessa pela a origem dos fatos,seria se fechar para o conhecimento
humano,
deixar de conhecer a simesmo.
Sem
a históriatudo o que vivemos, construímos seria esquecido.
Todo
o mérito e aprendizado seriamdeixados para trás.
Cometeríamos
sempre asmesmas
falhas.Nessa caminhada
afim
deencontrar a verdade, a história resgata o passado,
mas
só isso não é suficiente, o importante éconhecer o presente e achar nele
uma
relaçãocom
o passado, é aprendercom
o passado eanalisar o presente, e esse é o papel do historiador.7 z
Como em
todas as áreas de conhecimento, os historiadorestambém
seagrupam
em
específicos e muitas vezes divergentes que debatem
com
vigor seus pontos de vista, o que faz partedo
processo de validaçãodo
conhecimento histórico e impulsiona seu avanço.3 -.
O
ofíciodo
historiador não e' somente “o de lembrar o que os outros se esquecem”,mas
principalmente o de “compreender e explicar porque as coisasderam no
quederam
ecomo
elas se relacionam entre si”.A
principal tarefa do historiador “não é julgar,mas
compreender,
mesmo
o que temos mais dificuldade para compreender”.3O
curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC),
criadoem
1960, teve as disciplinas de Ginecologia e Obstetrícia coordenadas pelo Departamento
Matemo
Infantil, e as aulas teóricas e práticaseram
ministradasna Matemidade Carmela
Dutra. '
Em
1982, o então departamentoMatemo
Infantil, que coordenava todas as disciplinascorrespondentes a saúde infantil e
matema,
foi extinto eno
lugar deste foiformado
doisgrandes departamentos.
O
primeiro, Departamento da Pediatria, queficou
encarregadodo
ensinamento
da
saúde da criança, coordenando aulas de puericultura e principaisespecialidades pediátricas.
O
segundo, Departamento de Tocoginecologia responsável peloensinamento
da
saúde da mulher e da gestante, ,coordenando aulas de Ginecologia eObstetrícia. .
Desde
a sua formação o Departamento de Tocoginecologia apresentou doze mandatos,ocupados por seis Chefes: Prof. Dr.
Walmor Zomer
Garcia (1982 '-1988); Prof”. Dra. Sandra
Mara
Wiethom
Rinaldi (1988-
1992); Prof. Dr. Klaus MeinhardtHuedepohl
(1992-
1996);ProÍ°. Dra. Ligia Antunes Caldeira de
Andrada
(1996-
2000); Prof. Dr.Afonso Márcio
Batista da Silva (2000
-
2004); Prof. Dr. Carlos Gilberto Crippa (2004-
2006).Neste sentido, a presente pesquisa almeja realizar o resgate histórico
do
Departamentode Tocoginecologia da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC),
sob o ponto de vista2
OBJETIVOS
2.1 Objetivo
Geral
OResgatar a história
do
Departamento de Tocoginecologia daUFSC,
narrada peloschefes de departamento desde a sua formação
em
1982._2.2 Objetivo Específico `
-
Relatar depoimento dos chefes de departamento a partir de entrevistas e
abordagem
detemas,
sem
compará-losou
classificá-los.s Relacionar os professores que estiveram incumbidos
com
o ensino da Ginecologia e3
MÉTODOS
A
presente pesquisa relata a evolução histórica do ponto de vista dos chefesdo
departamento de Tocoginecologia da
UFSC.
A
abordagem
da pesquisa foi qualitativa, pelofato
do
objeto de análise ser qualitativo e estaabordagem
permitir extrair odinamismo
e todos os significados possíveis e necessários ao objeto da pesquisa.” Neste sentido, pode-seresumir a
abordagem
qualitativa em:“A
abordagem
qualitativa de pesquisa, inseridaem
um
paradigma de ciênciaque acolhe a incerteza e a contradição, apresentam
em
sólido suporte para arealização de estudos que
visem
auma
análiseem
profundidade defenômenos
sociais e psicológicos que
nem
semprepodem
ser obtidos através deinstrumentos quantitativos.” 10
V u
O
.resgate históricopode
ser realizado através de inúmeras técnicas.A
técnicaempregada
neste trabalho foi a história oral.A
escolha da história oral enquanto metodologiadeve-se ao fato de tal
método
permitir abordar de forma completa, através da entrevista, oobjeto
em
estudo, pois ela valorizaquem
vivenciou omomento
que é narrado. IU?A
história oral foium
instrumento de pesquisa que ficou, até a década de 60, submissoà história baseada
em
documentos.No
entanto,com
o avanço tecnológico que facilitou agravação dos relatos e a constatação da manipulação de documentos escritos, a história oral se
apresenta
como
uma
excelente alternativa para a pesquisa histórica.” Para minimizar o viésmetodológico o pesquisador entrevistador deve adquirir o
máximo
de domínio sobre o assuntoe a técnica de entrevista para assim controlar esta situação.
O
pesquisador histórico nãopode
manipularnem
controlar as variantes da pesquisa.O
desenho da investigação histórica é semelhante ao do “ex post facto
no
qual ospesquisadores não
têm
controle sobre as informações contidas nos documentos, nos arquivos,seja de natureza
morta
ou
viva. Outra desvantagem écom
relação à definição de amostragem,3.1 Sujeitos
da
Pesquisa '.
O
objetivo da pesquisa é de abordar a evolução histórica do Departamento deTocoginecologia da
UFSC,
pela narrativa de seus chefes. Por isso a amostra foi intencional,sendo que, durante o período de existência entre 1982 a 2006,
houve
doze mandatos, sendoocupados por seis diretores.
Os
professores entrevistados são: Prof. Dr.Walmor
Zomer
Garcia; Prof. Dr. Klaus Meinhardt Huedepohl; Prof”. Dra Ligia Antunes Caldeira de Andrade;
Prof. Dr.
Afonso Marcio
Batistada
Silva; Prof. Dr. Carlos Gilberto Crippa. Foitambém
entrevistado o Prof. Dr.
Nelson
Grisard, Chefe do Departamento Materno Infantil.A
Prof”. Dra. SandraMara Wiethom
Rinaldi não participou da presente pesquisaem
razão
do
seu falecimentoem
04 de fevereiro de 2004. 'Todos
os professores citados foram convidados e esclarecidos do objetivo da pesquisapreviamente à entrevista.
3.2
A
EntrevistaA
entrevista possibilita ao pesquisador vislumbrar o acontecimento objeto da pesquisaque ocorreu
num
passado recente através dos relatos de personagens que vivenciaram o fato1úsrófi¢‹›."
_
i
A
entrevista possui várias classificações.
A
utilizada nesta pesquisa é a entrevistaguiada, a qual se apóia
em
guia de temasou
tópicos quepodem
ser comentados durante oencontro
ou
dar origem a questões quelevem
o entrevistado a refletir sobre determinadotema.8
O
processo de entrevista constitui se de materiais emétodos
que respeitamuma
ordem, para que os resultados sejam expressivos.
As
fases da entrevista poderão ser divididasem: 13,14
3.21
Pré
-
Entrevista:Corresponde à preparação
do
encontro para a entrevista:-
Agendamento:
local e data,- Convite dos narradores/ colaboradores e consentimento sobre os termos da pesquisa
e posterior utilização para publicação,
Preparaçao especifica (elaboraçao de roteiro).
'
~
O
local a ser escolhido para a entrevista ficou a critério do narrador, pois dependeuprincipalmente de sua localização e disponibilidade. Foi ,dada a preferência para locais
3.22 Entrevista _
É
omomento
em
que o narrador e o pesquisador se confrontam.O
pesquisador passaaser apenas
um
colaborador evitando interferir na entrevista. Por serem entrevistas temáticas,as entrevistas apresentam as seguintes características:
-
Nao
estimuladas:sem
fotosou documentos
apresentados ao narrador,- Diretivas:
com
roteiro temático de base que penniteum
grau de liberdade derespostas e reflexões
do
entrevistado,V
- Duraçao:
tempo
livre para o relato,- Registro: por causa das desvantagens e dificuldades
do
registro escrito, todas asentrevistas serão gravadas digitalmente
com
MP3
player.15,16
Os
aspectos preconizados para o sucesso da entrevista são:- Cordialidade entre o narrador e o mediador, do início ao
fim
da entrevista,- Direcionamento das respostas para que apresentem:
V ° Validade:
comparação
com
fontes extemas, observando as dúvidas, incertezase hesitações
do
narrador, para que posteriormente facilite o trabalho de análise,~ Relevância: importância
em
relação ao objeto de pesquisa,° Especificas: datas, locais, quantidades, ”
° Clareza: dos termos da conversa;
V ,
~ Profundidade: relaciona-se
com
sentimentos, pensamentos e lembrançasdo
entrevistado.
'
A
técnica de entrevista facilmentepode
induzir a erros, por isso várias vantagens,desvantagens e estratégias serão apresentadas a seguir:l3'l7
- Dificuldade de
comunicação
entre as partes,- Incompreensão por parte do informante,
do
significado das perguntaspodendo
levara
uma
falsa interpretação, »- Disposição
do
entrevistadoem
dar informações,_
- Retenção
ou
inversão de dados receando da revelaçao de sua identidade,- Desprendimento de
tempo
e equipamentos;Dentre os problemas sugeridos, acredita-se que
nenhuma
das dificuldadesapresentadas foram de grande relevância para esta pesquisa, tendo
em
vista o elevado grau deentendimento dos narradores. Por se tratar de
um
tema
histórico, não restou qualquer risco de3.23 Transcrição
Seguiu-se então a transcrição que se destina à
mudança
do
estágio oral para o escrito.Nesta fase o pesquisador utilizou todo conhecimento bibliográfico e documental obtido, para
poder transcrever, a
fim
de obter o mais fiel possívelsem
erros denomes
e datas que porventura não
tenham
sidosconfirmadas na
entrevista, dando mais visibilidade ao públicodo
assunto tematizado. Porém,
mantém-se
indicado o acervo fraseológico e caracterizaçãovocabular
do
narrador, corrigindo erros gramaticais e vícios de linguagem. Faz-se nestemomento
necessário o comentário de Thiollent:“É
muito difícil retratarno
texto transcrito o clima da entrevista, os gestos, avoz, a entonação, as ênfases
do
entrevistado.Assim
uma
pontuação erradaou
exclamação a menos,
muda
o sentido que foi dito,um
gesto feito, que não e'gravado,
mas
visualizado, permitiria entender melhoruma
frase que a escritaque por vezes perde o sentido.” 18
3.24.Conferência ,
_
' '
Após
a transcrição e análise, o texto foi conferido e aprovado pelo narrador.Após
aconferência e revisão vieram a impressão, catalogação e arquivamento dos materiais, tanto
escrito quanto gravado.
Após
a transcrição e conferência dos dados, o material gravado serádesgravado. ~
3.3 Análise e Interpretações dos
Dados
A
análise dos dados constituiem uma
operação que objetiva representar o conteúdo deum
documento, neste caso as entrevistas, a fim de facilitarem
momento
posterior a suaconsulta e referenciação.8, I
Para realizar esta análise inicialmente se faz necessária a organização e identificação
dos dados contidos
em
cadamomento
da entrevista, afim
de agrupa-los confonne as dadasque elas ocorreram. Operou-se
também
a de exclusão dealgum
trecho que não viesse a seadequar aos temas
em
análise.No
desenvolvimento da análise destes dados referentes à evolução do Departamento,são citadas referências relativas aos temas, seguidas dos relatos. dos entrevistados, não
havendo
o objetivo de classificar os diferentes estilos de pensamento que por ventura ocorramAo
final desta fase, o pesquisador continua seu trabalho fazendo ainda asconsiderações que vão
além
dos fatos.” Seguindo, por tanto, as considerações finais.3.4 Aspectos Éticos
Como
premissa da pesquisaem
história oral, que utiliza a entrevistacomo
principalrecurso
do
método, todos os participantes consentiram a entrevista e a gravação delas,com
autilização dos dados.
Conforme
autorizado é utilizado onome
próprio dos chefes deDepartamento
na
apresentação dos depoimentos durante a apresentação dos resultados.Este projeto foi realizado
no
primeiro semestre do ano corrente, sendo os custosoperacionais de responsabilidade exclusiva dos pesquisadores.
Os
resultados aqui obtidospoderão ser aproveitados para outro projeto de resgate histórico da Faculdade de
Medicina da
4.1 Prof. Dr.
Zulmar
LinsNeves
(1960 H-197.1)A
Fundador da
cadeira de Ginecologia e Obstetrícia do curso de Medicina daUFSC
Professores efetivos que faziam parte
do
Departamento neste período:- Prof”. Dr.
Hamilton
Rogério Sanford Vasconcellos- Prof”. Dr. Hélio Freitas
- Prof”. Dr. Huri
Gomes
Mendonça
- Prof”. Dr. José de Patta- Prof”. Dr.
Nazareno
Amim
- Prof”. Dr. Renato Henriques Ferreira e Costa
- Prof”. Dr.
Walmor
Zomer
Garcia - Prof”. Dr.Zulmar
LinsNeves
4.2 Prof. Dr.
Nelson
Grisard (1971-
1981)Nascido
em
Florianópolis cursou medicinaem
Curitiba, na Universidade Federaldo
Paraná, formou-se
em
1961.Em
1964 iniciou suas atividades docentes na UniversidadeFederal de Santa Catarina, da qual era Professor Adjunto e Livre Docente de Pediatria. Fez
pós-graduação
em
Neonatologia na cidade do México, entre 1968 e 1969, logo após foi aMontevidéu, cursar pós-graduação
no
Serviço de Fisiologia Obstétrica.Em
1971 foi designado pelo Reitor desta Universidade, Sr. Ernani Bayer, chefedo
Departamento Materno
Infantil, sendo seu idealizador, planejador, organizador e responsávelaté
maio
de 1979. `“No
ano de 1970-1971houve
aReforma
Universitária,comandado
peloMinistério da Educação, nesta ocasião todas as faculdades do Brasil
mudaram
os seus currículos, e fundiram
em
Lun único departamento as matérias de. Pediatria e Ginecologia.
O
Departamento agora apresentaria aulas de Pediatria,Cirurgia Pediátrica, Ginecologia e Obstetrícia.”
'
O
departamento era localizadona Matemidade
Carmela Dutra, onde atualmente é aunidade VIII, unidade de Alto Risco,
no
local haviauma
secretaria euma
sala da chefia.A
reitoria se localizava
na
Rua
Bocaiúva, onde agora é o exército, haviaum
casarãono
localonde
algumas aulaseram
ministradas, aulas essas quetambém
eram
lecionadasno
prédioda
Em
maio
de 1979, foi eleito por unanimidade Chefedo
DepartamentoMaterno
Infantil,
com
mandato
de dois anos. _“Um
dos resultados mais importantes foi a expansão do corpo docentedo
Departamento:
em
1971haviam
16 professores, sendo apenasum
titular de,Obstetrícia e quatro professores assistentes.
Em
1979, quase dobrou onúmero
de professores. ”
“A
grande novidade da época foi o uso de manequins. Principalmente para oensino da ginecologia, os alunos
puderam
aprender a fazer o toque e palpaçãode
mamas,
poiseram
muito reais,em
consistência, na cor.Após
o aprendizado,eles estavam mais aptos para atender aos ambulatórios.”
Professores efetivos que faziam parte do Departamento neste período:
- Prof”. Dr. Adilson Osório
- Prof”. Dr.
Afonso Márcio
Batista da Silva_ __ Profa Dr. Álvaro José do oiivoiro
- Prof”. Dr. Anísio
Ludwig
- Prof”. Dr. Gabriel Francisco Faraco
- Prof”. Dr.
Hamilton
Rogério Sanford Vasconcellos- Prof”. Dr. Hélio Freitas
- Prof”. Dr. Huri
Gomes
Mendonça
- Prof”. Dr. JorgeAbi
SaabNeto
- Prof”. Dr. José de Patta
- Prof”. Dr. Klaus Meinhardt
Huedepohl
- Prof”. Dr”. Ligia
Antunes
Caldeira deAndrada
- Prof”. Dr. LincolnVirmond
Abreu
- Prof”. Dr. Luiz
Miguel
Parente- Prof. Dr”.
Miriam
Krieger Tavares daCunha
Melo
- Prof”. Dr. Murillo
Ronald
Capella- Prof”. Dr.
Nazareno
Amim
- Prof”. Dr.
Nelson
Grisard- Prof”. Dr.
Newton
Djalma do
Vale Pereira- ProÍ°. Dr. Renato Henriques Ferreira e Costa - Prof”. Dr.
Ronaldo
JoséMelo
da Silva- Prof”. Dr”. Sandra
Mara
Wiethorn Rinaldi - Prof”. Dr. Savas Apóstolo Pitsica- Prof”. Dr.
Zulmar
LinsNeves
- Prof”. Dr.Walmor
Zomer
GarciaFuncionários:
Gema
SucupiraDomingues
e Hélio Trilha.“A
separação do Departamento ocorreram por três razões: éticos, políticas eprofissionais. Ética, pois eu
como
pediatra não poderia ser responsável por atosobstétricos. Políticos, pois
como
um
departamento único, tínhamos apenasum
voto
no
colegiado,mesmo
sendoum
departamento grande.E
Profissionalporque
ninguém
émédico
da especialidade matemo-fetal, são médicos gerais,ou
é pediatra, ou, ginecologista.”Dr.
Nelson
Grisard crê terdado
omáximo
dos seus esforços e o melhor de suasintenções para o aprimoramento
do
ensino médico, criando disciplinas, estimulando carreiras,propiciando o aprimoramento dos docentes. Dessa maneira, sempre procurou corresponder a
confiança
e ao apoio das atividades universitárias, dos professores e dos alunos, quer noscargos designados
ou
eletivos.Nascido
em
Florianópolis fez o curso de medicina na cidade do Rio de Janeiro,na
Universidade Federal
do
Rio de Janeiro, formou-seem
1952 eretomou
a Florianópolis.Quando
chegou na
cidadecomeçou
a trabalhar naMatemidade
Carlos Corrêa, e trabalhou pormuitos anos
na
Matemidade Camrela
Dutra, instituição que foi diretorno
período de 1964 a1968. Iniciou a carreira de docente
em
1963, lecionando aulas de Ginecologia e Obstetrícia,ajudou
na
formaçãodo
curso de Medicina daUFSC,
sendoum
dos primeiros professores deGinecologia e Obstetrícia.
Não
houve
eleiçãona
primeira gestão destenovo
departamento, foi designado aocargo de chefe de departamento o Dr.
Nelson
Grisard e o Dr.Walmor Zomer
Garciaficou
encarregado de ser o sub-chefe.
Após
dois anos,houve
a primeira eleição do departamento,nesta ocasião foi eleito o Dr.
Walmor
Zomer
Garcia para o cargo de chefe e o Dr.Nelson
Grisard
como
sub-chefe, invertendo assim os cargos. 1“Lembro-me
que faziam parte deste Departamento: Dr.Zulmar
Lins Neves,Dr. Hélio Freitas, Dr. Renato Costa, Dr. Huri
Gomes
Mendonça,
Dr. HamiltonVasconcelos, D.
Nazareno Amin,
Dr. Miguel Parente, naparte da Ginecologiae Obstetrícia e
na
Pediatria faziam parte o Dr. Gabriel Faraco, Dr. ÁlvaroOliveira,
Dr
Anísio Ludwig, Dr. LincolnVirmond
Abreu
e Dr. -NelsonGrisard.” '
Ao
setomar
chefe deste departamento,Dr
Walmor
designouum
médico
da Pediatriapara a funçao de gestor provisório, que seria
quem
coordenaria a pediatria. _“Pra
mim
era muito dificil coordenar a ediatria 3 não saberia riorizar asprincipais necessidades
da
especialidade.”Apesar
da
grande afinidade, estas duas especialidadeseram
distintas.Em
virtude destefato,
houve
a separação e formação de dois grandes departamentos: Departamento deTocoginecologia e Departamento de Pediatria.
“Infelizmente,
nem
tudo o que interessava à pediatria interessava» à ginecologiae vice-versa,
em
virtude disso, apósum
tempo, conseguimos junto àTocoginecologia e Departamento de Pediatria. Essa separação deu mais
independência aos departamentos, mais liberdade de ação.”
Foi eleito o primeiro chefe, do recém-criado, Departamento de Tocoginecologia,
em
1982.
Cumpriu
o seumandato
de dois anos eem
1984 houve a prorrogação por mais doisanos.
Em
1986, foi reeleitocomo
chefe do departamento.“Acredito que
na
épocaninguém
gostaria de assumir esse cargo, pelaquantidade de trabalho que tínhamos e pela difícil missão que é dirigir
médicos.”
Sobre a fimção
do
Departamento comenta.“O
departarnento sempre foi encarregado. de :uma parte importantena
forma
Çãodo
médico.A
es ecialidade de Ginecolo 8 ia e Obstetrícia éuma
dasgrandes áreas básicas da medicina,ze esse departamento servia para organizar
todas as aulas e o intemato desta matéria.
Todo
aluno que saía da faculdade'
sabia atender possíveis emergência ginecologia e fazer a assistência ao parto.”
Relata que a grande luta que tinha
como
chefe de Departamento era a construçãodo
Hospital Universitário
(HU)
e a implantação neste de urna matemidade. E“O
nosso grande sonho era a construção doHU.
Desde
1980, o departamentolutava pela criação da matemidade, inúmeras foram às reuniões feitas por esta
razão.
Após
ser construído, conseguimos colocar dentrodo
hospitalum
ambulatório de ginecologia, tínhamos então
um
representantedo
departamentodentro
do
HU, mesmo
sem
amatemidade
funcionando.”Infelizmente,
quando
amatemidade
doHU
foi inaugurada,em
1995, oDr Walmor
Zomer
não faziamais
parte do departamento, ele se aposentouem
junho de 1989.Professores efetivos que faziam parte
do
Departamento neste período:- Prof”. Dr.
Afonso Márcio
Batista da Silva_
- Prof”. Dr. Carlos Gilberto Crippa - Prof”. Dr”. Eliane Silveira Soncini
- Prof”. Dr. Hamilton Rogério Sanford Vasconcellos - Prof”. Dr. Hélio Freitas
- Prof”. Dr. Huri
Gomes
Mendonça
- Prof°. Dr. JorgeAbi
SaabNeto
- Prof”. Dr. Klaus
MeinhardtHuedepoh1
- Prof”. D1”. Lilia
Rosa Marques
- Prof”. D1”. Ligia Antunes Caldeira de
Andrada
- Prof”. Dr. LuizMiguel
Parente- Prof”. D1”.
Miriam
Krieger Tavares daCunha Melo
- Prof”. Dr. Ricardo
Nascimento
- Prof. Dr”. Sandra
Mara
Wiethom
Rinaldi- Prof°. Dr. Savas Apóstolo Pitsica - Prof”. Dr.
Walmor
Zomer
GarciaA
Mensagem
aos alunos“A
UFSC
sempreformou
grandes médicos, muitos dosmeus
alunos são hojeprofessores desta Universidade. Faço votos e espero que
tenham ânimo
e força1
de vontade para serem sempre médicos melhores.”
4.4 Prof. Dra.
Sandra
Mara
Wiethorn
Rinaldi (1988-
1992)Foi chefe do Departamento por dois mandatos seguidos de 1° de
março
de 1988 a 01°- Prof”. Dr. Carlos Gilberto Crippa
- Prof. Dr”. Eliane Silveira Soncini
- Prof”. Dr. Hamilton Rogério Sanford Vasconcellos
- Prof”. Dr. Jorge
Abi
SaabNeto
- Prof”. Dr. Klaus Meinhardt
Huedepohl
- Prof. Dr”. Lilia
Rosa Marques
,
- Prof. Dr”. Ligia Antunes Caldeira de
Andrada
- Prof.
Df. Miriam
Krieger Tavares daCtmha Melo
- Prof”. Dr. Ricardo Nascimento
- Prof. Dr”. Sandra
Mara
Wiethom
Rinaldi- Prof”. Dr. Savas Apóstolo Pitsica - Prof”. Dr.Ubiratan
Cunha
Barbosa- Prof”. Dr.
Walmor Zomer
Garcia4.5 Prof. Dr.
Klaus Meinhardt
Huedepohl
(1992-
1996)Y*
Nascido
em
Alto Bela Vista, cidade localizadano
oestevdo estado de Santa Catarina,cidade que hoje faz parte da represa de Itá, terminou o ensino
médio
em
São Lourenço,no R1o
Grande do
Sul. %.. ii ‹ W t /il Êãäfi ii' } . «, X . Km `/H-3 -.» ÊI<` Vê SA Ê 52*-"×»z:× zz, X . W. 5 __ ..§__› À, «_ .. N., . aw. ,«M.¿ z. v_%,¡¿«\'§¿ ..»~,« . . M=s››'_ V ..>¡zã‹*~“ H 2; t xi 4 »~v.¢› Q ._ 1 ff ~ ~ '›^ .. V › zâ<.~x<r`~*~ . .~ K* ' =¢^;M*i`> Í › ¿.§ .~.\\ =@==.‹===›‹ , ~ -zz» i . *5››‹~›\ -,úz . . ,, z ...e ----›=szƒšzzâ›àz=.zzz===z=êaêz==._E=< ” ^› ‹ - _ fã,, ~~ ”°` “äëâf ` ~"Í=í==I" ' i Íí:«§~§ . . _ . S . É ê»>3` « v « ig.. « V ~; z sê» a ›§¿.\ záš/=.¿‹¬1~ «> .. z..»¡z -. .¡ à * ” :_ =:; ,_-:V 2;-I -"_ <,,¡,^ _g- ` .fé ¡_ `. ~s~~¿. x fm. -_ -_' _ ' ; ,›_ . É, . ` s .;é:¿¿s§ P › “ ~ššyâ,
ššiêší ' ,ah pM
. . «× = ri: =I \›^. » fã» -“W” 'Ê W., 3,. › ».z "~ z › 1 wzâvffzz-^v ‹ !'5\' .t , ~ 1; ~>- wo V; *~<... \ > 2 . ~äš*â:.»:z l,., '^ fl sgàgg. * ' - \ ,là s * > ' R zzëëf. ffwv zàfâf *I . . A >á W gíš. ,sl zf ;';,,í_"i aa» W QQ .zg ~i WWFoi perguntado ao Dr. Klaus o porquê da escolha
em
ser médico, e apósuma
brevepausa respondeu: .
“Isso é complicado, primeiro comecei a trabalhar
na
Varig, sempre gosteimuito de aviação, cheguei até voar por Lun semestre,
mas
por conselho deum
amigo
demeu
pai, que era comandante, resolvimudar
de profissão. Ele achavaque a profissão escolhida por
mim
deveria seruma em
que eu pudesse ficarmais
tempo
com
aminha
família. Morei oito anosem
São Lourenço longedela e sei que se continuasse essa carreira, ficaria mais da
metade
daminha
vida longe de
minha
família.E
issomexeu
muito comigo, então decidi mudar.”Após
perder 0 vestibularno
RioGrande
do Sul, viajou até Florianópolis, e realizou aprova, tinha duas opções, odontologia e medicina. Visitou as instalações de Odontologia
mas
não se identificou
com
a profissão, resolveu então visitar as instalações de medicina, na época à rua Ferreira Lima, e gostou muitodo
que viu.“Fui muito
bem
recebido, o pessoal que trabalhavano
local era muitoatencioso, durante avisita, observei que tudo era muito
bem
amlmado,
novo,correto.
E
então resolvi cursar Medicina.”Foi aluno da segunda turma de medicina da
UFSC,
iniciou a faculdadeem
1961 eformou-se
em
1966. Nesta época as aulas de Ginecologia e Obstetrícia, teóricas e práticas,eram
ministradasna
MaternidadeCarmela
Dutra(MCD).
A
partirdo
quarto ano de faculdadeos alunos
poderiam
fazer plantões destas especialidades na Matemidade.“Comecei
a fazer plantãona
Carmela,como
estudante a partirdo
quarto ano, entmca
mais parei.A
minha
turma era pequena, tinha trinta eum
alunos etivemos
um
curso diferenciado, nós não éramos apenas alunos, nóséramos
como
filhos para os professores. Por isso eu tenhouma
lembrança muitoquerida daquela época.” L '~
“Foi instintivo, comecei a dar plantão durante a faculdade, e de repente eu
me
flagrei aproveitando todo
meu
tempo
livre que eu tinha correndo para amatemidade, para ajudar nos plantões, neste
momento
percebi que havia feito aminha
opção, foi inquestionável.”Tornou-se professor desta faculdade
em
1972, após a realização de concurso,mas
desde a sua formatura trabalhou
como
professor voluntário, lecionando Ginecologia eObstetricia
na
MCD.
A
Sobre a extinção
do
Departamento Materno Infantil e a criaçãodo
Departamento deTocogmecologia
comentou: 1“Foi
um
processo natural, há muitos anos isso estava para acontecer.As
duasespecialidades são muito importantes, são até
mesmo
complementares,sempre
foi ensinado para os alunos o dever do
médico
em
dar assistência tanto paramãe
quanto para os bebês.Porém
chegou omomento
em
que era necessário acriação de departamentos separados, para atender melhor aos alunos e planejar as disciplinas e aulas.
A
partir dessemomento
o Departamento deTocoginecologia
ficou
como
responsável por toda a formaçãomédica na
áreafeminina, tudo que diz respeito a esse assunto cabe ao departamento ensinar
aos alunos.”
Sobre a transferência das aulas para o
HU.
“Eu
fui contra,no
início, nao acreditava que oHU
estava preparado paraatender todas as necessidades dos altmos.
O
que oHU
tem
debom
na
área deGinecologia e Obstetrícia é o ambulatório, fora isso
eram
poucas vagas nocentro Obstétrico, as enfermarias
eram
restritas, além deum
fluxo
de pacientesser
bem
menor.Sempre
acreditei que aMCD
seria melhor para os alunos, porisso fui
um
dos incentivadoresem
manteruma
partedo
intemado, adécima
fase,
onde
antigamenteeram
dadas as aulas.”z
Dr
Klaus tomou-se chefedo
departamentoem
1992 e cumpriu essa missão por dois“Ser chefe de departamento foi muito importante para
mim,
Quando
eu assumi o cargo, e isso eu tenho muito orgulho de falar, o departamento estavaum
pouco
desacreditado, poruma
série de razões, problemas intemos. Nós, quefazíamos parte da equipe que formava a Ginecologia e Obstetrícia, trabalhamos
muito para resolver todos esse problemas e
fizemos
de tudo para deixar asdisciplinas e o curso voltado para Ginecologia e Obstetrícia o melhor. Fui pela
primeira vez convidado a ser patrono de
uma
das turmas, enunca mais
deixeide ser
homenageado,
e vejocom
muita satisfação que até hoje os professoresda Ginecologia participam dessa
homenagem. Sempre
fui muitobem
recebidopor todas as turmas e acho que isso é
uma
homenagem
para o departamento, terseus professores homenageados.
Tenho
certeza que contribuí para o avançono
conceito
da
Ginecologia e Obstetrícia naUFSC.”
`Professores efetivos que faziam parte do Departamento neste período:
- Prof”
Dr
Afonso Márcio
Batista da Silva -- Prof*
Dr
Carlos Gilberto Ciippa- Prof* Di” Eliane Silveira Soncini
- Prof) Edison Natal Fedrizzi -
- Prof”
Hamilton
Rogério Sanford Vasconcellos- Prof° Jorge
Abi
SaabNeto
- Prof” Klaus Meinhardt
Huedepohl
- Prof' Lilia
Rosa
Marques
- Prof* Ligia
Antunes
Caldeira deAndrada
- Prof'
Miriam
Krieger Tavares daCunha Melo
- Prof” Ricardo
Nascimento
- Prof” Savas Apóstolo Pitsica
- Prof”
Dr
UbiratanCunha
BarbosaAposentou-se
em
maio
de 1996.Mensagem
aos alunos da medicina:“Sejam sempre
otimistas.Estudem
bastante.A
curso de medicina, hoje, estácomplicado,
mas
nunca
devemos
desanimar,devemos
procurar serbom
naquilo
que
fazemos, e fazercom
respeito aos pacientes.”4.6 Prof.
Dra
LigiaAntunes
Caldeirade
Andrada
(1996-
2000)Nascida
em
Florianópolis, escolheu a medicinacomo
profissao ainda jovem,com
quinze anos de idade,
no
intuito de cuidar das pessoas. Iniciou o curso de Medicina,na
UFSC,
no
ano de 1971 e seformou
em
1976._ Foi perguntado, a
Dr
Lígia,como
eram
as aulas de Ginecologia e Obstetrícia na suaépoca de estudante.
“Durante a faculdade as aulas de Ginecologia e Obstetrícia
eram
dadas juntas,na
mesma
época e nasmesmas
fases, não havia a separação das matérias, o quedeixava os alunos confusos, não havia
uma
seqüência.Algumas
aulas foramaté repetidas.
Agora
está muito melhor, a separação das duas matérias foiuma
ótima
mudança.”
Sobre a escolha
em
fazer Ginecologia e Obstetrícia comentou:“Nunca
quis fazer Ginecologia, comecei a faculdade querendo fazer Cirurgiaoutras especialidades. Gostava muito de Pediatria e Ginecologia, fiquei
na
'
dúvida por muito
tempo
e acabei fazendo Ginecologia.E
nãome
arrependo.”Tomou-se
professora do 1979,mas
iniciou a carreira de docente durante a suaresidência médica,
na
Matemidade Carmela
Dutra.No
início, lecionava somente aulaspráticas, e aos poucos foi ministrando aulas teóricas. Aposentou-se
em
setembro de 2003.Mudança
do
departamentoMaterno
Infantil para Tocoginecologiar
“Esta
mudança
facilitou muito o trabalho dentrodo
Departamento, todostrabalhavam mais coesos, não havia disputa de interesses, todos queriam
um
bem
em
comum.
Todos
trabalhavamcomo
irmãos, alegres e felizes.Um
Departamento grande,
como
era o DepartamentoMatemo
Infantil, era muitomais diflcil de se lidar, muita gente reunida, uns queriam sobressair mais
do
que os outros, havia muitas divergências, e depois da separação isso não existiu
mais.” ,
Sobre a transferência das aulas para o
HU.
“Quando
houve
amudança
do
departamento daMCD
para aUFSC,
não foimuito fácil,
na
verdade,no começo
foi difícil, pois não existia ainda amatemidade do
HU,
então nósdávamos
as aulas teóricas na Universidade e aulas práticasna
MCD.
O
evento que provocou a grande mudança, foiquando
houve
a abertura da maternidade doHU,
foi neste exatomomento
que osalunos não iriam mais precisar percorrer grandes distâncias para assistir as
aulas e isso facilitou todo o processo de ensino.
Na
verdade ocomeço
não foitão simples assim, tivemos muitos problemas, faltavam equipamentos,
estrutura,
mas
faltava o principal, os paciente. Antigamenteninguém
tinha ocostume de procurar o atendimento
na
área de Ginecologia e Obstetríciano
HU
e por isso
ficava
tão restrito,mas
agora está tudo melhorcom
bonsequipamentos e material
humano.
Após
anos de luta posso dizer que- foiuma
Foi responsável pela chefia do departamento
em
duas gestões, a primeira de 1996 a1998 e a segunda, de 1998 a 2000. “
Professores efetivos que faziam parte
do
Departamento neste período:- Prof°
Dr
Afonso
Márcio Batista da Silva- Prof° Dr” Beatriz
Maykot
Kuerten Gil- Prof°
Dr
Carlos Gilberto Crippa - Prof” Dr” Eliane Silveira Soncini- Prof° Edison Natal Fedrizzi
- Prof° Jorge
Abi
SaabNeto
- Prof” Dr” Lilia
Rosa Marques
- Prof* Dr” Ligia Antunes Caldeira de
Andrada
- Prof° Luiz Fernando
Somacal
- Prof* Dr”
Miriam
Krieger Tavares daCunha Melo
S
- Prof° Ricardo
Nascimento
- Prof° Paulo
Femando
Brum
Rojas- Prof°
Dr
Savas Apóstolo Pitsica- Prof°
Dr
UbiratanCunha
Barbosa“A
função principal era organizar o departamento, era realizar toda a parteburocrática, fazer a programação das aulas, distribuir os trabalhos e aulas,
reunir os professores, distribuir função.
Uma
das coisas mais importantes nestedepartamento é que a função de chefe era só
mesmo
para constar, porque todostrabalhavam de forma igual. Tínliamos
uma
reunião mensal obrigatória, e sesurgisse
algum
assunto importantemarcávamos
outra,mas
como
o nossodepartamento é pequeno,
quando
precisávamos conversar era muito simples, acomunicação
entre nós sempre foi muito fácil, não havia a necessidade demuitas reuniões, o principal motivo, além de todos trabalharem, é que não
havia disputa de interesses.”
Sobre transformações
no
currículo do curso de Medicina,no
que diz respeito aoDepartamento de Tocoginecologia' B
' -
“Durante todo esse
tempo
que eu trabalheicomo
professora,houve
diversaslembre,
houve
duas grandes mudanças, a primeira foi oaumento
do internato,de dois para três semestres, o que
aumenta
a vivência dos alunosno
hospital,ocorrendo
um
maior contato -com a prática médica.A
segundamudança
foino
departamento de Tocoginecologia,
como
já havia falado,na minha
época deestudante, não havia
uma
separação de Ginecologia e Obstetrícia, apósalgum
tempo houve
a separação das matérias eficou
estabelecido dois semestres paraGinecologia e dois semestres para Obstetrícia, depois se modificou
novamente
restando
um
semestre para Ginecologia e outro para Obstetrícia.As
mudanças
foram ocorrendo conforme as necessidades,
mas
acredito que as matériasdo
nosso departamento
começaram
a serem empurradas para espaço muitorestrito, antigamente havia
um
grandenúmero
de horas/ aulas,mas
quando
me
aposentei, essas horas/ aulasficaram
muito restritas.”Mensagem
aos alunos da medicina:“Tem
que gostar muito do que se faz, a profissão é muito importante para asnossas vidas, deve ser
bem
exercida, e nunca esquecer de sempre respeitar ospacientes. Outra coisa que
nunca devemos
esquecer é de nossas famílias,somente ela permanecerá ao nosso lado desde os melhores
momentos
aosmomentos
mais difíceis.”4 7
Prof
Dr
Afonso
Marcio
Batista da^Silva (2000-
2004) .Nascido
em
Florianópolis, optouem
fazer medicina pela influência de dois de seusinnãos que
eram
médicos, tinhacomo
segunda opção medicina veterinária.Cursou Medicina
na
UFSC
de 1967 a 1972quando
se formou.Sobre sua escolha por esta especialidade comentou:
“Sempre
gostei muito de Psiquiatria, e tinha certeza que faria esta especialidade, até queno
último ano, ao fazer plantões de Ginecologia e Obstetríciamudei
de idéia.O
que eu mais gosto é que nesta especialidadepodemos
fazer de tudo,ficamos
independentes; pode-se atuana
cirurgia,na
clínica e principalmente na prevenção.
Em
outras especialidadesnão tem
todaessa liberdade, essa facilidade de resolver problemas.
Após
aminha
formatura,fiz
residênciamédica na
MCD,
depois especialidade de Citopatologiano
Rio de Janeiro, e mestradoem
Ribeirão Preto.”'
Tomou-se
professor daUFSC
em
1976, lecionando Ginecologia e Obstetrícia.“As
aulas inicialmenteeram
dadasna
MCD,
depoishouve
a transferência dasaulas teóricas para 0
CCS,
e após a construção doHU
todas as aulas ficaramrestritas ao
campus
da universidade.A
mudança
das aulas teóricas, para oCCS
foi muito boa, pois assim todo o bloco teórico de Clínica Médica, Clínica
Cirúrgica, Pediatria e Gineco-Obstetrícia
eram
dadasno
mesmo
local. Acheium
pouco
precipitada amudança
das aulas práticas para oHU,
eraum
hospitalmuito pequeno,
quando
nos referimos às alas da Ginecologia e Obstetrícia.Quando
estudamos este espaço, verificaremos que proporcionalmente ele émaior para a área de Obstetrícia e muito pequeno para a ginecologia.
A
Ginecologia
tem
uma
enfennariacom
apenas seis leitos, o aproveitamento paraas cirurgias ginecológicas sempre foi muito pequeno,
na
épocaque
eu estavapresente, não estava encaixado na rotina do hospital tais cirurgias.
O
próprioconvívio
do
alunocom
a prática da Ginecologia e Obstetrícia era muito restrita,pois
além
de trabalharemem
um
hospital pequeno, entravamcem
alunos porano o que diminuía o
tempo
em
cada estágio, pois havia a necessidade demuitos rodízios,
no
meu
tempo
de estudante entravam na faculdade quarenta equatro alunos por ano, entao todos conseguiam aprender muito
com
os-Mudança
do
departamento Materno Infantil para Tocoginecologia.“A
criação deum
departamento próprio para as decisões relativas às matériasde Ginecologia e Obstetrícia foi
um
ótimo acontecimento.Não
haveria mais anecessidade de dividir espaço, dividir aulas
com
a pediatria,como
existia.O
Departamento Materno Infantil era muito grande, e muitas discussões
ocorreram
em
virtude disso.Recordo-me
quequando
eu fui a Ribeirão Preto,para fazer o mestrado, parte da pediatria não aceitava a
minha
saída, e tentarambloquear a
minha
ida, tinhaum
certa resistência. Haviauma
separação naturaldo
departamento, e após a separaçãohouve
a formação deum
blocohomogêneo,
nestenovo
departamento a amizade foi o ponto principal.”Foi Chefe de Departamento por quatro anos, de
2000
a 2004. Aposentou-seem
jtmho“O
Departamento de Tocoginecologia éuma
peça muito importante dentrodo
curso de medicina; além da orientação dos alunos,
tem
como
função asolicitação de mais créditos e instrumentos para o trabalho, junto ao colegiado.
Tem
poder de igualdadecom
outros departamentos, pela busca demais
espaço.E
o que é mais importante, seruma
peça que possa aumentar o conhecimento, apesquisa, a avaliação e a importância do curso.
A
importância do chefe é a debrigar pelo seu departamento”
Professores efetivos que faziam parte do Departamento neste periodo:
- Prof°
Dr
Afonso
Márcio Batista da Silva- Prof° Dr* Beatriz
Maykot
Kuerten Gil- Prof°
Dr
Carlos Gilberto Crippa- Prof°
Dr
Edison Natal Fedrizzi- Prof°
Dr
JorgeAbi
SaabNeto
- Prof* Dr* Lilia
Rosa Marques
- Prof' Dr* Ligia Antunes Caldeira de
Andrada
- Prof° Luiz Fernando
Somacal
- Prof' Dr*
Miriam
Krieger Tavares daCunha Melo
- Prof°
Dr
PauloFemando
Brum
Rojas- Prof”
Dr
Savas Apóstolo Pitsica- Prof”
Dr
UbiratanCunha
Barbosa“Tenho
o dever de citar outros nomes, grande médicos, quefizeram
partedo
Departamento, e que ajudaram a construir o curso de Medicina, Dr.
Zulmar
Lins Neves, Dra.
Léa
Schmidt da' Nova, Dr. Renato Costa, Dr. Hélio Freitas;Dr.
Miguel
Parente Dr.Walmor
Zomer
Garcia, Dra. Iaracema Oliveria Pereira,Dr.
Hamilton
Vasconcelos, Dr. Luis Carlos de Souza, Dr.Nazareno
Amim.
São
professores que deverao ser sempre lembrados ehomenageados
por seremexemplos. Alguns já faleceram e
mesmo
assim seus ensinamentos seperpetuam pelos conhecimentos de seus discípulos.
Grande
mestres e amigos.”Mensagem
aos alunos da medicina:“Essa é urna fase de insegurança, de instabilidade emocional, muitas perguntas
irão surgir: o que eu
vou
fazer? Será quevou
passar?E
após três anos deresidência: para onde eu
vou?
O
que é preciso fazer é olhar para frente e pensarsempre
no
futuro, e acreditar que tudo dará certo.Tudo
vale a pena.”4 8
Prof
Dr
Carlos GilbertoCrippa
(2004-
2006) -Nascido