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Informática Médica: Desafios da Saúde Digital

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Academic year: 2021

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Informática Médica:

Desafios da Saúde Digital

Assembléia dos Hospitais Participantes da CQH APM, 31 de agosto de 2018

Beatriz de Faria Leão, MD, PhD, IAHSI

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

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Declaração

• Não sou funcionária pública, nem represento qualquer esfera de governo; • Sou sócia diretora da BLEAO Informática em Saúde (1998 - )

• Sou Presidente (2017/18) e fundadora da SBIS (1986)

• Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Informática em Saúde do IEP/Hospital Sírio Libanês - (2014 - )

• Especialista em Projetos – Hospital Sírio Libanês (2018- )

• Participei da elaboração do documento da Estratégia de e-Saúde para o Brasil, no GT2 – Sistemas, Aplicativos e Interoperabilidade (2011-14)

• Sou membro fundador da IAHSI – International Academy of Health Sciences Informatics (2017) • Esta apresentação reflete unicamento a minha posição pessoal;

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Agenda

• Saúde Digital: Panorama Internacional

• digiSUS - a Estratégia de eSaúde do Brasil • TI em saúde e segurança do paciente

• Informática Médica • Conceitos

• Formação de RH

• Panorama Internacional

Proposta de criação de área de atuação em Informática Médica no Brasil

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Conceitos: e-Saúde

“e-Saúde é o uso das tecnologias de

informação e comunicação na saúde para,

por exemplo, tratar pacientes, realizar

pesquisas, promover ensino e treinamento,

acompanhar doenças e monitorizar a saúde

populacional”

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• WHA 58.28 Resolution – eHealth (25 de maio 2005)

• WHA66.24 Resolution - eHealth standardization and interoperability – 27 de maio de 2013)

EB139/8 - mHealth: use of mobile wireless technologies for public health - 27 May 2016

• WHA 71.7 – Digital Health – Maio 2018

31.08.18 6

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Conceitos: Informática em Saúde

“um campo interdisciplinar que estuda e

busca o uso efetivo de dados, informação e

conhecimento para a investigação científica,

solução de problemas e tomada de decisão,

dirigindo esforços para melhoria da saúde

humana”

JAMIA, 2012

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Competências - Eixos

Saúde

Gestão

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Áreas de aplicação da Informática em Saúde

• Registro Eletrônico de Saúde (RES)

• Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) • Apoio à decisão clínica

Monitoração de pacientes crônicosGestão do fluxo de pacientes

• Processamento digital de sinais e imagens - (PACs) • Automação de laboratórios clínicos

• Telessaúde e telemedicina • Vigilância de saúde

• Coleta, armazenamento (data warehousing)

• Análise de dados (bioestatística, business intelligence)

• Gestão de negócios, gestão

administrativa, financeira e de logística • Apoio à pesquisa básica e clínica, análise

estatística

• Educação em saúde, ensino e treinamento

• Ensino a distância

• Classificação, nomenclaturas,

terminologias, codificações e ontologias • Interoperabilidade

• Planejamento, engenharia e desenvolvimento de software

(10)

Informática em Saúde – Participar da...

• especificação, seleção e utilização de ferramentas de tecnologia de informação para localizar, armazenar, recuperar, analisar e apresentar dados e informações

arquitetura de sistemas de informação, de padrões e modelos • Interoperabilidade

modelos de representação de dados e de informações

• do ciclo de vida do desenvolvimento: desenvolver, testar, implantar, avaliar, manter e gerenciar

• segurança dos dados, sistemas, dispositivos e redes • direcionamento estratégico das organizações

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http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0012/302331/From-Innovation-to-Implementation-eHealth-Report-EU.pdf

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• Comprometimento Político – garantir financiamento e capacitação de RH • Estratégias de eSaúde -específicas – ITU-WHO Toolkit, intersetorialidade

Legislação e RES – usos da informação do RES, acesso e proteção ao cidadão • Orientação em Telessaúde – guias de implementação

• Adoção de Padrões – Framework de Interoperabilidade da CE

Regulação em saúde móvel – avaliação dos impactos e benefícios

• Aumentar o conhecimento em eSaúde – para profissionais e público em geral • EAD – Ampliar tanto para estudantes como para profissionais

Redes Sociais e Big Data – orientação e regulação sobre o uso da informação

Achados Principais do Relatório OMS-Europa:

Principais Recomendações

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ROI em eSaúde:

Source: http://www.ehealth-impact.eu

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ROI de e-Saúde na Comunidade Européia Europeia

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Os dez maiores avanços tecnológicos em saúde na última

década

• 1. The electronic health record. • 2. mHealth ($20.7 billion by 2019) • 3. Telemedicine/telehealth.

• 4. Portal technology • 5. Self-service kiosks

• 6. Remote monitoring tools

• 7. Sensors and wearable technology • 8. Wireless communication

• 9. Real-time locating services

• 10. Pharmacogenomics/genome sequencing

31.08.18 16

http://www.beckershospitalreview.com/healthcare-information-technology/10-biggest-technological-advancements-for-healthcare-in-the-last-decade.html

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Fonte – Philips Health Info Tech

A Jornada do Paciente e a Disruptura Digital

Adapted from Accenture research Social Personalizado Conteúdo Self-service Gamefication Analytics Fontes Processamento Big Data Predição Nuvem Arquitetura Interoperabilidade Eficiência Flexibilidade Sensores Vestíveis Digestíveis Implantáveis Internet of Things Móvel Conectado Visual Aumentado Onipresente

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Cute Baby Seal Robot - PARO Theraputic Robot #DigInfo - https://www.youtube.com/watch?v=oJq5PQZHU-I

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A CONSTRUÇÃO DO DOCUMENTO:

“A ESTRATÉGIA DE eSAÚDE PARA O

BRASIL”

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Metodologia utilizada

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Os Pilares da e-Saúde

Liderança e Governança Liderança e Governança Estratégia e Investimento Estratégia e

Investimento Legislação,Políticas e RecursosHumanosRecursosHumanos Regulação (de mercado) Legislação, Políticas e Regulação (de mercado) Serviços e Sistemas Serviços e Sistemas Padrões e Interoperabilidade Padrões e Interoperabilidade Infraestrutura Infraestrutura

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• O que um País como o Brasil deve esperar da e-Saúde?

Até 2020, a e-Saúde estará incorporada ao SUS como uma dimensão fundamental, sendo reconhecida como estratégia

de melhoria consistente dos serviços de Saúde por meio da disponibilização e uso de informação abrangente, precisa e

segura que agilize e melhore a qualidade da atenção e dos processos de Saúde, nas três esferas de governo e no setor

privado, beneficiando pacientes, cidadãos, profissionais, gestores e organizações de saúde.

Até 2020, a e-Saúde estará incorporada ao SUS como uma dimensão fundamental, sendo reconhecida como estratégia

de melhoria consistente dos serviços de Saúde por meio da disponibilização e uso de informação abrangente, precisa e

segura que agilize e melhore a qualidade da atenção e dos processos de Saúde, nas três esferas de governo e no setor

privado, beneficiando pacientes, cidadãos, profissionais, gestores e organizações de saúde.

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1.Reduzir a fragmentação das iniciativas no SUS

2.Fortalecer a intersetorialidade de governança de e-Saúde 3.Elaborar o marco legal de e-Saúde no país

4.Definir e implantar uma arquitetura para a e-Saúde

5.Definir e implantar os sistemas e serviços de e-Saúde integrados ao SUS 6.Disponibilizar serviços de infraestrutura computacional

7.Criar arquitetura de referência para sustentação dos serviços de infraestrutura

8.Criar a certificação em e-Saúde para trabalhadores do SUS

9.Promover a facilitação do acesso à informação em saúde para a população

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Pontos Essenciais

• A Estratégia é para o País! • Lembrar que são 7 pilares

• Liderança e Governança • Investimento e Estratégia

• Legislação, Políticas e Regulação • Sistemas e Serviços

• Padrões e Interoperabilidade • Infraestrutura

• Recursos Humanos

• A Liderança do MS para atrair parceiros no SUS, na Saúde Suplementar e em outros setores públicos e privados

Lembrar das nove Ações Estratégicas recomendadasDesenhar e executar um Plano de Ação

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Status Estratégia e-Saúde para o Brasil

• Comitê Gestor criado

• Plano de Ação será desenvolvido em parceria com HAOC em projeto PROADI

O desenvolvimento do plano de ação segue a metodologia do WHO ITU Toolkit.

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Quais as implicações de se utilizar sistemas de RES que

não atendem os requisitos que garantam a segurança

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31.08.18 35

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Metodologia

• Análise de eventos sentinela de jan 2010 – jun 2013 • N =3375

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31.08.18 46

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Desafios para a saúde digital no Brasil

RH qualificados – o papel do médico

Financiamento

Governança

Padrões

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SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em

Saúde

• Fundada em 1986

• Certificação Profissional em Informática em Saúde da SBIS – cpTICS • Certificação de Software SBIS – CFM

• Cerca de 1000 sócios

Realiza eventos acadêmicos a cada dois anos e eventos de PEP nos anos intercalados

• Realizou o Congresso Mundial de Informática Médica em 2015 em São Paulo, com 1200 participantes e 62 países.

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O papel do médico na informatização das

organizações de saúde

• A fim de promover a transformação de sistemas focados em

processos administrativos para sistemas clínicos, com a incorporação de técnicas de apoio à decisão e foco na segurança do paciente,

houve a necessidade do envolvimento do médico nos projetos de informatização na área da saúde, desde a concepção até o

monitoramento e melhorias constantes dos mesmos: CMIO (Chief Medical Information Officer) ou seja, o Diretor Médico de TI

• Durante a década de 90 percebeu-se que a presença do CMIO era crítica para o sucesso nas implantações de sistemas em saúde, em especial na prescrição eletrônica.

(57)

Figura 1. Evolução de contratações de CMIOs nos Estados Unidos ao longo dos últimos anos

http://jamia.oxfordjournals.org/content/jaminfo/23/2/435.full.pdf

(58)

Informática Médica (Clinical Informatics)

Informática Médica: A National Library of Medicine

(NIH) dos EUA define informática médica como o

estudo do design, desenvolvimento e adaptação de

inovações baseadas em TI no gerenciamento,

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A Especialidade de Informática Médica

• Criada em 2011 nos Estados Unidos graças ao esforço da AMIA – American Medical Informatics

• A AMIA contatou vários conselhos de especialidades médicas para avaliar seu interesse e disposição em patrocinar uma solicitação ao Conselho Americano de Especialidade Médica (ABMS) para criar um processo de certificação aprovado para a subespecialidade de

informática clínica.

• Em julho de 2009, o Conselho Americano de Medicina Preventiva (ABPM) concordou em

patrocinar o requerimento para um novo exame de subespecialidade e, em março de 2010, a ABPM apresentou uma solicitação formal à ABMS para criar a certificação de subespecialidade. • Após uma extensa revisão pelos comitês de especialidade ABMS e pelo Comitê de Certificação

ABMS (COCERT), a proposta foi aprovada pelo Conselho ABMS na votação de 21 de setembro de 2011.

(61)

https://www.amia.org/clinical-informatics-board-review-course/history https://www.amia.org/clinical-informatics-board-review-course/history

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Situação no Brasil

• No Brasil, a grande maioria de profissionais que atuam na área de Informática em Saúde não possuem treinamento formal

Em 2012, com o objetivo de profissionalizar a Informática em Saúde no Brasil, a SBIS criou o proTICS, projeto desenvolvido em parceria com a COACH – Associação Canadense de Informática em Saúde. • A certificação da SBIS é o primeiro exemplo de certificação na

América Latina e uma das primeiras no mundo, juntamente com a Canadense.

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Situação no Brasil

• A área de Informática em Saúde ainda não é reconhecida como uma das áreas de atuação para profissionais da Saúde no país.

Tal cenário gera uma enorme dificuldade para as organizações de saúde, em especial as públicas, para contratarem profissionais qualificados na área de Informática em Saúde.

• Consequentemente, não existem programas de residência na área de Informática em Saúde, quer multidisciplinares ou médicas.

• Experiência bem sucedida de residência em Informática Médica na Faculdade de Medicina da USP, de 1988 a 1997

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Proposta de criação da área de atuação em

Informática Médica no Brasil

• A SBIS acredita que já estamos atrasados na formalização desta área de atuação profissional.

Acredita, ainda, que essa formalização deve ser liderada pela classe médica, nos mesmos moldes que já aconteceu na AMA.

• Somente com a liderança médica, através da criação da área de

atuação em Informática Médica, a área passará a existir formalmente no País.

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• PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO EM INFORMÁTICA MÉDICA NA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

• Versão 2.0

• Fevereiro 2018

Entidades Proponentes:

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) • Sociedade Médicas que apoiam a proposta:

• Colégio Brasileiro de Radiologia

• Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

• Sociedade Brasileira de Medicina Preventiva Social e Administração em Saúde • Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Proposta de criação da área de atuação em

Informática Médica no Brasil

• A criação da Área de Atuação em Informática Médica tem por

objetivo definir as competências deste campo de atuação e apontar os requisitos para um programa de Residência em Informática Médica bem como ratificar os requisitos de acreditação para os Programas de Formação.

• O modelo proposto pela SBIS foi adaptado da American Medical

Association (AMA), que em 2008 aprovou a criação da Especialidade, o Conteúdo Essencial de Competências e os Requisitos do Programa de Residência em “Clinical Informatics”.

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Competências em Informática Médica

• O conjunto de competências para os profissionais de Informática Médica representa uma combinação única de conhecimentos,

atitudes, capacidades e habilidades obtidas a partir de uma grande variedade de disciplinas, incluindo tecnologia da informação, saúde e gestão e de outras como Informação e Conhecimento em Saúde e Engenharia Biomédica, por exemplo.

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Informática Médica: campo de atuação

• Médicos que atuam em Informática Médica transformam a saúde por meio da análise, concepção, implementação e avaliação de sistemas de informação e comunicação que melhoram os resultados

individuais e da saúde populacional, aumentam a segurança do paciente no processo assistencial e fortalecem o relacionamento médico-paciente.

• Além disso, encontram-se melhor preparados para a síntese de

grandes bases de dados sobre saúde, potencializando a gestão dos serviços e a pesquisa médica.

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Competências do informata médico

• Informatas médicos usam seu conhecimento da assistência ao paciente

combinado com sua compreensão dos conceitos de informática, métodos e ferramentas para:

• Avaliar as necessidades de informação e conhecimento dos profissionais de saúde e dos pacientes.

• Caracterizar, avaliar e refinar processos clínicos.

• Desenvolver, implementar e aperfeiçoar os sistemas de apoio à decisão clínica.

• Liderar ou participar na aquisição, customização, desenvolvimento, implementação, gestão, avaliação e melhoria contínua dos sistemas de informação clínica.

• Colaborar com outros profissionais de saúde e de tecnologia da informação a fim de promover uma assistência ao paciente segura, eficiente, eficaz, oportuna, centrada no paciente e imparcial.

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Status da proposta de criação da área de

atuação em IM no Brasil

• Entrada na AMB em fev 2018

• Junho 2018 - CFM – Comissão de Especialidades Médicas

• Uma vez aprovado pelo CFM Programa de Residência em IM deve ser aprovado pela CNRM

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Para concluir,

• A saúde digital veio para ficar,

• Existe uma lacuna na formação dos médicos no que diz respeito à saúde digital

O médico tem um papel crítico em projetos de uso de TI em saúdeA SBIS acredita que a área de atuação em IM é um passo importante

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www.sbis.org.br

Obrigada!!!

Beatriz.leao@sbis.org.br Beatriz.leao@hsl.org.br

Referências

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