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Relatório de atividades da UPdigital de 2016

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Relatório de atividades da

UPdigital de 2016

(2)

Índice

1 Resumo Executivo ... 6

2 Área de Gestão de Serviços ... 9

2.1 Introdução ... 9

2.1.1 Pontos fortes em 2016 ... 9

2.1.2 Pontos a melhorar em 2017 ... 9

2.1.3 Equipa técnica em 2016 ... 9

2.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano ... 10

2.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores ... 11

2.3 Atividades desenvolvidas pela GS em 2016 ... 12

2.3.1 Gestão de Parques Informáticos ... 13

2.3.2 Solução AVAL.UP para a criação de ambiente de exame ... 13

2.3.3 Solução de apoio técnico remoto ... 13

2.3.4 Aquisição de Hardware ... 13

2.3.5 Gestão do Software ... 14

2.3.6 Impressão Unificada na UPorto ... 16

2.3.7 Plataforma de Inquéritos ... 16

2.4 Estatísticas ... 17

2.4.1 Atividade do Helpdesk ... 17

2.4.2 Apoio Remoto ... 19

2.4.3 Adesão às clouds públicas ... 19

3 Área de Infraestruturas Tecnológicas ... 20

3.1 Introdução ... 20

3.1.1 Pontos fortes em 2016 ... 20

3.1.2 Pontos a melhorar em 2017 ... 20

3.1.3 Equipa técnica em 2016 ... 20

3.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano ... 21

3.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores ... 22

3.3 Atividades desenvolvidas pela IT em 2016 ... 23

3.3.1 E-mail Unificado ... 26

3.3.2 Partilha temporária de ficheiros ... 26

3.3.3 Áreas de trabalho ... 26

3.3.4 Servidor de licenças ... 26

3.3.5 Servidor aplicacional ... 27

3.3.6 Serviço de alojamento web ... 27

3.3.7 Monitorização e alarmística ... 27

3.3.8 Projeto QUIMERA ... 28

3.3.9 Gestão do ciclo de vida dos utilizadores ... 29

3.3.10 Projeto AD e LDAP campus ... 29

3.3.11 Endereços Web curtos ... 29

3.3.12 Uniformização do sistema de assiduidade ... 30

(3)

3.3.15 Salas de Exame Online ... 32

3.3.16 Web printing ... 32

3.3.17 Gestão de projetos SIGARRA ... 33

3.3.18 Sistema de pesquisa para o SIGARRA ... 35

3.3.19 M-ACCESS: chave móvel digital e sistema de certificação de atributos profissionais ... 35

3.3.20 Instalação de unidade de armazenamento no centro de dados Pólo 1 ... 36

3.3.21 Migração do serviço ERP para a nova infraestrutura ... 36

3.3.22 Repositório aberto - cumprimento da portaria 285/2015 (embargo) ... 37

3.3.23 Implementação de um sistema de gestão de DNS/DHCP para os serviços centrais e locais .... 37

3.3.24 Atualização dos servidores de suporte ao serviço VoIP em todas as ECs ... 38

3.3.25 Implementação do serviço comum de gestão de firewall checkpoint ... 38

3.3.26 Incremento da qualidade do serviço VoIP nas secretárias das diferentes ECs ... 38

3.3.27 Desenvolvimento de software para a gestão da rede passiva das ECs ... 39

3.3.28 Reforço da resiliência de conetividade no core da rede netUP ... 39

3.3.29 Introdução de melhoramentos técnicos nos espaços dos datacenters centrais ... 39

3.3.30 Reforço de refrigeração no datancentes do Pólo 2 e eletrificação de bastidores de reserva ... 39

3.3.31 Ponto comum e transversal de autenticação para o serviço wireless e VPN ... 40

3.4 Estatísticas ... 41

3.4.1 Projeto QUIMERA - catálogo ... 46

3.4.2 Uniformização do sistema de assiduidade ... 47

3.4.3 Sistema de Informação - SIGARRA ... 48

3.4.4 Repositório Aberto ... 51

3.4.5 UPORTOaai – Autenticação federada ... 52

3.4.6 Serviço de e-mail ... 54

3.4.7 Recursos usados na infraestrutura de cloud privada da U.Porto ... 60

4 Área de Sistemas de Informação ... 62

4.1 Introdução ... 62

4.1.1 Pontos fortes em 2016 ... 62

4.1.2 Pontos a melhorar em 2017 ... 62

4.1.3 Equipa técnica em 2016 ... 62

4.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano ... 63

4.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores ... 65

4.3 Atividades desenvolvidas pela SI em 2016 ... 66

4.3.1 Disponibilização da nova versão do módulo de Publicações ... 70

4.3.2 Ligação SICABE/SIGARRA ... 70

4.3.3 Educação Contínua ... 71

4.3.4 Relatórios de curso ... 71

4.3.5 Inscrições em melhoria, melhoria de frequência e aprovação ... 71

4.3.6 Inclusão de utilizadores chave na fase de testes ... 72

4.3.7 PAD em moeda estrangeira ... 72

4.3.8 Objeto de contratação ... 72

4.3.9 Quotas de impressão ... 72

4.3.10 Conclusão dos desenvolvimentos em vencimentos, nomeadamente orçamento ... 73

(4)

4.3.12 Os Diretores de curso deveriam ter acesso na conta corrente dos estudantes ... 73

4.3.13 Criação de um campo de observações editável, no GRH, por trabalhador ... 74

4.3.14 Conclusão dos desenvolvimentos em vencimentos, proteção social dos dirigentes ... 74

4.3.15 Faturação, enquadramento do IVA e integração do proveito de propinas ... 74

4.3.16 Propinas e Juros ... 74

4.3.17 Revisão do IPUP ... 74

4.3.18 Módulos SIGARRA em Inglês ... 75

4.3.19 Faturação/Gestão de pedidos de autorização de receitas ... 75

4.3.20 Gestão de alojamento e vagas ... 76

4.3.21 Revisão dos módulos SIADAP e SIADUP. ... 77

4.3.22 Conclusão dos desenvolvimentos em vencimentos, módulo de penhoras ... 77

4.3.23 Conclusão dos desenvolvimentos em vencimentos, parentalidade ... 78

4.3.24 Conclusão dos desenvolvimentos em vencimentos, módulo de guias de reposição ... 78

4.3.25 Distribuição de serviço ... 79

4.3.26 Outras atividades ... 79

4.4 Estatísticas ... 80

4.4.1 Distribuição de tickets por módulo ... 80

4.4.2 Distribuição de tickets por EC ... 81

4.4.3 Distribuição das versões com novas funcionalidades por área ... 82

5 Unidade de Tecnologias Educativas ... 83

5.1 Introdução ... 83

5.1.1 Pontos fortes em 2016 ... 83

5.1.2 Pontos a melhorar em 2017 ... 83

5.1.3 Equipa técnica em 2016 ... 83

5.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano ... 84

5.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores ... 85

5.3 Atividades desenvolvidas pela TE em 2016 ... 86

5.3.1 Plano de formação da Unidade de Tecnologias Educativas ... 88

5.3.2 Participação no MOOC “IT administrator course” – European Schoolnet Academy ... 89

5.3.3 Apresentação do trabalho em conferências nacionais e internacionais ... 90

5.4 Estatísticas ... 91

5.4.1 Moodle U.Porto ... 91

5.4.2 Questionário a docentes e estudantes ... 94

5.4.3 Panopto ... 98

5.4.4 MOOC – “Coma melhor, poupe mais” ... 99

5.4.5 MOOC – “As alterações climáticas nos média escolares” ... 99

6 Unidade de Gestão de Documentação e Informação ... 100

6.1 Introdução ... 100

6.1.1 Pontos fortes em 2016 ... 100

6.1.2 Pontos a melhorar em 2017 ... 100

6.1.3 Equipa técnica em 2016 ... 100

6.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano ... 101

(5)

6.3.1 Gestão de pedidos de artigos ... 105

6.3.2 Criação de conteúdos da memória da U.PORTO ... 106

6.3.3 Gestão e manutenção das aquisições de recursos eletrónicos ... 107

6.3.4 Trabalhos de conservação e restauro ... 110

6.3.5 Unificação do sistema integrado de gestão de bibliotecas ALEPH ... 110

6.3.6 Estudo dos arquivos da U.PORTO ... 110

6.3.7 Preservação digital de conteúdos produzidos pela U.PORTO ... 111

6.3.8 Preservação digital de periódicos eletrónicos assinados pela U.PORTO ... 111

6.3.9 Verificação dos conteúdos do repositório aberto ... 112

6.4 Estatísticas ... 112

6.4.1 Recursos eletrónicos ... 112

6.4.2 Repositório aberto da U.PORTO ... 115

6.4.3 Repositório temático da U.PORTO ... 116

7 Unidade de Segurança Informática ... 118

7.1 Introdução ... 118

7.1.1 Pontos fortes em 2016 ... 118

7.1.2 Pontos a melhorar em 2017 ... 118

7.1.3 Equipa técnica em 2016 ... 118

7.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano ... 119

7.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores ... 121

7.3 Atividades desenvolvidas pela CSIRT em 2016 ... 122

7.4 Estatísticas ... 125

7.4.1 Indicadores de compromisso da rede da U.PORTO ... 125

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1 Resumo Executivo

Este relatório refere-se às atividades desenvolvidas pela Universidade do Porto Digital (UPdigital) no ano de 2016, período em que se assinalou o primeiro ano completo de atividade. A UPdigital é um Centro Funcional e tem como missão conceber, disponibilizar e gerir infraestruturas e serviços de Tecnologias da Informação e Comunicação na Universidade do Porto, bem como incentivar o desenvolvimento e a utilização de serviços inovadores. O modelo de governance inclui o Conselho Coordenador, o Conselho Consultivo para os Conteúdos Eletrónicos, o Conselho para a Administração Eletrónica e a Equipa de Gestores de Informação, órgãos que envolvem as entidades constitutivas a diferentes níveis, incluindo os respetivos diretores.

Neste primeiro ano de atividade da UPdigital lançaram-se e concretizaram-se profundas transformações, tanto no plano organizativo como no tecnológico, sendo os resultados obtidos muitíssimo animadores relativamente ao caminho que delineámos e que estamos a percorrer com grande determinação.

Desde o início de atividade, a 1 de abril de 2015, até 31 de dezembro de 2016 a UPdigital envolveu-se na preparação de 11 candidaturas a projetos financiados, num valor global que ultrapassou ao 11,6M€. Os resultados alcançados foram fantásticos, destacando-se o facto de (1) oito das candidaturas terem sido aprovadas, havendo uma que ainda aguarda decisão, (2) duas das candidaturas envolverem a U.Norte, com um valor global que ultrapassa os 4M€, e ambas coordenadas pela U.Porto, (3) outro dos projetos envolver 6 instituições de ensino superior e ter um valor global na ordem dos 3M€ e (4) em operações temáticas, onde a U.Porto participou sozinha, foram aprovadas 5 candidaturas num valor global de cerca de 1M€.

O plano de atividades proposto para 2016 era muito ambicioso, mas, ainda assim, a sua execução foi amplamente cumprida. Implementou-se um alargado número de projetos, lançaram-se várias iniciativas inovadoras e assegurou-se a acessibilidade e disponibilidade do elevado número de recursos e serviços que integram o ecossistema tecnológico da U.Porto. Em 2016 obtiveram-se excelentes níveis de disponibilidade nos principais serviços que a UPdigital disponibiliza à comunidade académica, destacando-se a disponibilidade da rede de dados com e sem fio, do SIGARRA, do Moodle, do sistema de impressão, do ERP financeiro, do sistema de suporte à atividade das Bibliotecas, entre outros.

Na área da gestão de serviços concretizou-se (1) a harmonização do funcionamento do Helpdesk nos vários locais em que a UPdigital assegura o serviço, alcançando-se uma redundância operacional no atendimento e uma gestão mais ágil dos recursos humanos disponíveis, (2) adotaram-se práticas que permitem o apoio remoto às solicitações dos utilizadores, tendo a sua utilização superado as expetativas. Foram realizadas 1.122 intervenções por esta via, algumas das quais a utilizadores que estavam geograficamente muito distantes, como Timor Leste, Singapura, Canadá, Brasil, Inglaterra, entre outros; (3) a qualidade da resposta ao longo do ano foi elevada. Os tempos de resposta às 20.682 solicitações foram relativamente baixos(12h), a eficácia do serviço elevada(99%), e a avaliação feita pelos utilizadores claramente positiva (4.4 em 5); (5) alargou-se o sistema unificado de impressão, tendo sido impressas 11M de páginas a preto e 1.3M de páginas a cor, sendo a despesa total cerca de metade da realizada em 2012, (6) criou-se uma ferramenta informática, AVAL.UP, para reforçar a segurança na realização de exames em salas de computador, e (7) a adesão às clouds públicas foi significativa atingindo-se os 15.587 utilizadores, 5.223 na Google e 10.364 na Microsoft.

(7)

produção, (2) avançou-se decisivamente com o serviço de e-mail unificado, tendo sido criado o projeto piloto (3) lançou-se um serviço de partilha temporária de ficheiros, (4) disponibilizou-se uma infraestrutura para execução remota de aplicações, (5) reformulou-se totalmente o serviço de alojamento web da universidade, tendo-se migrado os 85 sites, (6) concretizou-se a consolidação tecnológica dos sistemas Aleph, passando de 4 instâncias para uma comum a toda a UPorto, (7) definiu-se uma nova estratégia para a gestão do ciclo de vida dos utilizadores, que assenta em software opensource, (8) prepararam-se as infraestruturas de autenticação para serem generalizadas a toda a UPorto, (9) alargou-se o serviço de controlo de assiduidade baseado em biometria a várias ECs, (10) desenvolveu-se um serviço que permite a impressão diretamente a partir de uma página web, (11) renovou-se a infraestrutura tecnológica que suporta o ERP e outros serviços críticos, (12) implementou-se um novo sistema para gerir o serviço de DNS e DHCP, (13) renovaram-se os serviços de suporte ao VoIP em todas as ECs, que suportam 4.619 telefones, onde se realizaram 571.437 chamadas, num total de mais de 20 mil horas de conversação, (14) consolidou-se a informação de cadastro dos equipamentos existentes nas ECs, (15) reforçaram-se as medidas de resiliência do core da rede netUP, (16) consolidou-se a gestão e autenticação da infraestrutura wireless da UPorto, que é alicerçada por 1.072 APs, onde se ligaram 30.580 equipamentos diferentes, pertencentes a 21.934 utilizadores, estabelecendo 329.244 sessões, (17) adaptou-se o repositório aberto para o cumprimento da política de acesso aberto da FCT, (18) prepararam-se as infraestruturas do SIGARRA para suportar os novos paradigmas definidos para este domínio, (19) concretizou-se a plataforma tecnológica em que se baseará a pesquisa e recuperação de informação no SIGARRA e (20) monitorizou-se a infraestrutura de suporte ao SIGARRA, onde se atingiu um novo record de páginas geradas num só dia, situado agora em 3.777.030, tendo também aumentado em 1.2M o número total de páginas geradas no ano, relativamente ao ano 2015.

Na área de sistemas de informação (1) reformulou-se o processo de desenvolvimento de software, tendo sido ajustados os métodos de especificação e gestão da documentação bem como as plataformas de suporte, (2) introduziram-se medidas para a sistematização da comunicação de novidades SIGARRA à comunidade académica, que passaram a ser consultáveis online, (3) evoluiu-se a forma de articulação com as Entidades Constitutivas para a priorização das necessidades de desenvolvimento, (4) arrancou-se com o processo de rejuvenescimento gráfico e tecnológico do SIGARRA, (5) o tempo médio de reposta às 11.131 solicitações melhorou de forma muito consistente ao longo do ano, passando das 32:59h em janeiro para as 22:23h em dezembro, (6) os índices de satisfação dos utilizadores, aferidos pelas mais de 1.500 respostas obtidas no inquérito, são bastante positivos, situando-se em valores superiores a 4.46, numa escala de 1 a 5. Ao nível funcional foram adicionadas ao SIGARRA funcionalidades em vários módulos, destacando-se pela complexidade e abrangência as intervenções nas (7) publicações (8) relatórios de ciclos de estudos, (9) novo inquérito pedagógico, (10) integração com a APP móvel U.Porto, (11) apoio à elaboração do orçamento da universidade, (12) desmaterialização dos PADs plurianuais, (13) automatização do processo de transição de PAD’s de ano civil, (14) integração online com o BCE nos PADs em moeda estrangeira, (15) suporte ao processo da emissão de certidões de dívida, (16) suporte ao estudante internacional, (17) suporte ao processo de inscrição nas provas de japonês, (18) suporte ao registo da feira de emprego, (19) integração com pagamentos através de Paypal, (20) alargamento do suporte à avaliação docente, (21) adequação às alterações legais, no domínio dos recursos humanos, entre várias outras. No global lançaram-se 425 versões de software que incluíam novas funcionalidades.

No domínio das Tecnologias Educativas (1) reforçou-se a aposta na qualidade do serviço Moodle U.Porto, que no ano letivo de 2015/2016 registou 26.946 estudantes e 1.719 professores inscritos, (2) lançou-se a ferramenta de lecture capture, PANOPTO, plenamente integrada com o Moodle U.Porto, tendo-se atingido resultados de utilização que superaram as perspetivais iniciais, havendo 329 unidades curriculares, 6.286 utilizadores, gravaram-se 1.564 vídeos por

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desenvolvimento de uma plataforma de e-learning para formação a distância na U.Porto, o AcademiaUP, (4) lançaram-se 2 MOOCs na plataforma MiríadaX, um designado “Coma Melhor, poupe mais”, que registou 8.235 inscritos, 4.420 na 1ª edição e 3.815 na 2ª edição; outro, designado “As alterações climáticas nos média escolares”, que registou 1.051 inscritos, 723 na 1ª edição e 328 na 2ª edição, (5) realizaram-se 15 ações de formação em várias ECs, (6) apresentaram-se trabalhos em 6 conferências nacionais e internacionais, e (7) realizou-se um inquérito aos docentes e estudantes para aferir a qualidade percecionada com o serviço Moodle U.Porto, sendo os resultados obtidos muitíssimo positivos.

No domínio da Gestão da Documentação e Informação (1) criou-se o catálogo único das bibliotecas da U.Porto, (2) realizou-se o diagnóstico e caracterização dos arquivos das entidades constitutivas, (3) definiu-se e aprovou-se a estratégia para o suporte tecnológico à gestão dos arquivos na U.Porto, (4) definiu-se a estratégia para o suporte tecnológico à preservação digital na U.Porto, (5) definiu-se e aprovou-se a estratégia para o suporte tecnológico à gestão da correspondência, (6) reforçou-se a qualidade dos dados no Repositório Aberto, adequando-o com a política em vigor, tendo-se registado 564.962 visitas, que descarregaram 449.055 documentos, (7) apoiou-se os investigadores na localização de artigos, tendo sido possível responder positivamente a 1.038 das 1.145 solicitações, (8) criaram-se 15 novas biografias no Portal da Memória da U.Porto, (9) concretizou-se o abrangente plano de assinaturas de recursos eletrónicos, (10) laçou-se uma iniciativa para aferir o retorno do investimento com a assinatura dos recursos eletrónicos, e (11) intervencionaram-se várias obras no domínio da conservação e restauro.

No domínio da Segurança Informática (1) reformulou-se o processo de gestão do cartão U.Porto, tornando-o muito mais eficaz e eficiente, como demonstram os números relativos às 4.306 solicitações de apoio, que passaram de 749 em janeiro para 193 em dezembro, (2) reestruturou-se o reestruturou-serviço de antivírus, tornando a solução tecnológica mais abrangente e, no final do ano, 4.456 equipamentos estavam protegidos, (3) reforçou-se a importância da certificação digital, tendo sido emitidos 218 certificados, (4) desenvolveram-se análises forenses aos incidentes ocorridos, (5) analisaram-se 6.993 alertas externos sobre incidentes de segurança e encaminharam-se internamente, na UPdigital, 118 alertas, (6) registou-se um incidente de segurança que causou perturbações em infraestruturas críticas e (7) reforçou-se a participação em redes nacionais e internacionais da especialidade, como a Rede Nacional de CSIRTs e o Trusted Introduzer.

No domínio dos recursos humanos afetos à UPdigital o ano foi negativo, tendo-se registado (1) um elevado número de saídas de trabalhadores muitíssimo qualificados, (2) o tempo médio para recrutamento de novos trabalhadores situou-se nos 6.9 meses e verificou-se (3) uma incapacidade de meios para proporcionar formação técnico-científica à equipa. Concomitantemente, as condicionantes administrativas e/ou financeiras impediram qualquer tipo de progressão nas carreiras ou valorização remuneratória dos trabalhadores da UPdigital, aspetos determinantes para criar as condições que possibilitem um ambiente de trabalho criativo e motivador que garanta que os mais competentes e empenhados continuam a encontrar razões para desejarem permanecer na universidade.

A atividade da UPdigital em 2016 foi extremamente intensa tendo permitido alcançar, e em vários domínios ultrapassar, as ambiciosas metas que haviam sido definidas. Os resultados obtidos e que se descrevem neste documento são, na nossa perspetiva, excelentes, contribuindo para que a Universidade do Porto se possa orgulhar em manter na vanguarda nas várias áreas associadas às Tecnologias de Informação e Comunicação.

(9)

2 Área de Gestão de Serviços

2.1 Introdução

Durante o ano de 2016 a Área de Gestão de Serviços (GS) desenvolveu várias atividades de natureza permanente, as que se referem a atividades inerentes ao apoio ao utilizador, e atividades de inovação que visaram o desenvolvimento de projetos com vista à implementação de novos serviços ou ao melhoramento dos atuais.

2.1.1 Pontos fortes em 2016

● A harmonização do funcionamento do Helpdesk nos vários locais possibilita uma redundância operacional no atendimento e uma gestão mais ágil dos recursos humanos disponíveis;

● A atuação em rede da equipa permite a partilha de conhecimentos e de soluções; ● O contacto de primeira linha proporciona à equipa de Helpdesk uma experiência

diversificada sobre as questões apresentadas pela comunidade da UPorto;

● O alargamento das práticas de apoio técnico remoto, que tiveram uma adoção muito positiva.

2.1.2 Pontos a melhorar em 2017

● Melhorar a normalização de procedimentos técnicos comuns entre escolas;

● Melhorar a definição transversal de permissões de acesso a recursos informáticos, definição de contas de acesso e procedimentos locais;

● Utilizar o sistema de gestão do ciclo de vida dos utilizadores para simplificar a gestão dos acessos a recursos informáticos;

● Definir regras estritas de operação para postos de trabalho com acessos privilegiados;

● Criar um sistema de documentação técnica abrangente (FAQs);

● Reforçar o número de técnicos no Helpdesk de forma a suprir as saídas que ocorreram em 2016.

2.1.3 Equipa técnica em 2016

A equipa técnica da GS em 2016 era constituída por 28 pessoas. A este valor deve-se contrapor as ausências efetivas do serviço ocorridas durante o ano, que reduziram o valor real para 22,6 FTEs (técnicos a tempo inteiro).

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2.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano

Tabela 1 - GS | Indicadores de Desempenho 2016 QoS da

Gestão de Serviços jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

tempo médio para resolução de um ticket 10:54 13:23 12:22 12:03 12:08 11:42 12:06 15:06 11:12 12:16 11:02 12:03 nº de tickets criados mensalmente 1771 1900 1997 1592 1792 1477 1392 988 2846 2641 1829 1006 nº de tickets fechados com sucesso 1535 1649 1770 1529 1721 1436 1311 913 2701 2559 1803 970 nº de tickets fechados com solução

contorno 35 59 59 48 33 40 36 36 55 43 30 26 nº de tickets fechados sem solução 42 53 39 32 31 14 18 25 50 83 39 31 eficácia na resolução dos tickets 97% 98% 101% 102% 96% 102% 97% 100% 98% 101% 99% 97% nº respostas ao inquérito de satisfação (IS) 423 85 484 452 476 465 406 296 675 680 497 294 IS - Rapidez da resposta à solicitação 4,41 4,44 4,32 4,41 4,40 4,43 4,29 4,49 4,37 4,32 4,52 4,43 IS - Competência da equipa técnica 4,56 4,58 4,51 4,57 4,60 4,55 4,50 4,58 4,58 4,54 4,68 4,59 IS -Eficácia da equipa técnica 96% 93% 93% 94% 95% 94% 94% 96% 95% 94% 96% 97%

(11)

2.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores

Os primeiros seis indicadores reportam valores do desempenho obtidos diretamente da plataforma de suporte à gestão de serviços (OTRS), incidindo apenas nos tickets com a tipologia Helpdesk ou SIGARRA. Assim temos o tempo médio de resposta (apenas considerando os tickets com SLA 48H), o volume de ticket criados mensalmente nas filas da GS, a distribuição dos tickets fechados de acordo com o grau de sucesso, e o ratio entre tickets fechados e abertos.

Os últimos quatro indicadores reportam-se à avaliação do apoio prestado, feita pelo próprio utilizador que solicitou o serviço. Neste ponto temos a indicação do volume de respostas coligidas, a rapidez da solução, a avaliação da competência do técnico (estes dois indicadores são expressos numa escala de 1 a 5) e a ponderação sobre se o problema apresentado foi (ou não) ultrapassado.

Ignorando algumas contingências (em fevereiro ocorreu uma avaria que inibiu a emissão de inquéritos de satisfação durante 20 dias), constata-se que a qualidade da resposta ao longo do ano é estável. Os tempos de resposta são relativamente baixos(12h), a eficácia do serviço é elevada(99%), e a avaliação feita pelos utilizadores claramente positiva (4,4 em 5).

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2.3 Atividades desenvolvidas pela GS em 2016

Tabela 2 - Resumo sobre a execução dos projetos previstos no Plano de Atividades

Nome do projeto (1. Cancelado; 2. Parcial; 3. Total) Índice de execução Desvio de execução para “3-Total” e respetiva justificação

Gestão de parques informáticos 2 Foram introduzidas melhorias na gestão das salas de computadores, mas há que alargar a experiência a mais UOs. Solução AVAL.UP para criação de ambiente de exame 3

Solução de apoio técnico remoto 3

Sistema de FAQs 1 Este desenvolvimento transita para 2017 porque não houve capacidade para desenvolver o projeto. Aquisição de hardware 3

Gestão do software 3 Impressão unificada na UP 3

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2.3.1 Gestão de Parques Informáticos

Na sequência de experiências anteriores foram desenvolvidas algumas soluções para agilizar a gestão dos laboratórios de computadores em várias UOs. Na FMUP e na FPCEUP foram atualizadas as plataformas de reprodução de imagens de disco recorrendo ao Fog (https://fogproject.org). A solução Microsoft Windows Deployment Services (WDS) foi disponibilizada na FADEUP, FEUP, FMUP, FMDUP e FPCEUP. Em 2017 há que alargar estas experiências a outras escolas que manifestem interesse em aderir à solução, e avançar também na gestão centralizada dos postos de trabalho incluídos no domínio.

2.3.2 Solução AVAL.UP para a criação de ambiente de exame

Foi desenvolvida uma solução autónoma para permitir configurar um laboratório de computadores para a realização de exames, e no fim repor a configuração dos computadores para o seu estado inicial. A solução AVAL.UP garante o controlo das comunicações dos computadores, bem como a informação alojada no computador, de acordo com as exigências do exame, estando implementado na FADEUP, FMUP, FMDUP e FPCEUP.

2.3.3 Solução de apoio técnico remoto

Foi disponibilizada uma ferramenta de apoio remoto comum a toda a GS, o TeamViewer. Esta solução revela-se muito eficaz, não estando limitada pelos privilégios de acesso, e sendo suficientemente flexível para utilização em ambientes de acesso condicionado. Através desta tem sido possível realizar apoios remotos a colaboradores da UP em locais geograficamente distantes tais como Espanha, Inglaterra, Brasil, Canadá, Timor Leste, Singapura.

2.3.4 Aquisição de Hardware

A renovação de laboratórios de computadores na FEUP, FEP e na FMUP foi assessorada pela GS, quer na definição das soluções procuradas, quer no acompanhamento do processo administrativo e finalmente na disponibilização dos equipamentos nos laboratórios. Foi feito um trabalho similar de reformulação do parque informático da FCNAUP, dentro das condições fixadas pela faculdade.

(14)

Além destas aquisições em volume, muitas outras aquisições de equipamentos diversos foram acompanhadas pelos técnicos da GS de forma a garantir que as opções selecionadas são as adequadas ao propósito.

2.3.5 Gestão do Software

Em 2017 procedeu-se a uma reorganização do repositório de software

http://atlas.up.pt, como arquivo único de aplicações. O controlo de acessos a este serviço foi objeto de alguns aperfeiçoamentos, se bem que uma solução adequada implique uma ação mais alargada de partilha da informação existente no SIGARRA. Em conjunto com a Área de Infraestruturas Tecnológicas (IT) foi criado um servidor central de licenças de software, que assegura a validação das instalações do AutoCad e do SPSS.

A GS assegura o licenciamento de diverso software para várias escolas, procurando desta forma obter ganhos de escala mas sobretudo afetando técnicos dedicados a este serviço capazes de lidarem com os múltiplos detalhes que estão associados a cada licenciamento. Esta assessoria incide na análise e avaliação das aplicações, na realização dos contactos comerciais, elaboração dos elementos técnicos para base dos procedimentos concursais e acompanhamento dos procedimentos de aquisição. A tabela seguinte identifica o software licenciado pela UPdigital durante o ano.

Tabela 3 - Software Licenciado em 2016

Abaqus Adobe AIMMS Altova XMLSpy Ansys Antivírus ESET

Arena Aspen ATP Audiokinetic Autodesk Beyond

Bitbucket Bullet Cape CES Edupack ChemBio Office Compiladores Intel

Comsol Construct CrashPlan CrowdCompass CSD Cype

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EES EndNote Esacomp ESRI Eurostag FB-Multipier File Maker Food processor Geo-Slope Ghost Symantec gPROMS GraphPad IdeaPuzzle Isagraph Kisssoft Lotus Eng. Simul. MadMapper Maple Matlab e Simulink Microsoft Campus Minitab

Labview NVivo NX Siemens OpenLM Optislang Oracle

OTRS oXygen Panopto PC-Crash PIM-DEA Plaxis QlikView Qualtrics Radiator

RedHat Respondus RoboStudio Rocscience SAP2000 SecureW2 SharePoint Sicstus Prolog SimPack

Sofistik SolidEdge SolidWorks SPSS SQL Navigator Statistica TeamViewer Tecplot Tekla Structures

Turnitin VISSIm VISUM VMWare Vulcan Maptek

(16)

2.3.6 Impressão Unificada na UPorto

O sistema de impressão unificado na UPorto expandiu-se em 2016 mercê da ação das Áreas de IT e GS. Este sistema integra atualmente as faculdades FAUP, FBAUP, FCNAUP, FDUP, FEP, FFUP, FMDUP, FPCEUP, SASUP, MIL e Reitoria. A inclusão da FADEUP e da FEUP estão condicionadas por questões técnicas a ultrapassar no primeiro semestre de 2017; os casos da FCUP, da FLUP, da FMUP e do ICBAS dependem de decisões das respetivas direções. Neste projeto houve ações em níveis diversos, cujas principais se descrevem seguidamente:

● Foi disponibilizado um serviço CentreWare Web para monitorizar 200 equipamentos de impressão integrados no sistema e desta forma fazer a ligação permanente à empresa que assegura a manutenção do parque;

● Ao longo do ano procedeu-se a uma realocação dos equipamentos para rentabilizar a operação, e assegurou-se os trabalhos de migração nas UOs que aderiram em 2016;

● Assegurou-se a operação dos equipamentos através da monitorização dos mesmos, substituição de consumíveis, resolução de problemas, solicitação/acompanhamento de assistências técnicas, bem como atualizações de firmware, configurações e administração da plataforma de suporte ao serviço (Equitrac);

● Assegurou-se o concurso público para renegociação do contrato de manutenção e assistência técnica, assim como se assegurou uma eficaz ligação ao fornecedor selecionado;

● Procedeu-se à renovação do contrato de manutenção do Equitrac; ● Lançou-se o serviço de impressão via Web (ainda em fase piloto);

● Assegurou-se a impressão de 11 milhões de páginas a preto e 1.3 milhões de páginas a cor, com uma despesa agregada que é cerca de metade da realizada em 2012.

2.3.7 Plataforma de Inquéritos

Em colaboração com a Área de IT procedeu-se à migração da solução de Inquéritos da U.Porto da versão 2.06 do LimeSurvey para a versão 2.5. Por questões de conveniência dos utilizadores temporariamente as duas versões vão coexistir por um curto período de tempo. Este serviço carece de alguns melhoramentos que serão introduzidos em 2017.

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2.4 Estatísticas

2.4.1 Atividade do Helpdesk

Em 2016 a GS recebeu 20.682 pedidos de apoio informático que foram registados no OTRS e tratados. Em 92% dos tickets foi atribuído um SLA de 48H ao apoio solicitado, se bem que o tempo médio de resposta tenha sido de 11:57h. É importante conhecer o ponto de vista do utilizador sobre o apoio prestado, pelo que em 25% dos casos, após a conclusão do apoio técnico foi enviado um inquérito de satisfação, ressaltando das respostas obtidas que em 95% das situações o apoio prestado permitiu ultrapassar definitivamente o problema colocado. Numa escala de 1 a 5, os utilizadores classificaram o tempo de resolução do problema em 4,4 e a competência e profissionalismo do técnico destacado em 4,6.

Tabela 4 -Informação de serviço

Nº de tickets registados no OTRS 20 682 fração de tickets com SLA 48H 92% tempo médio de resposta (SLA 48H) 11:57h Nºde respostas ao inquérito de satisfação 5 232 taxa de resolução dos pedidos de apoio 95% avaliação do tempo de resposta (escala de 1 a 5) 4,39 avaliação da competência do técnico (1 a 5) 4,57 Nº de apoios remotos (TeamViewer) 1122 taxa de aprovação nos apoios remotos 95%

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2.4.2 Apoio Remoto

Sempre que possível ou apropriado o apoio técnico prestado é exercido remotamente, o que permite encurtar o tempo de resposta e possibilita que o utilizador acompanhe a intervenção. Em 2016 foram registadas 1122 intervenções recorrendo ao TeamViewer. A taxa de aprovação dos utilizadores sobre os apoios realizados remotamente ascende a 95%.

2.4.3 Adesão às clouds públicas

Numa iniciativa das Áreas de IT, GS e TE, e na sequência de parcerias estabelecidas entre a UPorto e a Google, e depois também com a Microsoft, em 2016 foi disponibilizada à comunidade académica o acesso às respetivas clouds como extensão dos recursos informáticos internos. A adesão a estas soluções foi clara, pois durante 2016, 17% dos estudantes da U.Porto registaram-se na primeira e 35% dos estudantes registaram-se na segunda solução.

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3 Área de Infraestruturas Tecnológicas

3.1 Introdução

Durante o ano de 2016 a Área de Infraestruturas Tecnológicas (IT) desenvolveu várias atividades de natureza permanente, as que se referem às atividades inerentes ao apoio ao utilizador, e atividades de inovação, que visam o desenvolvimento de projetos com vista à implementação de novos serviços ou ao melhoramento dos atuais.

3.1.1 Pontos fortes em 2016

● Reorganização das Equipas técnicas, permitindo uma maior partilha de conhecimento e experiências;

● Lançamento de projetos inovadores, como a criação da Cloud@U.Porto, a adesão às clouds públicas da Google e Microsoft, o e-mail unificado, a nova estratégia para a gestão do ciclo de vida dos utilizadores, entre outros;

● Consolidação das infraestruturas técnicas comuns, que possuem capacidade para dar resposta aos desafios colocados;

● Maior capacidade de elaborar/concorrer a projetos e obter financiamentos; ● Rapidez na resolução de problemas em diferentes locais.

3.1.2 Pontos a melhorar em 2017

● Comunicação entre as equipas;

● Consolidar as infraestruturas, para continuar a racionalização de recursos; ● Criação de procedimentos/regulamentos que melhorem o funcionamento.

3.1.3 Equipa técnica em 2016

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3.2 Evolução dos indicadores de Qualidade de Serviço ao longo do ano

Tabela 5 - IT | Indicadores de Desempenho 2016

QoS IT jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

tempo médio para resolução de

um ticket 39:02 39:10 35:55 31:49 37:54 40:27 34:52 42:15 29:59 32:17 33:21 37:35 nº de tickets criados

mensalmente 466 548 450 469 447 373 453 370 516 478 503 320 nº de tickets fechados 448 469 405 423 430 373 420 377 493 470 491 302 nº de tickets fechados com

sucesso 434 460 385 398 415 356 408 360 462 437 478 293 nº de tickets fechados com

solução contorno 10 6 14 23 8 14 7 11 9 16 7 3 nº de tickets fechados sem

solução 4 3 6 2 7 3 5 6 22 17 6 6 Nível de satisfação com a

rapidez da resposta 3,91 4,17 4,07 3,92 4,28 4,15 4,14 4,19 4,11 4,08 4,50 4,35 Nível de satisfação com as

competências da equipa 4,09 4,31 4,22 4,10 4,36 4,18 4,36 4,52 4,28 4,30 4,61 4,59 Nível de satisfação com a

eficácia da equipa 88% 100% 85% 82% 85% 82% 86% 94% 86% 80% 95% 94% Disponibilidade do SIGARRA 99,70% 99,74% 99,99% 99,95% 99,96% 99,84% 99,81% 99,87% 100,00% 99,97% 99,95% 99,98% Disponibilidade do Moodle 99,97% 99,79% 100% 100% 100% 99,91% 99,66% 100% 100% 100% 100% 99,99% Disponibilidade da NetUP 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 99,99% 100% 100% Infraestrutura VoIP central 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

(22)

3.2.1 Análise crítica sobre os resultados dos indicadores

A equipa IT considera de um modo geral que os resultados obtidos nos diferentes indicadores são muito bons e estão claramente dentro dos objetivos que a área se propôs alcançar. Existe um conjunto de valores que são muito relevantes e que representam diretamente o esforço que a equipa desenvolveu durante o ano, nomeadamente:

• O tempo médio de resolução de um ticket, mantendo-se sempre abaixo das 48h; • A satisfação com a competência da equipa, que se manteve sempre acima do valor

4 (numa escala de 1 a 5);

• Rapidez da resposta, que ao longo do ano evoluiu significativamente para melhor, terminando o mês de dezembro com um valor de 4,35 (numa escala de 1 a 5) quando em janeiro obteve 3,91;

• Elevada disponibilidade das infraestruturas e serviços críticos, onde se observaram valores muitíssimo elevados: Infraestrutura VoIP central (100%), Disponibilidade da NetUP (100%), Moodle (99,94%) e SIGARRA (99,90%).

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3.3 Atividades desenvolvidas pela IT em 2016

Tabela 6 - Resumo da execução dos projetos IT

Nome do projeto

Índice de execução (1. Cancelado; 2. Parcial; 3. Total)

Desvio de execução para “3-Total” e respetiva justificação

ASU.01 - E-mail unificado 2

Estudaram-se as soluções tecnológicas, apresentou-se e validou-se a metodologia com o CC UPdigital e implementou-se o projeto piloto. Não foi possível concluir a passagem de projeto para a fase de produção, pois este dependia da existência de uma plataforma de gestão de contas cujo desenvolvimento não foi concluído.

ASU.02 - Lista e-mail sincronizadas SIGARRA 1 para 2017. Este projeto dependia do serviço de email unificado, que não chegou à fase de produção. Foi calendarizado ASU.03 - Partilha temporária de ficheiros 3

ASU.04 - Áreas de trabalho 3 ASU.05 - Servidor de licenças 3 ASU.06 - Servidor Aplicacional 3 ASU.07- Serviço de alojamento Web 3

ASU.08 - Monitorização e alarmística 2 possível implementar o projeto na sua totalidade devido a prioridade de projetos. Melhoraram-se os mecanismos de monitorização e alarmística nas ECs, mas não centralmente. Não foi ISI.01 - Projeto QUIMERA 3

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ISI.03 - Projeto AD e LDAP campus 2 Não foi possível implementar o projeto em produção devido a prioridade de projetos. Foi possível documentar a proposta de implementação e realizar algumas configurações em ambientes de testes. ISI.04 - Projeto Impressão Distribuída 3

ISI.05 - Endereços Web curtos 2

O projeto não foi concluído, porque não se encontraram soluções opensource que cumprissem com os requisitos considerados essenciais para a U.Porto. Foi necessário estudar mais as plataformas de forma a avaliar o risco e o esforço necessário de adaptação às necessidades da U.Porto, o que levou a um atraso considerável do projeto.

ISI.06 - Uniformização do sistema de assiduidade 3 ISI.07 - Portal de Formação a Distância da U.Porto 3 ISI.08 - Novos paradigmas de desenvolvimento

SIGARRA 3

ISI.09 - Salas de exame online 2 O projeto não entrou em produção. Contudo foi realizada prova de conceito, em ambiente de testes, conforme requisitos traçados.

ISI.10 - Web Printing 3 ISI.11 - Gestão de Projetos SIGARRA 3 ISI.12 - Sistema de pesquisa baseada em SOLR, para o

SIGARRA 2

Foi implementada a pesquisa no portal da UPdigital, mas não foi possível implementar a pesquisa no módulo de legislação, como inicialmente proposto.

ISI - M-ACCESS: Serviços Desmaterializados na U.Porto através da Chave Móvel Digital e do Sistema de Certificação de Atributos Profissionais

2

Projeto não previsto no PA2016, que surgiu no final de 2015 com aprovação do projeto submetido ao SAMA. O projeto não foi ainda aplicado em ambiente de produção, mas os desenvolvimentos ficaram praticamente concluídos no final de 2016.

ISI - Instalação de unidade de armazenamento no centro

de Dados do pólo 1 3 ISI - Migração serviço ERP para nova infraestrutura 3 ISI - Migração do serviço Moodle para nova

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285/2015 (embargo) e da Política de Acesso Aberto da FCT

SRL.01 - Implementar um Sistema de gestão de DNS /

DHCP para os serviços centrais e locais. 2

O sistema central está finalizado, mas houve falta de equipamentos em algumas ECs o que não permitiu terminar o projeto na sua totalidade.

SRL.02 - Atualização dos servidores de suporte ao serviço

VoIP em todas as ECs 2 O concurso não decorreu em tempo útil, o que condicionou a instalação de máquinas em algumas EC’s. SRL.03 - Implementação do serviço comum de gestão das

firewall CheckPoint 3

SRL.04 - Incrementar a qualidade do serviço VoIP nas

secretárias das diferentes ECs 2 O processo está, no essencial, concluído, faltando apenas informação ligeira em algumas ECs. SRL.05 - Desenvolvimento de software para gestão da

rede passiva das ECs 2 Foi efetuado o levantamento da informação ECs, faltando parte da implementação visual. SRC.01 - Reforçar a resiliência de conectividade no core

da rede netUP 2 Equipamento foi adquirido e a sua instalação decorrerá no arranque de 2017. SRC.02 - Introduzir melhoramentos técnicos nos espaços

de datacenters centrais 2 Devido à saída de colaboradores na equipa, a execução deste projeto foi adiada. SRC.03 - Implementação de reforço de refrigeração no

Datacenter do Pólo2 e eletrificação de bastidores de reserva

2 Devido à saída de colaboradores na equipa, a execução deste projeto foi adiada. SRC.04 - Implementação de um ponto comum e

transversal de autenticação para o serviço wireless e VPN das diferentes ECs

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3.3.1 E-mail Unificado

O projeto tinha como objetivo a criação de um serviço de e-mail unificado para a UPorto, garantindo a cada elemento da comunidade académica uma caixa de e-mail institucional única, com funcionalidades iguais e garantia de serviço. O desenho da solução foi concluído e criou-se uma infraestrutura piloto. A camada de receção de e-mail que faz a filtragem antispam e antivírus das mensagens recebidas, foi colocada em produção em algumas ECs. 3.3.2 Partilha temporária de ficheiros

Disponibilizou-se uma plataforma web (https://filesender.up.pt) para partilha temporária de ficheiros até um tamanho máximo de 20GB, durante 30 dias. Esta solução permite ultrapassar a limitação do tamanho máximo dos anexos que se podem enviar numa mensagem de e-mail. A autenticação no site faz-se através de autenticação federada. Para cada ficheiro inserido é gerado um URL que é enviado por e-mail à pessoa com quem se pretende partilhar.

3.3.3 Áreas de trabalho

Identificou-se a necessidade de fornecer uma área de trabalho a todos os colaboradores, para armazenamento de ficheiros essenciais ao desenvolvimento das suas atividades, garantindo cópias de segurança e facilitando o acesso à informação. As áreas pessoais têm uma quota de 20GB e as áreas de grupo têm quota de 50GB. O serviço criado (drive.up.pt) assenta na solução open-source Owncloud. A utilização recomendada para as áreas pessoais, requer a instalação de um programa cliente no posto de trabalho e a configuração das pastas que se pretendem sincronizar com o servidor. Os ficheiros ficam disponíveis online, através de acesso web. Nas áreas de grupo, dada a sua dimensão, propõe-se o acesso através de uma unidade de rede mapeada no posto de trabalho.

3.3.4 Servidor de licenças

A UPdigital assegura o licenciamento de diverso software. Criou-se um servidor único para este tipo de licenciamento que fornece as licenças em rede das aplicações respetivas. Foram descontinuados os servidores locais de cada EC, libertando-se assim estes recursos informáticos. A gestão deste serviço ficou substancialmente simplificada uma vez que é feita num ponto único. Atualmente estão configuradas licenças SPSS e Autodesk, mas o sistema pode ser alargado a outros produtos.

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3.3.5 Servidor aplicacional

Pretendeu-se com este projeto proporcionar acesso a aplicações sem necessidade de instalação em postos de trabalho. Estas aplicações são executadas remotamente em servidores através de ligação por remote desktop. As aplicações que estão disponíveis dependem do perfil do utilizador e da EC a que pertencem. A aplicação FoodProcessor, por exemplo, apenas pode ser executada por um conjunto predefinido de utilizadores da FCNAUP.

3.3.6 Serviço de alojamento web

O serviço de alojamento web disponibiliza recursos para sites, não sendo a UPdigital responsável pela gestão dos conteúdos. Identificaram-se vários sites vulneráveis a ataques informáticos e alguns comprometidos. O serviço foi completamente reestruturado e, como resultado, há a salientar o seguinte:

● Instalaram-se vários servidores com versões atualizadas das diversas plataformas usadas e migraram-se 85 sites;

● Criou-se uma infraestrutura para alojamento dos sites do Serviço de Relações Internacionais e migraram-se 55 sites;

● Implementou-se um cluster para sites Wordpress e criaram-se 20 sites;

● Implementou-se uma solução baseada em contentores para alojar sites desenvolvidos em tecnologias descontinuadas ou vulneráveis;

● Arquivaram-se 35 sites em HTML estático;

● Criou-se um cluster para alojamento do site da Universidade Júnior de forma a dar resposta ao elevado número de acessos aquando das inscrições nas diversas atividades; ● Disponibilizou-se um novo serviço de inquéritos em limesurvey com autenticação

federada.

● Desenvolveu-se uma interface de gestão que agrega toda a informação e possibilita ao utilizador solicitar online novos alojamentos, o que permite facilitar a gestão da informação relativa aos sites alojados.

3.3.7 Monitorização e alarmística

De modo a antever problemas e a responder de forma mais célere a quebras de serviço pretendia-se criar um sistema único de monitorização e alarmística de todas as infraestruturas geridas pela equipa. Dada a complexidade da solução, apostou-se na configuração de sistemas locais que monitorizam as infraestruturas (servidores e storages) e

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serviços numa primeira fase, o que foi concluído. O seu alargamento será prosseguido durante o próximo ano.

3.3.8 Projeto QUIMERA

Durante 2016 procedeu-se à conclusão de projeto QUIMERA - ALEPH Unificado, que tinha por objetivo promover o desenvolvimento das bibliotecas da Universidade do Porto integrando informação dos vários catálogos num único. Este projeto, que teve início em 2015, teve a participação de uma equipa multidisciplinar e especializada, e foi liderada pelo presidente do CCCE.

O sistema unificado conta com uma componente de backoffice, utilizado pelos bibliotecários, e com uma componente Web (https://catalogo.up.pt), orientada à comunidade académica, com um layout renovado e cuja autenticação foi integrada com a Autenticação Federada da U.Porto (UPORTOaai).

Toda a infraestrutura técnica de suporte foi renovada e a plataforma de suporte (ALEPH) atualizada para a versão mais recente. O projeto foi concluído em agosto de 2016.

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3.3.9 Gestão do ciclo de vida dos utilizadores

Este projeto visa a gestão do ciclo de vida de utilizadores e tem como objetivos principais (1) permitir gerir o ciclo de vida dos utilizadores nos sistemas informáticos da U.Porto; (2) conceder acessos aos serviços TIC de uma forma imediata e eficaz para os novos utilizadores; (3) garantir a revogação atempada dos acessos aos utilizadores que terminam o vínculo com a escola; (4) facilitar uma gestão flexível dos acessos aos serviços e (5) implementar mecanismos de self-service para recuperação de password.

Para dar resposta aos objetivos traçados realizou-se, entre abril e outubro de 2016, a análise técnica comparativa de diversas plataformas open source. A análise concluiu que a solução Apache Syncope é a que melhor se adequa às necessidades da Universidade, dando resposta aos principais requisitos identificados. Os desenvolvimentos e testes necessários à implementação da plataforma estão previstos para o primeiro semestre de 2017.

3.3.10 Projeto AD e LDAP campus

A transversalidade dos serviços TIC na U.Porto é cada vez mais intensa, sendo exemplos disso o SIGARRA, Moodle, COLAB, etc... Os serviços disponibilizados assentam a autenticação em mecanismos como Active Directory (AD) e Lightweight Directory Access Protocol (LDAP). Este projeto visa disponibilizar à comunidade académica uma forma transversal consolidada de serviços de AD e LDAP, assentes em infraestruturas e mecanismos redundantes e robustos, com tolerância a falhas.

Em 2016 a equipa técnica elaborou um documento com a proposta de implementação de uma infraestrutura técnica robusta e redundante para suporte aos repositórios de autenticação. A complexidade da implementação da solução proposta obriga a um estudo profundo dos mecanismos de alta disponibilidade e a realização de testes, antes da passagem da solução para o ambiente de produção. Em 2016 foram realizados esses testes, mas não foi possível implementar a solução em produção.

3.3.11 Endereços Web curtos

Os endereços Web, em particular os do SIGARRA, são longos, dificultando a sua divulgação em versão papel (panfletos, cartões de visita, etc). As redes sociais, como Twitter, sugerem também a utilização de nomes curtos. De forma a atingir os objetivos traçados para este projeto (1) proporcionar endereços curtos no domínio up.pt, mantendo a confiança dos utilizadores, (2) permitir delegar a gestão de nomes curtos a vários utilizadores da U.Porto,

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(3) integrar o sistema com a autenticação federada da U.Porto, (4) Possibilitar personalizar o endereço curto com um nome relacionado ao endereço longo, realizou-se uma análise das diversas plataformas open source existentes tendo-se identificado apenas uma capaz de cumprir com esses objetivos. Instalou-se a plataforma em ambiente de testes e realizaram-se os ajustes necessários para que fosse possível cumprir os objetivos. Contudo a plataforma revelou-se não ser capaz cumprir esses objetivos sem alterações profundas ao código fonte. Devido à complexidade para adaptação da plataforma às necessidades da U.Porto, considerou-se a possibilidade de desenvolver internamente uma solução, cuja prova de conceito foi realizada ainda em 2016. O projeto necessita de mais tempo para que possa ser concluído, ficando a decisão de entrada em produção para o início de 2017.

Figura 3 - Página Endereços Curtos - protótipo

3.3.12 Uniformização do sistema de assiduidade

Este projeto visava uniformizar o sistema de assiduidade na Universidade, com a adoção do sistema biométrico, ou cartão U.Porto, implementado e gerido pela U.Porto. Algumas escolas tinham sistemas proprietários e sem suporte (da aplicação e dos terminais de assiduidade), implicando assim maior tempo de resposta a incidentes, ou sistemas proprietários com suporte, mas com custos superiores aos que o sistema da U.Porto oferece.

Em 2016 foi possível integrar no sistema de assiduidade baseado em biometria da U.Porto as seguintes Entidades Constitutivas: SASUP, com 15 novos terminais biométricos; ICBAS, com

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2 novos terminais biométricos; FFUP com um terminal biométrico. Foi ainda preparado um terminal baseado em cartão U.Porto para o edifício da Casa Andreson. A FBAUP e FDUP decidiram, ainda em 2016, avançar com a implementação do sistema biométrico da U.Porto mas a instalação ficou dependente da aquisição de novos terminais, que deverá acontecer no início de 2017. A FEP e FCUP decidiram adiar a decisão de uniformização para 2017.

3.3.13 Portal de formação a distância da U.PORTO

Este projeto teve por objetivo disponibilizar uma infraestrutura técnica de suporte à criação de uma plataforma de ensino a distância, baseada no software Moodle, orientada a atividades não curriculares, designadamente a formação contínua. A implementação e configuração da plataforma Moodle foi da responsabilidade da unidade de Tecnologias Educativas. O serviço assenta numa infraestrutura de virtualização, que foi instalada e configurada em 2016, sobre três novos servidores físicos, no centro de dados do pólo 3. Foi instalada a plataforma de virtualização VMWARE, e esta nova infraestrutura dá resposta ao sistema de e-learning da U.Porto (Moodle da comunidade académica da U.Porto), suportando também o novo Portal de Formação a Distância da U.Porto. Após uma análise técnica às necessidades da nova plataforma, foram configuradas as máquinas virtuais com o sistema operativo, base de dados e plataforma Moodle, tendo a componente técnica do projeto ficado concluída em julho de 2016, permitindo assim à equipa de Tecnologias Educativas dar seguimento ao projeto, no que respeita às configurações de design do novo portal.

3.3.14 Novos paradigmas de desenvolvimento SIGARRA

A UPdigital considerou necessário evoluir o processo de desenvolvimento de software utilizado no SIGARRA de forma a incorporar novos paradigmas, seguindo as tendências mais recentes na área. Esta mudança implicou uma análise para adaptação e reorganização da infraestrutura de suporte, nos ambientes de produção e restantes.

Durante 2016 as infraestruturas SIGARRA de produção e de não produção foram adaptadas às novas necessidades, com a instalação e configuração, nos servidores aplicacionais, do Python Web Server Gateway Interface (WSGI), em cluster, de forma a permitir o deployment e execução de código python, linguagem de programação adotada para os novos desenvolvimentos SIGARRA. Nos ambientes de não produção do SIGARRA já se encontram instalados módulos desenvolvidos em python, ainda em fase de testes, não tendo sido instalados em ambiente de produção.

(32)

3.3.15 Salas de Exame Online

Com este projeto pretendia-se analisar a viabilidade de implementação de um sistema de gestão de exames online, em sala, de acordo com as necessidades identificadas pela Universidade, tendo em conta a utilização do Moodle da U.Porto.

Para o efeito, em 2016, a equipa fez uma análise às necessidades de um exame online em sala e efetuou um estudo de soluções a implementar, que desse resposta a esses requisitos. Decidiu-se adotar uma solução baseada em terminais finos, com o objetivo de reduzir custos em hardware, recorrendo a uma implementação TFTP (Trivial File Transfer Protocol), que carrega uma imagem do Kernel do Linux, disponibilizando ao utilizador um browser de forma controlada ou acesso Remote Desktop para executar aplicações Windows (Terminal Server). O controlo de acessos fica a cargo de um Proxy e de um DHCP central. Toda a gestão é realizada via um portal desenvolvido para o efeito e que tem em linha de conta a possibilidade de delegar essa gestão às equipas que acompanham os exames em sala. Os ajustes às configurações são aplicados em tempo real.

Foi implementado um protótipo para prova de conceito, tendo-se verificado que a solução proposta é funcional. Iniciaram-se os desenvolvimentos do portal de administração e prevê-se que em 2017 prevê-seja colocado em produção.

3.3.16 Web printing

Foi implementada uma interface Web que possibilita aos utilizadores, de forma muito simples, enviar trabalhos para impressão a partir de um browser, estando igualmente funcional em dispositivos móveis. Esta implementação integra com o sistema de impressão unificado da Universidade do Porto e está disponível a todas as Entidades Constitutivas que aderiram. Este novo sistema evita a necessidade de configurações avançadas para instalação dos drivers das impressoras nos postos de trabalho, o que habitualmente requer o apoio das equipas técnicas de helpdesk.

O sistema WebPrint (https://webprint.up.pt) foi terminado no final de 2016 e entrou em funcionamento, em fase piloto, na FAUP, Reitoria e SPUP, sendo divulgado apenas a parte da comunidade destas ECs. Deverá ser alargado a todas as ECs que integram o sistema de impressão unificado no primeiro trimestre de 2017.

Este sistema, numa fase inicial, responde a um conjunto limitado de tipo de ficheiros (PDF, DOC e DOCX, XLS e XLSX, ODT e ODS), prevendo-se evoluir no futuro para outros

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formatos. Configurações como tamanho de papel, cor, frente e verso, não estão disponíveis neste serviço.

Para simplicidade de utilização, o acesso ao serviço baseia-se na Autenticação Federada da Universidade (UPORTOaai).

3.3.17 Gestão de projetos SIGARRA

Este projeto insere-se nos trabalhos de adequação do SIGARRA aos novos paradigmas de desenvolvimento, que foram delineados para o sistema de informação. Para o efeito foi disponibilizada uma nova plataforma de Gestão de Projetos SIGARRA, tendo em conta as novas necessidades da equipa de desenvolvimento. Para este projeto considerou-se um

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sistema de gestão de versões distribuído (git), tendo sido adotada a plataforma Bitbucket, da Atlassian. Foi também desenvolvida uma interface Web para a gestão de objetos de Base de Dados, da qual depende o SIGARRA. A nova plataforma foi concluída em setembro. Em outubro, após uma sessão de formação, o sistema foi disponibilizado à equipa de desenvolvimento SIGARRA, para os desenvolvimentos no âmbito do sistema GRH.

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3.3.18 Sistema de pesquisa para o SIGARRA

À semelhança do que acontece com a componente comunicacional do SIGARRA da U.Porto e no módulo de Publicações, pretende-se com este projeto alargar o sistema de pesquisa em outras áreas do SIGARRA. Em 2016 foi possível implementar o sistema de pesquisa, baseado na solução SOLR, no portal da UPdigital (http://www.up.pt/updigital). Foram ainda realizados desenvolvimentos para implementar a pesquisa no módulo de legislação, mas não foi possível colocar em funcionamento no SIGARRA de produção. Analisaram-se também soluções para a integração da pesquisa SIGARRA sobre documentos em formato digital, como PDFs, para melhorar os resultados de pesquisa em módulos como Publicações e Legislação. A solução passa pela integração da plataforma Apache Tika, e deverá ser implementada na pesquisa do módulo de Publicações e Legislação em 2017.

Figura 6 - Interfaces Web da nova Gestão de Projetos SIGARRA

3.3.19 M-ACCESS: Serviços desmaterializados na U.PORTO através da chave móvel digital e do sistema de certificação de atributos profissionais

Este projeto teve origem na submissão de uma candidatura a financiamento com fundos europeus (SAMA) que foi aprovada no final de 2015, com o código M-ACCESS. A operação M-ACCESS tem como objetivo a disponibilização de serviços desmaterializados à comunidade académica da U.PORTO, e bem assim a entidades terceiras que interagem com a Universidade, usando mecanismos para a identificação e autenticação baseados na Chave Móvel Digital (CMD - https://cmd.autenticacao.gov.pt/Ama.Authentication.Frontend/) e no

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Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP -

https://www.ama.gov.pt/web/agencia-para-a-modernizacao-administrativa/atributos-profissionais).

O arranque do projeto ocorreu no início de 2016 com a definição de requisitos funcionais, processo de aquisição de serviços especializados e acompanhamento dos processos de desenvolvimento, tanto pela entidade contratada bem como pelas equipas de desenvolvimento SIGARRA. O projeto não ficou concluído em 2016, ficando pendentes alguns desenvolvimentos, nomeadamente os que integram com o portal autenticacao.gov. Deverá entrar em produção no primeiro trimestre de 2017.

A integração da CMD teve a participação da Universidade de Aveiro (UA), após se ter verificado que esta também tinha sido contemplada com financiamento para projeto idêntico. Criou-se um consórcio entre a UP e a UA para unir financiamentos e esforços, para o mesmo fim.

3.3.20 Instalação de unidade de armazenamento no centro de dados Pólo 1

Esta ação teve como principal objetivo substituir a unidade de armazenamento (storage) que suporta a infraestrutura de virtualização do pólo 1, da qual dependem serviços como: Repositórios da Universidade (Aberto e Temático), serviços de e-mail de algumas ECs, sistema unificado de bibliotecas (ALEPH), infraestrutura redundante do SIGARRA, sistema de tickets da UPdigital, entre outros. A unidade de armazenamento foi substituída porque a anterior estava em fim de vida e fim de suporte, estando em causa o bom funcionamento dos serviços dependentes desta.

3.3.21 Migração do serviço ERP para a nova infraestrutura

A infraestrutura de suporte ao serviço ERP da U.Porto encontrava-se em fim de vida e fim de suporte, sendo recomendada a sua substituição para razões de custos, de obsolescência tecnológica e por razões de desempenho, que se vinha degradando à medida que o volume de dados e utilização do sistema aumentava. A renovação da infraestrutura permitiu melhorar a qualidade do serviço e reduzir o risco a falhas do hardware em fim de vida. A infraestrutura foi instalada e configurada no centro de dados do pólo 1 e o serviço ERP foi migrado em maio de 2016, com uma indisponibilidade mínima do serviço e que ocorreu fora do horário normal de trabalho.

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3.3.22 Repositório aberto - cumprimento da portaria 285/2015 (embargo) e da política de acesso aberto da FCT

Este projeto não estava previsto no plano de atividades de 2016 e surgiu como necessidade apenas em abril de 2016, quando foi publicada a obrigatoriedade de a Universidade cumprir com as diretivas da portaria 285/2015 ( https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/70297426/details/maximized?serie=I&dreId=70297418) e da Política de Acesso Aberto da FCT (https://www.fct.pt/dsi/eciencia/index.phtml.pt), no que respeita às publicações disponibilizadas no Repositório Aberto da U.Porto. Esta ação, que numa primeira análise parecia simples de implementar, revelou-se muito complexa, obrigando a profundas alterações do ponto de vista do “negócio” bem como do ponto de vista técnico, com desenvolvimentos de novas funcionalidades e adaptações ao módulo de publicações do SIGARRA, processo de sincronização SIGARRA-Repositório Aberto e integrações com sistemas externos como o RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (https://www.rcaap.pt).

A identificação e definição de requisitos para esta ação foi liderada pela equipa da Gestão da Documentação e Informação, com uma participação ativa das equipas de Sistemas de Informação e Infraestruturas Tecnológicas. Muito embora toda a implementação tenha sido realizada até final de 2016, testes e ajustes mínimos aos requisitos iniciais obrigaram a adiar a entrada em produção para o início de 2017.

3.3.23 Implementação de um sistema de gestão de DNS/DHCP para os serviços centrais e locais

Este projeto consistiu em desenvolver um sistema para gerir de forma integrada e automatizada os serviços de DNS e DHCP da UPorto. Este sistema, que se designou Aurora e está acessível em http://aurora.up.pt, permite gerir acessos, zonas e máquinas do DNS externo (para fora da UPorto) e interno. Cada EC possui credenciais de acesso à aplicação e, de uma forma simples e rápida, pode gerir o seu DNS sem que sejam necessários conhecimentos técnicos profundos sobre o funcionamento dos protocolos. Desta forma, contribui-se também para evitar erros que poderiam parar o serviço e, consequentemente, implicar quebras de acesso à “rede”. Durante o ano de 2016 foi implementado o sistema central e foram instaladas máquinas em várias ECs.

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Figura 7 - sistema de gestão de DNS/DHCP

3.3.24 Atualização dos servidores de suporte ao serviço VoIP em todas as ECs

Através de um projeto SAMA a que a UPdigital concorreu e foi bem sucedida, foram adquiridos 32 servidores para substituir as máquinas que disponibilizam o serviço de PBX nas ECs. Foi preparada uma nova imagem e foram instaladas as máquinas de forma articulada com os gestores de informação. Este projeto está na fase final, prevendo-se terminar no primeiro trimestre de 2017.

3.3.25 Implementação do serviço comum de gestão de firewall checkpoint

Sendo possível agregar num mecanismo comum a gestão de firewall nas ECs que usam Checkpoint, como firewall perimétrica, foi possível através de um projeto SAMA a aquisição de um sistema central que permite de uma forma mais simples e eficaz fazer a gestão unificada de todos estes equipamentos.

3.3.26 Incremento da qualidade do serviço VoIP nas secretárias das diferentes ECs

Foram identificadas algumas necessidades ao nível do hardware VoIP em serviços administrativos das ECs. Com a possibilidade de submeter um projeto SAMA nesta área específica, e do mesmo ter sido aprovado, foram adquiridos equipamentos que foram

Referências

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