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IOLÊNCIA
N
ÃO
É
O
M
EU
G
ÉNERO
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Repensar Atitudes, Alterar Hábitos
E Mudar Mentalidades!
Promover a Igualdade de Oportunidades!
Saber Dizer NÃO à Violência de Género!
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO,
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO,
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO,
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO,
ACÇÃO SOCIAL E DEFESA DO
ACÇÃO SOCIAL E DEFESA DO
ACÇÃO SOCIAL E DEFESA DO
1. História da Entidade
A ADA nasce em 1989, como Associação de Defesa do Ambiente iniciando o seu trabalho social só em 1998, com o Projecto de Luta Contra a Pobreza (PLCP), promovido pela Câmara Municipal de Portel, cuja gestão lhe é atribuída.
Através desta experiência o seu papel na no desenvolvimento social tornou-se cada vez mais activo e em 1999, em parceria com a Autarquia colaborou na dinamização da “pré–rede” Social do concelho, cujos objectivos foram elaborar um diagnóstico social, que permitisse de forma concertada, entre todas as instituições do concelho, detectar problemas, definir prioridades e delinear intervenções.
Reconhecida como IPSS em 2001 foi-lhe delegada a gestão dos Centros Comunitários de Alqueva, Portel, Santana e São Bartolomeu do Outeiro, iniciando as respostas sociais de Centro de Dia e Apoio Domiciliário. Passou, igualmente, a assegurar a partir do ano lectivo de 2003/04, o fornecimento de refeições aos alunos do Pré-escolar e 1º ciclo nas freguesias de Portel, Santana e São Bartolomeu do Outeiro.
Em 2005 o concelho de Portel foi identificado como território prioritário, surgindo a candidatura ao Programa para a Inclusão e Desenvolvimento – PROGRIDE, que de forma concertada e sustentável, contribuiu para a promoção da inclusão social e para o combate ao isolamento, desertificação e exclusão. O projecto “Mais Portel”, assumiu como estratégia a potenciação das especificidades e capacidades locais como condição para gerar riqueza e inverter a situação de assimetria de concelho. Com este projecto foram criados serviços que fazem parte do quotidiano do concelho:
• Unidade Móvel de Atendimento, carrinha adaptada que assegura quinzenalmente um atendimento descentralizado no concelho na área da saúde, que só existia na sede de concelho;
• Equipa de Emergência Social, equipa multidisciplinar, que com base numa perspectiva ecológica, pretende orientar e apoiar indivíduos e famílias na prevenção ou reparação de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão social;
• Centro de Recursos Móvel de Informação Lazer, Desporto e Educação – CREMILDE, autocarro transformado num espaço polivalente de experiencias educativas e lúdicas.
Em 2008 foi celebrado com a ADA o Acordo de Cooperação Atípico na resposta social de Intervenção Precoce.
2. Descrição do Projecto
2.1. Enquadramento do Projecto
Através dos dados da Direcção Geral da Administração, sabe-se que “No primeiro semestre de 2011
foram registadas 14508 participações de violência doméstica pelas Forças de Segurança, 5596 pela GNR (38,6%) e 8912 (61,4%) pela PSP, correspondendo o valor global, em média, a 2418 participações por mês e 80 por dia” o que nos leva a afirmar que o fenómeno da violência pela sua transversalidade e
extensão dos custos associados deverá constituir uma preocupação central da política nacional.
Assim, o projecto que propomos desenvolver pretende promover e divulgar os valores e as práticas em que se baseia a Igualdade de Género e Igualdade de Oportunidades através de uma intervenção baseada na sensibilização e formação dirigidas a públicos estratégicos.
No seguimento dos dados descritos no Diagnóstico Social, as baixas qualificações escolares e profissionais e o fraco tecido empresarial presente no Concelho desencadeiam altas taxas de desemprego que, consequentemente, levam a população a situações de pobreza e exclusão social. A falta de recursos e a dependência económica nos núcleos familiares estão muitas vezes na origem de comportamentos de agressividade/ violência e autoritarismo na comunidade e, mais propriamente, no seio familiar da população. A pouca expressividade dos dados facultados pela GNR – Posto Territorial de Portel, (6 casos em 2010, 6 novos casos em 2011 e 6 novos casos até Julho de 2012), contraria a experiência dos técnicos que operam no terreno e contactam com as várias faixas etárias da população.
A experiência técnica permite afirmar a grande incidência do fenómeno da violência doméstica e que este é ainda cultural e socialmente aceite. É este ciclo reprodutor de violência que pretendemos quebrar para que haja uma alteração efectiva de mentalidades, face aos direitos e deveres da mulher e do homem, que comece a ser desde cedo promovida junto das crianças para que se construa uma sociedade que, de forma justa, crie oportunidades de dignidade para todos.
2.2. Metodologia de Implementação
Dando continuidade ao modelo de articulação em rede já praticado pela entidade de referência em projectos anteriores, nomeadamente, o Projecto "Mais Portel" financiado pelo Programa Progride, pretende-se executar a metodologia de trabalho que assenta numa constante comunicação entre todas as
entidades parceiras. Esta metodologia prevê, alem de reuniões mensais, uma rede de comunicação e partilha de informação constante que se provou eficaz em projectos já desenvolvidos.
Como tal, as acções do nosso Projecto fundamentam-se em necessidades e problemas diagnosticados e articulam-se com outras acções e projectos em curso, a Equipa de Emergência Social, o Núcleo Local de Inserção / Serviço Local da Segurança Social, a Unidade Móvel de Atendimento, a CREMILDE (autocarro transformado em centro de recursos), e vários projectos da autarquia.
Uma das maiores problemáticas do concelho é o isolamento social e a consequente falta de acesso a meios e a acções desenvolvidas em prol do conhecimento e informação. Desta forma propomo-nos a tornar as nossas iniciativas/ acções acessíveis a todas as pessoas, seja através da disponibilização de meio de transporte ou da descentralização das mesmas, alargando-as a todas as freguesias do concelho. As acções são direccionadas a todas as faixas etárias, abrangendo o máximo de população possível.
Ao nível do processo, desde o início, todas as acções foram delineadas em estreita colaboração com os parceiros. Este trabalho em rede irá estender-se de forma permanente ao longo de todo o projecto. Pretendemos atingir os nossos objectivos a partir não só de acções que envolvam vítimas de violência doméstica, mas também crianças, jovens e adultos, possíveis agressores e agressores sinalizados. Relativamente ao contexto pretendemos realizar pelo menos uma actividade com visibilidade pública e efeito multiplicador, que será desenvolvido a nível nacional uma campanha no combate à violência doméstica, envolvendo todos os Agrupamentos de Escolas do país e publicitando-a na Comunicação Social. Através desta acção será possível não só “abanar” as consciências dos concorrentes, como disseminar o resultado final agitando a consciência nacional.
Pretendemos iniciar este projecto ainda em 2012 e realizá-lo ao longo de todo o ano de 2013.
2.3. Objectivos
Através das actividades que nos propomos realizar, as quais descreveremos no ponto seguinte, pretendemos atingir os seguintes objectivos:
I. Promover comportamentos não discriminatórios que fomentem a igualdade de género desde a infância, para que se repercutam ao longo da vida e influenciem a ruptura de um ciclo reprodutor de desigualdades entre o Homem e a Mulher;
II. Formar e sensibilizar a população infantil e juvenil para a cidadania e o controlo de emoções, nomeadamente, a agressividade;
III. Consciencializar a população em geral para o espírito de entreajuda no seio familiar para a importância do seu papel activo no combate à violência de género e de oportunidades;
IV. Sensibilizar a população de sexo masculino para a igualdade de direitos e deveres e capacitá-la para as actividades de índole doméstica e da parentalidade;
V. Capacitar equipas de profissionais para a identificação e intervenção contínua dos casos de violência doméstica;
VI. Capacitar as vítimas para a identificação da problemática e para sua autonomização, disponibilizando apoio ao nível informativo, psicológico, jurídico e social;
VII. Promover um trabalho de investigação/ acção face às problemáticas que estão associadas à violência como forma de prevenção e combate;
2.4. Actividades e Acções
Para a execução do nosso projecto pretendemos levar a cabo as 2 Acções/ Actividades, que a seguir especificamos:
I. “ Eu e a Sociedade” – 40 Sessões de sensibilização sobre a igualdade de direitos e deveres para a cidadania, para crianças do ensino Pré-Escolar e 1º ciclo, através de actividades de carácter lúdico e prático. Esta acção será integrada nas actividades da CREMILDE e Intervenção Precoce, valências já existentes nesta entidade e ainda em colaboração com o Departamento dos Apoios Educativos do Agrupamento Vertical de Portel.
I. “Violência Não É O Meu Género” – 3 Sessões para todas as turmas 2º e 3º ciclo, que integram conteúdos teóricos e práticos sobre as estratégias de controlo da agressividade/ impulsividade e a igualdade de direitos e deveres para a cidadania. Esta acção será desenvolvida com recurso a actividades lúdicas e práticas (Yoga, Judo, Karaté, Reiki). Contar-se-á com a colaboração do Departamento dos Apoios Educativos do Agrupamento Vertical de Portel.
2.5. Orçamento
Orçamento Projecto: “Violência Não É O Meu Género!”
Descrição Total 2012 2013
Encargos Directos com Preparação, Acompanhamento e Avaliação
Divulgação do Projecto 200,00 € 50,00 € 150,00 €
Material Didáctico e Documentação, Livros, DVD`s, CD`s, etc 600,00 € 200,00 € 400,00 €
800,00 € 250,00 € 550,00 €
Encargos Gerais do Projecto
Combustíveis 1.267,20 € 316,80 € 950,40 €
Material de Escritório 100,00 € 25,00 € 75,00 €
Comunicações 500,00 € 100,00 € 400,00 €
Seguro Viatura UMA 484,08 € 121,02 € 363,06 €
Seguro Viatura FIAT 534,32 € 133,58 € 400,74 €
Conservação e Reparação 300,00 € 100,00 € 200,00 €
Limpeza, Higiene e Conforto 500,00 € 100,00 € 400,00 €
3.685,60 € 896,40 € 2.789,20 €
Encargos Promoção de Encontros e Seminários Temáticos
Honorários Formadores e Oradores 665,00 € 166,25 € 498,75 €
Despesas de Organização (Publicidade, etc.) 400,00 € 100,00 € 300,00 €
1.065,00 € 266,25 € 798,75 €
Anexos
Anexo 1 – Estatutos Sociais
Anexo 2 – Relatório Anual 2011
Anexo 3 – Contas do Exercício, Aprovadas em Assembleia-geral
