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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Pará. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Substituição tributária -

Regime especial

a ICMS - Quadro prático com

as principais operações com

tratamento diferenciado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

35/2014

Pará

/

a

Federal

IOF

Operações de câmbio - Retificação . . . . 01

ITR

DITR 2014 - Apresentação . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Produtor rural . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero . . . . 11

/

a

IOB Comenta

Estadual

ICMS - Sped - Instituição do Projeto Piloto para emissão de NFC-e . . . 13

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese . . . . 13

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero . . . . 14

Seguro-garantia - Alíquota zero . . . . 14

ICMS/PA

Isenção - Veículos novos - Aquisição por portadores de deficiência . 14

Sped - NF-e - Caracterização como documento inidôneo . . . . 14

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : ITR : DITR 2014 :

apresentação .... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2228-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-08307 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ITR

DITR 2014 - Apresentação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazo 3. Obrigatoriedade 4. Apuração do ITR 5. Composição da declaração 6. Multa 7. Pagamento

8. Ato Declaratório Ambiental

1. InTROduçãO

A disciplina da apuração e do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2014, ano-base de 2013, bem como do preenchimento e da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014.

É importante destacar que as normas gerais sobre o mencionado tributo estão contidas na Instrução Nor mativa SRF nº 256/2002.

Examinaremos, neste texto, os principais aspec-tos pertinentes à apresentação da DITR e aos prazos de recolhimento no exercício de 2014.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002; Instrução Normati-va RFB nº 1.483/2014)

2. PRAzO

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no

site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O serviço de recepção de declarações transmiti-das pela Internet será interrompido às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30.09.2014.

A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua

transmissão, em disco rígido de com-putador ou em mídia removível que

contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utili-zação do programa ITR2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/ 2014, art. 7º)

3. OBRIgATORIEdAdE

Estão obrigados à apresentação da DITR do exercício de 2014, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou o isento:

a) na data da efetiva apresentação:

a.1) a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária;

a

Federal

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da RFB

IOF

Operações de câmbio - Retificação

Solicitamos aos Srs. Clientes procederem à seguinte retificação no procedimento publicado na Edição nº 17/2014, sob o título em epígrafe:

Na página 03, letra “t”, e na “Nota” que a segue, onde consta “360 dias”, considerar “180 dias”.

(4)

a.2) um dos condôminos quando o imóvel ru-ral pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de con-trato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum;

a.3) um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural; b) a pessoa física ou jurídica que, entre 1º.01.2014 e

a data da efetiva apresentação da DITR, perdeu: b.1) a posse do imóvel rural, pela imissão

prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utili-dade pública, ou por interesse social, in-clusive para fins de reforma agrária; b.2) o direito de propriedade pela

transferên-cia ou incorporação do imóvel rural ao pa-trimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; b.3) a posse ou a propriedade do imóvel

ru-ral, em função de alienação ao Poder Pú-blico, inclusive às suas autarquias e fun-dações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto; c) a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural

nas hipóteses descritas na letra “b”, desde que esses fatos tenham ocorrido entre 1º.01 e 30.09.2014; e

d) nos casos em que o imóvel rural pertencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o suces-sor a qualquer título.

Está obrigado, também, à apresentação da DITR do exercício de 2014 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à com-posse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), não comunicada à RFB, para fins de alteração no Cafir, se enquadre em qualquer das hipóteses anteriormente mencionadas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 2º)

3.1 Apresentação fora do prazo

Após o prazo previsto para a apresentação da DITR 2014 (30.09.2014), esta deverá ser realizada:

a) pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 8º)

3.2 Retificação

O contribuinte poderá apresentar a declaração retificadora, sem interrupção do pagamento do imposto, antes de iniciado o procedimento de lan-çamento de ofício, caso ocorram erros, inexatidões ou omissões de informações na declaração anterior-mente apresentada.

A declaração retificadora tem a mesma natu-reza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, devendo conter todas as informações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, assim como as informações adicionais, se for o caso.

Para a elaboração e a transmissão da declaração retificadora, deverá ser informado o número constante do recibo de entrega da declaração anteriormente apresentada.

A declaração retificadora, apresentada dentro ou fora do prazo, deverá ser feita:

a) pela Internet, com a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente, se entregue após 30.09.2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 10)

3.3 Programa ITR/2014

A DITR deve ser elaborada com o uso de com-putador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2014 (ITR2014), disponível no site da RFB na Internet (www. receita.fazenda.gov.br).

A DITR apresentada em desacordo com o men-cionado programa será cancelada de ofício.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 4º)

4. APuRAçãO dO ITR

Toda pessoa física ou jurídica está obrigada à apuração do imposto na DITR, desde que o imóvel não se enquadre nas condições de imunidade ou de isenção (conforme descrito nos subitens 5.1.1 e 5.1.2), inclusive na hipótese da letra “b” do item 3.

A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata a letra “b” do item 3, deverá

(5)

apurar o imposto considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que este tenha sido, após 1º.01.2014, total ou parcialmente:

a) desapropriado ou alienado a entidades imu-nes ao ITR;

b) desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de ser-viço público.

A apuração e o pagamento do ITR, na hipótese da letra “b” do item 3, serão efetuados no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando-se antecipação o pagamento feito anteriormente ao referido período.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 5º)

4.1 Área tributável

É considerada área tributável a área total do imó-vel rural, excluídas aquelas:

a) de preservação permanente; b) de reserva legal;

c) de reserva particular do patrimônio natural; d) sob regime de servidão ambiental;

e) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente (federal ou estadual) e que ampliem as restrições de uso previstas para as áreas de preservação permanente e de reserva legal;

f) comprovadamente imprestáveis para a ativi-dade rural, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente (federal ou estadual);

g) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

h) alagadas para fins de constituição de reserva-tório de usinas hidrelétricas autorizadas pelo Poder Público.

O art. 80 da Lei nº 12.651/2012, cujo diploma dis-põe sobre a proteção da vegetação nativa, deu nova redação à alínea “d” do § 1º do inciso II do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, a qual estabelece que para efeitos de apuração do ITR considera-se área tributável a área total do imóvel, subtraídas as áreas (entre outras) sob o regime de servidão ambiental (letra “d”).

(Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 12.651/2012, art. 80; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, caput, I a VIII)

5. COMPOSIçãO dA dEClARAçãO

A DITR correspondente a cada imóvel rural é composta dos seguintes documentos:

a) Documento de Informação e Atualização Cadas-tral do ITR (Diac), por meio do qual devem ser prestadas à RFB as informações cadastrais cor-respondentes a cada imóvel rural e a seu titular; b) Documento de Informação e Apuração do ITR

(Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspon-dente a cada imóvel rural.

As informações constantes no Diac devem fazer parte do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), cuja admi-nistração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar informações que visem à sua atualização.

Observe-se que é dispensado o preenchimento do Diat no caso de imóvel imune ou isento do ITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 3º)

5.1 Hipóteses de imunidade e de isenção 5.1.1 Imunidade

São imunes ao ITR:

a) a pequena gleba rural, desde que o proprietá-rio, titular do domínio útil ou possuidor a qual-quer título a explore sozinho ou com sua famí-lia e não possua outro imóvel;

b) os imóveis rurais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; c) os imóveis rurais pertencentes às autarquias

e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finali-dades essenciais ou às delas decorrentes; d) os imóveis rurais das instituições de educação e

de assistência social, sem fins lucrativos, desde que vinculados às suas finalidades essenciais.

Notas

(1) Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a: a) 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia

Oci-dental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; b) 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das

Secas ou na Amazônia Oriental;

c) 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

As regiões e os municípios referidos anteriormente estão relacionados na Instrução Normativa SRF nº 256/2002, Anexo I.

(2) Está sujeita à incidência do ITR a pequena gleba rural que tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 2º, §§ 1º a 3º, Anexo I)

(6)

5.1.2 Isenção

São isentos do imposto:

a) o imóvel rural compreendido em programa ofi-cial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamen-to, que, cumulativamente, atenda aos seguin-tes requisitos:

a.1) seja explorado por associação ou coope-rativa de produção;

a.2) cuja fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, conforme descrito na nota 1 do subitem 5.1.1;

a.3) cujo assentado não possua outro imóvel; b) o conjunto de imóveis rurais de um mesmo

proprietário, titular do domínio útil ou possui-dor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba (descrito na nota 1 do subitem 5.1.1), desde que, cumulativamente, o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qual-quer título:

b.1) explore-o sozinho ou com sua família, ad-mitida ajuda eventual de terceiros; b.2) não possua imóvel urbano.

Notas

(1) Estão sujeitos ao pagamento do ITR os imóveis rurais que tenham áreas exploradas por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(2) Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maior serviço.

(3) Para fins do disposto na letra “b”, deve ser considerada a soma das áreas dos imóveis rurais por região em que se localizem, a qual não poderá suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva região.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 3º)

6. MulTA

A apresentação da DITR fora do prazo previsto sujeita o contribuinte à multa de:

a) 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do re-colhimento do imposto ou quota; ou

b) R$ 50,00, no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

A multa é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º dia subsequente ao fixado para

a entrega da declaração e, por termo final, o mês da apresentação da DITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 9º)

7. PAgAMEnTO

O pagamento do ITR poderá ser efetuado em até 4 quotas iguais, mensais e sucessivas, observando--se o seguinte:

a) nenhuma quota deverá ser inferior a R$ 50,00; b) o ITR de valor inferior a R$ 100,00 deverá ser

pago em quota única;

c) a 1ª quota ou quota única deverá ser paga até 30.09.2014;

d) as demais quotas deverão ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equi-valentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de outubro/2014 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

Notas

(1) É facultado ao contribuinte:

a) antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do imposto inicialmente previsto na de-claração, até a data de vencimento da última quota pretendida, ob-servadas as regras anteriormente descritas, mediante apresentação de declaração retificadora.

(2) Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00.

(3) O pagamento integral do ITR ou de suas quotas e de seus respecti-vos acréscimos legais poderá ser efetuado:

a) por transferência eletrônica de fundos, por meio de sistemas eletrô-nicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; ou

b) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, por meio do Documento de Arrecadação de Recei-tas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 11)

7.1 Códigos de arrecadação

Os códigos para pagamento do ITR são os seguintes:

a) 1070, para pagamento das quotas ou quota única; e

b) 5300, para pagamento da multa por atraso na entrega da DITR.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 62)

8. ATO dEClARATóRIO AMBIEnTAl

É tributável pelo ITR a área total do imóvel, excluí- das as não tributáveis, relacionadas no subitem 4.1.

(7)

Para fins de reconhecimento da exclusão das citadas áreas da apuração do ITR, o contribuinte que lançar no Diat áreas sujeitas ao desconto do imposto deverá apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová- veis (Ibama), o Ato Declaratório Ambiental (ADA).

O ADA deverá ser apresentado por meio da Internet, com utilização de formulário eletrônico

(sis-tema ADA Web), disponível no site do Ibama (www. ibama.gov.br).

O usuário deverá posicionar o ponteiro do mouse sobre o link “Serviços On-line”. Será aberto um menu ao lado, no qual o usuário deverá clicar em “Ato Declaratório Ambiental - ADA”, como demonstrado na ilustração a seguir, quando será apresentada a tela principal do ADA:

a

Estadual

ICMS

Produtor rural

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuinte 3. Cadastro de contribuintes

4. Equiparação a comerciante ou industrial 5. Livros fiscais

6. Documentos fiscais 7. Armazém-geral 8. Leilão

9. Bolsa de mercadorias

10. Operações realizadas por produtor 11. Cooperativa

12. Devolução de mercadorias

13. Produtor inscrito no cadastro de contribuintes 14. Castanha–do-pará

15. Leite

16. Venda de veículo autopropulsado

1. InTROduçãO

Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, inclusive os produtores, localizadas no Estado do Pará, que desenvolvam quaisquer atividades econômicas que as caracterize como contribuinte do ICMS, devem se

inscrever no cadastro de contribuintes antes do início das suas atividades.

Essa exigência não se aplica aos produtores rurais não equiparados a comerciante ou a industrial, os quais estão dispensados da mencionada inscrição.

Este procedimento aborda os principais aspectos relacionados às pessoas que se dedicam às ativi-dades enquadradas no conceito de produtor rural, previsto no Regulamento do ICMS do Estado do Pará, aprovado pelo Decreto nº 4.676/2001.

2. COnTRIBuInTE

Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de cir-culação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comu-nicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Entre esses contribuintes, estão o produtor rural e os extratores de substâncias vegetais, animais ou minerais.

(RICMS-PA/2001, art. 14, caput, § 1º, I)

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, caput)

8.1 Prazo de entrega do AdA

O ADA relacionado à DITR/2014 deve ser apresentado no período de 1º.01 a 30.09.2014. A retificação do ADA anteriormente entregue poderá ser feita até 31.12.2014.

(Decreto nº 4.382/2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º, I; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, § 3º)

(8)

2.1 Informação da condição de contribuinte ao fornecedor de outro Estado

Os produtores rurais e os extratores, quando dispensados de inscrição estadual, ao efetuarem aquisições de mercadorias ou bens em outras Unida-des da Federação, para fins de aplicação da alíquota interestadual, deverão instruir os seus fornecedores ou prestadores no sentido de, nos documentos fiscais a serem emitidos, além da denominação e da locali-zação da fazenda, sítio ou jazida de destino, fazerem constar, no campo “Informações Complementares”, a expressão: “Mercadoria ou serviço destinado a contribuinte do ICMS - Produtor rural dispensado de inscrição estadual: RICMS/PA, art. 544”.

(RICMS-PA/2001, art. 544)

3. CAdASTRO dE COnTRIBuInTES

Todas as pessoas que realizam atividades que as colocam na condição de contribuintes devem, antes de iniciar as atividades, providenciar a inscrição do estabelecimento no Cadastro de Contribuintes do ICMS, na forma da legislação paraense.

O contribuinte que renunciar à opção pela inscri-ção como pessoa natural ou produtor rural deve solici-tar ao Fisco a baixa da inscrição no referido cadastro.

Os procedimentos relacionados à inscrição estadual e à alteração cadastral de pessoas naturais serão disciplinados em ato do Secretário Executivo de Estado da Fazenda.

Estão dispensados dessa inscrição o produtor rural e o extrator, não equiparados a comerciantes ou a industriais, assim entendidas as pessoas físicas que sejam proprietárias, usufrutuárias, arrendatárias, como-datárias ou possuidoras, a qualquer título, de imóvel rural, independentemente da sua localização, e que se dedicarem à agricultura e à criação de animais, à extração de substâncias vegetais, animais e minerais.

Os produtores rurais e os extratores, quando equiparados a comerciantes ou industriais, devem se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS na condição de contribuintes normais.

O produtor desobrigado de inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS que promover a saída de flores e de plantas ornamentais e outras mercadorias relacionadas no RICMS-PA/2001, Anexo I, art. 181, deverá possuir:

a) registro no Ministério da Agricultura na De-legacia Federal de Agricultura no Estado do

Pará (DFA/PA) como viveirista produtor de mu-das, de flores ou de folhagens;

b) registro no órgão estadual responsável pela defesa agropecuária.

(RICMS-PA/2001, arts. 135 e 159, § 1º, II, art. 542, I, e Ane-xo I, art. 182)

4. EquIPARAçãO A COMERCIAnTE Ou InduSTRIAl

O produtor rural e o extrator ficam equiparados a comerciante ou a industrial quando:

a) constituídos como pessoas jurídicas; b) equiparados à pessoa jurídica;

c) promoverem saída interestadual de mercado-ria com o fim específico de exportação. (RICMS-PA/2001, art. 540)

5. lIvROS FISCAIS

Estão dispensados da manutenção dos livros fiscais o produtor rural e o extrator não equiparados a comerciantes ou a industriais.

Para tanto, entende-se como tal as pessoas físicas que sejam proprietárias, usufrutuárias, arrendatárias, comodatárias ou possuidoras, a qualquer título, de imóvel rural, independentemente da sua localização, e que se dedicarem à agricultura e à criação de animais, à extração de substâncias vegetais, animais e minerais.

(RICMS-PA/2001, art. 541)

6. dOCuMEnTOS FISCAIS

O produtor rural e o extrator não equiparados a comerciantes ou a industriais, assim entendidas as pessoas físicas que sejam proprietárias, usufrutuá-rias, arrendatáusufrutuá-rias, comodatárias ou possuidoras, a qualquer título, de imóvel rural, independentemente da sua localização, e que se dedicarem à agricultura e à criação de animais, à extração de substâncias vegetais, animais e minerais, estão dispensados da manutenção de documentos fiscais.

Já os produtores rurais e os extratores equipa-rados a comerciantes ou industriais devem emitir os documentos fiscais de acordo com as operações que realizarem.

(RICMS-PA/2001, arts. 541 e 542, II)

6.1 nota Fiscal de Produtor

Os estabelecimentos de produtores agropecuá-rios e os extratores, quando inscritos no Cadastro

(9)

de Contribuintes do ICMS, emitirão Nota Fiscal de Produtor, modelo 4:

a) sempre que promoverem a saída de mercado-rias;

b) na transmissão da propriedade de mercadorias; c) sempre que, no estabelecimento, entrarem

bens ou mercadorias, real ou simbolicamente, nas hipóteses previstas no RICMS-PA/2001, art. 178.

O Secretário Executivo de Estado da Fazenda pode dispensar a emissão desse documento fiscal, se essa medida não prejudicar a arrecadação, e pos-sibilitar a conciliação dos interesses dos contribuintes com os do Fisco.

Os requisitos da Nota Fiscal de Produtor, a quantidade de vias e respectivas destinações estão previstos no RICMS-PA/2001, arts. 192 a 194.

Ressalte-se que há a possibilidade de emissão da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, em substituição à Nota Fiscal de Produtor.

Com relação à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4: a) será obrigatória a utilização de séries distintas

no caso de uso concomitante da Nota Fiscal de Produtor e da Nota Fiscal-Fatura de Produtor; b) sem prejuízo do disposto na letra anterior, será

permitida a utilização de séries distintas quan-do houver interesse por parte quan-do contribuinte; c) as séries serão designadas por algarismos,

em ordem crescente, a partir de 1, vedada a utilização de subsérie.

(RICMS-PA/2001, arts. 190 a 195, e art. 273, § 11)

6.2 nota Fiscal Avulsa

Na hipótese de o destinatário não assumir o encargo de retirar ou de transportar as mercadorias, nas saídas de produtos agrícolas ou pecuários, quando efetuadas pelo produtor, deverá ser emitida Nota Fiscal Avulsa na 1ª unidade fiscal do percurso, ou no dia imediatamente útil subsequente à saída, ainda que a operação seja isenta ou não tributada.

Ressalte-se que a Nota Fiscal Avulsa será emitida pelo contribuinte por meio do portal de serviços ou pelas repartições fazendárias locais ou, ainda, pelas unidades de fiscalização.

A Nota Fiscal Avulsa será emitida em 4 vias, observando-se que:

a) a 1ª delas acompanhará a mercadoria no trân-sito até o destino final;

b) a 2ª será retida para controle, digitação e ar-quivamento pela repartição fiscal;

c) a 3ª acompanhará a mercadoria e se destinará ao controle da Unidade da Federação do des-tinatário, na operação interestadual;

d) a 4ª ficará em poder do remetente. (RICMS-PA/2001, arts. 346, I, 348 e 543, § 2º, I)

6.2.1 vedação às penalidades

Na hipótese do subtópico anterior, é vedada a aplicação de penalidade sempre que o interessado, espontaneamente, procurar o 1º posto fiscal do per-curso para regularização das obrigações tributárias, inclusive, tratando-se de ação fiscal desenvolvida em unidades móveis ou volantes, ressalvado o caso em que, pelo percurso ou circunstâncias de qualquer natureza, seja comprovado, inequivocamente, que o contribuinte não buscava a regularização de sua situação fiscal.

(RICMS-PA/2001, art. 543, § 2º, II e III)

6.2.2 Recolhimento do imposto

A Nota Fiscal Avulsa somente será liberada para impressão pelo contribuinte por meio do portal de ser-viços <http://www.sefa.pa.gov.br>, depois do recolhi-mento do imposto devido, por meio do Docurecolhi-mento de Arrecadação Estadual (DAE), em estabelecimento bancário credenciado.

(RICMS-PA/2001, arts. 349 e 543, § 3º)

6.3 Remessa de mercadorias à Conab

A emissão de Nota Fiscal de Produtor é dispen-sada nas saídas destinadas à negociação de merca-dorias com a Companhia Nacional de Abastecimento/

Programa de Aquisição de Alimentos (Conab/PAA). (RICMS-PA/2001, Anexo I, art. 58-D)

6.3.1 Pagamento do imposto pela Conab

Relativamente às saídas internas promovidas por produtor agropecuário com destino à Conab/PAA, o imposto devido será recolhido pela Conab, como substituta tributária, no dia 20 do mês subsequente ao da aquisição. Esse imposto será calculado sobre o preço pago ao produtor.

O imposto recolhido será lançado como crédito no livro fiscal próprio, não dispensando o débito do imposto, se devido, por ocasião da efetiva saída da mercadoria.

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7. ARMAzéM-gERAl

Na saída de mercadorias para depósito em arma-zém-geral em que este e o estabelecimento remetente estejam localizados neste Estado, o produtor rural ou o extrator deverá emitir Nota Fiscal de Produtor ou Nota Fiscal Avulsa, conforme o caso.

Ressalte-se que, nas operações relacionadas às remessas de mercadorias para o armazém-geral e no retorno destas ao depositante, devem ser observados os procedimentos para emissão de notas fiscais pre-vistos na legislação em fundamento.

(RICMS-PA/2001, art. 625, parágrafo único, arts. 628, 630, 632, 634 e 636)

8. lEIlãO

Quando as operações de circulação de mercado-rias forem realizadas por intermédio de leiloeiros ofi-ciais, o leiloeiro deverá comunicar à repartição fiscal do local de realização do leilão, até o último dia útil do mês e com antecedência mínima de 5 dias úteis, a data e o local da realização do leilão.

Essa exigência não se aplica às operações em que ocorra leilão de bens de pessoas físicas, exceto o produtor rural, ou quando houver habitualidade ou volume que caracterize intuito comercial.

(RICMS-PA/2001, art. 545, V, parágrafo único, V)

9. BOlSA dE MERCAdORIAS

O produtor rural que efetuar vendas de mercado-rias em Bolsa de Mercadomercado-rias ou de Cereais, com a intermediação do Banco do Brasil S/A:

a) deve recolher o ICMS devido na operação, sendo efetuado pelo Banco do Brasil S/A, em nome do sujeito passivo, mediante DAE, até o dia 10 do mês subsequente ao da operação; b) deve observar que, na falta ou insuficiência

do recolhimento do imposto, o valor pertinente será exigido do Banco do Brasil S/A, na quali-dade de responsável solidário;

c) em substituição ao documento fiscal que se-ria emitido pelo produtor, o mencionado Banco emitirá, relativamente às mencionadas opera-ções, a Nota Fiscal - Operações em Bolsa, con-forme modelo aprovado pelo Convênio ICMS nº 46/1994, no mínimo, em 5 vias, em que: c.1) a 1ª acompanhará a mercadoria e será

entregue ao destinatário pelo transpor- tador;

c.2) a 2ª acompanhará a mercadoria e desti-nar-se-á a fins de controle na Unidade da Federação do destinatário;

c.3) a 3ª ficará presa ao bloco para ser exibi-da ao Fisco;

c.4) a 4ª pertencerá ao produtor vendedor; c.5) a 5ª será do armazém depositário; d) em relação à Nota Fiscal - Operações em Bolsa:

d.1) serão observadas as demais normas contidas no Convênio s/nº de 15.12.1970; d.2) no campo “G” da nota fiscal serão indica-dos o local em que será retirada a merca-doria e os dados identificativos do arma-zém depositário;

d.3) será emitida uma nota fiscal em relação à carga de cada veículo que transportar a mercadoria;

e) para os efeitos deste regime, o Banco do Bra-sil S/A deverá inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS;

f) o Banco do Brasil S/A fica dispensado de man-ter os livros fiscais, excetuado o livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO);

g) o aproveitamento do crédito fiscal do produtor reger-se-á pelo disposto neste Regulamento; h) até o dia 15 de cada mês, o Banco do Brasil

S/A remeterá à Secretaria da Fazenda (Sefa), na hipótese de a mercadoria ter sido deposi-tada neste Estado, listagem relativa às opera-ções realizadas no mês anterior, contendo: h.1) o nome, o endereço, o Código de

Ende-reçamento Postal (CEP) e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, dos esta-belecimentos remetente e destinatário; h.2) o número e a data da emissão da nota

fiscal;

h.3) a mercadoria e sua quantidade; h.4) o valor da operação;

h.5) o valor do ICMS relativo à operação; h.6) a identificação do banco e da agência em

que foi efetuado o recolhimento, a data e o número do respectivo documento de arrecadação;

i) em substituição à listagem mencionada na letra “h”, poderá ser exigido que as informações se-jam prestadas por meio magnético, conforme o Manual de Orientação aprovado pela cláu- sula trigésima segunda do Convênio ICMS nº 57/1995, por teleprocessamento ou por remessa de uma via suplementar da respectiva nota fiscal. (RICMS-PA/2001, art. 561)

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10. OPERAçõES REAlIzAdAS POR PROduTOR

Nas saídas de mercadorias efetuadas por produ-tores ou extraprodu-tores não equiparados a comerciantes ou industriais, sendo o estabelecimento destinatário comerciante, industrial ou cooperativa, inscrito na condição de contribuinte enquadrado no regime nor-mal, deve ser observado o procedimento previsto no RICMS-PA/2001, art. 178, § 1º, I.

Assim, o contribuinte que adquirir mercadorias remetidas a qualquer título por particulares, produ-tores agropecuários ou pessoas físicas ou jurídicas desobrigados da emissão de documentos fiscais deve, no ato da entrada, emitir a nota fiscal.

Esse documento fiscal servirá para acompanhar o trânsito das mercadorias, até o local do estabeleci-mento emitente, quando o estabeleciestabeleci-mento destina-tário assumir o encargo de retirar ou de transportar as mercadorias ou os bens, a qualquer título, no mesmo município ou de um município para outro, neste Estado.

Se o destinatário não assumir o encargo de retirar ou de transportar as mercadorias, será observado o seguinte:

a) nas saídas de produtos agrícolas, pecuários ou extrativos, quando efetuadas pelo produ-tor ou extraprodu-tor, a emissão dos documentos fis-cais far-se-á na 1ª unidade fiscal do percur-so, ou no dia imediatamente útil subsequente à saída, ainda que a operação seja isenta ou não tributada;

b) na hipótese da letra anterior, é vedada a apli-cação de penalidade sempre que o interes-sado, espontaneamente, procurar o 1º posto fiscal do percurso para regularização das obri-gações tributárias;

c) o tratamento fiscal previsto na letra anterior será adotado, inclusive, tratando-se de ação fiscal desenvolvida em unidades móveis ou volantes, ressalvado o caso em que, pelo per-curso ou circunstâncias de qualquer nature-za, seja comprovado, inequivocamente, que o contribuinte não buscava a regularização de sua situação fiscal.

O imposto será recolhido por meio da emissão de Nota Fiscal Avulsa e do DAE.

(RICMS-PA/2001, art. 178, § 1º, I, e art. 543)

11. COOPERATIvA

A exigência do imposto fica suspensa na saída de mercadorias remetidas pelo estabelecimento de

cooperativa de produtores, para estabelecimento, neste Estado, da própria cooperativa, de cooperativa central ou de federação de cooperativa de que a cooperativa remetente faça parte.

(RICMS-PA/2001, art. 520, caput, V)

12. dEvOluçãO dE MERCAdORIAS

O estabelecimento que receber, em virtude de garantia, troca, inadimplemento do comprador ou des-fazimento do negócio, mercadoria devolvida por pro-dutor ou extrator não equiparado a contribuinte ou por qualquer pessoa natural ou jurídica não contribuinte ou não obrigada à emissão de nota fiscal poderá creditar o imposto debitado por ocasião da saída da merca- doria, desde que haja prova inequívoca da devolução.

Para tanto, entende-se como:

a) garantia, a obrigação assumida pelo remeten-te ou fabricanremeten-te de substituir ou consertar a mercadoria se esta apresentar defeito;

b) troca, a substituição de mercadoria por uma ou mais da mesma espécie ou de espécie di-versa, desde que de valor não inferior ao da substituída.

Ressalte-se que o estabelecimento que, por autorização do fabricante, efetuar a reposição de peças ou receber mercadorias defeituosas para subs-tituição, em virtude de garantia contratual, observará o disposto no RICMS-PA/2001, Anexo I, arts. 66 a 68.

(RICMS-PA/2001, art. 596)

13. PROduTOR InSCRITO nO CAdASTRO dE COnTRIBuInTES

Os produtores inscritos no cadastro de contribuin-tes devem observar os procedimentos mencionados nos subtópicos a seguir.

13.1 diferimento

O pagamento do ICMS, na saída interna de arroz, milho, feijão e soja, promovida pelo produtor inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, ficará diferido quando essas mercadorias se destinarem a estabelecimentos que promovam seu processo de industrialização neste Estado. Esse imposto será reco-lhido englobadamente quando da saída dos produtos industrializados, promovida pela mencionada indústria.

Nas saídas internas de arroz, milho, feijão e soja promovidas pelo mencionado estabelecimento industrial, a base de cálculo do ICMS será reduzida de tal forma que a carga tributária líquida resulte no

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percentual de 2%. Já nas saídas interestaduais de arroz em casca promovidas pelo produtor inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, a base de cálculo do ICMS será reduzida de tal forma que a carga tribu-tária líquida resulte no percentual de 2%.

Contudo, quando o valor da operação for inferior ao preço indicado pela autoridade administrativa em boletim de preços mínimos de mercado, este deverá pre- valecer para fins da determinação da base de cálculo.

As mencionadas reduções de base de cálculo serão aplicadas opcionalmente pelo contribuinte em substituição à sistemática normal de tributação esta-belecida na legislação estadual. Em caso de opção, o contribuinte não poderá aproveitar quaisquer créditos fiscais.

Os contribuintes que optarem por essas redu-ções de base de cálculo podem pleitear tratamento tributário diferenciado do mencionado neste tópico à Secretaria Executiva de Indústria e Comércio e Mine-ração (Seicom), de acordo com a Lei nº 6.489/2002, a qual dispõe sobre a Política de Incentivos ao Desen-volvimento Sócieconômico do Estado do Pará e dá outras providências.

(RICMS-PA/2001, Anexo I, arts. 174 a 174-C e 174-E)

13.2 diferencial de alíquota

O produtor agropecuário e os agroindustriais, ins-critos no cadastro de contribuintes, que adquirirem, de outro Estado, máquinas, equipamentos e imple-mentos destinados ao Ativo Imobilizado estão isentos do pagamento do diferencial de alíquotas.

Para tanto, consideram-se:

a) produtores agropecuários: aqueles que têm como atividade econômica a produção agrí- cola e/ou a criação de animal para alimenta-ção humana;

b) estabelecimentos agroindustriais: aqueles que têm como atividade econômica o processo in-tegrado da produção agrícola e/ou criação ani-mal próprios e sua respectiva industrialização. Essa isenção será concedida, em cada caso, por meio de despacho do Secretário Executivo de Estado da Fazenda, mediante requerimento apresentado pelo contribuinte e instruído, obrigatoriamente, com:

a) cópia da nota fiscal das máquinas e equipa-mentos adquiridos com a respectiva classifi-cação fiscal ou, na falta de sua indiclassifi-cação na nota, a classificação da mercadoria deverá ser informada pelo contribuinte;

b) termo de responsabilidade emitido pelo contri-buinte, relativamente à permanência do bem no Ativo Imobilizado pelo prazo mínimo de 5 anos. A repartição fiscal da jurisdição do contribuinte encaminhará a solicitação ao titular da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda com parecer prévio sobre o preenchimento, ou não, das condições para fruição do benefício fiscal.

(RICMS-PA/2001, Anexo I, art. 174-D)

14. CASTAnHA-dO-PARÁ

Nas remessas de castanha-do-pará in natura pelo produtor a estabelecimentos que promovam o pro-cesso de industrialização, localizados neste Estado, há diferimento do imposto.

O imposto diferido será recolhido englobada-mente na subsequente saída tributada do produto.

Também é concedido o direito à apropriação do crédito fiscal presumido na saída de castanha-do-pará classificada nas posições 0801.21.00 e 0801.22.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), promovida pelo estabelecimento industrial, de forma que a carga tributária resulte nos percentuais a seguir, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos:

a) nas saídas internas, 3,4%; b) nas saídas interestaduais, 2,4%.

Esse crédito presumido será apropriado direta-mente no livro Registro de Apuração do ICMS, no campo “Outros Créditos”, seguida da observação “Crédito pre sumido, conforme o art. 167, Anexo I, RICMS/PA”.

(RICMS-PA/2001, Anexo I, arts. 166 a 168)

15. lEITE

As operações com leite in natura ou pasteurizado, tipos “B” e “C”, de estabelecimento varejista e produtor com destino a consumidor final, situado em território paraense, estão beneficiadas pela isenção do ICMS.

Ressalte-se que essa isenção não se aplica às operações realizadas com o leite tipo longa-vida.

(RICMS-PA/2001, Anexo II, art. 18)

16. vEndA dE vEíCulO AuTOPROPulSAdO

A pessoa jurídica que explore a atividade de pro-dutor agropecuário, locação de veículos e arrenda-mento mercantil, que vender veículo autopropulsado antes de 12 meses da data da aquisição junto à

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mon-tadora, deverá recolher o ICMS em favor do Estado do domicílio do adquirente, nas condições estabelecidas na legislação em fundamento.

A pessoa jurídica contribuinte do imposto poderá revender os veículos autopropulsados do seu Ativo

Imobilizado depois de transcorrido o citado período, sem pagamento do imposto face a não incidência prevista no RICMS-PA/2001, art. 5º, XXII.

(RICMS-PA/2001, Anexo I, art. 199)

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais -

Padis - Alíquota zero

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) envolve, entre outros projetos e sistemas, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), sendo que este último está estruturado, basicamente, pelos seguintes atos:

a) Lei nº 11.484/2007 - dispõe sobre os incenti-vos às indústrias de equipamentos para TV Di-gital e de componentes eletrônicos semicon-dutores e sobre a proteção à propriedade in-telectual das topografias de circuitos integra-dos, instituindo o Padis;

b) Decreto nº 6.233/2007 - estabelece os critérios para efeito de habilitação de empresas ao Padis; c) Instrução Normativa RFB nº 852/2008 - estabe-lece procedimentos para habilitação ao Padis; d) Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008 -

aprova as instruções para apresentação dos projetos a que se refere o § 4º do art. 6º do Decreto nº 6.233/2007, para fins de concessão dos incentivos fiscais do Padis; e

e) Portaria MCT nº 697/2013 - Aprova instruções para a elaboração dos relatórios demons-trativos de que trata o art. 9º do Decreto nº 6.233/2007, referentes ao ano-base de 2012 e demais anos-base subsequentes.

O Padis reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação realizada por pessoa jurídica devidamente habilitada, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, em razão de aquisição efetuada no mer-cado interno por pessoa jurídica também habilitada, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importaimobiliza-dora, destinaimobiliza-dos às atividades mencionadas nas letras “a” a “c” seguintes; b) ferramentas computacionais (softwares) e

in-sumos relacionados às mesmas atividades.

Poderá pleitear habilitação ao Padis a pessoa jurí-dica que invista, anualmente, em pesquisa e desen-volvimento (P&D) no País e que exerça, isoladamente ou em conjunto:

a) em dispositivos eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (TIPI), as atividades de: a.1) concepção, desenvolvimento e projeto

(design);

a.2) difusão ou processamento físico-quími-co; ou

a.3) corte, encapsulamento e teste;

b) em mostradores de informações (displays), as atividades de:

b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto ou eletroluminescentes e emissores de luz; ou

b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos e ópticos; e

c) em insumos e equipamentos dedicados e des-tinados à industrialização dos produtos descri-tos nas letras “a” e “b” anteriores, a atividade de fabricação conforme processo produtivo básico (PPB) estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nas vendas dos dispositivos eletrônicos semicon-dutores, mostradores de informação (displays) e insu-mos e equipamentos dedicados e destinados à fabri- cação destes componentes, referidos nas letras “a” a “c” anteriores, efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis, fica reduzida a zero a alíquota do IPI inci-dente na saída do estabelecimento industrial.

Quanto aos mostradores de informações

(dis-plays), o programa:

a) alcança somente os relacionados no Anexo I do Decreto nº 6.233/2007, com tecnologia baseada em componentes de cristal líquido

(14)

(LCD), fotoluminescentes (painel mostrador de plasma - PDP), eletroluminescentes (dio-dos emissores de luz - LED, dio(dio-dos emissores de luz orgânicos - OLED ou displays eletrolu-minescentes a filme fino - TFEL) ou similares com microestruturas de emissão de campo elétrico, destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos; e

b) não alcança os tubos de raios catódicos (CRT). O investimento em P&D e o exercício das ativida-des abrangidas pelo programa devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados em portaria con-junta dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Para efeito de fruição do benefício fiscal em re-ferência, considera-se que a pessoa jurídica exerce as atividades, isoladamente ou em conjunto, quando executar todas as etapas anteriormente descritas, em relação às quais estiver enquadrada.

Nesse sentido, os projetos apresentados pelas empresas interessadas em beneficiar-se dos incenti-vos do Padis deverão atender às normas da Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008, pois, caso contrário, serão rejeitados.

A Portaria em referência estabelece que o projeto de investimento em P&D poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévia justifica- tiva escrita e das informações solicitadas nas Seções A e B de seu anexo, podendo ser exigidas outras informações relevantes para a análise da proposta.

A aprovação do projeto está condicionada à com-provação da regularidade fiscal da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribui-ções administrados pela RFB.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá investir, anualmente, em atividades de P&D, a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, deduzidos os impostos inci-dentes na comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos e o valor das aquisições de produtos incentivados abrangidos pelo Padis.

Para as pessoas jurídicas beneficiárias do Padis, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decor-rente da comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos, no mercado interno, o percentual para investimento em P&D fica reduzido:

a) de 5% para 3%, de 1º.01.2014 a 31.12.2015; e b) de 5% para 4%, de 1º.01.2016 a 31.12.2018.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano, os relatórios demonstrativos do cumprimento, no ano-calendário anterior, das obrigações pertinentes ao programa.

Nota

A Portaria MCT nº 697/2013 aprova instruções para a elaboração dos relatórios demonstrativos ora referidos.

No caso de os investimentos em P&D não atin-girem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos da regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-Info ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá efetuar a aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no referido prazo obriga o contribuinte ao pagamento de juros e de multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados, a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em P&D fixado e o efetivamente realizado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do Padis do dever de efe-tuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia). A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com apli-cação de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis será punida, a qualquer tempo, com a suspensão dos benefícios fiscais, sem prejuízo da aplicação de pena-lidades específicas, no caso das seguintes infrações: a) não apresentação ou não aprovação de

relató-rios;

b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em P&D;

c) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do Padis; ou

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d) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela RFB.

A suspensão será convertida em cancelamento da redução a zero das alíquotas do IPI no caso de a pessoa jurídica beneficiária do Padis não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notifica-ção da suspensão. A penalidade de cancelamento somente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos-calendário será punida com o cancelamento do benefício fiscal relativo ao Padis (redução a zero das alíquotas do IPI).

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, arts. 2º, caput, III, 4º, caput, II, 6º, 7º, 8º, caput, § 5º, 9º, caput, 10 e 11, § 2º, Anexo I; RIPI/2010, arts. 150 a 157; Instrução Norma-tiva RFB nº 852/2008; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Portaria In-terministerial MCT/MDIC nº 290/2008; Portaria MCT nº 697/2013)

N

a

IOB Comenta

ESTadual

ICMS - Sped - Instituição do Projeto

Piloto para emissão de NFC-e

Segundo a legislação paraense, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 65, deverá conter, além das demais informações previstas na legislação, a indica-ção: “Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)”.

O contribuinte, para emissão da NF-e:

a) será credenciado “de ofício” pela Secretaria de Estado da Fazenda, na hipótese de o con-tribuinte estar obrigado à emissão;

b) deverá solicitar, previamente, seu credencia-mento à Secretaria de Estado da Fazenda, para emissão voluntária.

Com respaldo no mencionado anteriormente, foi instituído, pelo Fisco deste Estado, o Projeto Piloto da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), que vigerá entre 1º.08 e 31.12.2014.

Farão parte do referido Projeto os 7 contribuintes, os quais estão relacionados no Anexo Único da por-taria em fundamento, e identificados por seus nomes e números de inscrição estadual e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), para fins de emissão volun-tária da NFC-e, modelo 65, no período mencionado.

Aos contribuintes credenciados à emissão da NFC-e, durante o mencionado período, não se aplica a vedação de emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, e de Cupom Fiscal por meio de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), prevista no RICMS-PA/2001, art. 182-B, § 2º.

Ressalte-se que a NFC-e, modelo 65, poderá ser utilizada nas operações internas, de venda presencial ou de entrega em domicílio, no varejo, a consumidor final, pessoa física ou jurídica, exceto nos casos em que a emissão de NF-e, modelo 55, for obrigatória.

(RICMS-PA/2001, art. 182, I e II, e art. 182-A, §§ 6º e 7º; Portaria Sefa nº 58/2014)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese

1) Em que hipótese ocorrerá a cobrança do IOF sobre os valores em débito no cartão de crédito?

A cobrança do IOF só ocorrerá quando o titular não pagar a fatura integral no dia do vencimento.

Dessa forma, o contribuinte passará a pagar o IOF de 0,0041% ao dia, mais 0,38% de alíquota adicional sobre o valor do débito.

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Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero

2) Qual é a alíquota do IOF relativa a financiamen-to para a aquisição de mofinanciamen-tocicleta, mofinanciamen-toneta e ciclo-motor em que o mutuário seja pessoa física?

A alíquota do IOF é reduzida a zero na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor em que o mutuário seja pessoa física.

No entanto, há incidência do adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, de acordo com o disposto no § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, XXVI, § 5º)

Seguro-garantia - Alíquota zero

3) Qual é a alíquota do IOF sobre as operações de seguro-garantia?

As operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), sobre as operações de seguro-garantia são tributadas à alíquota zero.

Note-se que esse seguro tem por finalidade a garantia do fiel cumprimento das obrigações contra-ídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou públicos, bem como em licitações.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 22, § 1º, I, “g”)

ICMS/Pa

Isenção - Veículos novos - Aquisição por portadores de deficiência

4) Há benefício fiscal aplicável na saída de veículo automotor destinado a deficientes físicos?

Sim. Até 31.05.2015, são isentas do ICMS as saídas internas e interestaduais de veículo automotor novo adquirido por pessoas portadoras de deficiência

física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, desde que sejam atendidas as condições esta-belecidas na legislação em fundamento.

Devem ser observados, ainda, os procedimentos previstos na Portaria Sefa nº 85/2009.

(RICMS-PA/2001, Anexo II, art. 50)

Sped - NF-e - Caracterização como documento inidôneo

5) Quando a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é con-siderada inidônea?

Ainda que formalmente regular, não é considerado documento fiscal idôneo a NF-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida.

Para tanto, os mencionados vícios atingem também o respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) ou o Documento Auxiliar da Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (Danfe-NFC-e) impressos nos termos dos RICMS-PA/2001, arts. 182-J, 182-JA ou 182-K, que também não serão conside-rados documentos fiscais idôneos.

A concessão da Autorização de Uso:

a) é resultado da aplicação de regras formais especificadas no “Manual de Orientação do Contribuinte” e não implica a convalidação das informações tributárias contidas na NF-e; b) identifica de forma única, pelo prazo

deca-dencial estabelecido pela legislação tributária, uma NF-e por meio do conjunto de informa-ções formado por Cadastro Nacional da Pes-soa Jurídica (CNPJ) do emitente, número, sé-rie e ambiente de autorização.

(RICMS-PA/2001, art. 182-E, §§ 1º a 3º)

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