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Mercados

informação global

Macau

Ficha de Mercado

Abril 2010

(2)

Índice

1. País em Ficha 3

2. Economia 4

2.1. Situação Económica e Perspectivas 4

2.2. Comércio Internacional 5

2.3. Investimento 8

2.4. Turismo 8

3. Relações Económicas com Portugal 9

3.1. Comércio 9

3.2. Serviços 12

3.3. Investimento 12

3.4. Turismo 12

4. Relações Internacionais e Regionais 13

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 13

5.1. Regime Geral de Importação 13

5.2. Regime de Investimento Estrangeiro 15

5.3. Quadro Legal 17

6. Informações Úteis 19

7. Endereços Diversos 21

8. Fontes de Informação 24

8.1. Informação Online aicep Portugal Global 24

(3)

1. País em Ficha

Área: 29,2 km2

População: 540,2 mil habitantes (2009) Densidade populacional: 18.500 hab./km2 (2009)

Designação oficial: Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) da República Popular da China

Chefe do Estado: Hu Jintao, Presidente da República Popular da China Chefe do Executivo: Fernando Chui

Data da actual Constituição: Lei Básica de 20 de Dezembro de 1999

Principais Organiz. Políticas: Associação dos Cidadãos Unidos de Macau (ACUM); Nova União para o Desenvolvimento de Macau (NUDM); União Macau-Guangdong (UMG); Aliança Pr’a Mudança; Associação de Próspero Macau Democrático (APMD); Nova Esperança (NE); Associação Novo Macau Democrático (ANMD); União para o Desenvolvimento (UPD); União Promotora para o Progresso (UPP). Realizaram-se em Setembro de 2009 eleições para a Assembleia Legislativa de Macau e as próximas eleições estão previstas para Setembro de 2013

Capital: Cidade de Macau

Outras localidades: Ilhas de Coloane, Taipa e Cotai (zona de aterro entre Coloane e Taipa)

Religião: Predominam o budismo chinês, o catolicismo, o daoismo e o confucionismo Língua: As línguas oficiais são o chinês e o português. O inglês é frequentemente

utilizado em contactos comerciais

Unidade monetária: Pataca (MOP)

1 EUR = 10,6559 MOP

(média semanal – 27 de Abril 2010)

Risco de crédito: 2 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC – Abril 2010)

Grau de abertura e dimensão relativa do mercado (2008): Exp. + Imp. / PIB = 32,5% Imp. / PIB = 25,0%

Imp. / Imp. Mundial = 0,03%

Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Report (Março 2010); ViewsWire (Março 2010)

The Europa World Year Book 2009 WTO – World Trade Organization Banco de Portugal

(4)

2. Economia

2.1. Situação Económica e Perspectivas

A economia de Macau tem registado, nos últimos anos, um desenvolvimento notável, fruto do bom desempenho da indústria do jogo e do turismo. De facto, a liberalização daquela indústria, que permitiu injectar no território elevadíssimos investimentos de algumas das mais importantes operadoras americanas, bem como a abertura das fronteiras da China, foram factores essenciais para que a economia macaense registasse um crescimento assinalável, em particular no ano de 2004, em que o PIB aumentou cerca de 28%.

Em 2005, o PIB apenas cresceu 6,9%. Contudo, em 2006, o incremento já foi de 16,6%, o que se deveu ao significativo acréscimo de entradas de turistas e aos elevados investimentos em casinos. Em 2007, registou-se, ainda, um maior crescimento da economia de Macau do que no ano anterior (de 27,3%).

Em 2008, verificou-se uma desaceleração do crescimento do PIB (passando para 13,2%), tendo-se reflectido a deterioração da situação económica mundial, também, ao nível da indústria do jogo (nomeadamente, no respectivo segmento mais elevado que é o dominante). Houve reduções no PIB no quarto trimestre de 2008 (-7,6%, face ao respectivo valor do período homólogo do ano anterior) e no primeiro e segundo trimestres de 2009 (de, respectivamente, -12% e -15,3%). Não obstante se ter verificado no terceiro trimestre de 2009 uma alteração dessa situação, com um acréscimo percentual do PIB de 8,2%, a EIU estima que se tenha verificado no ano de 2009 uma contracção de 2,6%.

A inversão da situação de contracção do PIB deveu-se, sobretudo, à considerável recuperação das exportações de serviços, nomeadamente, no que respeita ao turismo e à indústria do jogo. Tal aconteceu, apesar, da redução que se tem verificado ao nível do investimento (no terceiro trimestre de 2009 diminuiu 41,3% relativamente ao período homólogo de 2008, tendo descido em cada um dos sete trimestres anteriores, em média, 20,3%).

No terceiro trimestre de 2009, o consumo privado diminuiu 1,2%, tendo a despesa pública aumentado 17,4%.

A recuperação da economia desde meados de 2009 começou repercutir-se na taxa de desemprego não corrigida de sazonalidade, que baixou para 3,1% em Dezembro de 2009, tendo sido em Agosto de 3,8%. Apesar da redução da taxa de desemprego, o número de pessoas que estão empregadas continuou a diminuir. Tal deveu-se a que muitas das pessoas que ficaram sem emprego são estrangeiros, tendo deixado de fazer parte da força de trabalho e regressado, em muitos casos, ao seu país de origem.

(5)

Tem-se registado uma contínua redução no número de trabalhadores do sector de produção industrial uma vez que se tem verificado a deslocalização de unidades produtivas para a R. P. da China, onde os valores de aquisição de terrenos e os custos de mão de obra são muito inferiores.

A inflação aumentou ao longo do período de 2004 a 2008, tendo-se verificado em 2008 uma taxa de 8,6%. Tal deveu-se, sobretudo, ao crescimento significativo do turismo e da indústria do jogo e ao aumento da inflação na R. P. da China, reflectindo-se neste caso através das importações. Em 2009, a inflação diminuiu acentuadamente, passando para uma taxa de 1,2%. A descida nesse âmbito deveu-se principalmente à redução considerável na inflacção dos preços dos produtos alimentares, que é a maior componente do índice de preços do consumidor. A grande maioria dos alimentos consumidos nessa Região Administrativa Especial são provenientes da R. P. da China, tendo a evolução dos preços desses bens um impacto significativo em Macau.

A moeda de Macau, a Pataca, está indexada ao Dólar de Hong Kong, ao câmbio de 1HK$ = 1,03 MOP, e, através desta moeda, está ligada indirectamente ao Dólar americano à taxa de 1US$ = 8 MOP.

Principais Indicadores Macroeconómicos

Unidade 2005 2006 2007 2008 2009

População Milhares 484,3 513,4 538,1 549,2 540,2

PIB a preços de mercado 106 MOP 92.951 114.364 153.608 171.867 165.328a

PIB a preços de mercado 106 USD 11.619 14.296 19.201 21.483 20.666a

PIB per capita USD 23.991 27.845 35.683 39.118 38.256a

Crescimento real do PIB % 6,9 16,6 27,3 13,2 -2,6a

Taxa de inflação % 4,4 5,2 5,6 8,6 1,2

Taxa de câmbio 1USD=xMOP 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU)

Notas: (a) Estimativas

MOP - Pataca macaense

2.2. Comércio Internacional

Macau, pela sua reduzida dimensão, tem muito pouca relevância no comércio internacional, embora desempenhe um papel privilegiado como plataforma comercial com a China Continental.

Registaram-se reduções nos valores das exportações ao longo do período de 2005 a 2009, excepto em 2006 em que ocorreu um ligeiro aumento (3,2%). De salientar, as diminuições significativas dos valores das vendas de Macau para o exterior em 2009 e 2008 (respectivamente, -40,2% e -37,3%).

O peso do sector têxtil e vestuário no valor total das exportações, apesar de ainda ser relevante, tem vindo a diminuir nestes últimos anos. Por outro lado, a importância das reexportações tem aumentado.

(6)

As importações cresceram de 2005 até 2007, tendo diminuído em 2009 (-14,9%) e em 2008, neste caso, apenas, ligeiramente.

O saldo da balança comercial de Macau é deficitário e agravou-se de 2005 a 2008, tendo-se verificado em 2009 uma redução face ao valor do ano anterior.

O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações diminuiu sempre ao longo do período em análise, tendo passado de 63,3% em 2005 para 20,9% em 2009.

A posição de Macau nos respectivos rankings mundiais de exportadores e importadores tem vindo a piorar de 2005 a 2008, excepto no que se refere ao lugar ocupado em termos de compras ao exterior em 2007, que foi idêntico ao do ano anterior.

Evolução da Balança Comercial

(106 USD) 2005 2006 2007 2008 2009

Exportação fob 2.477,9 2.557,6 2.553,8 1.602,5 958,8

Importação cif 3.917,5 4.572,1 5.389,2 5.379,3 4.580,4

Saldo -1.439,6 -2.014,5 -2.835,4 -3.776,8 -3.621,2

Coeficiente de cobertura (%) 63,3 55,9 47,4 29,8 20,9

Posição no ranking mundial

Como exportador 108ª 114ª 117ª 125ª n.d.

Como importador 102ª 104ª 104ª 110ª n.d.

Fontes: EIU; World Trade Organization (WTO)

Nota: n.d. – não disponível

No que diz respeito aos principais clientes, os EUA vinham assumindo destacadamente o primeiro lugar, em 2007 e 2008. Em 2009, Hong Kong passou a ocupar a primeira posição, com 39,3% do respectivo valor global, seguindo-se os EUA (17,1%), a R.P. da China (14,6%) e a Alemanha (3,9%).

Os quatro principais clientes representaram, em conjunto, cerca de 75% do respectivo total de 2009.

As quotas de Hong Kong aumentaram sempre de 2007 a 2009, tendo-se verificado reduções nos valores percentuais dos EUA e da Alemanha. A China continental registou oscilações nas respectivas quotas ao longo do período em análise.

(7)

Principais Clientes

2007 2008 2009 Mercado

Quota Posição Quota Posição Quota Posição

Hong Kong 13,1% 3ª 19,7% 2ª 39,3% 1ª

EUA 40,6% 1ª 39,9% 1ª 17,1% 2ª

China 14,9% 2ª 12,3% 3ª 14,6% 3ª

Alemanha 6,4% 4ª 4,0% 4ª 3,9% 4ª

Fonte: International Trade Centre (ITC)

O principal fornecedor é a China Continental, com 30,6% do valor total das importações de Macau em 2009. Seguiram-se Hong Kong (10,6%), o Japão (8,0%) e a França (7,8%).

Os quatro principais fornecedores representaram, em conjunto, 57% do respectivo valor global desse ano.

Verificou-se uma redução das quotas da China Continental no total das importações de Macau ao longo do período em análise e um aumento dos valores percentuais de Hong Kong e de França. O Japão registou a mesma quota em 2007 e 2009, tendo ocorrido uma ligeira diminuição em 2008.

Principais Fornecedores

2007 2008 2009 Mercado

Quota Posição Quota Posição Quota Posição

China 37,8% 1ª 35,9% 1ª 30,6% 1ª

Hong Kong 9,0% 2ª 9,3% 2ª 10,6% 2ª

Japão 8,0% 3ª 7,7% 3ª 8,0% 3ª

França 3,7% 6ª 4,8% 5ª 7,8% 4ª

Fonte: ITC

O sector do vestuário e seus acessórios representou 27,4% do total das exportações de Macau em 2009. Seguiram-se os produtos de joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas (10,0%), as máquinas e equipamentos eléctricos (9,1%) e os combustíveis minerais (9,1%).

As cinco primeiras categorias de produtos representaram, em conjunto, cerca de 56% do total das vendas de Macau ao exterior nesse ano.

Nas importações, a primeira posição foi ocupada, em 2009, pelos combustíveis minerais (12,5%), seguindo-se as máquinas e equipamentos eléctricos (11,8%), os produtos de joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas (7,3%) e as máquinas e equipamentos mecânicos (6,3%).

(8)

Os cinco primeiros agrupamentos de produtos totalizaram, neste caso, aproximadamente 38% do respectivo valor global desse ano.

Principais Produtos Transaccionados – 2009

Exportações / Sector % Importações / Sector %

Vestuário e seus acessórios 27,4 Combustíveis minerais 12,5

Joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas 10,0 Máquinas e equipamentos eléctricos 11,8 Máquinas e equipamentos eléctricos 9,1 Joalharia, ourivesaria, bijutaria e moedas 7,3

Combustíveis minerais 9,1 Máquinas e equipamentos mecânicos 6,3

Fonte: ITC

2.3. Investimento

De acordo com os dados da UNCTAD reportados a 2008 (último ano disponível), Macau encontrava-se na 77ª posição a nível mundial enquanto mercado receptor de Investimento Directo do Exterior (IDE) e na 57a enquanto investidor no exterior.

O IDE aumentou sempre no período de 2004 a 2008 e os respectivos valores são bastante superiores aos do investimento de Macau no exterior que, inclusivamente, registou um montante negativo em 2004.

Segundo a informação da DSEC (Direcção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau), os principais países investidores no território têm sido Hong Kong (36,5% do total acumulado em 2008), os EUA (20,0%) e a China Continental (11,2%) e os investimentos têm sido efectuados, sobretudo, na indústria do jogo (68,3%), nas actividades financeiras (19,9%), na construção (4,1%), na indústria (3,6%) e no comércio por grosso e a retalho (3,3%).

Investimento Directo

(106 USD) 2004 2005 2006 2007 2008

Investimento do exterior em Macau 484 1.240 1.608 1.642 1.905

Investimento de Macau no exterior -95 60 636 861 998

Posição no ranking mundial

Como receptor 87ª 69ª 79ª 83ª 77ª

Como emissor 227ª 81ª 57ª 62ª 57ª

Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2009

2.4. Turismo

As entradas de turistas em Macau aumentaram sempre de 2004 até 2007, tendo passado, respectivamente, de cerca de 8,3 milhões para 12,9 milhões.

(9)

Em 2008 (último ano disponível), houve uma redução para, aproximadamente, 10,6 milhões (-18,1% face ao ano anterior). A média das taxas de crescimento anuais no período de 2004 a 2008 foi de 7,5%.

As receitas, também, aumentaram de 2004 até 2007, tendo-se verificado acréscimos percentuais superiores aos das entradas de turistas em 2006 e 2007. Em 2008, houve uma ligeira diminuição das receitas e a média das respectivas taxas de crescimento anuais no período em análise foi, neste caso, de 16,7%.

Em termos geográficos, a região da Ásia e Pacífico constitui o principal emissor de turistas para Macau, representando cerca de 94% do total em 2008 (considerando apenas os estabelecimentos hoteleiros e similares), destacando-se a China Continental e Hong Kong como principais mercados. O número de turistas com origem fora da Ásia aumentou de 2004 a 2008.

Indicadores do Turismo

2004 2005 2006 2007 2008

Turistas (103) 8.324 9.014 10.683 12.942 10.605

Receitasa (106 USD) 7.479 7.979 9.829 13.612 13.382

Fonte: WTO – World Tourism Organization

Nota: (a) Não inclui as receitas de transporte

3. Relações Económicas com Portugal

3.1. Comércio

Macau tem uma importância muito reduzida na estrutura do comércio internacional português. Em 2009 ocupou o 72º lugar como cliente de Portugal e o 143º como fornecedor, sendo esta a pior posição do período em análise (de 2005 a 2009).

Importância de Macau nos Fluxos Comerciais com Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 2010 Janeiro Posição 69ª 64ª 69ª 74ª 72ª 75ª Como cliente % 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 Posição 141ª 137ª 142ª 138ª 143ª 132ª Como fornecedor % 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

(10)

Nas exportações verificaram-se oscilações em termos da sua evolução, tendo os crescimentos de 2006 e 2008 (de respectivamente, 36,0% e 11,8%) mais que compensado as diminuições ocorridas em 2009 (-18,5%) e 2007 (-2,3%). Dessa forma, a taxa de crescimento média anual do período em análise foi de 6,7%.

No que respeita às importações, registaram-se de 2005 a 2009 reduções nos respectivos valores, excepto em 2006, sendo a taxa de crescimento média anual, neste caso, de -13,8%.

O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações registou valores percentuais consideravelmente elevados, tendo aumentado de 2005 a 2009.

Evolução da Balança Comercial Bilateral

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var.% a 05/09 2009 Jan./Fev. 2010 Jan./Fev. Var.%b 09/10 Exportações 9.984 13.582 13.272 14.833 12.082 6,7 1.458 2.229 52,9 Importações 744 852 755 679 350 -13,8 40 8 -79,5 Saldo 9.241 12.731 12.517 14.154 11.731 -- 1.418 2.221 -- Coef. Cobertura (%) 1.342,3% 1.594,6% 1.757,3% 2.183,6% 3.447,1% -- 3.684,4% 27.427,1% -- Fonte: INE

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2005-2009

(b) Taxa de variação homóloga

Nas exportações de Portugal para Macau, em 2009, a primeira posição foi ocupada pelos produtos alimentares (com 50,2% do respectivo valor global), seguindo-se as máquinas e aparelhos (17,0%), os produtos químicos (12,8%) e os produtos agrícolas (10,7%). Os quatro primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 91% do total desse ano.

Verificaram-se reduções nos valores desses agrupamentos, excepto nos produtos químicos, em 2009 face ao ano anterior. A diminuição mais significativa registou-se nas máquinas e aparelhos (-48,5%).

Numa análise mais em detalhe, há a salientar que os vinhos representaram, aproximadamente, 66% do valor das nossas vendas de produtos alimentares para esse destino em 2009.

Os subgrupos referentes a outros condutores eléctricos e quadros, painéis e outros suportes totalizaram, em conjunto, cerca de 73% do respectivo valor global do grupo de máquinas e aparelhos.

Os medicamentos representaram, aproximadamente, 88% do valor das exportações portuguesas para Macau de produtos químicos nesse ano.

Os produtos classificados como de baixa intensidade tecnológica representaram 56,2% das exportações portuguesas para Macau em 2008 (último ano disponível) de produtos industriais transformados (99,1% das exportações totais). Seguiram-se os produtos com graus de intensidade tecnológica média-alta (29,4%), alta (11,5%) e média-baixa (3,0%).

(11)

Exportações por Grupos de Produtos (103 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Var.% 08/09 Produtos alimentares 3.876 38,8 6.583 44,4 6.059 50,2 -8,0 Máquinas e aparelhos 2.504 25,1 3.999 27,0 2.059 17,0 -48,5 Produtos químicos 1.076 10,8 1.224 8,3 1.541 12,8 25,9 Produtos agrícolas 1.056 10,6 1.350 9,1 1.291 10,7 -4,3

Pastas celulósicas e papel 142 1,4 193 1,3 214 1,8 11,2

Minerais e minérios 547 5,5 233 1,6 143 1,2 -38,8

Instrumentos de óptica e precisão 129 1,3 24 0,2 99 0,8 317,9

Matérias têxteis 42 0,4 135 0,9 74 0,6 -45,2 Plásticos e borracha 77 0,8 92 0,6 53 0,4 -41,9 Vestuário 20 0,2 11 0,1 36 0,3 236,9 Metais comuns 28 0,3 140 0,9 26 0,2 -81,5 Calçado 15 0,2 8 0,1 16 0,1 91,6 Combustíveis minerais 1 0,0 1 0,0 7 0,1 § Madeira e cortiça 3 0,0 4 0,0 6 0,0 54,9 Peles e couros 3 0,0 1 0,0 3 0,0 415,8

Veículos e outro mat. transporte 3 0,0 551 3,7 0 0,0 -100,0

Outros produtos 105 1,1 61 0,4 192 1,6 214,8

Valores confidenciais 358 3,6 224 1,5 261 2,2 16,5

Total 9.984 100,0 14.833 100,0 12.082 100,0 -18,6

Fonte: INE

Nota: A informação encontra-se corrigida dos valores correspondentes às operações abrangidas pelo segredo estatístico, agregando-se o

respectivo montante na parcela "Valores confidenciais".

Com base nos dados do INE, o número de empresas portuguesas exportadoras para esse destino em 2008 (último ano disponível) foi de 362, ligeiramente inferior ao número registado em 2007.

No que concerne às importações portuguesas de Macau, em 2009, os grupos referentes a outros produtos e às máquinas e aparelhos representaram, em conjunto, cerca de 76% do respectivo total.

Verificou-se uma redução de 43,9% no respectivo montante da categoria de máquinas e aparelhos em 2009 face ao ano anterior e uma ligeira diminuição no que se refere ao grupo de outros produtos.

Os subgrupos relativos a assentos e artefactos de joalharia representaram, em conjunto, cerca de 62% do respectivo valor do agrupamento de outros produtos.

(12)

Importações por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Var.% 08/09

Máquinas e aparelhos 33 4,4 119 17,5 67 19,0 -43,9

Pastas celulósicas e papel 18 2,4 10 1,5 33 9,3 215,3

Produtos agrícolas 0 0,0 0 0,0 12 3,4 §

Instrumentos de óptica e precisão 3 0,4 15 2,2 5 1,5 -64,1

Plásticos e borracha 3 0,4 5 0,8 4 1,0 -31,6 Minerais e minérios 26 3,5 18 2,7 2 0,6 -88,9 Calçado 79 10,6 4 0,6 1 0,4 -66,0 Metais comuns 6 0,8 23 3,4 1 0,3 -95,3 Madeira e cortiça 9 1,2 1 0,1 1 0,3 104,4 Vestuário 233 31,3 14 2,0 0 0,1 -98,0 Peles e couros 3 0,3 2 0,2 0 0,1 -83,5 Matérias têxteis 38 5,1 7 1,0 0 0,0 -98,3 Produtos químicos 2 0,3 0 0,0 0 0,0 -83,1 Produtos alimentares 0 0,0 4 0,5 0 0,0 -100,0

Veículos e outro mat. transporte 8 1,1 0 0,0 0 0,0 §

Combustíveis minerais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 §

Outros produtos 248 33,3 207 30,5 201 57,4 -2,9

Valores confidenciais 38 5,1 252 37,1 23 6,7 -90,7

Total 744 100,0 679 100,0 350 100,0 -48,4

Fonte: INE

Nota: A informação encontra-se corrigida dos valores correspondentes às operações abrangidas pelo segredo estatístico, agregando-se o

respectivo montante na parcela "Valores confidenciais".

O número de empresas portuguesas importadoras de Macau, em 2008, foi de 56, tendo-se verificado uma diminuição de cerca de 15% face ao ano anterior.

3.2. Serviços

Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos aos serviços.

3.3. Investimento

Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos ao investimento.

3.4. Turismo

(13)

4. Relações Internacionais e Regionais

A Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) integra o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD) e, no âmbito da Organização das Nações Unidas, os seguintes organismos especializados: Organização das Nações Unidas para a Educação (UNESCO); Organização Mundial de Meteorologia (OMM); Organização Mundial do Turismo (OMT); e Organização Marítima Internacional (OMI). É membro da Organização Mundial de Comércio (OMC) desde 1 de Janeiro de 1995.

Para além da integração de Macau na Cooperação do Delta do Rio das Pérolas (que inclui também Hong Kong e Província de Guangdong), destaca-se, em 2004, a assinatura do Acordo de Cooperação Regional de Pan PRD (Pan Pearl River Delta, 9+2), constituída por 9 províncias da China (Fujian, Jiangxi, Hunan, Guangdong, Guangxi, Hainan, Sichuan, Guizhou e Yunnan) e as 2 Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau. Este Acordo visa acelerar a cooperação regional dos 11 membros que, no total, possuem uma dimensão geográfica de 2 milhões de km2 (21 % da área total da China), uma população de 450 milhões de pessoas (35% da China) e 40% do PIB nacional da China, reforçando o papel privilegiado de Macau como uma plataforma comercial com a China Continental.

Consultável em http://www.gadi.gov.mo/docs/tratadospt.htm está a listagem temática completa (disponibilizada pelo Gabinete para os Assuntos do Direito Internacional de Macau) dos tratados multilaterais aplicáveis na RAEM (actualizada à data de Fevereiro de 2006) ou no Boletim Oficial de Macau em http://pt.io.gov.mo/Search/Default.aspx?t=A&q=tratado de forma cronológica até ao presente.

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado

5.1 Regime Geral de Importação

De um modo geral, as mercadorias podem ser importadas livremente, desde que acompanhadas da documentação exigida para a categoria de produtos em causa, e após o controlo sanitário e fitossanitário a efectivar, quando necessário, pelas entidades competentes.

Para determinados produtos, é necessário solicitar uma autorização prévia de importação junto da Direcção dos Serviços de Economia (DSE) ou Direcção dos Serviços de Saúde (no caso de produtos farmacêuticos e bioquímicos, Despacho do Chefe Executivo n.º 263/2003 -

http://www.imprensa.macau.gov.mo/bo/ii/2003/48/despce.asp#263). De entre os bens que se encontram sujeitos a esta formalidade, destacamos: animais vivos e produtos de origem animal; medicamentos; equipamento médico e laboratorial; combustíveis; armas e munições; produtos ácidos e corrosivos; e equipamento telefónico e telegráfico.

(14)

Por razões de saúde e segurança públicas, a importação dos produtos de origem animal e vegetal encontra-se sujeita a medidas de controlo a efectivar pelas entidades competentes (entre os quais, o IACM - Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais). Para tal, as mercadorias em questão devem ser acompanhadas dos respectivos certificados sanitário e fitossanitário, previamente emitidos no país de origem.

Dado que se trata de um porto franco, não são cobrados direitos aduaneiros na importação de mercadorias, havendo apenas lugar ao pagamento do Imposto de Consumo, que incide não só sobre os bens produzidos localmente, como também sobre determinadas mercadorias importadas, que se subdividem em três grupos: bebidas espirituosas; tabaco e seus sucedâneos; combustíveis e lubrificantes. Os impostos sobre vinhos e bebidas de grau alcoólico inferior a 20º foram abolidas em 2008, acompanhando resolução idêntica na vizinha Hong Kong.

Verifica-se, ainda, a aplicação do Imposto sobre Veículos Motorizados. A taxa terá incidência real sobre o preço de venda de veículos automóveis novos, incluindo motociclos e ciclomotores, e sobre a importação para uso próprio do importador ou de agentes do circuito de comercialização, variando entre 30% e 55%.

Sobre todos os documentos de expedição das mercadorias incide, igualmente, um Imposto de Selo no montante de 3%.

No que diz respeito à Rotulagem de Produtos Alimentares, foi publicado o Regulamento Administrativo n.º 7/2004 (http://www.imprensa.macau.gov.mo/bo/i/2004/09/regadm07.asp), que altera o Decreto-Lei n.º 50/92/M, de 17 de Agosto, tornando obrigatória a indicação do nome, firma ou denominação social e morada do responsável pela rotulagem ou do importador.

Este diploma entrou em vigor a 1 de Maio de 2004 e é extensivo às bebidas alcoólicas com teor de álcool até 5% do seu volume. Desde 1 de Março de 2005, os nomes específicos dos aditivos alimentares têm sempre que ser mencionados na rotulagem.

A 23 Junho de 2003, foi publicada a nova Lei do Comércio Externo (Lei n.º 7/2003 -

http://www.imprensa.macau.gov.mo/bo/i/2003/25/lei07.asp), que visa simplificar os procedimentos administrativos relacionados com a importação e exportação. O diploma prevê o prolongamento do prazo de permanência na RAEM das mercadorias em regime de trânsito (de 15 para 180 dias), abrindo caminho ao desenvolvimento do futuro centro logístico da RAEM e possível centro de reexportação de mercadorias de e para a China.

(15)

A Lei do Comércio Externo proporciona, também, um maior espaço de manobra e flexibilidade, facilitando a negociação e aplicação de novos acordos com o Continente (ex.: Acordo CEPA), dando uma maior integração da economia de Macau no enquadramento regional (especialmente no sul da China) e internacional, reforçando o seu papel de entreposto comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

O Acordo CEPA – Closer Economic Partnership Arrangement (Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais - www.ipim.gov.mo/pt/cepa/index.html), foi assinado entre a RAEM e o Governo Central da China a 17 de Outubro de 2003, tendo entrado em vigor a 1 de Janeiro de 2004. Trata-se de um tipo de acordo de comércio livre (entre 2 zonas aduaneiras), através do qual 600 categorias de produtos produzidos em Macau, podem entrar no Mercado da China Continental com uma taxa aduaneira de 0% (a partir de 2007, ao abrigo do “Suplemento III” deste acordo, assinado em 26 de Junho de 2006).

O CEPA promove, por um lado, relações comerciais com o Continente e, por outro, o futuro desenvolvimento económico da RAEM. Sendo Macau já um porto franco, a grande maioria de produtos fabricados na China pode entrar no mercado de Macau sem pagar direitos aduaneiros. Assim, tendo em consideração a diferença da dimensão de mercados entre Macau e China Continental, a vantagem deste acordo é sobretudo para Macau.

Com o apoio do Governo Central da China, foi realizado na RAEM, em Outubro de 2003, o primeiro “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”. A realização do evento e, posteriormente, o estabelecimento de um Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum, são sinais do reconhecimento, por parte do Governo Central da China, do papel de Macau como uma plataforma privilegiada para promoção de comércio entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

5.2 Regime de Investimento Estrangeiro

Não existe legislação que regule especificamente o regime de investimento, aplicando-se, no tocante à constituição de empresas nacionais ou estrangeiras, as disposições constantes do Código Comercial relativas às Sociedades Comerciais (Livro II).

Para além das formas societárias previstas (sociedades em nome colectivo, em comandita, por quotas e anónimas), as partes podem ainda criar outras figuras contratuais, como sejam joint-ventures, consórcios e agrupamentos complementares de empresas.

Não obstante a inexistência de restrições quanto ao estabelecimento de empresas com capital externo ou ao exercício de actividades económicas, a gestão das mesmas só pode ser efectuada por estrangeiros com o estatuto de residentes.

(16)

A constituição de novas empresas ou a subscrição de acções ou quotas em sociedades já existentes obedece ao cumprimento de formalidades específicas, junto dos organismos competentes na matéria – Conservatória dos Registos Comercial e Automóvel (CRCA) e Direcção dos Serviços de Finanças (DSF).

O exercício de determinado tipo de actividades económicas está sujeito a registo e licenciamento prévios como sejam, entre outras, as actividades bancária e seguradora (Autoridade Monetária e Cambial de Macau), a indústria transformadora (Direcção dos Serviços de Economia) e a construção civil (Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes).

As sociedades que exerçam actividade permanente na Região, não dispondo de sede estatutária nem administração principal, estão, igualmente, sujeitas a registo, devendo designar e registar um representante residente com poderes bastantes para o efeito.

Ao promotor externo é conferido o mesmo tratamento que o concedido aos nacionais, sendo, igualmente, possibilitada a abertura e manutenção de contas bancárias em moeda estrangeira livremente convertível, com vista à realização do investimento.

Não existem restrições quanto ao repatriamento do capital investido e reinvestido, dos rendimentos auferidos, dividendos e lucros, após o pagamento das imposições fiscais devidas.

No tocante aos incentivos, é de salientar a concessão de apoios de carácter fiscal, financeiro e de diversificação das exportações. As isenções fiscais são atribuídas, casuisticamente, aos projectos que visem o crescimento das exportações para novos mercados, o aumento do valor acrescentado dos produtos e a modernização tecnológica. No âmbito financeiro, o Governo prevê a bonificação da taxa de juro dos empréstimos bancários destinados à aquisição de edifícios industriais e equipamento em estado novo. Os incentivos à diversificação das exportações poderão ser concedidos às empresas registadas na Direcção dos Serviços de Economia.

Ao nível institucional, existem dois organismos que se destacam na prestação de assistência aos potenciais investidores nacionais e estrangeiros: o Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM); e o Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau (CPTTM).

O IPIM, por sua vez, disponibiliza duas estruturas de apoio:

Macau Business Support Centre, que oferece diversas facilidades como espaços de escritório,

serviços de secretariado, salas de reunião, computadores e ligação à Internet, reduzindo os custos operacionais iniciais aos investidores estrangeiros.

One Stop Service, que dispõe de um conjunto completo de serviços com vista a facilitar o processo

de investimento em concreto (notário privativo e laços estreitos entre a Comissão de Investimentos e outros departamentos governamentais envolvidos nas diferentes fases de implementação dos investimentos).

(17)

No que diz respeito aos Serviços Offshore enquanto o sector dos Serviços não financeiros offshore é tutelado pelo IPIM, o sector dos Serviços “financeiros” offshore é tutelado pela Autoridade Monetária de Macau.

Através da publicação do Despacho do Chefe do Executivo n.º 205/2005, que entrou em vigor em 13 de Junho de 2005, o novo Regime de Offshore reduz de 20 para 8 os tipos de actividades autorizadas na RAEM, passando a ser permitido apenas às que pretendam desenvolver empresas de actividades de serviços comerciais e auxiliares relacionadas com os sectores de consultadoria em equipamento informático, consultadoria e programação informática, processamento de dados, actividades de bancos de dados, apoio administrativo e arquivístico, investigação e desenvolvimento, ensaios e análises técnicas e serviços de gestão e administração de navios e aeronaves.

Finalmente, por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países, foram assinados entre Portugal e a Região Administrativa Especial de Macau o Acordo sobre Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos e a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, ambos em vigor.

5.3. Quadro Legal

Regime de Importação

Despacho do Chefe do Executivo n.º 368/2006, de 18 de Dezembro – Aprova as tabelas de

exportação e importação a que se refere o n.º 4, do artigo 9 da Lei n.º 7/2003.

Regulamento Administrativo n.º 7/2004, de 1 de Março – Altera o Decreto-Lei n.º 50/92/M, de 17 de

Agosto, sobre a rotulagem de produtos alimentares.

Regulamento Administrativo n.º 29/2003, de 15 de Setembro – Aprova o regulamento da certificação

de origem.

Regulamento Administrativo n.º 28/2003, de 15 de Setembro – Aprova o regulamento das operações

de comércio externo.

Lei n.º 7/2003, de 23 de Junho – Define o novo quadro legal sobre comércio externo.

Regime de Investimento Estrangeiro

Despacho do Chefe do Executivo n.º 89/2010, de 19 de Abril – Fixa o montante de contratação que o

empregador deve pagar mensalmente para cada trabalhador não residente efectivamente contratado.

(18)

Despacho do Secretário para a Economia e Finanças n.º 67/2010, de 19 de Abril – Aprova os

modelos dos impressos de requerimentos de contratação de trabalhadores não residentes.

Regulamento Administrativo n.º 8/2010, de 19 de Abril – Regulamenta a Lei da contratação de

trabalhadores não residentes.

Lei n.º 24/2009, de 18 de Dezembro – Aprova a Lei do Orçamento de 2010.

Lei n.º 21/2009, de 27 de Outubro – Relativa à contratação de trabalhadores não residentes.

Lei n.º 20/2009, de 24 de Agosto – Estabelece as regras aplicáveis à troca de informações no âmbito

das Convenções ou Acordos em matéria fiscal celebrados entre a RAEM e outras jurisdições fiscais.

Regulamento Administrativo n.º 2/2009, de 2 de Fevereiro – Altera o regime do plano de apoio a

pequenas e médias empresas.

Lei n.º 7/2008, de 18 de Agosto (em vigor desde 1 de Janeiro de 2009) – Define os princípios gerais

e estabelece o regime jurídico aplicável às relações individuais e colectivas de trabalho subordinado, prestado por conta de outrem e mediante remuneração.

Despacho do Chefe do Executivo n.º 205/2005, de 13 de Junho – Substitui a tabela de actividades

de serviços comerciais e auxiliares offshore anexa ao Despacho n.º 236/GM/99, de 29 de Outubro, sobre empresas offshore.

Lei n.º 5/2002, de 17 de Junho – Regulamenta o Imposto Sobre Veículos Motorizados.

Lei n.º 4/99/M, de 13 de Dezembro (com alterações posteriores) – Aprova o regulamento do Imposto

de Consumo.

Decreto-Lei n.º 58/99/M, de 18 de Outubro – Estabelece o regime geral das actividades offshore.

Decreto-Lei n.º 56/99/M, de 11 de Outubro (com alterações posteriores) – Aprova o Código do

Registo Comercial.

Decreto-Lei nº 40/99/M, de 2 de Agosto (com alterações posteriores) – Aprova o Código Comercial.

Lei n.º 17/88/M, de 27 de Junho (com alterações posteriores) – Regulamenta o Imposto do Selo.

(19)

Acordos Relevantes

Resolução da Assembleia da República n.º 58/2001, de 18 de Setembro – Aprova o Acordo Sobre

Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos, entre Portugal e a Região Administrativa Especial de Macau.

Resolução da Assembleia da República n.º 80-A/1999, de 16 de Dezembro – Aprova a Convenção

para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, entre Portugal e a Região Administrativa Especial de Macau.

Para mais informação legislativa sobre mercados externos, consulte o Site da aicep Portugal Global em: http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/SobreMercadosExternos/Paginas/SobreMercadosExternos.aspx

6. Informações Úteis

Formalidades na Entrada

É necessário passaporte. Aos cidadãos portugueses é-lhes concedido à chegada um visto por um período de três meses.

Riscos de Crédito e Caução e do Investimento Nacional no Estrangeiro

A COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. gere, por conta do Estado português, a garantia de cobertura de riscos de crédito e caução e do investimento nacional no estrangeiro, originados por factos de natureza política, monetária e catastrófica.

No contexto das Políticas de Cobertura para Mercados de Destino das Exportações Portuguesas, apólice individual, a cobertura para o mercado de Macau é a seguinte (Abril 2010):

Curto Prazo – Aberta sem condições restritivas. Médio/Longo Prazo – Não definida.

Indicações mais pormenorizadas sobre políticas e condições de cobertura podem ser obtidas junto da Direcção Internacional da COSEC.

Hora Local

Corresponde ao UTC mais 8 horas. A diferença horária com Portugal é de mais 8 horas em Macau, no horário de Inverno, e mais 7 horas no horário de Verão.

(20)

Horários de Funcionamento

Serviços Públicos:

9h00-13h00 / 14h30-17h45 (segunda-feira a quinta-feira) 9h00-13h00 / 14h30-17h30 (sexta-feira)

Comércio:

10h00-20h00 (segunda-feira a domingo, horário variável)

Bancos:

9h00-17h00 (segunda-feira a sexta-feira)

Feriados 2010

1 de Janeiro - Ano Novo

14-16 de Fevereiro - Ano Novo Chinês 2 de Abril - Sexta-feira Santa

5 de Abril - Segunda-feira de Páscoa; Festival Ching Ming 1 de Maio - Dia do Trabalhador

21 de Maio - Dia de Buda

16 de Junho - Festival Barco do Dragão

23 de Setembro - Festival do Meio-Outono (dia seguinte)

1/2 de Outubro - Implantação da República Popular da China (e dia seguinte) 16 de Outubro - Culto dos Antepassados

2 de Novembro - Dia de Finados 8 de Dezembro - Imaculada Conceição

20 de Dezembro - Dia da Região Administrativa Especial de Macau 22 de Dezembro - Solstício de Inverno

24 de Dezembro - Véspera de Natal 25 de Dezembro - Dia de Natal

Corrente Eléctrica

220 volts AC, 50Hz.

Pesos e Medidas

(21)

Clima

O clima de Macau é quente e húmido, com temperaturas bastante variadas ao longo do ano. De Junho a Setembro, a temperatura pode ir além dos 30ºC, e de Novembro a Fevereiro abaixo dos 10ºC. A temperatura média raramente é inferior a 14ºC. O tempo de Macau é também influenciado por ciclones tropicais provenientes da zona sul do Pacífico, na época das monções, entre Junho e Setembro.

7. Endereços Diversos

Em Portugal

Embaixada da República Popular da China Rua do Pau de Bandeira, 11-13

1200-756 Lisboa

Tel.: (+351) 213 928 430 | Fax: (+351) 213 928 431

E-mail: chinaemb_pt@mfa.gov.cn | http://pt.chineseembassy.org/pot/

Delegação Económica e Comercial de Macau Av. 5 de Outubro, 115, 4º

1069-204 Lisboa

Tel.: (+351) 217 818 820 | Fax: (+351) 217 979 328 E-mail: decmacau@decmacau.pt | http://www.decmacau.pt

Centro de Promoção e Informação Turística de Macau em Portugal Av. 5 de Outubro, 115, R/c

1069-204 Lisboa

Tel.: (+351) 217 936 542 | Fax: (+351) 217 960 956

E-mail: geral@turismodemacau.com.pt | http://www.turismodemacau.com.pt

aicep Portugal Global

Sede: O’ Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430, 2.º 4150-074 Porto

Tel.: (+351) 226 055 300 | Fax: (+351) 226 055 399

E-mail: aicep@portugalglobal.pt | http://www.portugalglobal.pt

aicep Portugal Global Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 Lisboa

Tel.: (+351) 217 909 500 | Fax: (+351) 217 909 581

(22)

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA Direcção Internacional

Av. da República, 58 1069-057 Lisboa

Tel.: (+351) 217 913 832 | Fax: (+351) 217 913 839 E-mail: international@cosec.pt | http://www.cosec.pt

Em Macau

Consulado Geral de Portugal em Macau Edifício São Rafael

Rua Pedro Nolasco da Silva, 45, r/c Macau

Tel.: (+853) 28356660/61/62 | Fax: (+853) 28356658 E-mail: mail@macau.dgaccp.pt

aicep Portugal Global - Escritório de Macau Edifício São Rafael

Rua Pedro Nolasco da Silva, 45, 2º Macau

Tel.: (+853) 28728300/1 | Fax: (+853) 28728303 E-mail: aicep.macau@portugalglobal.pt

Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa Alameda Dr. Carlos d’Assumpção N, 263 Edifício China Civil Plaza, 20º, NAPE Macau

Tel.: (+853) 28727362 | Fax: (+853) 28727354

E-mail: ccilcmo@macau.ctm.net | http://www.ccilc.org.mo

Direcção dos Serviços de Economia (DSE) Rua Dr. Pedro José Lobo, 1-3

Edifício Banco Luso Internacional, 13º Macau

Tel.: (+853) 28715502 | Fax: (+853) 28712553

(23)

Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) Av. Amizade, 918

Edifício World Trade Centre, 4º Macau

Tel.: (+853) 28710300/ 28881212 | Fax: (+853) 28590309 E-mail: ipim@ipim.gov.mo | http://www.ipim.gov.mo/pt/index2.asp

Direcção dos Serviços de Turismo

Alameda Dr. Carlos d'Assumpção, 335-341 Edifício “Hot Line”, 12º

Macau

Tel.: (+853) 28315566 | Fax: (+853) 28510104

E-mail: mgto@macautourism.gov.mo | http://www.macautourism.gov.mo

Associação Comercial Internacional para os Mercados Lusófonos (ACIML) Alameda Dr. Carlos d´Assumpção, 263

Edifício China Civil Plaza, 20º, Salas A-P Macau

Tel.: (+853) 28757962 | Fax: (+853) 28757964 E-mail: aciml@aciml.org.mo | http://www.aciml.org.mo

Associação Comercial de Macau Rua de Xangai, 175

Edifício ACM, 5º Macau

Tel.: (+853) 28576833 | Fax: (+853) 28594513

E-mail: acmmcc@macau.ctm.net | http://www.acm.org.mo/en/main1.htm

Associação dos Exportadores e Importadores de Macau Av. do Infante D. Henrique, 60-62

Centro Comercial Central, 3º Macau

Tel.: (+853) 28553187/28375859 | Fax: (+853) 28512174 E-mail: aeim@macau.ctm.net | www.macauimport.com

Autoridade Monetária de Macau Calçada do Gaio, 24-26

Macau

Tel.: (+853) 28568288 | Fax: (+853) 28325432

(24)

8. Fontes de Informação

8.1 Informação Online aicep Portugal Global

Documentos Específicos sobre Macau

• Título: “Macau – Condições Legais de Acesso ao Mercado” Edição: 10/2010

• Título: “Macau – Sites Seleccionados” Edição: 10/2010

• Título: “Macau – Informações e Endereços Úteis” Edição: 09/2009

• Título: “Macau – Convenção para Evitar a Dupla Tributação” Edição: 08/2009

• Título: “Hong Kong e Macau – Guia de Acesso aos Mercados” Edição: 03/2009

• Título: “Hong Kong e Macau – Oportunidades e Dificuldades dos Mercados” Edição: 03/2009

• Título: “Macau – Acordo de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos” Edição: 06/2005

Documentos de Natureza Geral

• Título: “Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal” Edição: 01/2010

• Título: “Apoios Financeiros à Internacionalização – Guia Prático” Edição: 02/2010

• Título: “Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE” Edição: 04/2009

• Título: “Marcas e Desenhos ou Modelos – Regimes de Protecção” Edição: 02/2009

(25)

• Título: “Normalização e Certificação” Edição: 11/2008

• Título: “Como Participar em Feiras nos Mercados Externos” Edição: 08/2008

• Título: “Seguros de Créditos à Exportação” Edição: 06/2008

• Título: “Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro” Edição: 06/2008

• Título: “Guia do Exportador” Edição: 02/2008

• Título: “Contrato Internacional de Agência” Edição: 03/2005

• Título: “Dupla Tributação Internacional” Edição: 12/2004

• Título: “A Internacionalização das Marcas Portuguesas através do Franchising” Edição: 11/2004

• Título: “Pagamentos Internacionais” Edição: 06/2004

A Informação On-line pode ser consultada no site da aicep Portugal Global, na Livraria Digital em – http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx

8.2 Endereços de Internet

• Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau (CEPA) – http://www.cepa.gov.mo/cepaweb/front/por/index_po.htm

• Assembleia Legislativa da RAEM – http://www.al.gov.mo/Po/po_main.htm

(26)

26

Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA

Tel.Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt • Direcção dos Serviços de Economia – http://www.economia.gov.mo/index.jsp

• Direcção dos Serviços de Estatística e Censos – http://www.dsec.gov.mo/p_index.html

• Direcção dos Serviços de Finanças – http://www.dsf.gov.mo

• Direcção dos Serviços do Turismo – http://www.macautourism.gov.mo/pt/index.php

• Gabinete de Comunicação Social do Governo da RAEM –

http://www.gcs.gov.mo/index.php?PageLang=P&PageCode=&PassType=

• Imprensa Oficial – http://pt.io.gov.mo/

• Imprensa Oficial (Boletim Oficial) – http://pt.io.gov.mo/BO/default.aspx

• Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau – http://www.ipim.gov.mo/

• Jornal “Hoje Macau” – http://www.hojemacau.com/

• Jornal “Tribuna de Macau” – http://www.jtm.com.mo/news/Hoje/default.asp

• Portal do Governo da RAEM – http://www.gov.mo

Referências

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