Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 1
Professor:
Renê Coppe Pimentel
GESTÃO
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PROGRAMA
• Primeira parte (risco, retorno, custo de oportunidade e criação de valor)
– Introdução à Gestão Financeira
– Medidas Estatísticas de Avaliação e Risco.
– Risco, Retorno e Eficiência do Mercado de Capitais. – Teoria do Portfólio.
– Modelo de Precificação de Ativos e Custo de Oportunidade. – Custo de Capital, WACC e Criação de Valor.
– Medidas de Criação de Valor + Revisão.
• Segunda parte (Avaliação econômica de investimentos e financiamento)
– Estrutura de Capital.
– Decisões de Investimentos e Dimensionamento dos Fluxos de Caixa. – A decisão de Investimento e Avaliação Econômica de Investimentos. – Decisões de Investimento em Condições de Risco.
– Fontes de Financiamento a Longo Prazo no Brasil. Títulos de Dívida e Ações.
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MÉTRICAS DE DESEMPENHO
• 1. Medidas Contábeis
– Não incluem o custo de capital.
– Exemplos: Lucro Operacional Liquido de IR - NOPAT, EBITDA, ROI/ROCE/ROIC
• 2. Medidas de Lucro em Excesso
– Consideram o custo de capital e são mensuradas tanto pelo regime de competência como pelo regime de caixa.
– Exemplos: EVA, Lucro Econômico, • 3. Medidas Baseadas no Mercado
– Exemplos: MVA (Market Vaue Added), EFV (Economic Future Value) • 4. Medidas de Fluxos de Caixa
– Exemplos: Fluxo de Caixa Operacional, FOCF (Free Operating Cash
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AVALIAÇÕES BASEADAS
EM VALOR:
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MVA
• MVA – Market Value Added (valor de
mercado adicionado), goodwill
WACC
EVA
MVA
bil ValorContá do ValorMercaPL
PL
MVA
Refere-se ao valor de mercado que excede ao total do capital investido em seus ativos. Reflete o preço que um investidor pagaria por uma empresa a
mais do que ele gastaria para construí-la
Para Stern e Stewart (1991):
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MODELO EVA
• Valor da firma (FV):
VALOR DOS INVESTIMENTOS DE CAPITAL (IC)
(dívidas onerosas e PL)
VALOR PRESENTE DOS FUTUROS EVAs (em perpetuidade)
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MODELO EVA
• Quando se utilizar o EVA, é necessário subtrair
o valor de mercado da dívida onerosa do valor
total da empresa (FV) para se encontrar o valor
estimado do patrimônio líquido.
• Interpretações:
– Se expectativa do EVA > 0, o valor da firma será maior do que os valores contábeis
– Se expectativa do EVA = 0, o valor da firma será igual aos valores contábeis
– Se expectativa do EVA < 0, o valor da firma será menor do que os valores contábeis
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AVALIAÇÃO DE
INVESTIMENTOS
(ORÇAMENTO DE
CAPITAL)
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O QUE É ORÇAMENTO DE CAPITAL?
• Análise das adições potenciais de ativos fixos.
• Decisões de Longo Prazo; envolvem grandes
dispêndios.
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TIPOS DE PROJETOS
• Independentes
Aceitação / rejeição de um projeto não implica na rejeição / aceitação de outro(s) projeto(s).
• Mutuamente Excludentes
Aceitação / rejeição de um projeto implica na rejeição / aceitação de outro projeto
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O número de anos necessários para recuperar o
custo do projeto,
ou quanto tempo leva para se ter o dinheiro
investido de volta?
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 12 10 60 80 0 1 2 3 -100
Fluxo
tAcumulado
-100 -90 -30 50 PaybackL = 2 + 30/80 = 2,375 anos. 02.4
Payback para Projeto L
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Fluxo
tAcumulado
-100 -30 20 40 PaybackS = 1 + 30/50 = 1,6 anos. 70 50 20 0 1 2 3 -100 01.6
Payback é um tipo de análise de equilíbrio (breakeven analysis).
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PAYBACK
• Vantagens
– Fornece uma indicação do risco e liquidez
do projeto.
– Fácil de calcular e entender.
• Desvantagens
– Ignora o Valor do Dinheiro no Tempo.
– Ignora as entradas que ocorrem depois de
período de payback.
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PAYBACK
= 2 + 41.32/60.11 = 2.7 anos.
-41.32 60.11 10 60 80 0 1 2 3Fluxo
tAcumul
-100 -90.91 18.79Payback
descontado
Payback Descontado: Utiliza Fluxo de Caixa descontado. Aplicação no Projeto L.
VPF
t -100 -10010%
9.09 49.59
Recuperação investimento + custo de capital em 2,7 anos.
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 16 Soma dos VPs das entradas e saídas.
Se existe uma saída em t = 0, então
VPL =
n t=0
CF
t(1 + k)
tVPL =
- CF
0 n t=1CF
t(1 + k)
tProf. Renê Coppe Pimentel | Pg. 17 10 60 80 0 1 2 3 10% Projeto L: -100.00 9.09 49.58 60.11
18.78 = VPL
LVPL
S= $19.98.
Qual é o VPL do Projeto L?
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 18
= 18.78 = VPL
L.
Entre com o Fluxo de L:
100
10
60
80
10
CHS
NPV
CF
2CF
3i
g
CF
0CF
1g
g
g
f
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VPL = VP entradas - Custo
= Ganho líquido em riqueza.
Projeto é aceito se VPL >,= 0.
Escolha entre projetos mutuamente
excludentes é baseada no maior VPL .
Maior adição de valor.
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• Através do método VPL, qual(is) projeto(s)
seriam aceitos?
• Se Projetos S e L são mutuamente excludentes,
aceita-se projeto S; porque VPL
S> VPL
L.
• Se S & L são independentes, aceita-se ambos;
VPL > 0.
Importante: VPLs mudam na medida em que o custo de capital muda.
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 21
0 1 2 3
CF
0CF
1CF
2CF
3Custo
Entradas
TIR é a taxa de desconto que faz com que VP entradas = custo.
Isso significa que o VPL = 0.
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t n t tCF
IRR
01
0.
VPL: Insere k, encontra-se o VPL.
TIR:
Insere VPL = 0, encontra-se TIR.
t=0
n
t
t
CF
VPL
1+k
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 23 10 60 80 0 1 2 3 TIR = ? -100.00 PV3 PV2 PV1
0 = VPL Inserir os Fluxos de Caixa de L e pressionar a tecla IRR:
TIRL = 18.13%. TIRS = 23.56%.
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= 18,13 = TIR
L.
Entre com o Fluxo de L:
100
10
60
80
CHS
IRR
CF
2CF
3g
CF
0CF
1g
g
g
f
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Se TIR > WACC, então a taxa de retorno
do projeto é maior que o seu custo. Há um
retorno superior ao retorno dos acionistas.
Exemplo: WACC = 10%, TIR = 15%.
Projeto é Lucrativo.
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• Se TIR >,= k, aceita o projeto.
• Se TIR < k, rejeita o projeto.
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• Através do Método da TIR , qual(is) projeto(s)
seriam aceitos?
• Se S e L são
independentes
, ambos são
aceitos. TIRs > k = 10%.
• Se S e L são
mutuamente excludentes
,
aceita-se o projeto S porque a TIR
S> TIR
L.
A TIR é independente do custo de capital, mas a aceitação de um projeto depende de k.
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IL = .
Valor Presente das entradas de caixa
Valor Presente das saídas de caixa
ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL)
Projeto L: $9.09 + $49.59 + $60.11 $100 Projeto S: $63.64 + $41.32 + $15.03 $100 ILL = = 1,19. ILS = = 1,20.
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•
Se IL > 1, projeto é aceito.
Se IL < 1, projeto é rejeitado.
•
Quanto maior for o IL, melhor é o projeto.
•
Para projetos mutuamente excludentes,
escolhemos aquele que tem o maior IL. Dessa
forma, L e S são aceitos se ambos forem
independentes; Se forem mutuamente
excludentes somente o projeto S é aceito.
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• VPL assume que reinvestmento seja a k
(custo de oportunidade do capital).
• TIR assume que reinvestmento seja a
própria TIR.
• Reinvestimento ao custo de oportunidade,
k, é mais realista, então o método VPL é
melhor. VPL seria utilizado para a escolha
de projetos mutuamente excludentes.
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 31 TIR modificada (TIRM) é a taxa de desconto que faz
com que o Valor Presente (VP) do Valor Final de um projeto (VF) se iguale ao VP dos custos. VF é obtido através da aplicação das entradas de caixa ao custo médio de capital (WACC).
Dessa forma, TIRM força as entradas de caixa a serem reinvestidas ao WACC.
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 32 $158.1 (1+TIRML)3 10.0 60.0 80.0 0 1 2 3 10% 66.0 12.1 158,1 -100.0 10% 10% VF entradas -100.0 VP saídas TIRM = 16,5%
TIRM
L= 16,5%
$100 =TIR MODIFICADA
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• Por que usar TIRM ao invés da TIR?
– TIRM assume corretamente que a taxa de
reinvestimento seja ao custo de oportunidade = k. – TIRM também evita problemas com os projetos
não-convencionais.
– Administradores gostam de comparações entre taxas de retorno e a TIRM é melhor para isso que a TIR.
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Projeto A ou Projeto B ?
Ano Projeto A Projeto B
K 15% 15% Investimento (100.000) (100.000) Ano 1 60.000 15.000 Ano 2 50.000 20.000 Ano 3 40.000 90.000 Ano 4 40.000 110.000 VPL 39.152 50.236 TIR 35,1% 31,2%
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• BGE 11.0 – A Hittle Company possui duas propostas de
investimento, o projeto X e o projeto Y. Cada projeto tem custo de $10.000, e o custo de capital projetado é de 12%. Os fluxos líquidos de caixa esperados são:
• Calcule: Payback, VPL/NPV, TIR/IRR, TIRM/MIRR • Qual projeto ou projetos devem ser aceitos se forem
independentes?
• Qual projeto deve ser aceito se forem mutuamente excludentes?
Ano Projeto X Projeto Y
0 (10.000) (10.000) 1 6.500 3.500 2 3.000 3.500 3 3.000 3.500 4 1.000 3.500