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COFINA, S.G.P.S., S.A. (SOCIEDADE ABERTA)

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31 de Dezembro de 2002 Introdução Enquadramento macroeconómico Áreas de negócio Evolução bolsista Análise financeira Proposta de aplicação de resultados Perspectivas para 2003 Governo da Sociedade Disposições legais Declaração de responsabilidade

COFINA, S.G.P.S., S.A.

(SOCIEDADE ABERTA)

Relatório do

Conselho de Administração

Contas Consolidadas

Considerações finais Cofina, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta)

Rua General Norton de Matos, 68 4050-424 Porto

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Senhores accionistas

Dando cumprimento ao disposto na Lei, vem o Conselho de Administração da

Cofina, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta) apresentar o Relatório de Gestão relativo ao exercício de 2002.

INTRODUÇÃO

Durante o exercício de 2002, e no seguimento de uma política de desinvestimento nas áreas consideradas pelo Grupo Cofina como não estratégicas, o Grupo procedeu à venda das participações que detinha na Easysoft, empresa especializada no desenvolvimento de aplicações informáticas para o sector para-bancário, e na Chip 7, empresa dedicada à comercialização de equipamento informático a empresas e particulares. Como resultado desta política é expectável que durante 2003 o Grupo Cofina proceda à alienação da participação financeira de 4,6% que detém na TVI – Televisão Independente, S.A. Em 2002 foi igualmente concretizada a operação de concentração das empresas de distribuição de publicações “VASP” e “Deltapress”. Na sequência desta operação, a VASP ficou a deter a totalidade das acções da Deltapress e os grupos Impresa, Cofina e Portugal Telecom passaram a deter entre si as acções desta.

Ao nível da área de media e conteúdos, há ainda a assinalar a atribuição de novas e prestigiadas publicações ao Grupo, como sejam as revistas “Vogue” e “GQ”, bem como a aquisição da TV Guia - Sociedade Editorial, Lda.

Ao nível da área de indústria, em Janeiro de 2002 foi realizada a escritura pública que deu execução ao processo de reestruturação do Grupo Caima, objecto de aprovação pelos seus accionistas na Assembleia Geral realizada em 2 de Fevereiro de 1999. O processo de reestruturação implementado compreendeu, nomeadamente, a conversão da Companhia de Celulose do Caima S.A. em Sociedade Gestora de Participações Sociais (SGPS), e a constituição de uma nova sociedade denominada Caima – Indústria de Celulose, S.A., para a qual foram transferidos todos os activos e passivos afectos à actividade operacional do fabrico e comercialização de pasta de papel desenvolvida anteriormente pela Companhia de Celulose do Caima, S.A.

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Enquadramento internacional

Após a forte desaceleração verificada em 2001, a economia mundial continuou a não atingir performances aceitáveis em 2002. Apesar de uma ligeira recuperação durante o primeiro trimestre do ano, essencialmente nos Estados Unidos e nas economias dos mercados emergentes da Ásia, a situação na América Latina não permitiu melhores indicadores, nomeadamente em consequência da crise na Argentina e da sua propagação aos países vizinhos.

Nos trimestres seguintes assistiu-se a uma perda de dinamismo que pôs em causa o ritmo e a sustentabilidade da recuperação económica mundial. Nesse aspecto particular, é de registar o aumento dos preços das matérias-primas, em especial do petróleo, em consequência da deterioração da situação política no Médio Oriente. Acompanhando esta tendência, os mercados financeiros também se deterioraram, tendo os principais índices bolsistas que se debater com quedas substanciais e elevados níveis de volatilidade. No Japão persiste ainda uma contracção económica, acompanhada de deflação.

Na zona Euro, ainda que tenha sido notada alguma recuperação face a 2001, o PIB cresceu a um nível modesto e inferior ao esperado, reflectindo o decréscimo da procura interna. Apesar do comportamento económico dos diferentes países da zona Euro ser distinto de um modo geral, a dívida pública e o défice orçamental aumentaram em comparação com o ano anterior, sendo de referir o comportamento modesto no caso da Alemanha.

A diminuição da criação de emprego na zona Euro em 2002, em particular no sector da Indústria, teve como consequência o aumento da taxa de desemprego para 8,4% em 2002 (8,0% em 2001).

O défice orçamental no conjunto dos países da zona Euro aumentou em 2002 para 1,9% do PIB (1,5% do PIB em 2001), sendo este aumento em parte devido à quebra das receitas fiscais. Também o consumo privado sofreu uma contracção, afectado fortemente pela evolução desfavorável do mercado de trabalho.

De uma forma geral, as economias europeias, cujo crescimento assenta de forma mais significativa nas exportações, ficaram mais vulneráveis à recuperação económica mundial, em particular da economia norte-americana.

Enquadramento nacional

A economia portuguesa continuou em 2002 o seu processo de ajustamento, apesar do contexto externo não ser o mais favorável para o efeito. Uma das principais

características dessa convergência residiu na redução, em termos reais, da despesa final das famílias e das empresas, tendo como consequência o aumento da taxa de poupança.

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As alterações no padrão de crescimento económico foram reforçadas, tendo a procura interna um contributo negativo para o crescimento (o que já não acontecia desde 1993) ao passo que o contributo da procura externa líquida apresentou um novo aumento. Este facto acompanha a redução das necessidades de financiamento da economia nacional face ao exterior.

O indicador que traduz a actividade comercial e industrial do País (Indicador Coincidente da Actividade) sugere que o crescimento se situou nitidamente abaixo do verificado em 2001. No mesmo sentido caminha outro indicador publicado pelo Banco de Portugal, o Indicador de Confiança dos Consumidores, que desde 1994 não atingia valores tão baixos, explicando em parte o menor ritmo de crescimento do consumo privado patente nas várias classes de consumo.

Ao nível do emprego e dos salários, é notório o aumento da taxa de desemprego, enquadrado num contexto de forte abrandamento da actividade económica, conduzindo a uma variação negativa da produtividade aparente do trabalho, que caiu cerca de 0,3%. As remunerações nominais tiveram um crescimento menor do que em 2001, traduzindo-se num crescimento inferior das remunerações reais. Mesmo assim, estraduzindo-se acréscimo é superior ao da produtividade (o que acontece pelo quinto ano consecutivo) o que implica a manutenção de um elevado incremento dos custos unitários do trabalho.

Em termos sectoriais, foi nos serviços e na construção que o emprego total mais cresceu, enquanto que a agricultura e a indústria transformadora apresentaram variações

negativas no emprego.

A taxa de inflação, medida pela variação média do Índice Harmonizado de Preços do Consumidor (IHPC) apresenta uma redução em relação ao valor apurado em 2001. Este abrandamento do incremento dos preços (de 4,4% para cerca de 3,7%) é reflexo de três factores principais: desaceleração dos salários nominais, redução dos preços das importações em resultado do aumento da taxa de câmbio do Euro face ao Dólar, e redução dos preços dos bens alimentares não transformados. O efeito destes factores prevaleceu sobre o efeito dos factores contrários – conversão dos preços de escudos para euros no primeiro trimestre do ano, e aumento da taxa normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado, a partir de Junho.

O défice do sector público rondou os 2,8% do PIB em 2002, abaixo do limite de 3% do PIB imposto para os défices públicos na área Euro, acordado no Plano de Estabilidade e Crescimento. É de referir que a concretização do défice do sector público abaixo dos 3% do PIB foi claramente influenciada pelas medidas extraordinárias concretizadas pelo Estado português, nomeadamente a venda da rede fixa de telecomunicações à Portugal Telecom, a introdução de portagens em auto-estradas privadas e o perdão de juros em mora para contribuintes em dívida até ao final do ano.

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No panorama internacional assiste-se a uma grande incerteza em relação à evolução da situação económica. Por um lado, verificam-se sucessivas revisões em baixa do crescimento económico e do comércio internacional; por outro lado, não pode ser posta de lado a tensão internacional que provocou a eclosão de conflitos armados, com efeitos imprevisíveis para a economia internacional. No sentido de atenuar um pouco os efeitos da incerteza e da reduzida confiança dos agentes económicos, o Banco Central Europeu procedeu, no início de 2003, a uma nova revisão das taxas de juro indicadoras, sendo expectável que esta medida reactive os mercados e dê um novo impulso à procura. Deste modo, e no que se refere à economia portuguesa, as perspectivas apontam para que, em 2003, o ritmo de crescimento seja próximo do verificado em 2002, embora esteja implícita uma aceleração da actividade económica ao longo de 2003. Estas projecções de crescimento muito moderado assentam, essencialmente, na falta de dinamismo da procura interna já que, pelo contrário, as exportações deverão evidenciar um aumento significativo (de 5% a 6,5%), caso as condicionantes externas não se agravem. Para 2004 já será de supor um crescimento positivo, se bem que moderado, da procura interna. O défice do conjunto da balança corrente e da balança de capitais tenderá a situar-se entre os 4% e 6% do produto em 2003, e entre 2,5% a 5,5% do produto em 2004. Ou seja, pressupõe-se a continuação, em linhas gerais, do processo faseado de ajustamento da economia nacional e do comportamento dos seus agentes económicos – famílias e empresas.

As previsões do Banco de Portugal para 2003 vão no sentido de um crescimento do produto na ordem dos 0,25% a 1,25%, situando-se esse crescimento em 2004 entre 1% e 2,5%.

Para a inflação prevê-se um nítido decréscimo em relação à taxa observada em 2002, que, de 3,7%, cairá para o intervalo de 2,4% a 3,4%, diminuição determinada, em grande parte, pela diluição dos efeitos nefastos da conversão para o euro e do aumento da taxa normal do IVA verificados em 2002.

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ÁREAS DE NEGÓCIO

O Grupo Cofina possui participações em diversas áreas de negócio da economia nacional, residindo aí uma das razões para o seu crescimento sustentado.

O organigrama das participações mais relevantes do Grupo, em função das diversas áreas de negócio, é o seguinte:

Celulose do Caima Pasta de Papel

85,43%

F. Ramada Aços e Sistemas de Armazenagem

100%

Investec Média e Comunicação

99,99%

Vista Alegre Atlantis Cristal, vidro e porcelanas

19,20% Cofina, SGPS

A. Aços e Sistemas de Armazenagem

Após a concretização com sucesso da Operação Pública de Aquisição lançada no segundo semestre de 2001, a Cofina detém actualmente a totalidade dos direitos de voto da F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A.

Esta empresa, sediada em Ovar, agrega diversas áreas de negócio: aços especiais para moldes, aços para construção civil, serras e ferramentas e sistemas de armazenagem. É neste último sector que a empresa se encontra a efectuar maiores investimentos, existindo planos para autonomizar esta área numa empresa distinta com o objectivo de lhe conceder maior capacidade de gestão. No sentido de se tornar líder nacional e um nome de referência a nível europeu na área de sistemas de armazenagem, a F. Ramada tem envidado esforços para consolidar uma rede de distribuição com capacidade para comercializar da melhor forma os seus produtos. Inserem-se nesta visão as aquisições efectuadas em exercícios anteriores das empresas participadas Storax Racking Systems, Ltd., com sede no Reino Unido, e B.P.S. Equipements, sediada em França. Existem igualmente conversações com entidades espanholas no sentido de estabelecer parcerias estratégicas na distribuição de produtos da F. Ramada, nomeadamente ao nível dos sistemas de armazenagem.

B. Pasta de Papel

A participação neste sector é efectuada actualmente através da Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A., após a reestruturação das participações ocorrida no início de 2002, e durante a qual foi criada uma nova empresa, Caima – Indústria de Celulose, S.A., dedicada unicamente à actividade de produção de pasta de papel.

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Relativamente a esta área de negócio cumpre realçar o processo de reestruturação concluído no dia 9 de Janeiro de 2002 em que teve lugar a escritura pública que deu execução ao processo de reestruturação societário da Companhia de Celulose do Caima, S.A., objecto de aprovação pelos seus accionistas na Assembleia Geral da Sociedade, realizada em 2 de Fevereiro de 1999, cuja execução esteve dependente do deferimento de pedidos de autorização a instituições governamentais e condições do mercado. O processo de reestruturação implementado compreendeu, nomeadamente, a conversão da Companhia de Celulose do Caima, S.A., em sociedade gestora de participações sociais e a constituição de uma nova sociedade denominada por Caima – Industria de Celulose, S.A., para a qual foram transferidos todos os activos e passivos afectos à actividade operacional de fabrico e comercialização de pasta de papel desenvolvida pela Companhia de Celulose do Caima, S.A.

Em relação à actividade, o ano de 2002 foi caracterizado por um fraco incremento da procura de papel de impressão e escrita, e uma razoável evolução do mercado dos papeis de uso higiénico e sanitário.

Esta fraca procura de papel e consequentemente de pasta, forçou os produtores a reduzirem a sua produção, que no caso da pasta atingiu em 2002 os 4 milhões de toneladas, representando a fibra curta 47% desse total.

Apesar da redução da produção, o mercado permaneceu desequilibrado tendo

influenciado directamente o preço da pasta de eucalipto branqueada, BEKP, que perdeu durante o segundo semestre 14% do seu valor.

No caso da Caima – Indústria de Celulose, S.A. e apesar da situação económica mundial e da fraca procura de papel, as vendas de pasta atingiram 102.692 toneladas, 3,9% superior às de 2001, das quais 93% foram na Europa Ocidental.

No ano de 2002, a Caima – Indústria de Celulose S.A. produziu 101.418 toneladas de pasta, volume que se situou 5,3% acima da produção do exercício anterior. O valor de produção registado foi obtido pela exploração optimizada da capacidade produtiva das instalações, aliando a operacionalidade do processo com baixos consumos específicos de matérias primas, tendo-se, simultaneamente, verificado uma boa estabilidade da qualidade do produto final.

Os custos de produção, por unidade do produto final, foram mais baixos do que os registados no exercício de 2001, em resultado dos efeitos do aumento de produção e da redução dos custos directos relacionados com consumos.

A produção de energia eléctrica, a cargo da Caima Energia, situou-se nos 83,9 GWH, cerca de 20,5% superior ao valor de 2001. Desta energia 27,1 GWH foram vendidos à EDP-Distribuição Energia S.A., valor que é 69% superior ao de 2001.

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C. Media e Conteúdos

A empresa chave nesta área de negócio é a Investec, S.G.P.S., S.A., detentora, directa ou indirectamente, de títulos de renome na área de publicações periódicas de revistas e de jornais diários. Esta empresa detém produtos líderes dos respectivos segmentos como o jornal diário “Correio da Manhã” (que no início de 2003 destronou o “Jornal de Notícias” na liderança dos jornais diários portugueses no tocante à captação de publicidade), o jornal diário desportivo “Record” bem como outros títulos como o “Jornal de Negócios”, “Máxima”, “Rotas e Destinos”, “PC Guia” e “Automotor”.

De entre as novidades do ano 2002 no que se refere ao rol de publicações da Investec, há a referir a publicação da edição portuguesa das conceituadas revistas “Vogue” e “GQ”, atribuída à empresa participada Edimoda pela editora norte americana Condé Nast. A atribuição destas publicações ao grupo consubstancia o reconhecimento de capacidade do Grupo nesta área.

Prosseguindo a sua estratégia de reforço no sector de media, a Cofina adquiriu no final de 2002 a TV Guia – Sociedade Editorial, Lda. que detém títulos com grande potencial de crescimento e rentabilidade, sendo de realçar que após a entrada do Grupo Cofina e do processo de reestruturação efectuado, a tiragem da revista TV Guia verificou um aumento de, aproximadamente, 50%.

Adicionalmente, o grupo Investec detém ainda, através da Cofina.com II, S.G.P.S., S.A., uma participação de 25% na TVTel Grande Porto, S.A., empresa de difusão de sinal de televisão por cabo que se encontra ainda em fase de expansão, tendo iniciado a sua actividade operacional durante o exercício de 2001.

Na área da distribuição, foi concretizada a operação de concentração entre as empresas de distribuição de publicações “VASP” e “Deltapress”. Na sequência desta operação, a VASP ficou a controlar a totalidade das acções da Deltrapess, ficando a ser detida, em igualdade de participações, pelos grupos Impresa, Cofina e Portugal Telecom.

O ano de 2002 para a Investec pode considerar-se francamente positivo a todos os níveis, e vem comprovar o sucesso das estratégias seguidas. O êxito é tão mais de assinalar, tendo em conta o quadro conjuntural económico claramente desfavorável, que penalizou duramente o sector de media, sobretudo nos investimentos de publicidade. Beneficiando das medidas de reestruturação levadas a cabo nos anos mais recentes, da atenção permanente aos sinais do mercado, do objectivo de melhoria contínua dos seus produtos e do reforço em novos investimentos, a Investec logrou superar as dificuldades que enfrentou, apresentando índices de crescimento, quer nos resultados, quer nas

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estimular a integração dos diversos segmentos e produtos, na prossecução de um efectivo espírito colectivo de empresa.

D. Cristal, Vidro e Porcelanas

A participação da Cofina nestes sectores, apesar de minoritária, é considerada estratégica, e concretiza-se no Grupo VAA – Vista Alegre Atlantis, S.G.P.S., S.A. Esta empresa atravessa ainda um processo de reestruturação no sentido de criação de sinergias entre as estruturas dos dois anteriores grupos, Vista Alegre e Atlantis, nomeadamente nas áreas comercial e de logística, sendo um dos seus potenciais de crescimento e um dos seus trunfos face à concorrência, a sua rede de pontos de venda e a existência de uma “marca” com clientes fidelizados.

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EVOLUÇÃO BOLSISTA

(Nota: consideramos o PSI 20 como um índice com valor inicial idêntico ao do título em análise por forma a possibilitar uma melhor comparação das variações das cotações) O clima de incerteza que assolou o mercado de capitais em 2001 persistiu em 2002. Esse facto encontra as suas causas, quer na situação económica mundial e nacional, quer nas falências ocorridas no mercado norte-americano e nas fortes oscilações negativas de alguns dos principais títulos do mercado de capitais nos Estados Unidos.

Naturalmente que, com a crescente globalização dos mercados, estes abalos se

repercutiram sobre os mercados europeus e, em particular, no mercado bolsista nacional. Nesta sequência, verificamos uma quebra de cerca de 25% no principal índice bolsista da Euronext Lisboa - o PSI 20 - durante o ano de 2002.

Importa neste ponto realçar a integração, a partir de 9 de Maio de 2002, dos valores mobiliários da Cofina no PSI 20, principal índice da Euronext Lisboa, vindo substituir as acções da Modelo Continente, SGPS, S.A.,

consubstanciando o reconhecimento do mercado face ao dinamismo da empresa e ao comportamento dos seus títulos.

As acções da Cofina conseguiram contrariar as condicionantes a que o mercado de capitais esteve sujeito durante o ano de 2002 e assegurar a confiança dos investidores,

valorizando-se neste período em cerca de 7%, com aproximadamente 8,4 milhões de títulos

transaccionados. Este último número torna-se assaz relevante se tivermos em linha de conta que o capital social da Cofina é composto por 50 milhões de acções.

A cotação final das acções da Cofina situou-se nos 2,33 euros, atingindo deste modo uma capitalização bolsista de, aproximadamente, 116 milhões de euros.

As acções da F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A. deixaram de ser cotadas na Euronext Lisboa em virtude da Operação Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Cofina no final do exercício de 2001, e que permitiu o controlo total das acções desta participada. Evolução das acções da Cofina

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3

Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Jul-02 Ago-02 Set-02 Out-02 Nov-02 Dez-02

Euro

Cofina PSI 20

PSI 20

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contrariar as variações do mercado de capitais, com uma valorização no primeiro semestre de 2002 de cerca de 12%, após já terem verificado uma valorização próxima dos 49% em 2001.

Contudo, no segundo semestre de 2002 o título não resistiu às quebras persistentes do PSI 20, acabando o ano com uma desvalorização de cerca de 7%, ainda assim denotando uma melhor performance do que a do PSI 20.

Não obstante, estas acções

continuam a ser alvo de uma liquidez muito baixa, em virtude do reduzido

free-float, sendo que as acções

transaccionadas durante o ano de 2002 representaram menos de 0,1% dos direitos de voto. Este facto é consequência, em grande parte, da elevada percentagem de participação que a Cofina detém na empresa.

Em virtude das transformações na estrutura do grupo Caima, durante o mês de Abril de 2002, a Celulose do Caima efectuou um stock split das suas acções, com um factor de atribuição de 4,99 novas acções por cada acção anteriormente detida, através da emissão de 18.023.880 novas acções, passando assim o seu capital social a ser representado por 21.635.880 acções de valor nominal de 1 euro. Para uma melhor análise visual da evolução das acções da Celulose do Caima e comparação com a evolução do índice PSI 20, proporcionalizamos o stock split ocorrido.

Evolução das acções da Celulose do Caim a

0 5 10 15 20 25 30 35

Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Jul-02 Ago-02 Set -02 Out -02 Nov-02 Dez-02

Euro

(a

)

C. Caima PSI 20

(a) – tendo em conta o efeito do stock split ocorrido em 2002

PSI 20

Celulose do Caima

As acções da Celulose do Caima terminaram o ano cotadas em 3,84 euros, o que corresponde a uma capitalização bolsista de 75 milhões de euros.

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As acções do Grupo VAA – Vista Alegre Atlantis, onde a Cofina detém uma participação minoritária, sofreram durante o primeiro semestre de 2002 uma desvalorização de cerca de 10%.

Esta performance foi substancialmente melhorada no segundo semestre, levando a que estas acções encerrassem o ano com uma valorização de aproximadamente 6%, contrariando assim a tendência negativa do principal índice da Euronext Lisboa.

Evolução das acções da VAA - Vista Alegre Atlantis

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1

Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Jul-02 Ago-02 Set-02 Out-02 Nov-02 Dez-02

Euro

VAA PSI 20

PSI 20 VAA

A cotação no final do ano fixou-se nos 0,88 euros, originando uma capitalização bolsista de aproximadamente 42 milhões de euros, e com cerca de 8% do total das acções da empresa a serem transaccionadas durante o ano.

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ANÁLISE FINANCEIRA

Dado o papel que revestem para uma melhor compreensão da actividade da sociedade, apresentamos, seguidamente, a evolução de alguns indicadores financeiros consolidados da Cofina e das suas participadas, reportados a 31 de Dezembro de 2002 e de 2001. Cofina, SGPS, S.A.

(valores em milhares de euros) Dezembro de 2002 Dezembro de 2001

Balanço

Activo Líquido 330.571 358.897

Capitais Próprios 67.454 61.040

Interesses Minoritários 10.756 10.961

Dívida remunerada

Médio e longo prazo 106.873 147.456

Curto prazo 50.448 28.154

Endividamento líquido 133.243 148.212

Demonstração de Resultados

Vendas e Prestações de Serviços 216.583 211.354

Resultados Operacionais 20.804 20.189

Resultados Financeiros ( 10.239 ) ( 11.957 )

Resultados Correntes 10.565 8.233

Interesses Minoritários 1.126 2.969

Resultado Líquido Consolidado 8.546 7.399

Indicadores

Rentab. Operacional do Vol. Negócios 9,61% 9,55%

ROE 12,7% 12,1%

EBITDA (a) 39.684 38.719

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Ao nível dos principais valores do balanço consolidado do Grupo Cofina há a salientar a redução do seu endividamento líquido em cerca de 10% durante o ano de 2002, o que permitiu uma nítida melhoria dos resultados financeiros no exercício em causa, à semelhança do que já tinha acontecido no exercício anterior.

O volume de negócios consolidados do Grupo verificou um ligeiro aumento, com o contributo positivo da área de media.

Celulose do Caima, SGPS, S.A.

(valores em milhares de euros) Dezembro de 2002 Dezembro de 2001

Volume de negócios 48.102 47.938

EBITDA (a) 12.203 14.861

Resultado líquido 6.676 8.409

Capitais próprios 72.929 67.616

Rentab. Operac. Vol. Negócios 15,1% 19,1%

ROE 9,2% 12,4%

(a) Resultado Operacional + Amortizações + Provisões

Durante o exercício em apreço, e em virtude do esforço comercial do grupo Caima, verificamos a manutenção do volume de negócios, apesar da envolvente económica desfavorável. No entanto, a perda, durante o segundo semestre de 2001, do instrumento de cobertura dos preços da pasta de papel que o Grupo tinha contratado com a Enron, justifica que os resultados operacionais e líquidos sejam inferiores aos do ano anterior. Foi, já celebrado um contrato de futuros para 18.000 toneladas anuais de pasta, por um período de 36 meses. Esta medida pretende ser um agente moderador do efeito negativo que a volatilidade do mercado da pasta provoca nos resultados e na situação financeira da empresa.

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F. Ramada, S.A.

(valores em milhares de euros) Dezembro de 2002 Dezembro de 2001

Volume de negócios 61.904 64.996

EBITDA (a) 9.357 10.512

Resultado líquido 2.895 2.857

Capitais próprios 28.634 24.847

Rentab. Operac. Vol. Negócios 8,9% 10,0%

ROE 10,1% 11,5%

(a) Resultado Operacional + Amortizações + Provisões

Num contexto de recessão económica e contracção do investimento, a área de negócio da F. Ramada encontra-se particularmente exposta. Este facto espelha-se na redução do seu volume de negócios e do cash-flow operacional. No entanto, a quebra de 5% nas suas vendas e prestações de serviços reflecte a boa capacidade da adaptação e alocação de recursos por parte desta empresa.

Investec, SGPS, S.A.

(valores em milhares de euros) Dezembro de 2002 Dezembro de 2001

Volume de negócios 106.569 98.305

EBITDA (a) 16.575 10.448

Resultado líquido 5.492 3.412

Capitais próprios 21.103 19.171

Rentab. Operac. Vol. Negócios 8,32% 4,6%

ROE 26,0% 17,8%

(a) Resultado Operacional + Amortizações + Provisões

Este foi o sector do Grupo que registou melhores performances tendo em consideração a conjuntura económica nacional e o facto do investimento publicitário total em Portugal ter apresentado em 2002 uma quebra de 9%.

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Ao nível dos indicadores do Grupo Investec destaca-se a melhoria do volume de negócios da empresa em cerca de 8% e que se reflectiu no aumento da rentabilidade operacional do Grupo, feito notável tendo em conta a conjuntura desfavorável da economia

portuguesa, e nomeadamente tendo em conta os cortes verificados nos orçamentos de publicidade das empresas. Na verdade, o grupo Investec conseguiu manter o nível de prestações de serviços efectuadas, e aumentar as vendas de jornais e revistas, sendo de realçar que o crescimento dos seus resultados reflecte as medidas estratégicas de expansão e reestruturação tomadas no passado recente.

Para isso contribuiu fortemente o facto da Investec ter sido o parceiro escolhido para a edição em Portugal das revistas “Vogue” e “GQ”, reputadas publicações num dos

segmentos editoriais mais exigentes. Adicionalmente, também os jornais diários do grupo, “Correio da Manhã” e “Record” verificaram aumentos nas suas tiragens, com o primeiro a atingir máximos históricos de vendas em Setembro.

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PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA A APLICAÇÃO DO RESULTADO LIQUIDO INDIVIDUAL DO EXERCÍCIO

A Cofina, SGPS, S.A. na qualidade de holding do Grupo, registou nas suas contas individuais um resultado líquido de 4.346.435,78 Euros, para o qual, nos termos legais e estatutários, o Conselho de Administração propôs à Assembleia Geral a seguinte aplicação:

Reserva Legal 217.321,79

Reservas Livres 2.379.113,99

Distribuição de dividendos 1.750.000,00

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PERSPECTIVAS PARA 2003

Em 2003, Portugal ainda viverá sob uma crise económica e financeira, existindo, no entanto, possibilidades de uma recuperação gradual no segundo semestre de 2003, impulsionada pela procura externa.

Na perspectiva dos negócios em que o Grupo Cofina está presente, as expectativas para 2003 poderão ser resumidas como segue:

Área de indústria

O Grupo Cofina, através do Grupo Caima, mantém o interesse no processo de privatização da Portucel onde já detém uma participação de 1%. Adicionalmente, pretende continuar a sua estratégia de consolidação nesta área estando atento às oportunidades de negócio que vão existindo no sector.

A evolução da situação económica mundial marcará a evolução do mercado de papel, em especial o de impressão e escrita e, por esta via, a procura de pastas. O actual contexto de incerteza sobre a evolução das principais economias mundiais não pode deixar de gerar uma situação de grande incerteza quanto à evolução do mercado de pasta, agravada pela situação cambial, que penaliza os produtores da zona euro.

O mercado da energia eléctrica está em rápida transformação e a Caima Energia obteve, já em 2003, o licenciamento para produtor de energia em regime de co-geração, o que lhe vai permitir valorizar a venda de energia à rede, por comparação com a situação vivida desde o arranque da instalação de descasque e queima de biomassa. Quanto ao mercado de rolaria de eucalipto, a situação de excesso de oferta marcará seguramente o próximo futuro, pelo que não são de esperar alterações do preço actual. Área de media e conteúdos

Nesta área o Grupo Cofina pretende continuar com a sua estratégia de crescimento e de consolidação, tendo como objectivo ser uma referência e líder na imprensa escrita, através da conquista de quotas de mercado ao nível de circulação paga dos seus principais títulos (“Correio da Manhã”, ”Record”, “Máxima”, “Vogue”, “GQ”, “PC Guia”, entre outros).

Adicionalmente, perspectiva-se para 2003 a passagem do semanário “Jornal de Negócios” para jornal diário e alteração do seu título para “Diário de Negócios”.

(19)

GOVERNO DA SOCIEDADE

No cumprimento das orientações constantes do Regulamento da CMVM n.º 07/2001, este ponto pretende ser o resumo dos aspectos fundamentais da gestão da Sociedade no que respeita ao Conselho de Administração, tendo em conta a necessidade de transparência relativamente a esta matéria e a necessidade de informação por parte dos investidores e dos destinatários da informação.

Este capítulo encontra-se organizado segundo as instruções definidas pelo Anexo ao regulamento supracitado, sendo entendimento do Conselho de Administração de que foram cumpridas, na sua totalidade, as disposições constantes das Recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedade Cotadas.

I. Divulgação de Informação

1. Órgãos e definições de competências Órgãos Sociais

Os corpos sociais da Cofina, S.G.P.S., S.A. são:

Assembleia Geral, composta por todos os accionistas com direito de voto, a quem compete deliberar sobre alterações estatutárias, proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade, deliberar sobre o relatório de gestão e contas do exercício, proceder à eleição dos corpos sociais de sua competência e, de uma forma geral, deliberar sobre todos os termos que lhe forem submetidos pelo Conselho de Administração.

Conselho de Administração, composto actualmente por 5 membros, a quem compete praticar todos os actos de gestão na concretização de operações inerentes ao seu objecto social, tendo por fim o interesse da Sociedade, accionistas e trabalhadores.

Fiscal Único, a quem compete a fiscalização da administração, a verificação da regularidade das contas da Sociedade, registos contabilísticos e documentos de suporte e verificar a observância da lei e do contrato da Sociedade.

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Principais áreas de responsabilidade dos membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração funciona de forma colegial com as funções de gestão e coordenação das diferentes empresas do Grupo e é constituído actualmente por um presidente e quatro vogais, exercendo todos os membros funções executivas. O organigrama funcional do Grupo é como segue:

2. Evolução da cotação das acções da Cofina na Euronext Lisboa

Em complemento à análise efectuada anteriormente sobre a evolução da cotação dos títulos da Cofina, apresenta-se em seguida uma análise detalhada das

variações mais significativas, bem como dos factos relevantes ocorridos ao longo do exercício.

Evolução das acções da Cofina

0,5 1 1,5 2 2,5 3 Eu ro Anúncio de resultados do 1º trimestre de 2002 Anúncio dos resultados de 2001 Anúncio do pagamento de dividendos de 2001 Início do pagamento de dividendos de 2001 Publicação de resultados do 1º semestre Anúncio de resultados do 3º trimestre Celulose do Caima Conselho de Administração F. Ramada Conselho de Administração Investec Conselho de Administração Cofina, SGPS Conselho de Administração: Paulo Fernandes João Borges de Oliveira

Pedro Pinto Mendonça Domingos Matos Carlos Borges de Oliveira

Director Geral:

Dolores Ferreira Directores Gerais: Reis Costa Ramada Barros

Director Geral: Luís Santana

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Apesar do clima de incerteza que afecta os mercados de capitais, com os investidores a desviar a aplicação dos seus capitais para outro tipo de bens, as acções da Cofina verificaram uma liquidez assinalável, tendo sido transaccionados aproximadamente 8,5 milhões de títulos. Estes verificaram uma evolução positiva de 7% na sua cotação, denotando uma excelente performance quando comparada com a do PSI 20, com uma variação anual negativa de 25%. As acções da Cofina terminaram o ano de 2002 com uma cotação de 2,52 euros e uma capitalização bolsista de 116 milhões de euros, tendo-se verificado uma cotação média de 2,21 euros.

Conforme patente no gráfico anterior, os investidores reconheceram a boa

performance esperada para o exercício de 2001, com as cotações a verificarem um aumento assinalável ainda antes do anúncio dos resultados para esse exercício, em 12 de Abril de 2002.

O anúncio dos resultados do primeiro trimestre de 2002, em 20 de Abril, não provocou qualquer alteração significativa no valor das acções, tendo o anúncio formal do pagamento de dividendos relativo ao exercício de 2001 ocorrido em 9 de Maio de 2002, e sendo distribuído um dividendo líquido por acção de 0,024 euros, conforme deliberação da Assembleia Geral de Accionistas ocorrida em 30 de Abril de 2002.

O início do pagamento dos dividendos de 2001, em 27 de Maio de 2002, assinalou o início da correcção do valor dos títulos, acompanhando o andamento do mercado. O anúncio dos resultados para o terceiro trimestre, com o prenúncio de uma boa performance para o final do exercício de 2002, provocou uma nova subida dos títulos, trazendo a cotação de novo para terreno positivo face ao início do ano. 3. Política de dividendos

A evolução dos dividendos ilíquidos distribuídos, os quais têm como objectivo proporcionar uma adequada remuneração aos accionistas do capital investido, sem nunca perder de vista as necessidades de expansão/investimento do Grupo, foi, nos últimos exercícios, como segue:

Ano Dividendos distribuídos

Dividendos por acção (a)

1998 498.798 0,100

1999 997.596 0,200

2000 1.246.997 0,025

2001 1.500.000 0,030

(a) - Note-se que, aquando da distribuição dos dividendos dos exercícios de 1998 e 1999, encontravam-se emitidas 5.000.000 de acções, tendo durante o exercício de 2000 este número sido aumentado para 50.000.000 de acções.

(22)

4. Planos de atribuição de acções e de opção de aquisição de acções

A Cofina, S.G.P.S., S.A. não possui qualquer plano de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções aos membros dos órgãos sociais, nem aos seus trabalhadores.

5. Utilização de novas tecnologias na divulgação da informação

Através da sua página oficial na internet (www.cofina.pt), a Cofina disponibiliza informação financeira relativamente à sua actividade individual e consolidada, bem como das suas empresas participadas. Este site é igualmente utilizado pela empresa para divulgação de comunicados efectuados à imprensa com indicação sobre quaisquer factos relevantes para a vida societária da empresa que ocorram. Nesta página encontram-se igualmente disponíveis os documentos de prestação de contas da empresa para os últimos exercícios.

No relacionamento institucional com as entidades reguladoras dos mercados, a Cofina incentiva e privilegia sempre que possível o correio electrónico para prestar e receber informações.

6. Gabinete de Apoio ao Investidor

Embora não exista formalmente instituído um gabinete de apoio ao investidor, esta função é assegurada pelo Presidente do Conselho de Administração, Engº Paulo Jorge dos Santos Fernandes. Sempre que necessário, o Presidente do Conselho de Administração assegura a prestação ao mercado de toda a informação relevante no tocante a acontecimentos marcantes, factos enquadráveis como factos relevantes, divulgação trimestral de resultados e resposta a eventuais pedidos de esclarecimento por parte dos investidores ou público em geral sobre informação financeira de carácter público.

Os contactos com vista à obtenção de informações por parte de investidores poderão ser efectuados pelas seguintes vias:

R. General Norton de Matos, 68, R/C 4050-424 Porto

Tel: + 351 22 834 65 00 Fax: .+ 351 22 834 65 09 Email: sede@cofina.pt

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A Cofina, previamente a cada Assembleia Geral, e respeitando os prazos legais, procede a ampla publicitação das datas em que as mesmas ocorrerão, sendo complementado no site institucional da Cofina (www.cofina.pt) o aviso da convocatória.

A Assembleia Geral é constituída por todos os accionistas com direito a voto, correspondendo um voto a cada mil acções.

Tem direito a voto o accionista titular de, pelo menos, mil acções registadas ou depositadas em seu nome em sistema centralizado de valores mobiliários. De acordo com os estatutos da empresa, as inscrições, averbamentos e depósitos anteriormente referidos deverão mostrar-se efectuados com a antecedência mínima de quinze dias relativamente à data para que a reunião da Assembleia Geral foi convocada.

No seu artigo 10º , ponto 8, os estatutos definem que “os accionistas não poderão votar por correspondência, salvo nos casos em que disposição legal autorizar imperativamente essa forma de voto”.

Não está prevista a possibilidade do exercício de direito de voto por meios electrónicos.

Os accionistas individuais com direito de voto poderão fazer-se representar por outro accionista, por cônjuge, ascendente ou descendente, ou por qualquer membro do Conselho de Administração. As pessoas colectivas que sejam accionistas da Sociedade serão representadas por quem designarem para o efeito. As

representações mencionadas devem ser comunicadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, por carta entregue na sede social, até às dezassete horas do quinto dia anterior ao dia designado para a reunião da Assembleia Geral. Os accionistas que não forem titulares de um número de acções necessário para que tenham direito de voto, poderão agrupar-se por forma a perfazer esse número, devendo designar um só deles que a todos represente na Assembleia Geral.

(24)

III. Regras Societárias

Código de Conduta e Regulamentos Internos

Pelo facto da Cofina ter a qualidade de Sociedade Aberta, existe por parte da Administração e seus colaboradores uma grande atenção no cumprimento dos deveres de confidencialidade nas relações com terceiros, salvaguardando a posição da Cofina em situações de conflito de interesse.

Foi recentemente aprovado pelo Conselho de Administração da Cofina um novo regulamento interno que define que os membros da Administração estão impedidos de transaccionar acções representativas do capital da Cofina, SGPS, S.A., bem como títulos nelas convertíveis ou que a elas confiram direitos:

a) no período compreendido entre o 15º dia anterior ao termo de cada trimestre ou de cada exercício e a divulgação pública, qualquer que seja o meio utilizado, dos correspondentes resultados;

b) no período compreendido entre a decisão dos órgãos competentes da Cofina, SGPS, S.A. de propôr uma emissão de acções representativas do seu capital social ou de títulos nelas convertíveis ou que a elas confiram direito e a respectiva divulgação pública, qualquer que seja o meio utilizado para o efeito.

Sempre que esteja em curso uma operação sobre o capital da Cofina, SGPS, S.A. que tenha dado lugar à publicação de prospecto, não se aplicam as disposições anteriormente apresentadas desde a data da publicação do prospecto até ao termo do período de subscrição ou aquisição dos valores abrangidos pela operação objecto desse prospecto.

Em termos de controlo interno, as empresas operacionais do Grupo Cofina possuem órgãos de controle de gestão que exercem a sua actividade a todos os níveis das empresas participadas, elaborando relatórios com periodicidade mensal para cada Conselho de Administração, isto para além da actividade desenvolvida pelo Revisor Oficial de Contas e dos auditores externos, que nos termos da lei exercem funções nas diversas sociedades.

Não existem quaisquer condições específicas que limitem o exercício de direitos de voto pelos accionistas da Sociedade, nem existem quaisquer acordos parassociais que sejam do conhecimento da Sociedade.

(25)

IV. Órgão de administração

1. Caracterização do Conselho de Administração

De acordo com os estatutos da Cofina, o Conselho de Administração é constituído por três, cinco, sete ou nove membros, accionistas ou não, eleitos em Assembleia Geral por períodos de 3 anos.

Entendendo como administradores independentes aqueles que foram eleitos e que não possuem qualquer acção da Sociedade, não existem na Cofina, S.G.P.S., S.A. administradores independentes uma vez que todos são accionistas da Sociedade. Durante 2002 o Conselho de Administração reuniu 12 vezes, estando as

correspondentes actas registadas no livro de actas do Conselho de Administração. O actual Conselho de Administração é constituído por 5 elementos, sendo os seus cargos distribuídos como segue:

Paulo Jorge dos Santos Fernandes Presidente João Manuel Matos Borges de Oliveira Vogal

Pedro Macedo Pinto de Mendonça Vogal

Domingos José Vieira de Matos Vogal

Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira Vogal

Os membros do Conselho de Administração desempenham igualmente funções de administração nas seguintes empresas:

Paulo Jorge dos Santos Fernandes

- Caima – Indústria de Celulose, S.A.

- Canal de Negócios – Edição de Publicações, Lda. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A.

- Cofihold, S.G.P.S., S.A. - Cofina.com II, S.G.P.S., S.A. - Cofinagest.com, Consultoria, S.A. - Easysoft – Software e Sistemas, S.A. - Edimoda – Sociedade Editorial, S.A. - Edimoda I, S.A.

- Edisport – Soc. de Publicações Desportivas, S.A. - Edisport, S.G.P.S., S.A.

- Exequatur – Comércio por Grosso de Materiais e Apar. de informática, S.A. - F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A.

- IMC – Investimentos, Média e Conteúdos, S.G.P.S., S.A. - Invescaima, S.G.P.S., S.A.

- Investec II, S.G.P.S., S.A. - Investec, S.G.P.S., S.A. - Laguna, S.G.P.S., S.A.

(26)

- Malva – Sociedade de Gestão Imobiliária, S.,A. - Mediafin – SGPS, S.A.

- Multipress – Prestação de Serviços à Imprensa, S.A. - Netviagens – Agência de Viagens e Turismo, S.A. - Presselivre – Imprensa Livre, S.A.

- Prestimo – Prestígio Imobiliário, S.A. - Rádio Surpresa, S.G.P.S., S.A. - Singer – Produtos Eléctricos, S.A.

- Sociedade Imobiliária Porto Seguro – Investimentos Imobiliários, S.A. - VASP – Sociedade de transportes e distribuições, Lda.

- Verpress – Produção de Publicações, S.A. - Vista Alegre Atlantis, S.G.P.S., S.A. - Whatevernet, S.A.

João Manuel Matos Borges de Oliveira

- Caima – Indústria de Celulose, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A.

- Chip 7 – Computadores, Multimédia e Serviços, S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A.

- Cofina.com II, S.G.P.S., S.A. - Edimoda I, S.A.

- Edisport – Soc. de Publicações Desportivas, S.A. - Edisport, S.G.P.S., S.A.

- F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A.

- IMC – Investimento, Media e Conteúdos, S.G.P.S., S.A. - Invescaima, S.G.P.S., S.A.

- Investec, S.G.P.S., S.A.

- Jardins de França – Empreendimentos Imobiliários, S.A. - Multipress – Prestação de Serviços à Imprensa, S.A. - Presselivre – Imprensa Livre, S.A.

- Prestimo – Prestígio Imobiliário, S.A. - Rádio Surpresa, S.G.P.S., S.A.

- Universal Afir - Aços, Máquinas e Ferramentas, S.A. - Verpress – Produção de Publicações, S.A.

- Vista Alegre Atlantis, S.G.P.S., S.A.

Pedro Macedo Pinto de Mendonça

- Caima – Indústria de Celulose, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A.

- F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A. - Prestimo – Prestígio Imobiliário, S.A.

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Domingos José Vieira de Matos

- Caima – Indústria de Celulose, S.A. - Celulose do Caima, S.G.P.S., S.A. - Cofihold, S.G.P.S., S.A.

- F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A.

- Jardins de França – Empreendimentos Imobiliários, S.A. - Prestimo – Prestígio Imobiliário, S.A.

- Silvicaima – Sociedade Silvícola Caima, S.A. - Universal Afir - Aços, Máquinas e Ferramentas, S.A.

Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira

- Cofihold, S.G.P.S., S.A.

- F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A. - Prestimo – Prestígio Imobiliário, S.A. - Silvicaima – Sociedade Silvícola Caima, S.A. - Universal Afir - Aços, Máquinas e Ferramentas, S.A. 2. Comissão de gestão

Não existe qualquer Comissão Executiva com competências em matéria de gestão. As decisões de gestão são tomadas pelo Conselho de Administração.

3. Controlo exercido pelo Conselho de Administração

Competem ao Conselho de Administração os mais amplos poderes de gestão e representação da sociedade e a realização de todas as operações relativas à execução do objecto social, nomeadamente:

- adquirir, alienar e onerar quaisquer bens móveis, designadamente veículos automóveis e, observados os limites legais, imóveis;

- adquirir participações sociais noutras sociedades; - alienar participações sociais noutras sociedades;

- tomar e dar de locação quaisquer bens móveis e imóveis;

- constituir mandatários ou procuradores para a prática de determinados actos ou categorias de actos, definindo a extensão dos respectivos mandatos; - representar a sociedade em juízo e fora dele activa e passivamente, propor e

fazer seguir acções judiciais, confessá-las e nelas desistir da instância ou do pedido e transigir, bem como, comprometer-se em árbitros.

O Conselho de Administração reúne regularmente, sendo as suas deliberações válidas apenas quando esteja presente a maioria dos seus membros.

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4. Comissão de controlo interno

Não existe qualquer comissão de controlo interno.

5. Remuneração dos membros do Conselho de Administração

A remuneração dos membros do Conselho de Administração não está directamente dependente da evolução da cotação das acções da Sociedade.

Os membros do Conselho de Administração não auferem qualquer remuneração pela Sociedade sendo remunerados directamente pelas restantes sociedades do Grupo Cofina.

(29)

Acções próprias

Nos termos e para os efeitos do disposto no art. º 66 do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que em 31 de Dezembro de 2002 a Cofina não detinha acções próprias, sendo o movimento ocorrido durante o exercício como segue:

Número de acções Montante (Euros) 31 de Dezembro de 2001 15.400 33.142 Aquisições - - Alienações ( 15.400 ) ( 33.142 ) 31 de Dezembro de 2002 - -

Estas acções foram movimentadas durante o exercício, conforme autorização concedida pela Assembleia Geral de Accionistas ocorrida em 27 de Abril de 2001. As acções foram alienadas em sessão de bolsa datada de 17 de Abril de 2002, tendo sido gerada uma mais valia de 4.682 Euros.

Acções detidas pelos órgãos sociais da Cofina

Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 447 do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que, durante o exercício de 2002, os administradores da Sociedade não adquiriram nem venderam acções representativas do capital social da Cofina, S.G.P.S., S.A. , sendo, em 31 de Dezembro de 2002, detentores das seguintes acções:

Paulo Jorge dos Santos Fernandes 1.225.989

João Manuel Matos Borges de Oliveira 1.145.000

Pedro Macedo Pinto de Mendonça 426.250

Domingos José Vieira de Matos 1.367.974

Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira 1.145.000

Em 31 de Dezembro de 2002, o Fiscal Único e os membros da Mesa da Assembleia Geral da sociedade não possuíam nenhuma acção representativa do capital social.

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Participação no Capital da Sociedade

Nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 16º e 20º do Código de Valores Mobiliários e no Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que as sociedade e/ou pessoas singulares que têm uma participação social qualificada que ultrapasse os 2%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as notificações recebidas são como segue:

Superior a 2% dos direitos de voto

Acções detidas em 31.12.2002

% directa de direitos de voto

Paulo Jorge dos Santos Fernandes 1.225.989 2,45%

João Manuel Matos Borges de Oliveira 1.145.000 2,29%

Domingos José Vieira de Matos 1.367.974 2,74%

Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira 1.145.000 2,29%

Superior a 5% dos direitos de voto

Acções detidas em 31.12.2002

% directa de direitos de voto

Banco BPI, S.A. 4.356.960 8,71%

Superior a 10% dos direitos de voto

Acções detidas em 31.12.2002

% directa de direitos de voto

Portuguese Smaller Companies Fund 5.003.000 10.01%

Superior a 20% dos direitos de voto

Acções detidas em 31.12.2002 % de direitos de voto Cofihold, S.G.P.S., S.A. a) directamente 10.500.000 21%

b) indirectamente, através dos seus administradores

Paulo Jorge dos Santos Fernandes 2,45%

João Manuel Matos Borges de Oliveira 2,29%

Domingos José Vieira de Matos 2,74%

Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira 2,29%

A Cofina não foi notificada de qualquer transacção ocorrida durante o exercício nas participações detidas pela Portuguese Smaller Companies Fund, Banco BPI, S.A. ou pela Cofihold, S.G.P.S., S.A., não tendo igualmente recebido qualquer notificação de

(31)

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Os membros do Conselho de Administração da Cofina, S.G.P.S., S.A. declaram assumir a responsabilidade pela presente informação e asseguram que os elementos nela inscritos são verídicos e que não existem omissões que sejam do seu conhecimento. Nos termos do art. 21º do Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro informamos que não existem dívidas em mora perante o Estado, nomeadamente perante a Segurança Social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não queremos concluir sem expressar o nosso agradecimento, reconhecendo a dedicação e empenho dos Colaboradores do Grupo Cofina. Finalmente, gostaríamos de expressar a nossa gratidão pela colaboração prestada pelos restantes Órgãos Sociais, a qual é extensiva às Instituições Bancárias que connosco se relacionaram.

Porto, 25 de Março de 2003

O Conselho de Administração

Paulo Jorge dos Santos Fernandes – Presidente João Manuel Matos Borges de Oliveira

Pedro Macedo Pinto de Mendonça Domingos José Vieira de Matos

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Activo Amortizações Activo Activo Activo Notas bruto e provisões líquido líquido

Imobilizado:

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 2.872.617 2.338.852 533.765 498.210

Despesas de investigação e desenvolvimento 1.352.064 1.313.398 38.666 203.526 Propriedade industrial e outros direitos 908.049 278.478 629.571 735.373 Outras imobilizações incorpóreas 386.849 284.814 102.035 423.923 Diferenças de consolidação 10 105.549.614 9.424.126 96.125.488 96.448.077

Imobilizações em curso - - - 37.439

27 111.069.193 13.639.668 97.429.525 98.346.548 Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 42 33.913.996 - 33.913.996 35.130.567 Edifícios e outras contruções 42 33.437.276 18.781.493 14.655.783 15.740.681

Equipamento básico 42 96.473.233 68.982.655 27.490.578 30.371.238

Equipamento de transporte 42 5.541.610 4.814.269 727.341 1.332.768

Ferramentas e utensílios 42 918.965 850.556 68.409 91.749

Equipamento administrativo 42 13.361.062 11.451.952 1.909.110 2.531.086 Outras imobilizações corpóreas 42 1.534.632 1.183.102 351.530 386.710

Imobilizações em curso 705.923 - 705.923 1.680.903

Adiantamentos por conta de imobilizado corpóreo 490.589 - 490.589

-27 186.377.286 106.064.027 80.313.259 87.265.702 Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 2, 46 e 65 714.665 626.978 87.687 50.000 Partes de capital em empresas associadas 3, 46 e 65 3.310.115 1.531.573 1.778.542 2.121.297 Partes de capital em outras empresas 46 e 65 8.298.865 923.677 7.375.188 7.926.392 Empréstimos de financiamento 46 e 65 3.226.635 3.226.635 - 1.790.792 Investimentos em imóveis 1.137.322 77.667 1.059.655 1.079.629 Títulos e outras aplicações financeiras 46 815.235 705.854 109.381 1.008.025

Imobilizações em curso 39.904 - 39.904 39.904

27 17.542.741 7.092.384 10.450.357 14.016.039 Realizável a médio e longo prazo:

Plantações (Produtos e trabalhos em curso) 46 e 62 23.203.731 576.860 22.626.871 24.899.555

Outros devedores 46 1.104.512 1.104.512 -

-24.308.243 1.681.372 22.626.871 24.899.555 Circulante:

Existências:

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 61 9.705.836 1.166.916 8.538.920 9.134.384 Produtos e trabalhos em curso 62 2.719.856 98.798 2.621.058 2.591.797 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 62 260 - 260 2.195 Produtos acabados e intermédios 62 4.601.077 22.511 4.578.566 5.235.150

Mercadorias 61 9.165.921 963.693 8.202.228 10.269.433

46 26.192.950 2.251.918 23.941.032 27.232.959 Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, c/c 50.061.671 1.050.117 49.011.554 53.871.161

Clientes - Títulos a receber 2.911.521 95.002 2.816.519 3.238.066

Clientes de cobrança duvidosa 17.339.045 17.339.045 - 25.426

Accionistas 22.562 - 22.562 3.996

Adiantamentos a fornecedores 313.246 - 313.246 1.864.495

Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 5.069 - 5.069 3.482 Estado e outros entes públicos 53 2.622.742 - 2.622.742 5.194.555

Outros devedores 64 12.235.934 3.340.864 8.895.070 7.971.019

46 85.511.790 21.825.028 63.686.762 72.172.200 Títulos negociáveis

Outros títulos negociáveis 46 27.462.067 14.034.408 13.427.659 13.716.011

Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 10.544.963 10.544.963 13.512.567 Caixa 105.507 105.507 179.645 10.650.470 10.650.470 13.692.212 Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de proveitos 55 3.801.971 3.801.971 5.766.266 Custos diferidos 55 4.243.084 4.243.084 1.789.379 8.045.055 8.045.055 7.555.645 Total de amortizações 119.781.362 Total de provisões 46.807.443 Total do activo 497.159.795 166.588.805 330.570.990 358.896.871

(33)

Capital próprio:

Capital 56 25.000.000 25.000.000

Acções próprias - Valor nominal 58 - (7.700)

Acções próprias - Descontos e prémios 58 - (25.442)

Prémios de emissão de acções 58 14.276.576 14.276.576

Diferenças de consolidação 10 e 58 23.942.464 23.942.464

Reservas:

Reserva legal 58 3.806.765 2.079.847

Outras reservas 58 14.695.120 11.187.218

Ajustamentos em partes de capital em filiais e associadas 58 (22.812.143) (22.812.143) 58.908.782 53.640.820 Resultado consolidado líquido do exercício 59 8.545.686 7.398.862

67.454.468 61.039.682

Interesses minoritários 60 10.756.119 10.960.924

Passivo:

Provisões para riscos e encargos 46 18.410.812 19.952.998

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:

Empréstimos por obrigações - 19.951.916

Dívidas a instituições de crédito 50 100.190.784 118.890.764

Outros empréstimos obtidos 50 a 52 6.682.702 8.613.503

Estado e outros entes públicos - 498.497

Outros credores 54 1.793.732 3.915.625

Fornecedores de imobilizado 1.563.418

-110.230.636 151.870.305 Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Empréstimos por obrigações 50 14.963.937 4.987.979

Dívidas a instituições de crédito 50 33.543.941 21.233.472

Fornecedores, c/c 23.326.218 23.810.240

Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 308.494 304.146

Empresas do Grupo 4.988

-Outros empréstimos obtidos 50 a 52 1.939.493 1.930.799

Adiantamentos por conta de vendas 488.535 1.723.480

Outros accionistas 143.991 215.596

Adiantamentos de clientes 382.928 461.583

Fornecedores de imobilizado, c/c 1.818.766 2.418.222

Estado e outros entes públicos 53 6.055.515 7.169.826

Outros credores 54 24.207.369 32.171.121 107.184.175 96.426.464 Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de custos 55 14.432.017 13.977.242 Proveitos diferidos 55 2.102.763 4.669.256 16.534.780 18.646.498 Total do capital próprio, de interesse minoritários e do passivo 330.570.990 358.896.871

(34)

(Montantes expressos em Euros )

Custos e perdas Notas 2002 2001

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 61 69.480.328 71.437.567

Fornecimentos e serviços externos 65.101.109 62.393.663

Custos com o pessoal:

Remunerações 31.533.544 31.260.694

Encargos sociais 11.104.944 9.676.101

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 16.512.805 16.590.488

Provisões 46 2.367.708 1.939.224

Impostos 673.931 869.573

Outros custos e perdas operacionais 63 361.778 689.593

(A) 197.136.147 194.856.903

Amortizações e provisões de aplicações financeiras e investimentos financeiros 44 5.042.790 2.478.963 Juros e custos similares

Outros 44 8.335.267 12.073.049

(C) 210.514.204 209.408.915

Custos e perdas extraordinários 45 7.713.605 10.899.400

(E) 218.227.809 220.308.315

Impostos sobre o rendimento do exercício 38 e 53 2.605.973 4.872.719

(G) 220.833.782 225.181.034

Interesses minoritários 1.125.756 2.969.325

221.959.538 228.150.359

Resultado consolidado líquido do exercício 59 8.545.686 7.398.862

230.505.224 235.549.221

Proveitos e ganhos Notas 2002 2001

Vendas 36 157.408.879 152.456.125

Prestações de serviços 36 59.174.464 58.898.254

Variação da produção 62 (2.906.674) (1.597.453)

Trabalhos para a própria empresa 79.982 169.222

Proveitos suplementares 63 3.623.851 774.575

Subsídios à exploração - 8.136

Outros proveitos e ganhos operacionais 63 559.148 4.337.223

(B) 217.939.650 215.046.082

Juros e proveitos similares:

Outros 44 3.139.445 2.595.494

(D) 221.079.095 217.641.576

Proveitos e ganhos extraordinários 45 9.426.129 17.907.645

(F) 230.505.224 235.549.221

Resultados operacionais (B) - (A) 20.803.503 20.189.179

Resultados financeiros (D - B) - (C - A) (10.238.612) (11.956.518)

Resultados correntes (D) - (C) 10.564.891 8.232.661

Resultados antes de impostos (F) - (E) 12.277.415 15.240.906

Resultado consolidado com os interesses minoritários do exercício (F) - (G) 9.671.442 10.368.187

Resultado consolidado líquido do exercício 8.545.686 7.398.862

(35)

2002 2001

Vendas e prestações de serviços 216.583.343 211.354.379 Custo das vendas e prestações de serviços (165.969.444) (164.968.449) Resultados brutos 50.613.899 46.385.930 Outros proveitos e ganhos operacionais 9.229.838 13.387.793 Custos de distribuição (10.239.198) (8.459.294) Custos administrativos (23.457.403) (18.491.273) Outros custos e perdas operacionais (2.329.887) (7.094.166) Resultados operacionais 23.817.249 25.728.990 Relativos a outras empresas 619 160.464 (6.519.044) (10.824.571) Ganhos (perdas) em investimentos financeiros (4.981.824) (4.526.426) Resultados não usuais ou não frequentes (39.585) 4.650.610 Resultados correntes 12.277.415 15.189.067 (2.605.973) (4.872.719) Resultados correntes após impostos 9.671.442 10.316.348 - 51.839

-

-Interesses minoritários (1.125.756) (2.969.325) Resultado líquido do exercício 8.545.686 7.398.862 Resultados por acção (Euros) 0,17 0,15

O Anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados consolidada do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002. Rendimentos de participações de capital:

Resultados extraordinários

Impostos sobre os resultados extraordinários Custo líquido de financiamento

(36)

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes 221.407.058 212.249.433

Pagamentos a fornecedores (124.269.982) (135.353.140)

Pagamentos ao pessoal (40.019.152) 57.117.924 (38.979.515) 37.916.778

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (13.599.499) (9.047.265)

Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (1.715.055) (15.314.554) (2.214.221) (11.261.486) Recebimentos relativos a rubricas extraordinárias 689.403 2.456.310

Pagamentos relativos a rubricas extraordinárias (2.480.771) (1.791.368) (2.946.726) (490.416)

Fluxos gerados pelas actividades operacionais (1) 40.012.002 26.164.876

Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 5.996.026 27.790.184

Imobilizações corpóreas 4.290.813 11.813.578

Subsidios ao investimento 31.938 570.875

Juros e proveitos similares 1.769.146 773.892

Dividendos 98.532 12.186.455 190.220 41.138.749

Pagamentos relativos a:

Investimentos financeiros (2.753.959) (60.685.669)

Imobilizações incorpóreas (190.082) (170.183)

Imobilizações corpóreas (6.735.001) (10.643.746)

Plantações florestais (existências de médio e longo prazo) (1.837.968) (11.517.010) (2.405.129) (73.904.727)

Fluxos gerados pelas actividades de investimento (2) 669.445 (32.765.978)

Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 18.989.564 5.720.872

Empréstimos concedidos - 51.029.309

Juros e proveitos similares - 2.902.730

Dividendos de acções próprias 151.451

-Venda de acções próprias 37.824 19.178.839 1.010.655 60.663.566

Pagamentos respeitantes a:

Amortização de contratos de locação financeira (43.092) (44.493)

Juros e custos similares (11.116.027) (14.727.582)

Dividendos distribuídos (1.834.101) (13.486.284)

Compra de acções próprias - (1.044.128)

Empréstimos obtidos (44.392.543) (57.385.763) (151.448.546) (180.751.033)

Fluxos gerados pelas actividades de financiamento (3) (38.206.924) (120.087.467)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 31.666.910 159.581.304 (Montantes expressos em Euros)

(37)

1. PAGAMENTOS/RECEBIMENTOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 os pagamentos e recebimentos relativos a investimentos financeiros foram os seguintes:

Pagamentos

TV Guia – Sociedade Editorial, Lda. 1.000.000

Laguna, SGPS, S.A. 498.995

Multiwave Networks 225.973

VAA – Vista Alegre Atlantis, S.A. 170.717

BPS Equipements 152.449

Outros 705.825

2.753.959 Recebimentos

Easysoft – Software e Sistemas, S.A. 4.989.728

Chip 7 – Computadores, Multimédia e Serviços, S.A. 500.000 Deltapress – Sociedade distribuidora de publicações, S.A. 498.798

Outros 7.500

5.996.026 2. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

A discriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidades constantes no balanço naquela data é como segue:

2002 2001

Numerário 105.507 179.645

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 10.544.963 13.512.567 Descobertos bancários ( 3.793.784 ) ( 4.390.754 )

6.856.686 9.301.458

Títulos negociáveis 27.462.067 22.365.452

(38)

NOTA INTRODUTÓRIA

A Cofina, SGPS, S.A. (“Cofina” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima, com sede no Porto, sendo as suas acções cotadas na Euronext Lisboa, e que tem como actividade principal a gestão de participações sociais. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.

1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2002, são as seguintes:

Percentagem do capital detido

Denominação social Sede Directa Indirecta Efectiva

F. Ramada, Aços e Indústrias, S.A. ("F.Ramada") Ovar 100,00% - 100,00%

Universal Afir – Aços Especiais e Ferramentas, S.A. Porto - 100,00% 100,00%

BPS – Equipements, S.A. Paris - 100,00% 100,00%

Storax Racking Systems Limited Bromsgrove - 100,00% 100,00%

F. Ramada Participações, SGPS, S.A. Ovar - 100,00% 100,00%

CofinaGest.Com – Consultoria, S.A. Porto 85,00% - 85,00%

Celulose do Caima, SGPS, S.A. ("Caima") (d) Lisboa 85,43% - 85,43%

Caima Indústria de Celulose, S.A. (a) Lisboa - 85,43% 85,43%

Silvicaima – Sociedade Silvícola Caima, Lda. Lisboa - 85,43% 85,43% Caima Energia – Empresa de Gestão e Exploração de Energia,

S.A. Constância Sul - 85,43% 85,43%

Invescaima – Investimentos e participações, SGPS, S.A. Lisboa - 85,43% 85,43% Inflora – Sociedade de Investimentos Florestais, S.A. Lisboa - 85,43% 85,43%

IMC – Investimentos, Média e Conteúdos, SGPS, S.A. Lisboa - 100,00% 100,00%

Investec, SGPS, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Bid You 2 – Leilões Digitais, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Canal de Negócios – Edição Electrónica de Publicações, Lda. Lisboa - 99,99% 99,99% Capital Digital - Edição Electrónica de Publicações, Lda. Lisboa - 99,99% 99,99%

Cofina.Com II - SGPS, S.A. ("Cofina.Com") Porto - 99,99% 99,99%

Edimoda - Sociedade Editorial, S.A. Lisboa - 98,49% 98,49%

Edimoda I - Sociedade Editorial, S.A. Lisboa - 98,49% 98,49%

Edirevistas, S.A. (c) Lisboa - 99,99% 99,99%

Edisport - Sociedade de Publicações Desportivas, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Edisport, SGPS, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Exequatur – Comércio por grosso de material e

aparelhos de informática, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

IDCenter - The Internet Data Center Telecomunicações, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Investec II, SGPS, Lda (e) Lisboa - 99,99% 99,99%

Jornal de Negócios – Edição de Publicações, Lda. Lisboa - 99,99% 99,99%

Kompare.com - Informação Financeira, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Laguna, SGPS, S.A. (b) Lisboa - 99,99% 99,99%

Malva - Gestão Imobiliária, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Media Banner – Consultoria de Marketing, Lda. (b) Lisboa - 99,99% 99,99%

Mediafin - SGPS, S.A. Lisboa - 99,99% 99,99%

Multipress - Prestação de serviços à Imprensa, Lda. Lisboa - 99,02% 99,02%

Presselivre - Imprensa Livre, S.A. Lisboa - 99,03% 99,03%

TV Guia – Sociedade Editorial, Lda. (b) Lisboa - 99,28% 99,28%

Verpress - Produção de Publicações, S.A. Lisboa - 99,02% 99,02%

Webqi – Consultoria para os Negócios e Gestão na Internet, Lda. Lisboa - 99,99% 99,99% (a) – empresa constituída em 9 de Janeiro de 2002

(b) – empresa adquirida em 2002

(c) – anteriormente denominada Ferreira & Bento, S.A.

(d) – anteriormente denominada Companhia de Celulose do Caima, S.A. (e) – anteriormente denominada Impala Estúdio, SGPS, Lda.

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