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Bol. da PM n.º 042 09MAR Portaria PMERJ n.º 338 Normas para Funcionamento do Canil N 3

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8. ATOS DO COMANDANTE-GERAL

PORTARIA/PMERJ N° 0338/2010 DE 09 DE MARÇO DE 2010.

Aprova a atualização das Normas para Fun-cionamento do Canil da PMERJ – (N-3).

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de

suas atribuições legais, que lhe confere o artigo 11, inciso II, do Decreto nº 913, de 30 de setembro de 1976 e considerando o previsto nos artigos 16 e 17 das Instruções para Publicações na PMERJ (IG-1),

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar a atualização das Normas para Funcionamento do Canil da PMERJ (N-3).

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, em 09 de março de 2010.

MÁRIO SÉRGIO DE BRITO DUARTE – Cel PM

Comandante Geral

NORMAS PARA FUNCIONAMENTO DO CANIL DA PMERJ (N-3)

TÍTULO I

FINALIDADE, MISSÃO E ORGANIZAÇÃO DO CANIL

CAPÍTULO I

FINALIDADE E MISSÃO

Art. 1º - As presentes normas estabelecem princípios e doutrinas para organização e funcionamento do Canil da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (CIPM Cães), principalmente no tocante a:

I-Criação de Pelotões Destacados da CIPM Cães; II- Emprego e Utilização dos Cães;

III- Aquisição de Cães; IV- Adestramento de Cães; V- Inclusão de Cães; VI- Exclusão de Cães.

Art. 2º - A CIPM Cães terá como finalidade principal a execução do policiamento preventivo e repressi-vo com emprego de cães, mediante planejamento próprio, atuando isoladamente, ou em apoio a outras OPM´s, neste caso, mediante autorização do Estado Maior Geral Operacional da Corporação.

Art. 3º - Os cães da PMERJ poderão ser empregados nas seguintes missões: I-Policiamento Ostensivo Extraordinário – (POE);

II- Policiamento Ostensivo Complementar – (POC);

III- Patrulhamento Motorizado Especial com Cães – (PAMESP/Cães); IV- Busca, localização e resgate de pessoas perdidas;

V- Captura de meliantes homiziados;

VI- Busca e localização de materiais entorpecentes, armamentos e artefatos explosivos; VII- Busca de pessoas soterradas, restos mortais e ossadas humanas;

VIII- Controle de distúrbios civis; IX- Segurança de dignatários;

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XII- Participações em competições cinófilas; XIII- Formaturas e desfiles de caráter cívico-militar.

Parágrafo Único – Outras missões poderão ser atribuídas aos cães, desde que os mesmos estejam treina-dos em consonância com o Artigo 2º.

CAPÍTULO II

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO CANIL

SEÇÃO I

ESTRUTURA BÁSICA

Art. 4º - A Companhia Independente de Polícia Militar com Cães, criada de acordo com a resolução de Secretaria de Segurança Pública n.º 494 de 16 de Novembro de 2001, representa a Unidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro responsável por todo trabalho operacional com emprego de cães, subordinada opera-cionalmente ao Estado Maior Geral Operacional, terá seu quadro de organização em grau de similitude com o da antiga 5ª CIPM, o que alude o decreto n.º 1072 de 18 de Janeiro de 1977.

Art. 5º - O efetivo Policial Militar destinado à atividade fim deverá obrigatoriamente ser possuidor do Curso de Adestrador de Cães para Emprego Policial Militar (CACEP), Curso de Condutores de Cães para Em-prego Policial (CCCEP) ou similar realizado em outra Instituição.

SEÇÃO II

ORGANIZAÇÃO

Art. 6º - A CIPM Cães, organizar-se-á da seguinte forma:

I – Um Canil Central, localizado na Capital nas dependências da CIPM Cães, e incumbido de executar as missões específicas em todo território do Estado.

II – Pelotões Destacados, localizados em áreas fora da região metropolitana, criados de acordo com o critério de oportunidade e conveniência de determinada área, em que seja justificada a sua criação, por sugestão do Comandante da CIPM Cães, mediante autorização do Estado Maior da Corporação.

Art. 7º - A CIPM Cães é a responsável pela criação, difusão e atualização da doutrina de treinamento e emprego de Cães na Polícia Militar.

Parágrafo Único – O aumento ou diminuição de boxes e demais modificações nas instalações dos Pelo-tões Destacados deverão ser submetidos à apreciação do Comando da CIPM Cães.

SEÇÃO III

RECEITA E DESPESA

Art. 8º - O Canil terá sua despesa custeada pelo Estado, na forma da legislação em vigor.

Art. 9º - É terminantemente proibida a hospedagem de qualquer Semovente Canino, no Canil da PMERJ, bem como em seus Pelotões Destacados, salvo se tal prática representa caso de interesse da Corpora-ção.

SEÇÃO IV

VISITAS E SUPERVISÕES

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SEÇÃO V

DA CONSTRUÇÃO DO CANIL

Art. 11 – A construção do Canil na PMERJ deverá obedecer a projeto arquitetônico elaborado pela Di-retoria Geral de Apoio Logístico (DGAL-4), ouvida a CIPM Cães.

Parágrafo Único – O Canil e os Pelotões Destacados deverão ter boxes individuais para habitação dos cães construídos em alvenaria e com as seguintes especificações:

I – Dimensões mínimas: a) Largura: 1,80m b) Comprimento: 6m c) Altura: 2m

d) Parte coberta: 2m comprimento e) Parte descoberta: 4m comprimento

II – Bebedouro com água encanada e esgoto canalizado; III – Tablado de madeira nas medidas de 1,20m x 1,50m;

IV – Porta de madeira com visores e tranca de segurança, nos projetos de corredor central e portões de chapas galvanizadas nos projetos sem corredor central;

V – Piso em cimento rústico; VI – Luz elétrica;

VII – Comedouro e bebedouro de material aprovado para uso em canis.

Art. 12 – Além dos boxes individuais, o Canil e os Pelotões Destacados deverão ter instalações próprias para:

I – Boxe de isolamento;

II – Dependências Administrativas;

III – Dependências para armazenamento de alimentos; IV – Dependências para armazenamento de materiais; V – Dependências para atendimento médico veterinário.

SEÇÃO VI

DO APOIO MÉDICO VETERINÁRIO

Art. 13 – O atendimento médico veterinário da CIPM Cães será prestado por Unidade Médico Veteriná-ria, com efetivo mínimo de 01 (um) Oficial Médico Veterinário durante o expediente administrativo e 01 (um) Praça Auxiliar de Enfermagem durante as 24 horas. Nos Pelotões Destacados da CIPM Cães, será prestado por uma Enfermaria Veterinária sob a supervisão de um Oficial Médico Veterinário e efetivo mínimo de 01 (um) Praça Auxiliar de Enfermagem durante o expediente administrativo.

Art. 14 – A função de Auxiliar de Veterinária é privativa de Praça QPMP/6-2, podendo ser exercida em casos excepcionais por qualquer Praça PM ou funcionário civil à disposição da PMERJ, desde que possuidor de curso específico.

Art. 15 – A UMV/CIPM Cães, bem como, as Enfermarias Veterinárias dos Pelotões Destacados não a-tenderão cães de propriedade particular para tratamento de saúde, podendo, entretanto, dentro das possibilida-des, orientar casos clínicos graves.

Art. 16 – Os cães pertencentes ao efetivo da Corporação deverão possuir fichas médicas individuais contendo dados de resenha, histórico profilático e clínico-cirúrgico.

TÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DO CANIL

CAPÍTULO I

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SEÇÃO I

DA AQUISIÇÃO DE CÃES

Art. 17 – A aquisição do plantel canino dar-se-á por: I – Compra;

II – Criação;

III – Doação à Corporação.

Art. 18 – Os cães adquiridos destinam-se aos serviços Policiais Militares, devendo ser considerados ca-pacitados pela Comissão Examinadora, nomeada para este fim.

Art. 19 – O Canil deverá adotar principalmente as raças comprovadamente adaptadas às atividades des-critas no Artigo 3º, desta norma, observando-se os exemplares com temperamento e porte compatíveis à ativi-dade policial militar, para a qual serão destinados.

Art. 20 – Todos os cães pertencentes ao plantel canino da Corporação deverão ser identificados por meio de “Chip” eletrônico onde possuirá uma base de dados contendo uma resenha individualizada.

Parágrafo 1º - Entende-se por resenha o registro minucioso dos animais pertencentes ao plantel canino da Corporação, quer se trate de animal em observação, em carga ou alojados para frequentarem cursos, desde que estejam sob a responsabilidade da CIPM Cães.

Parágrafo 2º - Na resenha constarão os seguintes dados: I – Nome do cão;

II – Foto; III – Raça; IV – Pelagem; V – Filiação;

VI – Data de nascimento e/ou aquisição;

VII – Certificado de Registro de Origem (C.R.O.);

VIII – Participação em missões Policiais Militares ou outras afins; IX – Preço de compra ou da avaliação;

X – Número do Boletim Administrativo de inclusão em carga; XI – Número de inventário;

XII – Dados sanitários descritos no Artigo 16 desta norma.

Art. 21 – Será estabelecida a previsão de renovação de 8% ao ano, do plantel canino da Corporação, ob-jetivando manter um número mínimo de cães prontos em atividade operacional nas diversas missões que a Uni-dade executa.

DA COMPRA

Art. 22 – A compra será efetuada com recursos previstos na legislação vigente, após a avaliação dos e-xemplares pela Comissão Avaliadora.

Parágrafo Único – A Comissão de Exame e Avaliação de cães da CIPM Cães, será composta pelo SubC mt da Unidade, o Oficial Chefe da Seção de Apoio Administrativo da CIPM Cães e um Oficial Médico Veteri-nário da UMV/CIPM Cães.

Art. 23 – Os cães adquiridos por compra, obrigatoriamente, serão portadores de Certificado de Registro de Origem (C.R.O.).

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Parágrafo Único – A aquisição por compra terá por objetivo o aprimoramento genético do plantel ou re-posição estratégica de cães com idade mínima de 60 dias e máxima de 24 meses, ou idade superior nos casos de exemplares de excepcional linhagem sanguínea, adquiridos para reprodução.

Art. 25 – A inclusão em carga dos cães adquiridos será realizada mediante parecer da Comissão de E-xame e Avaliação.

DA CRIAÇÃO PRÓPRIA

Art. 26 – A criação própria será considerada feita na Corporação quando resultar o nascimento de filho-tes oriundos de matrizes pertencenfilho-tes ao plantel do Canil da Corporação.

Art. 27 – A reprodução mencionada no Artigo anterior somente poderá ser permitida com a aquiescên-cia e autorização do Comando da CIPM Cães.

Art. 28 – Os filhotes provenientes da criação própria permanecerão, através de publicação em Boletim Interno, em observação e em constante treinamento para a atividade fim, até a idade de 18 (dezoito) meses, quando deverão ser inspecionados pela comissão examinadora.

Parágrafo Único – Os filhotes nascidos no âmbito interno da Corporação, ao serem registrados em clube cinófilo filiado à Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), deverão obrigatoriamente receber o sufixo “da PMERJ” em seus registros.

DA DOAÇÃO A CORPORAÇÃO

Art. 29 – A doação poderá ser feita por particulares ou pessoas jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras.

Art. 30 – Os cães doados ao Canil deverão apresentar as seguintes condições: I – Ter idade máxima de 18 (dezoito) meses;

II – Estar apto clínica e profilaticamente de acordo com a Seção II, do Capítulo I, do Título II; III – Possuir C.R.O. e ser de raça e temperamento compatível para o trabalho policial militar.

Parágrafo 1º - Em casos excepcionais e mediante parecer da comissão examinadora poderão ser aceitos animais com idade superior a 18 (dezoito) meses, desde que estejam devidamente adestrados, ou se destinem a efetuar acasalamentos para criação própria da Corporação.

Parágrafo 2º - Em casos excepcionais e mediante parecer da comissão examinadora poderão ser aceitos cães que não possuam C.R.O., desde que apresentem excelente aptidão para o trabalho a que se destinam, sendo terminantemente proibida a reprodução destes cães por não possuírem C.R.O..

Art. 31 – Os filhotes doados permanecerão em observação e constante treinamento para a atividade fim até o 18º (décimo oitavo) mês de vida, quando deverão ser inspecionadas por comissão examinadora.

Parágrafo Único – Os Semoventes Caninos descritos no Parágrafo 1º do Artigo 30 permanecerão em observação e constante treinamento para a atividade fim até 03 (três) meses a contar da data do recebimento do cão, quando deverão ser inspecionados pela Comissão Examinadora.

SEÇÃO II

DO CONTROLE SANITÁRIO PARA ENTRADA DE SEMOVENTES CANINOS NA CORPORAÇÃO

Art. 32 – A incorporação de novos cães no plantel permanente, quer por aquisição, quer por doação, as-sim como para a estadia e trânsito de animais pertencentes a outras instituições, com qualquer finalidade e por qualquer período de tempo, está condicionada a apresentação dos seguintes documentos:

I – Resenha do animal;

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III – Documento comprobatório de vacinação; IV – Atestado sorológico.

Art. 33 – O Atestado de Inspeção Sanitária (AIS) deve comprovar a boa saúde do cão no momento de sua entrada na CIPM Cães, tal documento deve ser produzido em prazo não superior a 15 (quinze) dias antes da data de início da hospedagem, de modo a se mostrar atualizado. O AIS deve comprovar a ausência de doenças infecciosas e parasitárias ou outras moléstias, sendo sua confecção e a veracidade das informações de responsa-bilidade de médico veterinário regularmente inscrito no Conselho de Medicina Veterinária de seu Estado.

Art. 34 – O documento comprobatório de vacinação do animal deve encontrar-se atualizado, sendo ates-tado por médico veterinário. São exigidas as seguintes informações:

I – Anotação da natureza da vacina; II – Nome do fabricante;

III – Número do lote e data de validade do produto aplicado; IV – Data de aplicação no animal.

Parágrafo Único – O seguinte protocolo de vacinação é exigido:

I – Vacina polivalente que englobe as seguintes doenças: Cinomose, Hepatite, Parvovirose, Coronaviro-se, Leptospirose e Influenza;

II – Vacina contra Raiva;

III - Vacina contra Tosse dos Canis e demais vacinas a critério do serviço de veterinária da PMERJ; IV – O prazo de validade das vacinas aplicadas deve ser respeitado, não se aceitando animais cujas va-cinas, acima listadas, tenham sido aplicadas em período superior a 12 (doze) meses anteriores à data da aquisi-ção, doação ou início da hospedagem;

V – Para os animais cujo programa de vacinação obrigatório ainda se encontre em andamento, deve ser comprovada que a última dose administrada da vacina polivalente ocorreu em prazo não superior a 30 (trinta) dias anteriores à aquisição, doação ou início da hospedagem;

VI – Nos casos de filhotes cuja vacinação ainda se encontre em andamento, nos quais apenas a primeira dose da vacina polivalente tenha sido aplicada, esta deve ter sido administrada em prazo não inferior a 21 (vinte e um) dias anteriores à aquisição, doação ou início da hospedagem;

VII – Nos casos em que ocorreu vacinação contra Leishmaniose, deve ser apresentado laudo de exame laboratorial atestando a negatividade da doença no animal antes da aplicação da vacina.

Art. 35 – A entrada de cães no Canil da PMERJ deverá ser precedida da apresentação de laudo laborato-rial sorológico atestando negatividade para as seguintes doenças: Lyme, Ehrlichiose, Dirofilariose e outras do-enças a critério o serviço de veterinária da PMERJ. A data da realização dos exames não deve ser superior a 30 (trinta) dias anteriores a entrada do animal.

Art. 36 – Os animais provenientes de regiões endêmicas para Leishmaniose Visceral e/ou Tegumentar deverão apresentar laudo laboratorial específico comprovando a negatividade desta doença, emitido por labora-tório devidamente autorizado para tanto por órgão público competente. A data da realização do exame não deve ser superior a 30 (trinta) dias anteriores a entrada do animal.

Art. 37 – O serviço de veterinária da PMERJ poderá orientar ao Comando da CIPM Cães sobre a neces-sidade do isolamento e da quarentena de qualquer animal que apresente sinais ou sintomas de doenças infecto-contagiosas, considerado como passível de causar danos à sanidade do plantel de caninos da Corporação, ou mesmo impedir a entrada do mesmo nas dependências do Canil da PMERJ.

SEÇÃO III

DA EXCLUSÃO DOS CÃES

Art. 38 – O cão será excluído do plantel canino da Corporação através de processo de descarga, de a-cordo com as normas existentes, e com o parecer da Comissão Examinadora, prevista no Parágrafo Único do Artigo 22, das presentes normas, nos seguintes casos:

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III – Desaparecimento;

IV – Morte por óbito ou sacrifício.

Parágrafo Único – Em caso de senilidade precoce, de acordo com os sinais apresentados, o cão poderá ter restrição em sua utilização até descarga mesmo antes de completar 08 (oito) anos de idade, em motivo devi-damente atestado por Oficial Médico Veterinário.

Art. 39 – Os cães reformados serão isentos de qualquer prestação de serviços ou atividade até o fim de suas vidas.

Parágrafo Único – A reforma por inservibilidade dar-se-á nos casos de enfermidade que não comprome-ta a saúde de outros cães, bem como não seja classificada como zoonose, tendo sido adquirida no exercício das atividades policiais militares, tornando o cão inservível à atividade policial militar.

Art. 40 – Considera-se desaparecido o cão que se extraviar e não for recuperado, de acordo com solução de procedimento apuratório instaurado para tal finalidade.

Art. 41 – O cão que vier a morrer em virtude de motivos naturais ou acidentais, em serviço ou não, será excluído do efetivo do Canil, sepultado em área própria, doado para fins de estudo ou cremado por órgão pró-prio.

Parágrafo 1º - Entende-se por sacrifício a morte causada, voluntariamente, ao cão nas condições especi-ficadas a seguir:

I – Quando em virtude de acidente for julgado o cão irrecuperável e sua sobrevivência apenas motivo para sofrimento;

II – Quando for acometido por enfermidade grave de elevado índice de contágio, sob risco de alastra-mento a outros animais ou humanos;

III – Nos casos médicos não previstos nos incisos anteriores, mediante parecer do Oficial Médico Vete-rinário da UMV/CIPM Cães.

Parágrafo 2º - O sacrifício será de responsabilidade de comissão examinadora, sendo a execução orien-tada pelo Oficial Médico Veterinário da UMV/CIPM Cães.

Parágrafo 3º - Será lavrado e assinado pela comissão examinadora o termo de óbito ou sacrifício, com o objetivo de exclusão do cão do efetivo do Canil.

CAPÍTULO II

DO ADESTRAMENTO DE CÃES

SEÇÃO I

DOS CURSOS E DOS ADESTRADORES

Art. 42 – Mediante autorização da DGEI/PMERJ, serão realizados anualmente na CIPM Cães, cursos ou estágios de Cinofilia com prioridade de frequência para os policiais militares pertencentes às Unidades que possuam Pelotões Destacados ou estejam em vias de criá-lo.

Art. 43 – Os cursos ou estágio de Cinofilia poderão ser frequentados por militares de outras Organiza-ções, desde que autorizados pelo Comandante Geral da PMERJ e respeitadas as prioridades constantes do artigo anterior.

Art. 44 – Somente poderão conduzir cães da Corporação em via pública Policiais Militares que possuí-rem Estágios ou Cursos de Cinofilia da CIPM Cães ou de Instituições Militares ou Policiais Militares.

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Parágrafo Único – Recomenda-se que o Policial Militar Adestrador tenha no máximo 02 (dois) cães sob seus cuidados.

SEÇÃO II

DOS CÃES ADESTRADOS

Art. 46 – Todos os cães pertencentes ao efetivo do Canil, deverão ser adestrados para dar cumprimento às missões que lhes são afetas, com exceção apenas daqueles destinados à reprodução.

Art. 47 – A metodologia de treinamento empregada no adestramento dos cães da Corporação deverá ser ministrado por Policiais Militares possuidores de curso (CACEP ou similar), em constante aprimoramento, me-diante participações em cursos e eventos afins.

CAPÍTULO III

DA ALIMENTAÇÃO E HIGIENE

Art. 48 – Alimentação dos cães da PMERJ será adquirida observando-se a Tabela de Alimentação ela-borada por Unidade Médica Veterinária e publicada em Boletim PM.

Parágrafo 1º - A tabela de alimentação poderá ser alterada visando à manutenção do padrão adequado de alimentação do plantel canino.

Parágrafo 2º - O horário de alimentação será orientado pela Unidade Médico Veterinária, observando-se o manejo adotado pela Administração do Canil.

Art. 49 – A alimentação básica do plantel canino será de ração industrializada padronizada junto ao ór-gão aprovisionador da Corporação, podendo haver complementações.

Parágrafo Único – Entende-se por ração padronizada, a ração de determinado fabricante, em concordân-cia com a Tabela de Alimentação em vigor e que é usualmente empregada na alimentação do plantel do Canil da Corporação, justificada por critérios técnicos em função da necessidade fisiológica do cão em não sofrer alte-rações bruscas em sua alimentação, sob riscos de complicações graves e/ou óbito, assim como pela perda de sua performance e/ou estado de equilíbrio fisiológico.

Art. 50 Os cães poderão receber suplementação alimentar, a critério veterinário, atendendo as necessi-dades do plantel, principalmente no que se refere a cães filhotes, cadelas gestantes ou lactantes e cães enfermos ou debilitados.

Art. 51 – A execução da limpeza e higiene dos cães é de incumbência dos seus respectivos detentores, e na ausência destes, dos tratadores.

Art. 52 – A execução da limpeza e higiene dos boxes é de incumbência dos tratadores, e na ausência destes, dos detentores.

Parágrafo 1º - Entende-se por tratadores, os Policiais Militares escalados para distribuição da alimenta-ção, limpeza e higienização do Canil, bem como o manejo preconizado pela administração do Canil.

Parágrafo 2º - O planejamento da limpeza e higiene dos cães e boxes será orientado pela Unidade Médi-co Veterinária, observando-se o manejo adotado pela Administração do Canil.

CAPÍTULO IV

DOS MEDICAMENTOS

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Parágrafo 1º - A Unidade Médica Veterinária providenciará estoque mínimo de medicamentos para tra-tamento das epidemias mais frequentes que acometem o plantel canino.

Parágrafo 2º - O estoque e a distribuição dos medicamentos para atendimento das necessidades do Canil e Pelotões Destacados serão feitos pela Unidade Médica Veterinária.

Parágrafo 3º - A Unidade Médica Veterinária solicitará ao Laboratório Industrial Farmacêutico da Cor-poração fornecimento de medicamentos, de acordo com sua capacidade de produção e normas vigentes, objeti-vando a minimização dos custos de manutenção do Canil e Pelotões Destacados da Corporação, obserobjeti-vando-se os trâmites administrativos vigentes.

Art. 54 – A Unidade Médica Veterinária elaborará Calendário Profilático Anual Compulsório, objeti-vando a profilaxia estratégica do plantel canino da Corporação.

PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 55 – O número de cães existentes no Canil e Pelotões Destacados da Corporação, deverá ser com-patível com o efetivo de Policiais Militares prontos para este serviço (adestradores, condutores, tratadores, auxi-liares de veterinária).

Parágrafo Único – O fiel cumprimento do disposto no artigo anterior constitui fator determinante para o manejo, alimentação, treinamento, higiene e profilaxia dos cães da Corporação.

Art. 56 – As particularidades sobre o emprego do cão a que se refere o Artigo 3º da presente norma, são mencionadas nas normas de emprego do cão policial militar, preconizadas em instrumento norteador próprio, observando-se contudo o tempo de efetivo serviço de 06 (seis) horas diárias, para que assim o animal tenha di-reito a uma vida útil e aproveitável em sua plenitude.

Art. 57 – Todos os cães da Corporação deverão ser transportados para os diversos tipos de serviços em viaturas próprias para o transporte de semoventes caninos. Excepcionalmente, a critério do Comandante da CIPM Cães, poderão ser transportados em Micro-ônibus da Corporação.

Art. 58 – As presentes normas revogam todas as publicações até então existentes, regulando a matéria.

SUMÁRIO

TÍTULO I

FINALIDADE, MISSÃO E ORGANIZAÇÃO DO CANIL CAPÍTULO I – FINALIDADE E MISSÃO

CAPÍTULO II – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO CANIL SEÇÃO I – ESTRUTURA BÁSICA

SEÇÃO II - ORGANIZAÇÃO SEÇÃO III – RECEITA E DESPESA SEÇÃO IV – VISITAS E SUPERVISÕES SEÇÃO V – DA CONSTRUÇÃO DO CANIL SEÇÃO VI – DO APOIO MÉDICO VETERINÁRIO

TÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DO CANIL CAPÍTULO I – DO PLANTEL CANINO SEÇÃO I – DA AQUISIÇÃO DE CÃES

SEÇÃO II – DO CONTROLE SANITÁRIO PARA ENTRADA DE SEMOVENTES CANINOS NA CORPORAÇÃO

(10)

CAPÍTULO II – DO ADESTRAMENTO DE CÃES SEÇÃO I – DOS CURSOS E DOS ADESTRADORES SEÇÃO II – DOS CÃES ADESTRADOS

CAPÍTULO III – DA ALIMENTAÇÃO E HIGIENE CAPÍTULO IV – DOS MEDICAMENTOS

PRESCRIÇÕES DIVERSAS

(Nota nº 0249 - 09 Mar 2010 – GCG)

PORTARIA/PMERJ Nº 0339, DE 09 DE MARÇO DE 2010.

DISPÕE SOBRE O PERÍODO DE GOZO DA LICENÇA MATERNIDADE NO ÂMBITO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 7º, do Decreto nº 20.573, de 28 de setembro de 1994, alterado pelo Decreto nº 40.876, de 03 de agosto de 2007.

Considerando que, em âmbito federal, as mulheres que integram os quadros das Forças Armadas, tiveram garantido, através da edição da Portaria Normativa nº 520-MD, de 16 de abril de 2009, o direito à pror-rogação, por 60 (sessenta) dias, da Licença Gestante e Adotante;

Considerando que, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, às servidoras civis pertencentes à Ad-ministração Direta e Indireta, às detentoras de empregos públicos junto à AdAd-ministração Pública Estadual e às ocupantes de cargos em comissão, sem vínculo efetivo com o Estado, foi garantido, através da Lei Complemen-tar nº 128, de 26 de junho de 2009, o direito ao gozo de Licença Maternidade pelo prazo de 06 (seis) meses.

Considerando que, à luz da norma estatutária que rege a carreira policial militar, Lei nº 443, de 01 de julho de 1981, o período de gozo de Licença Maternidade das integrantes dos quadros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é de 04 (quatro) meses.

Considerando que a Constituição da República Federativa do Brasil prestigia o Princípio da Igual-dade, implicando em que ao legislador e à autoridade pública seja vedado, ao primeiro a edição de leis coliden-tes com a Carta Magna e à segunda a impossibilidade de aplicação de leis e atos normativos aos casos concretos de forma a criar ou aumentar desigualdades arbitrárias.

RESOLVE:

Art. 1º - As Policiais Militares gestantes terão direito a licença maternidade, mediante inspeção médica e com os vencimentos a que fizer jus, pelo prazo de seis meses, prorrogável, no caso de aleitamento, por no mínimo trinta e no máximo noventa dias, mediante parecer médico circunstanciado.

Parágrafo único - Salvo prescrição médica em contrário, a licença a que se refere este artigo será concedida a partir do início do oitavo mês de gestação.

Art. 2º No período de gozo da licença de que trata esta portaria, a qual visa possibilitar que as mães se dediquem integralmente ao recém nascido, as policiais militares, não poderão manter a criança em creche ou organização similar.

Parágrafo único. O descumprimento ao previsto no caput deste artigo, será considerado transgres-são grave da disciplina, ficando a policial militar sujeita à suspentransgres-são da referida licença e à sanção disciplinar pertinente.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 09 de março de 2010.

MÁRIO SÉRGIO DE BRITO DUARTE - CEL PM COMANDANTE GERAL

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