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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FELIPE CÉSAR DE MOURA QUEIROZ

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FELIPE CÉSAR DE MOURA QUEIROZ

A UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO UM FATOR DETERMINANTE PARA TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO MULTICASO EM

EMPRESAS DO BAIRRO MONTESE, EM FORTALEZA/CE

Orientador: Profa. Ms. Liliane Maria Ramalho de Castro

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FELIPE CÉSAR DE MOURA QUEIROZ

A UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO UM FATOR DETERMINANTE PARA TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO MULTICASO EM

EMPRESAS DO BAIRRO MONTESE, EM FORTALEZA/CE

Artigo apresentado ao Curso de Ciências Contábeis do Departamento de Contabilidade da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________ Profa. Ms. Liliane Maria Ramalho de Castro (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

___________________________________________ Prof. Ms. Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante

Universidade Federal do Ceará (UFC)

___________________________________________ Prof. Dra. Jackeline Lucas Souza

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A UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO UM FATOR DETERMINANTE PARA TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO MULTICASO EM

EMPRESAS DO BAIRRO MONTESE, EM FORTALEZA/CE

Felipe César de Moura Queiroz Orientador: Liliane Maria Ramalho de Castro

RESUMO

O presente artigo busca evidenciar a importância da Contabilidade para as organizações contemporâneas durante a gerência destas, pois além de fornecer significativas informações tributárias, também atua, por meio da Contabilidade Gerencial, como um recurso que assessora os gestores nos processo de planejamento, execução, controle e tomada das decisões, uma vez que se depara, atualmente, com um mercado, altamente, competitivo. O objetivo deste trabalho é verificar como as empresas utilizam as informações contábeis, por meio da Contabilidade Gerencial, de forma a serem aproveitadas como fator determinante para a tomada de decisão. Como procedimentos metodológicos, a pesquisa apresenta-se como um método científico dedutivo e técnico de caráter observacional e comparativo, sendo de qualitativa, descritiva e que utilizou como meios de investigação uma pesquisa bibliográfica e documental associada a um estudo de caso, utilizando como recurso um questionário investigativo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a 65% das empresas submetidas ao estudo, representadas pelos seus gestores, ainda não utiliza a Contabilidade Gerencial em suas tomadas de decisão.

Palavras-chave: Contabilidade Gerencial; Fator Determinante; Tomada de Decisão.

ABSTRACT

This article seeks to highlight the importance of accounting for contemporary organizations in the management of these, as well as providing significant tax information, it also acts through the Management Accounting, as a resource that assists managers in planning, execution, control and making decisions as it faces currently has a market highly competitive. The objective of this study is to see how companies use accounting information through the management accounting in order to be enjoyed as a determining factor for decision making. As methodological procedures, the research presents itself as a deductive scientific method and observational and comparative technical, and qualitative, descriptive and used as research means a bibliographical and documentary research associated with a case study, using as a resource one investigative questionnaire. The survey results showed that 65% of companies submitted to the study, represented by their managers, not using the management accounting in their decision making.

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1 INTRODUÇÃO

Em pleno século XXI, o cenário mercadológico encontra-se caracterizado pela mudança da mentalidade dos consumidores, os quais passaram a apresentar um perfil com elevado grau de exigência, buscando valores agregados aos produtos/serviços, de forma que não mais são somente persuadidos com preços; e imersos no fenômeno da globalização, o qual estimula a competição e pressiona, consequentemente, às organizações a se tornarem mais dinâmicas tanto no relacionamento com os clientes como em relação à adoção de processos administrativos viáveis, capazes de lhes darem todo o suporte referente aos indicadores econômicos.

A competitividade surgida após o término da Segunda Guerra Mundial, mediante o progresso econômico de países como Alemanha e Japão, com o passar dos anos tem se elevado e se tornado fundamental à sobrevivência das organizações, exigindo da cúpula administrativa que as decisões geridas sejam precisas e oportunas, não tendo como base somente a intuição (TAVARES, 2012).

Ter uma visão de futuro se torna, portanto, elementar para as empresas buscarem diferenciais frente a seus concorrentes. “Não basta apenas ser competitivo no presente, é necessário olhar para o futuro e estar preparado para as novas oportunidades” (TAVARES, 2012, p. 1).

O cenário do mundo dos negócios passou a exigir que as organizações, independente da sua classificação em micro, pequenas e médias, apresentem, dentre outras, as seguintes características: aprendizagem constante, por meio do Benchmarking; que elas sejam competitivas a nível global; possuam produtos/serviços que satisfaçam o cliente, configurando um atendimento com total qualidade; apresentem-se como precursoras em seu segmento, estando sempre um passo à frente de seus concorrentes; sejam ágeis em suas ações diretas ou indiretas junto ao cliente; devem munir-se de tecnologia apropriada aos seus objetivos; e sejam capazes de se adaptar às constantes mudanças do mercado (LEITE, 2010).

Para adquirirem essas características, as organizações precisam agir com total racionalidade, ou seja, as decisões a serem tomadas precisam ser sensatas, criteriosas e justas. Segundo Nonohay (2012) a tomada de decisão é um processo complexo e especifico a cada cenário mercadológico, de forma que envolve ações coerentes associadas à ações deduzidas de intuição, sentimento e experiência pregressas.

E para que essa ação aconteça, seis etapas se fazem necessárias, sendo estas: reconhecimento do cenário, buscando-se estabelecer qual a origem do problema ou da oportunidade e estudar a situação como um todo; obtenção de informações internas e externas, referente sobre o que se quer decidir; conceber soluções ou caminhos alternativos de ação, criando e inovando; avaliar e escolher a alternativa mais adequada à situação; converter a solução em ação concreta, por meio da execução da solução designada; e, por fim, avaliar os resultados (ALMEIDA; ALVES; REIS, 2010).

Por ser tão complexa e fundamentada na obtenção e troca de informações, a tomada de decisão necessita, por conseguinte, de ferramentas/mecanismos que auxiliem as empresas nesses momentos determinantes. Por meio dessas ferramentas, a Contabilidade se sobressai como uma ciência que contribui para que as empresas optem pela decisão mais apropriada, fortalecendo a competitividade e consequentemente, o crescimento da empresa no mercado.

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Nos anos 50, a informação era considerada uma condição burocrática necessária cuja importância consistia em reduzir o custo de processamento de muitos papéis. Já entre os anos 60 e 70, a informação passou a ser um suporte aos propósitos gerais, auxiliando no gerenciamento de diversas tarefas das organizações. Somente com o iniciar dos anos 70 é que a informação começou a ser utilizada no controle do gerenciamento da organização e por volta da década de 1990 é que a informação encontra o conceito de vantagem competitiva e passa a ser um elemento utilizado para garantir a sobrevivência e prosperidade da organização (SACILOTTI, 2011). A informação, então, a partir do final do século XX, definitivamente assume seu papel de importância dentro das empresas, seja para acionistas, clientes, credores, enfim para o mercado. E a Contabilidade Gerencial ao produzir informações úteis e relevantes de natureza econômica e financeira passa a possibilitar ao gestor administrar seu negócio de maneira eficiente.

De forma que no âmbito da Contabilidade, a Contabilidade Gerencial, compreendendo um ramo específico desta ciência, tem se tornado obrigatória para o mundo dos negócios, isso por ser de sua responsabilidade o que se considera atualmente como o bem mais precioso dentro do mercado competitivo, a informação.

A informação, tendo como finalidade a transmissão de conhecimentos específicos para determinado segmento e podendo ser registrada em forma escrita, seja ela em meio impresso ou digital, oral ou audiovisual consiste numa palavra capaz de liderar as decisões gerenciais, de forma que os administradores tenham nela a certeza dos rumos dados a suas ações (MARTINELLO, 2011).

Assim, diante da relevância da Contabilidade e em específico da Contabilidade Gerencial, que não consiste, atualmente, em apenas protocolar nos livros, atas da empresa e movimentações que aconteceram em seu patrimônio, mas que possui a capacidade de converter dados em informações auxiliando a tomada de decisão, o que por sua vez dá suporte à administração e visto que o cenário mercadológico encontra-se em constante mudança em resposta a acirrada concorrência advinda do fenômeno da globalização e ladeado de modernas técnicas de gerenciamento voltadas para a sobrevivência das organizações justifica-se a execução desta pesquisa.

No que se refere à problemática questiona-se: a Contabilidade Gerencial pode ser utilizada pelas empresas como fator determinante para a tomada de decisão?

O objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar como as empresas utilizam as informações contábeis, por meio da Contabilidade Gerencial, de forma a serem aproveitadas como fator determinante para a tomada de decisão; e como objetivos específicos, descrever as ferramentas da Contabilidade Gerencial que são utilizadas; e analisar o uso destas ferramentas na tomada de decisão.

A metodologia adotada neste estudo para elucidar a problemática proposta utilizou o método científico dedutivo e o método técnico de caráter observacional e comparativo. No que se refere à pesquisa, esta é de caráter qualitativa, descritiva e que utilizou como meios de investigação uma pesquisa bibliográfica e documental associada a um estudo de caso.

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2 CONTABILIDADE GERENCIAL

2.1 Aspectos conceituais Contabilidade Gerencial

Ao longo dos anos, tanto as pessoas como as organizações têm buscado recursos e instrumentos capazes de controlar seu patrimônio e que possibilitem tomadas de decisões mais coerentes com o objetivo de garantir sua sobrevivência e sucesso. Assim, a ciência da Contabilidade, acompanhando as transformações acontecidas na humanidade foi transformando-se culturalmente, economicamente, politicamente, socialmente e cientificamente, ganhando espaço e tornando-se fator chave pela propensão de registrar acontecimentos e ações de natureza econômico-financeiro que afetam diretamente a dinâmica do mercado.

Dessa forma, a Contabilidade, vocábulo advindo do Francês comptabilité (LOPES DE SÁ, 1997) surgiu, de acordo com relatos históricos, em épocas muito remotas, por volta de 4.500 a.C., período no qual os povos primitivos dedicavam-se exclusivamente às atividades ligadas à agricultura e a pecuária passaram, diante das necessidades que iam surgindo, a desenvolver atividades comerciais, visto que os vilarejos foram cedendo lugar ao crescimento das cidades. Ou seja, a partir do momento em que no homem surtia a ideia de preocupar-se com seu patrimônio e riqueza, a Contabilidade, de forma muito rudimentar, dava seus primeiros passos.

Nessa época rudimentar as anotações das transações comerciais que envolviam os resultados obtidos numa colheita, dos objetos trocados e dos impostos e taxas coletadas pelas seitas religiosas eram feitas em placas de argila (RAMOS; QUEIROZ; SANTOS, 2013). Assim, pela importância que foi adquirindo, mesmo que desenvolvida de forma arcaica, os registros da Contabilidade foram ganhando significados e conceitos.

A Contabilidade, assim, passou a ser vista como uma ciência social que estuda os fenômenos acontecidos no conjunto de bens materiais das organizações. Por ela se faz o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a análise e a interpretação da conjuntura contábil, com o objetivo de gerar informações e orientações, necessárias, quando percebíveis, à tomada de decisões (SOUSA et al., 2013).

De acordo com Barros (2013), a Contabilidade possui duas funções: a administrativa, que direcionada ao controle do patrimônio propõe-se a demonstrar a sua situação em um determinado momento e a econômica, que se dedica a esclarecer resultados, a fim de demonstrá-los, periodicamente, independente de serem positivos ou negativos.

Quanto ao seu objeto, embora haja muitas descrições que seguem as diversas correntes de pensamento que acompanharam a evolução da Contabilidade, como o Contismo, o Personalismo, o Neocontismo, o Controlismo, o Aziendalismo, o Patrimonialismo e o Neopatrimonialismo, a Resolução nº 774, de 16 de dezembro de 1994, do Conselho Federal de Contabilidade de uma forma bem complexa designa que o objeto da Contabilidade reside sobre “[...] o patrimônio de uma organização, o qual corresponde ao conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, [...], independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir lucro” (BRASIL, p. 1, 1995).

Para se dedicar ao estudo do patrimônio, a Contabilidade faz valer-se de seus princípios, que no Brasil foram regulamentados através da Resolução nº 750, de 29 de dezembro de l993, do Conselho Federal de Contabilidade, que compreendem o princípio da Entidade (reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial), o da Continuidade, o da Oportunidade, o do Registro pelo Valor Original, o da Atualização Monetária, o da Competência e o da Prudência (CFC, 2008).

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fornecedores; demonstração aos sócios: a real situação patrimonial, o resultado do exercício, os lucros ou prejuízos acumulados; as origens e aplicação de recursos. Nesse contexto, a Contabilidade, além de gerar informações de cunho econômico para a própria organização, alimenta os bancos de dados de instituições financeiras, investidores, fornecedores, funcionários, sindicatos e entidades (RAMOS, 2012).

Nessa gama de funções, entende-se que a Contabilidade é uma atividade de suma importância para a vida econômica de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte. E dentro dos ramos da Contabilidade, destaca-se aqui a Contabilidade Gerencial a qual tem por finalidade construir um banco de dados com informações específicas que permitem, além de sua utilização de forma flexível, a confecção de relatórios gerenciais úteis em análises e tomadas de decisões. Destina-se, pode-se assim dizer, a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa (SANT’ANNA, 2012). Percebe-se, portanto, por essa descrição, que as palavras de ordem da Contabilidade Gerencial são informação e gestão.

De forma mais complexa, a Contabilidade Gerencial uma das fontes primárias que atuam sobre a tomada de decisão e de controle nas empresas, e que para tanto trabalha identificando, mensurando, responsabilizando e analisando informações sobre os acontecimentos econômicos ocorridos na empresa; também sendo de sua competência orientar decisões operacionais, de investimentos e financeiras (BORGES; LEAL, 2012).

Entretanto, a Contabilidade Gerencial, para cumprir com o seu propósito não atua sozinha, utiliza-se de métodos e procedimentos da Contabilidade Financeira e de Custos nas análises financeiras e de balanços, transformando dados em informações direcionadas para o modelo decisório do administrador.

Segundo Iudícibus (2010), a Contabilidade Gerencial maneja as questões abordadas pela Contabilidade Financeira, sob um ângulo diferente, se expressando de forma mais detalhista, para que a tomada de decisão, ação de responsabilidade dos gerentes das empresas, tenha um resultado satisfatório.

Dentro dessa sistemática, constituem a Contabilidade Gerencial: a Contabilidade de Custos Industriais, que compreende a emissão de relatórios quer por produtos, por setores, por filiais, e por unidades de negócios; os subsistemas da Contabilidade Geral tipo folha de pagamento, controle de estoques, controle de gastos, controle de contas a pagar e a receber, com foco na emissão de relatórios para as gerências; o Sistema Orçamentário e Avaliação de Resultados por usuário seja este gerente, diretor, acionista, dentre outros; Fluxos e Orçamentos de Caixa da empresa ou de suas filiais; e Avaliação Financeira e de Resultados, geral da organização e segmentada por tipo de gerências (NUNES, 2011).

Nunes (2011) apresenta como alguns dos sistemas contábeis gerenciais mais conhecidos: o Sistema de Apoio às Decisões (SAD), o Sistema de Informações Executivas (SIE); o Business Intelligence (BI); o Sistema de Informações Contábil-Gerenciais (SICG); e o Sistema Orçamentário Integrado (SOI).

2.2 Ferramentas da Contabilidade Gerencial

Buscando incorporar valor a seus clientes pelos serviços prestados, a Contabilidade Gerencial faz uso das chamadas ferramentas gerenciais. De acordo com Teixeira et al. (2011) não há um padrão específico a seguir sobre quais delas devem ser empregadas pela cúpula gestora, o importante é que essas ferramentas profissionalizem a gestão e assessorem a extinguir os riscos que estão envoltos aos processos das organizações.

E em sua conjuntura as ferramentas da Contabilidade Gerencial podem ser divididas em: tradicionais e modernas. Como modernas tem-se, dentre tantas, o Custeio Baseado em Atividades ou Activity-based Costing (ABC), a Gestão Baseada em Atividades ou

Activity-Based Management (ABM), o Custeio do Ciclo de Vida, a Gestão Estratégica de Custos para

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tradicionais tem-se o Custeio-Padrão, Análise de Custo/Volume/Lucro, e o Retorno sobre os Investimentos e Orçamentos (MORAIS; COELHO; HOLANDA, 2012).

Soutes e Guerreiro (2007), após realizarem um estudo em empresas brasileiras escolhidas para participar do Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERAS classificaram como sendo ferramentas tradicionais: o Custeio por Absorção, Custeio Variável, Custeio Padrão, Preço de Transferência, Retorno sobre o Investimento, Moeda Constante, Valor Presente, Orçamento e Descentralização. Sendo o Custeio Baseado em Atividades (ABC), Custeio Meta, Benchmarking, Kaizen, Just-in-time (JIT), Teoria das Restrições, Planejamento Estratégico, Gestão Baseada em Atividades (ABM), Gestão Econômica (GECON), Valor Econômico Agregado ou Economic Value Added(EVA), Simulação, Balanced Scorecard (BSC)e Gestão Baseada em Valor ou Value-based Management (VBM) designados de ferramentas modernas.

Descrevendo-se, resumidamente, algumas dessas ferramentas tem-se que o Custeio Baseado em Atividades ou Activity-based Costing (ABC) desenvolve-se através das atividades desempenhadas no interior das organizações e suas respectivas relações com os produtos, permitindo assim uma visualização aprimorada dos custos. “[...] é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos", (MARTINS, p. 87, 2010).

A Gestão Baseada em Atividades ou Activity-based Management (ABM), por sua vez, objetiva aumentar a competitividade da empresa reduzindo os desperdícios, pois cabe a essa ferramenta a tarefa de favorecer o custo do produto e gerenciar a produção enfatizando as atividades segundo seu impacto no produto, ou seja, classifica as atividades em as que agregam valor e as que não agregam valor. O que gera vantagens competitivas (OLIVEIRA, 2012).

O Custeio do Ciclo de Vida, como ferramenta da Contabilidade Gerencial apresenta o intuito de acompanhar a competitividade dos negócios por meio de uma analogia ao ciclo de vida dos seres vivos, sendo que ao invés de considerar a concepção, nascimento, crescimento, maturidade e morte, atenta-se para as seguintes fases: projeto, introdução, crescimento, maturidade e declínio (FROSSARD, 2011). Por este custeio obtêm-se informações detalhadas para se exercer uma gestão eficaz sobre o custo total do produto, que vai do seu desenvolvimento ao descarte.

A Gestão Estratégica de Custos compreende uma ferramenta que busca integrar o processo de gestão de custos e o processo de gestão da empresa como um todo, através de decisões estratégicas embasadas na precisão e adequação das informações sobre custos (SANTOS, 2010). E que quando associada à cadeia de valor gera uma vantagem competitiva.

O Balanced Scorecard compreende um sistema de informação destinado ao

gerenciamento da estratégia empresarial. Por meio dele se interpreta tanto a missão como a estratégia da empresa em um conjunto abrangente de medidas de desempenho que podem ser financeiras ou não, e que servem de embasamento para um sistema de medição e gestão estratégica.

O Custeio por Metas, que se encontra associado a métodos japoneses, consiste numa ferramenta por meio do qual o custo de um produto é calculado levando-se em conta a participação de mercado e a margem de lucro (WERNKE; BORNIA, 2010). E o custeio

kaizen também originário de uma metodologia japonesa segue a doutrina que se deve mudar

para o melhor, de forma continua, o que consequentemente irá favorecer uma elevação dos níveis de desempenho em um curto prazo (YAMADA, 2012).

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No que diz respeito ao Custeio Variável, a aplicação dessa ferramenta é considerada relevante pelo fato de por ele se poder extrair diretamente a demonstração de resultado pela abordagem da contribuição os dados necessários à Análise Custo/Volume/Lucro; outra vantagem do Custeio Variável é que o lucro de um período não é afetado pelas variações dos estoques, permanecendo constantes todas as demais variáveis, como por exemplo, preço de vendas, custos, mix de vendas, entre outras. Os lucros seguem a tendência das vendas, quando se emprega o Custeio Variável.

Quanto ao Custeio Padrão, Mauad (2013) considera essa ferramenta como a melhor para o controle de custos, por ser capaz de orientar os gestores na identificação e correção dos desvios; por proporcionar o alcance de resultados mais favoráveis que contribuirão para sobrevivência e destaque da empresa no mercado. Megliorini (2011), o define como o custo planejado para um produto e, como tal, deve ser calculado antes da produção de forma a refletir as condições de eficiência em que o produto será fabricado.

O Preço de Transferência, no contexto da Contabilidade Gerencial, apresenta como objetivo central avaliar o impacto das operações realizadas entre as unidades de uma organização, tornando possível determinar o resultado das unidades e a real contribuição de cada uma delas para a formação do resultado global da empresa (SOUZA et al., 2011).

As Relações Custo x Volume x Lucro, correspondem à busca pelo ponto de equilíbrio, pois representando o volume de produção e vendas demonstram a quantidade mínima onde a empresa deve operar para que não obtenha prejuízo.

O Orçamento “[...] é um plano detalhado da aquisição e do uso de recursos financeiros ou de outra natureza, durante um período especificado. Evidenciando um esquema para o futuro, expresso em termos quantitativos" (GARRISON; NOREEN; BREWER, 2013, p. 262). O Benchmarking, no contexto da Contabilidade Gerencial, é utilizado na busca de práticas industriais mais aconselháveis capazes de conduzir a empresa ao desempenho superior, pois se trata de um processo contínuo e comparativo pela busca das referências. Ou seja, ele mede produtos, serviços ou processos com relação aos concorrentes mais fortes ou aos líderes internacionais reconhecidos do setor (REIS et al., 2013).

A Gestão Econômica (GECON), por sua vez, consiste num sistema de informações que parte do argumento de que os eventos não geram somente custos, mas também resultados. E o Valor Econômico Agregado (Economic Value Added - EVA) que representando o lucro líquido após a retirada dos impostos consiste numa auferição do lucro econômico, para que se possa avaliar anualmente, se a empresa está ganhando dinheiro suficiente para pagar o custo do capital que se administra (SOUZA; RIOS, 2011).

Quadro 1 – Resumo das Ferramentas

Ferramentas Contabilidade Gerencial Tipo

Custeio Padrão Tradicional

Custeio por Absorção Tradicional

Custo Variável Tradicional

Orçamento Tradicional

Preço de Transferência Tradicional

Relações CxVxL Tradicional

ABC Moderna

ABM Moderna

Balanced Scorecard Moderna

Benchmarking Moderna

Custeio do Ciclo de Vida Moderna

Custeio por Metas Moderna

EVA Moderna

GECON Moderna

Gestão Estratégica de Custos Moderna

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2.3 Fontes de Informações na Contabilidade Gerencial

No ambiente empresarial, as decisões necessitam de informações categóricas, precisas e atualizadas dia a dia, de forma que necessitam de fontes fidedignas, e dentre essas fontes, embora considerada uma análise simples, a Relação Custo x Volume x Lucro (CVL) possibilita suporte às atividades peculiares desenvolvidas pela organização. Por essa amplitude de informações necessárias, desempenha um papel de destaque para a Contabilidade Gerencial, pois diante dessa análise pode-se acurar o volume de produção necessário a ser atingido para a obtenção do lucro pretendido, atingindo-se as vendas e evitando-se prejuízos para os negócios.

Garrison, Noreen e Brewer (2013), referem-se que quando as organizações possuem definidos os produtos de fabricação ou vendas, políticas de preço estabelecidas, estratégias de mercado adotadas e quais tipos de instalações produtivas serão adquiridas cria-se um sistema substancial para a tomada de decisões empresariais. Isso porque focaliza as interações entre preço dos produtos; volume ou nível de atividade; custo variável unitário; custo fixo total; mix dos produtos vendidos.

Em outra abordagem, Dubois, Kulpa e Souza (2009), consideram a análise CVL como uma ferramenta de planejamento que permite compreender a relação entre receitas totais, custos e despesas.

A análise da relação CVL, segundo Santos (2000), tem como principais finalidades: estimar a receita da venda e do lucro, aprimorar o lucro através do planejamento, elaborar projetos de expansão da empresa e dos processos administrativos, aperfeiçoamento da política de preços e a implementação de orçamentos adequados.

O autor ainda enfatiza que a CVL fornece ferramentas gerenciais aplicáveis ao planejamento operacional de curto prazo; e a antecipação de dificuldades derivadas de alterações sazonais não favoráveis à empresa.

Dalmonech et al. (2003 apud Friedrich; Swarowsky, 2013) evidenciam as seguintes simplificações da Análise CVL: perda zero no processo produtivo; o capital é considerado 100% próprio, não ocorrendo pagamento de juros e despesas financeiras sobre empréstimos; e considera a receita de forma única, referente aos produtos analisados.

Outra fonte de informação, advém da análise dos indicadores econômico-financeiros, que segundo Marion (2012), irá favorecer o trabalho do analista, pois estabelece relações entre duas grandezas, facilitando sensivelmente o trabalho. O autor ainda refere que esta análise dual é bem mais significativa do que quando se pratica uma analise de indicadores uma a uma, assumindo, assim, um relevante grau de importância mediante o fato de o mercado exigir preços e qualidades em harmonia com os concorrentes, favorecendo aos gestores a capacidade de investigar constantemente se a empresa está atendendo às necessidades dos clientes do ponto de vista técnico e de preço.

No que se refere às demonstrações contábeis, seu objetivo primordial é proporcionar aos agentes externos e internos descrição incontestável das modificações patrimoniais ocorridas em determinado período, seja ele mensal, trimestral, semestral ou plurianual. São informações, que para gerência, além de apresentarem o posicionamento relativo e a evolução de vários grupos contábeis, fornecem ainda uma demonstração geral de controle da administração, de forma que as metas estabelecidas estejam sendo cumpridas, para orientá-la nas tomadas de decisão e na definição das diretrizes que a empresa deverá seguir (SANTOS, 2006).

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Oliveira et al. (2010) referem que as demonstrações contábeis incluem, de praxe, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, demonstração do valor adicionado, demonstração dos fluxos de caixa, demonstração das mutações do patrimônio líquido e notas explicativas.

Com base nas demonstrações contábeis, os indicadores econômicos financeiros evidenciam o diagnóstico da situação econômica e financeira da empresa, demonstrando sua liquidez, rentabilidade e estrutura de endividamento. Sendo ainda possível, por essas demonstrações, se ter o conhecimento sobre a real situação econômica e financeira da empresa, se de lucro ou falência, se capaz de liquidar suas dívidas ou não, dentre outras. 3 METODOLOGIA

O presente estudo adotou o método cientifico dedutivo, que de acordo com a acepção clássica, é o método que parte do geral e, a seguir, desce ao particular (GIL, 2008, p. 9). Por esse método, os princípios são considerados como verdadeiros e inquestionáveis de forma que a margem de erro é pouco considerável (RODRIGUES; FERRONATO, 2010).

Para responder aos objetivos, foi realizada uma pesquisa exploratória e descritiva. A pesquisa exploratória busca familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido e/ou explorado de forma que ao final da pesquisa, poder-se-á conhecer mais sobre o tema abordado. Enquanto que a descritiva, objetiva explicar características presentes em determinada população ou fenômeno. Faz uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como questionário e observação sistemática (KAUARK et al., 2010).

No que se refere à abordagem, a pesquisa foi qualitativa, pois estudar um fenômeno relativo às ciências humanas e sociais exige que o pesquisador entre em contato direto e prolongado com o ambiente no qual o fenômeno está inserido, além disso, uma característica marcante da pesquisa qualitativa é a predominância da descrição. Descrição de situações, de acontecimentos, de pessoas, de reações, de relatos, dentre outros. Qualquer detalhe pode ser um elemento primordial para o entendimento da realidade (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).

Quanto aos delineamentos adotou-se uma pesquisa bibliográfica, documental e o estudo de caso. A pesquisa bibliográfica e documental fundamenta-se em ser um estudo desenvolvido a partir de material que já foi publicado em livros, revistas e jornais científicos impressos ou disponíveis em redes eletrônicas. O estudo de caso, por sua vez, consiste num método específico de pesquisa profundo e exaustivo que permite amplo e detalhado conhecimento de determinados fenômenos e que ocorre sem qualquer interferência significativa do pesquisador (KAUARK et al., 2010).

O objeto de estudo da pesquisa são empresas de micro, pequeno e médio porte, localizadas no Bairro Montese, na cidade de Fortaleza/CE, durante o mês de dezembro de 2014, escolhidas de forma aleatória, totalizando 15 empresas dos segmentos industrial (03), comercial (08) e de serviços (04).

A coleta dos dados foi realizada utilizando-se um questionário estruturado, contendo seis perguntas relacionadas ao perfil das empresas e cinco perguntas sobre aspectos relacionados à Contabilidade Gerencial. Após a coleta, os dados foram tratados por meio de análise descritiva.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Na primeira parte referente ao perfil das empresas, abordou a classificação das empresas quanto ao porte (Gráfico 1), obtendo-se que a maioria, 47%, são de pequeno porte, 33 % micro empresas e 20% de médio porte.

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aumentou para 23,2% e, em 2011, atingiu 27% - porcentagem esta que coloca os pequenos negócios como as empresas que representam mais de um quarto do PIB brasileiro.

Gráfico 1 – Classificação das empresas quanto ao porte

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

O resultado obtido contribui para ratificar as informações acima referenciadas, pois como foram escolhidas aleatoriamente, a maioria das empresas pesquisadas encontram-se classificadas como micro e de pequeno porte.

No quesito setor de atuação (Gráfico 2), destaca-se que as empresas atuantes no (53%) comércio representam maioria, seguidas das empresas que prestam serviços (27%) e das que atuam como indústria (20%).

Gráfico 2 – Setor de atuação das empresas

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

No período compreendido entre 2002 e 2012, o comércio manteve-se, de acordo com o SEBRAE (2013), como a atividade com o maior número de micro e pequenas empresas (MPEs) no mercado brasileiro, mesmo que sua participação tenha caído de 54,5% em 2002 para 49,4% em 2012. O setor de serviços, além de ser o segundo mais expressivo em número de MPEs, elevou sua participação de 30,7% em 2002 para 34,6% do total de MPEs em 2012, o que significa que esses dois setores representam de fato as empresas mais atuantes no mercado brasileiro.

Quanto ao tempo de atuação das empresas no mercado (Gráfico 3) 40% estão atuando de um a cinco anos; 33% de cinco a dez anos e 27% a mais de dez anos.

Gráfico 3 – Tempo de atuação da empresa no mercado

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 33%

47%

20%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Microempresa Pequeno Porte Médio Porte

20%

53%

27%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Indústria Comércio Serviços

40%

33% 27%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

(13)

Dados do SEBRAE (2011) avaliaram as taxas de sobrevivências das empresas no Brasil demonstraram que, por ano, em torno de 1.200.000 empresas formais são criadas e que destas 99% são enquadradas como micro e pequenas empresas e micro empreendedores individuais (MEI). Entretanto, para que estas empresas contribuam de forma significativa para o desenvolvimento econômico do país, elas não precisam apenas ser criadas, mas sobreviver ao mercado, sendo os dois primeiros anos, após a criação, os anos mais difíceis e que precisam de acompanhamento e monitoramento constante.

Esta pesquisa deparou-se com empresas, que em sua maioria, embora sejam novas (de um a cinco anos), conseguiram nos dois primeiros anos de vida sobreviver às dificuldades impostas pelo mercado as quais envolvem: acesso ao crédito e a novas tecnologias; escalas de produção reduzidas frente às concorrentes de maior porte; processos administrativos arcaicos; e ausência de profissionais capacitados a gerir a empresa.

No Gráfico 4, questionou-se sobre o responsável pela gestão da empresa, tendo sido verificado que 80% são geridas pelo proprietário e 20% por um profissional administrador contratado.

Gráfico 4 – Responsável pela gestão da empresa

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

Trata-se, portanto, de empresas familiares, centradas na figura do proprietário, que por ser o principal idealizador e financiador, responsabiliza-se por tudo da empresa, inclusive pela tomada das decisões, que tanto podem contribuir para o sucesso como para o fracasso do empreendimento.

No Gráfico 5 buscou-se saber sobre a formação acadêmica do gestor da empresa, tendo-se que 67% não possuem formação acadêmica, 13% são formados em administração de empresas e 20% possuem outra formação (Pedagogia, Estatístico e Nutrição).

Gráfico 5 – Formação acadêmica do gestor da empresa

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

Essa ausência de qualificação profissional pode causar a ineficiência da administração da empresa e muitas vezes contribui para o fracasso empresarial, pois esses empreendedores iniciam seus negócios motivados pelo desejo da independência, de não possuírem patrão, serem o dono de seu próprio negócio e esquecem-se de buscar o aprimoramento técnico ou então a ajuda de um profissional especializado.

A última pergunta referente ao perfil da empresa, indagou sobre o tempo de experiência do gestor em administração de empresas, onde 60% possuem experiência de um a cinco anos, 33% mais de cinco anos e 7% experiência de menos de um ano.

80%

20%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Proprietário Administrador

67%

13% 20%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Sem formação

(14)

Gráfico 6 – Tempo de experiência em gestão de empresas

Fonte: Elaborado Pelo autor (2015).

Administrar uma empresa não significa apenas a assinatura de papéis e o contato com clientes e fornecedores, além disso, envolve planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Trata-se de uma ação primordial para a sobrevivência da empresa e que exige do profissional responsável, além das competências técnicas obtidas em cursos de formação superior e de aperfeiçoamento, o tempo de experiência, a vivência de situações administrativas que o façam conduzir os imprevistos que surgem com maestria e sabedoria.

A partir do Gráfico 7, o questionário apresenta perguntas relacionados à atuação da Contabilidade e em específico sobre a Contabilidade Gerencial. Assim, quando questionadas sobre quem executa ações relacionadas à Contabilidade, 67% referiram ser um profissional contabilista e 33% uma empresa terceirizada em Contabilidade.

Gráfico 7 – Quem executa as ações relacionadas à Contabilidade

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

O profissional contabilista dentro das organizações exerce, diferentemente de tempos passados, uma função indispensável na estruturação de um novo conceito de gestão, a qual ladeada pelo avanço de novas tecnologias encontra-se centrada no agrupamento de informações, visando à eficácia da tomada de decisão.

Nesta pesquisa, de acordo com os dados apresentados, encontrou-se que o profissional contabilista se faz presente em mais da metade das empresas, utilizando-se do seu conhecimento técnico, para influenciar as demais áreas, que constituem o corpo técnico da empresa.

O Gráfico 8 evidencia os serviços prestados pelo profissional de Contabilidade, tais como: emissão de folha de pagamento, cálculo de impostos e preenchimento de guias e o controle de contas a pagar e receber por 100% dos contabilistas e a emissão de relatórios por 33% dos profissionais.

7%

60%

33%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Menos de 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos

67%

33%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

(15)

Gráfico 8 – Serviços prestados pelo profissional de Contabilidade

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

Segundo Marion (2009), ao se formar em Ciências Contábeis o profissional torna-se apto a exercer uma extensa gama de atividades em diversas áreas do seu conhecimento, tais como: analista financeiro, auditor, avaliador de marcas, exercer cargos administrativos e públicos, contador geral, contador mental, atuar sobre a contabilidade financeira, de custos, gerencial, rural, contador ambiental, consultor contábil, consultor de Organizações não Governamentais (ONGs), empresário contábil, investigador de fraudes, pesquisador contábil, perito contábil, planejador tributário e professor de contabilidade.

De forma que nesta pesquisa observa-se que as empresas, que possuem profissionais contabilistas atuantes, exigem muito pouco da atuação destes, pois dos serviços prestados, muitos se encaixam apenas na execução da contabilidade financeira ou fiscal.

Na sequência, o Gráfico 9, questiona sobre as ferramentas da Contabilidade Gerencial utilizadas pela empresa, tendo-se que 58% utilizam o custeio por absorção; 18% ABC; 18% a análise custo x volume x lucro (CVL); e 6% utilizam outras ferramentas.

Gráfico 9 – Ferramentas da Contabilidade Gerencial utilizadas

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

Percebe-se que nas empresas pesquisadas poucas ferramentas da Contabilidade Gerencial são utilizadas, diante da gama que existe na literatura. Verificou-se dentre as ferramentas (Quadro 1) modernas somente o uso do ABC e quanto ao uso de ferramentas tradicionais, obteve-se o uso do custeio por absorção e a análise do custo x volume x lucro, porém a ênfase recai sobre o custeio por absorção. Dentre as outras ferramentas mais utilizadas, pode-se citar o Orçamento, o Custeio Variável e o Custo Padrão. Sendo que é perceptível que o conhecimento dos gestores é mínimo, pois ainda há uma infinidade de ferramentas capazes de ajudar na tomada de decisão, desde que sejam bem estudadas e analisadas.

Abaixo, o Gráfico 10 questionou se o gestor utiliza a Contabilidade Gerencial na tomada de decisão, 35% referiram sim e 65% não.

100% 100% 100%

33%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Emissão de folha de pagamento

Cálculo de impostos e preenchimento

de guias

Controle de contas a pagar

Análise de relatórios gerenciais

18%

58%

18%

6% 0%

20% 40% 60% 80% 100%

ABC Custeio por

(16)

Gráfico 10 – Uso da Contabilidade Gerencial na tomada de decisão

Fonte: Elaborado pelo autor (2015).

Stroeher e Freitas (2008), também estudando o uso das informações contábeis na tomada de decisão, diagnosticaram que a maioria dos empresários entrevistados não utiliza a informação contábil recebida dos contadores para tomar decisões no dia a dia.

De fato, essa condição não é uma raridade, mas uma grande realidade que envolve as organizações e a contratação de profissionais para atuarem em atividades específicas, e não apenas no exercício de funções básicas da Contabilidade.

E por fim, o Gráfico 11 questionou sobre os objetivos que fazem o gestor utilizar a Contabilidade Gerencial na tomada de decisões, tendo-se que dos que a utilizam, 42% o faz com o intuito de gerar um banco de dados com informações específicas sobre a empresa e suas transações comerciais; 33% atingir as metas estabelecidas pela empresa; 17% emitir relatórios gerenciais e 8% otimizar a utilização dos recursos econômicos da empresa.

Gráfico 11 – Objetivos para utilizar a Contabilidade Gerencial na tomada de decisão

Fonte: Elabora pelo autor (2015).

Resultado semelhante foi verificado por Soutes e De Zen (2005), os quais questionando sobre o principal objetivo de uso da Contabilidade Gerencial, encontraram um empate entre três condições: gerar informações relevantes para a tomada de decisões; estabelecer padrões para eficiência e medidas de desempenho; e contribuir para o alcance das metas estabelecidas no plano estratégico.

Nesse contexto verifica-se que o uso da Contabilidade Gerencial permeia em torno das palavras informação, desempenho e alcance de metas, as quais são de fundamental importância para o alcance do sucesso empresarial. A falha de comunicação nessas diretrizes poderá ter um custo muito alto para a organização que não possuir o correto conhecimento destas.

Quinteiro (2012) apresenta que o uso de Sistemas de Informações Contábeis (SIC) mediante a implantação da Contabilidade Gerencial tem se tornado uma vantagem competitiva que favorece o sucesso gerencial diante dos desafios que as organizações têm de enfrentar rotineiramente, de forma que avaliando o uso da Contabilidade Gerencial em empresas de pequeno porte o autor constatou que na ausência de profissional capacitado, as demonstrações contábeis são utilizadas estritamente para atender ao fisco e não para auxiliar

35%

65%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Sim Não

33%

8% 17%

42%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Atingir metas

estabelecidas utilização de Otimizar a recursos econômicos

Emitir relatórios

gerenciais Gerar banco de dados com informações

(17)

na tomada de decisão, e que isso acontece pelo desconhecimento da funcionalidade da Contabilidade Gerencial e por não acharem necessário.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o aprofundamento teórico feito sobre a temática Contabilidade Gerencial, constatou-se que a mesma desempenha um papel de grande relevância numa organização, principalmente por ser uma área que detêm muitos conhecimentos sobre as empresas. Valer-se das informações fornecidas pela Contabilidade Gerencial diante da tomada de decisão diferencial competitivo que ainda precisa ser incorporado a muitas organizações.

De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, pode-se supor que o desconhecimento dessa temática encontra-se associado à ausência em algumas empresas de um profissional administrador que possa sinalizar ao empresário a importância da utilização da Contabilidade Gerencial para a sobrevivência da organização, pois 67% destes não possuem formação acadêmica; que os serviços prestados pela Contabilidade recaem quase sempre sobre atividades envolvidas com as questões financeiras e fiscais (Gráfico 8), não expondo ao contratante todas as benfeitorias que a Contabilidade pode exercer dentro de uma organização; e que o conhecimento sobre a Contabilidade Gerencial, bem como a sua aplicabilidade ainda se encontra insatisfatória (Gráfico 9).

Assim, respondendo à problemática proposta neste estudo, depois de apresentar algumas, das várias, ferramentas utilizadas e provar a subutilização do serviço contábil, por conta do baixo conhecimento dos gestores e da pouca exigência dos profissionais contábeis, basicamente a fins fiscais, obteve-se mediante os resultados da pesquisa que a Contabilidade Gerencial na prática não é utilizada como fator determinante na tomada de decisão.

Conclui-se que a reversão desse quadro é de responsabilidade dos profissionais da área de Contabilidade, que atuam de forma autônoma ou por meio de empresas terceirizadas orientando seus clientes, sobre o que vem a ser Contabilidade Gerencial, seus objetivos, atribuições e sua importância para a tomada de decisão empresarial, contribuindo assim para o sucesso da organização e a disseminação dessa temática no mundo empresarial. De modo que, sugere-se para futuros trabalhos, a abordagem dessa temática em empresas de grande porte, ou em outros segmentos, por exemplo, para que sejam analisadas a ferramentas mais afundo e o conhecimento dos gestores, avaliando se os resultados encontrados corroboram com resultados desta pesquisa.

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