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SHIH TZU: O PEQUENO LEÃO DAS MONTANHAS. ENTREVISTA: projeto Reciclando Patas ajuda animais deficientes

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Academic year: 2022

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@revistamercadopet | 1

ENTREVISTA:

projeto Reciclando Patas ajuda ani- mais deficientes

Distribuição Digital Gratuita . Ed. nº 4 . Ano 1 . Agosto/19

SHIH TZU:

O PEQUENO LEÃO DAS MONTANHAS

ISAÍAS:

a tocante história do

morador de rua e a

família de 4 patas

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2 | www.revistamercadopet.com.br

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@revistamercadopet | 3

www.astcomunicacao.com

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A revista Mercado Pet é uma publicação digital, com periodicidade mensal, produzida pela AST Co- municação. Disponibilizada no site: www.revistamercadopet.com.br.

Quem colaborou na 4ª edição da Revista Mercado Pet, ano 1:

EDITORA-CHEFE: Alinne Teles (jornalista responsável) COLABORAÇÃO: Thainara Pedatella (reportagem), Johan Pedro (reportagem), Kárita Gonzaga (reportagem)

REVISÃO E EDIÇÃO DE TEXTO: Henrique Gouveia PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: AST Comunicação MERCADO PET ONLINE: Alinne Teles (jornalista responsável)

Os artigos e matérias assinados desta edição são de inteira responsabilidade do colaborador, consultor ou técnico que as assinam. É proibida a reprodução total ou parcial dos textos sem autorização prévia do veículo ou do autor. O conteúdo dos anúncios publicados é de inteira responsabilidade das empresas e criadores que

os publicam.

Av. Circular, esquina com Rua 1000, nº 1.192, Centro Empresarial 1000, St. Pedro Ludovico, Goiânia-GO. CEP: 74.823-020.

Telefone: (62) 3249-8686 Atendimento: 2ª a 6ª, das 9h às 17h VENDAS CORPORATIVAS E PROJETOS ESPECIAIS

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VOCÊ JÁ COMPARTILHOU NOTíCIA FALSA?

Você sabe de onde vêm as notícias que

recebe? Checa as informações? Antes de compartilhar notícias você consulta se foram

publicadas em uma mídia clássica? Disfarçadas, com linguagem alarmante e sem apuração jornalística, elas estão influenciando leitores que não conseguem identificar o que

é verdadeiro e o que é falso. Não compartilhe informações sem checar a fonte! Com conteúdo comprovadamente consistente, as revistas produzem reportagens seguras e confiáveis, seja na versão impressa, on-line, no celular ou em vídeo.

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EXPEDIENTE

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VOCÊ JÁ FOI ENGANADO POR UM CONTEÚDO

FALSO?

Os jovens estão preocupados em buscar informações confiáveis, revela a pesquisa Trust in News, realizada em 2017 pelo Kantar

Ibope Media. E 72% dos entrevistados confiam mais em revistas que em outras mídias. As revistas impressas, online, no celular ou em vídeo, fornecem conteúdo relevante,

investigativo e em um ambiente seguro.

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@revistamercadopet | 7

...E OS PROJETOS,

CO N T I N U A M !

O

lançamento da nova linha editorial da revista Mercado Pet está sendo um sucesso. Por isso, chegamos à quarta edição com um desafio muito grande: manter a mesma qualidade e, mais ainda, superar as expectativas dos nossos leitores.

Nesta edição de número quatro, um algarismo que represen- ta os quatro cantos da Terra, os quatro elementos, as quatro estações do ano e as quatro fases da vida, não poderíamos deixar de prestigiar, da melhor maneira possível, nossos amigos de quatro patas e os tutores.

Em Meu Amigo Pet, você vai conhecer a comovente história do Isaías, um homem em situação de rua que, assim como o Rei Arthur teve 12 cavaleiros e Jesus 12 apóstolos, Isaías tam- bém tem seus 12 fiéis “escudeiros” ao lado, 24 horas por dia.

Outra entrevista emocionante é a do projeto Reciclando Pa- tas: uma fábrica de cadeiras de rodas de material PVC, para cachorros, customizadas para os animais com deficiência motora, e doadas inteiramente de graça. Uma iniciativa do André Gondim, que já auxiliou mais de 780 animais.

Leia também: tudo sobre Shih Tzu, uma raça super fofinha, alegre e tão popular entre os brasileiros; dog walker, o profis- sional indicado para quem está sem tempo de passear com o melhor amigo; esses e outros assuntos interessantes você encontra nas próximas páginas desta edição.

Outra novidade a partir desta edição é o novo site da revista Mercado Pet. Nele, você poderá ler todas as edições da revis- ta, tanto pelo celular, como pelo notebook, tablet e desktop.

Desejo a todos uma ótima leitura!

gestor da revista Mercado Pet

@henrique.gouveia

revistamercadopet@gmail.com HENRIQUE GOUVEIA

AO LEITOR

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Os jovens estão preocupados em buscar informações confiáveis, revela a pesquisa Trust in News, realizada em 2017 pelo Kantar

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FOTO CAPA Ferreira

24 ENSAIO FOTOGRÁFICO

Um lindo Shih Tzu para represen- tar a raça do mês

12 DOUTOR RESPONTE

A médica-veterinária Ludmilla Malta esclarece sobre doença re- nal em gatos

Eles tendem a ser bastante so-

ciáveis, gostam de crianças e costumam ser carentes, exigin-

do atenção de todos na casa

RAÇA DO MÊS

FOTO: SHUTTERSTOCK

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14 ISAÍAS E OS ESCUDEIROS

O sofrimento das ruas amenizado pelo companheirismo e amor dos animais

FOTO: HENRIQUE GOUVEIA

MEU AMIGO PET

PREPARAMOS PRA VOCÊ

32 DOG WALKER

O que você precisa saber sobre essa profissão do momento

36 PET STYLE

Confira os detalhes do evento realiado pela revista Merca- do Pet, em parceria com o Senac, para a revelação do vence- dor de um concurso fotográfico pet

Galeria de fotos em:

www.revistamercadopet.com.br

FOTO: SHUTTERSTOCK

20 ENTREVISTA

André Gondim (foto) fala sobre o proje- to Reciclando Patas, mais de 780 animais já foram beneficiados

FOTO: DIVULGAÇÃO PROJETO RECICLANDO PATAS

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VOCÊ ACREDITA EM TUDO O QUE LÊ?

As pessoas estão confusas por receberem grande quantidade de notícias falsas.

Sejam impressas, online, no celular ou em vídeo, as

informações divulgadas pelas revistas são reais e baseadas em pesquisa e investigação jornalística. Leitores de

revistas são mais envolvidos e propensos a recomendar suas matérias nas redes sociais.

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FEEDBACK DO LEITOR

INSTAGRAM:

@alexandre_sano

Parabéns pela revista, parabéns pelo evento, conte sempre co- nosco

@projetotampatas

Parabéns pela edição! Tudo lindo! Adoramos a nossa en- trevista! Obrigada pelo apoio e carinho!

@ mulheres_empoderadas40 Adorei a revista, vocês estão de parabéns

@ro.ferreira77

Parabéns a todos, a revista é lin- da, cheia de matérias excelen- tes pra todos nós que amamos nossos filhos de 4 patinhas

@ltllp

Parabéns a equipe pela qualida- de da revista!

@professora_tati_cavalcante Parabéns pela bela edição da revista. Belo trabalho!

@revistamercadopet /revistamercadopet +55 62 98124-3854

EM TODAS AS PLATAFORMAS www.revistamercadopet.com.br

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médica-veterinária, pós-graduada em clí- nica médica e cirúrgica de felinos; mem- bro da Academia Brasileira de Clínicos de Felinos; associada à Anclivepa Goiás.

AGRADECIMENTO:

DRA. LUDMILLA MALTA

DOUTOR RESPONDE

JÁ OUVIU FALAR EM DRC?

Quer sugerir um tema?

revistamercadopet@gmail.com

A

Doença Renal Crônica (DRC) é mais comumente diag- nosticada em gatos mais velhos. Na maioria dos gatos, a doença é progressiva e pode ser acompanhada por uma ampla gama de alterações clínicas e cli- nicopatológicas.

A perda de peso pode ser o sinal mais precoce da doença, seguido pela diminuição da ca- pacidade de concentrar a urina.

Portanto, urina transparente em felinos não é um bom sinal.

Os gatos possuem uma quantidade muito menor de né- frons, que são as unidades fun- cionais dos rins. Enquanto um cão possui cerca de 400 mil né- frons os gatos possuem cerca de

200 mil. Essa particularidade da espécie é uma das justificativas para a frequência da doença nos bichanos.

Ainda não existe nenhuma evidência conclusiva, mas alguns estudos sugerem que gatos das ra- ças Persa, Abissínio, Siamês, Rag- doll, Birmanês, Maine Coon e Azul Russo seriam geneticamente mais predispostos ao problema. A do- ença pode acometer gatinhos de qualquer idade, mas é muito mais frequente naqueles acima de 10 anos.

As manifestações da do- ença variam entre os indivíduos.

Assim, há uma necessidade de avaliação cuidadosa e repetida de pacientes e ajuste da terapia de acordo com as necessidades indi- viduais.

Além de abordar proble- mas decorrentes de Insuficiência renal e melhorar a qualidade de vida do paciente, a terapia tam- bém visa retardar a progressão subjacente da doença e, portanto, prolongar a vida.

Embora a manutenção da qualidade de vida seja de suma importância, isso pode ser um de- safio quando múltiplas terapias são indicadas. Em alguns casos é necessário priorizar a terapia considerando-se o que, provavel- mente, beneficiará mais o paciente individualmente. Não existe uma receitinha de tratamento que pode ser usada em todos os pacientes, cada caso deve ser estudado par- ticularmente.

IMAGEM: FREEPIK

FOTO: DIVULGAÇÃO IMAGEM: SHUTTERSTOCK

AGRADECIMENTO:

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@revistamercadopet | 13

ANÚNCIO ANCLIVEPA

IMAGEM: FREEPIK

SEGUNDO SEMESTRE 2019 PROGRAMAÇÃO DE

CURSOS E PALESTRAS

GO

WWW.ANCLIVEPAGO.COM.BR

VEJA MAIS

CURSOS NO SITE:

PALESTRAS

ISENTAS PARA SÓCIOS

Leishmaniose Dias 3 e 4

Dias 14 e 15

Simpósio de Felinos

Oncologia Dias 05 e 06

Dias 09 e 10 Geriatria

@anclivepagoias (62) 3565-4608 (62) 9 8116-3473 /anclivepagoias CURSOS DE AGOSTO E SETEMBRO

Prático de Odontologia Dia 3

Dias 17 e 18

Magia do Atendimento

Prático de Ortopedia Básica Dias 17 e 18

Dias 17 e 18

Cirurgias de Rotina em Oftalmologia

Dias 26 a 31

Básico de Ultrassonografia AGOSTO

Treinamento Intensivo em Ultrassonografia

Dias 01 e 02

SETEMBRO

Interpretação de Imagens Radiográficas

Dias 28 e 29

AGOSTO

SETEMBRO

NOVEMBRO OUTUBRO

REDES SOCIAIS E CONTATOS

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MEU AMIGO PET

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@revistamercadopet | 15 FOTO: HENRIQUE GOUVEIA/ AST COMUNICAÇÃO

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MEU AMIGO PET

U M A D Ú Z I A D E M E L H O R A M I G O

I

saías Balsanufa Lourenço, goianiense, nascido em 8 de setembro de 1968. Es- peramos para falar com ele por quase três horas.

Boa parte desse tempo sentados debaixo de uma ár- vore na Rua dos Comerciários, no Centro de Goiânia. Um beco sem saída e de acesso livre a ponte da Avenida Anhanguera sobre a Marginal Botafogo. Esse é o endereço da casa dele, um armado de madeira e papelão sobre a terra vermelha do bar- ranco.

Eu com um caderno e um lápis nas mãos, o Henrique Gouveia com a câmera fotográfica liga- da, fomos recepcionados ape- nas pela Mocinha, uma filhote de Raça Não Definida (SRD), que estava deitada numa ca- minha em uma caminha em meio ao reciclaveis. Quanto ao Isaías, não sabíamos como se- ria a recepção, afinal, fomos ao encontro do homem sem aviso prévio e bem próximo ao horá- rio do almoço.

Soubemos da história do Isa- ías por meio de uma sugestão de pauta do médico-veterinário Ronaldo Medeiros Azevedo que atende, de forma voluntária, os melhores amigos do cinquen- tão. São 12 atualmente: Crioulo, Maradona, Mocinha, Joaquim, Pelé, Joana, Benedito, Madale- na, Zé Rico, Papaizinho, Pitchula e Samara. A dúzia de cachorros vive em situação de rua junto com o Isaías, que faz a coleta de recicláveis para conseguir alguns trocados. “Trabalho a noite porque o Sol quente mal- trata os pés dos meus meninos (os cães)”, disse o Isaías ao jus- tificar a razão pelo qual estava dormindo até às duas da tarde.

T R A B A L H O A N O I T E

P O R Q U E O S O L Q U E N T E M A L T R A T A O S P É S D O S M E U S M E N I N O S

ALINNE TELES

(17)

@revistamercadopet | 17 É visível o carinho que ele sen-

te pelos cães e a recíproca que recebe da turma de quatro pa- tas. Os animais estão o tempo todo acolhendo o Isaías com um olhar, um lambeijo e até um afago carinhoso nos momentos de lágrimas, tivemos a oportu- nidade de atestar essa cumpli- cidade. Isaías disse que mora na rua há 10 anos, que já foi ca- sado e tem um filho de 26 anos.

Mas que depois de uma confu- são no bairro em que morava, se decepcionou com a vida, e resolveu seguir pelas ruas da capital junto com o amigo Dito, um cachorro abandonado do Jardim Novo Mundo.

Foi pra rua, no entanto, não abandonou o sonho da casa própria. Até acreditou em al- gumas promessas eleitoreiras,

ISAÍAS BALSANUFA LOURENÇO

Natural: Goiânia Idade: 50 anos

Endereço: ruas de Goiânia

F R I E N D S

1. Benedito 2. Crioulo 3. Joana 4. Joaquim

5. Madalena

6. Maradona 7. Mocinha

8. Papaizinho

9. Pelé

10. Pitchula

11. Samara

12. Zé Rico

(18)

18 | www.revistamercadopet.com.br mas que nunca concretizaram o desejo dele de ter um lar. “Hoje eu não gosto de gente! Só que- ro a companhia de Deus e dos meus cachorros, eles não fazem mal a ninguém”, disse o homem de aparência judiada pelo tem- po e pelo sofrimento da rua, mas que carrega nos olhos um brilho de gratidão pelo compa- nheirismo dos animais.

Os cães estão sempre fazendo companhia, cuidando e retri- buindo a proteção que rece- bem. Não é qualquer pessoa que pode se aproximar do Isa- ías, os animais fazem a guarda constantemente. E chamam a atenção de muitos olhares que passam. Acostumados com a família do Isaías, muitos mo- radores da região passam por lá pra deixar pacotes de ração e doações. Vimos casos assim enquanto estávamos lá.

O empresário José Francisco Martins foi um dos solidários que registramos. Morador da região, relata que sente pesar pela situação do Isaías, e tenta ajudar com a entrega de rações.

“Ele cuida bem dos animais”, afirma. O vendedor de água mineral Marcelo Lopes, fica no semáforo do cruzamento da Avenida Anhanguera com a Pa- ranaíba há um ano. Também diz que os cães são bem tratados,

“melhor até que algumas pes- soas que eu vejo andando por aí”, comenta entre uma fala e outra.

Mas a vida não é fácil, nem para as pessoas e nem para os cães.

Isaías conta que evita passar

MEU AMIGO PET

por uma das ruas do Centro,

“um homem implicou com os meninos. Outro dia uma mulher passou por aqui e disse que a Pitchula era a cachorra da mãe dela e queria levar de todo jei- to. Ora, ela (Pitchula) tá comigo há cinco anos”. Ele explicou que o episódio só terminou depois que mostrou uma cicatriz na cadela e o irmão da tal mulher percebeu que realmente se tra- tava de um engano, não era a

cachorra de estimação da mãe.

“Pensa que situação. Eu não te- nho nada, ainda querem levar meus cachorros. Roubaram até o canteiro de cebola que plantei ali na ponte. Agora querem le- var meus cachorros, só porque são bem tratados”, disse Isaías indignado sobre o acontecido.

E de fato são bem tratados sim, na medida do que é possível.

Diferente do Isaías que está com os dentes precários e não passa por uma consulta médica há anos, os cães são atendidos rotineiramente em uma clínica veterinária na Avenida Paranaí- ba. O Isaías conta que todas as fêmeas são castradas e fazem consulta na clínica. “Teve uma que até fez cirurgia na pata, tava quebrada”, conta.

S Ó Q U E R O A C O M P A N H I A D E D E U S E D O S M E U S C A C H O R R O S , E L E S N Ã O

F A Z E M M A L A N I N G U É M

Mocinha, filhote encontrada abandonada na rua e adotada por Isaías

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@revistamercadopet | 19 Mocinha, filhote encontrada abandonada

na rua e adotada por Isaías

Pitchula, desenvolveu amizade com Isaías há cinco anos

Isaías está sempre acompanhado pelos amigos de quatro patas

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20 | www.revistamercadopet.com.br

O André Gondim começou fazendo uma cadeira de rodas utilizando canos de PVC para uma cachorrinha que foi resgatada por uma amiga. Atualmente, já tem mais de 800 pedidos de cadeirinhas. Com um coração enorme e muita vontade de ajudar, André mantém o projeto Reciclando Patas, que fabrica cadeiras de rodas personalizadas para animais com deficiência motora, de forma totalmente gra- tuita. O projeto já entregou 787 cadeirinhas ao longo dos seus 2 anos e meio de

existência. Confira!

THAINARA PEDATELLA

ENTREVISTA: ANDRÉ GONDIM

MOBILIDADE

PARA PETS COM DEFICIÊNCIA

FOTO: DIVULGAÇÃO PROJETO RECICLANDO PATAS

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@revistamercadopet | 21

ENTREVISTA: REGINA CÉLIA MENEZES

COMO COMEÇOU O PROJETO RECICLANDO PATAS?

O projeto começou por aca- so, eu nunca tive a intenção de fazer nenhuma cadeirinha, nem de transformar a vida dos animaizinhos assim, sem- pre gostei muito de cachorro, mas ajudava como era pos- sível. Um dia, uma amiga me pediu para ajudar a comprar uma cadeirinha de rodas para uma cachorrinha que tinha sido resgatada. Com isso, eu descobri que uma cadeirinha dessas custava quase R$ 300 Reais. Como era véspera de Ano Novo, eu estava de folga, resolvi tentar fazer uma, olhei na internet, busquei mate- rial e construí uma “no escu- ro”, sem medidas nem nada.

Quando colocamos na cachor- rinha, foi a mesma coisa que ligá-la na tomada, eu senti uma emoção tão grande, foi uma sensação tão gostosa ver ela feliz daquele jeito, que eu pensei ‘preciso sentir isso de novo’. Apesar disso, eu achei a cadeirinha meio folgada, então fiz outra personalizada para aquela mesma cachorri- nha, e fiquei com uma sobran- do, mas não sobrou por muito tempo, logo apareceu alguém dizendo que tinha um cachor- rinho que precisava. Na virada do ano de 2016, eu coloquei como meta para 2017 produzir, pelo menos, 5 cadeirinhas por mês para poder ajudar.

COMO FOI PARA DESENVOLVER O MODELO DA CADEIRINHA?

Para fazer a primeira eu pes-

quisei na internet os mode- los já prontos, eu sempre fui de colocar a mão na massa e fazer as coisas, então eu vi a foto e já consegui entender um jeito de fazer. Depois que ficou mais sério o projeto, eu fui atrás de veterinários ortopedistas para entender melhor sobre as deficiências que existem e a anatomia do animal. Levei alguns cachorri- nhos e suas cadeirinhas para os veterinários avaliarem e me explicarem o que teria de ajustar e foi assim que che- guei em um conceito padrão das cadeirinhas com cano de PVC, mas cada modelo é único para aquele cachorro, total- mente personalizado.

HOJE, COMO FUNCIONA PARA UM CACHORRINHO RECEBER UMA CADEIRINHA DE RODAS DO PROJETO?

Nós atendemos todos os pe- didos pelo WhatsApp. Recebe- mos cada um, anotamos as in- formações básicas e deixamos

QUANDO COLOCAMOS A CADEIRA [DE RODAS]

NA CACHORRINHA, FOI

A MESMA COISA QUE

LIGÁ-LA NA TOMADA

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22 | www.revistamercadopet.com.br

ENTREVISTA: ANDRÉ GONDIM

em espera. Quando chega a vez daquele pedido, entramos em contato com o tutor e pe- gamos as medidas. Se for de Goiânia pedimos para trazer o cachorro e tiramos as medidas na hora.

QUALQUER ANIMAL PODE UTI- LIZAR A CADEIRINHA?

No começo, nós tentamos atender as demandas de ca- chorros e gatos, porém os ga- tinhos não se adaptam bem à cadeirinha, tem uma outra técnica para eles que é o saco de arrasto. Já atendemos até um coelhinho que chegou até nós, mas a grande maioria são de cachorrinhos de até uns 23 kg, que é o peso que o cano PVC suporta.

E É TOTALMENTE GRATUITA?

Sim, não cobramos nada, ape- nas os pedidos de fora de Goi- ânia, que o frete é pago pelo tutor. No início, não tive todo o material para fazer uma ca- deirinha e pedi que um tutor comprasse as rodinhas, aca-

bou que consegui comprar tudo e ia entregar a cadeiri- nha, quando me avisaram que o cachorrinho tinha sido sa- crificado porque o dono não queria ter aquele custo. Des- de então, não aceito nenhuma doação financeira de quem re- cebe as cadeirinhas.

COMO FOI APRESENTAR O PROJETO NO PROGRAMA DA FÁTIMA BERNARDES, DA REDE GLOBO?

Foi muito gratificante e aco- lhedor, todos nos receberam bem e nos permitiram falar sobre nosso projeto. Depois do programa, em janeiro de 2019, nós recebemos 800 pe- didos do país inteiro, é uma demanda enorme, mas nós estamos confiantes e somos perseverantes.

HOJE, VOCÊS TEM UMA SEDE PRÓPRIA. COMO FOI CHEGAR ATÉ AQUI?

No começo, as cadeirinhas eram feitas no meu aparta- mento, no quarto da minha filha que casou. Depois, pas- samos para o quintal da casa de um amigo e então o espa- ço começou a ficar pequeno para a demanda. Nós querí- amos comprar um lugar para ser fixo, para que as pessoas pudessem ajudar, então nos candidatamos para o ‘The Wall’ do Luciano Huck para arrecadarmos dinheiro, e conseguimos. Nós queríamos um local que não fosse mui- to afastado porque tínhamos expectativa de receber volun- tários, no entanto optamos

CADA MODELO É ÚNICO PARA AQUELE

CACHORRO QUE VAI USAR, TOTALMENTE

PERSONALIZADO

(23)

@revistamercadopet | 23

@

Deixe a sua opinião sobre a reportagem

aqui!

por alugar uma casa mais perto e por muito tempo.

QUEM QUER AJUDAR O PROJE- TO, PODE FAZER O QUE?

Hoje, nossa maior demanda é com voluntariado, nós temos uma empresa parceira que envia todos os canos neces- sários para a fabricação das cadeirinhas e outra que dis- ponibiliza as tintas, mas pre- cisamos muito de voluntários que possam vir aqui nos aju-

dar na montagem.

Nós recebemos as pessoas aos sábados e domingos das 9h às 21h, quem não tiver tempo e quiser ajudar, nós temos preferência para que doem os materiais como ro- dinhas e fitas para fazer co- leiras e fivelas. Para saber mais, é só entrar em contato comigo pelo WhatsApp (62) 99312-1350.

FOTO: DIVULGAÇÃO PROJETO RECICLANDO PATAS

Esses são alguns dos pets que já foram beneficiados pelo projeto

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24 | www.revistamercadopet.com.br

RAÇA DO MÊS

JOHAN PEDRO

SHIH TZU:

O PEQUENO LEÃO

DAS MONTANHAS

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@revistamercadopet | 25

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26 | www.revistamercadopet.com.br

RAÇA DO MÊS

FOTO: BYFREEPIK

O

pequeno Shih

Tzu é muito po- pular em todo o país. O tempe- ramento ativo, meigo e inde- pendente, torna o bichinho um ótimo candidato para la- res pequenos e apartamentos.

Além de fofos, os Shih Tzus são considerados inteligentes, enérgicos e muito afetuosos, características que chamam atenção de tutores com dife- rentes perfis, mas com o mes- mo desejo de uma companhia para todas as horas.

Com uma rotina atribulada e com diferentes horários de trabalho, a técnica em enfer- magem Diolinda dos Santos procurava justamente por um pet que fosse independente e, ao mesmo tempo, carinhoso.

Foi por isso que ela escolheu a Bhaby, uma Shih Tzu de 7 anos

“ela fica muito tranquila sozi- nha, me dá muito pouco traba- lho. Quando eu chego em casa ela me recebe muito bem, me faz muito feliz”, relata.

Diolinda conta que se preo- cupa muito com a saúde da Bhaby, mantendo os exames dela em dia, aplicando colírio diariamente, dando banho de 15 em 15 dias e fazendo um hemograma completo anual- mente. Ela diz que no início do ano passado, a cadelinha foi diagnosticada com uma úlce- ra nos olhos e, desde então,

mantém a aplicação do colírio por recomendação do veteri- nário “essa raça resseca muito o olhinho, por isso estou sem- pre cuidando do pelinho do rosto, escovando e colocando uma xuxinha. Também sempre mantenho os pelos próximos dos olhos bem curtos, senão acabam irritando a região” re- lata.

A sensibilidade e afeição do pet também são destacados pela Diolinda, ela comenta que a Bhaby é muito carinhosa e que parece até gente, fica per- to o tempo todo e não dá tra- balho nenhum, late baixinho,

Eles tendem a ser bastante so-

ciáveis, gostam de crianças e costumam ser carentes, exigin-

do atenção de

todos na casa

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FOTO: BYFREEPIK

dorme com ela e, por isso, a ama demais.

A tutora Pollyana Urzedo tam- bém optou por uma Shih Tzu para ser seu primeiro pet, e os fatores que influenciaram foram o pequeno porte e a facilidade com os cuidados.

“Eu sempre quis um cachorro, mas meus pais diziam que eu só teria um se pudesse cuidar, mas depois que a Luna chegou virou a xodó de todos aqui de casa, tanto que, pouco tempo depois, a gente trouxe a Babi

(outra Shih Tzu) para fazer companhia pra ela” descreve.

Segundo a tutora, a chegada da Babi exigiu um período de adaptação para a Luna e a am- bientação das duas foi bem di- fícil porque, apesar de serem super fofas e companheiras, a raça é extremamente ciumen- ta, mas agora elas se dão bem e não conseguem mais ficar uma sem a outra.

Pollyana é apaixonada pela sintonia que as duas Shih Tzus

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28 | www.revistamercadopet.com.br

RAÇA DO MÊS

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@revistamercadopet | 29 tem hoje, e ama o fato delas

serem super companheiras dela também “elas entendem tudo que eu sinto, quando eu fico triste elas tentam me ale- grar e quando eu fico feliz elas ficam mais brincalhonas ain- da”, evidencia. Agora, para a tutora, o momento mais fofo é quando elas deitam parecen- do um tapetinho e ficam com a pontinha da língua para fora da boca, ela confessa que acha a coisa mais fofa do mundo.

Atenta aos cuidados que a raça exige, a tutora fala que presta bastante atenção com o com- primento dos pelos, em espe- cial próximos do rosto “a gente busca sempre manter aparado ou amarrados. Cuidar da pele também é muito importante porque tem que manter seca, senão gera fungo”. Por fim, ela conta que o cuidado com na- riz também merece dedicação porque a Luna tem bronquite, então é preciso se atentar para não deixar muito pelo acumu- lado e manter a área bem hi- gienizada.

A médica-veterinária Janaína Portilio explica que os Shih Tzus têm características bas- tante amigáveis e, ao mesmo tempo, são bastante indepen- dentes “o comportamento va- ria de acordo com a persona- lidade do pet, mas em geral eles tendem a ser bastante so- ciáveis, gostam de crianças e costumam ser carentes, exigin- do atenção de todos na casa”

define.

Para manter os olhos dos Shih Tzus bem protegidos, a vete- rinária faz algumas observa- ções “como os olhos são mais

expostos eles exigem atenção especial, mudanças de tem- peratura, tempo seco ou, até mesmo, o uso de secador de cabelo após a higienização, podem causar um ressecamen- to muito intenso” ressalta.

Para cuidar dessa região, Jana- ína sugere, como medida pre- ventiva, o uso contínuo de um hidratante ocular, até mesmo os de uso humano podem ser aplicados. Após o banho, cui- dados com o uso de secadores para não ficarem muito próxi- mos dos olhos ou muito quen- tes também são importantes.

A veterinária chama a atenção para a importância dos cuida- dos dermatológicos e para a predisposição que a raça apre- senta para problemas respira- tórios, em especial devido ao clima goiano. A higienização

Eles tendem a ser bastante so-

ciáveis, gostam de crianças e costumam ser carentes, exigin-

do atenção de

todos na casa

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30 | www.revistamercadopet.com.br pode ficar a critério dos tutores, porque os Shih Tzus têm uma re- lação muito humanizada, o banho pode ser semanal ou de acordo com a necessidade de limpeza, mas que o recomendado é um in- tervalo de até 3 meses.

Para a saúde comportamental dos Shih Tzus, é recomendado que os tutores interajam diaria- mente com o pet “com brincadei- ras de duas a três vezes ao dia.

Da mesma forma, é muito impor- tante passear com o bichinho, inclusive para a socialização com outros pets” conclui Janaina.

A pedagoga Marilene Aguiar con- ta que a Júlia, sua pequena Shih Tzu, foi um presente surpresa que ganhou do esposo depois de vá- rios anos pedindo por um pet.

“Meu marido foi no pet shop de um amigo e a Júlia o escolheu, entre outros quatro ou cinco fi- lhotes ela ficava pulando e cha- mando atenção dele, eu sempre digo que na verdade foi ela que nos escolheu” conta. A tutora diz que o convívio com a Júlia faz muito bem para ela e seu mari- do, e que foi uma das melhores coisas que aconteceu na vida do casal.

Segundo a pedagoga, a inteli- gência e sensibilidade da Shih Tzu chamam atenção de todos,

“nossos amigos não acreditam, mas ela até coloca a gente pra dormir, ela começa a latir e andar em direção ao quarto até a gen- te ir pra cama”. E completa “ela sempre quer ficar perto de nós, é extremamente sensível, quando eu ou meu marido adoecemos ela também sente, fica mais próxima, mais quietinha, é impressionan- te a sintonia dela com a gente”, finaliza.

Padrão da Raça:

Origem:

Tibete Utilização:

companhia Peso:

até 8kg

Descendência

As pessoas tendem a se confundir entre os Apso e Shih Tzu, mas há uma série de diferenças muito distintas entre eles. As raízes desta raça estão no Tibete, mas ela foi desenvolvida na China, onde cães como estes viviam nos palácios imperiais. A China se tornou uma república em 1912, após o que exemplares da raça encontraram seu ca- minho para o ocidente, embora a primeira im- portação registrada para a Grã-Bretanha não ocorreu antes de 1931. Foi reconhecida como uma raça distinta de outras raças orientais em 1934, sendo concedido um registro separado pelo The Kennel Club em 1940, com certificados para campeonato disponibilizados a partir de 1949. O visual do crisântemo para a cabeça do Shih Tzu é o mais atraente, e isso é causado pelo crescimento do pelo para cima, na ponte nasal.

Curiosidades

Em chinês, o nome Shih Tzu significa pequeno leão, por conta do formato do rosto. Esse cão- zinho também recebeu o apelido de crisântemo (uma planta tradicional e de cultivo milenar nos países asiáticos), o título se refere ao formato da carinha do animal e o modo como os pelos cres- cem pela cabeça em todas as direções. (Fonte:

Confederação Brasileira de Cinofilia)

RAÇA DO MÊS

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32 | www.revistamercadopet.com.br KÁRITA GONZAGA

SERVIÇOS PET

QUE TAL UMA VOLTINHA?

C

om a vida cada vez mais agitada, qua- se não sobra tempo para passear e dar atenção para os cãezinhos, né? Mesmo vivendo essa realidade, muitas pessoas não deixam de ter um dog em casa e, por isso, vão à busca de um profissional para ajudá-los nessa tarefa. Esse profissional é o dog walker, que em português quer dizer passeador de cães.

É a combinação perfeita para quem precisa de ajuda com o cachorro, e quem quer se aven-

turar em uma profissão contemporânea. O trabalho de dog walker vai muito além de le- var o cachorro para dar uma volta e fazer suas necessidades, ele também ajuda o pet a ter mais qualidade de vida e bem-estar.

Quando o cachorro não gasta a energia de maneira saudável pode acabar adquirin- do alguns hábitos indesejáveis, como fazer suas necessidades em lugar errado ou até destruir objetos da casa por exemplo. Por

FOTO: SHUTTERSTOCK

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FOTO: @FERNANDINHOPASSEADORDECAES

isso, é essencial que ele tenha uma rotina de passeios e ativi- dades.

Além de ajudar pessoas que não tem tempo para passear com seus pets, alguns profissionais também oferecem adestramen- to. Fernando Delamare da Silva Alencar, 34, está nesse ramo há quase nove anos. Ele ficou sa- bendo da profissão por meio de um amigo que tinha voltado da Europa. Depois de fazer algumas pesquisas pela internet, Fernan- do resolveu encarar esse novo desafio “juntei o útil ao agra- dável, consigo trabalhar e me exercitar ao mesmo tempo, já que estou sempre caminhando ou correndo com os cachorros”, conta.

Fernando atende 16 cachorros por dia e cada passeio dura em torno de 40 minutos. Segundo ele, o tipo de passeio depende muito da raça do cachorro “cada cão tem um planejamento de acordo com suas necessidades”

comenta. Hoje, ele cobra 30 reais por passeio.

A Lorena Braga Barbosa Ribeiro Caixeta, 32, é uma das tutoras que decidiu contratar o serviço do Fernando. Ela e o esposo são médicos e tem uma vida muito corrida. Agora, com a chegada do primeiro filho, está bem mais difícil conciliar com os passeios e atividades das 3 cadelas que eles têm em casa. “Eu não dis-

penso esse serviço, acho muito importante e saudável para os pets. Como não tenho esse tem- po, consegui uma pessoa mui- ta boa para fazer isso, percebo pelo jeito que elas agem quando ele chega”, explica.

Quem também decidiu se espe- cializar na prestação de serviços como dog walker foi a Ludimila Augusta Xavier Visconde. Ela conta que sempre teve trabalhos formais, atuando na área admi-

Fernando Alencar trabalha como dog walker há nove anos

EU NÃO DISPENSO ESSE SERVIÇO, ACHO MUITO

IMPORTANTE E

SAUDÁVEL PARA OS PETS

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34 | www.revistamercadopet.com.br

@

Deixe a sua opinião sobre a reportagem aqui!

FOTO: ANGÉLICA CRISTINA / @ANGELICA_FOTOGRAFA

SERVIÇOS PET

nistrativa, mas que não gostava.

Por isso, em 2015 foi para São Paulo e fez um curso em uma instituição especializada. “Trabalhava como coordenadora administrativa e com coordenação de eventos, mas nunca gostei, larguei tudo e fui tra- balhar com cães”, diz. E Continua:

“eu não estaria feliz igual estou hoje”, completa.

Ludimila iniciou com um hotel e creche para cachorros e tinha dois colaboradores. No entanto, ela relata que teve muitos pro- blemas com os funcionários e, por esse motivo, decidiu fechar o estabelecimento para traba- lhar sozinha. Ela se dedicou ao trabalho de dog walker, inter- calado com outra prestação de serviços bastante similar que é a de pet sitter, que em português significa babá de animais. Por último, para agregar ainda mais na relação com os bichinhos, Lu- dimila fez um curso de fotografia e agora está oferecendo o servi- ço de fotografia pet.

A nutricionista Andressa Rodri- gues Ferreira Reis é tutora dos pets de nomes bastante pecu- liares: Jack Daniels de 8 anos, Johnnie Walker, 7, Stella Artois, 5, e Old Parr, 3. Ela foi a primei- ra cliente da Ludimila e, quatro anos depois, continua fiel “eu fui ao pet shop onde levava os ca- chorros e a funcionária de lá me indicou. No início os passeios eram diários, hoje, ela passeia duas vezes por semana com os cães, que são apaixonados nela.

É um momento deles”, relata.

O fator principal para a adesão a esse tipo de serviço foi a fal- ta de tempo, por conta de uma rotina de viagens, e também por uma questão de saúde. “É sau- dável pro cachorro, eu sei por- que o meu marido é veterinário e sempre diz. Apesar do meu ma- rido cuidar de animais de gran- de porte, ele sempre fala que é benéfico para o animal”, explica Andressa.

Ludimila Viscone trabalha como dog walker e fo-

tógrafa de pet

É SAUDÁVEL PARA O CACHORRO, EU SEI

POR QUE O MEU

MARIDO É VETERINÁRIO

E SEMPRE DIZ

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Gratidão é o ingrediente mais

importante para uma vida feliz

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36 | www.revistamercadopet.com.br

O

concurso fotográfico Pet Style realizado em parceria com o @sena- cgoias foi um sucesso.

A foto vencedora do foi revelada durante o lançamento da edição de julho da @revistamerca- dopet.

Dezenas de pessoas prestigiaram o evento realizado no Parque Flam- boyant, em Goiânia, no dia 6 de julho. Confere aí um pouquinho do que rolou nessa confraternização maravilhosa!

PARCEIROS:

@senacgoias

@aspaangoiania

@lojagopets

@anclivepagoias

@projetotampatas

C O N C U R S O FOTOGRÁFICO

PET STYLE

EVENTOS

@

Quer o nosso mascotinho no

seu evento?

Envie uma mensagem

aqui!

FOTO: HENRIQUE GOUVEIA/ASTCOMUNICAÇÃO

Galeria de fotos em:

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FOTO: ANGÉLICA CRISTINA / @ANGELICA_FOTOGRAFA

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