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Seca em Portugal Continental

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Academic year: 2022

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(1)

By Craig Alan

Seca em

Portugal

Continental

Relatório Quinzenal

15 de Março de 2005

(2)
(3)

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

INSTITUTO DA ÁGUA (INAG)

INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS(IRAR)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO (CCDR_Ale)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALGARVE (CCDR_Alg)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO LISBOA E VALE DO TEJO (CCDR_Lvt)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO (CCDR_C)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE (CCDR_N)

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR INSTITUTO DE METEOROLOGIA (IM)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E HIDRÁULICA (IHDRa) DIRECÇÃO GERAL DOS RECURSOS FLORESTAIS(DGRF)

GABINETE DE PLANEAMENTO E POLÍTICA AGRO-ALIMENTAR (GPPA) MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

SERVIÇO NACIONAL DE BOMBEIROS E PROTECÇÃO CIVIL (SNBPC)

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Este Relatório foi elaborado pelo Grupo de Trabalho composto pelos representantes das Entidades referidas atrás, no âmbito do “Programa de Acompanhamento e Mitigação dos Efeitos da Seca 2005”

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ÍNDICE

1. SITUAÇÃO HIDROMETEOROLÓGICA ...1

1.1. Precipitação ...1

1.2. Índice Meteorológico de Seca (PDSI) ...3

1.3. Teor de Água no Solo ...3

1.4. Escoamento ...4

1.5. Armazenamentos em albufeiras ...5

1.6. Níveis Piezómetricos ...8

2. QUALIDADE DA ÁGUA NAS ORIGENS ...9

3. EVOLUÇÃO PROVÁVEL DA SITUAÇÃO METEOROLÓGICA ...10

4. SITUAÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ...11

4.1. Abastecimento público urbano ...11

4.2 Situação geral na agricultura e nos sistemas públicos de regadio ...12

5. AVALIAÇÃO GERAL E CONCLUSÕES SOBRE A SITUAÇÃO VERIFICADA NA PRIMEIRA QUINZENA DE MARÇO E PERSPECTIVAS GERAIS PARA A SEGUNDA QUINZENA ...14

ANEXOS ...17

(6)
(7)

1. Situação Hidrometeorológica

1.1. Precipitação 1 a 15 de Março

Nos dias 1 e 2, nas regiões do Sul, e entre os dias 3 e 6, nas regiões do Norte, o céu esteve em geral muito nublado e houve ocorrência de aguaceiros fracos devido à influência de depressões a Sudoeste do Continente e passagem de superfícies frontais de fraca actividade nas regiões do Norte;

a partir do dia 10 e até dia 14, devido à acção de uma superfície frontal quente, houve ocorrência de chuva fraca ou chuvisco nas regiões do Centro e Sul, em especial no Algarve. O vento foi em geral fraco, soprando por vezes moderado a forte no litoral e terras altas. Houve formação de geada até dia 10 e uma subida gradual da temperatura ao longo da quinzena. Neste período ocorreu neblina ou nevoeiro matinal.

A primeira quinzena de Março caracterizou-se por valores muito baixos da quantidade de precipitação; os valores ocorridos em Portugal Continental até 15 de Março de 2005 foram inferiores a 65% do valor normal (1961-1990) para este período (Figura 1); somente nas regiões do Baixo Alentejo e Algarve se registaram valores de precipitação superiores a 6 mm (o maior valor registado foi de 16.4 mm em São Brás de Alportel).

Figura 1 – Precipitação total em em Março (1 –15) e respectiva percentagem em relação à média (1961-90)

(8)

Precipitação acumulada desde 1 de Outubro 2004

Em Anexo apresentam-se, para algumas estações, os valores da quantidade de precipitação de 1 a 15 de Março 2005 e percentagem em igual período e os valores acumulados desde 1 de Outubro 2004 até 15 de Março 2005 e respectiva percentagem.

A quantidade de precipitação acumulada desde 1 de Outubro de 2004 variou entre 108 mm em Alcácer do Sal e 554 mm em Montalegre; em termos de percentagem, é inferior a 55% do valor médio em todo o território (Figura 2).

Figura 2 – Precipitação acumulada desde 1 de Outubro 2004 e percentagem em relação à média

Em anexo apresentam-se gráficos com a precipitação mensal, a precipitação acumulada no período 1 de Outubro de 2004 a 15 de Março de 2005 e normal acumulada neste período.

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1.2- Índice Meteorológico de Seca (PDSI)

O índice meteorológico de seca PDSI(1) representa uma medida da intensidade da seca (chuva) e responde a condições do tempo que estiveram anormalmente secas ou anormalmente chuvosas.

Em 15 de Março de 2005 verifica-se que a situação de seca em Portugal Continental continua com intensidade moderada a extrema.

Em relação a 28 de Fevereiro verificou-se um aumento de cerca de 15% de território afectado por seca extrema.

De assinalar que desde Janeiro a região Noroeste e parte das regiões Centro e Sul se encontram em situação de seca extrema.

1.3- Teor de Água no Solo

A Figura 4 representa os valores em percentagem de água no solo em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas em 15 de Março de 2005; as regiões do Centro e Sul estavam com valores da capacidade de água utilizável pelas plantas de inferiores a 50% da capacidade máxima, sendo mesmo inferiores a 30% na margem esquerda do Guadiana e Algarve, valores muito abaixo dos valores médios para esta época do ano.

(1) Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água

Figura 3 – Distribuição espacial do Índice de Seca em 15 de Março de 2005

Figura 4 – Percentagem de água no solo em 15 de Março de 2005

(10)

1.4. Escoamento

A análise ao escoamento é feita com base em 61 estações distribuídas pelas Bacias Hidrográficas de Portugal Continental. A média foi estimada considerando o período compreendido entre o início de funcionamento e 1989/90. Entre as estações hidrométricas monitorizadas 12 registaram variação positiva, 6 negativa e 14 não sofreram alteração de caudal modular.

Figura 5 – Escoamento mensal e escoamento acumulado

Apesar da expressividade da figura anterior ressalta claro a tonalidade das situações em que os caudais são inferiores à média com extensão às partes espanholas das bacias hidrográficas.

De registar um número significativo de secções onde se observaram melhoria do escoamento em relação ao mês anterior mas não suficientes para elevar os valores acima dos valores médios.

(11)

1.5. Armazenamentos em albufeiras

Bacias do Lima, Cávado, Ave, Tâmega e

Douro Bacias do Mondego, Tejo, Sorraia e Oeste

Bacias do Sado e Mira Bacias do Guadiana, Arade e Ribeiras do Barlavento

Figura 6 – Armazenamentos em albufeiras: comparação da situação actual com a do ano 2003/2004 e o valor médio.

(12)

Figura 7 – Armazenamento e albufeiras (percentagem da capacidade total)

As albufeiras criadas pelas barragens permitem que os impactos da seca nas actividades humanas sejam bastante mitigados e que muitas das actividades económicas dependentes directamente da utilização da água se realizem sem limitações.

Os gráficos e mapas precedentes mostram que os volumes de água armazenadas nas albufeiras se situem, regra geral, acima dos 50% das capacidades totais de armazenamento, embora se observem duas bacias hidrográfica com valores excepcionalmente abaixo dos valores médios de armazenamento.

Este panorama mostra que estão garantidos a generalidade dos abastecimentos com origem em albufeiras de regularização interanual, quer se destinem ao abastecimento urbano quer à agricultura de regadio.

A análise detalhada dos valores mais representativos sobre os volumes de água das albufeiras pode ser realizada recorrendo ao quadro seguinte em que se contrasta as capacidades de armazenamento total com as úteis, sendo estas as que em situações normais são utilizadas para os fins servidos pelas albufeiras. Contudo, em situações criticas, que poderão ocorrer em situações de seca severa, também poderão ser utilizados os volumes abaixo do nível mínimo de exploração com recurso por vezes à bombagem desses volumes e com cuidados especiais quanto à carga piscícola que possa existir em tais albufeiras.

(13)

Quadro 1 – Síntese do armazenamento das principais albufeiras

Designação

das % do % do % do

Volumes valor Volumes valor Volumes valor

Albufeiras NPA NPA CUTotal

BACIA HID.DO DOURO:

Alijó 1.061 60,3 1.760 100,0 961 57,9

Azibo 42.511 78,0 47.997 88,1 34.711 74,4

BACIA HID.DO VOUGA:

Burgães V. de Cambra 408 100,0 408 100,0 330 100,0

BACIA HID.DO MONDEGO:

Fagilde 2.492 89,0 100 3,6 2.492 89,0

Caldeirão 3.510 63,6 3.000 54,3 1.460 42,1

BACIA HID.DO TEJO:

Apartadura 6.053 80,7 7.500 100,0 5.568 79,4

Açude do Poio 3.290 51,4 - - 1.490 32,4

Cabril 237.410 33,0 464.700 64,5 132.410 21,5

Castelo do Bode 805.310 73,5 970.300 88,6 612.810 67,9

Divor 7.726 64,9 11.900 100,0 7.716 64,9

Idanha 48.556 62,2 75.434 96,6 47.756 61,8

Magos 1.851 54,7 3.192 94,3 1.467 48,9

Maranhão 134.594 65,5 205.398 100,0 110.094 60,9

Meimoa 18.702 48,0 33.140 85,0 6.702 24,8

Montargil 132.216 80,4 164.371 100,0 110.616 77,5

Póvoa e Meadas 4.100 18,6 - - 900 4,8

Pracana 48.020 42,9 91.200 81,5 32.120 33,5

Sta Águeda_Marateca 30.320 81,5 37.200 100,0 27.320 79,9

BACIA HID.RIB. OESTE

S. Domingos 3.098 39,2 7.400 93,7 2.746 36,4

BACIA HID.DO SADO:

Alvito 117.014 88,3 126.044 95,1 114.514 88,1

Campilhas 7.548 27,8 21.370 78,7 6.548 25,0

Fonte Serne 2.152 41,8 3.512 68,2 652 17,9

Miguéis 604 64,4 938 100,0 490 59,5

Monte Gato 408 62,5 653 100,0 352 59,0

Monte da Rocha 48.439 47,1 77.417 75,3 43.439 44,4

Morgavel 22.580 69,5 - - 17.080 63,3

Odivelas 53.942 56,2 87.592 91,2 27.942 39,9

Pego do Altar 45.900 48,8 84.340 89,7 45.900 48,8

Roxo 21.275 22,1 47.612 49,4 14.475 16,2

Vale de Gaio 11.842 18,8 41.780 66,3 11.842 18,8

BACIA HID.DO MIRA:

Corte Brique 1.235 75,5 1.635 100,0 1.060 72,6

Santa Clara 338.277 69,7 417.242 86,0 93.577 38,9

BACIA HID.DO GUADIANA:

Alqueva 3.009.800 72,5 2.220.400 53,5 1.976.800 63,4

Beliche 18.458 38,5 33.000 68,8 18.058 37,9

Caia 123.930 61,0 173.920 85,7 113.230 58,9

Enxoé 9.256 89,0 10.400 100,0 8.356 88,0

Lucefecit 4.221 41,3 10.137 99,1 2.993 33,3

Monte Novo 10.061 65,8 15.280 100,0 9.561 64,7

Odeleite 62.690 48,2 108.200 83,2 49.690 42,5

Vigia 7.766 46,4 16.725 100,0 6.567 42,3

BACIA HID.RIB. DO ALGARVE:

Bravura(Alvor) 21.533 61,8 33.267 95,5 18.968 58,8

Funcho 7.169 15,0 27.300 57,2 2.199 5,1

Arade (Silves) 3.600 12,7 8.086 28,5 1.955 7,3

(valores em milhares de m3)

do ano passado

07-Mar-05 Armazenamento útil Armazenamento total

07-Mar-05 em igual periodo

(14)

1.6. Níveis Piezómetricos

O acompanhamento da evolução do nível nos aquíferos, para efeitos do programa de avaliação da seca, é feito em 18 piezómetros, seleccionados pelas CCDRs, dos sistemas aquíferos do Algarve (11) e Alentejo (7) e, ainda, Centro (2) e Lisboa e Vale do Tejo (3).

A evolução dos níveis piezométricos pode ser observada nos gráficos constantes do anexo a partir dos quais se pode concluir que a tendência é generalizadamente descendente. O destaque pela negativa vai para o aquífero Querença-Silves no Algarve onde os níveis atingidos são preocupante porque se trata de um aquífero cujos riscos associados à sobre-exploração são elevados devidos à sua proximidade com a orla costeira e a intrusão de água salgada.

Alguns aquíferos registam recuperação de níveis devido à redução da sua utilização decorrente da utilização de águas de superfície proporcionadas pelas albufeiras entretanto criadas com a construção de barragens.

Figura 8 – Localização dos piezómetros

(15)

2. Qualidade da Água nas Origens

A evolução da qualidade da água na rede hidrográfica e nas albufeiras é realizada sistematicamente através da rede de monitorização habitual. Todavia, algumas situações foram consideradas susceptíveis de evoluírem desfavoravelmente com a evolução da situação da seca e, por isso, iniciou-se um acompanhamento de maior frequência.

Assim, o acompanhamento da evolução da qualidade da água é feito, através de análises quinzenais, nas albufeiras do Algarve (Arade, Beliche, Bravura, Funcho e Odeleite/Choça Queimada) e Alentejo (Alvito, Roxo e Vigia).

Nos quadros inseridos no anexo referentes a esta matéria e para os locais assinalados no mapa ao lado pode observar-se a evolução dos principais parâmetros que caracterizam a qualidade da água de superfície.

Figura 9 – Estações de controlo de qualidade da água

(16)

3. Evolução provável da situação meteorológica

A previsão da evolução da situação meteorológica é realizada apenas até ao dia 24 de Março, ou seja para os próximos 9 dias, de acordo com a metodologia que o Instituto d Meteorologia preconiza para esta matéria.

Nas figuras seguintes expressa-se de forma sucinta esta evolução e para três períodos de 3 dias.

16 a 19 Março 2005 20 a 22 Março 2005 23 e 24 Março 2005

Figura 10 – Previsão da situação meteorológica

de 16 a 19 de Março - de quarta-feira a sábado:

Céu geralmente muito nublado, temporariamente pouco nublado no dia 17. Vento fraco, tornando- se moderado do quadrante leste no Algarve a partir de dia 17. Subida gradual da temperatura.

de 20 a 22 de Março - de domingo a terça-feira:

Céu geralmente muito nublado. Vento moderado a forte de sudoeste. Períodos de chuva, mais frequentes nas regiões do Norte e Centro. Pequena descida da temperatura.

23 e 24 de Março – quarta e quinta-feira:

Tendência para períodos de céu muito nublado e vento fraco.

No que se refere à previsão sazonal, segundo o Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo, para o trimestre Março, Abril, Maio, há tendência para a precipitação total para este trimestre ser inferior ao normal e a temperatura média trimestral ser superior ao normal, sendo mais significativa nas regiões do Sul.

(17)

4. Situação dos sistemas de abastecimento de água

4.1. Abastecimento público urbano

De acordo com os dados recolhidos, a situação de seca meteorológica que se vem verificando no território de Portugal Continental tem vindo a originar, em diversos municípios, um aumento progressivo dos consumos domésticos de água. Paralelamente, os episódios de frio intenso ocorrido nos últimos dois meses e meio suscitaram problemas pontuais de abastecimento, motivados pelo congelamento de água nas redes domésticas, com roturas em tubagens ou contadores.

Sobre problemas no abastecimento público de água directamente causados pela situação de seca, constata-se que não existe, por ora, uma afectação generalizada do território. No entanto, em diversos municípios do interior estão identificadas carências no abastecimento a aglomerados de pequenas dimensões, nomeadamente nos distritos de Beja, Faro e Guarda.

Neste contexto, diversos municípios têm procurado diversificar as origens de água com recurso a novas captações subterrâneas ou à recuperação de origens abandonadas. Existe também um esforço de várias entidades gestoras de sistemas de abastecimento no sentido de lançar campanhas de sensibilização para a poupança e uso eficiente de água, as quais têm geralmente como suporte órgãos de comunicação social locais e folhetos de sensibilização anexos à facturação mensal.

É também de referir que diversos meios de corpos de bombeiros têm sido solicitados de forma pontual para enchimento de reservatórios municipais e de forma mais sistemática para operações de abastecimento de água às populações. Neste último caso convirá, todavia, notar que nem sempre este abastecimento alternativo está associado à situação de seca, podendo o mesmo ter ocorrido devido a factores externos, como interrupções causadas pelo congelamento de água em tubagens.

O Quadro 2 sintetiza a informação actualmente disponível.

Quadro 2 – Problemas identificados no abastecimento público às populações

Identificação de locais com problemas de abastecimento Distrito

Concelho Localidades Pop. Afectada % Pop. Afectada Causas

Medidas de Mitigação e Sensibilização Aveiro Sever do Vouga Pessegueiro do

Vouga

750 Cerca de 5,9% do

concelho Mértola Ledo, Bicado, Corte

da Velha, Álamos e Corte Gafo de Baixo

393 Cerca de 4,6 % do

concelho

Esgotamento de furos

Transporte de água por auto-tanques;

sensibilização à população para racionalização de consumos; programa de informação em rádio local.

Beja

Odemira Luzianes e Pereiras- Gare

Cerca de 360 Cerca de 1,3% do concelho

Equacionada realização

de campanhas de sensibilização para uso da água, com folhetos informativos e campanhas de informação na comunicação social.

Braga Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água

Bragança Vinhais 3 povoações 120 Cerca de 1,2 % do

concelho

Vinhais

Coimbra Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água

(18)

Identificação de locais com problemas de abastecimento Distrito

Concelho Localidades Pop. Afectada % Pop. Afectada Causas

Medidas de Mitigação e Sensibilização

Mação Mação e Vales 400 Cerca de 4,8% do

concelho

Mação Castelo Branco

Sabugal Forcalho, Moita,

Rapoula do Côa e Terreiro das Bruxas

348 Cerca de 2,5% do

concelho

Évora Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água

Faro Alcoutim Alçaria Cova, Al-

coutim, Barrada, Cabaços, Clarines, Farelos, Fortim, Perguiças, Serro da Vinha, Tacões e Traviscosa

Cerca de 860 Cerca de 23% do concelho

Esgotamento de furos

Abertura de novos furos nas povoações afectadas;

colocação de bombas de pressão; realização de campanhas de sensibilização para a racionalização do consumo de água.

Almeida Peva e Aldeia Bela Cerca de 520 Cerca de 6,5% do concelho

População está a ser

abastecida por viaturas dos bombeiros Celorico da Beira Carrapichana, Vale

de Azares

Cerca de 725 Cerca de 8% do concelho

Nascentes com pouca quantidade

População está a ser abastecida por viaturas dos bombeiros e informada através de edital

Guarda

Trancoso Cogula, Corças,

Guilheiro, Palhais, Reboleiro, Seba- delhe da Serra

Cerca de 1000 Cerca de 9% do concelho

Nascentes com pouca quantidade e esgotamento de furo

População está a ser abastecida por viaturas dos bombeiros

Leiria Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água Lisboa Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água Portalegre Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água Porto Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água Santarém Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água Setúbal Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água V. do Castelo Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água Vila Real Não há conhecimento de dificuldades no abastecimento público de água

Viseu Moimenta da Beira Mileu 120 Cerca de 1,2 % do

concelho

4.2 Situação geral na agricultura e nos sistemas públicos de regadio

As principais culturas afectadas são os cereais praganosos (trigo, triticale e cevada), bem como os prados, as pastagens e as culturas forrageiras, que têm influência na alimentação das diferentes espécies pecuárias.

As condições de abeberamento do gado em pleno campo estão igualmente ficar comprometidas por falta de água.

Devido à situação das reservas hídricas disponíveis nas albufeiras que beneficiam os principais aproveitamentos hidroagrícolas, adoptaram-se medidas atendendo aos consumos previstos para o ano de 2005, com base nos consumos ocorridos em 2004 e os expectáveis no presente ano, dependentes das reservas existentes e das prioridades tidas em conta na sua distribuição. Da análise efectuada conclui-se que:

– Nos aproveitamentos hidroagrícolas do Macedo de Cavaleiros, Divôr, Idanha, Magos, Vale do Sorraia, Alvôr, Caia, Alto Sado, Corte Brique, Mira, Monte Gato e Miguéis e Sotavento

(19)

Algarvio, as utilizações de água serão as normais, embora sendo efectuadas recomendações visando a poupança de água.

– Nos aproveitamentos hidroagrícolas de Cova da Beira, Campilhas, Fonte Serne, Lucefecit, Vale do Sado e Vigia, as utilizações de água só poderão realizar-se com a adopção de restrições específicas para cada um deles.

– Nos aproveitamentos hidroagrícolas de Odivelas e Infra-estrutura 12, as campanhas de rega, com recomendações visando a poupança de água e transferência de água, poderão ser normais.

– Nos aproveitamentos hidroagrícolas de Silves, Lagoa e Portimão e Roxo, as campanhas de rega estão comprometidas, nomeadamente no Roxo que está impossibilitada.

As adopções de medidas de poupança de água, nomeadamente com a redução de consumos na rega das culturas e o cultivo de culturas menos consumidoras ou de ciclos curtos, são recomendadas.

No quadro inserido em anexo, seguintes apresenta-se a situação actual detalhada de cada um dos perímetros hidroagrícolas públicos.

As restrições que estão a ser adoptadas nas áreas de rega com origens em albufeiras situadas a sul do rio Tejo foram objecto de avaliação e decisão pela Comissão de Gestão de Albufeiras, nas sua reunião plenária em 31 de janeiro de 2005 e, em Sub-Comissão, em 14 de Fevereiro de 2005.

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5 – Avaliação Geral e Conclusões sobre a situação verificada na primeira quinzena de Março e perspectivas gerais para a segunda quinzena

Este relatório faz parte do Programa de Acompanhamento e Mitigação dos Efeitos da Seca elaborado na decorrência da recomendação de 31 de Janeiro de 2005 da Comissão de Gestão de Albufeiras. Trata-se de um instrumento de acompanhamento da situação de seca com uma frequência esperada quinzenal.

O relatório dá-nos um panorama da expressão do fenómeno de seca, que é natural, e dos seus impactos nas actividades humanas, que podemos descrever, para a primeira quinzena de Março, em termos meteorológicos, como afectando a totalidade do território do Continente com índices de seca de valor mais elevado no sul e litoral com extensão até ao Minho. Outro parâmetro que caracteriza a seca meteorológica e que tem impacto nas actividades agrícolas é o teor da água no solo, que na metade sul do Continente está abaixo dos 50% dos valores médios para a época.

Em termos hidrológicos, ou seja no que se refere à presença de água nos cursos dos rios e ribeiras, nos aquíferos e nas albufeiras, verificamos que os caudais em 35 secções de avaliação distribuídas de norte a sul do país registam valores de caudais abaixo da média, à excepção de um caso, apesar da maioria ter registado subidas de caudais em relação à quinzena anterior.

Os volumes armazenados nas albufeiras correspondem a cerca de 40-60% da capacidade de armazenamento nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Ave, Douro, Vouga e Tejo e entre os 60- 80% para os rios Sado, Mondego, Guadiana e Mira. As situações com armazenamentos mais reduzidos são das albufeiras das bacias hidrográficas dos rios Arade e Lima com cerca de 15% e 30%, respectivamente.

As águas armazenadas nos aquíferos são avaliadas pela variação dos níveis em furos que, em geral, revelam tendência descendente. Nas zonas onde não há aquíferos, que é na maior parte do território, excepto no litoral centro, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e algumas zonas do Alentejo, as disponibilidades são incertas mas o mais natural é já estarem a revelar a falta de recarga.

O que mais preocupa as pessoas, quer sejam as que recebem água nas suas casas ou as empresas, ou nas suas terras nas zonas de rega, quer os que são responsáveis pelos serviços de fornecimento de água, quer as entidades que zelam pela água na natureza, é a sua disponibilidade em quantidade, qualidade, pressão e permanência para as suas actividades, seja abastecimento urbano, seja rega, seja abeberamento de gado, sejam actividades industriais e empresariais, seja o recreio e lazer.

Todavia, é no sector agrícola que se verificam os impactos mais generalizados ao nível dos cereais, prados, pastagens e forragens e nas condições de abeberamento de gado regime extensivo.

Nas principais zonas de regadio colectivo, devido às disponibilidades limitadas nas albufeiras que os beneficiam, adoptaram-se medidas atendendo aos consumos previstos para o ano de 2005, com base nos consumos ocorridos em 2004 e os expectáveis no presente ano. Estão sujeitas a restrições específicas os perímetros de rega da Cova da Beira, Campilhas, Fonte Serne, Lucefecit, Vale do Sado e Vigia. Nos casos de Silves, Lagoa, Portimão e Roxo, as campanhas de rega estão comprometidas, que no Roxo está impossibilitada.

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Os impactos mais significativos na actividade agrícola de regadio numa base concelhia verificam-se em Aljustrel (4064 ha), Ferreira do Alentejo (645 h), Santiago do Cacém (331 ha), Silves (1458 ha), Portimão (138 ha) e Lagoa (704 ha).

No abastecimento urbano as situações em que há populações afectadas são em número reduzido e em localidades com populações inferiores a 1.000 habitantes – Vinhais, Almeida, Celorico da Beira, Trancoso, Sabugal, Mação, Mértola, Moimenta da Beira e Odemira.

A situação na última quinzena agravou-se nos concelhos onde as origens de água não têm capacidade de armazenamento interanual, designadamente pequenas albufeiras e captações sem aquíferos.

A generalidade das entidades responsáveis pelo abastecimento com problemas nas captações de água já tomaram iniciativas para encontrarem soluções alternativas e iniciaram campanhas de sensibilização.

Dos concelhos onde já foram tomadas medidas cautelares, entre outros, salientam-se: Beja, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Odemira, Ourique, Montemor-o-Novo, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Faro, Portimão, Alcochete, Alcácer do Sal, Grândola, Palmela e Santiago do Cacém.

As medidas em curso estão em sintonia com o Programa de Acompanhamento e Mitigação dos Efeitos da Seca 2005 e abrangem essencialmente o apoio técnico à abertura de novos furos e a sua execução, reactivação de captações de reserva, abastecimento por auto-tanque, campanhas de sensibilização para a redução de consumos, substituição de culturas de regadio e restrições às áreas de rega, as quais tem conseguido resolver as situações mais preocupantes.

Como medida cautelar foi ainda dado início à avaliação das cargas piscícolas nas albufeiras do Alentejo onde poderá ser necessário remover alguma biomassa caso a qualidade da água potencie a mortalidade dos peixes presentes.

As perspectivas para a próxima quinzena são de continuação de situação climática sem precipitação significativa nos próximos 10 dias, diminuição dos caudais na rede hidrográfica, a manutenção da tendência para a descida do nível dos aquíferos e a diminuição de forma controlada e normal do volume de água nas albufeiras.

Das medidas susceptíveis de adopção para a próxima quinzena, para além das que as entidades responsáveis pelos serviços hídricos às zonas urbanas e de regadio já tomaram, reforça-se a necessidade de concretização das restantes medidas recomendadas pelo Programa de Acompanhamento e Mitigação dos Efeitos da Seca 2005, de acordo com as competências próprias de cada entidade e ajustando-as aos níveis de situação de seca em cada zona do País.

(22)
(23)

ANEXOS

(24)
(25)

Precipitação acumulada desde 1 de Outubro 2004 a 15 de Março de 2005

VALORES DA QUANTIDADE DE PRECIPITAÇÃO E % EM RELAÇÃO À MÉDIA (1961-90)

Precipitação Acumulada 1 Out 04 – 15 Mar 05

Estação

Precipitação 1 - 15 Mar

mm mm %

PORTELINHA 3.9 524.9 34

DEILAO 0.0 259.8 50

TRAVANCAS 2.5 274.3 44

MONTALEGRE 8.3 553.9 54

BRAGANCA 0.3 244.2 50

PONTE DA BARCA 2.5 496.5 43

PONTE DE LIMA 3.8 457.4 41

VIANA DO CASTELO. 4.0 416.2 43

BRAGA 4.0 487.1 48

BARCELOS 2.1 414.9 38

MIRANDELA 2.0 175.5 55

VILA REAL 0.0 389.0 51

PORTO/P. RUBRAS 2.0 401.9 51

PORTO/SERRA PILAR 3.0 448.2 53

GUARDA 0.0 292.6 51

ANADIA 0.6 340.1 42

PENHAS DOURADAS 0.8 506.8 42

COIMBRA 0.0 305.2 45

CASTELO BRANCO 0.6 256.4 46

VILA VELHA DE RODAO 0.5 157.8 29

CELA 0.6 205.0 36

ALCOBACA 0.0 168.3 29

ALVEGA 0.1 209.1 44

ABRANTES 0.0 170.0 34

CASTELO DE VIDE 0.4 234.8 41

CABO CARVOEIRO 0.2 188.2 43

PORTALEGRE 1.3 273.1 44

CHOUTO 0.0 187.1 35

FONTE BOA 0.1 152.8 32

PRAGANCA 1.4 303.1 44

BENAVILA 1.4 130.7 30

MAGOS/BARRAGEM 0.1 174.7 36

CAIA/BARRAGEM 2.2 183.5 54

PAVIA 0.9 117.7 27

ELVAS 6.1 198.8 48

(26)

Precipitação Acumulada 1 Out 04 – 15 Mar 05

Estação

Precipitação 1 - 15 Mar

mm mm %

S.JULIAO DO TOJAL 0.2 191.5 34

VILA VICOSA 3.0 233.4 43

LISBOA/GEOFÍSICO 0.2 183.7 33

MOINHOLA 3.6 138.9 28

EVORA 1.1 208.4 48

SETUBAL 0.0 179.0 32

REGUENGOS MONSARAZ 0.2 132.8 36

ALCACER DO SAL 4.2 108.2 26

VIANA DO ALENTEJO 0.2 201.0 42

AMARELEJA 9.8 127.1 36

GRANDOLA 2.5 165.7 34

BEJA 3.9 141.8 34

ALVALADE 6.3 165.9 40

SERPA 3.3 133.2 38

RELIQUIAS 6.6 160.9 32

MARTIM LONGO 13.7 142.7 38

BRAVURA/BARRAGEM 6.9 196.2 36

V. R. SANTO ANTONIO 14.4 165.9 44

S.BRAS DE ALPORTEL 16.4 259.2 35

FARO/AEROPORTO 10.0 120.1 29

SAGRES 12.4 175.8 46

(27)

Valores da quantidade de precipitação, acumulada mensal e normal acumulada

(28)

Valores da quantidade de precipitação, acumulada mensal e normal acumulada

(29)

Situação das Albufeiras consideradas no controlo sistemático

Albufeira Rio Uso Principal Entidade

Exploradora Concelho Tipo

Capacidade Total (103m3)

Área Inundada ao

NPA (ha)

Volume Morto (103m3)

Nível Mínimo de Exploração

(m)

NPA (m)

Aguieira Rio Mondego Hidroeléctrico EDP-CPPE Penacova Arcos

Múltiplos 423030 2000 207000 110 124.7 Alijó (Vila

Chã) Rib.ª da Chã Abastecimento

Municipal INAG Alijó Terra 1760 18 100 613.3 658.5

Alqueva Rio Guadiana Fins Multiplos EDIA Moura Arco

Abóboda 4150000 25000 1033000 130 152

Alto Lindoso Rio Lima Hidroeléctrico EDP-CPPE Ponte da Barca

Arco

Abóboda 390000 1072 31100 280 338

Alto Rabagão Rio Rabagão Hidroeléctrico EDP-CPPE Montalegre Arco

Abóboda 568690 2212 10770 829 880

Alvito (Sado) Rib.ª de Odivelas,

Oriola ou Alvito Hidroagrícola INAG Cuba Terra 132500 1480 2500 172 197.5

Apartadura Rib.ª de Reveladas

Abastecimento

Municipal + Rega INAG Marvão Enrocamento 7465 48 485 568 595

Arade Rio Arade Hidroagrícola

A. B. de Silves ,Lagoa e Portimão

Silves Terra 28390 182 1409 34.5 61

Azibo Rio Azibo Hidroagrícola INAG Macedo de

Cavaleiros Terra 54470 410 7800 580 602

Beliche Rib.ª de Beliche Abastecimento

Municipal INAG Castro

Marim Terra 48000 292 400 15 52

Bravura Rib.ª de Odiáxere Hidroagrícola A. B. do Alvor Lagos Arco

Abóboda 34825 285 2500 61 84.1

Cabril Rio Zêzere Hidroeléctrico EDP-CPPE Pedrogão Grande

Arco

Abóboda 720000 2023 105000 240 296

Caia Rio Caia Hidroagrícola B. do Caia Campo

Maior Contrafortes 203000 1970 10700 192.4 233.5 Caldeirão

(Mondego) Rib.ª do Caldeirão Hidroeléctrico EDP-CPPE Guarda Arco

Abóboda 5520 66 2050 695 702

Campilhas Rib.ª de

Campilhas Hidroagrícola A. B. Campilhas e Alto Sado

Santiago do

Cacém Terra 27156 333 1000 92.53 108

Caniçada Rio Cávado Hidroeléctrico EDP-CPPE Vieira do Minho

Arco

Abóboda 159300 689 11400 118 162

Castelo de

Bode Rio Zêzere

Hidroeléctrico + Abastecimento Municipal

EDP-CPPE Tomar Arco

Abóboda 1095000 3291 192500 79 121.5

Divôr Rio Divôr Hidroagrícola A. B. Divôr Arraiolos Terra 11900 265 10 249.5 261.4

Enxoé Rib.ª de Enxoé Abastecimento

Municipal INAG Serpa Terra 10400 165.5 175

Fagilde Rio Dão Abastecimento

Municipal C. M. Viseu Viseu Arco

Abóboda 2800 8 300 310

Fonte Serne Barranco de

Benatelar Hidroagrícola A. B. Campilhas e Alto Sado

Santiago do

Cacém Terra 5150 105 1500 73.45 78.5

Fronhas Rio Alva ou Rib.

da Fervença Hidroeléctrico EDP-CPPE Arganil Arco

Abóboda 62100 535 19600 117 134

Funcho Rio Arade

Hidroagrícola + Abastecimento Municipal

INAG Silves Arco

Abóboda 47720 360 4970 65 96

Guilhofrei

(Ermal) Rio Ave Hidroeléctrico EDP-HDN Vieira do

Minho Gravidade 21200 1630 120 304 335.63

Idanha Rio Ponsul Hidroagrícola A. R. B. Idanha- a-Nova

Idanha-a-

Nova Gravidade 78100 678 800 228 255.5

Lagoa Comprida

Rib.ª da Caniça, da Lagoa ou da Pragueira

Hidroeléctrico EDP -Hidrocenel Seia Gravidade 14000 83 120 1571 1600

Lucefecit Rib.ª de Lucefécit Hidroagrícola Junta Agricultores do Lucefecit

Alandroal Terra 10225 168 1225 172.5 182

(30)

Magos (Paúl

Magos) Rib.ª de Magos Hidroagrícola A. R. B. do Vale do Sorraia

Salvaterra de

Magos Terra 3032 124 180 10.4 16.24

Maranhão Rib.ª da Raia ou

de Seda Hidroagrícola A. R. B. do Vale

do Sorraia Avis Terra 205400 1960 24500 85.47 130 Meimoa Rib.ª de Meimoa Hidroagrícola INAG Penamacor Terra 39000 222 12000 547 568.5

Montargil Rio Sôr Hidroagrícola A. R. B. do Vale

do Sorraia Ponte de Sôr Terra 164300 1495 21600 65.05 80

Monte Gato

Rib.ª de Ferraria ou Barranco do Monte do Gato

Hidroagrícola A. B. Campilhas

e Alto Sado Ourique Terra 596 18 57 169.73 179.6

Monte

Migueis Rib.ª de Miguéis Hidroagrícola A. B. Campilhas

e Alto Sado Ourique Terra 939 27 114 148.31 156 Monte Novo Rio Degêbe Abastecimento

Municipal INAG Évora Gravidade 15280 277 500 183.5 196 Monte da

Rocha Rio Sado Hidroagrícola A. B. Campilhas

e Alto Sado Ourique Terra 102760 1100 5000 113.25 137

Odeleite Rib.ª de Odeleite Fins Multiplos INAG Castro

Marim Enrocamento 130000 720 13000 22 52

Odivelas Rib.ª de Odivelas,

Oriola ou Alvito Hidroagrícola B. de Odivelas Ferreira do Alentejo

Arcos

Múltiplos 96000 973 26000 91.3 103

Paradela Rio Cávado Hidroeléctrico EDP-CPPE Montalegre Enrocamento 164390 380 6220 668 740 Pracana Rio Ocreza Hidroeléctrico EDP-CPPE Mação Contrafortes 111900 550 15900 85 114

Pêgo do Altar Rib.ª de

Alcaçovas Hidroagrícola A. B. do Vale do Sado

Alcácer do

Sal Enrocamento 94000 655 400 15 52.26

Roxo Rib.ª do Roxo ou

de Santa Vitória Hidroagrícola B. do Roxo Aljustrel Contrafortes 96312 1378 6800 122 136

S. Domingos Rio de S.

Domingos

Abastecimento

Municipal C. M. de Peniche Peniche Enrocamento 7900 96 352 22 42.5

Salamonde Rio Cávado Hidroeléctrico EDP-CPPE Vieira do Minho

Arco

Abóboda 65000 242 8700 240 280

Sta. Clara Rio Mira Hidroagrícola B. do Mira Odemira Terra 485000 1986 244700 114.75 130 Sta. Águeda

(Marateca) Rio Ocreza Abastecimento Municipal

INAG/SMAS Castelo Branco

Castelo

Branco Terra 37200 634 3000 374.5 385

Torrão Rio Tâmega Hidroeléctrico EDP-CPPE Penafiel Gravidade 123990 650 46900 49 65

Touvedo Rio Lima Hidroeléctrico EDP-CPPE Ponte da

Barca Gravidade 15500 172 11500 48 50

Vale do Gaio Rib.ª de Xarrama Hidroagrícola A. B. do Vale do Sado

Alcácer do

Sal Enrocamento 63000 550 0 11 40.5

Vale do Rossim

Rio Alva ou Rib.

da Fervença Hidroeléctrico EDP -Hidrocenel Seia Gravidade 3567 37 167 1422.87 1436.46

Varosa Rio Varosa Hidroeléctrico EDP-HDN Lamego Arco

Abóboda 12943 70 6 224.05 264

Venda Nova Rio Rabagão Hidroeléctrico EDP-CPPE Montalegre Arco

Abóboda 94500 400 1500 641 700

Vigia Rib.ª do Vale do

Vasco Hidroagrícola B. da Obra da

Vigia Évora Terra 16725 262 1146 210 224

Vilar -

Tabuaço Rio Távora Hidroeléctrico EDP-CPPE Moimenta da

Beira Enrocamento 99750 670 4480 525 552 Vilarinho das

Furnas Rio Homem Hidroeléctrico EDP-CPPE Terras de Bouro

Arco

Abóboda 117690 346 1610 503 569.5

(31)

Evolução dos níveis piezométricos Região Centro

(32)

Região Lisboa e Vale do Tejo

(33)

Região Alentejo

(34)
(35)

Região Algarve

(36)
(37)
(38)

Avaliação da Qualidade da Água Região Algarve

(39)
(40)
(41)
(42)

Região Alentejo

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO SERVIÇOS DE BEJA

(DIVERSOS PARÂMETROS DETERMINADOS EM ÁGUA BRUTA NAS ALBUFEIRAS DO ENXOÉ (GUADIANA) E ROXO (SADO) Albufeiras Data

Temperatura Ar (º C )

Temperatura Água (º C )

pH Condutividade Oxig.Dissolvido (mg/l)

Oxig.

Dissolvido (% sat)

Obs.

ENXOÉ 09/03/05 17,5 12,0 8,71 495,0 17,48 157,4 Água incolor

12,30 horas

ROXO 08/03/05 12,0 9,7 9,41 1187 16,45 147,5 Água

esverdeada 10.00 horas

Referências

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