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KANGAROO METHOD: EFFICACY OF NURSING CARE FOR NEWBORN INFANTS WITH LOW BIRTH WEIGHT

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Journal of Specialist

Scientific Journal – ISSN:2595-6256 Nº 3, volume 3, article nº 7, Jul/Set 2018

D.O.I: http://dx.doi.org/XXXXXX/XXXX-XXXX/XXXXXX Accepted: 02/06/2018 Published: 06/02/2019

KANGAROO METHOD: EFFICACY OF NURSING CARE FOR NEWBORN INFANTS WITH LOW BIRTH WEIGHT

MÉTODO CANGURÚ: EFICÁCIA DA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM PARA O RECÉM NASCIDO-RN PREMATURO DE BAIXO PESO

Jéssica Cardoso Viana1; Enfermeira Especialista Nayra Nunes da Cunha²;

Enfermeira Rosele Aquino de Leão³ Enfermeira;

Abstract

This study addresses the importance of the training of nurses in the achievement of neonatal care regarding the kangaroo mother method for the low birth weight newborns and the instruction to the relatives who play a essential role in the evolution of the newborn. It is known that, th kangaroo method was created with the objective of promoting the newborn more security, comfort and preventing possible pathologies, thus acquiring a greater quality in assistance. Within that context, this paper proposes to introduce the bibliographic research methodology in the nursing area, through websites and articles of academic Google, medline, scielo, among others. In the period from 2010 to 2017, emphasizing the procedures of elaboration and disclosure of the research, by means of a structured paper and consistent with the established rules in the scientific world. In the results found, were observed that even facing the difficulties of insertion of the method in relation to the cost benefit, the adequacy of the relatives, the awareness of the professionals and the changes in the work routine and humanization, was included the approximation of the relatives and contributed to an earlier improvement of the newborn, including the reduction of hospital permanency, security of the professionals in the method approach, stimulating breastfeeding and especially a strong psycho-affective bond. The kangaroo method was effective in the development of the low birth weight newborn and in the relationship with the mother and relatives. Bringing several benefits to favor the newborn a humanized and quality assistance performed both by family members and nursing professionals.

Keywords: Kangaroo Method; Premature Newborn; Nursing Assistance.

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1 Conhecimento e Ciência (FCC), Enfermagem em Neonatologia, Prof. Orientadora. Especialista. Renata B. Silva Araújo, Belém- Pará, noa@faculdadefinama.com.

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Resumo

Este estudo aborda sobre a importância da capacitação dos profissionais enfermeiros na realização do cuidado neonatal em relação ao método canguru para Recém-Nascido (RN) de baixo peso e a instrução aos familiares que desempenham um papel essencial na evolução do RN. Sabe- se que, o método canguru foi criado com o objetivo de promover ao RN mais segurança, conforto e prevenir possíveis patologias, promovendo assim uma maior qualidade na assistência. Dentro desse contexto, este trabalho propõe se apresentar a metodologia da pesquisa bibliográfica na área de enfermagem, através de sites e artigos do google acadêmico, medline, scielo, entre outros. No período de 2010 a 2017, enfatizando os procedimentos de elaboração e divulgação da pesquisa, por meio de um trabalho estruturado e condizente com as normas estabelecidas no meio científico. Nos resultados encontrados, foram observados que mesmo diante das dificuldades de inserção do método em relação ao custo beneficio, a adequação dos familiares, a sensibilização dos profissionais e as mudanças na rotina do trabalho e humanização, foi incluído a aproximação dos familiares e contribuiu para uma melhora mais precoce do RN, inclusive na diminuição de permanência hospitalar, segurança dos profissionais na abordagem do método, estimulando o aleitamento materno e principalmente um forte laço psicoafetivo. O método canguru apresentou-se eficaz no desenvolvimento do RN prematuro de baixo peso e no relacionamento com a mãe e familiares.

Trazendo vários benefícios para favorecer ao RN uma assistência humanizada e de qualidade realizada tanto pelos familiares quanto pelos profissionais de enfermagem.

Palavras-chave: Método Canguru; RN Prematuro; Assistência de Enfermagem.

1- INTRODUÇÃO

Este estudo aborda sobre a importância da capacitação dos profissionais enfermeiros na realização do cuidado neonatal em relação ao método canguru para Recém-Nascido (RN) de baixo peso e a instrução aos familiares que desempenham um papel essencial na evolução do RN.

O Método Canguru é uma política pública que está sendo ampliado e fortalecido no Brasil, uma vez que foi incorporado às ações do Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal voltada para Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso - Método Canguru, instituída na Portaria GM/MS nº 1.683 de 12 de julho de 2007.

(BRASIL, 2011).

No Brasil, o Método Canguru repercutiu rapidamente, a partir de 1990, enfatizando as questões como os cuidados técnicos com o manuseio do recém - nascido, atenção

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às necessidades individuais, cuidados como a luz, som, dor, entre outros; o acolhimento à família; a promoção do vínculo mãe e filho; a importância do aleitamento materno; e o acompanhamento ambulatorial após a alta, destacando-se, como estratégia de qualificação do cuidado neonatal. (Gontijo; Xavier; Freitas, 2012).

Sabe- se que, o vínculo afetivo entre mãe e filho tem uma grande contribuição para o desenvolvimento do RN, uma vez que o método canguru foi criado com o objetivo de promover ao RN mais segurança, conforto e prevenção de possíveis patologias, promovendo assim uma maior qualidade na assistência. (Neves; Ravelli;

Lemos, 2010).

Dentro desse contexto, este trabalho propõe se apresentar a metodologia da pesquisa bibliográfica na área de enfermagem, através do datasus, lilacs, medline, bireme, google acadêmico, entre outros. No período de 2010 a 2017, por meio de um trabalho estruturado e condizente com as normas estabelecidas no meio científico.

Com esta pesquisa pretende-se avaliar o preparo adequado dos profissionais enfermeiros para desenvolver o método canguru de forma humanizada, fazendo com que tenham uma visão holística e a eficácia do método canguru para os Rns, assim como ressaltar sobre a importância das informações voltadas para o desempenho dos profissionais atuantes através de experiências profissionais, dando ênfase a qualidade de vida do Rn e aproximação dos familiares.

2- REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1- História do Método Canguru

O Método Canguru é uma política pública que está sendo ampliado e fortalecido no Brasil, uma vez que foi incorporado às ações do Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal voltada para Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso - Método Canguru, instituída na Portaria GM/MS nº 1.683 de 12 de julho de 2007. (BRASIL, 2011).

Este método surgiu no Instituto Materno Infantil de Bogotá, na Colômbia, em 1979, a partir do modelo proposto por Reys Sanabria e Héctor Martinez, que inovaram a assistência tradicional aos recém-nascidos prematuros e de baixo peso.

Seu objetivo era melhorar os cuidados prestados e reduzir os custos da assistência perinatal. Este programa foi denominado de “Manejo Racional ao Prematuro e sua

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Mãe”, uma alternativa à ausência de recursos tecnológicos, à infecção cruzada, ao abandono de recém-nascidos (RN), à mortalidade dos RN de baixo peso e a importância do aleitamento materno. Posteriormente, o Programa ficou conhecido como “Mãe-Canguru”, em função da posição do RN junto à mãe, que se assemelha ao modo como a fêmea canguru carrega seu filhote. (Bernardo; Zucco, 2015).

A partir de então, o programa que tem como finalidade conduzir o récem- nascido, pré-termo no tórax materno ganhando o mundo, recebendo elogios/críticas, como é natural em todo o processo de aplicação de novas tecnologias, tendo como recursos adequados para a saúde visando uma

“metodologia salvadora e de baixo custo” (BRASIL, 2011).

Dentre as críticas foi estipulado que o recém-nascido poderia apresentar dificuldades biológicas inerentes ao seu grau de imaturidade e colocava esse segmento infantil sob uma prática de risco. Além disso, esse aspecto foi rotulado como uma alternativa, para baratear o custeio do cuidado neonatal. No entanto, as críticas não eram analisadas em relação à sensibilidade e o reconhecimento de que a precoce aproximação da mãe ao seu recém-nascido estaria estimulando e fortalecendo, entre outros fatores, um forte laço psicoafetivo, termo esse tão pouco conhecido e aplicado nesse meio.

2.2- Dificuldades dos Enfermeiros na Inserção do Método Canguru

Na busca da qualidade da atenção neonatal, destaca-se o Método Canguru por envolver novas formas de fazer e pensar o cuidado ao recém-nascido de baixo peso, exigindo uma transformação do modelo assistencial vigente e das concepções dos profissionais. A implementação do Método Canguru visa à mudança de atitudes em relação ao cuidado e manuseio do bebê e à participação de sua família. Portanto, apresenta algumas questões do saber/fazer do profissional, como a abordagem comunicativa e criativa, a abertura de espaços e a própria relação estabelecida para o cuidado. (Silva; Leite; Scochi; Silva; Silva, 2015).

O enfermeiro possui um papel fundamental na gerência dos cuidados de acolhimento, conforto, estimulação e intervenções ambientais de modo a promover o contato pele a pele, o desenvolvimento do bebê e o fortalecimento de laços

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afetivos na família. Sendo assim, por ser uma proposta de mudanças, o Método Canguru tem encontrado desafios, especialmente na adesão por parte de profissionais que estejam sensibilizados suficientemente para essa nova visão e impulsionem o processo de transformação dos cuidados neonatais. (Silva; Leite;

Scochi; Silva; Silva, 2015).

A participação de enfermeiros no método canguru vem sendo alvo de investigação na literatura nacional, onde pesquisas destacam que o ponto chave da participação do enfermeiro no método perpassa pela adesão do profissional ao mesmo. Sendo que, essa adesão é expressa na atitude do trabalhador em reconhecê-lo como uma alternativa de tratamento viável, com possibilidade de experimentá-lo na prática do cuidado. (Araújo, Rezende, 2017).

É importante considerar que a implementação do MMC não depende apenas do enfermeiro, mas sim da união dos esforços dos vários profissionais que acreditam na filosofia do método canguru (amor, calor e leite materno) e com isso, se dedicam a superar os desafios, envolvendo-se de forma responsável em todas as etapas. (Araújo, Rezende, 2017).

Sabe-se que para a introdução do método canguru é preciso realizar mudanças no ambiente de trabalho, onde acaba gerando um processo de modificação na rotina dos profissionais e consequentemente desencadeia um sentimento de incerteza e insegurança neles, porém isso não deve ser visto como algo negativo, pelo contrário deve despertar o desejo de buscar o conhecimento com objetivo de melhora a assistência. (Magela; Lima; Matias; Siqueira;

Magalhães, 2015).

Outra dificuldade abordada para adesão ao método é relacionada a inadequação na estrutura das Unidades Neonatais em nosso país, a qual gera transtornos da implementação de uma prática comprometida com a singularidade de cada família. Percebe-se uma resistência e certo "desinteresse" manifestado pela pouca credibilidade que alguns profissionais atribuem ao método. Diante disso, a transformação da realidade é um processo lento e contínuo, que exige envolvimento dos profissionais e que deve ser revitalizado a cada dia e dessa forma proporcionar um cuidado individualizado, aliado à tecnologia e à sensibilidade. (Santos; Silva; Rodrigues; Bertolin; Sasaki, 2016).

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2.3 A importância da família no Método Canguru

Inúmeros estudos mostram a importância da presença dos pais na UTI Neonatal (UTIN) e da participação deles nos cuidados ao filho hospitalizado, não só para o estabelecimento do vínculo afetivo mãe-filho, mas também para a redução do estresse causado pela hospitalização e no preparo para o cuidado à saúde no domicílio. Nesse contexto algumas intervenções têm sido recomendadas e implementadas nas unidades neonatais para instrumentalizar o trabalho da equipe de saúde, tais como: a liberação de visitas de outros membros da família, a permanência dos pais junto ao filho internado, a implementação de grupos de apoio aos familiares, o incentivo à participação da mãe no cuidado ao bebê e na tomada de decisão do tratamento, dentre outras (Gaiva; Scochi, 2010).

Como observado, a separação entre mãe e filho ao nascer causa danos, uma vez que a relação de apego é abalada e comprometida. Enquanto a mãe fica insegura e ansiosa por não poder cuidar do seu filho, a criança sente falta da segurança e apego a ela transmitidos pela mãe durante a gravidez (Eleutério; et al).

Dentro desta abordagem humanística, a assistência é fundamentada em três componentes: o bebê enfermo, a mãe/família do bebê e a equipe de saúde, caracterizando a trilogia da assistência humanizada1,2. Todos participando intensamente dos processos que dizem respeito às primeiras ligações afetivas que surgem após a saída do bebê do ambiente uterino, cabendo à equipe trabalhar junto à mulher com o intuito de desenvolver estratégias no sentido de valorizar o seu potencial materno, em especial, de cuidadora (Araújo; Rios e et al, 2010).

O Método Mãe Canguru foi desenvolvido com a ideia de que, a colocação do recém-nascido contra o peito da mãe, promoveria maior estabilidade térmica, substituindo as incubadoras, permitindo alta precoce, menor taxa de infecção hospitalar e consequentemente melhor qualidade da assistência com menor custo para o sistema saúde (Neves; Ravelli et al, 2010).

Destaca-se a atuação da equipe de enfermagem como cuidadores e educadores permanentes, para promoção do ensinamento às puérperas inseridas no MC. Dessa forma, a equipe de enfermagem pode e deve esclarecer as mães, por meio da educação sem saúde, sobre a importância e finalidade do MC, pois com o aprendizado materno, compreendendo como proceder frente ao método, a mãe

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garantirá além da rápida recuperação do RN um forte elo entre si e seu filho (Iden).

Vale ressaltar que o vínculo afetivo entre mãe e filho é evidenciado e considerado fator de relevância na recuperação do bebê. Nesse sentido, a compreensão da linguagem não verbal do bebê, o toque, o calor humano e o carinho ofertados pela mãe permitem afirmar que não seria possível a cura completa do filho sem esses elementos, que por isto devem ser tidos como essenciais (Eleutério; Rolin et al).

Os benefícios do Método mãe canguru são muitos ao bebê prematuro e/ou de baixo peso ao nascer, e às famílias. A oportunidade de uma participação efetiva dos pais, desde o início da vida, favorece a criação e o fortalecimento do vínculo, bem como a possibilidade de elaborar arranjos mais favoráveis para o cuidado da criança.

Entretanto, o sucesso do Programa Canguru depende não só da vontade da mãe, mas também do apoio de sua rede familiar e de uma equipe de saúde compreensiva. Nesse sentido, a rede familiar, em especial os parentes consanguíneos, tem função importante na prática do MMC. Consequentemente, o papel da equipe de saúde poderia ser aprimorado por meio do conhecimento da rede familiar relacionada à mãe canguru, planejando, em conjunto com ela, a organização necessária para que a criança receba o cuidado apropriado (Toma, 2013).

2.4- Benefícios do Método Canguru

Esse método constitui-se no contato pele a pele entre a mãe, pai e recémnascido, estimulando assim a formação de laços afetivos como já abordado anteriormente no decorrer desse trabalho. Porém, vale ressaltar que o método canguru é classificado em três etapas. Na primeira é realizada a preparação e a adequação dos familiares na estabilidade do RN. Na segunda o bebê poderá permanecer mais tempo na posição canguru, já que o RN nessa fase está no estado estável. Na última etapa, ocorre o acompanhamento ambulatorial após alta, no qual avalia os benefícios e corrige situações de risco ao RN permitindo a maior participação dos pais com o cuidado do RN (Cardoso; Graciano; Filócomo; et al, 2014).

No entanto, o modelo assistencial do MC veio contribuir para que os aspectos psicoafetivos entre a família e o RN fossem respeitados, e também alavancar o

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preparo da equipe e da unidade para atender a esta política de humanização. Os profissionais de saúde necessitam de uma educação permanente para a ampliação do conhecimento sobre os benefícios do MC e assim, poderão fornecer informações mais precisas e seguras aos familiares no cuidado com os seus bebês (Gesteira; Braga; Nagata; et al, 2016).

O método canguru favorece ao recém-nascido a maturação do sistema nervoso autônomo e do ritmo circadiano, reduz o tempo de choro e estimula a amamentação; Aumento do vínculo mãe e filho; menor tempo de separação mãe filho; estímulo ao aleitamento materno, favorecendo maior frequência, precocidade e duração; maior competência e confiança dos pais no manuseio de seu filho de baixo peso; melhor controle térmico; menor número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediários; melhor relacionamento da família com a equipe da saúde; diminuição da infecção hospitalar e menor permanência hospitalar (Santos; Silva; Rodrigues; et al, 2016).

Além disso, os benefícios mais atribuídos ao MC englobam: redução de hipotermia, sepse, permanência hospitalar e risco de mortalidade, impacto positivo no desenvolvimento cognitivo e motor de prematuros, manutenção da estabilidade durante transporte de prematuros ou recém-nascidos a termo, bem como dos sinais vitais em níveis fisiológicos, mesmo quando realizado em prematuros sob ventilação mecânica e hemodinamicamente estáveis (Meneses; Garcia; Melo, et al, 2014).

Entretanto, vale ressaltar também que, a maternidade que desejar implantar os cuidados intermediários do método canguru deverá estar de acordo com normas de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso, segundo a portaria nº.

1683/ 2007 (Cardoso; Graciano; Filócomo; et al, 2014).

3- METODOLOGIA

A revisão da literatura, também chamada “revisão bibliográfica, visa demonstrar a contribuição acadêmica e cientifica em torno de um determinado assunto. Esta proporciona uma visão abrangente de pesquisas e contribuições anteriores, conduzindo ao ponto necessário para investigações futuras e desenvolvimento de estudos posteriores. Portanto, a mesma comprova a relevância acadêmica do trabalho

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realizado por um pesquisador. (Santos, 2012).

Foi utilizada revisão bibliográfica sobre os temas relacionados ao método canguru, dificuldades na inserção e benefícios para o RN. Os artigos analisados foram obtidos a partir de uma busca através dos sites como datasus, scielo, biblioteca virtual, lilacs, medline, barine, entre outros. Para definir os resultados, não foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão. No período de 2010 a 2017 específicos de publicações sobre o respectivo. Sendo a seleção das referências bibliográficas em conformação dos assuntos propostos.

4- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em relação ao método canguru vale ressaltar que este é um método discutido com frequência entre os profissionais da área da saúde. Sendo de grande eficácia para os RNs, mesmo diante das dificuldades encontradas, principalmente em relação à questão de recursos, é importante observar suas melhorias aos cuidados de assistência incluindo a aproximação das famílias.

Segundo Bernardo e Zucco (2015), o método seria uma optação para as dificuldades relacionadas à ausência tecnológica, diminuindo a infecção cruzada, a mortalidade do recém-nascido de baixo peso prematuro, incentivando ao aleitamento materno exclusivo.

Assim como outros métodos a serem implantados houve críticas e elogios, sendo as críticas relacionadas ao governo em especial a redução de custos tecnológicos para barganhar os custeios voltados a neonatologia, entretanto foi importante observar o estimulo e fortalecimento entre mãe/filho através do seu laço psicoafetivo que ameniza a tristeza dos familiares dando assim um apoio emocional ao RN melhorando e diminuindo o tempo de internação.

De acordo com Silva et al (2015), uma das dificuldades encontradas na inserção do método canguru foi a sensibilização dos profissionais enfermeiros a esta nova visão de intervenção ao atendimento do prematuro. Onde gera conflitos nas relações de trabalhos devido às mudanças nas rotinas dos profissionais consequentemente gerando insegurança a adesão do método.

Diante disto, observa-se que o sucesso da implantação não depende somente dos enfermeiros, mas sim da equipe multidisciplinar, onde a dedicação é de grande relevância para o desenvolvimento do método, assim como compreender a estratégia

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como uma filosofia a ser seguida detalhadamente para eficácia do programa.

É importante reforçar os benefícios referentes às etapas que o método canguru apresenta. Sendo que a primeira etapa se refere à preparação e adequação dos familiares para a firmeza de segurar o RN, aumentando confiança para os acompanhantes ao segurar seu filho. Na etapa seguinte o recém-nascido poderá permanecer mais tempo na posição canguru “barriga com barriga”, favorecendo a aproximação entre Mãe/Pai/Rn. Já na terceira etapa ocorre o acompanhamento ambulatorial após a alta, onde serão avaliados os benefícios como já citados e deve- se observar os possíveis riscos que podem ser relacionados a questão da humanização e manutenção do mesmo.

Esta é uma política que visa o aperfeiçoamento e o preparo da equipe através da educação permanente, inclusive treinamentos, para promover nesses profissionais inseridos no método, a sensibilidade, o reconhecimento e o respeito entre os familiares e recém-nascidos. Contribuindo assim com a diminuição de várias patologias como: a diminuição da infecção cruzada, redução de hipotermia, permanência hospitalar, impacto no desenvolvimento cognitivo, entre outros.

5- CONCLUSÃO

Contudo, o Método Mãe Canguru apresentou-se eficaz no desenvolvimento do Recém-Nascido prematuro de baixo peso e no relacionamento com a Mãe e familiares, além de ser uma prática de baixo custo e segura. Trazendo assim benefícios como, melhoras das condições fisiológicas do RN, substituição de tecnologia, insuficiência quantitativa de leitos, redução do tempo de internação neonatal, aumento no incentivo ao aleitamento materno e favorece ao RN uma assistência humanizada e de qualidade realizada tanto pelos familiares quanto pelos profissionais de enfermagem.

Enfatizamos que o profissional de enfermagem está diretamente inserido na assistência do RN. Então, diante disto é de suma importância a orientação e capacitação continua da equipe de enfermagem, para assim responderem as possíveis dúvidas questionadas pelos pais do RN, uma vez que os familiares desempenham também uma melhora no quadro de saúde do seu bebê.

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No entanto, a humanização deve fazer parte de todas as práticas em saúde é tarefa indispensável para os profissionais de enfermagem. As reflexões e experiências dos profissionais que estão aplicando o Método Canguru a partir de uma perspectiva ampliada de humanização podem ser aproveitadas para aprimorar o conhecimento de outros trabalhadores.

Entretanto, a incorporação do Método Canguru pelas maternidades brasileiras requer estratégias comprometidas com educação permanente de toda equipe envolvida. Além disso, reiteramos a importância de estudos que avaliem a implantação da Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso e seu impacto nos resultados neonatais.

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