4 paradigmas para a avaliação de IHC 4 paradigmas para a avaliação de IHC

(1)

INF1403 – Introdução a IHC INF1403 – Introdução a IHC

Interação

Interação Humano Humano--Computador Computador

Avaliação

Avaliação em em IHC: IHC: Percurso Percurso Cognitivo Cognitivo

www.inf.puc

www.inf.puc--rio.br/~inf1403rio.br/~inf1403

(2)

4 paradigmas para a avaliação de IHC 4 paradigmas para a avaliação de IHC

1. 1. O O rápido rápido e e rasteiro rasteiro ((que que prima prima pela pela informalidade informalidade)) 2.

2. Os Os testes de testes de usabilidade usabilidade ((experimentos experimentos controlados controlados em em laboratórios

laboratórios)) 3.

3. Os Os estudos estudos em em campo campo ((que que se se realizam realizam nos nos contextos contextos naturais naturais de de uso

uso das das tecnologias tecnologias avaliadas avaliadas e e são são mais mais difíceis difíceis de de controlar controlar e e registrar do

registrar do que que os os testes de testes de usabilidade usabilidade)) 4.

4. A A avaliação avaliação preditiva preditiva ((que que se se baseia baseia em em conhecimento conhecimento heurístico heurístico ou

ou teórico teórico de um de um avaliador avaliador especializado especializado))

(3)

4 paradigmas para a avaliação de IHC 4 paradigmas para a avaliação de IHC

1. 1. O O rápido e rasteiro rápido e rasteiro (que prima pela informalidade) (que prima pela informalidade) 2.

2. Os Os testes de usabilidade testes de usabilidade (experimentos controlados em (experimentos controlados em laboratórios)

laboratórios) 3.

3. Os Os estudos em campo estudos em campo (que se realizam nos contextos naturais de (que se realizam nos contextos naturais de uso das tecnologias avaliadas e são mais difíceis de controlar e uso das tecnologias avaliadas e são mais difíceis de controlar e registrar do que os testes de usabilidade)

registrar do que os testes de usabilidade) 4.

4. A A avaliação preditiva avaliação preditiva (que se baseia em conhecimento heurístico (que se baseia em conhecimento heurístico ou teórico de um avaliador especializado)

ou teórico de um avaliador especializado)

Av.

Heurística Av. Percurso

Cognitivo

(4)

INF1403 – Introdução a IHC

O que são “modelos”?

• São moldes previamente estabelecidos que utilizamos para descrever, interpretar, construir objetos (físicos ou não).

– Exemplos:

• Modelo de Carta Comercial Confira o teor completo do Confira o teor completo do modelo em:

http://www.brasilescola.com/redacao/carta

http://www.brasilescola.com/redacao/carta--comercial.htmcomercial.htm

(5)

O que são “modelos”?

Modelo representado Modelo representado

• São moldes previamente estabelecidos que utilizamos para descrever, interpretar, construir objetos (físicos ou não).

– Exemplos:

• Modelo de Carta Comercial

Confira o teor completo do Modelo representadoModelo representado através de

através de um procedimento um procedimento padrão

padrão

Confira o teor completo do modelo em:

http://www.brasilescola.com/redacao/carta

http://www.brasilescola.com/redacao/carta--comercial.htmcomercial.htm

(6)

O que vem a ser, então:

•• Avaliação de IHC baseada em modelos conceituais? Avaliação de IHC baseada em modelos conceituais?

(7)

INF1403 – Introdução a IHC ⁷

O

O Modelo Modelo de IHC de IHC segundo segundo a a Engenharia Engenharia Cognitiva Cognitiva

Intenção Imediata

Avaliação de Situação Metas Gerais

Metas Gerais

Cognitivo Cognitivo

expectativas expectativas

Teria da Ação:

Descreve

Imediata de Situação

Especificação do Plano de Ação

Interpretação do Estado do Sistema

Execução de Ação de Controle

Percepção da Reação do Sistema

Sensório

Sensório--MotorMotor

feedback feedback

Descreve IHC como um tipo de ação, que sempre se realiza em 7 passos.

(8)

Um “modelo” para IHC: a Engenharia Cognitiva

Descreve o que é IHC

Neste modelo IHC é um tipo de “ação”.

• Ação é uma sequência iterada de 7 estágios.

1. Definir um OBJETIVO GERAL para a ação

2. Estabelecer uma INTENÇÃO IMEDIATA (“o que fazer agora?”) 2. Estabelecer uma INTENÇÃO IMEDIATA (“o que fazer agora?”)

3. Estabelecer uma SEQUÊNCIA DE AÇÕES para realizar a intenção imediata 4. EXECUTAR AS AÇÕES da sequência estabelecida

5. PERCEBER O ESTADO RESULTANTE das ações 6. INTERPRETAR O QUE É PERCEBIDO

7. AVALIAR se a intenção imediata foi atingida (S/N);

caso tenha não tenha sido, gerar uma intenção imediata diferente;

* Pode ser uma intenção para desfazer ou para substituir o efeito que não serviu.

caso contrário, avaliar se o objetivo geral da ação foi atingido (S/N).

* Se foi atingido, é o final da iteração dos estágios;

* Se não foi, inicia-se nova iteração, retomando-se o passo 2.

(9)

Um “modelo” para IHC: a Engenharia Cognitiva

Descreve o que é IHC

(10)

Um “modelo” para IHC: a Engenharia Cognitiva

Descreve o que é IHC

Ações Físicas

(11)

Um “modelo” para IHC: a Engenharia Cognitiva

Descreve o que é IHC

2. Estabelecer uma INTENÇÃO IMEDIATA (“o que fazer agora?”)

Ações Mentais 2. Estabelecer uma INTENÇÃO IMEDIATA (“o que fazer agora?”)

Ações Físicas

Ações Mentais

(12)

INF1403 – Introdução a IHC ¹²

Ação do Usuário em IHC: Travessia de 2 golfos

Travessia do Golfo de Execução

Travessia do Golfo de Avaliação

(13)

INF1403 – Introdução a IHC ¹³

Modelo de IHC segundo a Engenharia Cognitiva

Objetivo Objetivo Geral da Geral da Interação Interação (uso)

(uso)

Travessia do Golfo de Execução

1.

1. Formular intenção imediata Formular intenção imediata 2.

2. Elaborar plano de ação (sequênciaElaborar plano de ação (sequência de passos para realizar a intenção) de passos para realizar a intenção) 3.

3. Executar o plano (acionar o sistema)Executar o plano (acionar o sistema)

1 2

1.

1. Perceber o estado do sistemaPerceber o estado do sistema (resultante da ação executada) (resultante da ação executada) 2.

2. Interpretar o estadoInterpretar o estado 3.

3. Avaliar se houve progresso naAvaliar se houve progresso na realização da intenção imediata realização da intenção imediata e objetivo geral

e objetivo geral

3

(14)

INF1403 – Introdução a IHC ¹⁴

Design Centrado no Usuário (User Centered Design)

Objetivo Objetivo Geral da Geral da Interação Interação (uso)

(uso)

Travessia do Golfo de Execução 1

2

Quem é o SUJEITO

de todas as ações do modelo?

O “USUÁRIO” !

Neste modelo, só interessa o

que o USUÁRIO faz: daí dizer que o modelo é “CENTRADO NO USUÁRIO”.

3

1

2 3

Fim

(15)

Uma descrição baseada em modelo:

Só trata do que o modelo trata.

• Não vale incluir coisas das quais o modelo não trata.

Por exemplo:

• Se vamos descrever IHC usando o modelo da Engenharia Cognitiva,

• Se vamos descrever IHC usando o modelo da Engenharia Cognitiva, só podemos:

1. Falar das ações mentais e físicas que são estipuladas no modelo.

2. Falar em travessia de golfos (cada qual com suas ações correspondentes).

• E precisamos:

3. Concluir toda a descrição do fenômeno que observamos através do que está prescrito em [1] e [2], acima.

(16)

O

O que que é o PERCURSO COGNITIVO ? é o PERCURSO COGNITIVO ?

•• Um método de inspeção Um método de inspeção

–– Realizado por especialistas, sem a participação de usuários.Realizado por especialistas, sem a participação de usuários.

•• Conhecido em inglês como Conhecido em inglês como Cognitive Walkthrough Cognitive Walkthrough

–– O termo O termo walkthroughwalkthrough é utilizado em outros contextos na Informática. é utilizado em outros contextos na Informática.

Significa ‘percorrer um caminho’, normalmente executando uma Significa ‘percorrer um caminho’, normalmente executando uma Significa ‘percorrer um caminho’, normalmente executando uma Significa ‘percorrer um caminho’, normalmente executando uma inspeção ou verificação.

inspeção ou verificação.

•• O Método de Percurso Cognitivo (mPC) foi proposto em 1994 por O Método de Percurso Cognitivo (mPC) foi proposto em 1994 por Wharton, Rieman, Lewis e Polson.

Wharton, Rieman, Lewis e Polson.

–– É contemporâneo o método de Avaliação Heurística (mAH).É contemporâneo o método de Avaliação Heurística (mAH).

–– Porém, ao contrário do mAH, o mPC é Porém, ao contrário do mAH, o mPC é baseado conhecimento baseado conhecimento teórico

teórico..

(17)

A teoria por trás do mPC A teoria por trás do mPC

•• Uma teoria do aprendizado por exploração (o modelo CE+, proposto por Uma teoria do aprendizado por exploração (o modelo CE+, proposto por Polson e Lewis em 1990).

Polson e Lewis em 1990).

–– Ao se depararem com algo novo, as pessoas naturalmente tentam entender do Ao se depararem com algo novo, as pessoas naturalmente tentam entender do que se trata

que se trata explorando a novidade em um contexto concreto de atividadeexplorando a novidade em um contexto concreto de atividade..

•• Trocando em miúdos, no contexto de IHC o que isto significa é que diante de um Trocando em miúdos, no contexto de IHC o que isto significa é que diante de um

•• Trocando em miúdos, no contexto de IHC o que isto significa é que diante de um Trocando em miúdos, no contexto de IHC o que isto significa é que diante de um sistema novo, os usuários começam a usá

sistema novo, os usuários começam a usá--lo (exploratoriamente) para aprendêlo (exploratoriamente) para aprendê--lo. Não lo. Não vão ler manuais ou assistir a tutoriais primeiro.

vão ler manuais ou assistir a tutoriais primeiro.

•• O objetivo dos autores do mPC é fazer um design de interação que apoie, O objetivo dos autores do mPC é fazer um design de interação que apoie, estimule e torne produtivo este processo de exploração.

estimule e torne produtivo este processo de exploração.

–– Querem usar a teoria cognitiva para Querem usar a teoria cognitiva para preverprever quanto tempo (ou esforço cognitivo) quanto tempo (ou esforço cognitivo) será necessário para os usuários

será necessário para os usuários aprenderemaprenderem uma interface através de um uma interface através de um processo de exploração.

processo de exploração.

•• Veja um guia prático do método (e referências a pesquisa) em:Veja um guia prático do método (e referências a pesquisa) em:

–– http://ics.colorado.edu/techpubs/pdf/93http://ics.colorado.edu/techpubs/pdf/93--07.pdf07.pdf

Foca em apenas um aspecto da usabilidade: facilidade de aprendizado

(18)

Resumindo Resumindo

•• O mPC é um método de avaliação por O mPC é um método de avaliação por inspeção inspeção (sem usuários) cujo (sem usuários) cujo principal objetivo é avaliar a

principal objetivo é avaliar a facilidade de aprendizado facilidade de aprendizado de um de um sistema interativo, através da exploração da sua interface.

sistema interativo, através da exploração da sua interface.

–– Considera principalmente a correspondência entre o modelo conceitual Considera principalmente a correspondência entre o modelo conceitual dos usuários e a imagem do sistema, no que tange à conceitualização dos usuários e a imagem do sistema, no que tange à conceitualização dos usuários e a imagem do sistema, no que tange à conceitualização dos usuários e a imagem do sistema, no que tange à conceitualização da tarefa, ao vocabulário utilizado e à resposta do sistema a cada ação da tarefa, ao vocabulário utilizado e à resposta do sistema a cada ação realizada.

realizada.

(19)

Relembrando:

usabilidade

facilidade de aprendizado

facilidade de se lembrar como se usa eficiência de uso

produtividade

segurança no uso flexibilidade

satisfação do usuário utilidade

(20)

Usando uma teoria para alcançar resultado prático Usando uma teoria para alcançar resultado prático

Caminho possível 2

Ponto de partida Usuário não sabe nada

Ponto de chegada Usuário aprendeu a

usar o SISTEMA

Caminho racionalmente ideal (mais direto, mais curto, mais rápido)

Caminho possível 1

(21)

Usando uma teoria para alcançar resultado prático Usando uma teoria para alcançar resultado prático

Caminho possível 2

Ponto de partida Usuário não sabe nada

Ponto de chegada Usuário aprendeu a

usar o SISTEMA

Caminho racionalmente ideal (mais direto, mais curto, mais rápido)

Caminho possível 1Conhecendo as estratégias que as pessoas usam para aprender por exploração (ensaio e erro), podemos fazer um design que MAXIMIZE os bons ensaios e

(22)

Como o Percurso Cognitivo funciona na prática? (1/2) Como o Percurso Cognitivo funciona na prática? (1/2)

•• Dado que os avaliadores têm Dado que os avaliadores têm

–– O(s) perfis completos de usuários visados eO(s) perfis completos de usuários visados e

–– Uma representação completa das interações que o sistema oferece,Uma representação completa das interações que o sistema oferece,

•• Nota: esta representação não precisa ser uma IMPLEMENTAÇÃO. O mPC Nota: esta representação não precisa ser uma IMPLEMENTAÇÃO. O mPC pode ser aplicado tanto em avaliação FORMATIVA (sistema em

pode ser aplicado tanto em avaliação FORMATIVA (sistema em construção), quanto em avaliação SOMATIVA (sistema pronto).

construção), quanto em avaliação SOMATIVA (sistema pronto).

•• Eles elaboram CENÁRIOS TÍPICOS para as tarefas que o sistema Eles elaboram CENÁRIOS TÍPICOS para as tarefas que o sistema se destina a apoiar, identificando

se destina a apoiar, identificando

–– Os caminhos interativos que levam à sua conclusão bemOs caminhos interativos que levam à sua conclusão bem--sucedida esucedida e –– O que os usuários supostamente JÁ SABEM ao se deparar com o O que os usuários supostamente JÁ SABEM ao se deparar com o

sistema pela primeira vez.

(23)

Como o Percurso Cognitivo funciona na prática? (2/2) Como o Percurso Cognitivo funciona na prática? (2/2)

•• Para cada estado interativo, no Para cada estado interativo, no percurso que vai do início ao percurso que vai do início ao final de cada tarefa, os

final de cada tarefa, os avaliadores:

avaliadores:

–– Constróem uma narrativa Constróem uma narrativa –– Constróem uma narrativa Constróem uma narrativa

plausível que justifique plausível que justifique (explique) por que o(s) (explique) por que o(s) próximo(s) caminho(s) próximo(s) caminho(s) produtivo(s) seria(m) a produtivo(s) seria(m) a escolha preferencial do escolha preferencial do usuário.

usuário.

“Os caminhos marcados pelas setas

“Os caminhos marcados pelas setas verdes mais grossas serão escolhidos verdes mais grossas serão escolhidos pelo usuário que está aprendendo

pelo usuário que está aprendendo o sistema, pois <EXPLICAÇÃO o sistema, pois <EXPLICAÇÃO COMPATÍVEL COM O PERFIL COMPATÍVEL COM O PERFIL

DO USUÁRIO E SEU CONHECIMENTO DO USUÁRIO E SEU CONHECIMENTO INICIAL AO USAR O SISTEMA

INICIAL AO USAR O SISTEMA PELA PRIMEIRA VEZ>.”

PELA PRIMEIRA VEZ>.”

intuição

(24)

Distância Semântica e Distância Articulatória Distância Semântica e Distância Articulatória

Intenção Imediata

Avaliação de Situação Metas Gerais

Metas Gerais

Cognitivo Cognitivo

expectativas expectativas

Distância semântica:

entre 2 fases MENTAIS

E aqui?

Imediata de Situação

Especificação do Plano de Ação

Interpretação do Estado do Sistema

Execução de Ação de Controle

Percepção da Reação do Sistema feedback

feedback

entre 2 fases MENTAIS -> Qual a dificuldade de passar da Intenção

ao Plano?

Distância articulatória:

entre 1 fase MENTAL e 1 fase FISICA

-> Qual a dificuldade de passar do Plano

à Ação?

E aqui?

(25)

Perguntas práticas:

(26)

Dois problemas iniciais Dois problemas iniciais

1. 1. Qual Qual ((quais quais) o(s) ) o(s) percurso percurso(s) CORRETO(S) (s) CORRETO(S) para para realizar realizar a meta? a meta?

–– MuitasMuitas vezesvezes háhá muitosmuitos percursospercursos..

–– O “O “melhormelhor” ” ouou o “o “corretocorreto” ” nemnem sempresempre é é muitomuito fácilfácil de de identificaridentificar. . –– IstoIsto estáestá ligadoligado a um a um princípioprincípio muitomuito popular popular emem design de IHC: design de IHC:

flexibilizar

flexibilizar as as formasformas de de interaçãointeração ((ieie. . ofereceroferecer alternativasalternativas).).

Tendo um público

definido, toda alternativa de interação está lá

porque é boa para alguém.

flexibilizar

flexibilizar as as formasformas de de interaçãointeração ((ieie. . ofereceroferecer alternativasalternativas).).

•• O O que que o o usuário usuário SABE SABE ao ao usar usar o o sistema sistema pela pela primeira primeira vez vez??

–– QualQual a a origemorigem destedeste conhecimentoconhecimento??

–– QualQual a a extensãoextensão destedeste conhecimentoconhecimento??

Software é uma produção dirigida a um público! Explicite qual é ele.

(27)

Exemplo de formato de relatório para percurso cognitivo Exemplo de formato de relatório para percurso cognitivo

•• Breve descrição do sistemaBreve descrição do sistema

•• Perfis de usuário consideradosPerfis de usuário considerados

•• Tarefa A Tarefa A –– título da tarefa (ex: “Postar” nova mensagem)título da tarefa (ex: “Postar” nova mensagem)

–– Seqüência correta de ações:Seqüência correta de ações:

•• 1 1 ––ação do usuário (ação do usuário (ex: Clicar em “efetuar login”)ex: Clicar em “efetuar login”)

•• 2 2 ––ação do usuárioação do usuário

•• 3...3...

–– Avaliação:Avaliação:

–– <tela antes do passo 1> <tela depois do passo 1><tela antes do passo 1> <tela depois do passo 1>

–– Pergunta 1: Pergunta 1: O usuário tentará atingir a meta correta? O usuário tentará atingir a meta correta?

»» Sim, porque...Sim, porque...

»» Não, porque...Não, porque...

–– Pergunta 2: O usuário perceberá que a ação correta está disponível na interface?Pergunta 2: O usuário perceberá que a ação correta está disponível na interface?

»» ......

–– Pergunta Pergunta 3: Uma vez encontrado o elemento de interface, o usuário reconhecerá que ele produzirá o efeito desejado?3: Uma vez encontrado o elemento de interface, o usuário reconhecerá que ele produzirá o efeito desejado?

»» ......

–– Pergunta 4:Após a ação correta ser executada, o usuário perceberá que progrediu em direção à solução da tarefa?Pergunta 4:Após a ação correta ser executada, o usuário perceberá que progrediu em direção à solução da tarefa?

»» ......

–– <tela antes do passo 2 (= depois do passo 1)><tela antes do passo 2 (= depois do passo 1)>

–– ......

(28)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• Preparação:Preparação:

–– Usuários típicos: Usuários típicos:

•• Membros da comunidade ASCR com pouca familiaridade no uso de computadores, e Membros da comunidade ASCR com pouca familiaridade no uso de computadores, e muitas vezes com uma resistência ao seu uso

muitas vezes com uma resistência ao seu uso –– Cenário de tarefa: Cenário de tarefa:

•• O usuário deseja criar um aviso no quadro de avisos para os voluntários da O usuário deseja criar um aviso no quadro de avisos para os voluntários da

•• O usuário deseja criar um aviso no quadro de avisos para os voluntários da O usuário deseja criar um aviso no quadro de avisos para os voluntários da recreação.

recreação.

–– Seqüência correta de ações:Seqüência correta de ações:

1.

1. Entrar no espaço privativo do Quadro de AvisosEntrar no espaço privativo do Quadro de Avisos 2.

2. Fornecer login e senhaFornecer login e senha 3.

3. Selecionar a opção “criar avisos”Selecionar a opção “criar avisos”

4.

4. Preencher campos (pelo menos os obrigatórios)Preencher campos (pelo menos os obrigatórios) 5.

5. Confirmar criação do avisoConfirmar criação do aviso

(29)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

(30)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 1) 1) Entrar no espaço privativo Entrar no espaço privativo do Quadro de Avisos

do Quadro de Avisos

–– P: Usuários saberão que devem P: Usuários saberão que devem entrar no espaço privativo?

entrar no espaço privativo?

–– R: Não, os usuários não R: Não, os usuários não –– R: Não, os usuários não R: Não, os usuários não

entenderão que estão em um entenderão que estão em um espaço público onde certas espaço público onde certas funcionalidades não estão funcionalidades não estão

disponíveis, e que podem passar disponíveis, e que podem passar para um privativo onde terão para um privativo onde terão

acesso a mais opções. Logo, eles acesso a mais opções. Logo, eles vão procurar uma opção para vão procurar uma opção para criar aviso onde eles estão (no criar aviso onde eles estão (no espaço público).

espaço público).

(31)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 1) 1) Entrar no espaço privativo do Quadro de Entrar no espaço privativo do Quadro de Avisos (cont.)

Avisos (cont.)

–– P: Usuários saberão que devem selecionar a P: Usuários saberão que devem selecionar a opção privativo da comunidade?

opção privativo da comunidade?

–– R: Não, os usuários não estão familiarizados R: Não, os usuários não estão familiarizados com o termo “privativo da comunidade”. No com o termo “privativo da comunidade”. No

ambiente físico o que é privativo a um grupo, fica ambiente físico o que é privativo a um grupo, fica localizado na sala onde aquele grupo exerce

localizado na sala onde aquele grupo exerce suas funções, mas o termo “privativo” não é suas funções, mas o termo “privativo” não é utilizado.

utilizado.

(32)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 2) Fornecer login e senha 2) Fornecer login e senha

–– P: Usuário vai entender o que entrar quando aparecerem os campos P: Usuário vai entender o que entrar quando aparecerem os campos login e senha?

login e senha?

–– R: Sim, apesar de login ser um termo computacional, ele vem sendo R: Sim, apesar de login ser um termo computacional, ele vem sendo bem difundido e pessoas em outros contextos utlizam o termo. Embora bem difundido e pessoas em outros contextos utlizam o termo. Embora bem difundido e pessoas em outros contextos utlizam o termo. Embora bem difundido e pessoas em outros contextos utlizam o termo. Embora os usuários utilizem pouco o computador, vários deles tem acesso à os usuários utilizem pouco o computador, vários deles tem acesso à Internet, onde se utiliza os conceitos de login e senha.

Internet, onde se utiliza os conceitos de login e senha.

(33)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 2) Fornecer login e senha 2) Fornecer login e senha (cont.)

(cont.)

–– P: Ao se logar o usuário vai P: Ao se logar o usuário vai perceber que está no espaço perceber que está no espaço privativo?

privativo?

antes do login

depois do login privativo?

privativo?

–– R: Não. O feedback de entrada R: Não. O feedback de entrada no espaço privativo é muito no espaço privativo é muito sutil, apenas mudanças nos sutil, apenas mudanças nos setores de avisos disponíveis e setores de avisos disponíveis e novas opções de ações. O

novas opções de ações. O aspecto visual é o mesmo do aspecto visual é o mesmo do espaço público, dificultando a espaço público, dificultando a percepção da mudança de percepção da mudança de espaço.

espaço.

(34)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 3) Selecionar a opção “criar 3) Selecionar a opção “criar avisos”

avisos”

–– P: O usuário vai entender que P: O usuário vai entender que a opção desejada é “criar

a opção desejada é “criar aviso”?

aviso”?

–– R: Sim. O conjunto de opções R: Sim. O conjunto de opções é pequeno, a opção “criar

é pequeno, a opção “criar aviso” está bem visível e o aviso” está bem visível e o texto da opção está claro.

texto da opção está claro.

(35)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

4)

4) Preencher campos (pelo Preencher campos (pelo menos os obrigatórios) menos os obrigatórios)

–– P: O usuário saberá P: O usuário saberá preencher os campos preencher os campos

necessários para criar um necessários para criar um

necessários para criar um necessários para criar um aviso?

aviso?

–– R: Não. O usuário pode não R: Não. O usuário pode não entender o campo

entender o campo

“chamada” no qual deverá

“chamada” no qual deverá entrar o equivalente a um entrar o equivalente a um resumo ou indicador do resumo ou indicador do assunto ao qual se refere o assunto ao qual se refere o aviso, e como é um campo aviso, e como é um campo opcional vários usuários opcional vários usuários podem deixá

podem deixá--lo em branco.lo em branco.

(36)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

4)

4) Preencher campos (pelo Preencher campos (pelo menos os obrigatórios) menos os obrigatórios) (cont.)

(cont.)

–– R: Não. A opção “incluir no R: Não. A opção “incluir no

–– R: Não. A opção “incluir no R: Não. A opção “incluir no quadro geral” não deixa quadro geral” não deixa claro que isto significa claro que isto significa colocar o aviso também colocar o aviso também como destaque no espaço como destaque no espaço público e o usuário pode não público e o usuário pode não entender quem terá acesso entender quem terá acesso ao aviso sendo criado.

ao aviso sendo criado.

–– R: Não. O campo “prazo de R: Não. O campo “prazo de validade” também não deixa validade” também não deixa claro que se refere à data na claro que se refere à data na qual o aviso será retirado do qual o aviso será retirado do quadro de avisos.

quadro de avisos.

(37)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 5) Confirmar criação do aviso 5) Confirmar criação do aviso

–– P: O usuário saberá que P: O usuário saberá que deve confirmar a ação de deve confirmar a ação de criação para que o aviso criação para que o aviso seja criado?

seja criado?

–– R: Sim. Mesmo um usuário R: Sim. Mesmo um usuário com pouca experiência em com pouca experiência em uso de computadores está uso de computadores está acostumado a confirmar acostumado a confirmar suas ações em ambientes suas ações em ambientes como caixas eletrônicos.

como caixas eletrônicos.

(38)

Exemplo

Exemplo –– Projeto Oré Projeto Oré

•• 5) Confirmar criação do aviso 5) Confirmar criação do aviso (cont.)

(cont.)

–– P: O usuário reconhecerá o P: O usuário reconhecerá o botão “incluir aviso” para que botão “incluir aviso” para que o aviso seja criado?

o aviso seja criado?

–– R: Sim. O texto deixa claro R: Sim. O texto deixa claro que o botão incluirá o aviso que o botão incluirá o aviso no Quadro de Avisos.

no Quadro de Avisos.

(39)

•• Tabela do livro daTabela do livro da Simone Barbosa e Simone Barbosa e Bruno Santana Bruno Santana

(“Interação Humano (“Interação Humano Computador”,

Computador”, Elsevier 2010) Elsevier 2010) Elsevier 2010) Elsevier 2010)

(40)

Marco Histórico da Engenharia Cognitiva Marco Histórico da Engenharia Cognitiva ––

Década de 80, UC San Diego Década de 80, UC San Diego

•• O livro O livro

– Disponível na Biblioteca INF

– NORMAN, Donald A.,;

DRAPER, Stephen W. User

•• Don Norman Don Norman

– http://www.jnd.org/

DRAPER, Stephen W. User centered system design: new perspectives on

human-computer interaction Número de Chamada:

004.019 U84

(41)

Exercício Exercício

•• Selecione Selecione um software interativo um software interativo e e uma tarefa comumente realizada com uma tarefa comumente realizada com ele

ele. Escolha uma atividade curta de interação . Escolha uma atividade curta de interação (i.e. que possa ser realizada (i.e. que possa ser realizada em no máximo 10

em no máximo 10 minutosminutos, se tanto, se tanto) e grave essa interação. Feito ) e grave essa interação. Feito isto, faça isto, faça você mesmo

você mesmo uma modelagem desta uma modelagem desta tarefa em termos de tarefa em termos de todas todas as etapas as etapas dos

dos golfos de golfos de Execução e Execução e AvaliaçãoAvaliação, supondo um usuário , supondo um usuário qualquer qualquer (ou (ou sendo você mesmo o usuário).

sendo você mesmo o usuário).

41

sendo você mesmo o usuário).

–– Há duas estratégias para esta modelagem: Há duas estratégias para esta modelagem:

•• a) Você a) Você captura uma interação captura uma interação real real (com erros e acertos) e, (com erros e acertos) e, a a partir partir dela, dela, reconstroireconstroi as as travessias dos golfos (com

travessias dos golfos (com erros erros e acertos); ou então e acertos); ou então

•• b) Você b) Você faz “no papel” um modelo ideal/esperado de interação com todos os passos faz “no papel” um modelo ideal/esperado de interação com todos os passos até atingir a meta global da

até atingir a meta global da tarefa tarefa e então e então filma a filma a execução destas travessias execução destas travessias posteriormente.

posteriormente.

–– Para efeitos deste exercício, tanto faz você optar Para efeitos deste exercício, tanto faz você optar pela pela estratégia (a) ou pela estratégia (a) ou pela estratégia (b).

estratégia (b).

(42)

•• Em português: Em português:

–– Prates, R.O.; Barbosa, S.D.J. (2003)Prates, R.O.; Barbosa, S.D.J. (2003) Avaliação de Interfaces de Avaliação de Interfaces de Usuário

Usuário –– Conceitos e MétodosConceitos e Métodos Anais do XXIII Congresso Nacional Anais do XXIII Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Computação. XXII Jornadas de Atualização da Sociedade Brasileira de Computação. XXII Jornadas de Atualização em Informática (JAI). SBC’2003. Agosto de 2003.

em Informática (JAI). SBC’2003. Agosto de 2003.

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