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Desenvolvimento de mudas de mamão em diferentes tamanhos de recipientes após o período ideal de plantio

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Academic year: 2023

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO SUPERIOR DE AGRONOMIA

RAFAELA BARRETO CAZAROTO GROBÉRIO

DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE MAMÃO EM DIFERENTES TAMANHOS DE RECIPIENTES APÓS O PERÍODO IDEAL DE PLANTIO

Santa Teresa 2022

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RAFAELA BARRETO CAZAROTO GROBÉRIO

DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE MAMÃO EM DIFERENTES TAMANHOS DE RECIPIENTES APÓS O PERÍODO IDEAL DE PLANTIO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, campus Santa Teresa, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Agronômica.

Orientador: Prof. Ph.D. Marcus Vinicius Sandoval Paixão

Santa Teresa 2022

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Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo) G873d Grobério, Rafaela Barreto Cazaroto.

Desenvolvimento de mudas de mamão em diferentes tamanhos de recipientes após o período ideal de plantio / Rafaela Barreto Cazaroto Grobério. – 2022.

23f. : il. ; 30 cm.

Orientador: Prof. Ph.D. Marcus Vinícius Sandoval Paixão Monografia (graduação em Agronomia) – Instituto Federal do Espírito Santo, Coordenadoria do Curso de Agronomia. Santa Teresa, 2022.

Inclui bibliografias.

1. Sacolas. 2. Tubetes. 3. Plantas - Propagação. I. Paixão, Marcus Vinícius Sandoval. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III.

Título.

CDD 23 - 631.53

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RESUMO

O mamão é uma fruta de grande apreço pela população brasileira e do estado do ES. Entre os fatores que afetam a qualidade das mudas de mamão, o recipiente utilizado pode influenciar as características de crescimento. A escolha do método de produção e tamanho da sacola a ser utilizada, é determinante para produção de mudas de qualidade e de custo acessível para o produtor, devendo este procurar a sacola ideal e o método que melhor se adapte às condições locais. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes tamanhos de recipientes na manutenção de mudas de mamão no viveiro após o período normal do plantio. O experimento foi realizado com sementes de mamão da cultivar formosa, semeando-se uma semente por tubete com capacidade de 200 mL, com substrato composto de solo+areia+húmus (2:1:1). Após 60 dias do início da emergência, as mudas de mesma altura e desenvolvimento foram transplantadas para as sacolas dos tamanhos: 15x15 cm; 15x20 cm; 15x25 cm; 15x30 cm; 15x35 cm. O delineamento foi em blocos casualizados com 5 tratamentos (sacolas) e 4 repetições, sendo cada unidade experimental composto de 10 mudas de mamão. Após 90 dias do transplantio das mudas, foram avaliadas as variáveis: altura da planta; número de folhas, diâmetro do coleto, comprimento da raiz; massa verde das folhas; massa seca das folhas; massa verde da raiz e massa seca da raiz. A sacola 15x30 cm apresentou os melhores resultados na avaliação da parte aérea. A sacola 15x15 atingiu o melhor resultado de diâmetro do coleto. Na avaliação do número de folhas, o tratamento sacola de 15 x 30 cm, conseguiu o melhor resultado absoluto sem diferença estatística para os tratamentos sacola 15 x 20 cm, sacola 15 x 35 cm e sacola 15 x 40 cm. O tratamento sacola 15 x 40 cm, apresentou o melhor resultado de comprimento da raiz, porém, sem diferença estatística dos tratamentos sacola 15 x 25 cm e sacola 15 x 30 cm. Na avaliação da produção de massa verde e seca das folhas, o tratamento sacola de 15 x 25 cm obteve o melhor resultado para MVF sem diferença estatística para o tratamento sacola de 15 x 35 cm. Para a MVR, os tratamentos sacola de 15 x 25 cm, sacola de 15 x 35 cm e sacola de 15 x 40 cm foram superiores, e na MSR os tratamentos sacola de 15 x 25 cm, sacola de 15 x 35 cm foram superiores. O tamanho do recipiente apresentou efeito no desenvolvimento das mudas de mamão. A sacola de tamanho 15 x 25 cm é indicada como recipiente na manutenção de mudas de mamão no viveiro após o período do plantio.

Palavras chave:Sacolas. Tubetes. Planta-Propagação.

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ABSTRACT

Papaya is a fruit of great appreciation by the Brazilian population and the Espírito Santo State. Among the factors that affect the quality of papaya seedlings, the container used can influence the growth characteristics. The choice of the production method and the size of the bag to be used is crucial for the production of quality seedlings at an affordable cost for the producer, who must look for the ideal bag and the method that best adapts to local conditions.

The objective was to evaluate the effect of different container sizes on the maintenance of papaya seedlings in the nursery after the normal planting period. The experiment was carried out with papaya seeds of the Formosa cultivar, sowing one seed per tube with a capacity of 200 mL, with a substrate composed of soil+sand+humus (2:1:1). Sixty days after emergence, seedlings of the same height and development were transplanted into bags of sizes: 15x15 cm; 15x20 cm; 15x25 cm; 15x30 cm; 15x35 cm. The design was in randomized blocks with 5 treatments (bags) and 4 replications, each experimental unit consisting of 10 papaya seedlings. After 90 days of transplanting the seedlings, the following variables were evaluated: plant height; number of leaves, stem diameter, root length; green mass of leaves;

dry mass of leaves; root green mass and root dry mass. The 15x30 cm bag presented the best results in the evaluation of the aerial part. The 15x15 cm bag achieved the best collection diameter result. In the evaluation of the number of leaves, the 15 x 30 cm bag treatment achieved the best absolute result with no statistical difference for the 15 x 20 cm bag, 15 x 35 cm bag and 15 x 40 cm bag treatments. the best root length result, however, with no statistical difference between the treatments bag 15 x 25 cm and bag 15 x 30 cm. In the evaluation of the production of green and dry mass of the leaves, the 15 x 25 cm bag treatment obtained the best result for MVF with no statistical difference for the 15 x 35 cm bag treatment. For MVR, the treatments 15 x 25 cm bag, 15 x 35 cm bag and 15 x 40 cm bag were superior, and in MSR the treatments 15 x 25 cm bag, 15 x 35 cm bag were superior. The size of the container had an effect on the development of papaya seedlings. The 15 x 25 cm bag is indicated as a container for maintaining papaya seedlings in the nursery after the planting period.

Keywords: Bags. Tubes. Plant-Propagation.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ……… 6

2 REVISÃO DE LITERATURA ……… 8

2.1 A CULTURA DO MAMÃO (Carica papayaL.) ………..… 8

2.2 RECIPIENTE ………. 10

3 OBJETIVOS ………. 11

3.1 OBJETIVO GERAL ….……….……… 12

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ……….……… 12

4 MATERIAL E MÉTODOS ………. 13

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO ……….. 15

6 CONCLUSÃO ………... 20

7 REFERÊNCIAS ……… 21

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6 1 INTRODUÇÃO

O mamão ou papaya, nome dado ao fruto do mamoeiro, é amplamente usado em dietas alimentares, por ser uma excelente fonte de cálcio, pró-vitamina A e vitamina C (ácido ascórbico) (SERRANO & CATTANEO, 2010).

A espécie tem como centro de origem o Noroeste da América do Sul, mais precisamente a parte alta da Bacia Amazônica, onde sua diversidade genética é máxima (MARTINS &

COSTA, 2003). Essa planta se adapta bem às condições climáticas de diversas regiões brasileiras, e nos últimos anos a cultura vem se destacando na fruticultura nacional, sendo a produção de mudas o primeiro passo para uma cultura saudável (PAIXÃO et al., 2020).

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mamão, superado apenas pela Índia. Os estados do Espírito Santo e Bahia são responsáveis por cerca de 65% da produção nacional. O Espírito Santo destaca-se como o primeiro produtor e exportador do mamão tipo exportação do país, apresentando uma produtividade média de 58,7 t/ha/ano, considerada como uma das maiores do Brasil. Além de liderar a produção, o Espírito Santo tem uma produtividade 40%

superior à média nacional, colhendo uma média de 60,04 toneladas por hectare (IBGE, 2022).

O mamoeiro possui grande importância social, gerando empregos, diretos e indiretos, e renda.

Essa cultura demanda de mão de obra durante o ano todo, já que os tratos culturais, a colheita e a comercialização são efetuadas de maneira contínua nas lavouras, além de os plantios serem renovados a cada 2 ou 3 anos, contribuindo com a permanência do homem no campo e para a redução do êxodo rural (DANTAS et al., 2013).

No Estado do Espírito Santo a produção de mamão é uma fonte de renda para agricultores de diversas regiões. A produção ainda é crescente e a busca pela maior produtividade se constitui em fator preponderante para maiores produções e melhoria na renda dos produtores (SANTOS et al., 2018).

O mamoeiro geralmente é semeado em recipientes plásticos, entretanto a semeadura em leiras ou canteiros e posterior repicagem para recipientes específicos ainda é uma prática realizada por alguns viveiristas e produtores rurais. Na produção de mudas diversos recipientes são

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7 usados, como sacolas plásticas, bandejas de isopor e tubetes, sendo as embalagens de polietileno preto as mais usadas (ARAÚJO et al., 2006).

A propagação do mamoeiro pode ser feita via estaquia, enxertia e sementes. Entre os métodos citados a propagação sexuada ou por sementes vem sendo mais utilizado na exploração econômica dessa cultura, visto que esse método é o mais prático. A semeadura diretamente em saco de polietileno é a mais favorável, dando origem a plantas mais vigorosas e produção antecipada da muda (SIMÃO, 1998).

Existem no mercado diferentes recipientes para a formação de mudas frutíferas, sendo o critério de escolha definido em função da disponibilidade e custo. Para a cultura do mamoeiro, sacos plásticos com diferentes dimensões são utilizados. Dessa maneira os estudos sobre o melhor recipiente para a propagação do mamoeiro dão origem a conhecimentos importantes para os viveiristas estudiosos do assunto, já que tubetes, bandejas e sacos plásticos ocupam volumes diferentes de substrato, o que pode influenciar na qualidade final da muda. O tamanho do recipiente tem influência direta no custo final, pois resulta na quantidade do substrato a ser utilizado, no espaço que irá ocupar no viveiro, na mão-de-obra utilizada no transporte, remoção para aclimatação e retirada para entrega ao produtor, além da influência na quantidade de insumos demandada (MENDONÇA et al., 2003).

Considerando o crescente aumento do setor de produção de mudas frutíferas, o conhecimento da sacola ideal para manutenção por mais tempo da muda de mamão no viveiro, será de extrema importância aos viveiristas, com vistas à minimização de custos e melhoria de produtividade, com utilização de mudas de alto valor comercial, considerando suas características próprias.

Espera-se apresentar à comunidade científica e produtores rurais, as características ideais relacionadas à tratamentos favoráveis a manutenção da muda de mamão no viveiro por mais tempo, quando por algum motivo as mudas não possam ser plantadas no tempo certo, proporcionando um incentivo ao desenvolvimento de plantios da cultura do mamão.

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8 2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A CULTURA DO MAMÃO (Carica papayaL.)

O mamoeiro é pertencente à classe Dicotyledoneae, subclasse Archichlamydeae, ordem Violales, subordem Caricineae, família Caricaceae e gênero Carica. A família Caricaceae possui cinco gêneros e 34 espécies. Dentro do gênero Carica a espécie Carica papayaL. é a única conhecida comercialmente (DANTAS et al., 2013).

A espécie Carica papaya L. possui plantas dióicas, monóicas ou hermafroditas, de crescimento rápido, geralmente de 3,00 a 8,00 m de altura, caule em torno de 0,20 m de diâmetro. Possui folhas alternadas. Os pecíolos são fistulosos, cilíndricos, geralmente de 0,50 a 0,70 m de comprimento, de cor verde-pálido. O sistema radicular é pivotante, apresentando ramificações radiais (BADILLO, 1993).

Possui flores brancas ou amarelas, de três tipos, as quais levam à classificação das plantas como plantas hermafroditas, femininas e masculinas. As plantas hermafroditas são as preferidas do comércio devido ao formato de seus frutos piriforme ou alongado (COSTA, 2003).

Os frutos são do tipo baga, o mesocarpo é carnoso e possui coloração amarela avermelhada, as sementes são pretas e estão envolvidas por arilo transparente. Pode ser consumido in natura ou na elaboração de diferentes produtos e subprodutos por meio da industrialização (DA SILVA et al., 2022).

O mamoeiro é uma planta tipicamente tropical, vigorosa, que apresenta crescimento regular e produz frutos de excelente qualidade em lugares de grande insolação, com temperaturas entre 22 a 28 °C e umidade relativa do ar entre 60 e 85 % (TRINDADE, 2000).

Segundo Coelho et al. (2011) o mamoeiro é uma das frutíferas de maior precocidade, apresenta uma fase juvenil curta, três a oito meses, e é considerada como uma planta semi-lenhosa. As fases de crescimento, floração e maturação dos frutos ocorrem simultaneamente na planta.

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9 Desde os séculos XV e XVI existem registros da cultura do mamoeiro na maioria das regiões tropicais do mundo (BADILLO & LEAL, 2020). De acordo com Pinnamaneni (2017) a espécie foi cultivada pela primeira vez no México séculos atrás, hoje em dia a espécie está disseminada por todas as regiões do mundo. Tudo na planta do mamão, como raízes, folhas, casca, látex, flor, fruto e sementes tem sua importância nutricional e medicinal.

Ao longo dos anos, o crescimento do agronegócio do mamão no Brasil tem sido favorecido por um razoável desenvolvimento, em função de aspectos sociais e econômicos, caracterizando o país como um dos principais produtores em nível mundial (NASCIMENTO et. al., 2018). Outros fatores que privilegiam o país na produção de mamão são as condições climáticas favoráveis e a vasta dimensão territorial do Brasil (DANTAS et. al., 2013).

A produção de frutas é uma boa alternativa de investimento para empreendedores rurais, sendo uma importante maneira de oferecer emprego e renda, bem como de contribuir para que o país tenha importância no comércio internacional, considerando-se que esse segmento de mercado vem se tornando cada vez mais atrativo (NUNES et al, 2021).

A cultura do mamão quando manejada sobre os princípios das boas práticas agrícolas possui alta rentabilidade quando comparada com outras atividades tradicionais. Dessa forma, a cultura vira uma opção de atividade econômica viável para pequenos e médios produtores.

Essa lucratividade das lavouras é maior para os produtores que exportam, ao remunerar melhor e de forma estável, promovendo dessa forma melhoria significativa nos ganhos do setor (LUCENA et al., 2021).

O mamão é cultivado em quase todo o planeta Terra, somente o continente europeu não cultiva o fruto. A maior parte da produção está localizada em países em desenvolvimento. A Ásia é responsável por 58,2% da produção mundial, seguida da América 30,6%, África 11,07% e a Oceania 0,11%. Em 2017, os maiores produtores, em milhões de toneladas, foram os seguintes: Índia (5,94), Brasil (1,05), México (0,96), Indonésia (0,90), República Dominicana (0,87) e Nigéria (0,83) (FAO, 2017).

O Brasil possui um papel de destaque mundial no cultivo do mamoeiro, contribui com cerca de 13% da produção mundial, o que equivale a uma produção de aproximadamente 1,6

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10 milhões de toneladas da fruta, que é cultivada em todas as regiões do país (EMBRAPA, 2019).

2.2 RECIPIENTE

Vários fatores influenciam na produção de mudas de qualidade, dentre eles, destaca-se o tipo de recipiente empregado. Existem diferentes recipientes em diversos tamanhos, fazendo com que a muda apresente diferenças no seu desenvolvimento inicial e principalmente quando ultrapassa o período ideal para plantio, quando a partir deste ponto a muda não desenvolve normalmente por deficiência de espaço.

Diversos autores realizaram estudos sobre a relação existente entre o tamanho das embalagens das mudas com o crescimento e desenvolvimento das plantas contidas neles (MENDONÇA et. al., 2003; QUEIROZ & MELÉM JÚNIOR, 2001; LIMA et. al., 2006;

VIANA et. al., 2008; MELO et. al, 2018).

O volume do recipiente é importante na formação de mudas, devendo apresentar condições ideais para o desenvolvimento do sistema radicular da planta. No mercado existem diversas opções de volumes de sacolas de polietileno para a formação de mudas frutíferas, sendo o critério de escolha definido em função da disponibilidade e custo (MESQUITA et. al., 2012).

A escolha do método de produção e tamanho da sacola a ser utilizada, é determinante para produção de mudas de qualidade e de custo acessível para o produtor, devendo este procurar a sacola ideal e o método que melhor se adapte às condições locais.

Para obter um bom percentual de sobrevivência em campo, as mudas devem ser vigorosas e sadias, definir o tamanho do recipiente adequado para a formação da muda é um fator de extrema importância para se alcançar os padrões de qualidade desejados. A forma e o tamanho do recipiente exercem grande influência sobre o crescimento das raízes e da parte aérea da planta. A altura, a presença de ranhuras e a forma do recipiente também são essenciais para a correta formação da muda (LIMA et. al., 2006).

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11 O volume do recipiente está relacionado com a quantidade de substrato, o espaço que irá ocupar no viveiro, mão de obra, custo final da muda, transporte e rendimento durante o plantio e, principalmente, na quantidade de insumos utilizados. Normalmente, os recipientes maiores, são os que proporcionam melhor qualidade às mudas, entretanto, nem sempre utilizar recipientes grandes são a melhor opção, pois diversos fatores devem ser analisados, entre eles, o custo final da muda para o viveirista (LIMA FILHO et. al., 2019).

A escolha do tamanho da sacola a ser utilizada é de fundamental importância, pois é o espaço onde o sistema radicular irá desenvolver-se, determinando o crescimento da parte aérea, sendo que este espaço disponível deve fornecer condições de um bom desenvolvimento radicular de forma a produzir uma muda de qualidade.

Considerando a diversidade de sacolas utilizadas para as diferentes mudas frutíferas e a necessidade de se obter um tamanho ideal para as mudas que ultrapassam o período ideal para serem levadas a campo, a proposta da pesquisa visa avaliar se as manipulações dos tratamentos em diferentes tamanhos de sacolas no estímulo ao desenvolvimento da muda, no aspecto de melhorar o seu desenvolvimento inicial.

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12 3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar o efeito de diferentes tamanhos de recipientes na manutenção de mudas de mamão no viveiro após o período ideal do plantio.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisar o desenvolvimento das mudas de mamão submetidas a diferentes sacolas;

• Verificar no viveiro o desenvolvimento de mudas de mamão pós período ideal de plantio, submetidas a diferentes alturas de sacolas de polietileno;

• Diagnosticar se o tamanho das sacolas atua na manutenção do desenvolvimento da muda de mamoeiro.

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13 4 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no viveiro de propagação de plantas do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES-Campus Santa Teresa), no período de agosto de 2021 a junho de 2022, localizado na meso região Central Espírito-Santense, cidade de Santa Teresa-ES, distrito de São João de Petrópolis, coordenadas geográficas 19º56’12”S e 40º35’28”W, com altitude de 155 m. O clima da região caracteriza-se como Cwa, mesotérmico, com estação seca no inverno e forte pluviosidade no verão (classificação de Köppen) (ALVARES et al., 2013), com precipitação anual média de 1.404,2 mm e temperatura média anual de 19,9 °C, com máxima de 32,8 °C e mínima de 10,6 °C (INCAPER, 2011).

Utilizou-se como substrato um composto de solo + areia + húmus (2:1:1). As mudas foram inicialmente produzidas em tubetes com capacidade de 200 mL, semeando-se uma semente por tubete.

Após 60 dias do início da emergência, as mudas de mesma altura e desenvolvimento foram transplantadas para as sacolas dos tamanhos, construindo os tratamentos descritos a seguir:

tratamento 1- sacolas de 15x20 cm; tratamento 2- sacolas de 15 x 25 cm; tratamento 3- sacolas de 15x30 cm; tratamento 4- sacolas de 15 x 35 cm; tratamento 5- sacolas 15 x 40 cm.

O delineamento foi de blocos inteiramente casualizados (DBC) contendo 5 tratamentos e 4 repetições em que cada unidade experimental foi composta por 10 mudas de mamão.

Após 90 dias do transplantio das mudas, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta (AP); número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC), comprimento da raiz (CR);

massa verde das folhas (MVF); massa seca das folhas (MSF); massa verde da raiz (MVR) e massa seca da raiz (MSR).

A altura da planta (AP) e o comprimento da raiz (CR), foram avaliados em laboratório com auxílio de uma trena, e o número de folhas (NF), foram contadas folha a folha por planta.

Com auxílio de um bisturi e uma base de madeira, as plântulas de mamoeiro tiveram suas folhas e raízes arrancadas e separadas, de maneira similar em todas as plântulas avaliadas. O diâmetro do coleto foi aferido com paquímetro eletrônico. Foi determinada a massa verde das folhas (MVF) de cada plântula com o auxílio de uma balança de precisão, sendo as folhas

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14 embaladas em sacos de papel e demarcadas com os respectivos tratamentos e repetições do campo, em sequência, utilizando o mesmo procedimento foram avaliadas a massa verde da raiz (MVR) de cada plântula. Todos os sacos de papel demarcados, foram postos em uma estufa com uma temperatura de 70 °C, por 72 horas. Com auxílio de uma balança de precisão foram avaliadas a massa seca das folhas (MSF) e a massa seca da raiz (MSR).

Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância, atendendo às pressuposições do modelo pelo teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade.

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15 5 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observa-se na tabela 1, que o tratamento 2, apresentou os melhores resultados na avaliação da parte aérea (AP) da muda de mamoeiro. Um bom desenvolvimento da parte aérea é de grande importância para que a muda esteja nas condições adequadas ao plantio e estabelecimento das mudas no campo.

Ainda na tabela 1, é possível observar que o tratamento 1 atingiu o melhor resultado de diâmetro do coleto (DC). E que, na avaliação do número de folhas (NF), o tratamento 3, sacola de 15 x 30, conseguiu o melhor resultado.

O tratamento 5, composto pela maior sacola, de 15 x 40 cm, apresentou o melhor resultado de comprimento da raiz (CR). O fato da sacola do tratamento 5 ser maior, quando comparada aos outros tratamentos, permitiu que as raízes da muda do mamoeiro se desenvolvessem melhor neste recipiente.

Tabela 1 – Desenvolvimento de mudas de mamoeiro em diferentes sacolas

Tratamentos AP NF DC CR

Sacola 15 x 20 33,88 c 7,2 ab 11,59 a 29,74 b

Sacola 15 x 25 46,40 a 6,4 b 9,28 b 31,32 b

Sacola 15 x 30 42,91 b 8,2 a 4,78 c 38,58 ab

Sacola 15 x 35 44,34 a 7,7 ab 7,62 b 39,91 ab

Sacola 15 x 40 42,91 b 7,6 ab 5,15 c 43,53 a

CV (%) 10,71 17,75 22,24 24,12

Médias seguidas da mesma letra em cada coluna, não diferem estatisticamente em nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.

Legenda: AP = altura da plântula (cm); NF = número de folhas; DC = diâmetro do coleto (cm); CR = comprimento de raiz (cm).

Fonte: elaborado pela autora (2022).

A muda de mamoeiro não deve ser mensurada, em termos de padrão de qualidade, pela altura, pois a mesma apresenta crescimento rápido, e quanto menor a altura de florescimento em campo, maior deverá ser a produção (ARAÚJO et. al., 2006). Nesse sentido, o vigor da

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16 muda deve estar associado ao maior diâmetro do colo, maior número de folhas e menor altura. Em contrapartida, Sousa et. al., (2018) aponta que a altura de plantas, assim como o comprimento das raízes são fatores que definem a qualidade e resistência das mudas quando forem transplantadas no campo, sendo que plantas mal desenvolvidas podem proporcionar baixa produção.

Costa et al. (2010), ao avaliar três tamanhos de sacolas para a produção de mudas de mamão, verificaram que o recipiente de maior tamanho e volume produziu melhores mudas. A partir desses dados, os autores concluíram que o tamanho do recipiente influência no crescimento, no desenvolvimento e na qualidade inicial das mudas.

A definição do tamanho do recipiente para produção da muda é um importante aspecto, pois influencia diversas características da muda e pode afetar o percentual de sobrevivência no campo e a produtividade da cultura. A forma e o tamanho do recipiente influenciam no crescimento das raízes e da parte aérea da planta. Lima et al., (2006), ao analisar o volume de recipientes e a composição de substratos para produção de mudas, concluiu que um recipiente pequeno limita o crescimento da planta, produzindo mudas de baixa qualidade, sendo que os recipientes de maiores volumes, 2 L ou mais, foram os mais adequados para a produção de mudas.

Mendonça et. al. (2003) trabalhando com diferentes recipientes na formação de mudas de mamoeiro, sendo eles, saco de polietileno com capacidade de 750 ml, bandeja de isopor com capacidade de 70 mL por célula e tubetes de 50 ml, citam que o volume do recipiente teve grande influência no desenvolvimento das mudas. O saco de polietileno, em recipiente de maior volume, foi o grande responsável pelo melhor desenvolvimento das mudas. O pouco desenvolvimento de mudas em tubetes está relacionado principalmente ao substrato, cujos nutrientes são limitantes e esgotados em pouco tempo.

A absorção de água e nutrientes é essencial para que o mamoeiro cresça e se desenvolva de forma saudável. De acordo com Coelho (2005) a absorção de água pelo sistema radicular depende da densidade e da distribuição de raízes no solo. Nas regiões de maior densidade de comprimento de raízes, ocorre maior absorção de água. Para produção de mudas de

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17 mamoeiro devem ser escolhidos recipientes com volume satisfatório que possibilitam um bom desenvolvimento das raízes.

O maior volume do recipiente melhora a arquitetura do sistema radicular. Contudo, recipientes com grandes dimensões acarretam maiores custos de produção, de transporte, de distribuição e de plantio (LIMA FILHO et. al., 2019).

Melo et al. (2018) visando avaliar a influência do volume do recipiente no crescimento de mudas florestais, chegou à conclusão que o uso de recipientes maiores, formam mudas maiores e consideradas de melhor qualidade morfológica, sendo o principal argumento para justificar o ocorrido, o fato da maior disponibilidade de nutrientes.

O tamanho do recipiente possui grande influência na qualidade final da muda. Os recipientes com maiores alturas e maiores volumes possibilitam o melhor desenvolvimento de raízes, disponibilizando maior espaço para o crescimento das mesmas. Além disso, recipientes de maiores volumes apresentam maior espaço para colocar substratos à disposição da planta, conseguindo assim armazenar maior volume de água, impactando diretamente no desenvolvimento das mudas (GARCIA et. al, 2021).

O volume do recipiente tem relação direta na quantidade de substrato, no espaço que a muda irá ocupar no viveiro, na mão de obra, no custo final da muda, no transporte e rendimento durante o plantio e, principalmente, na quantidade de insumos utilizados. aquelas produzidas nas embalagens de maiores dimensões obtiveram crescimento mais acelerado, necessitando de menor tempo para a formação. Desta forma, os autores concluíram que o tipo e as características do recipiente a se utilizar influenciam na qualidade das mudas (LIMA FILHO et. al., 2019).

Na avaliação da produção de massa verde e seca (Tabela 2), o tratamento 2 composto por sacola de 15 x 25 cm, obteve os melhores resultados, tanto na avaliação da massa verde e seca das folhas, quanto das raízes.

O tratamento 2 já havia se destacado na avaliação da parte aérea, e por esse motivo, a sacola do tamanho 15 x 25 cm foi eleita como a ideal para ser utilizada para as mudas de mamão que não puderem, por algum motivo, serem levadas a campo para plantio definitivo no

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18 período normal, como problemas relacionados às condições climáticas ou questões relacionadas ao mercado de comércio das mudas.

Tabela 2 – Produção de massa verde e seca em mudas de mamoeiro em diferentes sacolas

Tratamentos MVF MSF MVR MSR

Sacola 15 x 20 5,772 b 0,996 b 8,000 b 0,904 b Sacola 15 x 25 9,601 a 1,602 a 14,517 a 1,839 a Sacola 15 x 30 7,300 b 1,193 b 8,310 b 0,761 b Sacola 15 x 35 9,560 a 1,364 ab 14,865 a 1,579 ab Sacola 15 x 40 7,217 b 1,234 ab 12,126 ab 0,995 b

CV (%) 22,38 24,47 34,12 53,53

Médias seguidas da mesma letra em cada coluna, não diferem estatisticamente em nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.

Legenda: MVR = massa verde da raiz (g.pl-1); MVF =massa verde das folhas (g.pl-1); MSR =massa seca da raiz (g.pl-1); MSF = massa seca das folhas (g.pl-1).

Fonte: elaborado pela autora (2022).

Viana et al. (2008), também estudando o comportamento de mudas florestais, observaram que todas as variáveis estudadas responderam positivamente aos tamanhos dos recipientes, ou seja, quanto maior o volume do recipiente, melhor o resultado. É importante salientar que o diâmetro e a altura dos recipientes podem variar com as características de cada espécie e com o respectivo tempo de permanência no viveiro.

Barbosa et al. (2013) sugerem que é necessário achar o ponto de equilíbrio entre volume e formato de recipiente, visando à obtenção de mudas de qualidade, mas que também possa otimizar os custos de produção. Levando em consideração que as sacolas do tratamento 2, necessitam de menos substratos e mão de obra para serem enchidas, possuem menor custo quando comparadas as sacolas de maiores tamanhos, como as dos tratamentos 3, 4 e 5, são a melhor opção entre as sacolas testadas.

A utilização de sacolas de tamanhos superiores aos convencionais é uma opção quando as mudas não podem ser plantadas em tempo e tamanho ideal, devido a problemas relacionados

(21)

19 às condições climáticas ou outros fatores que impedem de levar as mudas para o campo. O maior tamanho da sacola para manter a muda mais tempo no viveiro pode ser uma alternativa para o viveirista no sentido de aumentar o período de vida útil da muda antes de ser plantada.

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20 6 CONCLUSÃO

O tamanho do recipiente tem efeito no desenvolvimento das mudas do mamoeiro.

A sacola de dimensões 15 cm x 25 cm de altura, apresentou o melhor resultado, sendo indicada como recipiente ideal na manutenção de mudas de mamão no viveiro após o período do plantio.

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21 7 REFERÊNCIAS

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