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APLICAÇÃO DO KINESIO TAPING COMO RECURSO TERAPÊUTICO EM LOMBALGIA EM GESTANTES DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ANTÔNIO JOAQUIM RODRIGUES EM ACAUÃ-PI

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Aplicação do Kinesio Taping como recurso terapêutico em lombalgia em gestantes da unidade Básica de Saúde Antônio Joaquim Rodrigues em Acauã-pi

Application of Kinesio Taping as a therapeutic resource in low back pain in pregnant women of the Basic Health Unit Antônio Joaquim Rodrigues in Acauã-pi

Thayrine Amorim Rodrigues Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Santo Agostinho Fisioterapeuta NASF de Acauã-PI thayrine-phn@hotmail.com

RESUMO

Na gestação ocorrem diversas adaptações físicas, necessárias ao perfeito crescimento e desenvolvimento fetal. Tais adaptações são responsáveis, em algumas mulheres, por apresentarem consequências que podem resultar em dor e limitação em suas atividades. Grande parte dessas mudanças se evidencia na coluna lombar e cintura pélvica, locais comuns de queixas álgicas. O Kinesio Taping (KT) é considerado eficaz na diminuição da dor lombar durante a gravidez pelo seu efeito de supressão neurológica através do contato com a pele ativando os interneurônios que modulam a dor de forma inibitória proporcionando um relaxamento muscular, melhorando a circulação sanguínea local.

O principal objetivo desse estudo é analisar o efeito do KT sobre a referência de queixas álgicas na região lombar em gestantes da Unidade Básica de Saúde (UBS) Antônio Joaquim Rodrigues, em Acauã-PI. Serão selecionadas 20 gestantes, nas quais será aplicado o KT na região lombar das gestantes; Aplicação do questionário de qualidade de vida SF-36; Avaliação do nível de dor de acordo com a escolha analógica de dor, no prazo de 30 dias. Com o presente estudo, será possível conhecer os efeitos da prática da utilização da bandagem funcional em gestantes e entender a necessidade de novos estudos para a comprovação da eficácia do KT no tratamento da lombalgia gestacional desconforto musculoesquelético, da dor e melhora a qualidade de vida.

Palavras-chave: Gestante, Lombalgia, Kinesio Taping.

ABSTRACT

In the gestational period several physical adaptations occur, necessary to the perfect growth and fetal development. Such adaptations are responsible in some women for having consequences that may result in pain and limitation in their activities. Much of these changes are evident in the lumbar spine and pelvic girdle, common sites of pain complaints. Kinesio Taping is considered effective in reducing lumbar pain during pregnancy by its neurological suppression effect through skin contact by activating the interneurons that inhibit pain by inhibiting the release of muscle by improving local blood circulation.

The main objective of this study is to analyze the effect of KT on the reference of pain complaints in the lumbar region in pregnant women of the Antônio Joaquim Rodrigues Basic Health Unit (BHU) in Acauã- PI. Twenty pregnant women, in which KT will be applied to the lumbar region of the pregnant women;

Application of the SF-36 quality of life questionnaire; Evaluation of the pain level according to the analogical choice of pain, within 30 days. With the present study, it will be possible to know the effects of the practice of using the functional bandage in pregnant women and understand the need for further studies to prove the efficacy of KT in the treatment of gestational low back pain, musculoskeletal discomfort, and improve quality of life.

Keywords: Pregnant women, low back pain, Kinesio Taping

INTRODUÇÃO

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Durante a gestação, é comum a ocorrência de algumas adaptações físicas, que se fazem importantes para o crescimento e desenvolvimento do feto. No entanto, tais adaptações, podem trazer consequências para algumas mulheres, resultando em dor e limitação em suas atividades diárias, e até mesmo laborais (GUYTON; HALL, 2017).

Neste período de grandes alterações hormonais e biomecânicas, podem aparecer diferentes disfunções musculoesqueléticas, que podem gerar a lombalgia, tornando-se a mais frequente e agravando-se nos últimos meses de gravidez. A região lombar sofre um grande impacto com o aumento do peso da mulher, o aumento do útero e das mamas, associados a frouxidão ligamentar, tornando-se necessária a alteração do centro de gravidade e um desvio da região pélvica, gerando uma hiperlordose e sobrecarregando os músculos e causando dor nessa região (SILVA, 2012).

Para Madeira (2013), a lombalgia é o principal responsável por causar limitações nas atividades de vida diária nas gestantes, sendo importante entender o que causa as modificações ocorridas em toda coluna vertebral e as consequentes dores, além de encontrar a melhor maneira de tratá-la, não gerando consequências ao feto.

Na Unidade Básica de Saúde Antônio Joaquim Rodrigues, no município de Acauã-PI, o número de gestantes com queixas de lombalgia é significativo, costumando aparecer principalmente depois da 16ª semana, porém, não existem indicadores comprobatórios sobre dores lombares no período gestacional.

Segundo estudos, cerca de 50% das gestantes apresentam algum tipo de disfunção musculoesquelética, sendo resultado das dores lombares neste período. Tais estudos ainda afirmam que estas dores são 14 vezes maiores em mulheres grávidas do que em não grávidas, devido às alterações sofridas na gestação (MARTINS, 2015).

Grande parte dessas mudanças se evidencia na coluna lombar e cintura pélvica, locais comuns de queixas álgicas. A prevalência de tais queixas, relatada em diferentes estudos, varia de 24 a 90%

(BARACHO, 2012).

O Kinesio Taping (KT) é um método relativamente novo, criado no Japão pelo quiropraxista Kenzo Kase, na década de 70. Também conhecida como Bandagem Elástica Funcional (BEF), o KT vem sendo muito utilizado, pois além de exercer suas funções básicas, permite que o paciente permaneça com sua amplitude de movimento preservada. De acordo com Kenzo Kase, o método proporciona uma correção da função muscular, estimulação cutânea, auxilia o sistema linfático, corrige a articulação e reduz a dor. O KT produz efeitos por meio de mecanismos biomecânicos e neurofisiológicos (ARTIOLI; BERTOLINI, 2014).

A fisioterapia é usada em diversas áreas, para alívio de dores, reabilitação e promoção de qualidade de vida, trazendo diversos benefícios, como aumento da circulação sanguínea e linfática e, principalmente, em nível muscular, proporcionando fortalecimento dos músculos, estabilidade ligamentar e articular. Portanto, a KT é aplicada sobre a musculatura, objetivando ativar ou diminuir sua ação, aumentando a estabilidade da articulação e melhorando a direção do movimento, incluindo a melhora do equilíbrio e aliviando dores, através de estímulos sensitivos e mecânicos, atingindo os receptores nociceptivos e sensoriais. Por consequência, a analgesia se dá através da teoria das comportas (GOSLING, 2013).

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Também conhecida como bandagem elástica, a faixa é confeccionada em material adesivo acrílico, resistente, de maior durabilidade, sendo ativado pela presença do calor com capacidade adesiva acrílica e ativada pelo calor do corpo. Por essas características e por ser mais fina e mais elástica do que as outras bandagens, a mesma consegue envolver com mais precisão todos os tecidos, músculos e articulações (ARTIOLI; BERTOLINI, 2014).

Yanek (2012), declara que o KT pode ser utilizado de duas maneiras diferentes para a terapia de dor lombar, são as técnicas de facilitação e inibição, sendo que a primeira dá apoio para possibilitar o movimento normal, e a segunda possui a capacidade de se utilizar de estímulos sensoriais para reduzir diminui a inflamação.

O Kinesio Taping pode ser eficaz no tratamento da lombalgia gestacional, por ser rápido, de baixo custo e pouco invasiva, utilizando-se da técnica de ativação dos interneurônios, responsáveis por inibir os estímulos que causam a dor melhorando a circulação sanguínea e proporcionando relaxamento muscular (SILVA; MIRANDA, 2017).

Tal recurso terapêutico possui baixo custo e é uma das melhores terapias a se aplicar em gestantes, por não ser invasivo, ou possuir uma carga de medicamentos.

Este estudo tem como objetivos geral analisar o efeito do Kinesio Taping sobre a referência de queixas álgicas na região lombar em gestantes da Unidade Básica de Saúde Antônio Joaquim Rodrigues, em Acauã-PI. E como objetivos específicos identificar a faixa etária e a idade gestacional das pacientes que sentem dor lombar; comparar o nível de dor, através da Escala Visual de Dor (EVA), das pacientes antes e após aplicação da bandagem; comparar a qualidade de vida, através da escala SF-36, antes e após a aplicação da bandagem.

REVISÃO DE LITERATURA

A Gestação e suas Alterações

A gestação é conhecida como um processo biológico, responsável pelas mudanças fisiológicas e anatômicas, fazendo com que o organismo feminino possa se adaptar a esta nova condição, desde o período materno-fetal, até o momento do parto. Dentre estas mudanças, estão os fatores hormonais, musculoesqueléticos, cardiovasculares, respiratórios e psicológicos. (BONFIM; MELRO, 2014).

Para Sousa e Oliveira (2013), quando a mulher está no período gestacional, ocorrem mudanças temporárias no tamanho do útero e das mamas, além da frouxidão ligamentar e muscular. Tal frouxidão ligamentar é causada pelo hormônio relaxina, agindo, especialmente, nas articulações pélvicas para permitir a passagem do feto durante o parto, gerando instabilidade e desconfortos. Esses sintomas acontecem devido ao aumento da produção deste hormônio no período gestacional, chegando a ser 10 vezes mais do que em outro período vida da mulher. (PARREIRA, 2013).

Silva (2012) afirma que o hormônio relaxina é o responsável pelas dores lombares em gestantes, determinadas pelo aumento da curvatura da coluna vertebral, além da sobrecarga das estruturas presentes nesta região e da sobrecarga das estruturas desta região.

Na gravidez, são importantes várias adaptações físicas para que haja um melhor crescimento

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e desenvolvimento do feto. Porém, vale ressaltar que em algumas mulheres, tais adaptações não ocorrem como esperadas, gerando dores e desconfortos na realização de atividades simples do dia-a- dia. Estes desconfortos são percebidos principalmente nas regiões lombar e pélvica, sendo que tais queixas relatadas variam de 24 a 90% (BARACHO, 2012).

Essas mudanças no organismo feminino alteram o centro de gravidade, fazendo com que seja extremamente necessária a mudança na postura, gerando desvios na coluna vertebral, importantes para a mesma manter o equilíbrio corporal (HOMSI; FERREIRA, 2011).

Além das adaptações posturais na mulher durante a gravidez, que geram mudanças no equilíbrio, as mesmas geram, também, alterações musculoesqueléticas na região do tronco e membros inferiores (AMARAL; MARQUES; SILVA, 2011).

Lombalgia Gestacional

Dor nas costas é o termo utilizado para caracterizar as algias relacionadas à coluna vertebral.

A mesma é de grande relevância, devido à sua grande prevalência e demanda presente nos serviços de assistência médica, além das limitações que acarretam prejuízo à qualidade de vida dos pacientes.

No Brasil, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) relataram que no ano de 2008 as algias na coluna foram a segunda causa de morbidade mais prevalente entre as investigadas, ressaltando que grande parte da população que se utiliza de serviço de saúde, o faz por problemas de lombalgia e a consequente limitação nas atividades diárias entre os indivíduos afetados, podendo levar ao afastamento do trabalho, aposentadoria por invalidez e dias com restrição ao leito (IGUTI et al, 2015).

Neste período, apesar do aparecimento de inúmeros fatores hormonais e biomecânicas, a dor lombar é a queixa mais comum entre as grávidas, causando às vezes incapacidades em suas atividades de vida diária, principalmente no último trimestre de gestação (SILVA et al, 2012).

Madeira (2013) declara que a lombalgia não é um simples desconforto comum na gestação, ocasionado pelas modificações da coluna vertebral em função da evolução da gravidez, mas sim um fator que pode levar a graves consequências na vida da mulher, sobrecarregando estruturas e órgãos, e gerando dor, devendo ser identificada a causa da mesma de maneira precoce, e assim poder tratá- la sem grandes riscos a mãe e ao filho.

A dor lombar é um dos sintomas mais presentes na mulheres grávidas e não é tão diferente da lombalgia da população em geral. Tal dor nas gestantes pode ser agravada por movimentos e esforços físicos, além de algumas atividades domésticas diárias. Está relacionada a diversos fatores, tais como fisiológicos, vasculares, biomecânicos e emocionais (GOMES et al, 2013).

Souza e Oliveira (2013) declaram que a primeira sensação de dor lombar pode ocorrer entre o segundo e terceiro trimestre de gestação, como consequência do alteração do centro de gravidade para frente e o aumento do útero, ocasionando uma hiperlodose, diminuindo a força muscular a afrouxando os ligamentos sacrilíacos, ocasionando a dor, podendo ser irradiada para os membros inferiores, pois o aumento da mobilidade articular juntamente com as mudanças induzidas pelos

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hormônios pode ocasionar pressões em estruturas que são sensíveis a dor, como cápsulas e ligamentos.

Segundo Kaplan et al (2016), a lombalgia gestacional está diretamente ligada a uma má qualidade de vida e distúrbios do sono, porém as gestantes entendem como um sintoma normal deste período, e sentem receio de aderir a algum tratamento, temendo possíveis efeitos nocivos do tratamento no desenvolvimento do feto.

Kinesio Taping e seus Benefícios

O Kinesio Taping (KT) ou bandagem elástica funcional (BEF) foi criado pelo quiropraxista japonês Dr. Kenzo Kase em 1973, em Tokio, Japão. A fita ”tape” é confeccionada de um material que se adere facilmente à pele. Antes deste material era feito o enfaixamento utilizando esparadrapos e formas rígidas de proteção. Todavia, através de novos estudos e, por meio destes, desenvolvido um material elástico que aderente à pele, chamada atualmente de bandagem elástica funcional.

Compostas de 100% algodão, hipoalergênicas, termoativas, sem qualquer princípio ativo e à prova d’água. Possui extensão de 140% de seu comprimento original, aderida ao papel com um pré- estiramento de 10 – 25%, dependendo do fabricante. Preconiza-se o uso da bandagem entre 2 a 5 dias após sua aplicação na forma longitudinal (SANTOS, 2010).

Apesar de a bandagem elástica funcional já ser utilizada há muito tempo como técnica terapêutica, apenas há 20 anos a mesma passou a ser utilizada como prática na fisioterapia, como terapêutica neuromuscular, articular, neural e miofascial (THOMPSON et al, 2010).

O KT permite às gestantes exercerem suas funções básicas, já que vem proporciona que a mesma mantenha, ou recupere, a amplitude da região lombar, além do alivio da dor, devido aos efeitos produzidos pelos mecanismos biomecânicos e neurofisiológicos. Portanto o método possibilita fortalecimento muscular, estimulação cutânea e auxilia o sistema linfático (ARTIOLI; BERTOLINI, 2014).

Oliveira, Batista e Pintagui (2013), declaram que os efeitos fisiológicos promovidos pelo KT ocorrem através de estímulos mecânicos e sensoriais duradouros de forma constante na epiderme, alcançando os receptores sensoriais e nociceptivos, e estimula, ainda, as vias aferentes rápidas e mais grossas que bloqueiam a transmissão da informação de dor pelas vias mais delgadas. A Teoria da Comporta da dor inibe ou facilita a contração muscular, exercendo controle de tônus. Corrige o posicionamento das articulações através de estímulos proprioceptivos.

De acordo com Lemos et al (2013), as bandagens elásticas podem ser aplicadas em forma de X, Y, I, teia de aranha ou espacial, corte em garfo ou rabo, dependendo da função que se pretende, sendo que, nas ancoragens proximal e distal deve ser aplicada a 0% de tensão, estando entre elas o ponto de tensão, que podem ser aplicadas com diferentes tensões, desde 0% (normotensa) a 100%

(tensão máxima), ressaltando que, quanto maior a tensão, mais significativos o efeitos mecânicos e quanto menor a tensão, mais efeitos sensitivos são desencadeados, O local tecidual onde a KT é aplicada é denominada zona terapêutica.

O principal objetivo do KT é possibilitar apoio e proteção aos tecidos moles, possibilitando maior estabilidade articular, beneficiando os profissionais que a utilizam, devido o auxiliar nas técnicas de

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reabilitação dentro de uma amplitude articular normal (AGUIAR; MEJIA, 2012).

De acordo com Thompson (2010), o KT produz efeitos por meios de mecanismos biomecânicos e neurofisiológicos, mas para que ocorra o tratamento da dor e de patologias do sistema nervoso, tanto o central quanto o periférico, é necessário que sejam identificados os efeitos neurofisiológicos.

O KT é cada vez mais utilizado na fisioterapia, nas áreas de neurologia, ortopedia, pediatria e na saúde da mulher, sendo comprovados os resultados na melhora da circulação sanguínea e linfática, além do estimulo aos mecanorreceptores cutâneos. O mesmo pode diminuir ou ativar sua ação, quando em contato com uma musculatura, e também ser utilizado para a correção de desvios articulares, aumentar a estabilidade articular e melhorar a realização do movimento. Não há presença de nenhum princípio ativo, portanto seu efeito analgésico se dá pelos estímulos sensitivos e mecânicos que acorrem na pele, chegando até os receptores sensoriais e nociceptivos. Ou seja, a analgesia pode ser explicada pela teoria das comportas, de onde vem uma interação entre o estímulo nocivo e proprioceptivo. Portanto, entendendo que a velocidade do estimulo proprioceptivo é maior que a dolorosa, sua chegada ao corno posterior consegue liberar as substancias opióides (GOSLING, 2013).

PLANO OPERATIVO

SITUAÇÃO- PROBLEMA

OBJETIVOS METAS/

PRAZOS

AÇÕES/

ESTRATÉGIAS

RESPONSÁVEIS

Lombalgia nas gestantes da UBS Antônio Joaquim Rodrigues

 Analisar o efeito do Kinesio Taping sobre a referência de queixas álgicas na região lombar em gestantes da Unidade Básica de Saúde Antônio Joaquim

Rodrigues, em Acauã-PI

 Identificar a faixa etária e a idade gestacional das pacientes que sentem dor lombar;

 Comparar o nível de dor, através da Escala Visual de Dor (EVA), das pacientes antes e após aplicação da

 Captação das gestantes

 Reuniões com os profissionais da equipe sobre o projeto

 30 dias

 Aplicação do Kinesio Taping na região lombar das gestantes;

 Aplicação do questionário de qualidade de vida SF-36;

 Avaliar o nível de dor de acordo com a escolha analógica de dor.

 Profissionais da Estratégia Saúde da Família

 Profissionais do NASF

 Fisioterapeuta

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bandagem;

 Comparar a qualidade de vida, através da escala SF-36, antes e após a aplicação da bandagem.

PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO E GESTÃO DO PLANO

Trata-se de uma pesquisa de intervenção, prospectiva, analítica e de cunho quantitativo, na qual as participantes responderão a 2 questionários, além de assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sobre dor e qualidade de vida, que será lido e preenchido pela avaliadora.

Participarão da pesquisa 20 gestantes, que realizam pré-natal na Unidade Básica de Saúde Antônio Joaquim Rodrigues, a partir do terceiro trimestre de gestação. Serão avaliadas todas as gestantes que se enquadrarem nos seguintes critérios de inclusão: concordarem em participar do estudo; grávidas no segundo trimestre de gestação; idade a partir de 18 anos; apresentar queixa de dor lombar; ter estado cognitivo preservado para entendimento de ordens simples. E serão excluídas desse estudo as gestantes que apresentarem gravidez de risco; gestantes com alguma contraindicação ao tratamento e gestantes com outro tipo de tratamento fisioterapêutico.

A intervenção será na região lombar das gestantes, com a aplicação da bandagem funcional para alívio de dor e uma melhora da qualidade de vida. Serão realizadas 2 avaliações, uma sendo realizada no 1º dia após a aplicação da bandagem e outra será realizada no 5º dia da bandagem já aplicada. A gestante será posicionada em decúbito lateral, com a bandagem colocada no sentido das espinhas ilíacas póstero-superiores, paralela aos processos espinhosos, podendo ser em I ou em Y, abrangendo o principal músculo (quadrado lombar), para melhor localização do ponto doloroso e o sentido de tração que alivia a dor.

Para verificar o resultado do processo álgico durante as sessões, serão coletados dados através da Escala Visual Analógica de Dor (EVA), onde irá conter os seguintes termos e a expressão correspondente: sem dor, dor leve, dor moderada e dor intensa (anexo 2) utilizada no início e no final do tratamento, e para a avaliação da qualidade de vida será utilizada a escala SF-36.

A EVA será utilizada no início e no final de cada aplicação, sendo registrada a evolução. Será questionada a participante o seu grau de dor, sendo que 0 significa ausência total de dor e 10 o nível de dor máxima suportável pelo paciente.

Para a análise dos dados, será feito uso da estatística descritiva onde serão calculados medidas, indicadores e percentuais na base 100. Será utilizado o Teste T de Student para verificação do nível de significância na comparação das diferenças existentes entre os resultados dos grupos I e Y. Os resultados serão apresentados através de gráficos e tabelas, que para tanto será utilizado o programa Bioestat 5.0.

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CONCLUSÃO

Com o presente estudo, será possível conhecer os efeitos da prática da utilização da bandagem funcional em gestantes e saber até que ponto o mesmo pode ser um método de alívio do desconforto musculoesquelético, da dor e melhora a qualidade de vida.

A fase gestacional tranquila e sem perturbações psico-fisico-sociais é importante para o desenvolvimento e geração de um ser equilibrado, por isso, devido à escassez de estudos abordando esse tema, percebe-se a necessidade de mais pesquisas associando a bandagem funcional, desconforto álgico e qualidade de vida em gestantes.

Vale ressaltar a necessidade de novos estudos para a comprovação da eficácia do KT no tratamento da lombalgia durante a gestação.

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De Almeida (Aragonez, Trincadeira, Alicante B., Syrah, Castelão) 15,00 ALENTO, Adega do Monte Branco (Aragonez, Trincadeira, Alicante B.. Ramos (Aragonez, Trincadeira,