Autoavaliar Para Promover a
Melhoria
PROJETO“ Autoavaliar Para Promover a Melhoria” AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS MARINHAS
2012-2015
Página 2 de 14 I - Introdução
Tendo como base a Lei n.º 31/2002 de 20 de Dezembro, que define orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa das escolas, artigo 6.º Auto-avaliação “A auto-avaliação tem carácter obrigatório, desenvolve- se em permanência, conta com o apoio da administração educativa ….”, e o Despacho normativo nº 24-A/2012, artigo 6º que no ponto 1 diz expressamente” Em cada escola devem ser adotados procedimentos de análise de resultados da informação relativa á avaliação da aprendizagem dos alunos, proporcionando o desenvolvimento de práticas de auto-avaliação da escola que visem a melhoria de desempenho”, o projeto “ Autoavaliar Para Promover a Melhoria” do Agrupamento de escolas de Marinhas pretende analisar o desenvolvimento do currículo e da avaliação da instituição e dos alunos, assim como identificar as necessidades de formação dos docentes e não docentes.
“Seguindo o pensamento de Alarcão, uma escola que "se pensa a si própria" não ignora os seus problemas, pelo contrário, envolve todos "os seus membros" nos processos de tomada de decisão e de resolução, reconhecendo, por essa via, a "aprendizagem que para eles daí resulta" (2001:25).- A escola que aprende -Margarida Paixão Maio de 2004
Sendo constituído por uma equipa permanente que terá a colaboração das diferentes estruturas, dos discentes e não docentes, este projeto envolve três áreas de intervenção nos diferentes níveis de ensino existentes no agrupamento e será implementado durante o período letivo de 2012- 2015. No final de cada ano letivo será elaborado um relatório sobre o trabalho desenvolvido, nas diferentes áreas, e será publicitado na página da escola - Despacho normativo nº 24-A/2012, artigo 6º, ponto 2 “ A informação tratada e analisada é disponibilizada à comunidade escolar”
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Página 3 de 14 II – Equipa
Tal como referido anteriormente este projeto é constituído por uma equipa permanente de docentes que trabalhará nas três áreas de intervenção definidas:
Mª de Fátima Côrte-Real de Eça Guimarães -Presidente da CAP Aparício Oliveira Brandão - 3º ciclo Florinda de Areia Marques- 1º ciclo Maria Armandina Miranda Vila-Chã -3ºciclo Rosa Maria Vieira Barbosa e Silva- 3º ciclo Basílio Torres Lima da Silva -2º ciclo
Esta equipa deverá integrar, ainda, um assistente operacional/ administrativo:
Sara Raquel Cardoso Benta- assistente administrativo.
Para além disto contará com a colaboração das diferentes estruturas, dos encarregados de educação, dos discentes e não docentes.
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Página 4 de 14 II – Áreas de Intervenção
De acordo com o artigo 3º da Lei 31/2002, é objetivo da avaliação de escola: “ Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos seus níveis de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e o desenvolvimento das políticas de educação e formação e assegurar a disponibilidade de informação de gestão daquele sistema”.
Neste sentido as áreas de intervenção e os respetivos objetivos onde o projeto incide são os apresentados no quadro seguinte:
Avaliação de Agrupamento
Avaliação de Aprendizagens
Oferta Formativa Docentes e não docentes Autoavaliar Para Promover a Melhoria
Taxa de sucesso;
Avaliação Interna / Avaliação externa;
Apoios, Sala de Estudo, Tutorias, etc. (utilização, rentabilização e eficácia);
Abandono escolar;
Analisar a adequação das atividades/projectos que constam no PAA, tendo em vista a aprendizagem / desenvolvimento dos alunos;
Avaliar a eficácia das estratégias aplicadas para reduzir a indisciplina( GOPI);
Verificar o funcionamento das diferentes estruturas relativamente à coerência e eficácia das medidas de articulação horizontal e vertical
Analisar os resultados da avaliação dos alunos;
Verificar / identificar a coerência entre a avaliação interna e externa;
Analisar / avaliar a eficácia das medidas aplicadas a alunos com maior dificuldade;
Identificar possíveis causas de abandono escolar
Elaborar propostas de formação para docentes e não docentes de acordo com as necessidades identificadas. Funcionamento das diferentes estruturas pedagógicas; Cumprimento da
escolaridade obrigatória (em termos de 3ºciclo e porque o fazem);
Percurso escolar (áreas de inscrição e /ou profissional);
Estado e utilização das instalações; Clima e ambiente de trabalho Identificação das necessidades, áreas prioritárias de formação, para docentes e não docentes;
Articulação com o Centro de Formação
OBJETIVOS
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Página 5 de 14 III – Processo de referenciação
Para o processo de referenciação foram seleccionados referentes externos e referentes internos:
RE F E R E N T E S E X T E R N O S
Administração central:
Lei nº 49/2005, 30 de Agosto, (Lei de Bases do Sistema Educativo - versão alterada);
Lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro, (Sistema de avaliação do ensino não superior);
Lei nº 51/2012, 5 de Setembro, (Estatuto do aluno do Ensino Básico e Secundário – versão alterada);
Despacho Normativo n º 24-A/2012, de 6 de Dezembro (Princípios orientadores, da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos…bem como da avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidas pelos alunos… );
Decreto Regulamentar nº 26/ 2012 de 21 de Fevereiro ( Avaliação de Desempenho Docente)
Decreto -Lei nº41 / 2012 de 21 de fevereiro –( Estatuto da Carreira Docente)
Lei nº 49/2005, 30 de Agosto:
Artigo 27º
Promoção do sucesso escolar
1 - São estabelecidas e desenvolvidas atividades e medidas de apoio e complemento educativos visando contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar.
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Lei nº 51/2012, 5 de Setembro:
Artigo 13.º [...] O aluno tem direito a:
b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;
h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;
i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;
Lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro:
Artigo 3.º
Objectivos do sistema de avaliação
a) “Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos seus níveis de eficiência e eficácia…”
c)”Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade nas escolas”.
… CAPÍTULO II
Avaliação Artigo 5.o Estrutura da avaliação
“A avaliação estrutura-se com base na auto-avaliação, a realizar em cada escola ou agrupamento de escolas, e na avaliação externa”
.
Artigo 6.º Auto-avaliação
“A auto-avaliação tem carácter obrigatório, desenvolve- se em permanência, conta com o apoio da administração educativa ….”
Despacho Normativo n º 24-A/2012, de 6 de Dezembro: artº6º:
1 - Em cada escola devem ser adotados procedimentos de análise dos resultados da informação relativa à avaliação da aprendizagem dos alunos, proporcionando o desenvolvimento de práticas de autoavaliação da escola que visem a melhoria do seu
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Página 7 de 14 desempenho.
2 - A informação tratada e analisada é disponibilizada à comunidade escolar
artº20:
1 – “No âmbito da sua autonomia, devem ser adotadas pela escola medidas de promoção do sucesso escolar, definindo-se, sempre que necessário, planos de atividades de acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com medidas adequadas à resolução das dificuldades dos alunos, de acordo com o previsto no n.º 4 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho…”
Decreto -Lei nº41 / 2012 de 21 de fevereiro - ECD
Artigo 16.º
Acções de formação contínua
1 —“ A formação contínua é realizada de acordo com os planos de formação elaborados pelos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas tendo em consideração o diagnóstico das necessidades de formação dos respectivos docentes.”
2 —“ Sem prejuízo do disposto no número anterior, deve ainda ser considerada na frequência das acções de formação contínua a formação de iniciativa individual do docente que contribua para o seu desenvolvimento profissional”.
Decreto Regulamentar nº 26/ 2012 de 21 de Fevereiro
Artigo 3.º
Objectivos
2 — “ …o sistema de avaliação do desempenho deve ainda permitir diagnosticar as necessidades de formação dos docentes, a considerar no plano de formação de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada.”
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Página 8 de 14 Investigação:
Alves, Palmira (2004). Currículo e avaliação. Porto: Porto Editora.
“...Também o objectivo maior da escola – promoção do sucesso educativo –
reclama avaliações sistemáticas de todas as estruturas educativas, isto é, dos
“dispositivos educativos”, pois só assim se conseguirá uma visão holística e rica da realidade educativa.” (p. 93)
Guerra, Miguel Ángel Santos (2000). A escola que aprende. Porto: Asa.
“...A verdadeira escola é aquela que assume as aprendizagens conducentes à mudança. “(p. 43)
“...A escola necessita de rever permanentemente os conteúdos de aprendizagem realizados pelos alunos.” (p. 53)
RE F E R E N T E S IN T E R N O S
Projeto Educativo
Objectivos
1. Promover a igualdade de oportunidades, especialmente de sucesso e integração para todos.
2. Estimular o interesse pela escola e combater o abandono escolar. 3. (...)
4. Verificar e avaliar com consciência crítica a eficácia dos processos, estratégias e das medidas.
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VII. Propostas de acção (Grau de prioridade A – muito prioritário)
“... Proporcionar a aquisição de saberes/vivências, por forma a dar ao aluno instrumentos capazes de o integrar, em boas condições, no prosseguimento de estudos ou na vida ativa.” “Promover a igualdade de oportunidades, através de programas educativos, aos jovens com dificuldade de acompanhamento dos planos curriculares.”
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Regulamento Interno
Artigo 36.º
Gestão de currículos, programas e atividades educativas1
d) Planificar e gerir formas de complemento pedagógico e de compensação educativa;
SECÇÃO I
Departamentos Curriculares na Educação pré-escolar e 1º ciclo
Artigo 43º
Objetivos
b) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
c) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;
Artigo 53º
Competências
5. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;
Artigo 61º
Competências
Dos professores titulares de turma e do conselho de turma:
b) Assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos;
d) Detetar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos;
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Página 10 de 14 Artigo 94º
Direitos
1. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas.
Projeto Curricular de Escola
“... que na planificação das suas atividades tenham em conta os princípios lançados no Projeto Educativo da Escola: aceitação do Agrupamento como um todo; rigor no processo de ensino/aprendizagem; promoção da igualdade de oportunidades;”.
A importância/pertinência, coerência, eficiência e eficácia foram os critérios seleccionados conforme se pode ver na tabela seguinte:
Critérios Importância /pertinência
Coerência Eficiência Eficácia
Indicadores Relação da atividade com o PEE Grau de satisfação dos diferentes intervenien tes Articulação das diferentes variáveis; Consecução dos objetivos propostos; Equilíbrio entre as medidas aplicadas e as acções que as originaram.
Qualidade dos processos a que se recorreu para a realização da atividade
Relação qualidade dos recursos e dos meios / custos
Resposta às necessidades Verificação das condições
necessárias à atividade (oportunidade/tempo/espaço) Verificação dos efeitos pretendidos Qualidade dos resultados obtidos Grau de participação
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2012-2015 Página 11 de 14 IV. Planeamento ÁREAS A AVALIAR CONSTRUÇÃO DE REFERENCIAIS (espaço temporal) RECOLHA DE INFORMAÇÃO RECONSTRUÇÃO / INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR RECURSOS NECESSÁRIOS
PISTAS A INVESTIGAR INSTRUMENTOS CALENDARIZA
ÇÃO FORMAS DE APRESENTAÇÃO Avaliação de Agrupamento Avaliação de Aprendizagens Oferta Formativa
Docentes e não docentes
DEZEMBRO/ FEVEREIRO
PCT.
Atas dos CT/Conselho de Docentes - final de ano Atas de Departamentos Curriculares Documentos do CP. Classificações internas Classificações externas Relatórios DT Relatórios Coordenadores de Departamento Regimentos dos Departamentos, Outros Inquéritos por questionário Recolha e sistematização de dados AO LONGO DO ANO LETIVO Relatórios Tabelas Gráficos PowerPoints (apresentação à comunidade) Expositor permanente Base de dados Meios informáticos Consumíveis diversos
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Página 12 de 14 VI. Aplicação, Avaliação e Divulgação
ACÇÃO ACTIVIDADE PÚBLICO-ALVO CALENDARIZAÇÃO
INSTRUMENTOS
A UTILIZAR RECONSTRUÇÃO
Recolha dos dados Informatização de dados Alunos do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) Docentes Não docentes AO LONGO DO ANO LETIVO Inquéritos por questionário Relatórios
Grelhas/ Pautas Relatório Final Elaboração do
Divulgação do projeto
Atualização da página Web Comunidade Educativa ………..
Documentos produzidos Sítio Google (ligação ao sítio da escola) http://www.eb23-marinhas.rcts.pt/
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Página 13 de 14 VII. Conclusão
“Promover e sustentar a qualidade implicará a construção de um dispositivo de avaliação que seja um processo de adequado à edificação de uma escola de qualidade partilhada e desejada por toda a comunidade educativa. É, assim, importante que a escola adira a uma cultura de avaliação que permita :
a)(…)
b) o desenvolvimento das aprendizagens significativas; c) o desenvolvimento profissional dos professores.”
Maria Palmira Alves & Serafim Correia (2010)
“Seguindo o pensamento de Alarcão, uma escola que "se pensa a si própria" não ignora os seus problemas, pelo contrário, envolve todos "os seus membros" nos processos de tomada de decisão e de resolução,…” (2001:25).
A escola que aprende -Margarida Paixão Maio de 2004
Neste sentido este projeto pretende desenvolver um conjunto de ações internas, em cada área de intervenção, que visam o desenvolvimento de uma cultura de autoavaliação com momentos de reflexão e de partilha de experiências, tendo como objetivo promover a melhoria.
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Página 14 de 14 VIII. Bibliografia
Alves, Palmira (2004). Currículo e avaliação. Porto: Porto Editora. Maria Palmira Alves & Serafim Correia (2010)
Guerra, Miguel Ángel Santos (2000). A escola que aprende. Porto: Asa.
Margarida Paixão, Maio de 2004, A escola que aprende
Lei nº 49/2005, 30 de Agosto Lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro Lei nº 51/2012, 5 de Setembro
Despacho Normativo n º 24-A/2012, de 6 de Dezembro Decreto Regulamentar nº 26/ 2012 de 21 de Fevereiro Decreto -Lei nº41 / 2012 de 21 de fevereiro
Projeto Educativo Regulamento Interno Projeto Curricular de Escola