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Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas

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Catálogo Português de

Alergias e Outras Reações Adversas

Portuguese Catalogue of Allergies and Other Adverse Reactions

V3.0, 09-03-2015

Nome Documento Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas

Nome Curto CPARA

Versão do

Documento v3.0

Data 09-03-2015

Entidades Proponentes

Comissão de Acompanhamento da Informatização Clínica (CAIC) Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

Entidades Emissoras

DGS – Direção-Geral da Saúde

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Ficha Técnica

CONTROLO DE VERSÕES

VERSÃO DATA ESTADO RESPONSÁVEL ALTERAÇÕES 1.0 04-07-2012 Publicado SPMS, DGS Versão inicial

2.0 12-12-2012 Publicado SPMS, DGS Consolidação e mapeamento com ICPC-2

3.0 09-03-2015 Draft, consulta pública

SPMS, DGS Codificação SNOMED CT, melhoria da granularidade de alergénios, ajuste no modelo de informação.

CONTRIBUTOS RECEBIDOS

VERSÃO ENTIDADES

1.0 Comissão para a Informatização Clínica

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica First Solutions

FMUP- Faculdade de Medicina da Universidade Porto DGS – Direção-Geral da Saúde

SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde 2.0

3.0 DGS – Direção-Geral da Saúde

SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

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Acrónimos e Definições

No âmbito deste documento, aplicam-se os seguintes acrónimos, termos e definições.

Quadro 1: Siglas e acrónimos

SIGLA DEFINIÇÃO

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. ATC Anatomical Therapeutic Chemical Classification System

CAIC Comissão de Acompanhamento para a Informatização Clínica CPARA Catálogo Português de Alergias e Outras Reações Adversas DGS Direção-Geral da Saúde

epSOS European Patient Smart Open Service

ICD-10 Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (International Classification

of Diseases, 10th Revision)

ICPC-2 Classificação Internacional para os Cuidados de Saúde Primários, 2ª edição (International Classification of Primary Care, 2nd edition)

SNS Serviço Nacional de Saúde

SPAIC Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica SNOMED CT Systematized Nomenclature of Medicine Clinical Terms

SPMS Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.

IHTSDO International Health Terminology Standards Development Organization

OMS Organização Mundial da Saúde WAO World Allergy Organization

DCI Denominação Comum Internacional INN International Nonproprietary Names

FMUP Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

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Quadro 2: Termos e definições

TERMO DEFINIÇÃO

Hipersensibilidade Define um conjunto de sinais e/ou sintomas iniciados pela exposição a um estímulo definido, que é habitualmente tolerado por indivíduos normais. Hipersensibilidade

alérgica

É uma reação iniciada por mecanismos imunológicos. A alergia pode ser mediada por anticorpos ou por células. Na maioria dos casos, o anticorpo ou alérgeno responsável pela reação alérgica pertence ao isótopo IgE, podendo ser referenciada como uma alergia mediada por IgE.

Intolerância ou Hipersensibilidade não alérgica

Descreve um quadro de hipersensibilidade, mas no qual não estão envolvidos mecanismos imunológicos.

Reação Adversa Define-se como qualquer reação inesperada que ocorre após o contacto com um estímulo definido.

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Índice

Preâmbulo ... 7

 

1

  Introdução ... 8  

2

  Importância da normalização ... 10  

3

  Método ... 11  

4

  Estrutura do registo ... 12  

4.1

 

Origem da informação ... 13

 

4.2

 

Classificação da reação adversa ... 13

 

4.3

 

Tipos de reação ... 13

 

4.4

 

Gravidade ... 13

 

4.5

 

Alergénios ... 13

 

4.5.1

 

Alergias medicamentosas ... 14

 

4.6

 

Estado ... 17

 

5

  Implementação nos sistemas de informação clínicos ... 18  

6

  Mapeamento com outras classificações internacionais ... 19  

7

  Referências Bibliográficas ... 20  

ANEXOS ... 22

 

Anexo I - Tabelas constituintes do CPARA ... 22

 

Anexo II – Conceitos que compõem o CPARA V3 ... 26

 

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Índice de Quadros

Quadro 1: Siglas e acrónimos ... 3

 

Quadro 2: Termos e definições ... 4

 

Quadro 3: Estrutura semântica de acordo com o projeto epSOS ... 11

 

Quadro 4: Elementos identificativos obrigatórios no registo clínico ... 12

 

Quadro 5: Categorias da Reação Adversa ... 14

 

Quadro 6: Codificação ATC ... 15

 

Índice de Tabelas CPARA

Tabela 1: Origem ... 22

 

Tabela 2: Classificação ... 22

 

Tabela 3: Reação Adversa ... 23

 

Tabela 4: Gravidade ... 23

 

Tabela 5: Alergénios alimentares ... 24

 

Tabela 6: Outros alergénios ... 24

 

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Preâmbulo

No âmbito do esforço de Informatização no sector da Saúde, a Comissão de Acompanhamento para a Informatização Clínica (CAIC) identificou em 2011 uma prioridade no panorama da normalização semântica de conceitos e registos: as alergias e reações adversas. Trata-se de uma área crítica à prestação de cuidados de saúde, e a estruturação desta informação surge numa perspetiva de criar uma linguagem comum para os profissionais de saúde e os sistemas de informação que os suportam.

Em julho de 2012, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), em conjunto com a Direção-Geral da Saúde, lançaram o Catálogo Português de Alergias e Outras Reações Adversas (CPARA), uma estrutura de registo a ser integrada em todas as aplicações informáticas a operar no sector da saúde.

Em dezembro de 2012 foi lançada a segunda versão do catálogo, que contou não só com os contributos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), mas também da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). Esta é a versão atualmente implementada nos Sistemas de Informação do Serviço Nacional de Saúde. Em 2014, a SPMS entendeu proceder a uma análise e revisão do CPARA, através da área de competências em Interoperabilidade Semântica, com o objetivo de evoluir para a terminologia clínica SNOMED CT, permitindo aos clínicos efetuar um registo com maior granularidade e a partilha destes dados além-fronteiras.

O SNOMED CT (SCT) é uma terminologia clínica internacional e multilinguística, usada em mais de 50 países, e que permite o registo, a recolha e a partilha de dados no processo clínico eletrónico. É mantida e atualizada pela IHTSDO, uma organização sem fins lucrativos, sediada na Dinamarca e à qual pertencem mais de 25 (vinte e cinco) países. Contém mais de 300 mil termos, sendo a língua oficial o inglês. Abrange diversos contextos, que podem ir desde os diagnósticos até procedimentos administrativos. É muito próxima da linguagem “clínica” de cada país, sendo necessária a tradução para o idioma local.

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1 Introdução

A World Allergy Organization (WAO) estima que as doenças de hipersensibilidade afetem cerca de 30 a 40% da população mundial, sendo que tanto a gravidade como a complexidade destas entidades continua a aumentar exponencialmente. Globalmente, cerca de 200 a 250 milhões de pessoas sofrem de alergias alimentares; mais de 400 milhões, de rinite4.

O aumento dramático da incidência e prevalência destas entidades é observado à medida que as sociedades se tornam mais urbanizadas, a poluição ambiental aumenta e o estilo de vida se altera. As alterações climáticas e a redução da biodiversidade contribuem também para este aumento exponencial, que se tem vindo a intensificar no grupo das crianças e adolescentes.

No nosso país, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas apresentem alguma forma de patologia alérgica, variando desde formas agudas e crónicas, a quadros clínicos ligeiros e muito graves, que inclusivamente podem ser fatais. As manifestações clínicas podem surgir em qualquer idade, dependendo do equilíbrio entre genética e ambiente.

Em 2012, a CAIC detetou graves lacunas na forma como o registo de alergias e reações adversas era efetuado em Portugal. A ausência de uma norma nacional, que definisse um formato estruturado destes registos e o seu suporte eletrónico dificultava a recolha de informação de forma harmonizada, bem como a sua partilha. A evidência mostrou também que um registo defeituoso ou inexistente de alergias e reações adversas estava associado a um número elevado de incidentes clínicos, com graves consequências na vida e segurança dos cidadãos12.

Neste sentido, em julho de 2012, a SPMS elaborou o Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas (CPARA), reunindo para o efeito contributos de diversas entidades: DGS, SPAIC e FMUP. O catálogo foi integrado nos diversos sistemas de informação nas instituições pertencentes ao SNS. A Norma nº 002/2012 da DGS tornou obrigatório o registo das alergias por todos os profissionais de saúde através do CPARA, o que permitiu pela primeira vez, um registo estruturado das alergias em todas as instituições do SNS. Em dezembro de 2012, o CPARA foi atualizado, evoluindo-se para a versão 2.0. No CPARA a informação encontra-se estruturada em sete tabelas, sendo que cada uma contém uma dimensão de informação, definidor da alergia/intolerância, de preenchimento obrigatório e considerado fundamental para o registo de alergias:

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• Tabela 2: Classificação da reação adversa (identifica se a reação está relacionada com fármacos, alimentos ou outra substância/agente);

• Tabela 3: Reação adversa (conjunto de valores que identifica o tipo de reação da pessoa ao alergénio /agente responsável);

• Tabela 4: Gravidade da reação (conjunto de valores que define a gravidade da reação adversa);

• Tabela 5: Alergénios alimentares (identifica o alergénio contra o qual a pessoa desenvolveu uma reação adversa);

• Tabela 6: Outros alergénios (identifica outros alergénios/agentes contra o qual a pessoa desenvolveu uma reação adversa);

• Tabela 7: Estado (quando existe confirmação de uma determinada reação alérgica, indica se esta se encontra ativa ou inativa).

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2 Importância da normalização

A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico (o nosso “sistema de defesa”) a uma substância estranha ao organismo, ou seja, é uma reação de hipersensibilidade mediada pelo sistema imunológico a um estímulo externo específico.

Quando o organismo é capaz de apresentar uma reação de hipersensibilidade, diz-se estar sensibilizado.

As Reações Alérgicas são imunológicas e específicas, uma vez que o organismo sensibilizado reage exclusivamente a um alergénio. As Intolerâncias podem apresentar os mesmos sintomas das alergias, mas não existe compromisso do sistema imunitário.

Uma doença alérgica pode constituir um significativo desafio clínico e conduzir a situações de emergência médica que podem ser fatais, como por exemplo, a exposição involuntária de um indivíduo previamente sensibilizado a alergénios, como medicamentos ou alimentos. O reconhecimento destes quadros clínicos permite delinear medidas de atuação em termos de diagnóstico e tratamento, oferecendo alternativas alimentares e medicamentosas, ou efetuando intervenções terapêuticas específicas sob a orientação de especialistas em doenças alérgicas (Imunoalergologistas).

É essencial que a informação sobre o estado de portador de alergia ou de intolerância, conste no registo de dados clínicos de cada cidadão, ficando assim facilmente acessível, quer em situações de emergência, quer durante qualquer ato clínico em que exista a probabilidade de exposição a um alergénio / substância.

Para a informação introduzida ser utilizada não só numa escala individual mas também numa perspetiva de intervenção comunitária/saúde pública, importa que a partilha destes dados seja eficaz. Ou seja, processada de um modo normalizado, recorrendo a codificação, validada internacionalmente, onde seja possível identificar a fonte da informação, a data, a caracterização da(s) manifestação(ões) alérgica(s), o(s) alergénio(s) responsável(is), a gravidade e a atividade da mesma.

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3 Método

Para a construção inicial do CPARA, foi utilizada como tabela e método de referência a estrutura semântica apresentada pelo projeto epSOS (European Patient Smart Open Service). Esta apoiou-se na versão internacional de julho de 2009 do SNOMED CT, em língua inglesa, para efeitos de tradução e adaptação à realidade portuguesa. Foi criado um código nacional para cada um dos termos das tabelas (código CPARA).

Quadro 3: Estrutura semântica de acordo com o projeto epSOS

CONCEITO DESCRIÇÃO

Substância ativa/ Agente/alergénio

Codifica a substância ativa/ agente/ alergénio envolvido na reação adversa.

Categoria da reação

Codifica o tipo de reação contra o alimento, fármaco ou outra substância.

Alergénio Codifica o agente contra o qual o indivíduo desenvolveu uma reação de hipersensibilidade alérgica.

No processo atual de revisão do catálogo foi decidido manter a mesma estrutura semântica. Procedeu-se a um mapeamento dos códigos CPARA para os códigos SNOMED CT, versão Internacional, julho 2014, em inglês. Quando houve lugar à expandidos os termos em cada tabela, sendo efetuado posteriormente a tradução para a língua portuguesa.

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4 Estrutura do registo

O registo clínico de uma alergia/intolerância deverá passar pela identificação dos elementos de informação identificados no quadro 4, de preenchimento obrigatório. Cada um desses elementos contém um conjunto de valores associado, que está referenciado na coluna “Domínio de valores”.

Quadro 4: Elementos identificativos obrigatórios no registo clínico ELEMENTO DE

INFORMAÇÃO

DESCRIÇÃO DOMÍNIO DE VALORES Obrigatório

Origem

[Tabela 1]

Identifica a origem da informação

Conjunto de valores que define a origem/fonte da informação

Sim

Data da reação Identificação da data em que foi observada a reação alérgica.

Data conhecida/ estimada Sim

Classificação

[Tabela 2]

Identifica se a reação está relacionada com alimentos, medicamentos ou outras substâncias.

Conjunto de valores que identifica a origem da reação adversa

Sim

Reação Adversa

[Tabela 3]

Identifica o tipo de reação adversa.

Conjunto de valores que identifica o tipo de reação do indivíduo ao alergénio/agente responsável pela reação alérgica Sim Gravidade [Tabela 4] Identifica a gravidade da reação.

Conjunto de valores que define a gravidade da reação alérgica

Sim

Alergénios Identifica o

alergénio/agente contra o qual o indivíduo

desenvolveu uma reação adversa.

Conjunto de valores que identifica o alergénio, de acordo com o tipo de reação adversa

a) Alergénios medicamentosos, codificados através da Anatomical

Therapeutic Chemical (ATC)

Classification System b) Alergénios alimentares [Tabela 5] c) c) Outros agentes/substâncias [Tabela 6] Sim Estado [Tabela 7] Identifica o estado da reação adversa registada.

Conjunto de valores que define o estado do registo

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4.1 Origem da informação

A origem da informação identifica o responsável pelo fornecimento da informação sobre a reação alérgica ou intolerância. A lista de termos possíveis está definida na Tabela 1: origem de Informação, constante do anexo II. O objetivo desta tabela é informar sobre a fonte dos dados registados (exemplo, um familiar), podendo eventualmente inferir-se, a partir daí, a qualidade da informação registada.

4.2 Classificação da reação adversa

Identifica se a reação está relacionada com medicamentos, alimentos ou outras substâncias/ agentes. A lista de termos possíveis está definida na Tabela 2: Classificação, constante do anexo II. As vacinas, incluindo as do Programa Nacional de Vacinação (PNV), são alvo do mesmo procedimento de licenciamento que os outros medicamentos. Têm associado ao Nome do Medicamento um Código ATC e um nº de registo.

4.3 Alergénios

A lista de alergénios está relacionada com a categoria da reação alérgica ou intolerância. De acordo com a categoria, pode ser medicamentosa, alimentar ou outra substância/agente. No anexo II, pode ser consultada a lista de alergénios existentes: Tabela 5: Alergénios alimentares; Tabela 6: Outros alergénios. Quanto aos alergénios medicamentosos, é a tabela da classificação ATC, conforme referido anteriormente.

4.4 Tipos de reação adversa

O valor definido é usado para codificar o (s) tipo(s) de reação da pessoa ao alergénio/ agente responsável pela reação adversa, consistindo em possíveis apresentações clínicas da(s) mesma(s). A lista de termos possíveis está definida na Tabela 3: Reação Adversa.

4.5 Gravidade

A gravidade refere-se ao grau de severidade da reação adversa. A lista de termos possíveis está definida na Tabela 4: Gravidade da reação, anexo II.

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Quadro 5: Categorias da Reação Adversa CATEGORIA DA

REAÇÃO ADVERSA

DESCRIÇÃO DOMÍNIO DE VALORES

Medicamentosa O valor definido é usado para codificar a substância ativa contra o qual o indivíduo desenvolveu uma reação adversa. Para este efeito, é utilizada a codificação ATC,

codificação internacional para a classificação de moléculas com ação terapêutica.

ATC: Anatomical Therapeutic

Chemical Classification System

Alimentar O valor definido é usado para codificar os alergénios alimentares contra o qual o indivíduo desenvolveu uma reação adversa.

Tabela 5: Alergénios alimentares

Outras substâncias / agentes

O valor definido é usado para codificar os alergénios (além de medicamentos/alimentos), contra o qual o paciente desenvolveu uma reação adversa.

Tabela 6: Outros alergénios

4.5.1 Alergias medicamentosas

Estima-se que as alergias medicamentosas afetem cerca de 10% da população mundial. Nos doentes hospitalizados e com idade superior a 65 anos, este valor pode chegar aos 20%21. Em Portugal, as alergias medicamentosas representam cerca de 80% dos casos de alergias9, sendo estas as principais causadoras de anafilaxia na idade adulta22. As

manifestações clínicas podem ir desde um simples mau estar geral até à paragem cardiorrespiratória.

Dada a importância deste tipo de alergénios, torna-se vital a existência de um registo adequado e uniforme destes eventos, para que seja possível a partilha de dados, o conhecimento da realidade nacional e local e estudos epidemiológicos20.

No CPARA está especificado o uso da tabela ATC para este registo.

No âmbito da atualização ao catálogo, foi efetuada uma pesquisa no sentido de compreender se a estrutura da tabela ATC é, de facto, a forma adequada de efetuar o registo das alergias medicamentosas.

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A ATC compreende um sistema de codificação farmacológica, estruturado em cinco níveis degranularidade18, que se eleva à medidaque se progride no detalhe.

1. Nível 1 (N1): órgão ou sistema em que o fármaco atua (catorze grupos no total): 2. Nível 2 (N2): subgrupo terapêutico

3. Nível 3 (N3): subgrupo terapêutico ou farmacológico

4. Nível 4 (N4): subgrupo terapêutico, farmacológico ou químico 5. Nível 5 (N5): nome do princípio ativo ou associação medicamentosa

Cada nível ou categoria distingue-se através de uma letra e de um número. Neste sistema de classificação, todos os compostos de um mesmo fármaco, recebem um código idêntico. Por exemplo, todos os compostos da metformina recebem o código A10B A02 (Quadro 6). Quadro 6: Codificação ATC

NÍVEL ATC DESCRIÇÃO

1 A Aparelho Digestivo Grupo anatómico principal

2 A10 Medicamentos usados na diabetes

Subgrupo terapêutico

3 A10B Hipoglicemiantes orais Subgrupo farmacológico

4 A10B A Biguanidas Subgrupo químico

5 A10B A02 Metformina Nome da substância

farmacêutica (princípio ativo).

O sistema internacional de nomenclatura dos medicamentos que atribui a cada substância ativa uma Denominação Comum Internacional (DCI) ou INN (International Nonproprietary Names), surgiu há mais de 50 anos no seio da OMS, com o objetivo de proporcionar aos profissionais e aos doentes uma terminologia comum, permitindo o reconhecimento inequívoco dos medicamentos em todo o mundo. A primeira lista oficial de DCI foi publicada em 1953. Cada DCI é única e globalmente reconhecida, e a lista completa é publicada e atualizada regularmente pela OMS.

Em Portugal, a tabela ATC é fornecida aos utilizadores (nomeadamente instituições) pelo INFARMED. Existe um mapeamento entre a tabela ATC e outras tabelas nacionais, também elaboradas e geridas pelo INFARMED, como a classificação fármaco-terapêutica (CFT), conforme é possível compreender através da Figura 1.

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Figura 1: Relacionamento de conceitos e entidades relacionadas com os medicamentos

Em conclusão tendo conta os seguintes aspetos:

1. A tabela ATC possui uma granularidade em cinco níveis, sendo que o nível 5 corresponde à substância ativa.

2. A cada substância ativa está atribuído uma DCI (ou INN), bem como um código único.

3. Os códigos da Tabela ATC são internacionais e padronizados em todo o mundo, o que permite a partilha de dados além-fronteiras.

4. A tabela ATC é alvo de atualizações periódicas pela OMS.

Sugerimos a manutenção da tabela ATC como forma de registar este tipo de alergias, porque nos parece a mais segura e específica, bem como a que pode trazer mais benefícios, não só para os utentes, como para os profissionais de saúde.

OMS

(Mundial)

INFARMED

(Portugal)

DCI (INN)

Substância

Ativa

ATC

CFT

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4.6 Estado

Identifica o estado do registo, identificando se está ativo, ativo confirmado, inativo ou inativo confirmado. A lista de termos possíveis está definida na Tabela 7: Estado, constante do anexo II.

Sempre que exista a confirmação, pelo médico Imunoalergologista, da existência ou não de uma determinada reação alérgica, a informação deve ser registada no sistema com o estado “Ativo confirmado” ou “Inativo confirmado”, respetivamente.

Os Estados “Ativo confirmado” e “Inativo confirmado” só deverão estar disponíveis ao Imunoalergologista, dado a necessidade de confirmação por testes clínicos realizados para o efeito. Todos os outros estados podem ser registados por qualquer uma das outras entidades.

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5 Implementação nos sistemas de informação clínicos

O conhecimento da existência das alergias do cidadão pelo profissional de saúde é fundamental para garantir a sua segurança, nomeadamente em situações de urgência. Torna-se assim fundamental que exista uma adaptação dos sistemas de informação clínicos para permitir o registo destes dados passados ou presentes, de forma estruturada e normalizada.

O registo da informação deverá recolher os elementos identificados no capítulo 4 (Estrutura do registo), de acordo com a nomenclatura associada a cada um desses elementos. Em cada registo, deve estar identificada a data e a hora em que foi o dado foi inserido, bem como o respetivo autor. Da mesma forma, se for alterado qualquer um dos elementos de informação que constam do registo, deve ficar identificada a data e hora em que foi realizada essa alteração, os dados que foram alterados e o respetivo autor.

O utente poderá efetuar o registo voluntário das alergias e reações adversas através do Portal do Utente. Esta informação poderá ser visualizada pelo próprio e disponibilizada aos profissionais de saúde, através do Portal do Profissional, identificando como origem da informação o “utente”.

A SPMS irá disponibilizar as tabelas Excel, necessárias à mais fácil parametrização dos diversos sistemas de Informação clínicos em Portugal. Para quaisquer informações adicionais ou dúvidas, a mesma poderá ser contactada, através do endereço eletrónico interoperabilidade@spms.min-saude.pt.

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6 Mapeamento com outras classificações internacionais

A ICPC-2 é uma classificação gerida e mantida pela WONCA, usada extensamente em Portugal no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários, para registar os motivos de consulta, diagnósticos e procedimentos.

É vital que exista um mapeamento entre esta classificação e os códigos CPARA, para que possam ser estabelecidas correlações com os registos já existentes e o novo registo de alergias e reações adversas. No anexo III – Mapeamento com ICPC-2, encontra-se o respetivo mapeamento ou correspondência.

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7 Referências Bibliográficas

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ANEXOS

Anexo I - Tabelas constituintes do CPARA

Tabela 1: Origem

Fonte/ Revisão Entidades envolvidas Data Versão

Fonte CPARA epSOS SNOMED CT Dezembro 2012 2009 Julho 2014 2.0

Revisão Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Período de Consulta Pública (em curso)

2014 2014 Março 2015

3.0

Conceitos Anexo II (ficheiro MS Excel), folha Origem

Tabela 2: Classificação

Fonte/ Revisão Entidades envolvidas Data Versão

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Tabela 3: Reação Adversa

Fonte / Revisão Entidades envolvidas Data Versão

Fonte CPARA epSOS SNOMED CT Dezembro 2012 2009 Julho 2014 2.0

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2014 2014 Março 2015

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Conceitos Anexo II (ficheiro MS Excel), folha Reação Adversa

Tabela 4: Gravidade da reação

Fonte / Revisão Entidades envolvidas Data Versão

Fonte CPARA epSOS SNOMED CT Dezembro 2012 2009 Julho 2014 2.0

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Tabela 5: Alergénios alimentares

Fonte / Revisão Entidades envolvidas Data Versão

Fonte CPARA epSOS SNOMED CT Dezembro 2012 2009 Julho 2014 2.0

Revisão Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Período de Consulta Pública (em curso)

2014 2014 Março, 2015

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Conceitos Anexo II, folha Alergénios alimentares

Tabela 6: Outros alergénios

Fonte / Revisão Entidades envolvidas Data Versão

Fonte CPARA epSOS SNOMED CT Dezembro 2012 2009 Julho 2014 2.0

Revisão Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

Período de Consulta Pública (em curso)

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Tabela 7: Estado

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Fonte CPARA epSOS SNOMED CT Dezembro 2012 2009 Julho 2014 2.0

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Anexo II – Conceitos que compõem o CPARA V3

Ficheiro externo (em formato MS Excel) que inclui:

• O conjunto de termos possíveis em cada uma das dimensões de informação do CPARA;

• O mapeamento entre o código nacional CPARA V1 e V2 e a nova codificação atribuída na V3, tendo por base SNOMED CT.

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Anexo III – Tabela de mapeamento com a ICPC- 2

ICPC-2 CPARA-V3

DESIGNAÇÃO TABELA CÓDIGO DESIGNAÇÃO A08 Inchaço

INCLUI:alto, massa NE

EXCLUI:gânglio linfático B02; edema KO7; articulação L20; mama X19, Y16

Tabela 5 41291007 Angioedema

A92 Alergia/ reação alérgica NE

INCLUI: edema alérgico, choque anafilático, edema angioneurótico, alergia alimentar

EXCLUI: consequência de medicação A85, rinite alérgica R97, urticária S98

Tabela 2 414285001 Alergia alimentar

235719002 Intolerância alimentar 419199007 Reação alérgica (outra

substância/agente) 29544009 Intolerância (outra

substância/agente) A85 Efeitos secundários de um

fármaco

CRITÉRIOS: sinais e sintomas atribuídos à ingestão adequada de medicamentos, e não a uma doença ou ferimento

INCLUI: efeitos secundários, alergia e anafilaxia devidos a medicação em dose correta

EXCLUI: overdose ou envenenamento por agente medicinal A84; reação à imunização e transfusão A87; Parkinsonismo N87; abuso de medicação P18; dermatite de contacto S88; coma insulínico T87; nefropatia por analgésicos U88

Tabela 2 416098002 59037007

Alergia medicamentosa Intolerância medicamentosa

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Página 28 de 30 D10 Vómitos

INCLUI: emese, hiperemese, esforço de vómito

EXCLUI: hematemese D14; vómitos durante a gravidez WO5

Tabela 5 1985008 Vómitos

D11 Diarreia

INCLUI: evacuação intestinal frequente, fezes líquidas

EXCLUI: melenas D15; alteração das fezes/movimentos intestinais D18

Tabela 5 62315008 Diarreia

F71 Conjuntivite alérgica

CRITÉRIOS: hiperemia das

conjuntivas, lacrimação excessiva, prurido e possível edema da conjuntiva sem as condições referidas em exclusão

INCLUI: alérgica com ou sem rinorreia

EXCLUI: conjuntivite bacteriana e viral F70, queimadura por clarão F79, tracoma F86

Tabela 5 9826008 Conjuntivite

S02 Prurido

INCLUI: irritação da pele

EXCLUI: anogenital D05, dermatite artefacta S99, da vulva X16, dos mamilos X20

Tabela 5 418290006 Prurido

S98 Urticária

INCLUI: erupções da pele, vergões

EXCLUI: alergia a drogas A85; angioedema, edema alérgico A92

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Página 29 de 30 S88 Dermatite de contacto/ alérgica

CRITÉRIOS:lesões eritematosas pruriginosas ligadas a uma exposição a substâncias químicas

INCLUI: dermatite alérgica, dermatite química, dermatite NE, eczema NE, intertrigo, picadela por planta, alergia cutânea

EXCLUI: alergia não especificada, reação alérgica não especificada A92; dermatite de contacto e outras dermatites das pálpebras F71; meato auditivo externo H70; eczema atópico S87; eritema das fraldas S89; dermatite artefacta S99; urticária S98; neurodermatite S99

CONSIDERE:prurido S02; erupções cutâneas S06,S07

Tabela 5 40275004 43116000

Dermatite de contacto Eczema

S99 Doença da pele, outra Critérios

INCLUI: dermatite artefacta; lupus eritematoso discóide; eritema multiforme; eritema nodoso; granuloma; granuloma anular; quelóide; queratoacantoma; líquen plano; neurodermatite; onicogrifose; rosácea; rinofima; cicatriz; verrugas seborreicas ou senis; estrias atróficas; vitiligo; e outras doenças da pele NE

Tabela 5 95361005 Mucosite

R02 Dificuldade respiratória/ dispneia

INCLUI: ortopneia

EXCLUI:respiração ruidosa RO3, estridor R04, hiperventilação R98

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Página 30 de 30 R96 Asma

CRITÉRIOS: episódios recorrentes de obstrução aguda e reversível dos brônquios com ruído e/ou tosse seca; ou testes diagnósticos que satisfaçam os critérios de asma

INCLUI: bronquite ruidosa, hiperatividade brônquica

EXCLUI:bronquiolite R78, bronquite crónica R91, enfisema R95

CONSIDERE: respiração ruidosa

R03, tosse R05

Tabela 5 195967001 Asma

R97 Rinite alérgica

INCLUI: febre dos fenos, alergia nasal, rinite vasomotora, febre do feno

EXCLUI:infeção respiratória superior R74, rinite NE R83

Referências

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