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Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - HU/UFJF

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Manual do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF

SUMÁRIO

POP SCIH nº. 01 - Lavagem simples de mãos ... ..01

POP SCIH nº. 02 - Precauções Padrão ... 03

POP SCIH nº. 03 - Precauções de Contato ... 06

POP SCIH nº. 04 - Gotículas ... 07

POP SCIH nº. 05 - Precauções Respiratórias por Aerossóis ... 08

POP SCIH nº. 06 - Utilização máscara N95 ... 09

POP SCIH nº. 07 - Critérios para definição de bactérias multi-resistentes ...11

POP SCIH nº. 08 - Protocolo para controle de MRSA ... 13

POP SCIH nº. 09 - Indicações para precauções de isolamento ...14

POP SCIH nº. 10 - Relação das doenças e microorganismo e precauções especificamente...15

POP SCIH nº. 11 - Medidas de prevenção de infecção associada a cateter vascular central...19

POP SCIH nº. 12 - Rotina de Troca de Dispositivo...21

POP SCIH nº. 13 - Medidas de prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de CVD...23

POP SCIH nº. 14 - Condutas frente a acidentes com Material Biológico …... ... 24

POP SCIH nº. 15 - Protocolo de Controle da Tuberculose ...27

POP SCIH nº. 16 - Esterilização em Óxido de Etileno ... 30

POP SCIH nº. 17 - Limpeza da caixa d’água e do reservatório de água ...31

POP SCIH nº. 18 - Limpeza e desinfecção dos brinquedos ...32

POP SCIH nº. 19 - Protocolos do SCIH: Especificação do termômetro digital de momento, máxima e mínima ...34

POP SCIH nº. 20 - Termômetro digital de momento, máxima e mínima ...35

POP SCIH nº. 21 - Especificação do termômetro analógico de momento, máxima e mínima...36

POP SCIH nº. 22 - Termômetro analógico de momento, máxima e mínima...37

POP SCIH nº. 23 - Doença de Creutzfeldt-Jakob ...38

POP SCIH nº. 24 – Medidas de precaução para assistência a pacientes com infecção suspeita ou confirmada por Influenza A-H1N1 hospitalizados em enfermaria...40

POP SCIH nº. 25 - Medidas de precaução para assistência a pacientes com infecção suspeita ou confirmada por Influenza A-H1N1 sob ventilação mecânica ...41

POP SCIH nº. 26 - Coleta de sangue, transporte da amostra e processamento no laboratório de pacientes com infecção suspeita ou confirmada por influenza A H1N1 ...42

POP SCIH nº. 27 - Realização de exame radiológico em pacientes com infecção suspeita ou confirmada por influenza A H1N1 ...43

POP SCIH nº. 28 - Limpeza do veículo de transporte de material esterilizado ... 44

POP SCIH nº. 29 - Informações Técnicas sobre Vacinas …...45

POP SCIH nº. 30 – Guia Prático de Antibioticoprofilaxia …...49 Serviço de Limpeza Hospitalar – Rotinas de higiene e limpeza do ambiente hospitalar …... ANEXO

(2)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 01

Lavagem simples de mãos

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

 Remover sujidade, suor e oleosidade;

 Remover a flora microbiana transitória da camada mais superficial da pele, evitando infecção cruzada entre os pacientes, assim como entre pacientes e profissionais de saúde.

Obs.: A lavagem de mãos é a principal medida na prevenção das infecções hospitalares. O profissional passa a lavar as mãos adequadamente quando percebe que suas mãos podem, de fato, transmitir agentes infecciosos de um paciente a outro. A partir desse momento a lavagem de mãos torna-se um hábito e é feita automaticamente, sem interferir nas demais atividades do profissional.

Indicações:

 Sempre que houver sujeira visível nas mãos;

 Antes e após contato com qualquer paciente;

 Entre diferentes procedimentos em um mesmo paciente (ex.: aspirar secreção traqueal e fazer um curativo);

 Antes e após realização de atos pessoais (ex.: alimentar-se, assuar o nariz, ir ao toalete, pentear os cabelos, etc.);

 Antes de calçar luvas e após retirá-las;

 Após manipulação de materiais e equipamentos contaminados. Descrição da técnica:

 Retirar anéis, pulseiras, relógios e adornos,

 Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (2ml aproximadamente);

 Ensaboar e friccionar as mãos durante 30 e 60 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos dedos;

 Enxaguar as mãos retirando toda espuma e resíduos de sabão;  Enxugar as mãos com papel toalha;

 Fechar a torneira com papel toalha, evitando assim recontaminar as mãos.

Produtos:

 Degermantes anti-sépticos (Triclosan, PVPI ou clorexidina) em substituição ao sabão líquido comum em algumas situações que exigem redução máxima da população bacteriana:

Uso Indicado:

 Realização de procedimentos invasivos (instalação de sondas e cateteres) ⇒ Uso Sugerido:

 Cuidados com RN, idosos e outros imunodeprimidos;

 Cuidados com pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva e Unidade de Transplante.

 Gel Alcoólico: anticéptico eficaz que pode ser utilizado em substituição a lavagem de mãos, quando há dificuldade para realização da mesma e quando não houver sujidade visível. Deve ser aplicado com as mãos secas e o gel deverá ser friccionado em ambas as mãos utilizando os mesmos movimentos da fricção com sabão, até completa secagem do produto.

(3)

POP SCIH nº. 01

Lavagem simples de mãos

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010

(4)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 02

Precauções Padrão

Elaborado em: JAN / 2009

Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

 Aplicar em todas as situações de atendimento a pacientes, independente de suspeita de doença transmissível, para prevenir a transmissão de microrganismos inclusive quando a fonte é desconhecida.

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Seqüência de paramentação:

1) Avental

2) Máscara

(5)

POP SCIH nº. 02

Precauções Padrão

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 4) Luvas

Equipamento de Proteção Individual (EPI) Seqüência de retirada paramentação:

1) Luvas

(6)

POP SCIH nº. 02

Precauções Padrão

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 3) Máscara

4) Avental

(Placa de cor cinza)

(7)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 03

Precauções de Contato

Elaborado em: JAN / 2009

Revisado em: MAR / 2010

Objetivo:

 Visam prevenir a disseminação de doenças e infecções de transmissão por contato.

Obs.: Também se destinam nas situações de suspeita ou confirmação de doença ou colonização por microrganismos multi-resistentes.

1) Quarto Privativo:

 Individual, ou comum para pacientes portadores do mesmo microrganismo com perfil de sensibilidade idêntico.

2) Luvas:

 Uso obrigatório para qualquer contato com o paciente ou seu leito.  Trocar as luvas entre procedimentos diferentes no mesmo paciente.

 Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente. Com anti-séptico degermante (clorexidina ou triclosan), na falta deste usar sabão líquido.

3) Avental:

 Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante.

 Se o paciente apresentar diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto.

 Cada profissional deve utilizar um avental individual descartável para cada paciente em isolamento, identificado com seu nome, que será dispensado ao final do plantão, ou antes, se houver sujeira visível.  Na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo)

deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível.  Os aventais deverão ficar disponíveis no cabideiro na antecâmara dos quartos de isolamento, ou na falta

desta, dentro do quarto de isolamento próximo á porta de entrada. 4) Artigos e equipamentos:

São todos de uso exclusivo para o paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro. Devem ser limpos diariamente e desinfetados (ou esterilizados) após a alta.

5) Transporte do Paciente:  Deve ser evitado.

 Quando for necessário o transporte, o profissional deverá seguir as precauções de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.

(Placa de cor amarela)

Referências:

Manual CCIH – USP 2005

(8)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 04

Precauções respiratórias por Gotículas

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010

Objetivo:

 Visam prevenir a disseminação de infecções de transmissão respiratória por gotículas.

A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. Gotículas de tamanho considerado grande (>5 micras) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e procedimentos como aspiração. Atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem por períodos prolongados. Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: Doença Meningocócica e Rubéola.

Precauções respiratórias para gotículas:

 Obrigatório. Individual, ou comum para pacientes portadores do mesmo microrganismo.

 É obrigatório o uso de máscara comum (tipo cirúrgica) para todas as pessoas que entrarem no quarto. Deve ser desprezada na saída do quarto.

 Deve ser evitado. Quando for necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (tipo cirúrgica).

(Placa de cor azul)

Referências:

Manual CCIH – USP 2005

(9)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 05

Precauções Respiratórias por Aerossóis

Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

 Visam prevenir a disseminação de infecções de transmissão respiratória por aerossóis.

Obs.: A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, a fala ou a tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer durante horas e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são carreados por corrente de ar). Poucos microorganismos são capazes de sobreviver nestas partículas, podendo ser citados como exemplo: M.tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus Varicela-Zoster.

6) Quarto Privativo:

 Obrigatório, com porta fechada.

 Preferencialmente deverá dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e filtro de alta eficácia. 7) Máscara:

 É obrigatório o uso de máscara tipo PFF2 – Peça Facial Filtrante II (Máscara N95) por todo profissional que prestar assistência ao paciente.

 Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída, podendo ser reaproveitada pelo mesmo profissional enquanto não estiver danificada.

8) Transporte do Paciente:  Deve ser evitado.

 Quando for necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (tipo cirúrgica).

(Placa de cor vermelha)

Referências: Manual CCIH – USP 2005

(10)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 06

Utilização máscara N95

Elaborado em: JAN / 2009

Revisado em: MAR / 2010 Objetivo: Normatizar e otimizar a utilização de máscaras N95

Aplicação: HU-CAS Responsável CHEFIASDE SETOR DM HU-CAS SERVIDORES HU/CAS

- Fazer solicitação individual e nominal para o funcionário que necessita do EPI;

- Realizar distribuição mediante solicitação do responsável pelo setor e solicitar ao profissional que assine o recebimento da mesma;

- Entregar ao profissional orientação escrita de utilização do EPI (Anexo I);

- Utilizar a máscara adequadamente, respeitando as orientações recebidas sobre conservação e validade da mesma.

Obs.: Sempre que houver necessidade de uma nova máscara, a chefia de setor fará uma solicitação e o profissional devolverá a máscara anterior quando for retirar a nova na DM.

(11)

POP SCIH nº. 06

(Anexo) Utilização máscara N95

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo: Normatizar e otimizar a utilização de máscaras N95

Aplicação: HU-CAS

As Máscaras N95:

- Constitue um importante EPI (Equipamento de Proteção Individual);

-

Não são descartáveis e seu uso é individual;

- Cada profissional é responsável pela correta utilização e pelo armazenamento da sua máscara; - Não há prazo programado ou previsto para validade das máscaras em utilização;

- Devem ser utilizadas enquanto o profissional estiver conseguindo respirar sem dificuldade;

- Para aumentar a vida útil, elas devem ser acondicionadas, após o uso, em papel toalha ou saco de papel, jamais em plástico;

- Devem ser armazenadas em local seco;

-

Só devem ser utilizadas quando houver indicação para precaução respiratória para aerossóis. Ex.: Tuberculose e Varicela

Obs.: Meningite é uma patologia com indicação para precaução respiratória por gotículas, portanto o EPI indicado é a máscara cirúrgica.

(12)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 07

Microrganismos Multi-Resistentes

Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2010 1 − Objetivo:

 Estabelecer qual o perfil de sensibilidade bacteriana para os microrganismos de flora interna caracterizando-os como Multi-Resistentes;

 Estabelecer diretrizes para prevenção da disseminação de microrganismos Multi-Resistentes;

2 − Conceitos:Categoria IA

Fortemente recomendado, respaldado por estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos bem desenhados.  Categoria IB

Fortemente recomendado, respaldado por estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos bem desenhados de “menor poder” e por racional teórico.

Categoria IC

Exigido para implantação baseado em legislações federais ou estaduais.  Categoria II

Sugerido para implantação e respaldado por estudos clínicos e epidemiológicos e por racional teórico.  Não resolvido

Questão não resolvida. Prática sem evidência e/ou consenso.

3 − Perfil de senbilidade que caracteriza Multi-Restência:

Staphylococcus aureus Oxacilina - R

Pseudomonas aeruginosa

Duas das situações abaixo:

Ceftazidima - R Ciprofloxacino - R

Imipenem - R

Acinetobacter baumanii Ceftazidima - R

Klebsiella sp Duas das situações abaixo:

Enterobacter sp ESBL

Serratia Cefalosporina III - R

Escherichia coli Ciprofloxacino - R

(13)

4 − Precauções para Pacientes com Microorganismos Multi-Resitentes: Local de internação:

Quarto privativo (priorizar os pacientes que de alguma maneira possam estar transmitindo facilmente estes agentes). (Categoria IB)

Coorte (Categoria IB)

• manter distância entre os leitos (min. 3 pés).

• realizar a troca da paramentação entre o atendimento aos pacientes.

• evitar acomodação no quarto de pacientes que possam ter evolução mais grave diante de infecções.

Impossibilidade de coorte: (Categoria II)

• internar com pacientes de baixo risco de aquisição e complicação e de provável internação curta.

Instituir Precauções de Contato por tempo não definido (Categoria IB) conforme abaixo

a) Luvas:

 Uso obrigatório para qualquer contato com o paciente ou seu leito.  Trocar as luvas entre procedimentos diferentes no mesmo paciente.

 Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente. Com anti-séptico degermante (clorexidina ou triclosan), na falta deste usar sabão líquido.

b) Avental:

 Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante.

 Se o paciente apresentar diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto.

 Cada profissional deve utilizar um avental individual descartável para cada paciente em isolamento, identificado com seu nome, que será dispensado ao final do plantão, ou antes, se houver sujeira visível.

 Na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo) deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível.

 Os aventais deverão ficar disponíveis no cabideiro na antecâmara dos quartos de isolamento, ou na falta desta, dentro do quarto de isolamento próximo á porta de entrada.

c) Artigos e equipamentos:

 São todos de uso exclusivo para o paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro.  Devem ser limpos diariamente e desinfetados (ou esterilizados) após a alta.

d) Transporte do Paciente:  Deve ser evitado.

 Quando for necessário o transporte, o profissional deverá seguir as precauções de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.

Referências:

Manual CCIH – USP 2005

Draft - Guideline for Isolation Precautions: Preventing

Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings, CDC 2004

(14)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 08

Protocolo para controle de MRSA

(

Staphylococcus aureus resistente a meticilina)

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010

DESCOLONIZAÇÃO:

Banho diário com clorexidina degermante: Início: ___/___/___ Término: ___/___/___

Mupirocina Perinasal:

Início: ___/___/___ Término: ___/___/___

PACIENTE:

 Deverá ser mantido sob precauções de contato até ALTA HOSPITALAR;  Banho diário com clorexidina degermante a 2% por 05 dias consecutivos;

 Aplicação de mupirocina pomada em narinas (região narina anterior), axilas e virilhas, 02 vezes ao dia por 03 dias consecutivos;

 Nas datas previstas pelo SCIH, solicitar coleta de (cultura de vigilância) swab nasal bilateral (coletar amostras em tubos diferentes) e de secreção, se houver, (identificar a localização da mesma). Ex.: secreção dreno penrose;

 Os resultados das culturas após o procedimento de descolonização serão avaliados e a repetição dos procedimentos para descolonização poderá ocorrer somente após avaliação e autorização do SCIH;

 Pediatria: solicitar cultura de swab de coto umbilical e de secreção, se houver (amostras em tubos diferentes com identificação).

ACOMPANHANTE:

 Permitir acompanhante para portadores de bactérias multi-resistentes apenas em casos de extrema necessidade;

 Orientar acompanhantes que os mesmos não poderão circular pelas enfermarias e a circulação pelos corredores deverá ocorrer apenas quando for estritamente necessário;

 Lavar as mãos com clorexidina degermante a 2% todas as vezes que manipular o paciente;

Usar luva e capote, manter cabelos presos e, na presença ocorrência de foco pulmonar, máscara descartável;

PROFISSIONAL:

 Lavar as mãos com clorexidina degermante a 2% todas as vezes que manipular o paciente;

 Usar luva e capote, manter cabelos preso ou utilizar gorro/touca, na ocorrência de foco pulmonar máscara descartável e na presença de secreção utilizar óculos de proteção.

(15)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 09

Indicações para precauções de isolamento

Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

 Visam direcionar adequadamente o tipo de precaução de isolamento a ser utilizada de acordo com o modo de transmissão

Referências:

Manual CCIH – USP 2005

Aprovação:

Tipo de precaução Condição Clínica Possibilidade diagnóstica

Precauções

para Aerossóis • Exantema Vesicular,

• Exantema maculopapular com febre e coriza,

• Tosse, febre, infiltrado pulmonar em paciente HIV+

Varicela, Zoster disseminado, Rubéola, Sarampo

Tuberculose Precauções

Para Gotículas • Meningite,

• Petéquias e febre,

• Tosse persistente paroxística ou severa durante períodos de ocorrência de coqueluche

Doença Meningocócica Doença Meningocócica Coqueluche

Precauções

De contato • Diarréia aguda infecciosa em paciente incontinente ou em fralda,

• Diarréia em adulto com história de uso recente de antimicrobiano,

• Exantema vesicular,

• Bronquiolite em lactentes e crianças jovens,

• História de colonização ou infecção por bactéria multi-R,

• Internação recente em hospital com alta prevalência de bactérias multi-R

• Abscessos ou feridas com drenagem de secreção não contida pelo curativo

Vírus/bactérias entéricas Clostridium dificile

Varicela, Zoster disseminado VRS ou Vírus Parainfluenza Bactéria multi-R

Bactéria multi-R

(16)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 10 Relação das doenças e microorganismos e precauções especificamente Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

Relação das doenças e microorganismos (suspeita ou diagnóstico confirmado) e precauções especificamente indicadas.

Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período ABSCESSO DRENANTE

• Drenagem não contida pelo curativo • Drenagem contida pelo curativo

Contato Padrão

Durante a doença AIDS (ver HIV)

ACTINOMICOSE Padrão

ADENOVíRUS

*Lactente e pré-escolar Gotículas +Contato Durante a doença

AMEBÍASE Padrão

ANGINA DE VINCENT Padrão

ANTRAX: cutâneo ou pulmonar Padrão

ASCARIDÍASE Padrão

ASPERGILOSE Padrão

BACTÈRIAS MULTI-RESISTENTES Contato Até a alta (ver cap. “Bactérias multi-resistentes”).

BABESIOSE Padrão

BLASTOMICOSE SULAMERICANA

(P. brasilienses): Pulmonar ou cutânea Padrão

BOTULISMO Padrão

BRONQUIOLITE/ INFEC. RESPIRATÓRIA VRS/ Parainfluenzae/ Metapneumovírus *Lactente e pré-escolar

Contato Durante a doença

BRUCELOSE Padrão

CANDIDÍASE (todas as formas) Padrão

CAXUMBA Gotículas Até 9 dias após início da tumefação

CANCRO MOLE (Chlamydia trachomatis):

• * Conjuntivite, genital e respiratória Padrão

CISTICERCOSE Padrão

CITOMEGALOVIROSE Padrão

Clostridium botulinum (Botulismo) Padrão

Clostridium difficile (Colite associada ATB) Contato Durante a doença Clostridium perfringens:

Gangrena gasosa ou intoxicação alimentar Padrão Clostridium tetanii (Tétano) Padrão

CÓLERA Contato Durante a doença

COLÍRIO ASSOCIADA A ANTIBIÓTICO Contato Durante a doença

CONJUNTIVITE:

• Bacteriana, gonocócica, C. trachomatis • Viral aguda (hemorrágica)

Padrão

Contato Durante a doença

COQUELUCHE Gotículas Terap. Eficaz 5 dias

CREUTZFELDT-JACOB, Doença de Padrão

CRIPTOCOCOSE Padrão

DENGUE Padrão

DERMATOFITOSE/ MICOSE PELE/

TÍNEA Padrão

DIARRÉIA: ver gastroenterite DIFTERIA:

• Cutânea • Faríngea

Contato Gotículas

Terap. Eficaz + 2 culturas negativas em dias diferentes

DOENÇA MÃO, PÉ E BOCA: Ver enterovírus

DONOVANOSE (granuloma inguinal) Padrão ENCEFALITE: ver agente específico

ENDOMETRITE PUERPERAL Padrão

(17)

ENTEROCOLITE NECROTIZANTE Padrão

ENTEROCOLITE POR Clostridium difficile Contato Durante a doença ENTEROVIROSE (Cochackie e Echovírus)

• Adulto

• Lactente e pré-escolar

Padrão

Contato Durante a doença

EPIGLOTITE (Haemophylus influenzae) Gotículas Terap. Eficaz 24h ERITEMA INFECCIOSO: VER

PARVOVÍRUS B19

ESCABIOSE Contato Terap.eficaz 24h

ESPOROTRICOSE Padrão

ESQUISTOSSOMOSE Padrão

ESTAFILOCOCCIA

• Pele, ferida e queimadura: Com secreção não contida Com secreção contida • Enterocolite

• Síndrome da pele escaldada • Síndrome do Choque tóxico

Contato Padrão Padrão (1) Padrão Padrão Durante a doença

ESTREPTOCOCCIA- Strepto do Grupo A • Pele, ferida e queimadura:

com secreção não contida com secreção contida

• Endometrite (sepsis puerperal) • Faringite: lactante e pré-escolar • Escarlatina: lactante e pré-escolar • Pneumonia: lactante e pré-escolar

Contato Padrão Padrão Gotículas Gotículas Gotículas Durante a doença Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus

Grupo B ou Grupo não A não B Padrão

ESTRONGILOIDÍASE Padrão

EXANTEMA SÚBITO (Roseola) Padrão

FEBRE AMARELA Padrão

FEBRE POR ARRANHADURA DO GATO Padrão FEBRE POR MORDEDURA DE RATO Padrão

FEBRE RECORRENTE Padrão

FEBRE REUMÀTICA Padrão

FEBRE TIFÓIDE: ver gastroenterite S. typhi

FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA:

* lactentes e pré- escolares Contato Durante a doença

• GASTROENTERITE: • Campylobacter, Cólera

Criptosporidium • Clostrridium difficile

• Escherichia coli: Enterohemorrágica 0157:H7 e outras

• Giardia lamblia

• Yersinia enterocolitica,

• Salmonella spp (inclusive S. typi) • Shigella spp

• Vibrio parahaemolyticus

• Rotavirus e outros vírus em paciente incontinente ou em uso de fraldas

Contato Contato Padrão (1) Padrão Padrão Padrão (1) Padrão (1) Padrão Contato Durante a doença Durante a doença Durante a doença

GANGRENA GASOSA Padrão

GIARDÍASE: ver gastroenterite

GONORREIA Padrão

GUILLAIN-BARRÉ< Síndrome de Padrão

HANSENÍASE Padrão

HANTAVIRUS PULMONAR Padrão (2)

Helicobacter pylori

Padrão HEPATITE VIRAL:

• Vírus A:

• Uso de fraldas ou incontinente • Vírus B, vírus C e outros

Padrão Contato (3) Padrão

Durante a doença HERPANGINA: ver enterovirose

(18)

HERPES SIMPLES: • Encefalite • Neonatal

• Mucocutâneo disseminado ou primário grave • Mucocutâneo recorrente Padrão Contato (4) Contato Padrão Durante a doença Durante a doença HERPES ZOSTER • Localizado em imussuprimido, ou disseminado • Localizado em imunocompetente Contato+Aerossóis Padrão

Até lesões virarem crostas

HIDATIDOSE Padrão

HISTOPLASMOSE Padrão

HIV Padrão

IMPETIGO Contato

INFECÇÃO DE CAVIDADE FECHADA Padrão INFECÇÃO DE FERIDA CIRÙRGICA:

• Com secreção contida • Com secreção não contida

Padrão

Contato Durante a doença

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Padrão

INFLUENZA:A, B, C Gotículas Durante a doença

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR: C. botulium, C. perfrigens, C. welchii,

Staphilococcus Padrão

KAWASAKI, Síndrome de Padrão

LEGIONELOSE Padrão

LEPTOSPIROSE Padrão

LISTERIOSE Padrão

LYME, Doença de Padrão

LINFOGRANULOMA VENÉREO Padrão

MALÁRIA Padrão

MELIOIDOSE Padrão

MENINGITE:

• Bacteriana gram (-) entéricos, em RN • Fúngica, Viral

• H. influenzae (suspeito ou confirmado) • Listeria monocytogenes

• Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada) • Pneumocócica • Tuberculosa • Outras bactérias Padrão Padrão Gotícula (9) Padrão Gotícula (9) Padrão Padrão (5) Padrão Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h

MENINGOCOCCEMIA Gotículas Terap. Eficaz 24h

MICOBACTERIOSE ATÍPICA (não M.

tuberculosis): pulmonar ou cutânea Padrão

MOLUSCO CONTAGIOSO Padrão

MONONUCLEOSE INFECCIOSA Padrão

MUCORMICOSE Padrão

NOCARDIOSE Padrão

OXIUROS Padrão

PARVOVÍRUS B19:

• Doença crônica em imunossuprimido • Crise aplástica transitória ou de células

vermelhas

Padrão Gotículas

Gotículas DuranteInternação Durante 7 dias

PEDICULOSE Contato Terap, eficaz 24h

PESTE: • Bulbônica • Pneumônica

Padrão

Contato Terap. Eficaz 3 dias

PNEUMONIA: • Adenovírus

• Burkholderia cepacia em fibrose cística (inclui colonização respirat.)

• Chlamydia, Legionela spp, S. aureus, • Fúngica • Haemophilus influenzae Contato + Gotículas Padrão (6) Padrão Padrão Padrão Durante a doença

(19)

Adultos

Crianças de qualquer idade • Meningocócica

• Mycoplasma (pneumonia atípica) • Outras bactérias não listadas • Pneumocócica • Pneumocystis carinii • Streptococcus, grupo A Adultos Lactentes e pré-escolares • Viral Adultos Lactentes e pré-escolar Gotículas Gotículas Gotículas Padrão Padrão Padrão (7) Padrão Gotículas Padrão Contato Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h Durante a doença Terap. Eficaz 24h Durante a doença

PSITACOSE (ORNITOSE) Padrão

RAIVA Padrão

REYE, Síndrome de Padrão

RIQUETSIOSE Padrão

ROTAVÍRUS: ver gastroenterite RUBÉOLA:

• Congênita • Adquirida

Contato (8)

Gotículas Até 1 ano de idadeAté 7 dias do início do rash SALMONELOSE: ver gastroenterite

SARAMPO Aerossóis Durante a doença

SHIGELOSE: ver gastroenterite

SÍFILIS (Qualquer forma) Padrão

TENÍASE Padrão

TÉTANO Padrão

TINEA Padrão

TOXOPLASMOSE Padrão

TRACOMA AGUDO Padrão

TRICOMONÍASE Padrão

TRÍCURÍASE Padrão

TRIQUINOSE Padrão

TUBERCULOSE:

• Pulmonar (suspeita ou confirmada) • Laríngea (suspeita ou confirmada). • Extra-pulmonar, não laríngea

Aerossóis Aerossóis Padrão

Terap. Eficaz 15 dias + 3 pesquisas BAAR negativas

TULAREMIA: lesão drenando ou pulmonar Padrão TIFO: endêmico e epidêmico (não é

Salmonella spp) Padrão

VARICELA Aerossóis+ contato Até todas as lesões tornarem-se crostas

VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: ver bronquiolite

VÍRUS PARAINFLUENZAE: ver bronquiolite

ZIGOMICOSE Padrão

1= Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente durante a doença. 2= Há relatos de que o hantavírus possa ser transmitido por aerossóis ou gotículas.

3= Manter precauções de contato em crianças < 3 anos durante toda a hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas após início dos sintomas

4= Para recém-nascido por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas

5= Investigar tuberculose pulmonar ativa.

6= Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que não sejam colonizados ou infectados por Burkholderia cepacia.

7= Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido.

8= Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade).

9= Não é necessário completar o esquema profilático do acompanhante de paciente pediátrico com meningite antes de suspender o isolamento.

Referências:

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – APECIH. Precauções e isolamento. São Paulo; 1999

Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for Isolation Precautions in Hospitals.

Infect Control Hosp. Epidemiol. 1996; 17: 53-80.

(20)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 11 Medidas de prevenção de infecção associada a

cateter vascular central

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo: Visa prevenir a contaminação de dispositivos venosos centrais, bem como a ocorrência de infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter intravascular.

1) Condutas gerais

• Minimizar o uso de CVC. Usar punção periférica sempre que possível. • Retirar qualquer acesso venoso o mais precocemente possível.

• Manter acesso venoso somente quando em uso de medicação endovenosa. 2) Local de inserção

• Puncionar preferencialmente a veia subclávia. O risco de infecção aumenta na punção da veia jugular e femoral (adultos). Ponderar outras possibilidades de complicação no momento da escolha do local a ser puncionado;

• Evitar a punção jugular em pacientes com traqueotomia (possibilidade de contaminação); • Evitar dissecção.

• Utilizar punção femoral apenas para cateteres de hemodiálise para evitar trombose. 3) Inserção: Realizar assepsia cirúrgica para passagem do cateter:

• Escovação das mãos do médico com PVPI ou clorexidina degermante 4% (a ser oferecida ao médico pela enfermagem);

• Paramentação cirúrgica do médico (avental cirúrgico, luvas estéreis, gorro e máscara);

• Degermação da área a ser puncionada com clorexidina degermante 4% (a ser oferecida ao médico pela enfermagem);

• Anti-sepsia com clorexidina alcoólica 0,5%. Esperar secar antes de iniciar o procedimento; • Paramentação cirúrgica do paciente: campo cirúrgico e campo fenestrado estéreis; • Fixar o cateter com ponto cirúrgico;

• Fazer curativo com gaze e micropore – NÃO usar filme transparente nas primeiras 24h.

Manutenção

• Usar sistema fechado de infusão;

• Limpar com álcool a 70% o conector do sistema de infusão, antes de cada acesso; • Trocar os conectores, equipos e circuitos de infusão a cada 3 dias.

• Em caso de infusão de lípides, sangue ou derivados — trocar a cada uso; • Para infusão de Nutrição Parenteral - trocar a cada 24 horas;

• Se hemocultura coletada através do cateter, parear com punção periférica. Lavar o cateter com soro fisiológico após a coleta.

4) Curativo

• Manter o curativo limpo, seco e bem aderido à pele;

• Fazer anti-sepsia no local de inserção, a cada troca de curativo, com clorexidina alcoólica 0,5%.

• Cobertura com gaze e micropore nas primeiras 24 horas e sempre que houver umidade no ponto de inserção. Trocar a cada 24 horas, preferencialmente após o banho;

• Cobertura com filme transparente (película de poliuretano ou Tegaderm IV®): trocar a cada 7 dias ou sempre que necessário e não utilizar se houver umidade (sangramento, exsudato, secreção) no ponto de inserção ou logo após a passagem do cateter;

• Inspecionar diariamente o local de punção;

(21)

POP SCIH nº. 11

Medidas de prevenção de infecção associada a cateter vascular central

5) Troca ou retirada do cateter

• Não trocar o cateter periodicamente com o objetivo de prevenir infecção;

• Retirar o cateter e repassar por nova punção se houver sinais locais de infecção; • Trocar sob fio guia se o motivo da troca não for infecção;

• Cultivar a ponta do cateter somente se houver suspeita de infecção;

• Fazer anti-sepsia no local de inserção com clorexidina alcoólica 0,5% e esperar secar antes da retirada do cateter para cultura;

Trocar os cateteres inseridos em situação de emergência em 48h.

Referências:

Manual CCIH – USP 2005

Manual de Recomendações Hospital Sírio Libanês – 2006 Infecção Associada ao Uso de Cateteres Vasculares – 3ª Ed. – APECIH – 2005

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MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 12

Rotina de Troca de Dispositivos

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010

Objetivo: Visa prevenir a contaminação de dispositivos, bem como a diminuir a incidência de infecção hospitalar associada a estes dispositivos.

Tipo de Cateter Tempo de permanência Observação

Cateter Vascular Central (CVC) - Intracath

Sem troca programada Retirar em caso de hiperemia local, secreção no sitio de inserção do cateter, febre sem foco definido ou exteriorização CVC com acesso por

flebotomia

Adultos: 4 a 5 dias Crianças: na suspeita de complicação

Deve ser evitado por apresentar complicações freqüentes

Cateter de Swan Ganz 5 a 7 dias Cateter venoso para

hemodiálise Sem troca programada Retirar em caso de hiperemia local, secreção no sitio de inserção do cateter, febre sem foco definido ou exteriorização

Cateter arterial periférico 05 dias (retirar) Evitar coleta de sangue por este acesso

Cateter Venoso Periférico Adultos: Scalp: 72 horas Jelco: 96 horas

Crianças: trocar o cateter apenas se ocorrer complicação

(ex:flebite)

Quando inserido em situação de emergência, a troca deverá ocorrer em até 48 horas.

Cateter de Tenkoff Sem troca programada Trocar apenas em cosa de sinais de peritonite, obstrução ou mal funcionamento

Cateter Peridural 48 horas Equipo (macrogotas,

microgotas e bomba infusora), dupla via e torneirinhas

A cada 96 horas Trocar em intervalo menor se houver sujidade visível

Equipo bureta e equipos para administração intermitente de medicamentos (ex.:

antibióticos)

A cada 24 horas Não existem trabalhos com evidências sobre o assunto

Equipo para administração de soluções lipidicas ou

hemoderivados

Após cada infusão

Equipo para bomba infusora de dieta enteral

(23)

POP SCIH nº. 12

Rotina de Troca de Dispositivos

Referências:

Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for preventing health-care-associated pneumonia, 2003.

Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for prevention of intravascular catheter-related infections, 2002.

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – APECIH. Prevenção de infecção do trato urinário hospitalar, 2000.

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar – APECIH. Infecção relacionada ao uso de cateteres vasculares, 1999

Manual CCIH – USP 2005

Manual CCIH – Hospital Sírio Libanês – 2007

Aprovação:

Curativo de acesso vascular profundo

Micropore e Gaze: a cada 24h Filme transparente: trocar a cada 7 dias

Ambos deverão ter suas trocas antecipadas em caso de apresentar sujidade, má aderência ou estiver úmido Circuito ventilador e sistema de

aspiração fechado Trocar sempre que houver sujidade visível Frasco de Aspiração Lavado com água e sabão a cada

12 horas e trocado a cada paciente

Entre um paciente e outro os frascos devem sofrer

esterilização ou desinfecção de alto nível

Ambu Trocar em caso de sujidade visível Entre um paciente e outro, os ambus devem sofrer esterilização

ou desinfecção de alto nível

Cateter Vesical de Demora Não há troca programada O intervalo determinado pelo fabricante, devido a desgaste do

material é de 30 dias

Cateter Nasogástrico 07 dias Recomendação do fabricante

Cateter Nasoentérico 06 meses Recomendação do fabricante

Coletor urinário sistema aberto

(jontex + sacola plástica) A cada 24 horas ou se necessário Umidificador de O2 Sem troca programada

Macronebulizador Trocar na presença de sujidade

Micronebulizador 24 horas O extensor (chicote) deve ser

limpo com alcool a 70% diariamente

(24)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 13

Medidas de prevenção de infecção do trato urinário

associada ao uso de CVD

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

Instituir e nortear medidas para prevenção e diminuição da incidência de infecções urinárias associadas ao uso de cateteres vesicais

1) Indicações do Cateterismo Vesical:

Cerca de 80% das infecções do trato urinário (ITU) estão associadas ao uso do cateter. Mesmo com técnica asséptica na sua implantação e o uso de sistema de drenagem fechado, 50% dos pacientes terão urina colonizada após 48h de cateterização. O risco de bacteriúria aumenta 5% a cada dia de permanência do cateter.

O cateterismo urinário deve ser evitado ao máximo, mas quando se fizer necessário o cateter deverá ser retirado o mais precocemente possível.

As indicações para cateterismo urinário são pacientes: • Que requerem controle rigoroso de diurese;

• Com problemas neurológicos, como lesões medulares ou bexiga neurogênica; • Cronicamente com déficits cognitivos, incontinência ou deficiência física; • Necessitando de cirurgia de bexiga ou com obstrução urinária.

2) Cuidados na Inserção dos Cateteres Vesicais:

• Caso seja necessário, deverá ser realizada higiene de toda região perineal do paciente com água e sabão; • Profissional que realizará o procedimento deve realizar degermação das mãos com solução de PVPI ou

Clorexidina degermante;

• Utilizar de técnica asséptica durante todo o procedimento;

• Realizar anti-sepsia da região perineal utilizando solução aquosa ou degermante de PVPI da região perineal; • A fixação do cateter deve ser feita de modo que não haja tração do mesmo e que permita que a urina drene por

gravidade.

3) Cuidados na manutenção dos cateteres urinários:

• Para manipular o cateter, a lavar as mãos com água e sabão antes do uso de luvas de procedimento;

Realizar a higiene perineal diariamente no mínimo uma vez ao dia com água e sabão, incluindo a junção cateter-meato uretral. Não há recomendação para uso de antimicrobianos, pomadas, cremes ou soluções degermantes como cuidado na prevenção de ITU´s, pois podem provocar irritação perineal.

• esvaziamento da bolsa coletora deve ocorrer regularmente para manter o fluxo contínuo evitando o refluxo; • A extremidade do dispositivo de saída de urina não deve tocar objetos e superfícies, como recipientes de coleta,

chão e outros locais;

• A coleta de amostras de urina para exames deverá ser realizada exclusivamente através do dispositivo próprio do tudo coletor do sistema de drenagem. Realizar desinfecção com álcool a 70% e puncionar o local com agulha fina (25x7) para evitar danos ao dispositivo.

4) Recomendações para troca do cateter urinário: • Presença de grande quantidade de resíduos no sistema; • Obstrução do cateter ou tubo coletor;

• Presença de incrustações na ponta do cateter; • Violação do sistema ou contaminação do mesmo; • Mau funcionamento do cateter.

Referências:

Manual CCIH – USP 2005

(25)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 14

Condutas Frente a Acidentes com Material

Biológico

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

 Orientar o profissional de saúde da instituição sobre condutas adotadas em casos de acidentes de trabalho com risco biológico;

Descrição:

Todo profissional, vítima de acidente com material biológico deverá proceder da seguinte maneira: 1- Comunicar imediatamente a enfermeira responsável pelo setor.

2- A enfermeira deverá acolher o profissional acidentado e acionar plantonista médico se acidente grave com necessidade de condutas imediatas relacionadas ao trauma. Buscar informações sobre o acidente, incluindo paciente-fonte, agente causador, hora do ocorrido, local lesado, medicações em uso pela fonte, questionar se fonte portador de doenças transmissíveis (hepatites B e C, HTLV, AIDS, Sífilis, doença de Chagas). Registrar as informações coletadas na ficha de “Notificação de Acidentes com Material Biológico” em 02 (duas) vias.

3- Se identificado paciente-fonte o médico plantonista da enfermaria, na ausência deste o da UTI, deverá abordar o paciente-fonte, explicando a necessidade da realização das sorologias para as doenças citadas com intuito de garantir a segurança ao profissional acidentado. Se houver concordância o mesmo deverá solicitar que o paciente realize o consentimento por escrito, constante na parte inferior da ficha de “Notificação de Acidentes com Material Biológico”.

4- O laboratório de análises clínicas será acionado para proceder a coleta de sangue. E encaminhar sangue com autorização para PARBOS/HPS (Se disponíveis no HU, realizar teste rápido para HIV e HbsAg antes e enviar também resultados).

5- Encaminhar profissional acidentado imediatamente para PARBOS/HPS situado no segundo andar do Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora em veiculo oficial da instituição. Quando aplicável resultados de teste rápido, amostra de sangue do paciente-fonte com 1ª via da ficha de “Notificação de Acidentes com Material Biológico”. 6- 2ª via da ficha de “Notificação de Acidentes com Material Biológico” deverá ficar sob a guarda da chefia de setor

de lotação do profissional acidentado e posteriormente encaminhada ao SCIH para controle, arquivo, e levantamento estatístico.

Obs.: O SCIH funciona no 2º Andar do antigo ambulatório da Unidade Santa Catarina, sala 37, horário de atendimento de Segunda a Sexta de 08 às 12h e 13 às 16h.

Glossário:

HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana AIDS - Síndrome da Imunodefiência Adquirida

PARBOS - Protocolo de Atendimento a Acidentes com Risco Biológico Ocupacional e Sexual SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Referências:

Manual de Condutas em Exposição a Material Biológico, 2004 Ministério da Saúde

(26)

ORIENTAÇÕES PRÉ-ATENDIMENTO

NO RISCO BIOLÓGICO

MOMENTO DO

ACIDENTE

COMUNICAR CHEFIA IMEDIATA

OU PROFESSOR/PRECEPTOR

PROFISSIONAL

ACIDENTADO

PACIENTE - FONTE

Cuidados c/ local exposto Anamnese sobre comportamento de risco Autorização p/ verificar STATUS SOROLÓGICO(*) Usuário de drogas, álcool, tatuagens, prática sexual etc.

ENCAMINHAR P/ ATENDIMENTO NO HPS – PARBOS Prazo ideal até 2 horas (máximo de 72 horas) FAZER FICHA DE ATENDIMENTO NA RECEPÇÃO MUCOSA PELE E PERCUTÂNEA Lavar c/ água ou soro fisiológico Lavar c/ água e sabão Não esfregar o local

Não passar sols. Irritantes na lesão Não apertar o local Histórico vacinal prévio ao acidente Colher 10 ml sangue em tubo seco (s/ anticoagulante) Pacte Sabidamente HIV positivo Verificar esquema de antiretroviral e carga viral

(*) autorização escrita para pesquisa de sorologia para HIV, hepatite B e C (**) Sorologias: HIV, HbsAg, Anti HBc, Anti HBs + Hemogragrama, TGO e TGP

Coletar sg p/ EXAMES (**) Confeccionar relatório com Informações colhidas

(27)
(28)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 15

Protocolo de Controle da Tuberculose

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

Orientar o profissional de saúde da instituição sobre condutas adotadas em casos de suspeita de Tuberculose Pulmonar, considerando os aspectos de biossegurança capazes de garantir o bom desempenho da instituição, com prejuízo mínimo para os profissionais de saúde e demais pacientes, sujeitos à infecção pelo M.tuberculosis, no ambiente hospitalar.

Descrição:

7- Quando paciente sintomático respiratório ou sob suspeita de tuberculose pulmonar iniciar medidas de precauções respiratórias para aerossóis:

• Quarto individual;

• Na falta de quarto individual, solicitar transferência o mais rápido possível para hospital de referência em TB;

Não sendo possível quarto individual ou transferência, deve-se adotar medidas para minimizar riscos de transmissão: desligar aparelho de ar condicionado e ventiladores de teto, abrir janelas, evitar alocação do paciente com TB próximo de pacientes imunocomprometidos, oferecer máscara cirúrgica ao paciente e substituí-la cada 06 horas ou quando solicitado pelo paciente e restringir a entrada de pessoas no ambiente;

Os profissionais de saúde deverão utilizar máscara de proteção facial, reusável de uso individual - tipo respirador, para partículas, com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3µ (máscara N95, N 99, N100, PFF2 ou PFF3), com dispositivo para ajuste nasal fixado no corpo da máscara, tiras laterais de comprimento adequado para fixação e perfeito ajuste facial. Atóxica, hipoalérgica e inodora. 8- A baciloscopia deve ser considerada exame de urgência e, portanto, realizada imediatamente;

9- Recomenda-se que o resultado do exame baciloscópico do escarro esteja disponível em um período máximo de 02 (duas) horas;

10- As 03 amostras de escarro para diagnóstico podem ser coletas com intervalo mínimo de 08 horas; sendo que pelo menos uma (01) delas deverá ser coletada pela manhã.

11- Caso não seja possível a coleta de escarro, providenciar uma amostra de escarro induzido ou lavado bronco alveolar;

12- Suspender precauções respiratórias para aerossóis somente após o término da investigação com descarte da hipótese de TB;

13- O paciente pode ter alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial independente da baciloscopia; Observações:

a) Pacientes com tratamento ambulatorial prévio, subtrair os dias de tratamento dos dias de Precauções Respiratórias recomendados, conforme fluxograma;

b) Fragmentos bacilares após tratamento serão considerados como bacilos inviáveis e não infectantes;

c) Alta hospitalar para pacientes com melhora clinica e em condições de alta, independente da baciloscopia e do tempo de tratamento.

Referências:

Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Guideline for Preventing The Transmission of Mycobacterium tuberculosis in Health-Care Settings. MMWR 2005; 54(RR17); 1-141

Brasil, Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual Técnico para o Controle da Tuberculose. 2002-62p. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado da Saúde. Recomendações da Assessoria de Pneumologia Sanitária do Estado do RJ para Biossegurança. http://www.saude.rj.gov.br

(29)

Fluxograma de Manejo Hospitalar da

Tuberculose

POP SCIH nº. 15

Protocolo de Controle da Tuberculose

SUSPEITA CLÍNICO-RADIOLÓGICA

DE

TUBERCULOSE PULMONAR

Precauções Respiratórias para Aerossóis

POSITIVA

(pelo menos 1)

NEGATIVAS, não representativas ou sem escarro

.

Positivo

Tratamento

Escarro induzido ou Lavado bronco alveolar

Suspeita clínico-radilógica

Fraca / moderada

Rever história Clínico-epidemiológica Negativo Suspeita clínico-radiológica Forte

03 Baciloscopias de Escarro com Intervalo mínimo de 08 horas entre as

amostras, sendo que pelo menos 01 delas colhidas pela manhã

Suspender precauções respiratórias Avaliar tratamento de outra

patologia Alta / transferência Manter Precauções respiratórias Considerar tratamento empírico NEGATIVAS Suspeita clínico-radiológica Fraca / Moderada Suspender precauções respiratórias Avaliar tratamento de outra patologia

(30)

Fluxograma de Manejo Hospitalar da

Tuberculose

POP SCIH nº. 15 Protocolo de Controle da Tuberculose Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010

Orientações para Alta das

Precauções Respiratórias para Aerossóis

Paciente consegue colher Escarro para Baciloscopia

NÃO

Esquema com

Rifampicina

Positivo

Melhora clínica Após 15 dias 3 BAAR NEGATIVOS após 15 dias Coletados em dias diferentes

Caso BAAR persista positivo, repetir 3 Baciloscopias em 07 dias ou de acordo com quadro

clinico até negativação

Suspender Precauções Respiratórias

Caso não haja melhora clínica, solicitar baciloscopia por escarro induzido ou Lavado bronco alveolar

após os prazos acima.

SIM

Repetir após 07 dias até negativação

Negativa

Esquema sem

Rifampicina

Esquema com

Rifampicina

Esquema sem

Rifampicina

3 BAAR NEGATIVOS após 30 dias Coletados em dias diferentes Melhora clínica Após 30 dias Suspender Precauções Respiratórias Suspender precauções Respiratórias Considerar outro Diagnóstico

(31)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 16

Esterilização em Óxido de Etileno

Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2010 Objetivo: Encaminhar material para reprocessamento em óxido de etileno.

Aplicação: HU-CAS (unidade Santa Catarina)

Responsável Setores HU/CAS Unidade Santa Catarina CME/ HU-CAS Unidade Dom Bosco Empresa de Esterilização em óxido de etileno CME/ HU-CAS Unidade Dom Bosco Descrição da Atividade:

- Acondicionar em saco plástico e identificar o setor e o material a ser reprocessado.

- Entregar o material para reprocessamento à CME (HU - Santa Catarina), diariamente, nos horários de 5h30, 11h e 16h30.

- O material estéril será devolvido em cada setor, as segundas, quartas, quintas e sábados pelo funcionário da CME-CAS, após o meio-dia.

- Recolher material sujo na CME (unidade Santa Catarina), de segunda a sábado, às 8h,12h e 17h

- O material deverá ser colocado em containers plásticos e levado em carro próprio para o CAS

- Limpar previamente o material recebido, fazer uma avaliação, selecionar o material sujo e fazer uma descrição do mesmo em formulário próprio.

- Recolhimento do material pela empresa. A empresa irá recolher o material sujo as segundas, quartas, quintas e sábados, às 11h.

- A empresa irá entregar o material esterilizado no CAS em embalagens próprias.

- Transferir o material esterilizado para os containeres plásticos do HU (unidade Santa Catarina), separados por setor.

- Entregar o material estéril diretamente nos setores do HU, as segundas, quartas, quintas e sábados.

(32)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 17 Limpeza da caixa d´água e do reservatório de água Elaborado em: JAN / 2009

Revisado em: MAR / 2010 Objetivos:

1- Garantir a qualidade da água que chega através dos sistemas de abastecimento, mantendo as condições higiênicas dos reservatórios ou caixas d’água;

2- Limpar as caixas e reservatórios de água a cada seis meses conforme legislação vigente.

COMO LIMPAR A CAIXA E O RESERVATÓRIO DE ÁGUA

1. Feche o registro geral.

2. Esvazie a caixa abrindo as torneiras, apertando a descarga ou abrindo o expurgo.

3. Quando o volume da água estiver a 15 cm do fundo da caixa, feche o expurgo do reservatório e as torneiras e com uma rolha, tampe a saída da água.

4. Comece a limpeza com a própria água que sobrou, usando somente escova. Não use sabão, detergentes ou produtos químicos.

5. Remova a água suja através do expurgo ou com auxilio de baldes e panos limpos.

6. Com o expurgo aberto, abra a entrada da água na bóia ou registro geral para lavar com água corrente as paredes já escovadas.

7. Com a caixa cheia, adicione 2 litros de água sanitária para cada 1.000 litros de água e deixe descansar por 2 horas.

8. Feche novamente o registro ou tranque a bóia, impedindo que a água entre na caixa.

9. Abra as torneiras e dê descarga até esvaziar totalmente o reservatório. Esta água também servirá para desinfetar os canos da residência.

10. Feche as torneiras, abra a entrada da água e deixe encher a caixa d’água.

11. Lave a tampa e feche totalmente a caixa, anotando a data em que a limpeza foi realizada.

Referência: Portaria MS n.° 518, de 25 de março de 2004.

(33)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 18

Limpeza e desinfecção dos brinquedos

Elaborado em: JAN / 2009Revisado em: MAR / 2010 Objetivo:

 Prevenir infecção cruzada;

CRONOGRAMA DE LIMPEZA

Brinquedos pequenos de plástico Lavar com água e detergente uma vez por semana e ou sempre que necessário;

Quem faz: funcionário da limpeza

Fazer desinfecção com álcool 70% após cada manipulação.

Quem faz: Fisioterapia

Bolas e objetos de plástico usados na terapia Deve ser lavados com água e detergente uma vez por semana ou sempre que necessário e

desinfecção com álcool 70%.

Na escolha dos brinquedos devem ser considerados alguns aspectos: os riscos de transmissão de microrganismos para os pacientes, a natureza do material do qual é confeccionado o brinquedo e se este é possível de limpeza e desinfecção.

A seguir, a classificação dos artigos hospitalares descrita por Spaulding, a qual pode auxiliar na escolha do processo de limpeza e desinfecção dos brinquedos.

- Artigos críticos: todos aqueles que penetram através da pele e mucosas atingindo os tecidos subepiteliais e sistema vascular. Estes artigos devem ser esterilizados.

- Artigos semicríticos: todos aqueles que entram em contato com mucosa integra do paciente. Estes artigos requerem desinfecção (destruição de microrganismos na forma vegetativa, com exceção dos esporos). - Artigos não-críticos: todos aqueles que entram em contato com a pele integra do paciente. A maioria destes

artigos requer apenas limpeza (remoção mecânica da sujidade e conseqüente redução da população microbiana).

Diante disso, os brinquedos podem ser considerados artigos semicríticos e não críticos, conforme utilização. Qualquer que seja o processo a ser submetido um determinado artigo, a primeira etapa, que garantirá a eficácia do processo, é a limpeza.

Para este procedimento podemos citar: -detergente neutro para limpeza manual;

- detergente para a limpeza (pouca espuma) em casos de se utilizar máquina de lavar;

- detergente enzimático, cujas enzimas facilitam a remoção de sujidade e ação mecânica, não danifica, são atóxicas, biodegradáveis, de fácil manipulação e reduzem os riscos ocupacionais.

(34)

POP SCIH nº. 18 Limpeza e desinfecção dos brinquedos

- No processo de desinfecção, os métodos indicados são:

-

Físico: uso de termodesinfecção (temperatura de 60° a 95° C por 10 a 30 minutos);

-

Químico: uso de solução germicida através da imersão (hipoclorito de sódio) ou fricção

Recomendações do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) em relação aos cuidados com os brinquedos:

- lavar e desinfetar os brinquedos entre os usos/

- Se o brinquedo não puder ser lavado, não é apropriado para a utilização em instituições de saúde;

- No final das brincadeiras: colocar em local reservado para brinquedos sujos, hgienizá0los e retorná-los posteriormente à brinquedoteca.

- Estabelecer uma rotina de higienização e armazenamento dos brinquedos.

- Brinquedos de plástico rígido; escovar com água e sabão: enxaguar em água limpa; imergir em solução de hipoclorito (1:10) por 10 a 20 minutos; remover e enxaguar em água fria; secar.

Limpeza de bolas e equipamentos plásticos de fitoterapia:

Realizar limpeza com água e detergente neutro, enxaguar com água, fazer desinfecção com álcool 70%.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É nosso papel garantir um ambiente seguro para os pacientes. Devemos ressaltar que existem alguns vírus respiratórios que podem sobreviver horas em superfícies e outros microorganismos, que causam diarréia, podem sobreviver por dias nos brinquedos.

Muitos vírus são transmitidos pelos brinquedos, especialmente por aqueles pequenos o suficiente para que as crianças os coloquem na boca. Por isso, brinquedos utilizados por bebês e crianças pequenas não devem ser compartilhados.

Deve haver uma preocupação quanto à escolha dos brinquedos a serem fornecidos ás crianças. Estes devem ser rígidos (plástico e não porosos) a fim de permitir sua limpeza e desinfecção entre os usos. Não se recomenda bichinho de pelúcia, pois o seu reprocessamento é de difícil operacionalização e principalmente controle.

Uma rotina institucional deve ser elaborada, especificando a periodicidade da limpeza e desinfecção dos brinquedos. Materiais como videogame e computadores, que são manipulados com as mãos sucessivamente, devem ser higienizados com maior freqüência.

Deve existir uma política clara sobre o manejo dos brinquedos utilizados por crianças em Precauções Específicas/Expandidas (contato, gotículas ou áreas). A criança sob Precauções Específicas/Expandidas consequentemente está proibida de freqüentar a Brinquedoteca, mas poderá realizar as atividades recreativas dentro do próprio quarto. Porém, ao termino da brincadeira ou na sua alta, os brinquedos deverão ser limpos e desinfectados antes de retornarem á Brinquedoteca.

Concluído, o trabalho integrado entre a equipe multidisciplinar da Unidade Pediátrico, a Equipe da Brinquedoteca e o Serviço de Controle de infecção Hospitalar constituem a base para a adesão ás práticas de prevenção e controle das infecções veiculadas pelos brinquedos. A humanização em Unidade Pediátrica é muito importante, mas são necessários cautela e responsabilidade na utilização de brinquedos, jogos e materiais, principalmente com pacientes em Precauções Específicas ou Expandidas.

(35)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 19 Protocolos do SCIH: Especificação do termômetro

digital de momento, máxima e mínima

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivos: 1- Medir temperatura da geladeira de medicamentos, vacinas e alimentos;

2- Manter a temperatura da geladeira entre 2º C e 8º C para garantir a eficácia dos medicamentos e vacinas e a qualidade do alimento a ser consumido.

Termômetro para controle de temperatura, de uso interno e externo, confeccionado em plástico resistente, com função momento, máxima e mínima, escala em graus Celsius (ºC) e Fahrenheit (ºF), e temperatura interna de – 10 a + 60 ºC e externa de – 50 º a +70 ºC; 2 (dois) visores de cristal líquido de 2 (três) dígitos, com capacidade de memorizar as temperaturas; comandos individuais; funcionamento a pilha 1 x 1,5 AA; cabo de 3 metros com ponta inox.

Referência: Manual de Rede de Frio <manual_pni_janeiro_2007

(36)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 20

Termômetro digital de momento, máxima e

mínima

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivos: 1- Medir temperatura da geladeira de medicamentos, vacinas e alimentos;

2- Manter a temperatura da geladeira entre 2º C e 8º C para garantir a eficácia dos medicamentos e vacinas e a qualidade do alimento a ser consumido

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Procedimentos para instalação:

- Abrir o compartimento da bateria na parte traseira do termômetro. Colocar a bateria do tipo recomendado, geralmente do tipo AA. Alguns modelos são fornecidos já com a bateria, porém com fita isolante que necessita ser retirada para acionar o termômetro. Ainda na parte traseira, colocar etiqueta com a data de instalação da bateria. - Considerando que muitos modelos utilizados são fabricados fora do país, verificar se existe uma pequena chave para comutação da leitura em ºF ou ºC e posicioná-la em ºC.

- Verificar se existe algum protetor plástico sobre o(s) visor (es) e retirá-lo (los).

- No caso de refrigerador, fixar no lado externo da porta, introduzir o cabo extensor pelo lado de fixação das dobradiças, localizando o seu sensor (ou bulbo) na parte central da segunda prateleira.

Observar os seguintes procedimentos para a leitura das temperaturas registradas:

- Considerando que a maioria dos modelos de termômetro digital utilizada é importada e desenhada para o registro de temperatura ambiente dentro e fora de domicílio, o visor identificado com IN (dentro) corresponderá à temperatura do ambiente em que se encontra o refrigerador e o visor identificado com OUT (fora) corresponderá à temperatura do interior do refrigerador.

- Observar que esse tipo de termômetro possui um botão de controle para cada visor.

Pressionando-se o botão uma vez surgirá a sigla MAX (máxima), pressionando-se mais uma vez, surge a sigla MIN (mínima). Pressionando-se uma terceira vez a temperatura que surge no visor representa a do momento. - Registrar as temperaturas nas colunas correspondentes do formulário adotado para esse fim (Mapa Diário de Controle de Temperatura) às 08 horas e às 20 horas.

- Após cada leitura e registro das temperaturas, pressionar o botão RESET (reinicialização do painel) para apagar os registros anteriores e iniciar um novo ciclo de aferição

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Referência: Manual de Rede de Frio <manual_pni_janeiro_2007 da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde>

(37)

MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 21 Especificação do termômetro analógico momento,

máxima e mínima (capela)

Elaborado em: JAN /2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivos: 1- Medir temperatura da geladeira de medicamentos, vacinas e alimentos;

2- Manter a temperatura da geladeira entre 2º C e 8º C para garantir a eficácia dos medicamentos e vacinas e a qualidade do alimento a ser consumido.

Termômetro a mercúrio, para uso exclusivo em geladeira ou freezer, para controle de temperatura interna, confeccionado em plástico resistente, com função momento, máxima e mínima, escala em graus Celsius (ºC), de grau em grau, entre – 35 e + 50 ºC e indicativo entre + 2 e + 8 ºC, precisão de + ou – 1 ºC. Botão para reiniciar a memória.

Referência: Manual de Rede de Frio <manual_pni_janeiro_2007 da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde>

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MANUAL DO SCIH

POP SCIH nº. 22 Termômetro analógico de momento, máxima e

mínima (CAPELA)

Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2010 Objetivos:

1- Medir temperatura da geladeira de medicamentos, vacinas e alimentos;

2- Manter a temperatura da geladeira entre 2º C e 8º C para garantir a eficácia dos medicamentos e vacinas e a qualidade do alimento a ser consumido.

Este termômetro apresenta duas colunas verticais de mercúrio com escalas inversas e é utilizado para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo, fornecendo três tipos de informação: a mais fria; a mais quente e a do momento. A leitura deve ser feita da seguinte forma:

• temperatura mínima: é a que está indicada no nível inferior do filete azul na coluna da esquerda; • temperatura máxima: é a que está indicada no nível inferior do filete azul na coluna da direita;

• temperatura do momento: é a que está indicada pela extremidade superior da coluna de mercúrio (colunas prateadas) em ambos os lados.

Para sua instalação fixar o termômetro entre a primeira e a segunda prateleira da geladeira em posição vertical na área central do equipamento.

Após cada leitura, registrar imediatamente no mapa de controle e anular a marcação do termômetro pressionando o botão central, até que os filetes azuis se encontrem com a coluna de mercúrio;

Quando for observada qualquer alteração (exemplo: temperatura máxima acima do limite), anotar no mapa, no item “observações” e, em seguida, comunicar o fato ao responsável, que deverá adotar as medidas indicadas ao caso.

Quando ocorrer a quebra da coluna de mercúrio, recomenda-se expor o termômetro à luz solar e quando a coluna líquida começar a se movimentar para cima, segura-lo firmemente e fazer movimentos firmes para baixo (semelhante ao movimento utilizado para zerar o termômetro clínico), o que fará com que a coluna de mercúrio volte a integrar-se.

Referência: Manual de Rede de Frio <manual_pni_janeiro_2007 da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde>

Referências

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