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O Romance d A Pedra do Reino: Multifaces da arte de Ariano Suassuna

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O Romance d’A Pedra do Reino: Multifaces da arte de Ariano

Suassuna

Roseli Bodnar1

Resumo: Este trabalho apresenta uma discussão sobre o Movimento Armorial,

originado nos anos 70 e encabeçado pelo escritor Ariano Suassuna. A análise enfatiza Suassuna em sua estreia como artista plástico e como romancista em O Romance d’

A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, obra lançada em 1970, que

embora apresente um título duplo, é composta por um livro apenas. Também chamado de “romance picaresco”, é possível observar que esta obra revela-se como “leituras do sertão”.

Palavras-chave: Movimento Armorial. Gravuras. Ariano Suassuna.

1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre o Movimento Armorial, nascido na década de 70, pelas mãos inventivas e criativas do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, em conjunto com outros artistas que realizavam suas experiências e seus trabalhos pautados na estética armorial.

Objetiva discutir, por um lado, as multifaces artísticas de Ariano Suassuna nas artes plásticas e na literatura e, por outro, refletir sobre a forma como essa multiface artística é retomada e reforçada em O Romance d’ A Pedra do Reino

e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.

O Movimento Armorial é longevo, já perdura desde a década de 70. Seu ponto de partida foi a criação de um evento2 na Igreja de São Pedro dos Clérigos, Recife. Contou, ainda, com um concerto e uma exposição de artes visuais.

1

Professora do Curso de Licenciatura em Artes-Teatro da Universidade Federal do Tocantins – UFT. Graduação em Letras, mestre em Literatura (UFSC) e doutoranda em Letras, área de concentração Teoria da Literatura (PUCRS), sob orientação de Prof. Dr. Antonio Hohlfeldt.

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Para a pesquisadora Roberta Ramos Marques, estudiosa do movimento armorial e seu métier artístico, “o Movimento Armorial tem como fim criar uma arte brasileira erudita com base na cultura popular nordestina com “raízes” africana, indígena, ibérica, moura, e, com isto, fortalecer a ideia de uma “identidade cultural brasileira”” (MARQUES, 2008, p. 13).

Nas palavras de Marques, o termo “armorial” qualifica “a arte com a qual Suassuna sonhava para o nordeste, inspirada nos “esmaltes da Heráldica”, mas da Heráldica ligada às “raízes” da cultura popular brasileira” (MARQUES, 2008, p. 79).

Como demonstra o fragmento, o Armorial alimenta-se de muitas fontes, em especial dos folhetos de cordel e dos espetáculos populares do Nordeste, historicamente encenados em praças e ao ar livre. Esses espetáculos têm música, canto, dança, personagens míticas e vários elementos do folclore brasileiro.

Nesse conceito, o Armorial é um movimento aberto que teve como objetivo uma reflexão maior sobre o processo de criação do que propriamente criar uma teoria que abarcasse todas as linguagens e o alcance destas nos projetos estéticos coletivos ou individuais. De acordo com Suassuna, o objetivo era formar um grupo de artistas que, mesmo trabalhando separadamente, tivessem e mantivessem alguns traços estéticos em comum (SUASSUNA, 1974, p. 17).

Como um movimento duradouro, já teve três grandes fases: preparatória, experimental e romançal. Idelette Santos, a estudiosa de Suassuna, faz um resumo da evolução do Movimento Armorial e suas três fases:

De 1946 a 1969 – A primeira fase ou fase preparatória. Nesta fase estão os trabalhos que contêm traços de “armoralidade”, criados a partir de 1946, pelo 2

O evento foi organizado pelo Departamento de Extensão Cultural (DEC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com coordenação de Ariano Suassuna.

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escritor em conjunto com Hermilo Borba Filho; com o Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP); o Teatro Popular do Nordeste (TPN); e com o Movimento de Cultura Popular (MCP).

De 1970 a 1975 – A segunda fase ou fase experimental. É o período em que Suassuna ocupou o cargo de diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE. Essa é a fase da música armorial, ou seja, da criação da Orquestra Armorial de Câmara e do Quinteto Armorial e, ainda, de algumas pesquisas e publicações da chamada Geração de 65. Também, e mais importante para este estudo, é a fase em que se lança o grande representante da literatura armorial, o Romance d’A Pedra do Reino.

A partir de 1976 – A terceira fase ou fase “romançal”. Etapa de definição da armorialidade. Nesta fase, Suassuna atuou como Secretário de Cultura (1975‐1979) e, dessa forma, deu continuidade às pesquisas e ações, como a criação da Orquestra Romançal, a partir do Quinteto Armorial (SANTOS, 1999, p. 26).

Para a pesquisadora não é possível indicar com exatidão uma data de término da última fase do movimento ou mesmo afirmar se ele de fato terminou ou, ainda, se foi transformado em uma referência histórica ou em posicionamento estético (SANTOS, 1999, p. 32).

Em contraponto, Marques assegura que há uma continuidade do movimento armorial e não uma ruptura. Cita artistas e várias experimentações artísticas que continuaram com suas experiências armoriais, entre eles escultores, encenadores, músicos e grupos de dança (MARQUES, 2008, p. 81).

Certamente, o Movimento Armorial trouxe em seu bojo um período de grande efervescência artística e estética no Nordeste, que preconizava uma grande revolução ao propor uma arte que expressasse a nordestinidade e a brasilidade. Embora com enfoque espacial bem definido, o movimento se constitui como um grande marco na arte e na cultura desse espaço.

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Em sintonia com essa riqueza artística, percebe-se um diálogo entre o movimento armorial e a Idade Média, período dos feudos e dos castelos medievais; também, uma interface com elementos das cavalhadas, dos autos, do folclore e das festas populares, transformando assim essas “referências” em material estético.

O próprio Suassuna faz essa conexão ao marcar a arte armorial com o espírito mágico dos “folhetos” do Romanceiro Popular do Nordeste e, ainda, com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus “cantares” e com a xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares (SUASSUNA, 1977, p. 39).

Em meio a essa citação, é oportuno destacar que a arte armorial nasceu entrelaçada com a literatura de cordel, a xilogravura, a música, os cantares e os espetáculos populares.

Com essa proposição, faz-se imprescindível apontar a importância da estética armorial para a construção de uma identidade artística brasileira, intrinsecamente ligada à cultura popular e à literatura armorial que traduz o espírito e a cultura do povo brasileiro.

Nesta proposta, como recorte do trabalho, a abordagem se deterá no trabalho de dupla estreia de Ariano Suassuna como artista plástico e como romancista em O Romance d’ A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta3, lançado em 1971, mas que vinha sendo escrito desde 1958.

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A primeira edição do romance é de 1971, com 635 páginas. Após 30 anos do lançamento e fora do catálogo, foi relançado em 2004 com 745 páginas.

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343 2. O romance armorial de Suassuna

Definir o gênero dessa obra suassuniana não é tarefa fácil, pois nela são apresentados elementos épicos ao narrar a história de guerreiros. Aproxima-se da farsa ao trazer os elementos cômicos e, também, ao usar o distanciamento da realidade. Ainda, é chamado de “romance picaresco”, pois o protagonista é um pícaro.

É um romance armorial por utilizar bandeiras e brasões dos “nobres sertanejos”. Divide-se em cinco livros, formados por folhetos, em que é narrada a saga de Pedro Dinis Ferreira-Quaderna, no ano de 1938.

Quaderna está encarcerado sob a acusação de conspirar contra os preceitos estabelecidos. Para tecer sua defesa, escreve uma longa carta, a qual remonta a um século da história de sua família, até chegar a sua própria história, momento em que tenta restaurar o sebastianismo4 no sertão ou na Pedra do Reino.

Para escrever o romance, o autor, além das influências claras do romanceiro popular, utilizou um jogo intertextual com episódios messiânicos5 e fatos de sua biografia. Também, parte do enredo do romance baseia-se em fatos históricos ocorridos em 1838, no município de São José do Belmonte.

4 Nos anos de 1830, na Serra do Catolé, lugar sertanejo entre Pernambuco e Paraíba,

o beato João Antônio dos Santos, um seguidor do sebastianismo, revelava aos seguidores um sonho com Dom Sebastião. Esse rei português desapareceu numa batalha (Alcácer-Quibir), no ano de 1578, no norte da África e esse fato deu origem ao movimento denominado “sebastianismo”. Assim, João Antônio iniciou o culto ao sebastianismo no sertão e pregava que para o rei “desencantar” teria que lavar com sangue as duas pedras da Serra do Catolé. Foi expulso da região. O movimento foi retomado por João Ferreira, que se declarou rei e conseguiu levar centenas de pessoas à serra. Seu reinado foi recheado de assassinatos, estupros e tiranias. Os dois movimentos aconteceram no mesmo lugar chamado de “Pedra Bonita”.

5

SANTOS, Idelette Fonseca dos. Literatura na Paraíba ontem e hoje. João Pessoa: Fundação Casa de José Américo, 1989.

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A história narrada saiu do espaço da ficção e virou um evento real, nomeado de “Cavalgada da Pedra do Reino”. É evento anual, que se repete, ininterruptamente, desde 1993, na cidade de São José do Belmonte, sertão de Pernambuco.

A Cavalhada, aos moldes medievais, movimenta Belmonte, com cavalheiros vindos de todas as partes do nordeste e de outros estados. Formam dois grupos rivais e disputam entre si. Cada grupo tem sua cor: encarnado ou azul. Esses cavaleiros empunham bandeiras e seguem em procissão os trinta quilômetros até a Serra do Catolé ou até as Pedras do Reino (VICTOR, 2007, p. 96).

Suassuna também construiu um santuário ou uma espécie de “Evangelho em Pedra”, chamado de “Ilumiara Pedra do Reino”. É um santuário ao ar livre em que desenhos produzidos por Ariano Suassuna ganharam forma nas mãos de dois escultores: Arnaldo Barbosa, já falecido, e seu filho, Jailson Barbosa. As primeiras esculturas são de 1998, misturam sagrado e profano, ou seja, convivem pacificamente imagens de santos e imagens de reis e de rainhas que povoam a narrativa estudada (VICTOR, 2007, p. 96).

A partir das considerações esboçadas, é oportuno agora dar atenção especial ao processo de criação do romance O Romance d’ A Pedra do Reino e o

Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta6, que abarca literatura e artes plásticas.

Vistas de uma perspectiva estética, as múltiplas faces artísticas do escritor desaguam, em conjunto, no fazer literário e artístico do romance.

Desde muito novo, Ariano Suassuna se interessou por várias formas de expressão artística: pintura, música, escultura. Aprendeu a tocar um pouco de violão e também de piano, pintou alguns quadros e, tempos depois, criou as gravuras que

6 Ganhou adaptação para a linguagem televisiva com o título A Pedra do Reino, pelo

diretor Luiz Fernando Carvalho, em 2007 e, em 2006, ganhou adaptação teatral sob a direção de Antunes Filhos, com título homônimo.

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enfeitam as páginas do seu Romance d’A Pedra do Reino. (VICTOR, 2007, p. 78).

Suassuna “lança mão de gravuras para complementar as informações do texto” (NEWTON JUNIOR, 1999, p. 123). As gravuras fazem um contraponto com o cordel por utilizar elementos cordelistas e pela alusão ao “sertão mítico poético”. São ilustrações monocromáticas. Ao todo são 26 ilustrações7

feitas à moda da xilogravura. São inspiradas em princípios da xilogravura popular nordestina, presente nas capas de folhetos de cordel, com desenho tosco e forte e contornos bem definidos (NEWTON JÚNIOR, 1999, p.119).

É notório que as gravuras no romance incorporam referências clássicas, medievais e populares. A menção clássica vem pelo uso de brasões, estandartes, bandeiras e heráldica8. A alusão medieval9 é constatada pelas representações de figuras monstruosas, bestas-feras, animais alados e demais imagens fantásticas. A referência popular se dá pelo forte apelo ao romanceiro popular e à xilogravura10.

Assim, esse referencial visual pode representar o “imaginário coletivo” do homem nordestino, tanto na literatura suassuniana, por meio de narrativas oriundas do romanceiro popular nordestino, como nas gravuras que se revelam “leituras do sertão”.

Há vários elementos que posteriormente serão incorporados às iluminogravuras. Newton Júnior pondera que o trabalho anterior de Suassuna com desenho, pintura e tapeçaria deu subsídios para que ele, a partir de 1980, criasse álbuns de iluminuras, nos quais aprofunda ainda mais suas experiências em unir texto e ilustração (NEWTON JÚNIOR, 1999, p. 123).

7

Algumas ilustrações que compõem o livro são ficcionalmente atribuídas ao personagem Taparica.

8

A heráldica se refere à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos. Sua origem remonta aos tempos em que era necessário distinguir ou destacar os participantes de um torneio ou de uma batalha, assim sua origem ou importância de seu trabalho era descrito nos desenhos do seu escudo.

9

Ver NEWTON JÚNIOR, 1999, p. 124.

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Segundo Newton Júnior (1999, p. 124), a palavra “iluminogravura” é um neologismo inventado por Suassuna, a partir da junção do radical da palavra “iluminura”11 com a palavra “gravura”12

.

Em sua pesquisa, Newton Júnior (1999, p. 124) explica o processo de produção das iluminogravuras do escritor. Primeiramente, Ariano produz uma matriz da ilustração e do texto manuscrito, utilizando nanquim preto sobre o papel branco. A caligrafia utilizada remonta às escrituras do século XVII e as letras são desenvolvidas a partir de modelos de ferros de marcar gado. Ainda, o autor esclarece que, na sequência, é preciso fazer cópias da matriz em uma máquina de gráfica offset e, em seguida, cada cópia é trabalhada de forma manual, em que os desenhos são coloridos com guache, aquarela e óleo com o uso do pincel.

Ainda, o pesquisador conclui dizendo que a etapa finaliza com o nascimento de uma obra rara ou um “livro artesanal, todo escrito e pintado a mão” (NEWTON JÚNIOR, 1999, p. 123).

Concluindo, faz-se indispensável revelar uma estreita relação de Suassuna com o romance estudado: “se todos os seus livros fossem queimados e ele tivesse o direito de salvar apenas um deles, ficaria com o O Romance d’ A

Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”. E justifica a escolha

dizendo que essa foi a obra em que melhor conseguiu expressar seu universo de escritor (VICTOR, 2007, p. 91).

Suassuna escreveu esse romance à mão, datilografou, corrigiu, escreveu à mão novamente, para depois ilustrar cada página de seu livro em uma via em que se convergem a palavra e a imagem, esteticamente.

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Iluminura é um tipo de arte medieval que agrupava ilustração e ornamentação, ocupando parte do espaço reservado ao texto na página.

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O escritor13, em uma entrevista concedida ao Jornal do Brasil, em 2006, em que explora a sua fonte inspiradora, afirma:

Sempre tive como fonte de inspiração o mesmo sertão mítico. O sertão dos jagunços, majoritariamente nordestino. Assim como o inegável arcaísmo do nordeste, a conservação de suas condições materiais e espirituais quase da Idade Média. Além, é claro, de sua organização social essencialmente feudal e que preservou essa parcela da nacionalidade de todo o modelo incaracterístico do Ocidente moderno. Tudo isso provocou em nós a quase vertigem de descobrir naquelas vastidões esquecidas, naquilo que Euclides (da Cunha) chamou de rocha viva de nossa raça: um povo afastado no espaço e mais ainda no tempo.

Nessa perspectiva, para compor O Romance d’ A Pedra do Reino, Suassuna utilizou elementos da arte armorial, não apenas para compor a narrativa, mas também para ilustrar passagens do livro.

O escritor busca associar tanto sua arte literária como sua expressão plástica ao sertão mítico poético e à identidade de raízes populares nordestinas.

Cumpre, ainda, enfatizar que o movimento chamado de “armorial-popular brasileiro” revela-se como “leituras do sertão”, pois estas têm claramente a intenção de esclarecimento por meio da perspectiva do humor e, ainda, como espaço do sagrado, do profano e do místico, com seus cavaleiros andantes e seus beatos.

Por fim, as gravuras abarcam um projeto estético visual do escritor, pois unem o texto literário a artes plásticas.

13

Entrevista concedida a Sergio Martins. Jornal do Brasil, em 14.03.2006. Disponível em: <http://www.academia.org.br>. Acesso em: 15 ago. 2014.

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348 Referências

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FARIAS, Sônia Ramalho de. O Sertão de José Lins do Rego e Ariano Suassuna: espaço regional, messianismo e cangaço. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2006.

MARTINS, Sergio. Jornal do Brasil, do dia 14.03.2006. Disponível em: <http://www.academia.org.br>. Acesso em: 15 ago. 2014.

MICHELETTI, Guaraciaba. (org.) Discurso e Memória em Ariano Suassuna. São Paulo: Paulistana, 2007.

NEWTON JÚNIOR, Carlos. O Pai, o Exílio e o Reino: A poesia armorial de Ariano Suassuna. Recife: UFPE, 1999.

QUEIROZ, Jeová Franklin. A xilogravura nordestina. Revista Educação e Cultura do Estado da Paraíba. João Pessoa: ano III, nº 11, out/nov/dez/1983.

SANTIAGO, Silviano (Org.). Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.

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SUASSUNA, Ariano. O Movimento Armorial. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1974.

________________. A pedra do Reino. São Paulo: Circulo do livro, 1987.

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