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DESAFIO DO GERENCIAMENTO DE PRAZOS EM OBRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Instituto de Educação Tecnológica

Pós-graduação

MBA em Administração de Projetos / Turma 16 23/12/2013

DESAFIO DO GERENCIAMENTO DE PRAZOS EM OBRAS NA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Bruna Castro Alves Romualdo Silva Administradora de Empresas brunacaromualdo@gmail.com

RESUMO

A construção civil é considerada uma indústria bastante diversificada em um grande número de empresas de pequeno porte, envolvendo uma enorme variedade de intervenientes e, comparativamente a outros setores, não é sofisticada. O principal objetivo do presente trabalho é investigar o planejamento e gerenciamento de obras a fim de traçar parâmetros como planejamento, custos, orçamento, controle de obras, planejamento de projetos, gestão de segurança e controle de qualidade e o planejamento sustentável de uma obra.

Palavras Chave: planejamento, gestão, construção civil.

ABSTRACT

The construction industry is considered a somewhat mixed in a large number of small businesses, involving a wide range of stakeholders and, in comparison to other sectors, is not sophisticated. The main objective of this study is to investigate the planning and construction management in order to track parameters such as planning, cost, budget control, construction, project planning, safety management and quality control and planning of a sustainable work.

Keywords: planning, management, building.

1. INTRODUÇÃO

O trabalho da construção civil é a arte de englobar obras como casas, edifícios, estradas, outras infraestruturas, onde pessoas ligadas na área entram em comunicação com técnicos de outras funções.

As áreas da engenharia e da construção civil são de uma época, onde existiam apenas duas classificações, civil e militar. O conhecimento de engenharia militar era apenas para os cidadãos que seguiam a carreira militar e a engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a engenharia civil, que englobava todas as áreas, foi se expandindo e hoje conhecemos várias divisões como a engenharia elétrica,

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mecânica, química, naval, alimentos, etc. que eram agrupadas apenas na grande área da civil (Almeida et al., 2008).

As atividades de produção de uma obra estão todas ligadas à Construção Civil. Atividades como planejamento e projeto, execução e manutenção e restauração de obras em diferentes projeções, como, estradas, portos, instalações prediais, edifícios, obras de saneamento, de fundações, etc. As atividades relacionadas às operações, não fazem parte, como a operação de estações de tratamento de água, operação e gerenciamento de sistemas de transportes, etc.

De acordo com Ministério da Educação (2000):

O técnico da área de Construção Civil atua, assim, no planejamento e projeto, na execução e na manutenção de obras. Na fase de planejamento e projeto, o técnico atua no levantamento de informações cadastrais, técnicas e de custos, que irão subsidiar a elaboração do projeto ou compor o seu estudo de viabilidade. Ainda nesta fase, o técnico desenvolve os projetos arquitetônicos e de instalações, dando a eles a forma gráfica adequada e detalhando as informações necessárias à execução da obra. Também aqui estão incluídas as atividades de planejamento da obra, tais como composição de custos e orçamentos, processos licitatórios e licenciamento de obras.

A Construção Civil está interligada a diversas áreas profissionais, como, Mineração, Meio Ambiente, Saúde, Transporte, Informática, Comércio e também à Gestão, presente nas atividades de gerenciamento da manutenção e da execução de obras. Em alguns casos, é possível que, em currículos, se requisitado que se tenha competências em mais de uma dessas áreas.

As indústrias de construção diferem muito umas das outras, uma vez que apresentam peculiaridades que revelam uma estrutura dinâmica e complexa. Construir requer um conjunto de profissionais, equipamentos, máquinas, e materiais que, juntos, produzem a obra desejada. Esta indústria tem grande importância para a economia do país. Caso os investimentos em habitação e infraestruturas cresçam, a contribuição da construção civil na economia nacional será ainda maior.

A construção civil é considerada uma indústria bastante diversificada em um grande número de empresas de pequeno porte, envolvendo uma enorme variedade de intervenientes e, comparativamente a outros setores, não é sofisticada (Araujo et al., 1998).

Indústrias introduzem e desenvolvem um planejamento, interligados a um controle gerencial, que permitem as pequenas empresas, competir com sucesso e adaptar-se às mudanças do ambiente competitivo.

O presente trabalho tem como objetivo evidenciar o papel do planejamento nas empresas de construção civil.

Durante este trabalho serão apresentadas algumas informações sobre planejamento, custos, orçamento e controle de obras, planejamento de projetos, gestão de segurança e controle de qualidade e por último é apresentado um planejamento para que se tenha uma construção sustentável.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Planejamento

De acordo com Araujo et al. (1998) o planejamento pode ser definido como:

O planejamento é a função administrativa que compreende a seleção de objetivos, diretrizes, planos, processos e programas. Para que os objetivos de uma empresa sejam alcançados, dentro da máxima eficiência, é indispensável que a empresa obtenha harmonia entre os recursos físicos e financeiros, através do planejamento racional, para se obter uma definição precisa dos recursos necessários, compatíveis com os prazos e custos. Vale salientar que deficiências na administração da produção podem ocasionar falta ou excesso de mão-de-obra e materiais, atrasos e interrupções na produção. As análises comparativas, sobre alternativas do que e como fazer, e a definição do ritmo mais econômico de produção são estudos pertinentes para a eficiência do processo de tomada de decisões. O planejamento tem que ser implementado na empresa como empreendimento, para se evitar a minimização de sua aplicação, devendo a equipe de planejamento funcionar como suporte aos setores usuários na utilização das técnicas de acompanhamento.

O início do planejamento de uma obra requer o preparo e a análise de dados do projeto em que se vai trabalhar. Todas as etapas lógicas do projeto e principais divisões físicas da obra devem ser estudadas nesta fase, para que se tenham as informações desejadas e se estabeleçam padrões de controle.

Com um sistema de informações onde os dados mais importantes são documentados e classificados, o planejamento integrado, proporciona maior segurança e menor custo final.

Cada empresa deverá encontrar técnicas de gerenciamento e execução, de acordo com a sua realidade, que não dispensem a realimentação de informações e a auto avaliação. Na escolha da montagem da estrutura de produção e de instrumentos, eles serão meios de aprimoramento de resultados.

2.2. Custos

O valor é uma condição geral empregada pelos engenheiros, economistas, contadores e outros, e se diferencia em diversos tipos. Quando se deseja estudar, é necessário que se defina seu propósito: valor específico, estimado, fixo, variável, etc.

Sobre o custo na construção civil Araujo et al. (1998) nos diz que:

Na construção civil, são utilizados, normalmente, os custos diretos e indiretos. Os diretos representam as partes do custo que dependem da quantidade de serviço existente e correspondem aos valores destinados à aquisição de: terrenos, materiais, equipamentos e mão-de-obra de construção e montagem. Os indiretos representam as partes que não dependem da quantidade de serviços produzidos, e podem ser: custos de engenharia (estudos de viabilidade,

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projeto básico, etc.); custos de construção e montagem do canteiro de obras; fiscalização por parte do cliente, etc.

À medida que a obra é planejada e controlada, seu custo decresce, evitando custos adicionais indesejáveis, desperdícios, baixa produtividade, etc. Planejar e controlar, pode também, resultar em despesas, não se pode deixar que a relação custo x benefício seja negativa, deve-se ficar atento para não ultrapassar os limites do planejamento e controle.

Quando associados aos resultados, os custos definem o tempo de retorno e de aplicação da rentabilidade de um empreendimento. A viabilidade econômica depende do correto dimensionamento do custo. O empreendimento bem planejado, deve mostrar de maneira realista suas características, para que se possa obter rentabilidade.

Nos visíveis cenários da indústria da construção, cada vez mais competitivos, em que a criatividade dos produtos associados à complexidade de processos constitui as características das empresas de sucesso, em nível global, constata-se a necessidade de um novo enfoque para os custos, principalmente nas pequenas empresas. Este novo enfoque, de acompanhamento e controle, pode ser transformado em ferramenta fundamental no processo de competitividade (Fabrício et al., 1999).

A engenharia de custos ao longo dos tempos desenvolveu medidas para se detalhar a estimativa do custo de produção em obras civis, mas o grande objetivo é determinar uma estimativa de custo baixo de produção para o projeto ou empreendimento a ser realizado. Essa estimativa já se faz necessária na fase inicial de concepção do projeto, fase essa, onde são levantados diversos níveis de decisões a serem tomadas em relação ao projeto, portanto o primeiro estudo feito para se determinar a viabilidade de um empreendimento é o valor total da obra.

A estimativa de custo soma as parcelas ou etapas de produção, onde cada uma possui um custo total ou unitário, as principais etapas que fazem parte dessa estimativa de custo de um empreendimento são:

Concepção do projeto como um todo;

Planejar e gerenciar os serviços de mão-de-obra; Avaliação do custo indireto;

Estudo financeiro.

O início do projeto é a etapa de partida para minimizar os custos relacionados com a execução ou produção, assim, o projeto de fundações, projeto estrutural, projeto arquitetônico e os projetos complementares, para ter a visão da forma a se enquadrarem dentro da finalidade do projeto, podem minimizar custos de produção. Podem-se observar dois pontos importantes relacionados a essa questão, primeiro é que os projetistas procurem soluções inteligentes e práticas para os seus projetos, tornando-os economicamente viáveis, segundo é que além de tornarem seus projetos economicamente viáveis a segurança e a qualidade sejam garantidas (Fontenelle et

al., 2002).

Sobre a compatibilização de projetos Silva (2011) diz que:

A compatibilização do projeto como um todo, também pode ser considerado como uma etapa para minimizar custo de

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produção, o projeto como um todo pode ser definido como um conjunto de projetos, onde a sobreposição de todos se torne apenas um, gerando um conjunto coordenado de etapas de execução. Um exemplo prático que mostra essa sobreposição de projetos é entre o projeto estrutural e o projeto de instalações prediais, havendo essa relação, no momento da concretagem das vigas podemos deixar as passagens dos eletro dutos, tubos de esgoto e água fria e na concretagem das lajes as passagens dos shafts e dos pontos elétricos de iluminação, tudo isso de acordo com projeto executivo, esse procedimento de execução irá eliminar diretamente alguns custos diretos como: tempo de mão-de-obra, locação ou uso de equipamentos de perfuração. Um ponto importante é o intercâmbio entre os projetistas, o trabalho deve ser em conjunto para que não haja divergências ou incompatibilidades entre os projetos.

O gerenciamento e o planejamento da mão-de-obra e dos serviços é uma etapa importante, pois é constante ao longo do cronograma de execução da obra, uma etapa delicada, para se ter uma análise precisa, todos os serviços a serem realizados possuem ordem de execução, onde há alguns fatores importantes para o levantamento dos custos, os principais fatores são:

Definição passo a passo para cada serviço;

Um plano de ação, caso o processo executivo sofra alguma mudança; Composição unitária dos materiais e equipamentos;

Dimensionamento e composição unitária da mão-de-obra; Levantamento quantitativo de cada serviço;

Cotação de preço de todos os insumos que compõe cada serviço; Levantamento dos impostos e encargos sociais;

Elaboração da rede de suprimentos e o tipo de mecanização dentro do canteiro;

Elaboração de cronogramas como: mão-de-obra, equipamentos e o físico financeiro para todos os serviços.

O custo indireto é o principal em todo o custo que gira na obra, como exemplo, o pagamento dos salários dos empregados, o custo mensal de água, almoço, material de limpeza, energia elétrica, usados no canteiro de obras, e o custo mensal do escritório, que é dividido entre o número de obras que a empresa possui no período. O estudo financeiro é uma etapa que deve ser bem analisada do empreendimento, possui um período de concretização que pode levar dias, semanas, meses e até anos, isso mostra que o tempo de custo é uma função de variáveis de tempo que trabalham com fatores econômicos como: inflação, juros e índices econômicos. De certa forma todas as outras etapas mencionadas acima estão ligadas diretamente à economia mundial, portanto é um estudo complexo e com certo grau de risco que pode ser determinado e corrigido ao longo do tempo de execução, com certeza esse é o fator determinante para o sucesso de qualquer empreendimento (Francisco et al., 2002).

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2.3. Orçamento

O principal item de um planejamento, quanto a viabilidade e rentabilidade de um empreendimento, é o orçamento. Este deve ser realizado na seguinte ordem de execução: levantamento de quantidades, cotação de insumos, composição de preços unitários, composição de BDI (Bonificação de Despesas Indiretas) e, por fim, a montagem da planilha orçamentária. Os critérios a serem adotados na execução destas etapas, podem variar de empresa para empresa (Guerrini et al., 1997).

Orçar uma obra é calcular o seu custo, o mais detalhadamente possível, para que o custo calculado seja o mais próximo possível do real.

A respeito de orçamento Araujo et al. (1998) relata que:

A elaboração do orçamento dá suporte à criação de um cronograma físico-financeiro para programação de recursos humanos e consequentemente de suprimentos para abastecer a obra, evitando atrasos e desperdícios, além de facilitar o acompanhamento da obra criando diretrizes e sistemática de trabalho, através do controle de materiais e/ou serviços que têm grande participação no total da obra. As empresas têm apresentado uma crescente preocupação em valorizar a tarefa de orçamentação, não mais como um serviço burocrático, mas sim como um instrumento de controle de custos e de integração entre os vários setores da empresa.

Empresas de pequeno porte civil fazem seus orçamentos com a ajuda de índices, que na maioria das vezes não representam os reais custos da construção, criando uma incerteza no exercício de orçamentação. Já as grandes empresas de construção civil, utilizam uma lista própria, históricos de acompanhamentos realizados em diversas obras, alcançando assim resultados mais reais.

2.4. Planejamento e Controle de Obras

Planejamento e controle são a chave em qual for o trabalho no ramo industrial. No contexto da construção civil, a execução de qualquer trabalho impõe uma combinação de recursos (materiais, mão-de-obra, equipamentos e capital), os quais estão sujeitos a limites e restrições. A alocação de recursos no tempo exigido e o fornecimento de dados e fatos para o controle somente são possíveis através de um eficiente sistema de planejamento e programação.

Planejar e Controlar através da avaliação e do acompanhamento constante, são as condições que vão determinar a ação gerencial, identificar e quantificar quaisquer desvios em relação às previsões feitas e tomar ações corretivas para encontrar o resultado desejado, para se obter os sucessos da obra.

O controle gerencial nada mais é que a estimativa entre o previsto e o realizado, tendo como objetivo fornecer subsídios para as análises físicas, econômicas e financeiras e estabelecer os coerentes para a tomada de decisões.

Existem várias técnicas que ajudam o planejamento e controle de obras, as quais possibilitam melhorias em termos de desempenho global. Sua fiscalização é necessária para evitar o inconveniente da tomada de decisão ao acaso. As ações emergenciais são motivadas por momentos do dia- a -dia dos trabalhos e surgimento de problemas, que poderiam ser previstos e assim, eliminados.

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O planejamento e a monitoração de tudo não devem ser confundidos com a aplicação das técnicas de planejamento, pois têm uma visão melhor e muito mais organizada do que técnica, enfocando variadas etapas: avaliação, replanejamento, coleta de dados e geração dos planos (onde as técnicas são aplicadas). Entre as diversas inovações que vêm sendo usadas, pelas empresas de construção, na área de planejamento e controle, pode-se destacar:

Informatização do planejamento;

Exposição de planos de obras barateadas no local do empreendimento, de forma a engajar a mão-de-obra mais intensamente no alcance das metas; A coleta de dados para o controle.

2.5. Gestão e Planejamento de Projetos

Cada vez mais o progresso tecnológico na construção civil envolve conhecimentos especializados e interesses, exigindo mais dos profissionais para tratar com cuidado os diversos problemas colocados no projeto.

O método adotado e a integração entre os diversos projetistas e a equipe de trabalho são essenciais para a qualidade do projeto e para o desempenho da obra.

Por outro lado, o processo de projeto do setor é, ainda, abordado de forma restrita aos projetistas de produto, embora cuidadosa revela que decisões e concepções de caráter projetual são desenvolvidas a montante, na programação do empreendimento e, a jusante, nos projetos para produção do edifício e, muitas vezes, na própria obra (Jacomit et al., 1997).

O desenvolvimento de novos produtos na construção da-se aos poucos entre projeto - programa – produção com diversas pessoas responsáveis por cada uma dessas áreas. A mobilização da mão-de-obra acontece em cada fasee de progressos do produto, configurando o grupo de projeto temporário e variável ao longo do trabalho. A ausência de uma coordenação efetiva e de forma natural entre os variados projetos leva ao aparecimento de profissionais especialistas em conciliar projetos, criando, quase, uma nova especialidade de projeto.

A substituição do planejamento e os improvisos nos processos se dão, na maioria das vezes, devido a negligencias nas áreas de gerenciamento de projetos e dos serviços de engenharia.

Um dos maiores problemas está relacionado com a deficiência nas informações, incluindo a tomada de decisões, baseada em suposições por falta de informações concretas ou porque estas não foram divulgadas à equipe de projeto.

Lidando com produtos complexos e a separação profissional e do processo de projeto, alguns setores produtivos vêm criando uma nova forma para a gestão do processo de projeto, procurando aumentar a integração entre os variados projetistas e a equipe envolvida e aumentar o processo de inovação tecnológica, reduzindo o tempo de lançamento novos produtos.

A definição de Engenharia Simultânea (ES) é descrito por Fabrício et al. (2001).

Estes novos modelos de desenvolvimento de produto têm sido denominados Engenharia Simultânea (ES) e consiste em conceber de forma sistemática, integrada e simultânea os produtos e os processos a eles ligados. É um método que permite aos desenvolvedores de produtos a considerar todos

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os elementos do ciclo de vida do projeto, da concepção à disposição aos usuários, e compreende a qualidade, os custos, a programação e a satisfação das necessidades e requerimentos dos usuários. De maneira sintética a Engenharia Simultânea, enquanto paradigma de gestão de projeto está baseada em três premissas: diferentes atividades de projeto realizadas em paralelo (simultaneamente); ênfase na integração entre os agentes envolvidos desde o início do processo; e, concepção orientada ao ciclo de vida do produto. Considerando que as partes do processo de projeto trabalham juntas e de acordo com os objetivos da engenharia simultânea, é preciso caracterizar as principais relações deste processo e discutir o propósito de sua integração e as medidas necessárias para alcançar tal objetivo.

Para Jouini & Midler (2000), a concepção de um empreendimento de construção agrupa três problemas interligados: a concepção do negócio - expressa na formulação do programa de necessidades; o projeto do produto edifício - traduzidas nos projetos de arquitetura e de engenharia (fundações, estruturas, instalações elétricas e hidráulicas, etc.); e uma terceira fase em que se projeta a execução das obras.

Entende-se que a atividade ou serviço que integram os processo de construção, que cuidam do desenvolvimento, organização, registro e transmissão das características físicas e tecnológicas cada uma para sua obra, para ser consideradas na fase de execução, o procedimento no processo permeia, ou ao menos deve permear, a maioria dos processos de um construção edificação, inicia-se no planejamento, colaborando nos projetos do produto e dos projetos para produção, pelos preparativos da execução, pela execução, e estendendo-se até o uso.

O processo de projeto abrange todas as decisões que buscam auxiliar a criação e a produção de um empreendimento, desde a elaboração do projeto do produto, a instalação da operação imobiliária, o projeto as built e a avaliação dos usuários com o produto.

Trata-se de um processo, combinado com vários outros processos, de responsabilidade de vários agentes, executores de obras, promotores, projetistas com outras particularidades e usuários finais dos produtos a serem produzidos.

Desse modo, pode-se dizer que o processo de projeto deve ser entendido como um processo coletivo de construção de um artefato, no qual o resultado final é maior do que a soma ou síntese das contribuições individuais dos participantes, sendo viabilizado pela organização que o sustenta, onde os principais problemas envolvidos são: construir um ambiente para o trabalho intelectual cooperativo; gerenciar e manter o estado da informação; dividir informação de conteúdo apropriado e no tempo correto, etc.

A administração de projetos deve organizar e controlar as trocas de informações para estabelecer diretrizes de projetos e um tempo para desenvolvimento dos mesmos; ter a garantia dos projetos compatíveis em todas as fases, visando à construção. Analisando essas atribuições, suas atividades podem estar juntas em: planejamento, compatibilização e gerência de documentos de projeto.

As construções realizam um processo cheio de falhas: as condições oficiais, com frequência não possuem documentos e contratação de mão-de-obra é simulada apenas no preço, resultado de um procedimento focado na produção, ao invés de ser dirigido ao cliente. A administração dos requisitos solicitados pelo cliente, disponibilizando e identificando as informações, analisando, priorizando, podem

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potencializar uma solução de vários projetos, em uma maior agregação de valor ao produto final.

Visando um projeto como gerador de valor o foco é no valor concedido através do fornecedor para o cliente, e também ao atendimento ao cliente. O atendimento de uma condição deixando o cliente satisfeito é realizado em um ciclo, as condições são capturados e transformados, através de vários estágios, em um produto ou serviço a ser entregue ao cliente. Sendo assim o foco que gera os valores do projeto sobre o valor gerado pelo fornecedor para o cliente.

Um projeto básico, segundo a lei brasileira 8.666 de 21 de junho de 1993, é onde se tem informações possíveis, sendo preciso, para caracterizar a obra ou serviço da licitação, formado com bases nas indicações dos estudos mais avançados, que certifiquem a visível técnica e um adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que tenha possibilidade da avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

O projeto pré-executivo consiste em representar todas as características, do conjunto que possua dados técnicos suficientes para compreender a obra com detalhes suficientes para entender perfeitamente os serviços, sistemas, materiais e equipamentos especificados. Contem de um modo que, precisa e completa todas as indicações, dados, custos e detalhes construtivos necessários para a perfeita execução, instalação ou montagem dos serviços, obras e equipamentos relativos ao empreendimento e futuramente funcionando no ambiente construído. O método de avaliação contratante poderá ser solicitado com amplos detalhes e esclarecimentos dos documentos que formam o projeto de modo a facilitar a licitação e execução das obras.

De uma forma ampla ele possui em sua estrutura peças gráficas; memoriais de cálculo e descritivos em particular de materiais, de equipamentos, de serviços, de planilhas de orçamentos e valores específicos e gerais das obras todos os parâmetros possíveis de todas as áreas da obra.

O projeto executivo tem a capacidade de ser definido como o conjunto completo de dados técnicos necessários para a licitação e a realização das obras em todas as partes técnicas envolvidas. Podem estar contemplados todos os itens que faltam no pré-executivo todos os detalhes e as interfaces das normas e seus elementos. Os projetos executivos possuem peças gráficas, os mementos descritivos e de cálculo, as planilhas e os orçamentos o cronograma físico/financeiro, contemplando todos os itens e todas as áreas técnicos compatibilizados e coordenados (Coesf, 2009).

A função dos projetos complementares é complementar e auxiliar outros projetos, como o executivo, pré-executivo. Os projetos complementares podem ser de sondagem do terreno, projetos de fundação, projetos de estrutura, projetos hidrosanitário, projetos de incendio, projetos elétricos/telefonicos, projeto de pavimentação, projetos de coleta e destinação de águas pluviais, projetos de interligação de esgotamento sanitário, entre outros possiveis a perfeita execução dos condomínios, analisando concepção dos projetos de arquitetura fornecidos pela SMHAB.

2.5.1. Engenharia simultânea na construção

As mudanças necessárias para o empreendimento e a aplicação da Engenharia Simultânea na construção de edifícios têm sido faladas em diversos encontros

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internacionais como o CEC’1997 e o CEC’1999 e conta com um grupo de trabalho (TG33 – Concurrent Engineering in Construction) do CIB (International Council for

Research and Innovation in Building and Construction), no qual se destaca a

participação de autores ingleses e americanos.

Com base em trabalhos publicados na literatura podem-se identificar três vertentes de etapas do processo de desenvolvimento e projeto de edifícios.

A primeira delas se relaciona a necessidade de transformações na organização das atividades de projeto de forma a permitir a coordenação precoce e o desenvolvimento em paralelo das diferentes especialidades de projeto e desenvolvimento de produto (Figura 1).

Figura 1: Modelo de Planejamento de obras (Fabrício et al., 2001)

Para se tornar viável, uma segunda mudança, uma mudança cultural se faz precisa para estabelecer condições de superação dos limites contratuais e formar uma nova capacidade de cooperação técnica entre os projetistas, construtores e promotores. Assim, a última vertente está relacionada à adequação das novas tecnologias de informática e telecomunicações como itens que auxiliam a comunicação virtual à distância e deixa um novo ambiente cognitivo para o processo de projeto.

2.6. Segurança e Controle de Qualidade na Construção Civil

As organizações empresariais vêm sofrendo ligeira transformação de estilo mercadológico, tecnológico e social, devido à abertura de fronteiras e a globalização. No setor mercadológico, dá-se procedente a novos mercados; no tecnológico, a qualidade, a produtividade e a competitividade são instrumentos que levam a busca por novas tecnologias; no social, a polivalência da mão-de-obra, maior denominação, maior número, volume e ritmo para realização das tarefas. Neste panorama, para sobrevivência das empresas, reduzirem custos, desenvolver estratégias de produção e paralelamente ser competitivo no mercado globalizado é essencial.

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Praticamente, todos os campos de atuação, desde a Indústria automobilística à construção Civil, suportaram impactos em sua gestão nesses novos tempos. As falsificações ocorridas no setor da Construção Civil são decorrentes de repercussão dos canteiros de obras, onde grandes desperdícios com material, equipamentos e elevado índices de acidentes de trabalho, reduz de maneira drástica a economia da empresa e não atende as exigências do cliente, quanto ao preço e às vezes quanto à qualidade necessária. As empresas construtoras até mesmo por sobrevivência precisam diminuir custos, desperdícios e encontrar tática de produção que, ao mesmo tempo, atendam as cobranças do mercado, garantem a satisfação do cliente e se tornem mais competidor (Santos et al., 2001).

Sobre o sistema de gestão de qualidade Pires (2007) nos diz que:

Atualmente, uma das estratégias que estão sendo adotadas pelas construtoras, tem sido o Sistema de Gestão de Qualidade Total. Mais de 200 construtoras no estado de São Paulo e Rio de Janeiro vêm capacitando-se pelo Programa de Capacitação de Empresas Construtoras em Gestão da Qualidade, mas ainda existem alguns parâmetros de exigência para a certificação como, por exemplo, a resistência da parede, onde é verificada a qualidade da mão-de-obra dos pedreiros, da argamassa e do bloco, ou seja, do conjunto de componentes necessários para tecer a parede, que está em pesquisa intensa. Sem muita alternativa isto significa que a Implantação do Sistema de Gestão da Qualidade Total está se consolidando cada vez mais entre as construtoras e fornecedores é só mais uma questão de tempo.

Muitos acidentes foram apresentados na área da construção civil, a maioria deles é por imprudência do operário que não usa os equipamentos adequados para a sua proteção, e como o ramo da construção civil está desenvolvendo admiravelmente no Brasil passa a ser também onde ocorre o maior número de acidentes de trabalho. Por mais que as pessoas não queiram admitir, a qualidade é sinônimo de segurança e se tornou fator principal na hora de construir. O barato deixou de ser o fundamental atrativo na construção civil, pois se tem vários modelos de apartamentos novos que estão ruindo ou que caíram por usarem material muito ruim, para economizar, dessa forma o barato sai caro e pode até custar vidas.

Mendes (2009) nos descreve a política de segurança.

A UNESCO constatou que entre 13.000 profissões registradas em diversos países, os operários da construção civil estão entre as doze classes mais sujeitas a acidentes de trabalho. As empresas devem se reunir e procurar minimizar os riscos que podem causar acidente de trabalho com seus funcionários, afinal tanta tecnologia não é suficiente para que os funcionários não sofram acidentes. As casas modernas são projetadas de forma mais eficiente possível com material de primeira linha auxiliando os funcionários e facilitando o seu trabalho na hora da construção, é lógico que acidentes acontecem, mas não por falta de informação, a imprudência de alguns é que faz com que esse tipo de acidente aconteça. Quando um projeto é colocado em pratica seja ele de uma casa ou um condomínio fechado, os engenheiros são membros da segurança, sendo o principal item a ser

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avaliado, e só depois, dar início a obra, pois um acidente pode trazer muitos danos e pode criar uma baixa na produção, perdas em investimentos e outros custos. Pela gravidade do assunto o ministério do trabalho está adotando medidas preventivas com o anúncio, para evitar os acidentes e as perdas ocasionadas por ele.

No Brasil a construção civil está em ritmo de crescimento, as obras, sejam elas, de reforma ou novas fazem parte da estatística de desenvolvimento e dessa forma os empregos também acabam se desenvolvendo, quem ganha com essa história é o país, pois renda gera renda, quanto mais pessoas empregadas maiores são os gastos e melhor as pessoas vivem e o comércio cresce fazendo a cidade se desenvolver. Até para revestir a casa é preciso tomar cuidados para ter segurança e evitar acidentes, pois uma falha pode cortar a fiação elétrica ou até alguma tubulação, se o operário for cuidadoso nada pode lhe acontecer, mas se estiver sem equipamentos de segurança o acidente de trabalho pode ser mortal. A segurança na construção civil é primordial para que as obras sejam apreciadas seguras e de primeira linha, tanto no material utilizado quanto na mão de obra.

2.7 Cronograma

O cronograma de uma obra determina os prazos a serem cumpridos conforme a etapa de construção, como o começo e o fim de cada uma, para realizar o controle do andamento desta obra de acordo com um planejamento previamente realizado.

Os tópicos que deve ter em um cronograma são os itens principais ou os subitens das outras etapas de serviços de uma obra, assim como a sua duração, com o início e o término de cada etapa, permitindo fazer o acompanhamento e o controle físico-financeiro da obra.

É através do cronograma físico que é oferecido a todas as atividades e os tempos de execução por período de duração, tendo a capacidade de ser expressos em meses. As características específicas do cronograma físico como uma planilha, ele a utiliza como planejamento de atividades e desembolsos proporcionais em dinheiro, onde na vertical são relacionados vários eventos, que ocorrera em um determinado período e na horizontal os meses em que eles deverão ocorrer - quando feito no Excel. Um pouco complicado de se desenvolver, é mais simples de entender (Castro, 2009). Normalmente este tipo de cronograma é bastante utilizado nas obras de construção civil, pois é por meio dela que é feito o planejamento de prazos e entregas das obras. O cronograma físico financeiro apresenta a os valores a serem recebidos pela pessoa da obra, mês a mês, de acordo com as datas marcadas no Cronograma Físico. O Sistema realiza este cálculo supondo que a parte de cada serviço executado no mês será recebida com um deslocamento de zero a três meses desta data. Podendo ultrapassar seu término em até três meses o término da obra. Caso o deslocamento seja anulado o recebimento do serviço fica para o próprio mês de execução.

2.8 Canteiros de Obras

Podendo definir-se o canteiro de obras como uma modificando sua estrutura ao longo da execução da obra, ou seja, conforme a obra o andamento da o canteiro vai se adaptando a ela. Existem três divisões do canteiro de obras, primeiro é a inicial que executa a infraestrutura e estrutura até a desforra da laje do térreo. Sendo difícil a locação das instalações não definitivas e o estabelecimento de áreas para carga e

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descarga dos materiais; o risco Máximo de Operários no Canteiro: logo que o avanço na execução da obra existe um momento em que as instalações do layout inicial não atendem às necessidades dos trabalhadores do canteiro, passando por isso, a transferência de local ou a aumento da área de vivência; e a última o acabamento da Obra: a finalização da obra precisa do engenheiro a todo tempo é importante definir antecipadamente as soluções que serão adotadas nesta fase. As arrumações provisórias devem ser mudadas para as áreas já finalizadas do edifício para que se processem os serviços de acabamento (Felix, 2000).

Na organização dos canteiros de obras, as fases de organização do canteiro variam em função da tática de execução adotada. Como exemplo, a execução da torre de um edifício e depois a execução da periferia (subsolo e térreo). Geralmente, nesse caso, as instalações e centrais de produção estão localizadas na periferia. A execução da periferia é transferida para as áreas de subsolo e térreo sob a projeção da torre. Em relação ao contrato com empresas subempreiteira, pode ser necessário a destinação de um almoxarifado específico.

Para diminuir a interferência e ter um aumento na produtividade e a segurança no canteiro de obra, as informações que se referem a fluxos de armazenamento de materiais, e instalação de equipamentos, precisam ser identificadas. Portanto, devem ser listadas as instalações que precisam ser trabalhadas de modo que o canteiro de obras possa ser um local de trabalho adequado e que proporcione condições para a execução da obra.

Portanto observa-se que, precisamos estar por dentro de todas as informações gerenciais, legais, técnicas, para que possamos ter um projeto de canteiro de obras viável e seguro.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A maioria dos empreendimentos de construção civil, no início de suas atividades, passa a manter as características de seus sócios-proprietários, forte, trazendo os traços de presença destes. É comum ouvir-se que empresas têm a “cara do dono”, ou que o canteiro é a “cara do mestre da obra”. Isso pode gerar uma diferença perigosa em termos de estrutura, tecnologia, enfoque, atualização, perfil da mão de obra, equipamentos e sistemas de operação, levando a uma queda de mercado, o que está cada dia mais competitivo.

O desgoverno dos custos é uma de manifestação, de que o empreendimento está necessitando uma reavaliação de seu artifício de trabalho e do modelo de gerenciamento. No setor da construção civil isso ocorre com frequência, criando um descontrole em termos econômico-financeiros podendo, levar, em muitos casos à falência da empresa. Geralmente não se tem o controle e, quando existem, não são completos o suficiente e a empresa acaba perdendo o domínio sobre os custos.

O modelo de gestão empresarial pode ser considerado o grande responsável pelo desgoverno dos custos, leva mais em consideração o planejamento e o controle do empreendimento. Em um grande número de empresas organizadas de forma tradicional, as informações físicas e financeiras, são somente relatórios.

A não existência de planejamento nas empresas de construção civil, a planilha orçamentária, quando existe, não cruza de uma peça de referência, pois na sua elaboração, as análises e as conciliações, para concepção dos preços, são, em geral, falhas, incluindo “margens de segurança” e situações diferentes das vivenciadas

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naquele projeto. Esta situação seguramente impossibilita o conhecimento dos resultados reais, que deveriam ser alcançados pelas empresas.

Existem no mercado sistemas de computadores que permitem invenção de bancos de dados de composições e insumos, melhorando a comunicação e o inter-relacionamento entre quaisquer setores da empresa, disponibilizando um controle dos custos. É preciso que se tenha uma padronização dos códigos que são usados para os múltiplos insumos e composições, de forma a proporcionar a troca de informação entre os mesmos.

Um fato de grande importância, que não deve deixar de ser mencionado é a qualidade dos serviços, a qual deve considerar a forma como a obra será executada, dividindo-a de acordo com cada etapa de cada serviço.

Existe a necessidade de se informatizar todos os setores e integrar o processo de projeto com as demais áreas (compras, orçamentação, financeiro, etc.).

Um bom planejamento, ligado a um bom controle gerencial gera à empresa: Suporte para tomada de decisões;

Possibilidade de cumprimento de prazos;

Dados para administração das atividades, mão-de-obra e compra materiais; Competitividade;

Maior previsibilidade da obra ou da empresa;

Balanço mostrando a posição da obra ou do empreendimento.

Assim sendo, a adoção de uma proposta de planejamento, juntamente com um controle gerencial, direcionado às empresas de construção civil, vê-se importante a partir do momento em que os resultados, originados desta proposta, trarão confiança às informações, certeza, clareza, rapidez e eficácia, podendo a empresa ter uma maior rentabilidade e maior poder de concorrência no mercado. Um bom planejamento pode modificar a realidade vivida por estas empresas.

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