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Bola Fúngica Pulmonar por Aspergillus: Revisão bibliográfica.

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à ÊÊLÊ ÊÊÊÊÊEÊA ÊUÉÃÍQÊÍLÊÊ ÊÊÍÊ

ÊÊÊÊÊÊÊÉÊÊ

A V nevisãz

Bibliâgráfmz

LÉLIA Bâàmà DEVINGENZI o O O c;‹Y\*A81›

(2)

I - II - III _ IV -

V

_ V1 _ VII - BEFINIÇKÓ 1-.moLoe1A czzímcâ nxàexøswxco

muàââmmro

‹:o1×;‹cwsxo BIBLIOGRAFIA

(3)

3

BOLA FÚNGICA PULMGNAR POR AS?ERGILLUS Revisãe Bibliegráfica

1 - Dsexszçao

G tecide pulmener É

um

des lecais prediletes de infecçãe per funges e um des que mais freqüentemente atingem es pulmões É

de gësere Aspergillus. Inumeres fateres, iscluinde e estade de hes-

pedeire, a freqüência e intensidade da expesiçãe pulmonar irãe de- terminar e ecerreecia eu mãe da deença e se esta se instalar, qual das fermas clínicas de Aspergilcse ecerrerã.

0 Aspergillus pede se cempertar ne erganisme humana ceme

um alergene, come agente infeccieso eu cemc sepröfita simples, le~ vende a deença pulsenar de hipersensibilidade, infecçäe invasiva eu

infecçãe náe ievasiva.

Afpneumepatia per Aspergillus ecerre facilmente em :seres bumanes, independentemente de estade imune de hespedeire. A ferma

de msnifestaçäe da deença pulmonar é que vaiüvariar cenferme e estä

de imune de hespedeire.

A ferma nãe invssivs de Aspergilese, dita "Bela Fungica¶ que é metive desta revisše da literatura, se caracteriza pela pre-

sença de uma massa de funges de gënere Aspergillus, mais freqüente mente, dentre de uma cavidade pulmeuer e que radielegicamente, na metade des cases, apresenta-se cem sinal csrscteristice.

II - ETIOLOGIA

Váries entres fusges pedem ser respensáveis per esta ce- lenizaçäe saprefitica, mas es mais freqüentes sãe de gënere Asper-

gillus e dentre esses e A. fumigatus É censiderade e agente mais cg eum. O A. niger tem side e agente em mener numere de cases. Talvez

legs e seguir ae Aspergillus venha em freqüência ceme caussder de

Bela Fúngicâ, e Petrielliâium beyâii. ~

0utres_termes tem side encentrades na literatura ceme si

nânimes de Bela Fungica, ne entante, nãe nes pareceram suite cerre-

tes. Aspergilema, per example, subentende a presença de entres ele- mentes em meie as bifes, que seriam apenas de gënere Aspergillus. wicetema, também muite encentrade, deveria se restriegir às tumora-

çães ces trajete fistulese decerrentes da ineculaçãe de fungo em tg

cides moles. Assim, Bela Fungica nes parece mais aprepriade e gene-

rice.

A

etiepstegenia da Bela Púngica mãe está inteiramente es-

clarecida e a maieria É descoberta suite tempo apes e seu iniciar

Foram descrites diverses estágies se desenvelvimente da deença. I-

nicialmente haveria e desenvelvimente cemplete da bela de fuuges,em

que estes estariam tedes vives. Kuna segunda fase haveria pregres- sivamente a morte des funges, e num estágie residual pederia ser

(4)

visto na cavidade apenas pequenas fragmentes de degenereçãe de

micêlie. Pederia haver uma ferma frusta, em que nše hseve e es- tágie inicial de complete desenvelvimento. Também pede eeerrer

a ealcificaçãe de funge merte, raramente encentrada, já que a- pás a serte este é liquefeite e eliminada se escarre.

0 fater predispenente mais cemum na fersação da Bola

Fúngiea parece ser a presença de uma cavidade pulmsnar pré-exig tente. A Tubereulese pulmenar é a deença a qual mais freqüente- mente e Aspergillus se sssecia. Sobre isse tem side descrito que existe

um

antagenisme entre e baeile de Kech e e Aspergil- lus e que ambos não pederiam habitar uma mesma cavidade. 0 As-

pergillus tenderia a destruir e bacile taberculese. Por isse cg

semente s Bela Füngica ecerre em pacientes cem Tuberculese sure

da, mas nada impede que ceexistam, sum mesma individne, cavida-

des eentesde,uma,baciles de Koch e entra, e funge.

Quente mais a deençe e crëniea mais aumenta a pessibi- lidade de desenvelvimente da massa“de funges. Outras deenças que predispeëm sãe es Cistes Brencegësices, Brenquiectasias,Ci§

tes hidátiees, Sareeidese, Histeplasmese.

A

maieria des suteres cessidera esse ereseisente fun- giee ceme censeqflëncia de desenvolvimente de um fusge sapráfita em

um

espaço pulmenar mal drenade.

Deve, em 1938, fei quem primeire descreveu um case de

Bela Fúngica.

Nesta revisše verificeu-se que mãe sãe suites es rels. tes sebre esta patelegia na literatura brasileira.

III - ciínieâ

Esta patelegia pede existir assintemática por periede

variável, mas mais cede eu mais tarde vai apresentar alguma me-

nifestação clinica. Em alguns cases, ne estante, pede ser des-

ceberta per aease, numa radiegrafia de tórax de retina.

O sintema mais freqüentemente encestrade é a hemeptise, que pode variar desde escerres hemepteices até hemerragia grave,

ameaçando 3 vida de paciente.

A

causa da hemeptise é discutida e fei atribuida a vá- ries fateres: ao atrite mecänice da massa ffingice nas paredes das cavidade; e uma endetexina cem propriedades hemeliticas, a

um fater anticoagulante derivade de Aspergillus eu também a in- vasãe lecal das veses de parede da cavidade.

Pode ocerrer também tesse crënica, às vezes acompanha- da de escarre purulemto, que pede ser a ánics manifestação.

Isfecção secundária pede eeerrer e ser respensável por

sintemas gerais de febre, anerexia e queda de estade geral.

Iv - Diàanóseico

Apenas cem es dades clinicas É dificel se pensar ne

1 r ,

diagnestiee de Bela Fusgica.

(5)

caracteris-5

tica particular, mas em

us

pequesc uumerc de cases, partículas pesadas e corpos desses amarela-amarrenzadcs pedem ser vistos no escarrc, eu a sua presença relatada pele paciente.

A

cultura de escarre É positiva em pequena percenta- gem de cases. do entanto, quande pesitiva, também uäe faz diag ncstice de Bela Fungica. 0 A. niger, especialmente, e isolado

cem certa freqüência de escarro de pacientes portaderes de de- euças brosco-pulmonares. Ocorre, inclusive, do Aspergillus isg

ladc de escarrø ser de especie diferente de Aspergillus iselade

a partir da Bela Fungica.

.É interessante salientar que nas se pede distinguir ,

pela microncrfelogia, as hifas des Aspergillus das hifas de P.

bcydii, a uãe ser quaude estão presentes na massa fáugica as

frutificaçães características dcs Aspergillus. Se estas nas a- parecem, sé a cultura fará a difereuciaçãe.

Radiolégicameste, em 50% des casos ebserva-se imagem

característica, descrita come imagem de "siuo"._É uma massa ag

redendada, epaca, intracavitária, redeada por hale semilusar

claro, chamado sisal de meuisco. Gem e auxilie de uma tcmegra- fia esta imagem clássica pode ser selhor vista.

A cavidade pulsenar é geralmente cval, mas pede ser

também aleugada eu irregular. As paredes pedem ser finas eu mais espessas. 0 ccuteude-da cavidade ucrmalmente É hemcgeneo mas densidades cálcicas irregulares pódem:ser vistas raramen-

te.

'

A Bola de fumgcs pode ser cbservada movendo-se dentro da cavidade quande se muda a pesiçãe do paciente.

Í Em alguns cases quandc sebrevem infecção secuudéria a

Bela Fuugica pode se liquefâzer e e aspecto radielcgice e de

uma cavidade cem nivel liquido, ficaudc impessivel o diaguësti

co.

Ra outra metade des cases e aspects radiclógice pode ser variada e aparecer cemc imagen de fibreatelectasias eu es-

pessamento pleural.

A

localização mais freqüente obedece a da deença bis;

ca e em nesse mais ccsc geralmente este patolcgia cccrre spás

Tuberculese pulmonar, es lebos superieres des pulmões sãc es mais accmetides.

O teste da dupla difusão em agar gel para a demenstra- ção de precipitiuas séricas centra Aspergillus tem side suite estudada e suites iuvestigaderes tem mestradc que este prscedi mento É de alta especificidade para o diagaësticc scrclégice em algumas fcrsas de Aspergileses. Chega a 97% a pcsitividade de teste para a Bcla Fuugica.

A maicris des auteres ccncerda que es testes cutâneas nas tem nenhum valer para c diagaéstice da patclegia e'isclus; ve são devem ser feites, peis pedem levar a uma falsa positi- vidade de teste de imuuedifusãc.

A

freqüência com que ecorre s desaparecimeute espestãg nec da Bela Fusgica varia em tcrue de 7 a 10%. _

(6)

V

- TRATAMENTO

O tratamento dos pacientes portadores de Bola Fúngica

tem sido muito discutido. A primeira controversia.é se deve-se

tratar todos os pacientes em que o diagnostico é feito ou ape-

nas o paciente sintomático. Outro ponto discutido era o tipo de

tratamento què:deveria ser feito, se clinico ou cirârgico.

Q tratamento clinico com.Anfotericina B e 5~P1uorcito- sina administradas sistemicanente foi tentado, nas os resulta-

dos não foram os esperados, já que estas drogas necessitam ser

usadas em doses altas apresentando efeitos colaterais inportan~ tes e não penetram no local da infecção. Q '

A

insoilação local de substâncias como Ioaete cz sócio,

Nistatina, Anfotericina B foi usada por algum autores, algunsog

tendo resultados satisfatorios, mas a experiência neste sentido

É ainda muito pequena. “

Atualmente, na maior parte da bibliografia consultada parece haver uma concordância que o tratamento cirúrgico, lobeg

temia, É o de escolha. Alguns autores acham que a lobectomia de

veria ser feita apenas naqueles pacientes que apresentam hemop- tise.-Outros, a maioria, acham que o tratamento cirúrgico deve ser feito ea todos os pacientes que apresentam condiçëes cirúr-

gicas, já que estes mais cedo ou mais tarde apresentarão.sinto- mas, e que hemoptiae importante e grave pode ocorrer como

pri-

neira manifestação.

VI - GONCLUSÃG

0 diagnostico de Bola Fángica deve ser sempre pensado,

principalmente em nosso meio, naqueles pacientes que apresentam historia de Tuberculose pulmonar curada o que tempos depois pag sam a apresentar escarro purulento, hemoptéicos ou até hemopti-

se, com pesquisa de BÀAR no escarro persistentemente negativa.

Räio X, Tomografia e Iannodifusão esclareceriam o diagnostico. A seia Fúngiee tem sino muito pouco âiegnáetieoào, não pela raridade com que ocorre, nas pelo pouco conhecimento e pro

cura.

suites pacientes com esta patologia tem sido rotulados

como tuberculosos e afastados do convivio social; Pessoas essas que com tratamento adequado poderiam voltar a ter uma vida ati-

(7)

um

-›

7

VII - BIBLIOGRAFIA

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TCC UFSC

CM

0187 Ex.l NCh=m TCC UFSC CM 0187 Autor Dev1ncenzr,Lél1a

Trtulo Bola Fungrca Pulmonar por Asperg

972811895 Ac 253377 Ex] UFSC BSCCSM

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