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CATARATA CONGÊNITA - ESTUDO DE CASOS NO HOSPITAL SÃO JOSÉ
-I
Luíz Alberto Neves May
Elgson Agener de Medeiros Henriqoe Dall Sasso Neto
ÍNDICE -z;..~_--I y_¡
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Í I. RESUMO - pãg.1.- II. INTRODUÇÃO - pãg.2. ã pãg.8. ,'..z-1-.í
. 4 ` AIII.
M~OS
- pag.9.‹f”_~_' _
Iv. AN§EI§Ê_2O§_C§§Os - pãg.1O, . -»f~"7`« .
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vi EOULTADOS - pãg.1I.
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Q/¡¿¿¿&¿^~Á_@~^×U”4“43 .
VI. CONCLUSÃO - pãg.12, ~
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - pãg.1s;
\
Iz RESUMO
Este trabalho consiste, em um estudo de casos de Cê
TARATA CONGÊNITA diagnosticados no periodo de 16 de julho de 1978 a 30 de outubro de 1979 no Hospital São Jose - Criciuma
-Santa Catarina. `
~
Nao pretendemos com este estudo relatar novos conhe
/ ~--- __ _
cimentos sobre o assunto, ou sobretudo o que esta escrito em
- z
publicaçoes cientificas e livros. '
Pelo presente estudo avaliamos os achados de catara
ta congênita em pacientes portadores desta patologia; com a
finalidade de aprendizagem.
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Anatomia e Funçao: O cristalino ë uma estrutura biconvexa,
a
vascular, incolor e quase completamente transparente, de cer ca de Hmm de espessura e 9mm de diâmetro. Esta suspenso a-
tras da iris pela zonula que o une ao corpo ciliar. Anterior
mente ao cristalino esta o humor aquoso e posteriormente '_o
humor vitrio. A cápsula do cristalino ë uma membrana semiper
meãvel admitindo HO e eletrolitos. .
`
*Í .-.
-C. Ei epitelio sub-capsular apresenta-se an-
teriormente. O nucleo do cristalino ë mais rigido que a
cor-~
tex. Com a idade, fibras lamelares subpiteliais sao continua
mente produzidas, de modo que o cristalino se vai tornando, gradativamente, maior e menos elástico, durante a vida. O ni
cleo e-a cortex são constituídos de longas lamelas concëntri
cas. As linhas de suturas formadas pela junçao das extremida
des dessas fibras lamelares apresentam a forma de um&Y
quan-A
do visualizadas através de lampada de fenda. O Y mostra-se
Ê
retro anteriormente e invertido posteriormente.
Cada fibra lamelar contêm um nucleo afas-
ø ~ f .ø , ~
tado. Tais nucleos sao visiveis microscopicamente na
porçao-~
periférica do cristalino, proximo ao equador, e sao J
conti-
nuas ao epitëlio sub-capsular.
O cristalino É mantido no lugar por 'meio
de um ligamento suspensorio conhecido como zonulafizonula de
Zinn). Esta ë composta de numerosas fibrilas que emergem `da
superficie do corpo ciliar e inserem-se no equador do crista
lino. .
A
V
~
` '
A finica funçao do cristalino ë focalizar,
os raios luminosos sobre a retina. Para focalizar a luz de
um objeto distante, o mfisculo ciliar relaxa-se esticando as
fibras zonulares e reduzindo o diâmetro ãntero-posterior do
cristalino a sua menor dimensão.
_. ~
_ z Nessa posiçao o poder de refraçao do cris
talimo ë minimizado e, assim, os raios paralelos sao focali-
zados sobre a retina. Para focalizar a luz de um objeto pro-
. 4 z . f 4' . z
ximo, o musculo ciliar contrai-se puxando a coroide para di-
ante e diminuindo a tensão na zonula. A elastica cápsula do
cristalino entao, molda-o em um corpo mais esfërico com po-
~ ~
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logica entre o corpo ciliar, zõnula e cristalino, que resul-
ta na focalização de objetos proximos sobre a retina, ë co-
nhecida como acomodaçao._ .
Composição: O cristalino ë constituido de cêrca de O7 01 o\° de ã-
gua, 35% de proteina(maior conteudo protéico de qualquer te-
cido do corpo) e quantidade minima de minerais comuns a ou-
tros tecidos do corpo. O potássio ë mais concentrado no cris
talino do que na maioria dos tecidos.
O ácido ascõrbico e glutation está presente tan-
to sob a forma oxidada como reduzida. Não ha fibras doloro -
sas, vasos sanguíneos ou nervos no cristalino.
Fisiologia dos Sintomas: As finicas alteraçoes do cristalino, são opacificaçao e descolamento. Consequentemente, o pacien-
te com uma dessas alterações queixar-se-ã de visão borrada ,
sem dor. O exame tendo em vista doença do cristalino inclui,
teste de acuidade visual e visualização_do cristalino por -
meio de oftalmoscõpio, lanterna manual, lâmpada de fenda ou
lupa, preferieelmente através de pupila dilatada.
-~
CATARATA: Catarata ë uma opacificaçao do cristalino. As catâ
ratas apresentam grande variaçao no grau de densidade e po-
dem ser devidas a diversas causas, mas, usualmente, estão as sociadas a idade. Uma certa formaçao de datarata pode ser es
perada em pessoas com mais de 70anos. A maioria dos_casos ë
bilateral, embora o indice de progressao em cada olho seja ,
raramenme igual. Os cristalinos com catarata caracterizam-se
por edema, alteraçoes proteinica, necrose e rompimento da
continuidade normal de suas fibras. Em geral o edema do cris talino varia conforme o estadio de desenvolvimento da catara
ta. A catarata imatura(incipiente) ë apenas levemente opaca.
`Uma catarata madura, completamente opaca ê um tan-
to edematosa. Quando o_constituido aquoso ë maximo e a cãpsg
la do cristalino apresenta-se esticada, a catarata ë chamada
intumescente(inchada). Na catarata hiper-madura (muito incha
o relativamente desidratado, muito opaco e uma cãpsula rugo-
sa. A maioria das cataratas ê invisivel ao observador casual
atê que se torne suficientemente densa(madura ou hiper-madur
ra) para causar a cegueira. Entretanto, uma catarata, V em
seus primeiros estãdios de desenvolvimento, pode ser observa
da atravês de uma pupila bastante dilatada, com um oftalmos-
cõpio, lupa ou lâmpada de fenda. A formação da catarata ê ca
racterizada quimicamente, por uma reduçao no consumo de oxi-
gênio e um aumento inicial do conteudo aquoso seguido de de-
sidratação. O conteudo de Na e Ca ê aumentado enquanto o K ,
ãcido ascõrbico e proteina diminui. O glutation nao se apre-
senta nos cristalinos com catarata. As tentativas para acele rar ou retardar essa alteração quimica atravês de tratamento
A ~ ~
medico nao foram bem sucedidas e suas causas e implicaçoes ,
~ .
sao desconhecidas. _
Ei,/g@,°°“/fÍ`í7
-
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~. .
CATARATA CONGÊNITA: Nas quais a formaçao das fibras do cris-
talino e-epitêlio foi afetada durante o crescimento por altg
~ .ø , ~ A _
raçao hereditaria, da nutriçao ou inflamatorios,com conse -
°=_.___
~.-L
quente perda de transparencia. Este grupo inclui as formas ,
congênitas de cataratas: . « .polar posterior .polar anterior .central .zonular .punctata .congênita completa
Catarata Polar Anterior:(Catarata capsular anterior ou pira-
midal): Esta opacidade cristalina estacionãria e parcial o-
corre sob a forma de uma manchá branca, redonda, pequena,frÊ quentemente de forma piramidal, situada no"polo anterior" do
cristalino, abaixo da cãpsula. Pode ser congênita ou adquiri
da. A forma adquirida origina-se de uma filcera de cornea na
l? infãncia; tal filcera perfura-se e permite um contato e
pressão entre a cristalino e a cõrnea, estabelecendo-se uma irritação da cápsula anterior, cuja consequência ê uma proli
feração do epitêlio subcapsular; a seguir, a câmara anterior
.5.
Catarata Polar Posterior: Ê uma forma congênita da opacidade capsular consistindo em um depõsito branco, redondo, pequeno situado no polo posterior do cristalino. Representa o rema-
nescente da artëria hialõide no ponto de inserção na cãpsula
~ ~
posterior do cristalino. Apenas produz alteraçao insignifice cante da visão.
Catarata Central: Ê uma forma estacionãria que consiste na o
pacificaçao do nucleo embrionãrio do cristalino, entre as su
turas anteriores e posteriores em forma de Y. Tem pouca in -
fluência sobre a visao.
1
A
Catarata Zonular:(lamelar): Esta catarata forma-se na
infan-^
cia, e congenita e habitualmente afeta ambos os olhos. É a
forma de catarata mais comum vista em crianças. É algumas -
vezes hereditãria e frequentemente associada a uma historia,
~ ~
de convulsoes e alteraçoes ligadad ao raquitigmo, especial -
mente nos dentes, ossos cranianos e outros. Consiste em uma
opacidade disciforme cinzenta, da camada que circunda o
transparente, com uma cõrtex c1àra.do lado externo. Quando a
4 ~ 4
pupila esta dilatada, o exame pela iluminaçao obliqua mostra um disco acinzentado, circundadoo por substância cristalina,
clara; na margem da opacidade, estrias curtas(chamadas cava-
leiro) são frequentemente vistas projetando-se para a cõrtex
transparente que a circunda. .
Catarata Coronãria e Punctata: Representam no crescimento
-A
das fibras do cristalino, ocorrendo na infancia ou na puber-
dade. Ambas tendem a tornar-se estacionãrias. Na catarata co
ronãria, opacidades ovais ou em forma de pera ou maça, podem ser vistas na cõrtex periférica. A catarata punctata mostra, muitos pequenos pontos espalhados pela cõrtex.
Catarata Congënita Completa: Ê um tanto rara. O cristalino ,
mostra-se uniformemente branco, branco-azulado ou côr de pê- rola e sempre mole, algumas vezes fluido e leitoso. Estas ca
~
taratas podem ocorrer em olhos perfeitamente saos ou podem ,
ser complicadas com alteraçoes de corõide, retina e nervo op
tico. Um ou ambos,<:olhos são comprometidos. A catarata cong
gênita completa ë devido a uma perturbação do desenvolvimen-
.6.
A,
\5/\)""l .., ...Catarata Congenltar Aã?catarÂtas congenitas sao comuns mas po
~
dem nao causar perda visual significante. A maioria É bilate-
ral; as vezes ocorrem como consequência da rubéola materna
durante o 19 trimestre de gravidez.
~ ~
A mae verifica que a criança nao enxerga, bem nos primeiros meses ou anos de vida. A pupila pode . ser
branca. As opacificações variam grandemente em densidade.
Se as cataratas forem bilaterais e sufici
~ «-
entemente densas a ponto de que as retinas nao sejam visiveis
' ~ ~
claramente, a extraçao do cristalino por aspiraçao deve ser
feita em um olho, por volta dos 6 meses de idade, a fim de -
permitir o desenvolvimento normal da visão e evitar o estigma
Se a cirurgia do primeiro olho for bem sucedida a do segundo, poderá ser 2-3 meses mais tarde. Caso contrario a cirurgia do segundo olho deverá ser adiada por l-2 anos, até que o olho ,
se torne maior e haja menos risco de-complicações operatõrias
A ~
Geralmente as cataratas congenitas nao 4-~
sao suficientemente densas para borrar significativamente a
visão e não são progressivas. Outras progridem lentamente e
podem nao eiigir cirurgia ate que a criança esteja com 10-lõa
nos. -A A
- O prognõstico para os pacientes com cata-
~ ~
rata congênita exigindo cirurgia nao ê tao bom quanto para os
pacientes com catarata senil. .
~ ~
As complicaçoes da operaçao, ambliopia, o
pacidade e concomitância ocasional de anomalia do nervo Õpti- co ou retina diminuem o grau de visão util. Provavelmente não
~ A '
mais que de operaçoes de catarata congenita resultam em
aumento significativo e permanente.da acuidade visual do olho
KG» O o\°
operado. A catarata por rubéola apresenta o pior prognõstico-
visual. _
`Muitos autores advogam que o melhor momen
to cirfirgico estaria entre os 2 anos de idade ou antes dos 3
ou H anos de vida: Charamis(l9H3); Knapp(l9HH); Philp(l9H6) 5
Leonard(l9H8); Bogley(l9H9); Bougas(l955) e Hughes(l959).Seus
argumentos são:
_
'
l.Antes dos 2 anos de vida, o olho esta bem de-
senvolvido e suporta melhor um trauma cirfirgico;
2.A operaçao cedo, É facil porque a câmara ante
rior ê funda e a pupila dilata bem;
3.ComplicaçÕes pôs-operatõrias frequentemente
Q
correm em operaçoes tardias;
.7.
tem previnir mistigmas, o qual pode aparecer as vezes depois da cirurgia em crianças;
5.Muitas estatisticas mostram que os resultad-
dos funcionais sao melhores obtidos em torno dos 2 anos de i
dade. Ckiss(l937); Fallo(l9H8); Owens and Hughes(l948); Bo-
gley(l949).
De maneira geral o seguinte principio bãsico -
deve ser tomado como referênciaz" 0 ato cirurgico deve ser e
~
fetuado quando possivel em torno dos 2 anos de vida, e nao -
deve ser feito antes dos 6 meses de vida".
Isto deve-se ao seguinte fato:
1.0 olho ë relativamente pequeno, o qual difi-
culta o ato operatorio e sendo mais delicado tolera de manei ra deficiente a cirurgia;
2.A câmara anterior ë pouco profunda;
,3.A pupila geralmente dilata muito mal;
Í
H.Antes dos 6 meses de idade os resultados não
šão bons, as massas da lente não são bem absorvida e a capa-
cidade de absorção'pelo humor aquoso ë minima, todavia a ra-
~ ~ ~
zao sobre isto nao sao conhecidas; ' '
5.Em torno dos 3 meses de vida o grau de hiper
~
tensao intra ocular ë fisiologico e consequentemente as ex -
~ ~ -
traçoes feitas neste periodo sao perigosas e podem lesar o
vitrio, portanto absolutamente contra-indicadas.
É uma operação simples, rãpida e benigna.
~
Discisao ao nosso ver, ë a cirurgia recomenda-
da em pacientes comiidade inferior a 5-6 anos.
0 tratamento da catarata congênita, em geral -
leva a dois tipos de problemas terapêuticos:
`l.Devemos operar?
2.E se possivel,com~que idade devemos operar? Todas estas perguntas sao respondidas de manei
ra geral baseado no exame do fundo, sabendo se a opacidade ,
estã localizada suficiente e se afetou a visao de maneira ,
pouca ou toda. `
*
Geralmente, deve ser feito e dito que nenhum Ê to cirfirgico deve ser efetuado se a acuidade visual excede
-~
0,3. Duas razoes justificam este ponto de vista:
l.Nenhum paciente deve ser objeto de um risco-
A A ~ 4
operatorio ou suas consequencias , se ela nao e absolutamen-
te indispensãvel;
2.Serã melhor ter uma acuidade visual em torno
~
pro-.8.
ximo ao normal. Porem quando a acuidade visual está abaixo de
0,3 as intervenções cirfirgicas não são frequentemente recomen
dadas, esta decisão dependerá em parte da consideração indivi
dual. '
Quando a catarata ë total ou subtotal e sobretu
do bilateral-o ato cirúrgico ë obviamente necessário.
:
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.9.
111. MATERIAL E MÉTODOS
Foram estudados quatro pacientes com ca
tarata congênita, registrados na Clinica Pediátrica do Hospi -~
tal Sao Jose e com encaminhamento ã Clinica Packter de Oftalmo
logia deste mesmo hospital.
Dos quatro pacientes observados no pe -
riodo entre 16.07.78 a 30.10.79, dois apresentaram a oftalmos- copia direta, catarata congênita bilateral total; e dois apre sentaram catarata congênita do tipo punctata.
A idade nos pacientes com diagnostico ,
de catarata congênita variou de 09 di s a 6 meses. E desses -
quatro pacientes, dois eram do sexo feminino e dois do sexo -
masculino. '
Osgpacientes, assim caracterizados, fo-
V
'
- . C3.
ram submetidos a exame oftalmoscopio de retina complementado, por adequada pesquisa semiolõgica armada, que incluía a reali-
~ ~ ~ A
zaçao de tonometria de aplanaçao e a observaçao em lampada de
fenda. ' " A/\»° §D«12¶1.Lz°_°¢kzo _ Çlê ` /#6; n,Q@L**:3”a @@* ^”“°”“' ¢”/¢14/ cflvj , Ú4UL4. @;@z@,.¬.».»
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Iv.- ANÁLISE nos cAsos
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fAnalisando os três casos, notamos que:
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patologia e de relativa frequencia, um caso para' cada
O nascimentos '
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2. Em um dos pacientes (Kelly Zanette - 2 meses), a mãe te-ve infSgga§_gt§giQa durante o periodo gestacional, que pode ria ter sido a causadora da doença, uma vez que faz junto o
carãter hereditãrio, parte do quadro etiolÕgico;V Í?
1 r__ ,
3;.Os dois pacientes que foram levados a cirurgia por apre-
sentarem grande deficit na visão, tiveram um bom resultado,
Ã
com a recuperação de 70% da sua capacidade; - s.-__' _-í
e-ig
.
H; Os outros pacientes não necessitaram de cirurgia por não terem catarata do tipo punctata e não apresentarem signifi-
cativo dëfioit funcional; .
5. Quanto a incidência, notamos um leve predomínio do sexo,
feminino, (2:l); 4 ã
'
-,Y
V"
6. Quanäqnafraça, todos pertenciam a branca.
~¬¶_-ø
- I
.ll.
V. RESULTADOS
No grupo de quatro pacientes portadores de catara ta congênita a oftalmoscopia direta , dois apresentaram datara ta congênita do tipo punctatameãque a fundoscopia não observa- mos alterações ffiddicas; e em dois pacientes não foi possivel,
~
observarmos o fundo, devido a opacificaçao total da lente.
Estes dois pacientes devido a perda total de vi-
são (Ednêia e Luciano) por opacificação da lente, foram subme-
. .
tidos a cirurgia que consistiu na discisao e lavagem das mass- aas que compreende a laceração da cãpsula anterior e a parte ,
mole da lente com posterior reabsorção pelo humor aquoso, sen-
do que houve uma boa recuperação. V
z
Em dpis pacientes não houve necessidade de cirur-
gia pois as mesmas foram reabsorvidas completamente, resulta
-\
,-.. _._.,.,--¬ ~ VI. CONCLUSAO ~ .l2.
_ s cataratas congênitas sao, consideradas todas as
evidências, de grande importância na parté pediátrica ocular'
por causa e sua frequência e sua severidade. Elas afetam o ser
9
humano de de os primõrdips da vida, trazendo uma sêrie de pro-/
" 1
blemas f sico-familiares, sensaçao ~ de invalidez
_%í¬í1~
e incapacidade.` `
Porém hã muito o'que fazer, em 2/3 dos casos, nõs
^ na A '
nao sabemos a patogenese do caso 0 v
O conhecimento preciso sobre a etiopatogenese ê de
alquer maneira indispensável para que possamos previni~la. _
teraçoes da lente no organismo fetal ííi__,_.-,-fi \
4
, -Atualmentefla conduta cirurgica ê efetiva, porêm
não tão perfeita, a ponto de evitar as complicações imediatas
ou subsequentes.
Apesar disso, com esta terapeutica consegue-se estabelecimento co eto do mais precioso dos sensos humanos
que e a visão. ` `
¢~,._---Pie
A
_
. Nõs devemos de sobremaneira atravês de experiên -
cias e mêtodos biolõgicos descobrir o porquê de ocorrerem as al
c
9
`\3 7
.l3.
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Aptl.(editor). Diagnostic Proceduris in Pediatric Ophthalmã
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É Tcc UFSC PE 0177 1 Ex.l N-Chflflh TCC UFSC PE 0177 Autor: May, Luiz Alberto
Título: Catarata congênita : estudo de °
972807407 C
Ac. 253818