UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
_cENTRo DE
CIÊNCIAS
AGRÁRIAS
CURSO DE
AGRONOMIA
A
FISIOGRAFIA
COMO
SUPORTE BÁSICO
PARA
A
IDENTIFICAÇÃO,
.4
CARACTERIZAÇÃO
E
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL
DAS
CLASSES
DE SOLOS
VISANDO
__,OPLANEJAMENTO
.DO
USO DAS TERRAS
EM
MICROBACIAS
HIDROGRAFICAS
--
_
l _
¡
* Dissertação apresentada como
_
1' exigência parcial para obtenção _
do título de Engenheiro Agrônomo
z. ._..-I 830-3 r 4 \ _-íl. '
A-"'
282O
IPAULO
HENRIQUE RIGO
ã `uFsc-eu 1 I [› 1' z' ía 4 _ ..._. Florianópolis, SC, julho de 1997 ¡fz;--r¿=-¬v-_f"z..¬-ä-=-¬-›\u-w-¢-‹-- -\¬. ¬ 7
âââfsmy
IDENTIFICAÇÃO
DO
TRABALHO
Í
i
Autor: Paulo Henrique
Rigo
-Acadêmico do
Curso deAgronomia/CCA/UF
SC
Orientador:
Eng°
Agr° M.Sc. AntônioAyrton Auzani
Uberti -CCA/UF
SC
Supervisores:
Eng°
Agr° M.Sc. ÀlvaroAfonso Simon
-CIRAM/EPAGRI
__
Eng°
Agr° JoséAugusto Laus
Neto
-
CIRAM/EPAGRI
Banca
Examinadora: -Eng°
Agr° M.Sc. AntônioAyrton Auzani
UbertiA
Eng°
Agr° JoséAugusto Laus Neto
-CIRAM/EPAGRI
AGRADECIIVIENTOS
\
-
Aos meus
pais,Domingos
Rígo
(inmemoríam)
e AlziraKöene
Rigo, pela vida e pelo próprioexemplo
devida. `~
-
Aos meus
irmãos(ãs), especialmente àMaria
Elizabete Rigo, pela amizade e motivação.-
À
todos osmeus
professores, especialmente Luiz Carlos PinheiroMachado,
PauloRene
Guedes
Gondim, Mário
Luiz Vizenci e Luiz Renato Dagostini, pela abnegaçãoem
motivar e ensinar.-
Ao
meu
orientador, AntônioAyrton Auzani
Uberti, pelos experientes ensinamentos ecompanheirismo. '
-
Aos
colegas de trabalhodo
CIRAM/EPAGRI,
especialmente JoséAugusto Laus
Neto
e ÁlvaroAfonso
Simon. Sobrepujo a estes dois estupendos profissionais pelo convívio paternal e sincero,além
dos preciosos ensinamentos. _
~
Aos
colegas de classe, pelo companheirismo e relacionamento fraterno.-
À
todos aqueles que deuma
formaou
outra colaboraram para a efetivação deste trabalho. 'Dedico
aomeu
pai.Quem,
de três milênios,Não
é capaz de se dar conta Vivena
ignorância,na
sombra,À
mercê
dos dias, do tempo.'
sUMÁR1o
|NTRoDuÇÃo
... ..PARTE
1 ... ..1.
UM
BREVE
HISTÓRICOISOBRE
OS LEVANTAMENTOS
FISIOGRÂFICOS
EM
MICROBACIAS HIDROGRAFICAS
EM
SANTA
CATARINA
... ..2.
CONCEITOS
BÁSICOS
DE
FOTOINTERPRETAÇÃO
... ..2.1 Fotoleltura ... .. 2.2 Fotoanálisc ... .. 2.3 Fotointerpretação ... .. 2.4 Fotopedologia ... ., ... .. 3.
NoTAs
|NTRoDuTÓR|As
... ._ 4.soLos
E
PA|sAGENs
... _.5.
A
FISIOGRAFIA
E
A
ANÁLISE
FISIOGRÁFICA'
... ..5.1- Província ou Região Fisiográfica ... ..
5.2- Província ou Região Climática ... ..
5.3- Grande Paisagem ... ..
54
P
'. - alsagem ... ..
5.5- Subpaisagem ... ..
~ ~
6.
RELAÇAO
ENTRE
FISIOGRAFIA,
FATORES
DE
FORMAÇAO
E
CLASSES DE
SOLOS
... ..7.
FISIOGRAFIA
X
APTIDÃO
DE
USO
... ..s.
AsPEcTos
Do uso DA TERRA
... ._10.
A
PAISAGEM
COMO
BASE
PARA
O PLANEJAMENTO
... ..15
11.
RELAÇÃO
ENTRE SUBPAISAGEM
E
APTIDÃO
DE
USO
... ..16
12.
CLASSIFICAÇÃO
DAS SUBPAISAGENS
... ..17
13.
PRINcíPIos
FUNDAMENTAIS DA
ANÁLISE
FISIDGRÁFICA
... ..18
PARTE
II ... .. 19
14.APLICAÇAO
DA METODOLOGIA
DE
ANÁLISE
FISIOGRÁFICA
NA
MICROBACIA
RIO
SAMBURA
-IPUAÇUISC
-UNIDADE
GEOMORFOLOGICA
PLANALTO
DISSECADO
RIO
IGUAÇU/
RIO
URUGUAI
... ..19
' 14.1 Fisiografia da Microbacia Rio Samburá ... ..~ ... .. 20
14.1.1 Província Climática e Vegetação Original ... .. 20
14.1.2 - Grande Paisagem (geomorfologia) ... .. 21
Unidade Geomorfológica Planalto Dissecado Rio Iguaçu/Rio Uruguai ... .. 21
14.13 - Paisagem (Geologia) ... .. 21
14.1.4 - Subpaisagens ... ... _. 22 Cumes agudos
com
larguras de 25 a 150m (C2) - 18,75 ha ... ._ 25 Encostas Erosionaiscom
larguras de 25 a 225m
(E1) - 479,69 ha ... .. 25Encostas Estruturais
em
Patamarcom
larguras de50 a 200m. (E3) - 193,75 ha ... .. 27Encostas Erosionais e Coluviais
com
larguras de 50 a575m
(E4) - 507,81 ha ... .. 29Encostas Coluviais - Erosionais
com
larguras de 25 a275m
(E5) - 106,25 ha ... ._ 34 Fundos de Vale Erosiona1~ Coluvíaisem “V
“ abertocom
larguras de 25 a75m
(FV4) - 167,18 ha ... ._ 3615
-SOLOS
DOMINANTES
... ..38
15.1 - Latossolo-Roxo ... ... .. 38
15.2 - Terra Roxa Estruturada ... .. 38
15.3 - Cambissolo ... .. 38
15.4 - Solos Litólicos ... .. 39
16.
A
RELAÇÃO
cLAssE DE
soLo
x
SUBPAISAGEM
... ..39
coNsIDERAÇöEs
FINAIS
... _.41
BIBLIOGRAFIA
coNsuLTADA
... ..42
INTRODUÇÃO
Este trabalho é relato
do
estágio de conclusãodo
curso deAgronomia da
Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC.
Foi realizadoem
duas etapas interligadas: a primeira etapa foi realizada na sededa Empresa
de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. -EPAGRI,
a qual tratou das interpretações preliminares(setorização, interpretação de fotos aéreas,etc.) necessárias para o
mapeamento.
A
outra etapa refere-se aos levantamentos decampo
realizadosna
MicrobaciaRio
Samburá
- Ipuaçú/SC, a qual faz partedo
Projetol\/HCROBACIAS/BIRD.
Objetiva,
na
sua temática, analisaruma
metodologia de análise fisiográficaque
precedecomo
suporte básico para a identificação, caracterização e distribuição espacial das classes de solos,visando o planejamento
do
uso das terrasem
microbacias hidrográficas.Para isso, a primeira parte
do
trabalho apresenta subsídios teóricos e conceituais'da
metodologia.
Na
segunda parte, trata-se da aplicação da metodologiana
MicrobaciaRio
Samburá
-Ipuaçú/ SC, procurando relaciona-la
com
a aptidão e o potencialuso
dos solos.Convém
salientarque
PARTE
1Na
primeira parte deste trabalho tomou-secomo
base os artigosdo Eng°
Agr° JoséAugusto
Laus
Neto
(Pesquisador daEPAGRI),
publicados na Revista Agropecuária Catarinense,volumes
9 e10 de
1996
e 1997,uma
vez que, trata-se de conceituação à respeito da Fisiografia e AnáliseFisiográfica.
1.
UM
BREVE
HISTÓRICO
SOBRE
OS LEVANTAMENTOS
F|s|oGRÁ|=|cos
EM
|v||cRoBAc|As
H|DRoGRÁF|cAs
EM
sANTA
cATAR|NA
O
mapeamento
de microbacias hidrográficasem
Santa Catarina teve seu iníciocom
osurgimento
do
projeto Microbacias/BIRD, o qual foi inspiradono
bem
sucedidoexemplo do
Paraná. Frente a isto, surgia a necessidade deuma
metodologia para classificação da aptidão agrícola dasterras
que
fosse adaptada às condições geográficas e de solosdo
Estado de SC, o qual possui mais de60%
da
área agrícolaem
relevo forte ondulado emontanhoso
ecom
presença de solos rasos epedregosos.
Assim
sendo, seria inconveniente utilizaruma
metodologia aplicadaem
âmbito nacionalonde
as condições geográficasdo
terreno são invariavelmente divergentes,sem
contarque
aeconomia
agrícolado
Estado está calcado nas pequenas propriedades, queem
função de suaspequenas dimensões
tem
que ser exploradascomo
um
todo.Desta forma,
UBERTI
et al (1991)propuseram
uma
metodologiaque
atendesse às condições deSC
e adaptadado
sistema proposto pelo Serviço Nacional deLevantamento
eConservação do
Solo da
EMBRAPA
(RAMALHO
et al., 1978), e o proposto porLEPSCH
et al. (1983).Nos
levantamentos iniciais, porém, ainda não haviauma
metodologia”consistente para omapeamento
e levantamento de solos. Separava-se padrõeshomogêneos
de relevo através defotointerpretação preliminar considerando-se principalmente a declividade e o
comprimento
de pendentes que, associados a verificações e levantamentos a campo, se procurava enquadrar as terrasem
classes de aptidão de uso de acordocom
a metodologia proposta porUBERTI
et al.(1991).Somente
mais tarde,BOTERO
propõe a incorporação da análise fisiográficacomo
uma
ferramenta para a classificação da aptidão agrícola das terras baseando-se essencialmente
na
geomorfologia e geologia, de
modo
a classificar e correlacionar as diferentes formas de relevo e materiais de oiigem que constituemuma
paisagem,que
essencialmenteconduzem
ao reconhecimento de padrõeshomogêneos
de solos e, por conseguinte,uma
grande aliada para sechegar a determinação da aptidão agrícola das terras. Essa metodologia foi desenvolvida
no
Centro Interamericano de Fotointerpretação -CIAF
- e largamente utilizadaem
outros países americanos.Com
pequenas adaptações, esta metodologia foi integrada ao ProjetoMICROBACIAS/BIRD.
2.
CONCEITOS BÁSICOS DE FOTOINTERPRETAÇÃO
Não
há
fotointérpretescomo
profissão,como
por exemplo, arquitetos, geólogos eedafólogos.(BOTERO,
1977). Aqui, o autor define o fotointérprete nãocomo
uma
profissão,mas
sim
como
uma
especialização que alguns profissionais de diferentes áreas realizam para tornarNa
fotointerpretação, a dedução se torna salutar.É
acombinação
da observação defenômenos
daimagem
fotográficacom
conhecimentos que estão 'representadosna
fotografia.A
fotointerpretaçãocomo
um
processo, não é passivo,mas
sim ativo. Isto quer dizerque o
intérprete deve ter
uma
expectativado
que encontrará na observação.De
toda forma, éum
processo exigente ecomplexo
de natureza psicológica e mental quepode
ser aprimorada pelo treinamento.2.1
Fotoleitura
Se
tratado
reconhecimento e da identificação defenômenos
relacionadoscom
ohomem:
animais, construções, pontes, terrenos cultivados, bosques, etc.
Na
fotoleitura seusam
as fotoscomo
mapas
muito datalhados.f
2.2
Fotoanalise
Trata-se
da
separação dosfenômenos
reconhecidosem
suas partes constituintes, e o estabelecimento das relações entre outras partes.Se
classificam os elementos de acordocom
seu tamanho, localização, usodo
solo, etc. Desta forma a análisecomeça
com
a fotoleitura seguindo-se poruma
seleção das formas de relevo a analisar.2.3
Fotointerpretação
Finaliza-se a fotoleitura e a fotoanálise
com
uma
avaliação dedutivae indutiva dosfenômenos
reconhecidos e analisados.
Há
três aspectos fundamentais para o uso das fotografias aéreas:a) Visão ampliada - é
uma
vantagem
importante que se tenhauma
vista geral dazona
em
estudo para estabelecer a relação geográfica das diferentes unidades,
onde
é as vezes indispensável para entender a formaçãodo
terreno;b) Visão tridimensional - a estereoscopia
pode
ser adaptada as condições do terreno;c) Permanência - a fotografia aérea é
um
registro permanente deuma
observação.2.4
Fotopedologia
A
fotopedologia trata da interpretação de imagens para estudos de solos.Quando
o fotopedólogo inicia o seu trabalho de análise,no
estudo deuma
região qualquer,deve orientar-se pelas
normas do método
científico para que os resultados de seu trabalho sejam aproveitados pelacomunidade
e pela sua própria organização.3.
NoTAs
|NTRoDuTÓR|As
Nos
dias de hoje, o planejamento é fiindamental para o sucesso de qualquer atividadeque
sequeira desenvolver.
Sem
planejamento, desconhecendo-se o que se está fazendo eonde
se quer chegar, os resultados,quando
surgem,podem
demorar muito mais.De
acordocom Hugo
Villota, (1991),com
a introdução das fotografias aéreas e imagens de outros sensores remotosno
estudo dos recursos naturais, ecom
o desenvolvimento das técnicas deinterpretação dessas imagens da superficie terrestre,
tem
se conseguido nos últimos anosum
grande avanço nos estudos das formasdo
terreno.A
fisiografiavem
se constituindoem
uma
matéria estreitamente relacionadacom
a geomorfologia,com
a qual se confunde frequentemente,tem
por objetivo descrever, classificar e correlacionar as diferentes formas de relevo que constituemuma
determinada paisagem, demodo
a conduzir ao reconhecimento de padrõeshomogêneos
de solos e, por conseguinte,uma
grande aliadapara se chegar à determinação da aptidão agrícola das terras..
Em
termos mais concretos, segundo Goosen, D. (1967), citado por Villota, (1991), a fisiografia é a geografia dos solos, enfocando principalmente, o estudo das características externas das paisagens e a influência que elasexercem
sobre as características internasou
pedológicas dasmesmas.
4.
SOLOS
E
PAISAGENS
Compreender
a distribuição das muitasmanchas
de solos presentesem uma
área seria dificilse essa ocorrência se desse ao acaso. ,
Felizmente isso não se dá assim.
E
por intermédio da análise fisiográfica que pode-se entender essa distribuição, apesar de que,em
algumas ocasiões, seja muito complexa.A
essa ferramenta sedá
o
nome
de fisiografia.Se
istonão
ocorresse, o pedólogo não poderia elaborarum
mapa
confiável de solos deuma
determinada área.
Devido
ao fato de que o percentual de ocorrência de solos presentesem uma
áreaque
sãochecados é pequeno,
em
comparação
à quantidade total dos solos dessa área, opedólogo
deve seutilizar dessa “ferramenta”, para poder fazer
com
que o conhecimento sobre os solosque
se obteveatravés de suas checagens a
campo
possa ser aplicadoem uma
área muito maior.“Para se encontrar a “ferramenta”é necessário, fundamentalmente, conhecer a relação paisagem-solo”.
Deve-se
terem
mente
que os fatores formadores dos solos: clima eorganismos
atuandosobre a
rocha
-mãe
(material de origem), duranteum
certo períodode tempo,
produzem
um
corpo tridimensional sobre a superficie da terra, ao qual,em
seus aspectos externos dá-se onome
forma
derelevo e,
em
seus aspectos internos perfildo
solo.De
acordocom
Soil Survey Manual, (1951), os solos são perfis tanto quanto paisagens,portanto, é possivel predizer que
um
determinado perfil de solo pode-se encontrarem uma
determinada área, seconhecermos
a relação existente entre os fatores formadores e a paisagem-solo.Se
esses fatoresforem homogêneos,
os diferentes perfis de solos formados, corresponderão a formas de relevo (paisagens) definidos.Dessa
forma, o trabalho executado pelo pedólogonão
éum
trabalhopuramente
mecânico,sendo
que
se trata deum
trabalho científico.Face a isso, é muito importante ter-se
em
mente, que não se deve estudar as características internas dos solos (perfildo
solo) e suas características externas (formas de relevo), de maneiraisolada. Existe
uma
estreita interrelação entre esses dois aspectos que nãopode
enem
deve serdesconsiderada.
5.
A
|=|s|oGRAF|A
E
A
ANÁL|sE
|=|s|oGRÁ|=|cA
Etimológicamente a Fisiografia se refere à “descrição das produções
da
natureza”, entendendo-se por natureza o conjunto,ordem
e disposição de todas as entidadesque
compoem
ouniverso.
Restiigindo-se o conceito ao nosso planeta, natureza
compreende
o conjunto,ordem
edisposição das entidades que
compoem
o globo taiscomo:
a litosfera, hidrosfera, biosfera eatmosfera, cujo ponto de contato é-a superficie terrestre e está diretamente relacionada
com
os cincoQuanto
à Análise Fisiográfica, se trata deum
método
moderno
de interpretação deimagens
da superficie terrestre, que se baseia na relação ñsiografia-solo.
Quando
se trabalhacom
análise fisiográfica (não éuma
ciênciamas
um
método
de se utilizarvárias ciências aplicadas, para se estudar os “corpos de solos”, suas características, distribuição e
mapeamento,
com
vistas à sua utilização), nos referimos principalmente, aos processos geogenéticos,que dão por resultado
um
materialem
uma
certa condição; sendo que os processos pedogenéticos,são
campos
de aplicaçãona
Edafologia e Pedologia.Dessa
forma,em uma
análise fisiográficadamos
maior ênfase ao estudo das característicasexternas,
sem
se esquecer contudo, da relação fundamentalcom
as características internas dos solos.A
partir dessa análise fisiográfica, pode-se estabelecer cinco categorias fisiográficas: ProvínciaFisiográfica, Província Climática,
Grande
Paisagemou Unidade
Genética de Relevo,Paisagem
eSubpaisagem
e ElementosModificadores
Atuais.5.1-
Província
ou
Região
FisiográficaÉ
a primeira categoriado
sistema, correspondendo à região morfológica,em
que
sepode
prevalecer
uma
ou
mais unidades climáticas, sendo constituida por conjuntosde
unidades genéticas de relevocom
rela ões de arentescodo
ti o eoló ico to 7 o ráfico e es acial eomorfolo ia .Convém
lembrar que esta categoria não é utilizadano
mapeamento
de microbacias, pelos técnicos daEPAGRI.
5.2-
Província
ou
Região
Climática
Segunda
categoriado
sistema de classificação fisiográficaque
engloba as terras cujatemperatura
média
anual, precipitação e aumidade
relativa são suficientementehomogêneas
pararefletir
uma
gênese específica dos solos e por fim,em
sua cobertura vegetal eno
uso atualda
terra.5.3-
Grande
Paisagem
A
terceira categoriado
sistema, que correspondeem
termos geomorfológicos à unidade genética de relevo (origem da formaçãodo
relevo) da província climática, para ser assimiladacomo
tal.
5.4-
Paisagem
Quarta categoria
do
sistema, que se refere específicamente ao material (rochamãe) que deu
origem aos solos presentes
em
uma
determinada área e resultante deuma
mesma
geogênese.5.5-
Subpaisagem
Quinta categoria
do
sistema, correspondente auma
divisão das paisagens fisiográficas, relacionadoscom
o uso emanejo
potencial dos solos.Geralmente é estabelecida recorrendo-se acritérios morfométricos tais
como:
cumes, encostas, vales e suas características quanto a forma,declividade,
comprimento
de pendentes e solos.As
subpaisagens são definidas de acordocom
critérios pré-estabelecidos e
denominados
de Elementos Modificadores Atuais e se referem aocomportamento do
ponto de vista fisico-químico dos solos e levando-seem
consideração aspectoslocais tais
como:
declividade, pedregosidade, profundidade efetiva, suscetibilidade a erosão,É
da interrelação e interdependência desses fatores que resulta, oenquadramento
das terrasem
sua real aptidão de uso.6.
RELAÇAO
ENTRE
FISIOGRAFIA,
FATORES
DE
FORMAÇAO
E
CLASSES
DE
SOLOS
Um
conjunto de fatorescomo:
climaúmido
(Clu), material parental derivado de derrame basáltico (B), idade relativamente recente (Ir), organismos: vegeteção natural arbórea (F), relevosuave ondulado (Rso), dão origem a
uma
série de processos (P) que resultamem
um
SOLO
A.(‹:1u,B,Ir,F,Rs‹›)
-----soLoA
Em
outro exemplo, dentro damesma
área e repetindo todos os fatores deformação do
primeiro exemplo, alterando apenas o relevo para forte ondulado (Rfo), os processos (P) darão
como
resultado
um
SOLO
B, diferentedo
SOLO
A.
(cru
,B
,Ir,1‹¬,Rf‹›) --- --- --soLo
B
Portanto, a alteração de
um
ou
mais fatores de formaçãopodem
acarretar aformação
desolos completamente diferentes.
Nos
casos exemplificados, a diferenciação entre os dois solos formados, sedeu
pelamudança
do
relevo. -No
primeiro caso, o relevo suave ondulado, posicionado na paisagemem
final de encosta seformou
por processos coluvíais (acúmulo de material transportado por forçada
erosão naturalassociado a fatores climáticos). Neste caso, a presença de relevo suave ondulado propiciou a formação de solos profundos,
em
função da maior infiltração deágua
e consequentemenor
escorrimento superficial, originando solos mais profundos. *
No
segundo caso,na
presença de relevo mais acidentadoos
processos de exportação dematerial são dominantes, portanto, prevalecendo a presença de solos jovens e rasos,
uma
vez que, aremoção
constante de material por erosão é o fator fisico determinante.Portanto, o solo é consequência da interação dos cinco fatores de formação (clima, material de origem, relevo,
tempo
e organismos) e,mesmo
em
uma mesma
área fisica (ex: microbacia) a alteração deum
ou
mais fatores de formação,podem
acarretar a formação de dois solos totalmentediferentes.
Assim
como
os fatorescomentados
anteriormentepodem
ser identificadosou
deduzidosatravés de análise fisiográfica sobre aerofotos
ou
outros tipos de imagens, existem outros:forma
de pendentes, uso da terra, erosão, densidade de vegetação, etc., que permitem, a partirda
análise fisiográfica, se teruma
grande aproximaçãodo
quepodem
ser os limites de variação e ocorrência desolos.
Por
outro lado, os fatores de formação, além de darcomo
resultadoum
solo, originamtambém
uma
geomorfa, que é o que mais facilmente sepode
observarna
análise deuma
imagem.
Esta
geomorfa
está intimamente relacionada à pedogênese e, por consequência,com
a morfologia internado
solo ecom
suas múltiplas caracteristicas e propriedades.Forças Clima V Fatores geológicas biológicos Material parental
Tempo
YFIGURA
l - FatoresFormadores
dos SolosFonte: Paulo Henrique Rigo, adaptado de BOTERO(1983)
7.*
FISIOGRAFIA
X
APTIDÃO
DE
USO
Uma
classificação da aptidão de uso das terras pressupõe a identificação, a discrirninação, a quantificação, a interpretação e omapeamento
deum
conjuntomínimo
de condições e característicasda terra condicionados
com
sua capacidade de uso.Enquanto
as classificações naturais dos solos são compreensíveisou
integrais, baseadasno
conjunto das características'mensuráveis dos solos, as denominadas classificações interpretativas
do
solo,
como
é o caso da classificação de aptidão de uso das terras, são avaliações estimativas eprevisões dos efeitos interativos entre determinadas unidades de solos, climas e
combinações
específicas de práticas agrícolas de manejo
do
solo.Dessa
forma,uma
classificação de aptidão de uso da terrapode
ser definidacomo
uma
classificação de glebas,
ou
tratos da terra, específicos, definidos e reconhecíveis de acordocom
suascaracterísticas fisicas e culturais mais significativas.
A
classificação da aptidão de uso da terra é baseada nas características e condiçõesdo
solo(pedregosidade, sucetibilidade à erosão, drenagem, fertilidade e profundidade efetiva) associada a determinados atributos e condições da área, quais sejam: a topografia, o clima e a influência
humana,
fazendo-se ao
mesmo
tempo, considerações deordem
econômica
com
respeito à viabilidade dos usosToda
e qualquer interpretação visando essefim,
obrigatoriamente necessita por partedo
profissional habilitado, informações básicas confiáveis que lhe permitauma
avaliação precisa de todos os fatores determinantes que condicionam ocomportamento
fisico de cada gleba a ser analizada.A
análise frsiográfica se constituino
caminho mais curto e confiável para se chegar auma
interpretaçãoda
aptidão de uso que proporcione ao técnico envolvidono
planejamento deuso da
terra
uma
tomada
de decisão mais realista.Alguns aspectos inerentes à fisiografia tais
como:
a imutabilidade e ahomogeneidade
das unidades fisiográficasque
compoem
uma
determinada área,proporcionam
uma
segurança a mais paraplanejamentos e monitoramentos futuros
sem
perda de confiabilidade e informações básicas.Essa homogeneidade, por si só, define o
comportamento
fisico de cada unidademapeada,
seconstituindo
em
forte subsídio para a definição da classe de aptidão de uso presenteem
cadauma
das unidades fisiográfrcas.Por
outro lado, a imutabilidade das unidades fisiográficas proporcionatomadas
de decisão mais seguras e por mais tempo,na
medida
em
que, as modificações fisicas e de estruturaque
possam
vir a ocorrer ao longo dos anos nessas áreas,com
excessão à fertilidade edrenagem
são irrisórias, selevarmos
em
conta que as características geomorfológicas e geológicaspouco ou
quasenada
semodificam
com
o passardo
tempo.Outro aspecto de relevância a ser considerado, é o de sempre se ter
em
mente que quando
da interpretação da aptidão de uso, normalmente, interessa mais considerar grupos de característicasdo
que
características simples e isoladas. Isso porque cada espécieou
classe de terra é, usualmente, distinguida das demais porum
grandenúmero
de características. .Na
análise fisiográfica, todas as características das terras são consideradas e analisadas de maneira a agrupá-lasem
padrõeshomogêneos
de relevo, considerando, ainda,além
dosaspectos relacionados
com
o clima, geomorfologia e geologia, as propriedades fisico-químicas dossolos (fatores determinantes).
Dessa
forma, ao término da análise fisiográfica, cadauma
das unidades separadasdefinem
uma
aptidão de uso própria.Portanto, as vantagens da utilização da análise fisiográfrca
como
ferramenta para se classificar a aptidão de uso das terras é inequívoca, se considerarmos a importância dahomogeneidade
dosfatores intrínsecos e extriínsecos que condicionam as características de cada unidade fisiográfica
que
compõe
a área a ser mapeada. .8.
ASPECTOS
DO
USO DA TERRA
O
uso da terrapode
ser consideradocomo
um
ordenamento adaptado às condições de solo eaos interesses
do
usuário. Porém, nãopode
se dizer que éum
ordenamento planejado e racional.O
usuário o faz,
na
maioria das Vezes,sem
planejamento eobedecendo
suas necessidades, sejam elas pessoais, econômicasou
ergonométricas.GOOSEN(1969)
citado porBOTERO(1983),
diferenciaduas situações
em
duas diferentes fasesno
tempo:a) Antiga - se adapta geralmente às condições naturais dos solos, visto que antigamente
não
existiauma
tecnologia capaz de superar certos problemas de fertilidade, relevo, etc.b)
Moderna
- 0 uso da terra nostempos
atuais, tende geralmente a produzir unidades macanizáveis,pois para isso deve-se ter
uma
certa forma eum
tamanho
mínimo.Com
ouso
de máquinas,fertilização, drenagem, etc., muitos problemas que antes não se resolviam
podem
ser superados, porisso as áreas
chamadas
de usomoderno
e intensivo da terratendem
a mostrar muitomenos
a relaçãoentre as variações dos solos e as variações
no
uso da terraou
seu parcelamento.Em
geral, pode-se dizer que os cultivos não são bons indicadores das linhas de solos.BOTERO
et all (1975), infere três categorias de fatores que determinam ouso
atualda
terra: a) Fatores fisicos: relevo, geologia, clima, solo e hidrologia;b) Fatores históricos: desenvolvimento histórico
do
país, estadoou
município versus padrões de usoda
terra.c) Fatores sócio-econômicos: forma de vida tradicional, cultivos tradicionais, reforma agrária,
extensão,
êxodo
rural, nível de educação da população rural, questões políticas e nível de desenvolvimento agropecuário.9.
A
FOTOINTERPRETAÇÃO
COMO
BASE
PARA
A
ANÁLISE
FISIOGRAFICA
De
acordocom
Botero, 1977,no
que se relaciona à fotointerpretação, deve-se terem
mente
que ela se constitui
em uma
técmca que, sebem
usada,pode
facilitarenormemente
os trabalhos delevantamento de solos.
Por meio
da fotointerpretação, pode-se identificar facilmente as formas de relevo,que
em
síntese, são o
que
mais sobressaemquando
da análise interpretativaem
aerofotos. Pode-se ver, atécerto ponto a vegetação, que se constitui
em
um
dos organismos considerados fatores formadores dos solos e aferir,com
alto grau de acerto, os materiais de origem dos solos,que por
si só,guardam
uma
estreita relaçãocom
as formas e tipos dedrenagem
facilmente identificadas nas interpretaçõesem
aerofotos.Todas
essas informações, sebem
deduzidas pelo fotointerpreteem uma
determinada área àser estudada,
podem
gerar conclusões confiáveis, que serão a base fundamental paraum
planejamento correto e conclusivo.Dessa
forma, se nos defrontarmoscom
uma
áreaonde
as formas de relevo sãohomogêneas
esimilares, produzidas pelos outros fatores formadores igualmente
homogêneos,
podemos
predizercom
alto grau de probabilidade de acerto que perfis de solos serão similares, permitindo se definiruma
unidade demapeamento
nessa área, apesar de não se poder definir precisamenteque
características serão iguais
ou
diferentes de outras áreas. Para isso é imprescindível a realizaçãodo
trabalho de
campo
.10.
A
PAISAGEM
COMO
BASE
PARA O PLANEJAMENTO
Como
as formas de relevo são os aspectos mais externos e 'que mais se sobressaemquando da
fotointerpretação, as
tomamos
como
base para as investigaçõesno
campo
e e a partir delasque
pode-se fazer as maiores divisões para a confecção da legenda dos
mapas
(Botero, 1977).A
geologia é a definidora de cadauma
das paisagens e se constituino
material deorigem
dossolos.
Dessa
forma, o primeiro passo para a definição e separação das parsagens é o conhecimentoda
geologia presente na área a ser estudada.
Como
um
dos fatores formadoresdo
solo, o material de origem se constituiem
forte subsídio para a separação das áreas geologicamente similares.O
conhecimento da geologia se constituiem
um
fator importante e que, associado a outros fatores taiscomo:
o clima e relevo, principalmente, nos permite preliminarmente supôrcom
certo grau de acerto, oque
sepode
esperar encontrarem
termos de ocorrência e distribuição das unidades de solosem uma
determinada área.Definida a paisagem, pode-se subdividi-la
em
unidadesmenores
denominadas _Sub aisa ens,11.
RELAÇÃO
ENTRE
SUBPAISAGEM
E
APTIDÃO
DE
USO
O
maiorou
menor
nivel de detalhamento na caracterização e classificação das subpaisagensestá intimamente relacionado à escala de trabalho e ao material básico disponivel (cartas topográficas,
aerofotos,
mapas
temáticos, bibliografia, etc..).Assim
sendo,em
escalasmenores
o nivel de detalhamento serámenor
e, portanto, as associações de subpaisagens serão mais frequentes e necessarias.Como
ElementosModificadores
Locais entende-.se as condiçõesque
podem
modificar
as características das paisagens,quando
sua ação é atual e posterior àquela que deuorigem
àpaisagem
que se analisa.
Com
base nesses critérios se realizam as primeiras divisões das paisagens e, por isso, a essasunidades dá-se o
nome
de Subpaisagens.Subpaisagem
pode
ser definidacomo
unidade de relevohomogêneo
eque
guardacaracterísticas similares entre si quanto ao tipo de solo, declividade, pedregosidade, sucetibilidade à erosão,drenagem, fertilidade e profundidade efetiva.
Uma
subpaisagempode
ser definida porum,
dois
ou
mais desses elementoscombinados
ou
não entre si. çComo
havíamos salientado anteriormente, o relevo é o aspecto dentro deuma
paisagem que
mais sobressai
quando
da análise das aerofotos para fins de planejamentodo uso
das terras.A
topografia exerce
uma
influência tão marcante na formação, evolução e características dos solos,que
em
ocasiões dentro deuma
mesma
paisagem e frente a condições ambientais similares,podem
ocorrer solos de morfologia completamente diferente
em
intervalos depoucos
metros.Dessa
forma,do
ponto de vista interpretativo nas aerofotos, a topografia se constituino
primeiro elemento de separação das subpaisagens quecompoem
uma
determinada área a ser estudada.A
distribuição espacial, ocomportamento
e aforma
das diversas subpaisagens possíveis de serem encontradasem
uma
determinada área, estão condicionadas, principalmente pelo material de origem, relevo e drenagem, entre outros.De
acordocom
a Metodologia para Classificação da Aptidão deUso
das Terrasdo
Estado de Santa Catarina(UBERTI
et al, 1991),foram
consideradoscomo
ElementosModificadores
Locaismais importantes para o Estado: a declividade, pedregosidade, sucetibilidade à erosão, profundidade
efetiva,
drenagem
e a fertilidade.Dessa
forma, estes elementos são os maiores condicionantes para oenquadramento
das terrasem
suas reais aptidões de uso nos trabalhos demapeamento
que
estãosendo realizados pela
EPAGRI
nas microbacias hidrográficas.(UBERTI et al, 1991)Assim
sendo, a separação das subpaisagens é feita de acordocom
esses parâmetros eobedecendo
em
síntese, os critérios propostos por Botero,l977.A
forma
e posição queocupam
no
relevo deterrriinam ocomportamento
de cadauma
dassubpaisagens
que
compoem uma
determinada área.Cabe
ao pesquisador envolvido nos trabalhos demapeamento
uma
análise criteriosa da distribuição fisica de cada subpaisagemna
área a sermapeada
12.
CLASSIFICAÇÃO
DAS
SUBPAISAGENS
As
subpaisagens são classificadas quanto à forma,comportamento
do ponto de
vista físicoe tipo.
12.1 -
A
forma define
a aparência externa da subpaisagem (formas geométricas) e é classificada em:muito
agudo, agudo,arredondado, subarredondado,
côncavo, convexo, plano, planoconvexo
e, suas possiveis combinações.12.2 -
O
comportamento
é condicionado por fatores físicos externosque
influenciamna
maiorou
menor
capacidade de perda e/ou retenção de materialquando
submetido à açãoda
erosão e,relacionado aos Elementos
Modificadores
Locais.Quanto
ao comportamento, as subpaisagens são classificadascomo:
erosionais, coluviais, aluviais, estruturais,em
patamares, e suas possíveis combinações.O
que
determina ocomportamento
é a ação dominante aque
está submetida a subpaisagem.Dessa
forma, se a ação dominante é representada pela exportação de material a subpaisagem éclassificada
como
erosional; se a ação dominante é representada poracúmulo
de material transportado por força da erosão é classificadacomo
coluvial, sendo possível a ocorrência de associações entre essas duas ações, taiscomo:
erosional-coluvial e coluvial-erosional, cuja ação dominanteque
a caracteriza deve sempre vir escritaem
primeiro lugar.a) -
EROSIONAIS:
o fator atuante é a exportação.Representam
áreas estritamente de perdade material por força da erosão pluvial, principalmente.
Possuem
forma
convexa e/ou
planacom
declividade,
não
apresentando áreas de acúmulo, normalmentecom
declividades superiores a35%,
em
relevo forte ondulado e montanhoso. Face a isso, a sucetibilidade à erosão nessas condições énormalmente
forte e muito forte.bz-
ESTRUTURAIS:
o termo estrutural está intimamente ligado a aspectos geológicos.As
diferentes estruturas, comportamento, resistência dopmaterial parental, falhas geológicas e derrames sucessivos é
que
definem
o termo estrutural.No
casodo
basalto, os fatores definidores mais importantes se relacionam às diferentescamadas do
derrame basáltico (Trapp) e ao diaclasamentohorizontal da rocha que por sua forma (laje de pedra disposta horizontalmente à superficie
do
solo),impede
a percolação normal da água dedrenagem
em
profundidade, dificultando a» açãodo
intemperismo, portanto,
com
maior resistência ao desgaste. Face a essa resistência natural, o relevo épouco
dissecado, originando áreas conservadas,em
relevo plano e suave ondulado.No
caso de rochas sedimentares, o processo se dá devido à presença de rochas de diferentes resistências à erosão, originando degrauscom
formas etamanhos
variáveis ou,como
no
casodo
Arenito Botucatu,
formando
paredõesem
forma de escarpas. -c)-
EM
PATAMARES:
é resultante de processos de dissecação que atuaramna
área,associados a fatores estruturais.
No
casodo
basalto, esses fatores são dados pela geologiada
área,associados' a fatores estruturais
em
consequência da diferenciação dos derrames e da variação internados
mesmos.
As
diferentes resistências à erosão, propiciam desgastes diferenciados, sendoque
aparte superior
do
derrame constituida de basalto vesicularou
amgdaloide é mais facilmente erodido, devido a maior retenção de agua de percolação.Dessa forma
éformado
o piso do patamar.Na
zona
onde
ocorre disjunção vertical (separaçãoem uma
rocha pelas juntas,no
centrodo
derrame),há
uma
maior resistência à erosão, gerando
um
ressalto topográfico.A
alternância desses fatores éque dá
d)-
COLUVIAIS:
processos de deposiçãoou
acumulação coluvial de materiais heterogêneosde
tamanho
variado (partículas e fragmentos de solos) que se deslocaram por ação pluvial, erosãolaminar interfluvial
ou
da gravidade nas encostas e/ou fundos de vale (Villota, 1991).Os
sedimentoscaracterísticos resultantes desses
fenômenos recebem
onome
de colúvio.A
deposição sistemática dematerial transportado
tem
como
resultado a formação de solos mais profiindosdo que
aqueles localizadosem
áreas erosionais.e)-
ALUVIAIS:
resultantes de transporte e sedimentação de particulas através das águas dedrenagem
(rios, principalmente).O
depósito se dá , normalmente, nas áreas mais baixas edepressivas,
quando do
transbordamento dos rios,em
relevo planodando origem
a várzeaslocalizadas nos fundos de vale. *
12.3 -
O
tipo define a subpaisagem propriamente dita e é classificadaem
Cumes,
Encostas
eFundo
de
Vales.az-
CUMES
Correspondem
às áreas de maiores altitudes da microbacía, representados pela porçãosuperior das colinas e
montanhas
e se localizam nos divisores das águas e/ou separando as drenagensinternas.Se constituem
em
áreas essencialmente exportadoras de material (erosionais).Quanto
àforma
podem
ser classificados em: muito agudo, agudo, subarredondado, arredondado, convexo,plano-convexo, plano, côncavo.
b)-
ENCOSTAS
Correspondem
ao declive existenteno flanco
deuma
montanha ou
colina.Podem
serclassificadas quanto à
forma
e comportamento.FORMA:
se relaciona a aparência externa (côncava, convexa, reta, etc. .)COMPORTAMENTO:
Erosionais; Estruturais;Em
Patamares; Coluviais; Aluviais e suaspossíveis combinações.
c)-
FUNDOS
DE
VALE:
São
as áreas formadas pelo poder erosivo dos rios,normalmente
delimitadas por encostas. Engloba áreas aluviais (sedimentação dos rios) e áreas coluviais (deposição de materiais oriundos de locais de maiores altitudes), localizados nas áreas de irifluência
dos rios.
O
Com
rela ão a forma são classificados em:“V”
e“U”
abertos e/ou fechados' lanos'A
_.í›
_ _ _ N › ›concavos, convexos e suas possiveis combinaçoes.
Quanto
ao comportamento,podem
ser: erosionais, coluviais, aluviais e suas possíveiscombinações. .
13.
PR|NcíP|os
FuNDAMENTA|s
DA
ANÁLISE
F|s|oGRÁ|=|cA
1-
Os
solos nãoocorrem
ao acaso nas paisagens2-
As
paisagens e os solos são partes integrantes deum
mesmo
corpo tridimensional3- Para caracterizar
uma
paisagem não bastam algumas características externas,devem
havercaracterísticas internas
bem
definidas, taiscomo:
tipo de material parental, grau de meteorização edesenvolvimento de alguns solos típicos.
4-
Uma
paisagem é definida porum
mesmo
clima,mesmo
material parental dos solos emesma
idade(mesmo
grau de meteorização) 'Dessa forma
pode-se dizer que:-
A
paisagem é definida por clima, material parental e idade.Se
caracteriza por aspectosexternos (relevo) e internos (perfis) típicos para cada paisagem, -
-
As
subpaisagens sedefinem
geralmentecomo
unidadeshomogêneas
de acordocom
osElementos
Modificadores
Atuais,-
Os
elementos de paisagem sedefinem
geralmentecomo
unidades de pendentehomogênea.
PARTE
II-4 1 1
14.
APLICAÇAO
DA METODQLOGIA
DE
ANALISE
FISIOGRAFICA
NA
MICROBACIA
RIO
SAMBURA
-IPUAÇU/SC
-Unidade Geomorfológica
Planalto
Dissecado
Rio
Iguaçú/
Rio
Uruguai
A
Unidade
Central de Levantamento eMapeamento
de Solos -UCLMS,
em
-1993,por
intermédio
do
Projeto Microbacias/BDKD e pela proposição de Pedro Jose Botero, incorporouno
mapeamento
de microbacias hidrográficasum
sistema de análise fisiográfica idealizado peloCIAF.
VILLOTA
(1991), que foi o autor desta metodologia, achama
de “El SistemaA
CIAF
deClassificacion Fisiográfica del Terreno”.
Segundo
o autor, éuma
metodologiaque
classificahierarquicamente as unidades de terreno derivadas da interpretação de imagens de satélite, de radar
ou
de fotografias aéreas. Tais unidades, que se estabelecem mediante a análise integradada
geomorfologia, geologia, material parental, vegetação, e que estão presentes dentro de condições
climáticas definidas,
podem
ser utilizadasem
levantamentos de soloscom
qualquer nível de detalhe,dependendo
somentedo
material básico disponível (cartas topográficas, aerofotos,mapas
temáticos,etc...) e,
em
projetos de zonificação fisica das terras.Com
algumas adaptações,os
técnicos daEPAGRI
adotaram esta metodologia para a caracterização das terrasem
microbacias hidrográficas, seguindo as categorias descritasna
Parte 1.Em
resumo, a fisiografia estuda osfenômenos
que determinam a aparência e as característicasde
uma
paisagem, levandoem
conta os aspectos fisicos da terra (Figara n° 2).Para
uma
análise fisiográfica aplicada ao estudo de solos, delimita-se, classifica-se e correlaciona-se as diferentes formas de relevo, de acordocom
as características geomorfológicas, geológicas e de uso da terra, podendo-se a partir dessas variáveis, aprofundar o estudoda
aptidão deuso das terras.
.z.z.;.;.z.z.¡,;.z.~.~.~.~.
REGIÃO CLIMÁTICA
m
clima+9
organismosGRANDE PAISAGEM
mí)
Processos geomorfológicos que determinamrelevo e material de origem
PAISAGEM
%"'_"'@
Material de origem, tempo e formas de relevoSUBPAISAGEM
É--->
Grau e forma das pendentes; erosão e condições de drenagemELEMENTO
DA
PAISAGEMm
Influêazia humanaFigura 2 - Relação entre as categorias de análise frsiográfrca e os fatores de formação dos solos.
14.1 Fisiografia
da
Microbacia
Rio
Samburá
As
terras pertencentes à Micorbacia RioSamburá foram
caracterizadas de acordocom
suafrsiografia, aptidão de uso e solos dominantes. Porém, é importante salientar
que
com
a análisefisiográfica é possível gerar além destas caracterizações, o uso atual e os conflitos de
uso
das terras,como
é feitono
mapeamento
integral deuma
microbacia.14.1.l Província Climática e
Vegetação
OriginalA
metodologia proposta porVILLOTA
(1991), colocauma
categoria anterior a estachamada
de Província Fisiográfica, a qual corresponde a
uma
região natural quepode
prevaleceruma
ou
mais unidades climáticas, estando constituída por conjuntos de unidades genéticas de relevocom
relações de parentescodo
tipo geológico, topográfico e espacial.A
segunda categoria échamada
deUnidade
Climática, a qual
chamamos
neste trabalho de Província Climática eVegetação
Original.A
categoria Província Fisiográfica é utilizada somente se a área a sermapeada
estiver inseridaem
duas unidades climáticas(áreas de transição climática). Pela sua importância, é descrito os aspectos deVegetação
Original, a qual não está presentena
metodologiado CIAF.
As
mudanças
de climaproduzem
as primeiras divisões importantes para a análise frsiográfica. Considera-seque
a influênciado
clima é muito importante não somente sobre o solo,mas também
sobre os demaisfatores formadores dos solos.
A
região climáticaonde
está inserida a microbacia Rio Samburá, de acordocom
a classificação deKoeppen
pertence ao clima temperadoúmido
(Cfb ),onde
omes
mais frio (julho )apresenta temperaturas médias inferior a 18° centígrados e superiores a 3°centrígrados.
O
verão ésuave e o
mês
mais quente apresenta temperatura inferior a 22° centígrados.É
um
climaúmido
com
precipitações regularesem
todos os meses,sem
estação seca.A
cobertura vegetal original da região foi, na sua maior parte, descaracterizada pela açãoantrópica,
que
desde a colonização vinha sendo feita, principalmente, atravésde
exploração descontrolada das florestas para a extração de madeiras,bem
como
pela implantação de culturas anuais,além da
formação de pastagens “naturalizadas” para a criação extensivado gado
bovino.Na
áreaem
questão, outrora florestal,ocorrem
apenas remanescentesda
vegetação original,que não raro, devido ao porte, são confundidos
com
a vegetação secundária. Esta devastaçãosem
precedentes causou
um
profundo desequilíbrio nos ecossistemascom
consequências futuras imprevisíveis.A
vegetação natural da área era constituida pela FlorestaOmbrófila
Mista (Florestacom
Pinheiros) queocupava
grande partedo
planaltodo
Estado de Santa Catarina, situadaem
altitudesacima de
500m,
em
climasem
perío_do seco.Trata-se de floresta particularmente restrita ao planalto, caracterizada por gregarismo
como
acontece
com
o pinheiro-do- paraná (Araucária angustifólia)no estrato emergente, imprimindo assimà floresta
um
aspecto de floresta de coníferas. Esta árvore dominante éacompanhada no
estratoarbóreo
dominado
pela imbuia (Ocotea porosa), a canela-lajeana (Ocotea pulchella) e a canela- amarela entre as lauráceas; o ,camboatá-branco(Matayba
elaeagnoides) eo
camboatá-vermelho (Cupaina vernalis) entre as Sapindáceas; a bracatinga(Mimosa
scabrela), o rabo demico
(Lonchocarpus leucanthus) e o angico vermelho (Paraptadenia rígida) entre as leguminosas; a
sapopema
(Sloanea lasiocoma) enttre as Eleocarpáceas,bem
como,
outros representantes das famíliasdas Mirtáceas, Compostas, Meliáceas e outras. i
No
estrato das arvoretas predominaem
grandes áreas omate ou
erva-mate (Ilexparaguaiensis)
acompanhada
da guaçatunga (Casearia decandra),do
vacunzeiro (Allophylusguaraniticus) e de outros.
Atualmente, face aos desmatamentos para implantação de culturas cíclicas, pastagens e
retirada de madeiras,
pouco
ainda resta dessa formação, a não ser pequenas áreas isoladas ainda preservadas.14.l.2 -
Grande
Paisagem
(geomorfologia)Unidade
Geomorfológica
Planalto DissecadoRio Iguaçu/Rio
Uruguai
~Pertencente à região Geomorfológica Planalto das Araucárias, esta unidade apresenta descontinuidade espacial devido à sua ocorrência dentro da
Unidade
Geomorfológica Planalto dosCampos
Gerais (Santa Catarina, 1986).É
caracterizada porum
relevo muito dissecado,com
vales profundos e encostasem
patamares.Os principais rios desta unidade são: o rio Uruguai e seus afluentes damargem
direita,entre os quais se destacam: Canoas, Peixe, Jacutinga, Irani, Chapecó, Antas e Peperiguaçu.
A
drenagem
apresenta características semelhantesem
toda a unidade,uma
vezque
se achafortemente controlada pela estrutura.
São
rioscom
cursos sinuosos e vales encaixados,com
patamares nas vertentes.O
controle estrutural é evidenciado pela retilinização desegmentos do
rio, pelos cotovelos e pela grande ocorrência de lajeados, corredeiras, saltos, quedas e ilhas (SantaCatarina, 1986)
l4.l.3 -
Paisagem
(Geologia)Formação
Geológica Serra GeralA
litologia da área pertence na sua totalidade àUnidade
LitoestratigráficaGrupo
São Bento
eFormação
Serra Geral.De
acordocom
Silva&
Bortoluzzi (1987), constitui-se por rochas vulcânicasnão são visíveis a olho nu), amigdaloidal
no
topo dos derrames, coloração cinza escura à negra,com
intercalação de arenitos intertrapeanos. `
As
rochas daFormação
Serra Geral são da idade Cretácea Inferior, época que constitui a fase principal de atividade vulcânica (Santa Catarina, 1975).Os
derrames apresentam normalmenteum
zoneamento que
é explicado pelas condições de resfriamentodo
magma,
formando-se da basedo
topodo
derrame, a saber:0
zona
vítrea: apresenta basalto não cristalizado (textura vitrea), oque
facilita a alteração a mineraisargilosos. .
0
zona
de fraturamento horizontal: apresenta textura microcristalina e intenso fraturamentohorizontal;
0
zona
de fraturamento vertical: é a mais espessa, representa o centrodo
derrame,com
textura maisgrosseira e intenso fraturamento vertical, resultando
em
boa
permeabilidade da rochacom
infiltração.0
zona
amigdalóide: é a parte superiordo
derrame,onde
gases represadosderam
origem
acavidades,
normalmente
preenchidas por mineraiscomo
zeólitas, calcedônea, calcita e quartzo entre outros.Este
zoneamento
explica a morfologiaem
degraus(TRAPP)
nos valesformados
sobre basalto (Santa Catarina, 1986).Os
basaltos são essencialmente constituídos por plagioclásios cálcicos e piroxênios, mineraiscom
estabilidade bastante baixa, por este motivo alteram-se quase que totalmente a minerais argilososcom
liberação de grande quantidade de óxidos, especialmente de ferro,dando origem
a solos argilosos (caulinitaou
montmorilonita), dependente da drenagem. (Santa Catarina, 1986). .Uma
característica marcantedo
basalto é a relativa facilidade de intemperização que,dependendo
de outros fatores de formaçãodo
solo (principalmente relevo), dáorigem
a solosprofundos a muito profundos.
A
parte superiordo
derrame (zona vesicularou
arnigdalóide) éparticularmente importante para formação dos solos.
Quando
essas cavidades são preenchidascom
calcita,
formam-se
solos ricosem
cálcio.Esta
Paisagem
foi divididaem
7 Subpaisagens, a saber:Cumes
Subarredondados,Cumes
Agudos,
Encostas Erosionais, Encostas
em
Patamar, Encostas Erosionais e Coluviais, Encostas Coluviais eErosionais e
Fundo
de Vales.14.1.4 -
Subpaisagens
VAs
subpaisagens correspondem auma
divisão das paisagens e estão relacionadascom
ouso
emanejo
potencial dos solos. Geralmente são estabelecidas recorrendo-se a critérios morfométricoscomo
cumes, encostas, vales e suas características quanto à forma, declividade,comprimento
de pendentes e solos.As
subpaisagens são definidas de acordocom
critérios preestabelecidos edenominados
de Elementos Modificadores Atuais e se referem aocomportamento do
ponto de vistafisico-químico dos solos e levando-se
em
consideração aspectos locaiscomo
declividade,pedregosidade,
profimdidade
efetiva, sucetibilidade à erosão, fertilidade e drenagem.É
da inter-relação e interdependência desses fatores que resulta oenquadramento
'das terrasem
suas reais aptidões de uso.Cumes
subarredondados
com
largurasde
75 a350m.
(C4) - 271,87ha
Correspondem
às áreas de maiores altitudes, constituindo a porção superior das colinas ePossuem
forma
subarredondada e se caracterizam pela instabilidade de relevo ocasionada porseu
comportamento
tipicamente erosionail, o que originou solos rasos e pedregosos.São cumes
de base estreita, larguras variáveis, não apresentando contribuição coluvial,uma
vez
que não
se encontram áreas suprajacentescom
maiores altitudes.Dessa
forma, os processoserosivos (perdas) são dominantes.
Apesar do
relevo plano e suave ondulado (O-8%), apresenta lirnitações fortes quanto àpedregosidade e profiindidade
do
solo, não permitindo dessa forma, o uso de motomecanização.Os
solos dominantes são representados poruma
associaçãocomplexa
de Cambissolos e SolosLitólicos, apresentando horizonte
A
moderado, dominantemente. Esse horizonte está mais caracterizado nos solos presentesem
áreas cultivadas,uma
vez que o uso intensivo propiciou perdas por erosão eum
decrécimo dos teores de matéria orgânica nesse horizonte.São
solos minerais,com
sequência de horizontes A, Bi,C
e A,C,R, rasos,bem
drenados,argilosos a muito argilosos e
com
alta fertilidade natural(V>50%).
Os
valores de matéria orgânica são (médios) nos horizontes superficiais, porém, o usointensivo
com
culturas anuais tende a diminuir esses valores.Dessa
forma, práticas agrícolasadequadas são necessárias para a recomposição da matéria orgânica.
O
fósforo se apresentacom
índices baixos, necessitando recomposições periódicas.
Face
a isso, de acordocom-UBERTI
et al, 1991, essas terrasforam
enquadradasem
classes3ppr (classe 3 por pedregosidade e profundidade efetiva) portanto,
do
ponto de vista conservacionista, apresentam restrições ao usocom
culturas anuais.Quanto
ao uso atual da terra,tem
sido utilizadas intensivamentecom
culturas anuais de valoreconômico
para a região, taiscomo:
milho, feijão e fumo.Não
foram
detectados conflitos de usona
subpaisagem, porém, as áreas de classe 3,do
ponto de vista conservacionista, se
enquadram
em
usocom
restrições para culturas anuais.As
recomendações
de uso se referem, principalmente, à recomposição da matéria orgânicaatravés da incorporação de esterco animal, palhada e restos de culturas. O contrôle
da
erosão laminar deve ser efetuado através da cobertura permanentedo
solo, plantio direto e mínimo, visando omenor
revolvimento possível
do
solo,uma
vez que, a presença de horizonteA
moderado
sugere perda desolo por erosão.
Descrição
do Ponto
de Coleta n° 6SOLO:
Solo Litólico EutrófrcoA
moderado
textura argilosaSUBPAISAGEM: Cume
subarredondadoALTITUDE:
700m
MATERIAL
DE
ORIGEM:
BasaltoRELEVO
DOMINANTE:
suave onduladoDECLIVIDADE:
4%
PROFUNDIDADE
EFETIVA:
rasoSUCET.
ERosÃoz
moderada
PEDREGOSIDADE:
pedregosoGRAU
LIMITAÇAO
POR
FERTILIDADE:
baixoDRENAGEM:
bem
drenadoUSO
ATUAL:
culturas anuaisA O -15 SYR 4/3,5 --- --- ---
HoR1zoNTE 'ESPESSURA Icon 'ESTRUTURA IcERos1DADE ICONSISTÊNCIA
I
P
óiíšíšíšíšíšíš
HORIZONTE ARGILA
%
SILTE%
AFINA%
AGROSSA GRADIENTE SILTE /ARGILA TEXTURALAp 44.6 44.1 --- 0.99
Ó
0
.SMP
m
%
A me/100g me/100g me/100g me/100g me/l00gr5.5 . 1.7 .O .60 10.48 16.08 65
IND P ppm
K
M. . C Al Ca MgH
+ AL S TV
SAT%
Al1 0 188 3 0 2 0 8 4 1 6 5 0.00
Conforme a Recomendação de Adubação e Calagem' para os estados do RS e SC (SIQUEIRA, 1994 ), através dos resultados analíticos anteriormente
apresentados, pode-se indicar: Iflf‹=n›f<~=mã9_f?+r@#1í&í¢ë.ë9.?9P*° 6
iii Necessidade de calagem para se elevar o pha
5,5 (1/nz) 5.8 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Classe textural 2 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Fósforo Potássio limitante alto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Matéria orgânica médio XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Ca+Mg alto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Soma de bases (S) alto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CTC alto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
V%
alto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXSaturação com Alumínio baixo XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Atividade da argila XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX