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Nutrição - aula 16

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Academic year: 2021

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(1)

DIAGNOSE VISUAL E FOLIAR

Introdução

Critérios de amostragem de

folhas;

folhas;

Preparo de material vegetal e

análises químicas;

(2)

Procedimentos para a amostragem

O procedimento que deve ser seguido no campo para

colher a amostra de folhas é semelhante ao descrito

no caso da amostragem de solo:

Caminhamento em zig-zag;

Caminhamento em nível;

Caminhamento em nível;

Evitar plantas próximas de estradas ou

carreadores;

Plantas com sinais de pragas e moléstias;

Glebas que receberam adubação há pelo menos 30

dias;

(3)

Cuidados com a amostragem

Não se deve:

Misturar folhas de variedades diferentes;

No caso de culturas perenes enxertadas não se

misturar folhas de plantas que tinham copa ou

porta-enxerto diferentes;

Em nenhum caso são misturadas folhas de idades

diferentes;

diferentes;

Em se tratando de culturas perenes não se pode

colocar na mesma amostra folhas de ramos

produtivos e folhas de ramos não produtivos

 Tecidos mortos; com danos mec./pragas/doenças;

Com defensivos

(4)

PREPARO DAS AMOSTRAS

Procedimentos pós-coleta e

envio ao laboratório

Procedimentos de preparo da

amostra no laboratório

(5)

Procedimentos pós-coleta e

envio ao laboratório

Pós-coleta da amostra para

envio ao laboratório

envio ao laboratório

(6)

Pós-coleta da amostra para

envio ao laboratório

Tem-se duas alternativas:

(1) Se a amostra puder chegar ao laboratório no

máximo 24 h depois da amostragem:

Colocar em saco de papel e enviar ao laboratório.

Colocar em saco de papel e enviar ao laboratório.

(2) Se a amostra chegar ao laboratório 2 ou mais dias

depois da amostragem:

Lavar as amostras e Secar em forno regulado para

temperatura de 70-80

o

C ou pleno sol e colocar em

saco de papel e enviar ao laboratório.

Ou manter amostras em refrigerador ou isopor com

gelo (2-3 dias) até a chegada ao laboratório.

(7)

Preencher fórmulário com

informações da amostra

Envio ao Laboratório

Optar por Laboratório

credenciado em programas que

emitem “selo de qualidade”

(8)

Formulário da amostra

Amostra no. ____. Identificação do Produtor: __________________

1 - Identificação

Nome do proprietário: Nome da propriedade: Endereço:

Responsável pela remessa: 2 - Descrição da amostra

2 - Descrição da amostra

Data da amostragem: Tipo da folha amostrada:

Cultura: Variedade: Idade: Data da última pulverização foliar:

3 - Nutrientes a serem analizados:

( ) macronutrientes ( ) micronutrientes (Fe, Mn, B, Zn, Cu) ( ) outros ____ 4 - Recomendações desejadas:

(9)

Optar por Laboratório credenciado

em programas que emitem “selo de

qualidade”

Programa Interlaboratorial de Análise

Programa Interlaboratorial de Análise

(10)

PIATV

Início em 1982 com Dr. Bataglia e Dr. Carmello

+ 100 laboratórios no Brasil

OBJETIVOS:

Preservar e estimular a prática da análise de plantas;

Preservar e estimular a prática da análise de plantas;

Controlar a qualidade do trabalho dos laboratórios;

Garantir aos usuários a confiança nos resultados;

Aprimoramento constante da metodologia e analistas;

Possibilitar aos laboratórios um diferencial no mercado.

http://www.piatv.com.br

(11)

Procedimentos de preparo da

amostra no laboratório

LAVAGEM

SECAGEM

MOAGEM

ARMAZENAMENTO

(12)

 Água corrente

 Solução detergente (0,1%)

LAVAGEM

 Solução ácida (HCl) (0,3%)

 Água deionizada

(13)

Secagem é feita em estufa com circulação forçada

de ar à 65 a 70

o

C até massa constante.

(14)

Moagem: pulverização em moinho para se ter

material fino e homogêneo para análise;

(15)

Armazenamento: as folhas moídas são colocadas

em sacos de papel devidamente etiquetados, onde

ficam até o momento da análise propriamente dita.

(16)

Digestão

ANÁLISE QUÍMICA

C – C – C – S – C – P - N

Digestão

(17)

No laboratório: Análise química

Amostra seca e moída Titulação Digestão com ácido sulfúrico Pesagem Destilação Digestão com ác. Nitrícos e perclóricos Determinação de P,K,Mg,S,Cu,Fe, Mn,Zn Pesagem Teor de N moída Nitrícos e perclóricos Incineração( cinzas) Extração com Ác.Cloridríco Mn,Zn Determina-ção de B, Mo pesagem

(18)

ANÁLISE QUÍMICA DE PLANTAS

ANÁLISE QUÍMICA DE PLANTAS

PARA QUE SERVE?

SIMPLES DIAGNOSE DE DEFICIÊNCIA OU

EXCESSO DE NUTRIENTES

EXCESSO DE NUTRIENTES

CONHECER A EXPORTAÇÃO DE

NUTRIENTES

CONTRIBUIR NO ESTABELECIMENTO DE

RECOMENDAÇÃO DE ADUBO

LEVANTAMENTO DO ESTADO

NUTRICIONAL DE CULTURAS DE UMA

PROPRIEDADE, REGIÃO OU ESTADO

(19)

Faixas de teores adequados de macro e micronutrientes

em folhas de algumas culturas (

Raij et al., 1996)

Cultura N P K Ca Mg S g kg-1 Arroz 27-35 1,8-3,0 13-30 2,5-10 1,5-5,0 1,4-3,0 Milho 27-35 2,0-4,0 17-35 2,5-8,0 1,5-5,0 1,5-3,0 Trigo 20-34 2,1-3,3 15-30 2,5-10 1,5-4,0 1,5-3,0 Café 26-32 1,2-2,0 18-25 10-15 3,0-5,0 1,5-2,0 Algodão 35-43 2,5-4,0 15-25 20-35 3,0-8,0 4,0-8,0 Laranja 23-27 1,2-1,6 10-15 35-45 2,5-4,0 2,0-3,0 Soja 40-54 2,5-5,0 17-25 4 -20 3 - 10 2,1-4,0 Soja 40-54 2,5-5,0 17-25 4 -20 3 - 10 2,1-4,0 Cana-de-açúcar 18-25 1,5-3,0 10-16 2-8 1-3 1,5-3,0 mg kg-1 B Cu Fe Mn Mo Zn Arroz 4-25 3-25 70-200 70-400 0,1-0,3 10-50 Milho 10-25 6-20 30-250 20-200 0,1-0,2 15-100 Trigo 5-20 5-25 10-300 25-150 0,3-0,5 20-70 Café 5-80 10-20 50-200 50-200 0,1-0,2 10-20 Algodão 30-50 5-25 40-250 25-300 - 25-200 Laranja 36-100 4-10 50-120 35-300 0,1-1,0 25-100 Soja 21-55 10-30 50-350 20-100 1,0-5,0 20-50 Cana-de-açúcar 10-30 6-15 40-250 25-250 0,05-0,20 10-50

(20)

Nutrientes Raij et al. (1996)1 Malavolta (1992)2 g kg-1 N 27-35 27-33 P 2,0-4,0 2,5-3,0 K 17-35 21-30 Ca 2,5-8,0 2,0-5,0

Teor foliar adequado dos macronutrientes

na cultura do milho em função do tipo da

folha diagnóstica

Ca 2,5-8,0 2,0-5,0 Mg 1,5-5,0 2,1-4,0 S 1,5-3,0 2,0-3,0

1

terço central da folha da base da espiga, no

pendoamento (50% das plantas pendoadas);

2

limbo da folha oposta e abaixo da espiga, no

(21)

Produção

re

lativ

a,

%

60

80

100

120

Nutrição da mangueira

Nitrogênio nas folhas, %

Produção

re

lativ

a,

%

0

20

40

60

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

Avilan (1974)

Young & Koo (1965) Young & Koo (1974) Young & Koo (1962)

(22)

Produção

relativ

a,

%

Café

80

100

120

Teor foliar de N, g Kg

-1

Produção

relativ

a,

%

20

40

60

22

24

26

28

30

32

Y =-719.0+49.69N -0.412N

2

(R =0.87**)

(23)

Produção

relativ

a,

%

Citros

80

100

120

Teor foliar de N, g Kg

-1

Produção

relativ

a,

%

20

40

60

22

24

26

28

Y = -1131+86.4N -1.51N

2

(R =0.98*)

(24)

Adubação para laranja em Produção

Classes N nas folhas, g/kg (2) P resina, mg/dm3 K trocável, mmolc/dm3

de

produção <23 23-27 28-30 >30 <6 6-12 13-30 >30 <0,8 0,7-1,5 1,6-3,0 >3,0

Doses de N- P2O5- K2O para máximo lucro (caixa a 3US$)

t/ha

Kg ha

-1 <16 90 70 60 40 50 40 20 0 60 40 30 0 17 a 20 100 80 70 50 70 50 30 0 70 50 40 0 21 a 30 140 120 90 60 90 70 40 0 90 70 50 0 31 a 40 190 160 130 90 130 100 50 0 120 100 70 0 41 a 50 240 200 160 110 160 120 60 0 160 120 90 0 >50 260 220 180 130 180 140 70 0 180 140 100 0

(25)

_______________________________________________________________

Produção

N folhas, %

P, mg/dm

3

K, mmol(c) dm

3

________________ _________________ ___________________

esperada <1,2 1,2-1,4 >1,4

<6 6-12 13-30 >30

<0,8 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0

______________________________________________________________________

t/ha

kg/ha de N

kg/ha de P

2

O

5

kg/ha de K

2

O

Adubação de produção da mangueira em

São Paulo

t/ha

kg/ha de N

kg/ha de P

2

O

5

kg/ha de K

2

O

<10

20

10

0

30 20 10

0

30

20

10

0

10-15

30

20

0

40 30 20

0

50

30

20

0

15-20

40

30

0

60 40 30

0

60

40

30

0

>20

50

40

0

80 60 40

0

80

50

40

0

_______________________________________________________________

(26)

Adubação para Café em Produção

Classes N nas folhas, g/kg (2) P resina, mg/dm3 K trocável, mmolc/dm3

de

produção <26 26-30 >30 <6 6-12 13-30 >30 <0,8 0,7-1,5 1,6-3,0 >3,0

Doses de N P2O5 K2O

Kg/ha

Kg ha

-1 <600 150 100 50 40 20 20 0 150 100 50 20 600-1200 180 120 70 50 30 20 0 180 120 70 30 1200-1800 210 140 90 60 40 20 0 210 140 90 40 1800-2400 240 160 110 70 50 30 0 240 160 110 50 2400-3600 300 200 140 80 60 40 20 300 200 140 80 3600-4800 360 250 170 90 70 50 30 360 250 170 100 >4800 450 300 200 100 80 60 40 450 300 200 120

(27)

Nutriente Nível limiar Lavouras deficientes g kg-1 %

N 30,0 41

P 1,2 91

K 18,0 82

Levantamento nutricional de cafeeiros na zona da mata

de Minas Gerais, com base na análise foliar/teor limiar

K 18,0 82 Ca 10,0 74 Mg 3,5 32 S 2,0 0 Cu 4,0 0 B 40,0 100

(28)

A

diagnose

foliar

pode

ser

utilizada

a

partir

de

vários

métodos de interpretação:

** Nível crítico e/ou faixa adequada

** DRIS

(29)

Avaliação do estado nutricional dos citrus em

diferentes glebas, usando o DRIS

Parâmetros N P K Ca Mg S Gleba produzindo 10,0 caixa por planta

Teor foliar na amostra, g kg-1 29,0 1,3 19,0 45,0 5,7 2,0 Índice DRIS -2 -2 0 -1 2 3 IBN = 1

IBN = 1

Gleba produzindo 5,0 caixa por planta

Teor foliar na amostra 28,6 1,3 13,5 40,4 4,0 3,0 Índice DRIS 17 22 -19 16 -49 18 IBN = 25

Gleba produzindo 2,0 caixa por planta

Teor foliar na amostra 24,9 1,3 14,0 43,0 2,9 2,9 Índice DRIS 17 42 -11 69 -136 18 IBN = 50

(30)

Correlação linear simples entre IBN com a produção

do cafeeiro em Minas Gerais (São Sebstião do

Paraíso e Patrocínio), (Silva et al., 2003).

(31)

Diagnóstico nutricional de resultados da análise

química de folhas do citros interpretados pela

método da faixa adequada

(1)

e pelo DRIS

(2)

N P K Ca Mg S g kg-1 Teor foliar 25,0 0,9 12,8 32,0 3,8 2,4 Faixa adequada 23-27 1,2-1,6 10-15 35-45 2,5-4,0 2,0-3,0

Diagnóstico adequado deficiente adequado deficiente excesso adequado Índice DRIS 5 -14 6 4 11 8 Índice DRIS 5 -14 6 4 11 8 Diagnótico adequado deficiente adequado adequado excesso adequado

B Cu Fe Mn Zn Mo mg kg-1 Teor foliar 35,0 14,0 148,0 54,0 44,0 0,9 Faixa adequada 36-100 4-10 50-120 35-300 25-100 0,1-1,0

Diagnóstico deficiente adequado adequado adequado adequado adequado Índice DRIS -28 -2 11 1 -2 Não det. Diagnóstico deficiente adequado excesso adequado adequado - IBN médio 8,3

(32)

Índices DRIS 4,9 -13,6 5,9 3,8 11,4 8,1 -35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 N P K Ca Mg S NU TRI ENTES

Índices DRIS para a cultura do citros.

8,1 -28,1 -2,4 10,8 0,8 -1,5 S B Cu Fe Mn Zn NU TRI ENTES

(33)

MÉTODOS DIAGNÓSTICO ALTERNATIVOS

(34)

Figura 3 – Relações entre clorofila (SPAD) e colheita relativa do milho,

unidades SPAD e dose de N adicional para colheita econômica máxima

(35)
(36)

TESTES BIOQUÍMICOS

Princípios

Princípios

Os macro e micronutrientes desempenham três grandes tipos

Os macro e micronutrientes desempenham três grandes tipos

de função na vida da planta:

de função na vida da planta:

fazem parte da estrutura;

fazem parte da estrutura;

entram na molécula de enzimas e coenzimas;

entram na molécula de enzimas e coenzimas;

funcionam como ativadores enzimáticos.

funcionam como ativadores enzimáticos.

Deficiência

Deficiência

o composto não se forma ou o faz em menor proporção;

o composto não se forma ou o faz em menor proporção;

o composto não se forma ou o faz em menor proporção;

o composto não se forma ou o faz em menor proporção;

acumula

acumula--se o substrato, já que a enzima funciona menos ou o

se o substrato, já que a enzima funciona menos ou o

produto da reação aparece em nível menor;

produto da reação aparece em nível menor;

cai a atividade da enzima (= quantidade de substrato

cai a atividade da enzima (= quantidade de substrato

transformado ou de produto formado na unidade de tempo).

transformado ou de produto formado na unidade de tempo).

Exemplos

Exemplos

O enxofre é parte da estrutura de aminoácidos como a

O enxofre é parte da estrutura de aminoácidos como a cisteína

cisteína

((CHzSH

CHzSH--CHNHz

CHNHz--COOH

COOH); havendo carência de enxofre, o nível

); havendo carência de enxofre, o nível

desse aminoácido no tecido deve obrigatoriamente cair;

(37)

Referências

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