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Intestinos

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Academic year: 2021

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(1)

Intestinos

Intestino Delgado

Duodeno

Jejuno

Íleo

Intestino Grosso

Ceco

Colo

Reto

(2)
(3)

III. INTESTINO DELGADO

Os vários níveis de amplificação da superfície absortiva do intestino delgado: (A) o longo comprimento do órgão; (B) pregas circulares da mucosa e da

submucosa; (C) vilos da mucosa; (D) microvilos das células absortivas; (E) cadeias oligossacarídicas do glicocálice da membrana plasmática dos microvilos.

Segmento do trato digestório encarregado dos processos terminais da digestão e dos mecanismos de absorção dos nutrientes obtidos da digestão.

(4)

Intestino delgado – estrutura geral

V = vilosidades

(5)

Camada Mucosa

Camada Sub-mucosa

Camada Muscular

(6)

TÚNICAS DO INTESTINO DELGADO: • Mucosa: - Epitélio simples cilíndrico com células caliciformes e planura estriada; - Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, formando projeções alongadas (vilos ou vilosidades intestinais), e contendo glândulas tubulosas simples; - Camada muscular da mucosa;

Submucosa (tecido conjuntivo frouxo, glândulas presentes apenas no duodeno);

Túnica muscular (duas camadas de músculo liso: camada circular interna e camada longitudinal externa);

(7)

Intestino delgado

pregas circulares

vilosidades

(8)

INTESTINO DELGADO – PREGAS CIRCULARES OU

SEMILUNARES (OU VÁLVULAS DE KERKRING)

Visão endoscópica

das pregas semilunares do

duodeno

Corte histológico do intestino delgado (jejuno-íleo) em pequeno aumento mostrando as pregas semilunares ou

válvulas de Kerkring, formadas por projeções da submucosa acompanhadas

pela mucosa intestinal

(9)

Intestino delgado

Estrutura histológica:

Mucosa

Epitélio cilíndrico

simples com células

caliciformes e planura

estriada

Lâmina própria com

Glândulas ou criptas de

Lieberkuhn

(10)

MUCOSA DO INTESTINO DELGADO

• Epitélio simples cilíndrico, com células com planura estriada (células absortivas ou enterócitos) e células caliciformes (revestimento superficial);

• Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, formando projeções (vilos ou vilosidades) e contendo glândulas tubulosas simples (glândulas intestinais ou criptas de Lieberkühn); • Camada muscular da mucosa (tecido muscular liso)

Epitélio

Criptas de Lieberkühn

Vilos

(11)

Epitélio simples cilíndrico com planura estriada e células

caliciformes

Células absortivas (ou enterócitos): células dotadas de microvilos no

domínio apical da membrana plasmática, que ao microscópio de

luz aparecem como a planura estriada.

Células caliciformes: células secretoras de

glicoproteínas e glicosaminoglicanos

(“muco”), que aparecem com o citoplasma pouco ou mal

corado, devido à baixa afinidade dos grânulos de secreção pelos corantes de

(12)

Epitélio de Revestimento – Vilosidade Intestinal

(13)
(14)

Tipos Celulares da Mucosa Intestinal

(15)
(16)

Intestino delgado

Microvilosidades = planura estriada (M.O.)

3.000 MV/enterócito

(17)
(18)

Planura Estriada (M.O.)

Epitélio Simples Cilíndrico com Células Caliciformes e Planura Estriada (M.E.)

• Células absortivas com abundantes organelas de síntese no citoplasma

supranuclear (REG, REA, Golgi); • Células caliciformes com abundante

REG no citoplasma basal, e citoplasma apical com abundantes Golgi e grânulos

(19)

Planura Estriada – Microvilos dos Enterócitos (M.E.)

Observe o abundante glicocálice associado aos

microvilos. Eixo dos microvilos formado por um feixe paralelo de filamentos de actina

(20)

• Digestão de proteínas: iniciada no estômago ( pepsina); continuação da digestão de proteínas pelas proteases do

suco pancreático (tripsina [tripsinogênio], quimotripsina

[quimotripsinogênio], carboxipeptidase

[pró-carboxipeptidase]);

• Ativação do tripsinogênio pela enteroquinase presente na

membrana plasmática dos microvilos; a tripsina ativa os

demais zimogênios a enzimas ativas;

• Absorção de aminoácidos, dipeptídeos, e tripeptídeos

através de carreadores simportes com Na+

(transporte ativo secundário).

(21)

• Os principais carboidratos da dieta (amido, sacarose, lactose

e maltose) têm sua digestão iniciada pela amilase salivar na boca e completada pela amilase

pancreática no intestino delgado; outros carboidratos da dieta são hidrolisados por oligossacaridases (sacarase,

lactase, isomaltase) da membrana plasmática dos microvilos da planura estriada;

• A absorção de glicose e galactose é feita através do

simporte transportador de glicose 1 (SGLT-1, sugar

glucose transporter-1),

juntamente com o Na+

(transporte ativo secundário)

(22)

Mecanismo de absorção de lipídios

No lúmen intestinal a lipase pancreática promove a hidrólise dos lipídios em

monoglicerídeos e ácidos graxos, emulsionados pela ação dos sais biliares

Os produtos da hidrólise atravessam a membrana plasmática dos microvilos. Nas cisternas do retículo endoplasmático liso os triglicerídeos são re-sintetizados.

Os triglicerídeos são convertidos em quilomícrons no Golgi. Os quilomícrons

migram em direção a membrana plasmática lateral onde são liberados por

exocitose.

O transporte dos quilomícrons é realizado a partir dos quilíferos centrais localizados nas vilosidades

(23)

Enterócitos – MET

(24)

Esquema representando um enterócito em estado de jejum (A) e após uma refeição rica em lipídios (B). ENTERÓCITOS – ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS – M.E.

(25)

ENTERÓCITO – ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS – M.E.

Eletromicrografias de enterócitos de rato. À esquerda, gotículas de lipídios acumuladas no REA; abaixo, porções

de dois enterócitos adjacentes após a passagem de quilomícrons pelos domínios laterais das células para o

espaço extracelular.

(26)

Vilosidade intestinal com capilar linfático dilatado

(lactífero/quilífero) na região central

(27)

Criptas (ou Glândulas) de Lieberkühn Glândulas tubulosas simples presentes na

lâmina própria da mucosa do intestino delgado, que desembocam por entre os

(28)
(29)

• produção de

muco

Lubrifica e protege

a mucosa intestinal

Previne a adesão de

microorganismos

patogênicos

(30)
(31)

Célula caliciforme = “globet cell” M.E.T.

Região basal Região apical (grânulos de

(32)

Célula de Paneth –

fundo das

glândulas de Lieberkuhn

Imunohistoquímica para

demonstração de lisozima

(33)

Criptas de

Lieberkühn – M.O.

Tipos celulares: • Enterócitos; • Células caliciformes; • Células-tronco do epitélio intestinal; • Células de Paneth; • Células enteroendócrinas (vários tipos).

(34)

Células-Tronco Localizadas no fundo das criptas de Lieberkühn, são responsáveis pela renovação de todo o epitélio intestinal; As células-filhas deslocam-se ao longo das criptas de Lieberkühn e são descamadas no ápice das vilosidades.

(35)

Células de Paneth

Células epiteliais secretoras, de formato piramidal, localizadas no

fundo das criptas de Lieberkühn dos três segmentos do intestino

delgado, caracterizadas por abundantes grânulos de secreção

no citoplasma, eventualmente corados por colorações de rotina.

(36)

Célula de Paneth – Ultraestrutura (M.E.) • Abundante quantidade de retículo endoplasmático granular (REG) no citoplasma basal; • Abundantes grânulos de secreção elétron-densos no citoplasma apical.

Funções das Células de Paneth  Produção de proteínas antimicrobianas para controle da flora bacteriana e consequente proteção do intestino delgado:

• Lisozima: afeta a parede bacteriana, alterando sua permeabilidade e levando as bactérias à morte;

• Defensinas (ou criptidinas) α e β: funções semelhantes às da lisozima; • Fator de necrose tumoral α (TNF-α): citocina pró-inflamatória produzida

(37)

Células entero-endócrinas

Célula CCK -Colecistoquinina duodeno e jejuno  estimula a liberação de bile pela vesícula biliar

 estimula a secreção das enzimas pancreáticas Célula S – Secretina duodeno e jejuno  estimula a secreção de bicarbonato pancreático

estimula a produção de pepsinogênio pelas células principais

(38)

Células Enteroendócrinas do Intestino Delgado

Presentes principalmente no fundo das criptas de Lieberkühn

Principais tipos de células enteroendócrinas do intestino delgado:

Células G (Gastrina) e Células D

(Somatostatina);

Células S  Secretina: secreção de íons e água pelos ductos pancreáticos;

Células I  Colecistoquinina: estímulo à secreção de enzimas e zimogênios pelas células acinosas pancreáticas; estímulo à contração da musculatura da vesícula biliar;

Células K  Polipeptídio insulinotrópico

dependente de glicose (GIP,

glucose-dependent insulinotropic peptide):

indução à secreção de insulina em função da hiperosmolaridade de glicose no duodeno;

Células Mo  Motilina: estimulador da motilidade gastrointestinal e acelerador do esvaziamento gástrico;

(39)

Célula enteroendócrina

M.E.T.

(40)

Células Enteroendócrinas

(41)

Intestino delgado:

Diferenças histológicas

• Duodeno

• Jejuno

(42)

INTESTINO DELGADO – DISTINÇÕES HISTOLÓGICAS ENTRE OS 3 SEGMENTOS

1. DUODENO

Vilos em formato foliáceo;

Glândulas de Brunner na submucosa  glândulas tubulosas mucosas que desembocam no fundo das criptas de Lieberkühn; produzem um muco alcalino

que protege a mucosa duodenal do quimo ácido advindo do estômago, e urogastrona (ou fator de

crescimento epidérmico, EGF), que inibe a secreção das células parietais e principais da

(43)

Duodeno

Presença de glândulas de Brunner na submucosa

Vilosidades com aspecto foliáceo

(44)

Glândulas de Brunner :

Tubulosas compostas

Secreção alcalina (pH 8,2-9,3)

rico em bicarbonato

 protege a mucosa duodenal da adidez do suco gástrico

 mantem pH ideal para atuação das enzimas pancreáticas

(45)
(46)

Junção gastro-duodenal

MSC = células mucosas gástricas AC = células absortivas intestinais

(47)

2. JEJUNO-ÍLEO

Vilos geralmente mais

longos, em formato digitiforme (estreitos na

base, largos no ápice);

Sem glândulas na submucosa

.

O diagnóstico de cortes

de intestino delgado

sem glândulas na

submucosa é

JEJUNO-ÍLEO, pois ambos os

segmentos têm

estrutura histológica

(48)

3. ÍLEO

O íleo é especificamente caracterizado histologicamente pela presença de

grandes agregados de nódulos ou folículos linfoides em meio a tecido linfoide denso difuso, denominados de

(49)

Células M no epitélio intestinal da placa de Peyer (epitélio associado aos folículos)

Placa de Peyer – M.E.T

.

(50)

Intestino delgado – Íleo

Placa de Peyer

(51)

Intestino delgado – Íleo

Placa de Peyer

(52)

Células M – Células responsáveis pela

transcitose de antígenos do lúmen do trato digestório para o tecido linfoide do MALT

(53)
(54)

Intestino Grosso

xcag

Ceco – apêndice cecal

Colo – ascendente; transverso e descendente

Reto (serosa substituída por adventícia)

Canal anal

Segmento do trato digestório encarregado essencialmente de absorção de água e eletrólitos, entre outros, com a finalidade da formação do bolo fecal.

(55)

Intestino Grosso

Camada Mucosa –

usualmente não são observadas células de Paneth

Camada Submucosa

(56)

Intestino grosso – M.O.

(57)

Enterócitos - intestino grosso

(transporte de água e íons)

• MV curtos

• Espaços intercelulares dilatados

(58)

INTESTINO GROSSO

Túnicas: Mucosa, Submucosa (tecido

conjuntivo frouxo, sem glândulas), Túnica Muscular (camadas musculares circular interna e longitudinal externa),

e Serosa/Adventícia

Mucosa lisa, sem vilos; epitélio simples cilíndrico com células caliciformes e planura estriada, formando longas criptas de Lieberkühn, com grande quantidade de células caliciformes, em

meio à lâmina própria; camada muscular da mucosa de músculo liso.

(59)

As criptas de Lieberkühn

da mucosa do intestino

grosso não apresentam

células de Paneth, e contêm

poucos tipos celulares

enteroendócrinos;

Criptas de Lieberkühn em corte transversal

Mucosa

Submucosa Tún.

Muscular

(60)
(61)

A camada longitudinal externa da

túnica muscular dos colos

ascendente, transverso,

descendente e sigmoide se agrega

em três faixas equidistantes,

denominadas tênias do colo.

Mucosa

Submucosa Tún.

(62)

Intestino Grosso - colo

Tênias do colo: a camada longitudinal da musculatura forma 3 faixas

espessadas.

As tênias do colo mantêm o tônus muscular deste segmento.

(63)

Apêndice vermiforme

Divertículo em fundo cego associado ao ceco do intestino grosso Nódulos linfoides Nódulos linfoides na mucosa e na submucosa

(64)
(65)
(66)

Apêndice

cecal

(67)

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL (DII, ou IBD, intestinal bowel disease)

Dois tipos principais: doença de Crohn e colite ulcerativa

Doença de Crohn: afeta todas as túnicas do tubo digestório,

em quaisquer segmentos

Colite ulcerativa: úlceras essencialmente afetando a mucosa do

intestino grosso

Visão endoscópica de doença de Crohn grave no colo

sigmoide

Colo normal Colo afetado pela doença de Hirschprung

MEGACOLO AGANGLIÔNICO CONGÊNITO OU DOENÇA DE HIRSCHPRUNG

Caracterizado pela dilatação aberrante dos segmentos distais do intestino grosso, causado pela

ausência dos plexos de Meissner e Auerbach  Falha na migração de células da crista neural para o

(68)

canal anal Reto (mucosa similar ao colo) pele peri anal canal ana Flgmkdfgkdfn j.fl seios anais dobras retais (pregas transversais)

Reto, Canal Anal e Ânus

A serosa é

substituida pela adventícia

(69)

Porção terminal do reto: Canal Anal e Ânus

1/3 médio: mucosa com epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado;

desaparecimento da camada muscular da mucosa; glândulas desaparecem gradualmente.

1/3 inferior: ânus propriamente dito – pele delgada com anexos.

Canal Anal:

1/3 superior: mucosa

semelhante ao reto,

glândulas intestinais ainda presentes. Mucosa com muitas células caliciformes. Presença de pregas

longitudinais denominadas de colunas anais cada uma terminando em uma

válvula). Entre as colunas existem depressões

denominadas de seios anais onde se abrem as glândulas.

(70)

Junção

anorretal (ou transição escamocolunar)

Transição abrupta do epitélio simples cilíndrico com células caliciformes e planura estriada do terço cranial do canal

anal para o epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado do terço

médio do canal anal  Linha pectinada (limites entre os segmentos de origem

endodérmica e ectodérmica).

(71)

• A partir do terço médio do canal anal,

a túnica muscular é composta pelo músculo esfíncter interno do ânus (músculo liso, camada circular interna) e pelo músculo esfíncter externo do ânus (músculo estriado esquelético); • Na submucosa existem veias que formam um tecido erétil, constituindo

o corpo cavernoso do reto (“plexo hemorroidário”).

• O corpo cavernoso do reto é um dos componentes do sistema de continência fecal, juntamente com

músculos pélvicos e os músculos esfíncteres anais.

• Dilatações nas veias do corpo cavernoso do reto causam as hemorroidas, de etiologias diversas.

(72)

Ânus: coberto por pele perianal: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado

Canal Anal e Ânus

Ânus - Camadas musculares:

 interna circular (musculo liso)  externa (músculo esquelético) Camadas se espessam para formar os

(73)

Acima, a transição abrupta do epitélio simples cilíndrico, formado

quase completamente por células caliciformes, presente na mucosa do terço superior do canal anal (final do

reto), para o epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado da mucosa do terço médio do canal anal.

Ao lado, na submucosa do terço médio do canal anal, observam-se

veias de paredes delgadas pertencentes ao corpo cavernoso do

(74)

Canal Anal –

corte longitudinal

1

2

3

1. Epitélio cilíndrico simples contínuo com o reto;

2. Zona de transição; 3. Epitélio estratificado

(75)

Canal Anal –

visão panorâmica

Referências

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