• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número5"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ww w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Lombalgia

crônica

em

pacientes

com

lúpus

eritematoso

sistêmico:

prevalência

e

preditores

da

forc¸a

muscular

de

extensão

de

tronco

e

sua

correlac¸ão

com

a

incapacidade

Raíssa

Sudré

Cezarino

a

,

Jefferson

Rosa

Cardoso

b

,

Kedma

Neves

Rodrigues

a

,

Yasmin

Santana

Magalhães

a

,

Talita

Yokoy

de

Souza

c

,

Lícia

Maria

Henrique

da

Mota

c

,

Ana

Clara

Bonini-Rocha

a

,

Joseph

McVeigh

d

e

Wagner

Rodrigues

Martins

a,e,∗ aUniversidadedeBrasília(UnB),CursodeFisioterapia,Brasília,DF,Brasil

bUniversidadeEstadualdeLondrina(UEL),LaboratóriodeBiomecânicaeEpidemiologiaClínica,Londrina,PR,Brasil cHospitalUniversitáriodeBrasília,ClínicadeReumatologia,Brasília,DF,Brasil

dUlsterUniversity,SchoolofHealthSciences,CentreforHealthandRehabilitationTechnologies(CHaRT),Jordanstown,IrlandanoNorte eUniversidadedeBrasília(UnB),ProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdaReabilitac¸ão,Brasília,DF,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem13defevereirode2017 Aceitoem6demarçode2017 On-lineem12deabrilde2017

Palavras-chave:

Lúpuseritematososistêmico Lombalgiacrônica

Forc¸amuscular Prevalência Predic¸ão

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Determinaraprevalênciadelombalgiacrônica(LBC)eospreditoresdeforc¸a mus-cularnascostas(FMC)empacientescomlúpuseritematososistêmico(LES).

Métodos:Estudotransversal.Selecionaram-se96pacientesambulatoriaiscomLESpor amos-tragemnãoprobabilística,entrevistadosetestadosduranteconsultasmédicas.Asmedidas dedesfecho foram:prevalência ocasional deLBC, Índicede Incapacidade deOswestry, EscalaTampaparaCinesiofobia,EscaladeGravidadedaFadigaecontrac¸õesisométricas voluntáriasmáximas(CIVM)depreensãomanualedosmúsculosdascostas.Usaram-seo coeficientedecorrelac¸ãoearegressãolinearmúltiplanaanáliseestatística.

Resultados:Dos96indivíduosentrevistados,25apresentavamLBC,oqueindicouuma pre-valênciacircunstancialde26%(92%mulheres).Acorrelac¸ãoentreoÍndicedeIncapacidade deOswestryeacontrac¸ãoisométricavoluntáriamáximadosmúsculosdascostasfoide r=-0,4,IC95%[-0,68;-0,01]eentreaCIVMdepreensãomanualedosmúsculosdascostas foider=0,72,IC95%[0,51;0,88].OmodeloderegressãoapresentouomaiorvalordeR2

observadoquandoaCIVMdosmúsculosdascostasfoitestadacomcincovariáveis inde-pendentes(63%).Nessemodelo,aforc¸adepreensãomanualfoiaúnicavariávelpreditiva (ß=0,61,p=0,001).

Autorparacorrespondência.

E-mail:wagnermartins@unb.br(W.R.Martins). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2017.03.001

(2)

Conclusões: AprevalênciadeLBCemindivíduoscomLESfoide26%.ACIVMdos múscu-losdascostasfoi63%previstaporcincovariáveisdeinteresse.Noentanto,apenasaforc¸a depreensãomanualfoiumavariávelpreditivaestatisticamentesignificativa.ACIVMdos músculosdascostasapresentouumarelac¸ãolineardiretamenteproporcionalàforc¸ade pre-ensãomanualeinversamenteproporcionalaoÍndicedeIncapacidadedeOswestry(ouseja, músculosdascostasmaisfortesestãoassociadosamenorespontuac¸õesdeincapacidade). ©2017PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸a CCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Chronic

low

back

pain

in

patients

with

systemic

lupus

erythematosus:

prevalence

and

predictors

of

back

muscle

strength

and

its

correlation

with

disability

Keywords:

Systemicerythematosuslupus Chroniclowbackpain Musclestrength Prevalence Prediction

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: TodeterminetheprevalenceofChronicLowBackPain(CLBP)andpredictorsof BackMuscleStrength(BMS)inpatientswithSystemicLupusErythematosus(LES). Methods: Cross-sectionalstudy.Ninety-sixambulatorypatientswithLESwereselectedby non-probabilitysamplingandinterviewedandtestedduringmedicalconsultation.The out-comesmeasurements were:PointprevalenceofCLBP,OswestryDisabilityIndex,Tampa ScaleofKinesiophobia,FatigueSeverityScaleandmaximalvoluntaryisometric contracti-ons(MVIC)ofhandgripandofthebackmuscles.Correlationcoefficientandmultiplelinear regressionwereusedinstatisticalanalysis.

Results: Ofthe96individualsinterviewed,25hadCLBP,indicatingapointprevalenceof 26%(92%women).ThecorrelationbetweentheOswestryIndexandmaximalvoluntary isometriccontractionofthebackmuscleswasr=-0.4,95%CI[-0.68;-0.01]andbetweenthe MVICofhandgripandofthebackmuscleswasr=0.72,95%CI[0.51;0.88].Theregression modelpresentedthehighestvalueofR2beingobservedwhenMVICofthebackmuscles

wastestedwithfiveindependentvariables(63%).Inthismodelhandgripstrengthwasthe onlypredictivevariable(ß=0.61,P=0.001).

Conclusions: TheprevalenceofCLBPinindividualswithLESwas26%.TheMVICoftheback muscleswas63%predictedbyfivevariablesofinterest,however,onlythehandgripstrength wasastatisticallysignificantpredictivevariable.TheMVICofthebackmusclespresented alinearrelationdirectlyproportionaltohandgripandinverselyproportionaltoOswestry Indexi.e.strongerbackmusclesareassociatedwithlowerdisabilityscores.

©2017PublishedbyElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCC BY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Alombalgiaédefinidapelapresenc¸adedorentreamargem costaleaspregasglúteas,temmanifestac¸õesclínicas variá-veiseéconsideradacrônicaquandopersistepormaisdetrês meses.1,2 Alombalgiacrônica (LBC)éconsiderada um pro-blemadesaúdepúblicaassociadoaaltoscustoseconômicos nasnac¸õesindustrializadas.3,4Oscustosdiretosdalombalgia nosEUA,porexemplo,sãodeUS$100bilhõesporano.5Na Europa,oscustossãodeD 2a4bilhõesporano.Noentanto, nãofoifeitaavaliac¸ãodoscustossociaisdadornascostasno Brasil.6,7

Olúpuseritematososistêmico(LES)éumadoenc¸a infla-matóriacrônica,autoimune,queafetanegativamentevários órgãos e sistemas e apresenta períodos de remissão e exacerbac¸ão.8OLESmaiscomumenteafetamulheresjovens emidadereprodutiva,emumaproporc¸ãodenoveadezpara cadahomem.9AincidênciadoLESnoBrasiléestimadaem 8,7casos por100 mil pessoas porano.10 Aetiologia dessa

doenc¸anãoéclara.Contudo,critériosdiagnósticosede tra-tamentoestãodisponíveis.11–13

O LES é uma doenc¸a complexa com quadro clínico de artrite inflamatóriavariável.A artriteafeta principalmente aspequenas articulac¸õesdas mãoseosjoelhos,éacausa maisfrequentededormusculoesquelética,comumente pre-cedeoutrasmanifestac¸õesdadoenc¸a.14ALBCécomumem algumasartropatias inflamatórias.Umestudorecente rela-touumaprevalênciadeLBCde65%empacientescomartrite reumatoide(AR).15 Noentanto,nãoinformac¸õessobrea prevalênciadaLBCnoLES.

(3)

consensocrescentedequeosexercíciosparaascostassão umaintervenc¸ãoimportantenaprevenc¸ãoenotratamento daLBC.19Noentanto,nãoestudosqueexploremcomoas característicasdoLESestãorelacionadascomaforc¸a muscu-lardascostasempacientescomLESquetambémsãoafetados pelaLBC.Assim,esteestudotevecomoobjetivo:(I) determi-naraprevalênciadeLBCempacientescomLESe(II)avaliara relac¸ãoentrevariáveisclínicas,físicasefuncionaiscomo pre-ditoresdaforc¸amuscularnascostasempacientescomLESe LBC.

Material

e

métodos

Pacientes

Este estudo foi aprovado em 2014 pelo Comitê de Ética emPesquisa daUniversidade (CAAE:27527214.7.0000.0030). Os participantes foram recrutados no Hospital Universitá-rio(ClínicadeReumatologia)sobométododeamostragem não probabilística. Durante as consultas, os participan-tes foram recrutados por reumatologistas, que explicaram o estudo e obtiveram seu consentimento informado por escrito. De acordo com informac¸ões do Departamento de Estatística do Hospital, a Clínica de Reumatologia conta com cerca de 200 pacientes atendidos regularmente pela equipe de médicos e residentes. Com base nesses núme-ros,usou-se aseguintefórmulapara calcularaquantidade de entrevistas necessárias para o estudo: n=N*n0/N+n0, emqueN=tamanhoda populac¸ão;n=tamanhoda amostra en0=primeira aproximac¸ão ao tamanho da amostra.Para determinarn0,foifeitoumcálculoinicialcomaseguinte fór-mula:n0=1/E02,emqueE02=errodeamostragemtolerável (5%).20Ocálculodotamanhodaamostrademonstroua neces-sidadedeentrevistar40indivíduos.

A fim de serem incluídos no estudo, os participantes precisavamtersidodiagnosticadoscomLESporum reuma-tologista,terdorpersistentenacolunalombarpormaisde trêsmeseseestarematendimentonoHospital Universitá-riodaClínicadeReumatologia.Ospacientesforamexcluídos doestudosefossemgestantes,tivessemhistóriadefratura e/ou cirurgia da coluna lombar,infecc¸ão do trato urinário nostrês meses anteriores, história detumor oucâncer na colunalombar,órgãospélvicose/outratogastrointestinalou umaneurismanapartedescendentedaaorta.

Medidasdedesfecho

Duranteaconsulta de rotina,osmédicos entrevistaramos participantesparaverificaraexistênciadeLBCeregistraras variáveissociodemográficas,oshábitos devida,as caracte-rísticasclínicasdaLBCeaatividadedoLES.Aatividadeda doenc¸afoiestimadaporumreumatologistacomoSystemic LupusErythematosusDiseaseActivityIndex(SLEDAI),emquea pontuac¸ãopodevariarde0a105.21Pontuac¸õesmaioresdo que8indicamqueadoenc¸aestáativaepontuac¸ões maio-resouiguaisa12indicamdoenc¸agrave.22Aintensidadeda LBCfoiavaliadapelaescaladedornumérica,emqueo paci-entequantificasuadoremumaescalade0a10,0representa

“semdor”e10indica“máximadorpercebida”nomomento daavaliac¸ão.23

Asdemaisvariáveisindependentesdoestudoforam obti-daspormeiode:(I)impactodadorsobreasatividadesdevida diária(AVD)comoÍndicedeIncapacidadedeOswestry(IIO), subdivididoem10partes.Aprimeirasec¸ãodoIIOlidacoma intensidadedadoreasoutrasnoveabordamosefeitos incapa-citantesdadorsobreasatividadesdevidadiária.Apontuac¸ão final é dada em porcentagem e classifica os pacientes de acordocomograudecapacidade;24II)omedoeaevitac¸ão demovimentos,comaEscalaTampaparaCinesiofobia(ETC), que compreende 17 declarac¸ões relacionadas com a dor, das quais o paciente discordacompletamente(1), discorda parcialmente (2), concorda parcialmente (3) ou concorda completamente (4). Os escores variam de 17 a 68 pontos (a maiorpontuac¸ãoindica o maiorgrau de cinesiofobia);25 (III) avaliac¸ão da fadiga relacionada com o uso da Escala de Gravidade da Fadiga (EGF), que consiste em um ques-tionário com nove perguntas relacionadas com a fadiga física e perda de energia. A pontuac¸ão varia de 1 a 7; 1 indicadiscordocompletamentee7concordocompletamente (a pontuac¸ão mais alta indica o maior grau de fadiga);26 e (IV) contrac¸ão isométrica voluntária máxima (CIVM) de preensão manual com o dinamômetro dinâmico Jamar (Warrenville, Illinois). O teste de preensão manual (PM) é usado como umpreditor doestadogeralde forc¸aglobal.27 Durante aCIVM de preensãomanual, solicitou-seao paci-entequepermanecesse sentadoemumsofá semapoio de brac¸o,mantivesseascostaseretas,osjoelhosflexionadosa 90 graus, o ombroem aduc¸ãoe rotac¸ãoneutra,o cotovelo flexionadoa90◦,comoantebrac¸oemposic¸ãointermediária entre a pronac¸ãoea supinac¸ão. Padronizou-seapreensão palmar com ouso dasfalanges médiasdosdedos.28 APM foianalisadabilateralmente,masapenasosvaloresdolado dominanteforamusadosparafinsdeanálisededados.

AvariáveldependentefoiaCIVMdosmúsculosdas cos-tas,obtidacomousododinamômetroparacostasCROWN® (SãoPaulo,Brasil).Amensurac¸ãofoifeitadepoisdaentrevista (questionários)edamensurac¸ãodaPM.Ospacientes perma-neceramnasmarcasparapésdaplataformadinamométrica eforamsolicitadosamanterascostaseretascomosbrac¸os estendidosatrásdocorpoeosjoelhosestendidos.Os partici-pantesfizeramentãoaflexãoanteriordetronco;seguraram opegadordodinamômetrocomambasasmãosefizerama extensãoisométricaparaaavaliac¸ãodaCIVM(fig.1). Fizeram--setrêsmedidascomcomandosverbaispadronizados,com intervalodedescansodeumminutoentreastentativas.

Ovalormaisaltodastrês medidasfoiusado tantopara aPMquantoparaaCIVMdosmúsculosdascostasdurante aanáliseestatística.Trêsexaminadoresfizeramos procedi-mentosdeavaliac¸ãonaseguinteordem:umresponsávelpela aplicac¸ãodoquestionáriodesenvolvidopelosautores (preva-lênciaeaspectosclínicos),outroparaaaplicac¸ãodasescalas (IIO,ETCeEGF)eoterceiroresponsávelpelaoperacionalizac¸ão dostestesdeforc¸adeCIVM.

Análiseestatística

(4)

Figura1–Contrac¸ãoisométricavoluntáriamáximadosmúsculosextensoresdetronco.Posic¸ãoinicial(esquerda)efinal (direita)doteste.

ouamedianae intervalosinterquartis(25-75%)quandoos pressupostos não foram atendidos. A correlac¸ão entre as variáveisdependenteeindependentefoifeitapelocoeficiente decorrelac¸ãodePearson.Aanálisederegressão multivari-adatestouomodelodepredic¸ãoúnicoparaestudararelac¸ão davariáveldependente(CIVMdosmúsculosdascostas)com todasasvariáveis independentes (idade,SLEDAI, tempode diagnóstico, intensidadeda lombalgia, IIO,ETC, EGFePM). Usou-se o modelo de regressão stepwise para identificar o maiorR2paraomodelotestado.Amulticolinearidadefoi con-siderada presentena ocorrência de tolerância p<0,1 eVIF próximade1.Paraaregressãolinearmúltiplaforam atendi-dasassuposic¸õesderesíduoscomcomportamentonormalna representac¸ãográficaQ-QPlotenotestedeShapiro-Wilk.A significânciaestatísticafoiestabelecidaem5%etodasas aná-lisesforamfeitascomoprogramaSPSSversão21.0(Armonk, NovaIorque).

Resultados

Dos96indivíduosentrevistados,37apresentaramLBC. Con-tudo,12foramexcluídosemrazãodoscritériosdeexclusão. Assim,25participaramdoestudoeforneceramdadospara análiseestatística,oqueindicouumaprevalência circunstan-cialdeLBCde26%.

Naanálise databela 1, pode-se observarqueaamostra foicompostapredominantementepormulheres(n=23;92%), commédiade43anos(DP=13,9).Amaiorpartedos partici-pantesestavaempregadaetinhaensinomédioousuperior. Atabela2mostraqueamedianadetempodesdeo diagnós-ticodeLESfoidenoveanos(5-11),comumescore médiono

Tabela1–Análisedescritivadascaracterísticas daamostra(n=25)

Características n(%)

Gênero

Feminino 23(91,7)

Masculino 2(8,3)

Empregado(sim) 15(60)

Escolaridade

Nenhuma 3(12)

Ensinofundamental 3(12)

Ensinomédio 13(52)

Ensinosuperior 6(24)

Atividadefísica(maisde150minutos) 8(32)

Tabagismo

Fumante 4(16)

Ex-fumante 5(20)

Nãofumante 16(64)

Comorbidadesatuais

Hipertensãoarterial 19(76)

Hipotireoidismo 2(8)

Dislipidemia 5(20)

Fibromialgia 3(12)

Diabetesmellitus 1(4)

Autoavaliac¸ãodasaúde

Boa 7(28)

Regular 13(52)

(5)

Tabela2–Análisedescritivadasvariáveisdependentes eindependentes(n=25)

Característica Média(DP)ou mediana(25-75%)a

IC95%

Idade 42,5(13,6) 36,9;48,7

SLEDAI 3(0-10)a

Durac¸ãodoLES 9(5-11)a

Dor 5,8(2,3) 4,7;6,6

IIO 20,2(14,2) 10,3;47,5

ETC 42(7,4) 38,6;45

EGF 37,4(14,2) 32,9;45

PM(N) 247,1(72,9) 215;274

CIVM(N) 367,7(159,4) 304;439

CIVM,Contrac¸ãoisométricavoluntáriamáxima;EGF,Escalade Gra-vidadedeFadiga;ETC,EscalaTampaparaCinesiofobia;IIO,Índice deIncapacidadedeOswestry;N,Newton;PM,Forc¸adepreensão manual;SLEDAI,SystemicLupusErythematosusDiseaseActivityIndex.

a Resultadosapresentadoscomamediana(25-75%).

Tabela3–Correlac¸ãoentreaCIVMdosmúsculos extensoresdetroncoevariáveisindependentes

Variáveldependente(CIVM dosmúsculosdascostas)

Variáveisindependentes R IC95%

Idade −0,19 −0,53a0,21

SLEDAI −0,22 −0,55a0,18

Durac¸ãodoLES −0,18 −0,53a0,23

Intensidadedador(END) −0,17 −0,22a0,53

IIO −0,4 −0,68a-0,01

ETC −0,23 −0,56a0,17

EGF −0,14 −0,5a0,26

PM(N) 0,72 0,46a0,86

CIVM,Contrac¸ão isométrica voluntária máxima; EGF,Escala de GravidadedaFadiga;END,Escalanuméricade dor;ETC, Escala TampaparaCinesiofobia;IIO,ÍndicedeIncapacidadedeOswestry; PM,Forc¸adepreensãomanual;SLEDAI,SystemicLupus Erythemato-susDiseaseActivityIndex.

SLEDAIde3,0(0-10).Adurac¸ãomédiadaLBCfoideseteanos (DP=6,4),comintensidadededormédiade5,8(DP=2,3).

Atabela3apresentaosresultadosdaanálisedecorrelac¸ão entre as variáveis dependente e independente. As duas correlac¸õesselecionadasforam:(1) IIO eCIVMdos múscu-losdascostas(r=-0,4)eentre(2)CIVMdepreensãomanual eCIVMdosmúsculosdascostas(r=0,72).

O modelo testado apresentou significânciaestatística, o maior valorde R2 foi observado quandoa CIVMdos mús-culosdascostas(variáveldependente)foitestadacomcinco variáveisindependentes (R2=0,63;R2 ajustado=0,53).Nesse modelo,aCIVMdaPMfoiaúnicavariávelpreditivacom sig-nificânciaestatística(p=0,001;ß=0,61)(tabela4).

Discussão

Opresenteestudotevecomoobjetivodeterminara prevalên-ciadeLBCempacientescomLESearelac¸ãoentreaCIVMdos músculosdascostasevariáveisclínicas,físicasefuncionais. Osresultadosdemonstraramumaprevalênciacircunstancial de26%deLBCempessoascomLES.Essesresultadospodem sercomparadosaosvaloresdeprevalênciaempacientescom artritereumatoide15,29–31eindivíduoscomLBC.6

Baykaraetal.15 avaliaramaprevalênciadelombalgiaem pacientes com AReencontraramumvalorde 64,5%.Neva et al.29 relataram quea prevalênciade LBC foi de 19% em pacientes com AR, sugeriram que, emboracomum na AR, suaprevalêncianãoémaiordoqueemcontrolessaudáveis (25%).Noentanto,taxasmaisaltasdeLBC foramrelatadas naAR.Kotheetal.,30 porexemplo,estudaramoimpactoda LBC empacientescom ARerelataramumaprevalênciade 53,4%.Sakaietal.31fizeramumestudodeimagens radiográfi-casdacolunalombarempacientescomARedeterminaram queaprevalênciadelesõesdiscaisfoide45,2%,sugeriramque essaeraaorigemdadornapopulac¸ãoestudada.Osresultados dopresenteestudosugeremqueapresenc¸adeLBCnoLESé semelhanteouligeiramenteinferioràencontradanaAR,mas destacaanecessidadedequesejamfeitosmaisestudossobre aLBCnoLES.

Algunsestudosqueavaliaramaprevalênciaeosfatores de riscoparaodesenvolvimentodeLBC emadultosjovens relataramumaprevalênciaquevariavade15%a45%.6Meucci etal.,32porexemplo,emumarevisãosistemática,verificaram queaprevalênciadeLBCpodevariardeacordocomaidade. Emindivíduosentre24e39anos,aprevalênciadeLBCfoide 4,2%,19,6%entre20e59anose25,4%nosidosos.Garciaetal.33 relataram umaprevalência de LBC de 10,5% napopulac¸ão geraldaAméricaLatina,alcanc¸aramaté65%paragruposmais expostosafatoresderisco,comoosenvolvidosemtrabalho manualpesado(p.ex.,serradores,carregadoresdecaminhão, donasdecasaeauxiliaresdeenfermagem).Nascimentoetal.34 fizeramumarevisãosistemáticadaprevalênciadeLBCno Bra-sileencontraramaltastaxas(>50%)emadultos,13,1%a19,5%

Tabela4–Regressãolinearmultivariada

Variáveldependente Variávelindependente R2 R2ajustado ßpadronizado p

CIVM SLEDAI 0,63 0,53 0,27 0,13

IIO 0,26 0,11

ETC 0,27 0,12

EGF 0,21 0,20

PM 0,61 0,01

(6)

emadolescentese4,2%a14,7%paraaLBCnapopulac¸ãogeral. Osresultadosdopresenteestudodemonstramquea preva-lênciadeLBCnaquelescomLESémaiordoquenapopulac¸ão geral.

Apartirdaanálisedacorrelac¸ãoentreaCIVMdos mús-culosdascostaseasvariáveisindependentes,observaram-se duascorrelac¸õesestatisticamentesignificativasentreoIIOe aCIVM (r=-0,4) eentrea PMe aCIVM (r=0,72). Os resul-tadosencontrados parao IIO eaCIVM apresentaramuma correlac¸ão negativa moderada, mostraram que uma CIVM maiselevadadosmúsculosdascostasestáassociadaauma menorincapacidadefuncionalrelacionadacom ador. Ruiz etal.35demonstraramarelac¸ãoentreomovimentodacoluna lombar(amplitude de movimentosemdor eamplitude de movimentofuncional),adoreaincapacidade(avaliadapelo IIO)emindivíduoscomLBC.Essesautoresencontraramuma correlac¸ãopositivaentreoIIOeaintensidadedalombalgia (quantomaiorador,maioraincapacidadefuncionalrelatada); a diminuic¸ão da amplitude de movimento também esteve associadaaumamaiorincapacidade.Gronbladetal.36 avalia-ramacorrelac¸ãoentreoÍndicedeIncapacidadeRelacionada comaDoreoIIOempacientescomLBC.Osautorestambém encontraramumacorrelac¸ãopositivamoderadaentreoIIOe aintensidadedador.Essesachadospossibilitamsugerirquea maiorCIVMdosmúsculosdascostasnaquelescomLESresulta emummenorimpactosobreasatividadesdevidadiária(IIO). Oachadodequehouveumafortecorrelac¸ãopositivaentrea CIVMdepreensãomanualeaCIVMdosmúsculosdascostas sugerequeaforc¸amuscular dascostasédiretamente pro-porcionalàPM.Essesachadossãocorroboradosporestudos anteriores.Porexemplo,Soaresetal.37analisaramacorrelac¸ão entreostestesdedinamometriadapreensãomanual, escá-pulaeregiãolombaremindivíduossaudáveis.Essesautores demonstraramumacorrelac¸ãopositivamoderadaentreaPM eaCIVMdacolunalombar(r=0,58).

Emrelac¸ãoàanálisederegressão,aPMfoiaúnica variá-velpreditivacomsignificânciaestatística(p=0,001;ß=0,61). Aequac¸ãoderegressãopodeserdescritadaseguintemaneira: CIVM=a+b*X,emquea=umaconstantedeintercepc¸ãoreta noeixovertical;b=umaconstantequerepresentaainclinac¸ão dalinha;X=avariávelquerepresentaofatordeexplicac¸ãona equac¸ão.Assim,aCIVMdosmúsculosdascostas=25,5+1,3* 247,1;CIVM=346,73N.Portanto,napráticaclínica,aPMpode predizeraCIVMdosmúsculosdascostasempacientescom LES.Essefatoéindubitavelmenterelevanteclinicamente,pois, deacordocomváriosestudos,aPMéusadacomoum pre-ditordoestadogeraldeforc¸aglobal.37,38 Paradeterminar a associac¸ãoentreaforc¸amusculareafadigadinâmica, desem-penhofuncionalequalidadedevidaempacientescomLES, Balsamoetal.16demonstraramquedetodasasvariáveis inde-pendentespreditivasde52%daforc¸amusculardinâmica,aPM foiaúnicadasvariáveispreditivascomsignificância estatís-tica(p=0,0027;R2=0,22;=2,09).

Demoulinetal.39investigaramarelac¸ãoentretrês variá-veisdemedorelacionadocomador(TSK,PhotographSeriesof DailyActivities[PHODA]eFearVisualAnalogScale)etrêstestes específicosdecapacidadefuncionaldacolunavertebral (Dis-tânciaDedo-Chão,CIVMeTestedeSorensen)emindivíduos comLBCecorrelacionaramcommedidasdedor. Verificou--sequeogênerofoiaúnicavariávelpreditivadaCIVMcom

significância estatística (p<0,001; ␤=0,621), o que não foi encontradonopresenteestudo.Kelleretal.40investigaramas variáveisassociadasamelhoriasnaforc¸amuscular(dor,medo eincapacidademedidaspeloIIO)equantificaramcomoessas variáveiscontribuíramparaamudanc¸anaforc¸amusculardas costasempacientescomLBC.Amudanc¸anador,amudanc¸a nas crenc¸as deevitac¸ão emedo, a mudanc¸a na autoeficá-ciaparaadoreotratamentoexplicaram46%dasmudanc¸as naforc¸amuscular,amudanc¸anadorenotratamentofoi pre-ditorsignificativo.

Opresenteestudotevealgumaslimitac¸õesmetodológicas: muitosparticipantesserecusaramaparticipardapesquisa,o quepodeterresultadoemumasubestimac¸ãodaprevalência deLBC.Emalgunspacientes,tambémnãofoipossível deter-minaroSLEDAI,oquetambémlevouaperdas naamostra. Porfim,osresultadosdevemserinterpretadoscomcautela, umavezqueaaplicac¸ãodapredic¸ãonessetipodeestudonão implicanecessariamenteumarelac¸ãodecausaeefeito.

AprevalênciadeLBCempacientescomLESatendidosna ClínicadeReumatologiadoHospitalUniversitáriofoide26%.A análisedecorrelac¸ãoentreaCIVMeasvariáveis independen-tes indicouduascorrelac¸õesestatisticamentesignificativas. Houveumacorrelac¸ãonegativamoderadaentreoIIOeaCIVM e uma correlac¸ão positiva forte entre a PM e a CIMV. A CIVM foi 63% predita por cinco variáveis de interesse; no entanto,apenasaPMfoiumavariávelpreditora estatistica-mentesignificativa.

Financiamento

BolsadeIniciac¸ãoCientífica.ConselhoNacionalde Desenvol-vimentoTecnológicoeCientífico(CNPQ).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

AosreumatologistaseresidentesdoHospitalUniversitáriode Brasília(HUB)pelorastreamentodospacienteseportodoo esforc¸oduranteaclassificac¸ãodospacientescomoSystemic LupusErythematosusDiseaseActivityIndex(SLEDAI).

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1.AnderssonGBJ.Epidemiologicalfeaturesofchroniclow-back pain.Lancet.1999;354:581–5.

2.AiraksinenO,BroxJI,CedraschiC,HildebrandtJ,

Klaber-MoffettJ,KovacsF,etal.COSTB13Workinggroupon guidelinesforchroniclowbackpain.EurSpineJ.2006;15 Suppl2:S192–300.

3.DagenaisS,CaroJ,HaldemanS.Asystematicreviewoflow backpaincostofillnessstudiesintheUnitedStatesand internationally.SpineJ.2008;8:8–20.

(7)

5. IndrakantiSS,WeberMH,TakemotoSK,HuSS,PollyD, BervenSH.Valuebasedcareinthemanagementofspinal disorders:asystematicreviewofcostutilityanalysis.Clin Orthop.2012;470:1106–23.

6. FurtadoRNV,RibeiroLH,AbdoBA,DescioFJ,

MartucciJuniorCE,SerruyaDC.Nonspecificlowbackpainin youngadults:qssociatedriskfactors.BrazJRheumatol. 2014;54:371–7.

7. VanTulderM,BeckerA,BekkeringT,BreenA,delRealMT, HutchinsonA,etal.COSTB13Workinggrouponguidelines forthemanagementofacutelowbackpaininprimarycare. EurSpineJ.2006;15Suppl2:S169–91.

8. UngprasertP,SagarV,CrowsonCS,AminS,MakolA, ErnsteFC,etal.Incidenceofsystemiclupuserythematosus inapopulation-basedcohortusingrevised1997American CollegeofRheumatologyandthe2012SystemicLupus InternationalCollaboratingClinicsclassificationcriteria. Lupus.2016:2016.

9. BordaEF,LatorreLC,BrenoJCT,KayserC,SilvaNA, ZimmermannF,etal.Consensusofsystemiclupus erythematosus.BrazJRheumatol.2008;48:196–207. 10.VilarMJ,SatoEI.Estimatingtheincidenceofsystemiclupus

erythematosusinatropicalregion(Natal,Brazil).Lupus. 2002;11:528–32.

11.BertsiasGK,IoannidisJPA,BoletisJ,BombardieriS,CerveraR, DostalC,FontJ,etal.EULARrecommendationsforthe managementofsystemiclupuserythematosus.Reportofa taskforceoftheEULARstandingcommitteeforinternational clinicalstudiesincludingtherapeutics(ESCISIT).AnnRheum Dis.2008;67:195–205.

12.HochbergMC.UpdatingtheAmericanCollegeof Rheumatologyrevisedcriteriafortheclassificationof systemiclupuserythematosus.ArthritisRheum. 1997;40:1725.

13.CriswellLA.Thegeneticcontributiontosystemiclupus erythematosus.BullNYUHospJtDis.2008;66:176–83. 14.JohnssonM,SandqvistG,NilssonJA,BengtssonAA,Sturfelt

G,NivedO.Handfunctionandperformanceofdailyactivities insystemic.Lupus.2015;24:827–34.

15.BaykaraRA,ZulkifB,OzgurA,OzgocmenS.Lowbackpainin patientswithrheumatoidarthritis:clinicalcharacteristics andimpactoflowbackpainonfunctionalabilityandhealth relatedqualityoflife.JBackMusculoskeletRehabil. 2013;26:367–74.

16.BalsamoS,MotaLMH,CarvalhoJF,NascimentoDdaC,Tibana RA,deSantanaFS,etal.Lowdynamicmusclestrengthand itsassociationswithfatigue,functionalperformance,and qualityoflifeinpremenopausalpatientswithsystemiclupus erythematosusandlowdiseaseactivity:acase–controlstudy. BMCMusculoskeletalDisord.2013;14:263.

17.BalsamoS,NetoLS.Fatigueinsystemiclupuserythematosus: anassociationwithreducedphysicalfitness.Autoimmun Rev.2011;10:514–8.

18.BalsamoS,NascimentoDDC,TibanaRA,SantanaFSD, MotaLMH,Santos-NetoLLD.Thequalityoflifeofpatients withlupuserythematosusinfluencescardiovascularcapacity in6-minutewalktest.BrazJRheumatol.2013;53:81–7. 19.ChoiBK,VerbeekJH,TamWW,JiangJY.Exercisesfor

preventionofrecurrencesoflow-backpain.Cochrane DatabaseSystRev.2010:CD006555.

20.BarbettaPA.StatisticsAppliedtoSocialSciences.1sted. Florianopolis:UFSC;1984.

21.SilvaC,CanhãoH,BarcelosA,MirandaL,PintoP.Protocolfor evaluationandmonitoringofsystemiclupuserythematosus (PAMLES).ActaReumatolPort.2008;33:210–8.

22.FreireEAM,SoutoLM,CiconelliRM.Assessmentmeasuresin systemiclupuserythematosus.BrazJRheumatol.

2011;51:75–80.

23.ChildsJD,PivaSR,FritzJM.Responsivenessofthenumeric painratingscaleinpatientswithlowbackpain.Spine (PhilaPa1976).2005;30:1331–4.

24.VigattoR,AlexandreNMC,FilhoHRC.Developmentofa BrazilianportugueseversionoftheOswstryDisabilityIndex. Spine.2007;32:481–6.

25.RoelofsJ,GoubertL,PetrsML,VlaeyenJW,CrombezG.The TampaScaleforKinesiophobia:furtherexaminationof psychometricpropertiesinpatientswithchroniclowback painandfibromyalgia.EurJPain.2004;8:495–502.

26.KruppLB,LaRoccaNG,MuirJ,SteinbergAD.Astudyoffatigue insystemiclupuserythematosus.JRheumatol.

1990;17:1450–2.

27.RantanenT,VolpatoS,FerrucciL,HeikkinenE,FriedLP, GuralnikJM.Handgripstrengthandcause-specificandtotal mortalityinolderdisabledwomen:exploringthe

mechanism.JAmGeriatrSoc.2003;51:636–41.

28.FessEE.Documentation:essentialelementsofanupper extremityassessmentbattery.In:HunterJM,MackinEJ, CallahanAD,editors.Rehabilitationofthehandandupper extremity.5thed.SaintLouis:Mosby;2002.p.263–84. 29.NevaMH,HakkinenA,IsomakiP,SokkaT.Chronicbackpain

inpatientswithrheumatoidarthritisandinacontrol population:prevalenceanddisability–A5-yearfollow-up. Rheumatology(Oxford).2011;50:1635–9.

30.KotheR,KohlmannT,KlinkT,RutherW,KlinglerR.Impactof lowbackpainonfunctionallimitations,depressedmoodand qualityoflifeinpatientswithrheumatoidarthritis.Pain. 2007;127:103–8.

31.SakaiT,SairyoK,HamadaD,HigashinoK,KatohS,TakataY, etal.Radiologicalfeaturesoflumbarspinallesionsin patientswithrheumatoidarthritiswithspecialreferenceto thechangesaroundintervertebraldiscs.SpineJ.2008;8: 605–11.

32.MeucciRD,FassaAG,FariaNMX.Prevalenceofchroniclow backpain:systematicreview.RevSaúdePública.2015;49:73. 33.GarciaJBS,Hernandez-CastroJJ,NunezRG,PazosMA,

AguirreJO,JreigeA,etal.PrevalenceoflowbackpaininLatin America:asystemicliteraturereview.PainPhysician. 2014;17:379–91.

34.NascimentoPRC,CostaLO.Lowbackpainprevalencein Brazil:asystematicreview.CadSaúdePública.

2015;31:1141–56.

35.RuizFK,BohlDD,WebbML,RussoGS,GrauerJN.Oswestry DisabilityIndexisabetterindicatoroflumbarmotionthan theVisualAnalogueScale.SpineJ.2014;14:1860–5.

36.GrönbladM,HupliM,WennerstrandP,JärvinenE,

LukinmaaA,KouriJP,etal.Intel-correlationandtest-retest reliabilityofthepaindisabilityindex(PDI)andtheOswestry DisabilityQuestionnaire(ODQ)andtheircorrelationwith painintensityinlowbackpainpatients.ClinJPain.1993;9: 189–95.

37.SoaresAV,CarvalhoJuniorJM,FachiniJ,DomenechSC,Borges JuniorNG.Correlationbetweenhandgrip,scapularand lumbardynamometrytests.RevActaBrazMovHum. 2012;2:65–72.

38.BohannonRW.Hand-gripdynamometrypredictsfuture outcomesinagingadults.JGeriatrPhysTher.2008;31:3–10. 39.DemoulinC,HuijnenIPJ,SomvillePR,GrosdentS,SalamunI,

CrielaardJM,etal.Relationshipbetweendifferentmeasures ofpain-relatedfearandphysicalcapacityofthespinein patientswithchroniclowbackpain.SpineJ.2013;13: 1039–47.

Imagem

Figura 1 – Contrac¸ão isométrica voluntária máxima dos músculos extensores de tronco. Posic¸ão inicial (esquerda) e final (direita) do teste.
Tabela 3 – Correlac¸ão entre a CIVM dos músculos extensores de tronco e variáveis independentes

Referências

Documentos relacionados

Assim, alguns reformados podem manter-se ativos no seio das famílias e das comunidades em que estão inseridos; outros dedicam o seu tempo à assistência à família quer cuidando

OBJECTIVE: To evaluate pain, functional capacity, and quality of life of patients with non-specific chronic low back pain, after home- based exercise therapy with different kinds

The primary changes of BOAS are anatomical changes, such as stenotic nares, elongated soft palate, and in some cases aberrant nasopharyngeal turbinates and hypoplastic

Therefore, an epidemiological study was conducted with the objectives of estimating the prevalence of low back pain, and specifying its frequency, severity and duration of pain,

Previous studies have demonstrated that SLE patients have decreased isometric muscle strength when compared to healthy controls [7,8]. These studies evaluated muscle strength

The article “Psychiatric comorbidities in patients with systemic lupus erythematosus: a systematic review of the last 10 years” (Rev Bras Reumatol 2013;53(5):431-437) was

Effects of chronic low back pain on trunk coordination and back muscle activity during walking: changes in motor control. European

O intérprete recorre assim aos artigos 2º a 11º da Lei 105/2009, de 14 de setembro, usualmente designada por Regulamentação do Código do Trabalho (RCT), que disciplina o trabalho