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MUNICIPAL B O L E T I M C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1215 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

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CÂMARA MUNICIPAL

Aditamento ao extrato da reunião de Câmara realizada em 11 de maio de 2017 - Proposta n.º 285/2017 - Subscrita pelo Vereador Duarte Cordeiro (Aprovar retificar as Propostas n.os 183/2017, 184/2017, 185/2017 e 186/2017, relativas à submissão à Assembleia Municipal da celebração dos Contratos de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e as Freguesias, respetivamente, de Carnide, Misericórdia, Santa Maria Maior e Ajuda)

pág. 1428 (41) Deliberações

CÂMARA MUNICIPAL

MUNICIPAL

C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

S U M Á R I O

4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1215

- Proposta n.º 286/2017 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Apreciou os Instrumentos de Gestão Previsional 2017 da CARRIS - Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, S. A., nos termos da proposta

pág. 1428 (127)

- Proposta n.º 287/2017 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal de Lisboa a Segunda Alteração ao Contrato de Concessão de Serviço Público de Transporte Coletivo à Superfície de Passageiros da CARRIS - Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, S. A., nos termos da proposta

pág. 1428 (812)

- Proposta n.º 288/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou o Programa de Monitorização e Intervenção contra Riscos Antrópicos e Naturais no Município de Lisboa, nos termos da proposta

(2)

1428 (38) Q U I N T A - F E I R A N.º 1215

JUNHO 2017

1

- Proposta n.º 292/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou o início do procedimento de delimitação da Unidade de Execução Quinta da Torrinha e a abertura do período de discussão pública, nos termos da proposta pág. 1428 (519)

- Proposta n.º 293/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou condicionado o projeto de arquitetura para obras de alterações com ampliação a realizar no prédio da Rua da Junqueira, 94/96, freguesia de Alcântara, que constitui o processo n.º 1527/EDI/2016, nos termos da proposta

pág. 1428 (556)

- Proposta n.º 294/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou o deferimento de pedido de reparcelamento da parcela 1.16 do Parque das Nações, que constitui o processo n.º 32/URB/2016, nos termos da proposta

pág. 1428 (565)

- Proposta n.º 295/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou condicionado o pedido de licenciamento, referente a uma operação urbanística, para um estabelecimento hoteleiro, habitação e terciário, a realizar em várias parcelas sitas na Rua de Santa Marta, 57 a 65 e Rua Camilo Castelo Branco, s/n.º, freguesia de Santo António, que constitui o processo n.º 1338/

/EDI/2016, nos termos da proposta pág. 1428 (566)

- Proposta n.º 296/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a homologação de parecer desfavorável, do pedido de informação prévia, para uma obra de construção com demolição integral da construção existente, atual «Café In», Pavilhão Nascente n.º 311, freguesia de Belém, que constitui o processo n.º 1562/

/EDI/2015, nos termos da proposta pág. 1428 (567)

- Proposta n.º 259/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a alienação sob a forma de complemento de lote de duas parcelas de terreno municipais, sitas na Avenida 24 de Julho e Rua D. Luís I, à LXTEJO - Investimentos Imobiliários, S. A., nos termos da proposta

pág. 1428 (812)

- Proposta n.º 297/2017 (Subscrita pelo Vereador Duarte Cordeiro) - Aprovou submeter à Assembleia Municipal a autorização para a alteração da repartição de encargos, bem como a alteração da assunção de compromissos plurianuais, no âmbito do Concurso Público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para «Aquisição de serviços de remoção de graffitis e cartazes, proteção das superfícies tratadas e manutenção das mesmas no Município de Lisboa», nos termos da proposta

pág. 1428 (812)

- Proposta n.º 298/2017 (Subscrita pelo Vereador Duarte Cordeiro) - Autorizou a adjudicação e realização da despesa, por Concurso Público, com publicidade no Jornal Oficial da União Europeia, para «Aquisição de sete viaturas de recolha de resíduos com capacidade de 8 m3», nos termos da proposta

pág. 1428 (568)

- Proposta n.º 299/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a adjudicação da «Empreitada n.º 42/

/DMPO/DPCE/15 - Beneficiação geral e espaços exteriores da Escola Básica n.º 36, nos Olivais» - Processo n.º 001/CP/

/DGES/N.D./2016; a ratificação das peças do Procedimento;

a ratificação da análise aos erros e omissões apresentados;

a ratificação da prorrogação de prazo de apresentação de propostas, e, ainda, a nova assunção de compromisso plurianual, com a consequente repartição de encargos, nos termos da proposta

pág. 1428 (569)

- Proposta n.º 300/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a decisão de contratar a «Empreitada n.º 21/DMPO/DPCE/17 - Estabilização do Miradouro de São Pedro de Alcântara»; e aprovou a escolha do tipo de Procedimento; aprovou o preço base e o prazo de execução; aprovou as peças de formação deste Contrato e aprovou a nomeação do Júri, nos termos da proposta pág. 1428 (570)

- Proposta n.º 301/2017 (Subscrita pelo Vereador Manuel Salgado) - Aprovou a 4.ª Modificação Objetiva do Contrato de «Empreitada n.º 22/DMPO/DIVPS/DIVPOA/15 - Requalificação de espaço público no eixo central da cidade de Lisboa» e a correspondente Minuta do Contrato a celebrar com o contraente privado, nos termos da proposta pág. 1428 (616)

- Proposta n.º 302/2017 (Subscrita pelos Vereadores Paula Marques, Manuel Salgado e João Paulo Saraiva) - Aprovou as Minutas dos Contratos-promessa de arren- damento e de arrendamento, no âmbito do Programa Renda Acessível, nos termos da proposta

pág. 1428 (624)

- Proposta n.º 303/2017 (Subscrita pela Vereadora Paula Marques) - Rejeitou o Recurso Hierárquico, nos termos do artigo 196.º, n.º 1, alínea a) do novo CPA, nos termos da proposta

pág. 1428 (645)

- Proposta n.º 271/2017 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Deliberou sobre a proposta de pena, no âmbito do Processo Disciplinar n.º 8/2016, nos termos da proposta

pág. 1428 (651)

- Proposta n.º 272/2017 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Deliberou sobre a proposta de pena, no âmbito do Processo Disciplinar n.º 14/2016, nos termos da proposta

pág. 1428 (651)

(3)

- Deliberação n.º 302/CM/2017 (Proposta n.º 302/2017) - Subscrita pelos Vereadores Paula Marques, Manuel Salgado e João Paulo Saraiva:

Aprovar as Minutas dos Contratos de promessa de arrendamento e de arrendamento no âmbito do Programa Renda Acessível Pelouros: Habitação, Urbanismo e Finanças.

Serviço: DMHDL

Considerando que:

1 - Nos termos da Deliberação n.º 180/2017, foi aprovado o «Programa Renda Acessível» do Município de Lisboa, com o objetivo de promover habitação para arrendamento a preços acessíveis, destinados às famílias de rendimentos intermédios, fixando e atraindo nova população no concelho e simultaneamente, permitir a prossecução de objetivos nos domínios do ordenamento do território e urbanismo, da habitação, da ação social e da promoção do desenvol- vimento local através da criação de zonas residenciais de qualidade, dotadas dos necessários equipamentos públicos de proximidade e, usufruindo de espaços públicos de qualidade;

2 - O Programa Renda Acessível estabelece que a relação entre os arrendatários de habitações deste Programa e os respetivos senhorios, concessionários de obra pública de cada Operação Renda Acessível, seja regulada por contrato de arrendamento, nos termos do Regime Jurídico do Arrendamento Urbano, cujas Minutas devem ser aprovadas pelo Município de Lisboa, na sua qualidade de concedente, e que devem ser consideradas, quer nos concursos públicos para a atribuição de concessões, quer nos concursos para a atribuição de habitações às famílias.

Temos a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

1 - Aprovar as Minutas dos Contratos de promessa de arrendamento e de arrendamento, em anexo, e que fazem parte integrante da mesma, ao abrigo das alíneas i), m) e n) do n.º 2 do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, dando cumprimento à execução das tarefas previstas na Deliberação n.º 180/2017, a qual aprovou o Programa Renda Acessível, passando estas Minutas a vigorar para todas as Operações Renda Acessível;

2 - Aprovar juntar as Minutas em anexo à Deliberação n.º 182/2017, que aprovou a Operação Renda Acessível na Rua de São Lázaro, passando estas a fazer parte integrante do Caderno de Encargos para o Concurso Público para atribuição da respetiva concessão de obra pública, nos termos e para efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos.

[Aprovada por maioria, com 11 votos a favor (6 PS, 3 Independentes e 2 PCP) e 2 abstenções (1 PPD/PSD e 1 CDS/PP).]

Anexo I: Minuta do Contrato de promessa de arrendamento urbano para fim habitacional;

Anexo II: Minuta do Contrato de arrendamento urbano para fim habitacional.

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Anexo I

Minuta do contrato-promessa de arrendamento urbano para fim habitacional

Considerandos

O Programa de Renda Acessível do Município de Lisboa, aprovado nos termos da Deliberação nº 180/2017, publicada no Boletim Municipal n.º --- , tem por objeto a promoção do acesso das famílias a habitação a preços acessíveis, mediante concurso por sorteio.

A habitação objeto do presente contrato está inserida no Empreendimento --- e foi construída ao abrigo do contrato de concessão estabelecido entre o Município de Lisboa (concedente) e --- (concessionário), publicado no Boletim Municipal nº de ---.

Foi submetida ao concurso por sorteio nº XXXX realizado em --/--/---- promovido pela Câmara Municipal de Lisboa nos termos das Normas de Acesso ao Programa Renda Acessível aprovadas pela Deliberação nº---- - publicada em B.M. nº de ___/___/

É celebrado entre:

………..…., CONCESSIONÁRIO do ...

(identificação do empreendimento), com o NIPC ………, com sede em ……… e aqui representado por

……….., com poderes para o ato, portador do C.C. nº ………. e com o NIF ………., com domicílio

(5)

profissional em ………, na qualidade de PRIMEIRO

OUTORGANTE, adiante designado como Promitente Senhorio; --- -

e

………, portador do C.C. n.º --- ---, com o NIF ---, casado com

………, no regime de………., com domicílio em

……….., na qualidade de SEGUNDO OUTORGANTE, adiante designado por Promitente Arrendatário; ---- ---

O presente contrato promessa de arrendamento que se rege pelos termos e condições constantes das cláusulas seguintes e pelas Normas de Arrendamento aprovadas no âmbito da Operação de Renda

Acessível, em que se insere esta habitação:

Clausula 1ª Objeto

1.O Promitente Senhorio é CONCESSIONÁRIO e legítimo possuidor da habitação designada pela letra ...., correspondente ao ... andar ...

(direito/esquerdo), do prédio sito na Rua ..., n.º ...., freguesia de …………..., concelho de Lisboa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o número ... e inscrito na matriz predial da respetiva freguesia com o artigo ..., com a licença de habitação número …...., emitida em ……... pela Câmara Municipal de

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Lisboa. (ou isento de licença de habitação/utilização), com o certificado energético n.º---.

2. A habitação é composta por ___________ (enunciar nº de quartos), sendo do tipo ____ (T0, T1, T2, T3, T4, T5), tendo uma área bruta privativa de ______ metros quadrados, incluindo ainda __________

(lugar de garagem e ou arrecadação, e respetivas identificações).

Cláusula 2ª Fim do contrato

Pelo presente contrato, o Promitente Senhorio promete dar e o Promitente Arrendatário promete tomar de arrendamento a habitação identificada na cláusula anterior.

Cláusula 3ª Sinal

1. Com a celebração do presente contrato promessa de arrendamento o Promitente Arrendatário dá, a título de sinal, ao Promitente Senhorio o valor de €_______(extenso), equivalente a uma caução correspondente a um mês de renda para a habitação identificada na CLÁUSULA 1ª.

2. O sinal previsto no número anterior, converte-se em caução no âmbito da celebração do contrato prometido.

(7)

Cláusula 4ª Finalidade do imóvel

1. A habitação prometida arrendar destina-se exclusivamente a habitação do Promitente Arrendatário e seu agregado familiar, não podendo ser utilizado para outros fins, nem sendo permitida a utilização por hóspedes.

2. O Promitente Arrendatário não pode sublocar ou ceder por qualquer outra forma os direitos do arrendamento prometido, incluindo alojamento local.

Cláusula 5ª Prazo e renda

1. O contrato de arrendamento será celebrado pelo prazo de 5 anos, renovável automática e sucessivamente no seu termo por períodos de um ano.

2. A renda mensal é fixada em _______________ € (________________ euros), atualizável anualmente, resultante da totalidade da variacࡤão do índice de precࡤos no consumidor, sem habitacࡤão, correspondente aos últimos 12 meses e para os quais existam valores disponíveis à data de 31 de agosto, apurado pelo Instituto Nacional de Estatística, nos termos legais.

Cláusula 6ª

Outorga de contrato de arrendamento

1. A outorga do contrato de arrendamento será efetuada em prazo acordar entre concedente e concessionário.

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2. O Município de Lisboa comunicará ao promitente arrendatário e ao promitente senhorio, por via eletrónica e com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, o dia, a hora e o local da respetiva outorga.

3. Com a celebração do contrato de arrendamento, serão entregues as chaves da habitação, bem como toda a documentação necessária à correta utilização da fração e dos respetivos equipamentos.

Cláusula 7ª

Cessação de outros contratos de arrendamento

O Promitente Arrendatário, no caso de residir em habitação arrendada, compromete-se a fazer cessar o respetivo contrato até à celebração definitiva do contrato de arrendamento prometido.

Cláusula 8ª

Prazo para celebração do contrato prometido O prazo para a celebração do contrato, referido na cláusula sexta, poderá ser prorrogado pelo máximo de 10 dias úteis:

a) Pelo promitente senhorio, no caso de não estarem concluídas as obras na habitação;

b) Pelo promitente arrendatário por motivo de força maior devidamente comprovado.

(9)

Cláusula 9ª Incumprimento

1. A não comparência sem motivo de força maior ou a desistência do promitente arrendatário na celebração do contrato de arrendamento implica a perda do valor pago a título de sinal.

2. O sucessivo incumprimento do prazo por parte do promitente senhorio confere ao promitente arrendatário o direito de exigir restituição do sinal, pago em dobro, podendo neste caso o promitente arrendatário desistir do contrato prometido, sem prejuízo de outras penalizações previstas no contrato de concessão celebrado entre o promitente senhorio e a Câmara Municipal de Lisboa,

3. No caso de incumprimento definitivo, o promitente senhorio restitui ao promitente arrendatário o sinal prestado em dobro, sem prejuízo de outras penalizações previstas no contrato de concessão celebrado entre o promitente senhorio e a Câmara Municipal de Lisboa.

FEITO EM DUPLICADO, EM ----/---/---

ASSINATURAS:

________________________

(O promitente arrendatário)

________________________

(O promitente senhorio)

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Anexo II

Minuta do contrato de arrendamento urbano para fim habitacional

Considerandos

O Programa de Renda Acessível do Município de Lisboa, aprovado nos termos da Deliberação nº 180/2017, publicada no Boletim Municipal n.º --- , tem por objeto a promoção do acesso das famílias a habitação a preços acessíveis, mediante concurso por sorteio.

A habitação objeto do presente contrato está inserida no Empreendimento --- e foi construída ao abrigo do contrato de concessão estabelecido entre o Município de Lisboa (concedente) e --- (concessionário), publicado no Boletim Municipal nº de ---.

Foi submetida ao concurso por sorteio nº XXXX realizado em --/--/--- - promovido pela Câmara Municipal de Lisboa nos termos das Normas de Acesso ao Programa Renda Acessível aprovadas pela Deliberação nº--- publicada em B.M. nº de ___/___/

É celebrado entre:

ENTRE:

(11)

………..…., CONCESSIONÁRIO do ... (identificação do empreendimento), com o NIPC

………, com sede em ……… e aqui representado por

……….., com poderes para o ato, portador do C.C. nº ………. e com o NIF ………., com domicílio profissional em ………, na qualidade de PRIMEIRO OUTORGANTE, adiante designado como Senhorio; ---

E

………, portador do C.C. n.º --- ---, com o NIF ---, casado com

………, no regime de………., com domicílio em ……….., na qualidade de SEGUNDO OUTORGANTE, adiante designado por Arrendatário; --- ---

E

………, portador do C.C. n.º ……….,

com o NIF ………, casado com

………., no regime de ……….., com domicílio em

……….., na

É celebrado o presente contrato de arrendamento urbano para fins habitacionais, com prazo certo, nos termos do disposto no artigo 1095º do Código Civil e ao abrigo da Lei nº 31/2012, de

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14 de Agosto, que se rege pelas cláusulas seguintes e pelas Normas de Arrendamento” aprovadas no âmbito da Operação de Renda Acessível, em que se insere esta habitação:

Cláusula 1ª Objeto

2.O Senhorio é CONCESSIONÁRIO e legítimo possuidor da habitação designada pela letra ...., correspondente ao ... andar ...

(direito/esquerdo), do prédio sito na Rua ..., n.º ...., freguesia de …………..., concelho de Lisboa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o número ... e inscrito na matriz predial da respetiva freguesia com o artigo ..., com a licença de habitação número …...., emitida em ……... pela Câmara Municipal de Lisboa. (ou isento de licença de habitação/utilização), com o certificado energético n.º---.

2. A habitação é composta por ___________ (enunciar nº de quartos), sendo do tipo ____ (T0, T1, T2, T3, T4, T5), tendo uma área bruta privativa de ______ metros quadrados, incluindo ainda __________ (lugar de garagem e ou arrecadação, e respetivas identificações).

Cláusula 2ª Fim do contrato

1. Pelo presente contrato, o Primeiro Outorgante arrenda e o Segundo Outorgante toma de arrendamento a habitação melhor identificada na Cláusula 1ª, que se destina exclusivamente a

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habitação própria e permanente do Segundo Outorgante e do seu agregado familiar, não lhe podendo ser dado outro fim ou uso, sob pena de resolução contratual.

2. É proibida a hospedagem, a sublocação, total ou parcial, ou a cedência a qualquer título dos direitos deste arrendamento, incluindo o alojamento local.

3. A habitação é arrendada no estado em que se encontra, em bom estado de conservação e sem/ com móveis/equipamentos.

Cláusula 3ª Prazo

1. O arrendamento é feito pelo prazo de 5 anos, tendo o seu início no dia ………, considerando-se automática e sucessivamente renovado no seu termo por períodos de um ano, caso qualquer uma das partes não se oponha à sua renovação, nos termos dos artigos 1097.º e 1098.º do Código Civil.

2. O Senhorio pode impedir a renovação automática do presente contrato de arrendamento, com a antecedência mínima de 120 dias, contados de seguida, em relação ao termo do prazo contratual ou dos períodos de renovação, mediante comunicação escrita remetida por carta registada com aviso de receção endereçada ao Arrendatário.

3. A comunicação a que se refere o número anterior, na falta de indicação em contrário por parte do Arrendatário, deve ser remetida para o local arrendado e dirigida ao respetivo Arrendatário e, tratando-se de cônjuges, a ambos.

4. O Arrendatário pode impedir a renovação automática do presente contrato mediante comunicação ao Senhorio com uma antecedência

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não inferior a 90 dias, contados de seguida, em relação ao termo do prazo contratual ou dos períodos de renovação, através de comunicação escrita remetida por carta registada com aviso de receção endereçada ao Senhorio.

Cláusula 4ª

Renovação e denúncia

1. Decorrido um terço do prazo inicial do contrato ou da sua renovação, o Arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao Senhorio, com uma antecedência não inferior a 120 dias , contados de seguida, do termo pretendido do contrato, produzindo essa denúncia efeitos no final de um mês do calendário gregoriano, a contar da comunicação, nos termos do n.º 5 do artigo 1098º do Código Civil.

2. A inobservância da antecedência prevista nos números anteriores não obsta à cessação do contrato, mas obriga ao pagamento das rendas correspondentes ao período de pré-aviso em falta.

Cláusula 5ª Renda

1.O valor da renda é de €….,00 (………. euros).

2.A renda é atualizável anualmente de acordo com o coeficiente de atualização para os arrendamentos habitacionais publicado em Diário da República, devendo o Senhorio comunicá-la por escrito ao Arrendatário, com a antecedência mínima de 30 dias, contados de seguida, indicando expressamente o montante da nova renda e o coeficiente utilizado no seu cálculo.

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3.A primeira renda vence-se no momento da celebração do contrato, e as restantes no 1º dia útil do mês a que diga respeito, sendo o pagamento feito apenas através de transferência bancária para a conta no Banco ... com o NIB:……….. / IBAN: ... .até ao dia 8 de cada mês.

4.Com o pagamento da primeira renda, o Arrendatário efetua o pagamento do valor de uma renda, a título de caução, para garantia do bom e pontual cumprimento das obrigações assumidas pelo presente contrato.

5.No final do contrato, verificando-se o pagamento integral das rendas, bem como o bom estado de conservação da habitação completamente desocupada, o Senhorio devolve ao Arrendatário o valor da referida caução.

6.Findo o contrato, se a habitação não for entregue pelo Arrendatário em bom estado de conservação, a caução reverte a favor do Senhorio, sem prejuízo do direito de vir a ser indemnizado por todos os danos causados pela conduta do Arrendatário, caso o valor dos danos ultrapasse o da caução.

Cláusula 6ª Mora

1.Existe mora do arrendatário quando por causa que lhe seja imputável não tenha efetuado o pagamento da renda no prazo previsto no nº 3 cláusula anterior.

2.Constituindo-se o Arrendatário em mora, o Senhorio tem o direito de exigir, além das rendas em atraso, uma indemnização igual a 50% do que for devido, salvo se o contrato for resolvido com base na falta de pagamento.

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3.Cessa o direito à indemnização ou à resolução do contrato, se o Arrendatário fizer cessar a mora no prazo de oito dias seguidos a contar do seu começo.

4.Enquanto não forem cumpridas as obrigações a que o n.º 2 se refere, o Senhorio tem o direito de recusar o recebimento das rendas seguintes, as quais são considerados em dívida para todos os efeitos.

5. A receção de novas rendas não priva o Senhorio do direito à resolução do contrato ou à indemnização referida, com base nas prestações em mora.

Cláusula 7ª

Comunicabilidade e Transmissão

1.A comunicabilidade e a transmissão em vida e por morte do presente arrendamento regem-se pelo regime previsto nos artigos 1105.º a 1107.º do Código Civil.

2.Qualquer das situações previstas no nº 1 deve ser comunicada ao Senhorio por escrito, com cópia dos documentos que a comprove, no prazo de três meses a contar do facto que lhe deu origem.

Cláusula 8ª Conservação

1.O Arrendatário deve manter a habitação em perfeito estado de asseio, conservação e segurança.

2.Presume-se que a habitação foi entregue ao Arrendatário em bom estado de conservação, quando não exista documento onde as partes tenham descrito o seu estado ao tempo da entrega.

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3.É lícito ao Arrendatário realizar pequenas deteriorações na habitação arrendada quando elas se tornem necessárias para assegurar o seu conforto ou comodidade.

4.As deteriorações referidas no número anterior devem, no entanto, ser reparadas pelo Arrendatário que é obrigado a restituir a habitação no estado em que a recebeu, ressalvadas as deteriorações inerentes a uma prudente utilização, em conformidade com os fins do contrato

Cláusula 9ª Obras

1.Só poderão ser efetuadas obras ou benfeitorias no local arrendado, com previa autorização escrita do senhorio, com exceção das reparações urgentes e das descritas nas Normas de Arrendamento.

2. O Arrendatário tem direito, no final do contrato, a compensação pelas obras licitamente feitas, nos termos aplicáveis às benfeitorias realizadas por possuidor de boa fé.

3.No caso de violação do disposto no n.º1, o Arrendatário pode ser notificado para repor, em prazo certo, a habitação no seu estado anterior, podendo o Senhorio resolver o contrato, sem prejuízo da responsabilidade do Arrendatário pelas despesas que, para aquele fim, tiverem de ser efetuadas.

4. Com exceção dos casos previstos no artigo 1036.º do Código Civil, o Arrendatário é equiparado ao possuidor de má-fé quanto a benfeitorias que haja feito na coisa arrendada. ---

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Cláusula 10ª

Reparações ou outras despesas urgentes

1. O Arrendatário comunica ao Senhorio a necessidade e intenção de efetuar uma reparação urgente, assim como a intenção de exercer o direito de compensação pelas despesas com a realização da obra com a obrigação de pagamento da renda.

2. Para efeitos do presente contrato entende-se por reparação urgente aquela que se destina a suprimir ou mitigar risco eminente para a segurança ou saúde dos residentes, prevenir o agravamento de danos na habitação ou sua propagação a outras partes do edifício e devem ser realizadas por técnico com competência e habilitação adequada para o efeito.

3. O Arrendatário que pretenda exercer o direito à compensação previsto no número anterior deve juntar os comprovativos das despesas até à data do vencimento da renda seguinte. ---

Cláusula 11ª

Vício da habitação arrendada

Quando a habitação arrendada apresentar vício que lhe não permita realizar cabalmente o fim a que é destinada, ou carecer de qualidades necessárias a esse fim ou asseguradas pelo Senhorio, considera-se o contrato não cumprido:

a) Se o defeito datar, pelo menos, do momento da entrega e o Senhorio não provar que o desconhecia sem culpa;

b) Se o defeito surgir posteriormente à entrega, por culpa do Senhorio.

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Cláusula 12ª

Obrigações do Arrendatário

São obrigações do Arrendatário, sem prejuízo de outras que resultem da lei:

a)Pagar a renda pontualmente;

b)Residir em permanência na habitação objeto do presente contrato, passando a ser aqui o seu domicílio fiscal;

c)Pagar todas as despesas conexas com a utilização da habitação, nomeadamente com contratos, fornecimento e ligação de contadores e quadros de fornecimento de água, eletricidade, gás e telecomunicações, bem como os encargos respeitantes a taxas ou licenças com tais serviços, relativas ao período do contrato;

d)Apenas utilizar a habitação para o fim a que se destina;

e)Garantir o bom uso das partes comuns do imóvel;

f) Facultar ao Senhorio o exame da habitação;

g)Tolerar as reparações urgentes, bem como quaisquer obras ordenadas pela autoridade pública;

h)Não proporcionar a outrem o gozo total ou parcial da habitação por meio de cessão, sublocação ou comodato;

i) Informar o senhorio sempre que tenha conhecimento de vícios na habitação ou saiba que a ameaça algum perigo ou que terceiros se arrogam direitos em relação a ela;

j) Informar o senhorio sempre que tiver conhecimento de alguma situação de insegurança para outros moradores;

k)Restituir a habitação arrendada no estado em que a recebeu, designadamente limpa, com todas as portas, chaves, vidros,

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instalações, canalizações, acessórios e dispositivos de utilização sem quaisquer deteriorações, salvo as inerentes a uma prudente utilização em conformidade com os fins do contrato, indemnizando o senhorio de todos os prejuízos que se verifiquem;

l) Responder pela perda ou deteriorações da habitação, salvo se resultarem de causa que lhe não seja imputável nem a terceiro a quem tenha permitido a sua utilização. ---

Cláusula 13ª Resolução

1. Qualquer das partes pode resolver o contrato, nos termos gerais de direito, com base em incumprimento pela outra parte.

2. É fundamento de resolução o incumprimento que, pela sua gravidade ou consequências, torne inexigível à outra parte a manutenção do arrendamento, designadamente, quanto à resolução pelo Senhorio:

a) A violação grave de regras de higiene, de segurança, de ruído, de boa vizinhança;

b) A utilização da habitação contrária à lei, aos bons costumes ou à ordem pública;

c) O uso da habitação para fim diverso daquele a que se destina;

d) O não uso do habitação por mais de um ano, salvo nos casos previstos no n.º 2 do artigo 1072.º do Código Civil;

e) A cessão, total ou parcial, temporária ou permanente e onerosa ou gratuita, nos termos do artigo 1083º do Código Civil.

3. É inexigível ao Senhorio a manutenção do arrendamento em caso de mora igual ou superior a dois meses no pagamento da renda,

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encargos ou despesas que corram por conta do Arrendatário ou d oposição por este à realização de obra

4. É ainda inexigível ao Senhorio a manutenção do arrendamento no caso de o Arrendatário se constituir em mora superior a oito dias, no pagamento da renda, por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12 meses.

5. No final do contrato ou suas eventuais renovações, o Arrendatário devolverá o local arrendado ao Senhorio, em bom estado de conservação, completamente desocupado de pessoas e bens, com exceção dos equipamentos existentes no local à data do presente contrato que aí deverão permanecer igualmente em bom estado de funcionamento. ---

Cláusula 14ª Cláusula penal

1. Se a habitação arrendada não for restituída logo que finde o contrato, o Arrendatário é obrigado, a título de indemnização, a pagar até ao momento da sua restituição, a renda fixada elevada ao dobro, exceto se houver fundamento para consignar em depósito a renda devida.

2. O Senhorio tem ainda direito a exigir uma indemnização por danos causados pelo Arrendatário, bem como pelas despesas judiciais e extrajudiciais decorrentes desse incumprimento.

3. Caso sejam deixados alguns bens na habitação arrendada, as partes acordam desde já que os mesmos poderão ser removidos pelo Senhorio, a expensas do Arrendatário, sem que este possa pedir

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qualquer indemnização pelos mesmos, podendo ser-lhes dado o uso que o Senhorio entender.

Cláusula 15ª

Forma de comunicações e notificações

1.Para efeito das comunicações e notificações no âmbito do presente contrato, as partes convencionam como domicílio do Senhorio o do seu representante, e do Arrendatário o do local arrendado.

2.A comunicação de novo domicílio à outra parte é efetuada por carta registada com aviso de receção, ou em caso de acordo, por correio eletrónico.

3.As sugestões, reclamações ou outros pedidos devem ser endereçados ao Senhorio por escrito, através da plataforma informática criada para o efeito, enquanto entidade concedente.

Cláusula 16ª

Legislação aplicável e foro competente

1. Tudo o que não estiver expressamente regulado neste contrato rege-se pelas disposições aplicáveis aos contratos de arrendamento para fins habitacionais em regime de renda livre, nos termos do Novo Regime do Arrendamento Urbano, e pelo Regime Geral da Locação Civil.

2. Sem prejuízo da possibilidade de recurso pelo Senhorio ao Balcão Nacional do Arrendamento para efeitos de procedimento especial de despejo, as partes acordam entre si que para dirimir quaisquer litígios emergentes do presente contrato, designadamente relativos à sua interpretação, execução, incumprimento, invalidade ou

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resolução recorrem ao Centro de Arbitragem de Conflitos de Arrendamento do Município de Lisboa, ou, até à sua constituição, ao Foro da Comarca de Lisboa, com renúncia expressa a qualquer outro. ---

Lisboa, ………., feito em 3 exemplares de X folhas cada, todas devidamente rubricadas e a última assinada, ficando cada outorgante na posse de um exemplar, e uma cópia na posse no Município de Lisboa. ---

O imposto de Selo devido pela celebração do presente contrato constitui encargo do Senhorio, nos termos do artigo 3º, n.º 3, alínea b) do Código do Imposto de Selo. ---

O SENHORIO O ARRENDATÁRIO

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Referências

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