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Exercício resistido em mulheres obesas de 20 a 40 anos

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Exercício resistido em mulheres 16

obesas de 20 a 40 anos

Patrícia Espíndola Mota Venâncio

UNIEVANGÉLICA

Luiz Divino da Veiga Amorim

UNIEVANGÉLICA

Lucas de Bessa Couto

UNIEVANGÉLICA

Ronaldo Matias Ferreira da Silva

UNIEVANGÉLICA

Aurea Marchetti Bandeira

UNIEVANGÉLICA

Jairo Teixeira Junior

ESEFFEGO

CristinaGomes de Oliveira Teixeira

IFG/Anápolis

10.37885/201102313

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Palavras-chave: Exercício Resistido, Obesidade, Mulheres.

RESUMO

O objetivo do estudo foi verificar a influência do exercício resistido em mulheres obesas de 20 a 40 anos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e descritiva, com 44 mulhe- res. As avaliadas foram divididas em dois grupos, sendo o grupo treinamento resistido e o grupo caminhada. As avaliadas foram feitas antes e após a intervenção com treina- mento resistido. Os exercícios foram realizados por três meses, três vezes por semana e duração média de 40 a 80 minutos a sessão de treino, aplicando os métodos bi-set, método intervalado e o método alternado por segmento. Para comparação das medidas foi utilizado o test “t” de student. Os resultados demonstraram que ambos os grupos observaram diminuição na massa corporal com média de 87,62 e 84,90 no primeiro momento e 81,87 e 82,35 no segundo momento, na circunferência do quadril 112,87 e 112,30 no primeiro momento e 106,04 e 110,65 no segundo momento, no IMC1 32,96 e 32,25, ICM2 30,52 e 30,05, RCQ1 1,02 e 1,06, RCQ2 1,02 e 1,06 da cintura e do qua- dril apresentaram diferença significativa (p<0,05) após a intervenção. Conclui-se que a prática de treinamento resistido por mulheres obesas com idade entre 20 a 40 anos favoreceu a diminuição da massa corporal, diminuição na circunferência do quadril e na relação cintura-quadril.

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INTRODUÇÃO

A obesidade está associada a fatores que envolvem aspectos ambientais e genéticos, apresentando elevada prevalência nos países em desenvolvimento(DELHIM; BACINK, 2012).

A gordura tem a sua importância na manutenção fisiológica do organismo, no entan- to, ela necessita estar em níveis controlados. Geralmente, mulheres apresentam níveis de percentual de gordura maiores que os homens devido à estrutura genética, hormonal e fatores associados a hábitos alimentares, apesar de a gordura funcionar como fonte de energia para manutenção da funcionalidade do corpo. Quando o organismo estiver com déficit de suprimento energético, o excesso de gordura é prejudicial à saúde do indivíduo (WEINECK J, 2003).

O corpo tende a acumular a energia que não é gasta, gerando uma reserva grande de gordura em regiões do corpo, como na região do tronco, abdômen e quadril. Tal acúmulo de gordura pode ser um preditor de doenças cardiovasculares(WEINECK J, 2003).

O aumento da gordura corporal nas mulheres mostra-se preocupante, pois elas têm a característica de acumular maior parte da gordura corporal na região do tronco devido a seu biótipo. Esse aumento é específico nas regiões do abdômen e quadril, demonstran- do que as mulheres podem ter maior dificuldade na manutenção da composição corpo- ral, portanto, o Exercício Resistido ajuda a diminuir a gordura localizada nessas regiões (ALMEIDA, et al., 2009).

Considerando que o sobrepeso acomete um grande número de pessoas no mundo, sabe-se que uma rotina com Exercício Resistido pode tornar-se eficiente contra a obesidade e mostrar-se eficaz para que as pessoas se exercitem, proporcionando uma vida saudável a médio e longo prazos. Dessa forma, os resultados podem vir de forma significativa pro- movendo bem-estar físico e mental(VARELA, et al., 2007).

A prática regular de exercícios físicos contribui para o controle do peso corporal e proporciona vários benefícios, como a melhora do nível de aptidão física e prevenção ou tratamento dos fatores de risco. Além disso, há um aumento da prática de Exercício Resistido em todos os públicos, pois as respostas fisiológicas, que esse fornece, mostra-se eficaz para a diminuição da gordura corporal, além de melhorar os índices de, diabetes, hipertensãoe autoestima (SANTOS, 2013).

O Exercício Resistido fornece a seus adeptos meios de melhorar e aumentar seus índi- ces metabólicos, oferecendo mais qualidade nas funções corporais e nas atividades diárias, propiciando mais energia nos afazeres do dia a dia(UMPIERRE; STEIN, 2007).

O treinamento resistido é um conjunto de exercícios que consiste em execuções de movimentos do corpo humano com acréscimo de pesos, tendo auxílio de máquinas e po- dendo ser realizado com próprio peso corporal, por isso é um método eficiente para pessoas

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saudáveis ou indivíduos diagnosticados com alguma patologia. O treinamento resistido provoca no organismo uma resposta fisiológica muito proveitoso que o torna cada vez mais popular. O exercício resistido tem se mostrado efetivo na prevenção e reabilitação de doen- ças crônicas (SANTOS, 2013; CIOLAC; GUIMARÃES, 2004).

Pessoas sedentárias e com hábitos de vida não saudáveis tendem a ter um aumento no peso corporal levando o indivíduo à obesidade. O exercício resistido oportuniza formas de estabelecer um bom funcionamento do organismo, conferindo um gasto calórico maior, aumentando o ritmo do organismo, auxiliando na redução de peso e melhorando a qualidade de vida e saúde de pessoas sobrepesadas (FOUREAX, et al., 2006).

O treinamento resistido facilita o aumento na força e resistência muscular, aumento do gasto calórico, redução do risco de surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, melhora hormonal, o que influencia no bem-estar e disposição, dentre outras alterações fisiológicas. Ademais, mostra-se efetivo na prevenção de doenças crônico-degenerativas, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares(GIL et al., 2011).

Na luta contra a obesidade, são necessários hábitos alimentares melhores associados à prática regular de atividade física, de modo que o indivíduo aumente o gasto energético durante o dia. O exercício físico intensifica a queima de gordura e reduz a perda de massa magra, sendo um importante fator contra a obesidade. Dentre os exercícios, o treinamento resistido pode ser um aliado, pois a sua prática implicará fatores neurais e metabólicos, de tal modo que irá influenciar o fornecimento de energia durante e após a sessão de treinamento, contribuindo para a perda de peso e combate da obesidade(TESSER, 2010).

Dentre diversos métodos de treino, o treinamento resistido e o aeróbico são importante aliados para a redução de gordura corporal e, por conseguinte, para a indução ao emagreci- mento, melhora da saúde, da aptidão física e massa muscular do indivíduo(SANTOS, et al., 2008; DESSBESELL, et al., 2012).

Apesar de diversos estudos apontarem a importância do exercício físico para a saúde, nota-se que há uma grande porcentagem de pessoas sobrepesadas e obesas no Brasil e em nível mundial(DELHIM; BACINK, 2012; VARELA, et al., 2007), logo, são necessárias ações por parte do governo que incentivem a população a ter hábitos de vida saudáveis, com acesso a prática de atividade física, aumentando, assim, a prevenção contra doenças decorrentes excesso de peso, auxiliando, também, no tratamento da obesidade(FERREIRA, et al., 2006).

Hoje, com o modernismo e com as facilidades tecnológicas, a população encontra-se com altos níveis de inatividade física e sobrepesada, e as doenças relacionadas à obesidade faz-se presente. Apesar de estudos demostrarem que as atividades físicas provocam um aumento no gasto calórico, favorecendo a redução do ganho de massa gorda e auxiliando

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na prevenção de doenças, o enorme índice de sedentarismo e hábitos de vida deletérios é preocupante(ALMEIDA, et al., 2009; FOUREAX, et al., 2006).

Em todos os métodos de treino há intensidade alta e gasto calóricos altos, o que favo- rece na redução de peso aumento metabólico e aumento da massa muscular. Dessa forma, nota-se que o treinamento resistido tem ações positivas sobre o organismo, auxiliando no combate do sobrepeso e doenças dele advindo, com isso o problema do presente estudo é, qual a influência do treinamento resistido sobre a composição corporal de mulheres obesas de 20 a 40 anos?

O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do exercício resistido em mu- lheres obesas de 20 a 40 anos.

MÉTODOS

Esse trabalho caracteriza-se de uma pesquisa quantitativa longitudinal e descriti- va. A pesquisa foi composta por 44 mulheres com idade entre 20 a 40 anos, sendo 24 pra- ticantes de exercício resistido (musculação grupo intervenção) da AquaVida Academia de Anápolis-GO e 19 mulheres praticantes de caminhada (grupo controle).

Para a realização deste estudo foi seguido a Resolução 466/12. Para participar da pesquisa as alunas precisavam ser praticantes de musculação e caminhada já pelo tempo de seis meses e terem no mínimo 75% de frequência e assinar o TCLE. Após a assinatura do TCLE foram feitas as avaliações antropométricas.

Os dados antropométricos foram coletados em uma sala de avalição física fechada, com uma plena explicação dos protocolos utilizados. As avaliações ocorreram em dois momentos, sendo pré e pós-intervenção. Utilizando o software de avaliação física VIDA versão 3.0.5.91

A massa corporal foi mensurada através de uma balança digital marca GONEW, no qual o avaliado se posicionou sobre a mesma, utilizando roupas adequadas para academia ou caminhada, ou seja, camiseta, causa confortável ou short, tênis próprio para exercício. A es- tatura foi obtida através de um estadiômeto da marca Sanny, com o avaliado permanecendo em posição ortostática de costas para o aparelho, com o alinhamento do corpo e olhando para o horizonte. Para a avaliação da estatura a avaliada esteve em posição ortostática com a cabeça no plano de Frankfurt. Foi pedido que o avaliado executasse uma inspiração máxima e com uma pequena pausa, com o avaliador realizando uma leve compressão dos cabelos com a fita métrica, para uma mensuração real da estatura conforme a OMS.

Para obtenção da Relação Cintura-Quadril (RCQ), foi mensurado a perimetria da cintura e do quadril. Para a avaliação da cintura a avaliada esteve de pé com postura ereta com bra- ços cruzados com as mãos tocando os ombros a fita foi colocada na horizontal entre a última costela e borda superior da crista ilíaca e foi mensurada na espiração. E para a avaliação

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de quadril a fita métrica esteve na horizontal na maior extensão glútea. A classificação do RCQ foi conforme OMS

A mensuração das dobras cutâneas não foi avaliada devido as dobras de algumas alunas serem maiores que o compasso do adipômetro.

Após as avaliações foi dado início a intervenção de exercícios existidos de três me- ses, com frequência de três vezes por semana com cadência 2.0 (dois segundos) na fase concêntrica e 3.0 (três segundos) na fase excêntrica com sessões de 3 séries de 8 a 12 repetições, com tempo de recuperação de um a dois minutos.

1° mês método bi-set: Os exercícios realizados foram aquecimento global na esteira com duração de10 minutos Leg°45-apoio no solo, cadeira extensora-puxada alta, mesa fle- xora-tríceps pulley, cadeira adutora-rosca alternada, panturrilha no burrinho-desenvolvimento com halter, abdômen reto e lombar na máquina.

2° mês método intervalado: Para esse método o tempo nos exercícios cíclicos foram de 40 segundos entre os exercícios resistidos. Os exercícios realizados foram aquecimento global em esteira 10 minutos seguidos de Leg°45 e bike, cadeira extensora com step, mesa flexora com esteira puxada alta com bike, supino com halter com step, tríceps pulley com esteira, rosca alternada com esteira, abdômen reto polichinelo, prancha horizontal com step, alongamentos ao final.

3° mês método alternado por segmento: Os exercícios realizados foram Leg°45-apoio no solo, cadeira extensora com tríceps, mesa flexora- puxada alta, cadeira adutora-rosca alternada, panturrilha no leg-desenvolvimento com halter, abdômen reto, abdômen lateral, lombar na máquina e prancha horizontal.

O grupo controle realizou durante três meses caminhadas com frequência de três vezes por semana com alongamentos pós exercícios e duração de 60 minutos.

Para a análise dos dados foi feito uma análise descritiva como média, desvio-padrão, mínimo, máximo, frequências e porcentagens. Para verificar a normalidade dos dados será utilizado o teste de Shapiro-wilk. Para comparação das medidas foi utilizado o test “t” de stu- dent. O valor de p considerado foi < 0,05. Os dados foram analisados na Software Statistica Package for Social Science (SPSS 20.0).

RESULTADOS

A tabela 01 mostra resultados relativos ao peso, cintura, IMC e RCQ pré e pós-inter- venção do grupo de musculação o peso corporal foi 87,62 para 81,87, cintura 121,20 para 115, IMC 32,92 para 30,52 é RCQ 1,02 para 1, 04. O grupo que realizou caminhada obteve resultados semelhantes quanto ao peso, IMC é RCQ, pré e pós-intervenção peso 84,90 para

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82,35, IMC 32,35 para 31,05 e RCQ 1,06 para 1, 08 para classificação de RCQ. Houve uma diferença significativa para o RCQ p≤ 0,023, Cintura p=0,000 Quadril 2 p=0,001

Tabela 1. Resultado do grupo que praticou musculação e do grupo de caminhada

Musculação Caminhada

Variáveis Média dp Mínimo Máximo Média dp Mínimo Máximo

Peso 87,62 5,70 80 99 84,90 3,11 80 90

Peso2 81,87 4,72 76 92 82,35 2,70 77 87

Cintura 121,20 3,69 117 129 119,80 2,16 116 124

Cintura2 115 3,94 110 122 119,25 2,57 115 124

Quadril 112,87 3,67 106 120 112,30 4,18 105 121

Quadril2 106,04* 4,27 97 114 110,65 4,60 100 117

IMC 32,92 2,21 30 30,11 32,35 1,08 30 34

IMC2 30,52 1,85 7 34,77 31,05 ,99 29 33

RCQ 1,02 ,046 1 1,10 1,06 ,042 ,96 1,13

RCQ2 1,04 ,058 ,90 1,10 1,081 ,429 1,01 1,15

Peso p≤ 0,001 Cintura p=0,000 Quadril 2 p=0,001

Legenda: IMC: índice de massa corporal / RCQ: Relação cintura-quadril;/ (peso, cintura, quadril, IMC, RCQ dados antes da intervenção e peso2, cintura2, quadril2, IMC2, RCQ2 relacionado ao segundo momento do estudo, depois da intervenção.

A tabela 2 mostra os resultados quanto ao IMC em que para o grupo de musculação 16,7% foram classificados como obesidade grau I e 4,1% em obesidade grau II e após a intervenção não houve valores nessas classificações. E quanto ao grupo controle se man- tiveram na mesma classificação pre e pós intervenção acima do peso

Tabela 2.Classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) conforme a OMS

Musculação Caminhada

Pré n (%) Pós n (%) Pré n (%) Pós n (100%)

Normal ---- 12(50,0) ---- ----

acima peso 19(79,2) 12(50,0) 19 (100,0) 19 (94,7)

grau I 4(16,7) ---- ---- ----

grau II 1(4,1) ---- ---- 1 (5,3)

Total: 24(100%) 24(100%) 19(100%) 19(100%)

p≤ 0,032 IMC

Para os resultados da classificação do RCQ. Tanta musculação com 24 mulheres, quanto as 19 mulheres que realizaram a caminhada se mantiveram na classificação de risco muito alto para a saúde tanto pré quanto pós-intervenção.

DISCUSSÃO

Sabia, et al. (2004) utilizaram três formas de intervenção de exercícios, sendo cami- nhadas, corrida e exercício resistido, em um grupo de jovens obesos e avaliaram o IMC, dobras cutâneas e massa corporal por bioimpedância elétrica antes e após a intervenção com exercício físico. Como resultado, encontraram que as três formas de intervenção pro- moveram melhoras no IMC, dobras cutâneas e massa corporal por bioimpedância elétrica,

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demonstrando que o exercício físico, de modo geral, gera bons resultados no controle da massa corporal. Tal resultado corrobora com os achados do presente estudo, em que, após as intervenções, obteve-se resultados positivos na diminuição do ICM, peso, CC e circun- ferência do quadril.

Reis Filho, et al. (2008) realizou um estudo que teve como objetivo verificar o exercí- cio resistido e caminhada no controle de composição corporal, com mulheres sedentárias e observou se que houve redução de peso em ambos os grupos. Eles observaram que os dois grupos obtiveram redução no peso, IMC e RCQ. Os métodos usados para avaliação foram antropometria, bioimpedância e teste de 1 repetição máxima (RM) para supino reto e leg press° 45 graus. Esse achado vem de encontro dessa pesquisa onde, o grupo que realizaram musculação tiveram melhores resultados enquanto o grupo de caminhada não houve diferença significativas após a intervenção.

Ao aplicar exercícios de treinamento resistido e caminhada dois grupos de mulheres obesas, Elias, et al. (2011) notaram que tanto o grupo da musculação quanto o grupo da caminhada obtiveram resultados positivos na redução de peso, porém o grupo que praticou treinamento resistido obteve resultados melhores no IMC. Esse achado corrobora com os resultados da presente pesquisa em que o IMC do grupo de treinamento resistido foi de 32,92 para 30,52 enquanto no grupo da caminhada foi de 32,35 para 31,05. Apesar de não haver diferença significativa, nota-se que a musculação se mostrou mais eficaz na redução de peso que a caminhada.

Comparando os dois grupos musculação e caminhada, com uma hora de treino e ses- sões de três vezes por semana, com uma intensidade de leve a moderada, Reis Filho, et al. (2008), mostra que os dois grupos apresentaram melhoras na massa corporal e IMC, no qual o exercício físico é umas das melhores formas de combater a obesidade. Tal afirmação pode ser confirmada de acordo com os achados aqui expressos, pois independentemente do método utilizado ambos apresentaram eficiência uma vez que houve mudanças nos re- sultados pós treinamento e apesar do resultado do grupo que praticou caminhada ter obtido valores inferiores ao grupo que praticou musculação. o exercício físico, independente de qual seja, acarreta mudanças positivas no que tange a redução de peso, contribuindo para a melhora da saúde do indivíduo, sendo indispensável a recomendação da prática de exercício físico para a população sobrepesada e obesa afim de contribuir para a redução de peso e consequentemente para a redução do risco de surgimento de doenças desencadeadas pelo excesso de peso.

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CONCLUSÃO

A prática de treinamento resistido por mulheres obesas com idade entre 20 a 40 anos favoreceu a diminuição da massa corporal, diminuição na circunferência da cintura e do quadril, no índice de massa corporal.

Os achados no presente estudo parecem indicar uma melhora no perfil lipídico de mulheres obesas, no entanto, mais estudos são necessários, de modo a elucidar quais os benefícios do treinamento de força na composição corporal da população.

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