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FEDERAÇÃO GAÚCHA DE RUGBY

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FEDERAÇÃO GAÚCHA DE RUGBY

SUMÁRIO

CAPÍTULO TÍTULO

I Das Entidades e seus Fins

II Da Organização

III Dos Poderes

IV Da Justiça Desportiva

V Do Regime Econômico e Financeiro do Patrimônio, da Receita e da Despesa

VI Da Filiação

VII Das Entidades Filiadas Direitos e Deveres VIII Dos Símbolos, Bandeiras e Uniformes

IX Da Dissolução

X Das Disposições Gerais XI Das Disposições Transitórias

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ESTATUTO DA FEDERAÇÃO GAÚCHA DE RUGBY

CAPÍTULO I

DA ENTIDADE E SEUS FINS

Art. 1º - A Federação Gaúcha de Rugby, FGR, filiada à Confederação Brasileira de Rugby, CBRu, esta sucessora da Associação Brasileira de Rugby, ABR, é uma associação de fins não econômicos, de caráter desportivo, fundada na cidade de Porto Alegre, em 17 de janeiro de 2009 e constituída pelas Entidades filiadas, todas com direitos iguais, que no estado do Rio Grande do Sul, divulguem e promovam de fato e de direito a prática do rugby.

§ 1º - A FGR será representada, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, por seu Presidente.

§ 2° - A FGR, compreendendo todos os seus poderes, órgãos e dirigentes, não exerce nenhuma função delegada do Poder Público nem se caracteriza como entidade ou autoridade pública.

§ 3º - A FGR, nos termos do Inciso I do Art. 217 da Constituição Federal, goza de autonomia administrativa quanto a sua organização e funcionamento.

§ 4º - A FGR, nos termos do art. 1° parágrafo 1° da lei 9615, de 24 de março de 1998, reconhece que a prática desportiva formal é regulada por normas nacionais e internacionais e pelas regras de prática desportiva de cada modalidade, aceitas pelas respectivas entidades de administração do desporto.

Art. 2° - A FGR tem sede e foro na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Gonçalves Dias, n° 628, Menino Deus, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Art. 3° – A FGR possui personalidade jurídica e patrimônio próprios e distintos das entidades a ela direta ou indiretamente filiadas, não se estabelecendo entre as mesmas, seja por ação ou omissão, qualquer relação de responsabilidade, solidária ou subsidiária.

Art. 4° - A FGR, entidade estadual de duração ilimitada, tem por fim:

a) administrar, controlar e desenvolver a prática do rugby em todos os níveis;

b) representar o rugby Gaúcho junto aos poderes públicos;

c) representar ou designar representante perante as competições amistosas ou oficiais da CBRU;

d) respeitar e fazer respeitar o espírito do rugby, as normas e regulamentos, nacionais e internacionais;

e) promover ou permitir a realização de competições intermunicipais e estaduais;

f) promover, fomentar e regulamentar a prática do rugby de alto nível, estudantil e universitário;

g) promover, fomentar e regulamentar a prática do rugby de caráter comunitário e social;

h) promover o funcionamento de escolas ou cursos técnicos de rugby;

i) informar às filiadas sobre as decisões da FGR e encaminhar aquelas oriundas da CBRu e IRB;

j) regulamentar as inscrições dos praticantes de rugby na FGR;

k) expedir às filiadas atos cogentes de organização, funcionamento e disciplina das atividades de rugby;

l) regulamentar as disposições legais de registro, contrato, transferências e cessões;

m) interceder perante os poderes públicos, em defesa dos direitos e interesses legítimos de suas filiadas;

n) praticar no exercício da direção estadual do rugby todos os atos necessários à realização de seus

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§ Único - As normas de execução destes princípios serão reguladas nos regulamentos, regimentos, resoluções, portarias, avisos e demais normas orgânicas e técnicas prescritas pela FGR.

CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO

Art. 5° - A FGR, exclusiva entidade dirigente do rugby Gaúcho, é constituída pelas Entidades Dirigentes de Rugby (Regionais ou Municipais) e pelas Entidades de Prática de Rugby localizadas no Rio Grande do Sul, doravante denominadas Ligas e Clubes.

Art. 6° - As Ligas e Clubes, filiadas a FGR, devem abster-se de postular e recorrer ao Poder Judiciário para dirimir eventuais litígios desportivos que tenham ou venham a ter com a FGR e com outras atividades congêneres, e comprometem-se em aceitar e acatar as decisões da Justiça Desportiva como única e definitiva para resolver os conflitos ou litígios de qualquer natureza desportiva.

Art. 7° - Com o objetivo de manter a ordem desportiva, o respeito aos atos emanados de seus poderes internos e fazer cumprir os atos legalmente expedidos pelos Órgãos ou representantes do Poder Público, a FGR poderá aplicar às suas filiadas, bem como às pessoas físicas ou jurídicas, direta ou indiretamente a ela vinculadas, sem prejuízo das sanções de competência da Justiça Desportiva, as seguintes penalidades (art. 48, Lei 9615/98).

I - Advertência II - Censura Escrita III - Multa

IV - Suspensão

V - Desfiliação ou Desvinculação

§ 1º - Estas sanções serão aplicadas por meio de processo administrativo sob a garantia do contraditório e a ampla defesa.

§ 2° - As penalidades dos incisos IV e V só serão aplicadas após decisão definitiva da Justiça Desportiva.

§ 3° - O inquérito administrativo tramitará perante uma comissão nomeada pelo Presidente da FGR e terá o prazo de 30 dias para a sua conclusão, permitida uma prorrogação pelo mesmo período caso seja necessário.

§ 4° - O inquérito depois de concluído será remetido ao Presidente, que o submeterá à Diretoria.

§ 5º - Excetuando-se os casos de interposição de recursos, as penalidades administrativas aplicadas pela FGR só poderão ser comutadas ou anistiadas pelo próprio poder que as aplicou.

Art. 8º – A FGR poderá intervir, motivadamente, em suas filiadas nos casos graves que possam comprometer o respeito às regras e regulamentos da CBRu ou para restabelecer a ordem desportiva ou ainda para fazer cumprir decisão da Justiça Desportiva da CBRu, respeitado o devido processo legal.

Art. 9° - Em caso de vacância dos poderes das Ligas, sem o seu respectivo preenchimento nos prazos estatutários, a FGR poderá designar um delegado que promoverá o cumprimento dos atos por ela previamente determinados e necessários à normalização da vida institucional desportiva e administrativa de sua filiada.

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Art. 10 - Nos casos de urgência comprovada e em caráter preventivo, a FGR, por sua Diretoria, decidirá sobre o afastamento de qualquer pessoa física ou jurídica a ela direta ou indiretamente vinculada que infrinja ou tolere que sejam infringidos os estatutos da FGR, CBRu e IRB, bem como as normas contidas na legislação brasileira.

Art. 11 - As obrigações contraídas pela FGR não se estendem às suas filiadas, assim como as obrigações contraídas pelas suas filiadas não se estendem a FGR, nem criam vínculos de solidariedade. As rendas e os recursos da FGR, inclusive provenientes das obrigações que assumir, serão empregados na realização de suas finalidades.

Art. 12 - A FGR não intervirá em suas filiadas exceto para pôr termo à grave comprometimento do rugby Gaúcho ou no caso das filiadas estarem inadimplentes com suas obrigações para com ela, respeitado o devido processo legal.

Art. 13 - As entidades filiadas a FGR devem preencher cumulativamente os seguintes requisitos:

a) ser pessoa jurídica sem fins lucrativos, provida de CNPJ, que mantenha setor de prática de rugby;

b) possuir estatuto e legislação interna compatível com os princípios e normas adotadas pela FGR;

c) possuir diretoria composta por membros idôneos;

d) no caso de Ligas, manter de fato e de direito a direção do rugby na sua unidade territorial de pelo menos três Clubes filiados e legalmente constituídas como pessoa jurídica;

e) no caso de Clubes, ter condições para disputar competições promovidas pela FGR;

f) estar em dia com suas obrigações financeiras perante a FGR.

§ Único - A falta de qualquer dos requisitos mencionados neste artigo poderá acarretar a perda da qualidade de filiada da FGR, respeitado o devido processo legal.

Art. 14 - A FGR é dirigida pela Assembléia Geral, Presidência, Diretoria e Conselho Fiscal.

§ 1º - Somente ocuparão cargos em qualquer poder ou órgão da FGR cidadãos maiores de 18 anos.

§ 2º – Serão considerados incompatíveis para o desempenho de funções e cargos eletivos nos poderes da FGR e nas Entidades a ela filiadas, mesmo os de livre nomeação, os desportistas:

a) condenados por crime doloso em sentença definitiva;

b) inadimplentes na prestação de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva;

c) inadimplentes na prestação de contas perante a FGR;

d) afastados de cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva ou em virtude de gestão patrimonial ou financeira irregular ou temerária da entidade;

e) inadimplentes das contribuições previdenciárias e trabalhistas;

f) falidos;

g) estrangeiros em situação irregular no território nacional;

h) apenados que estiverem cumprindo penas impostas pela FGR ou pela Justiça Desportiva Brasileira;

i) administradores e membros dos conselhos fiscais das filiadas – Ligas ou Clubes;

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CAPÍTULO III DOS PODERES Art. 15 - São poderes da FGR:

a) Assembléia Geral b) Presidência c) Diretoria d) Conselho Fiscal

§ 1° - Não é permitida a acumulação de mandatos e cargos nos poderes da FGR.

§ 2° - Os mandatos de membros dos poderes da FGR só poderão ser exercidos por pessoas que satisfaçam as condições deste Estatuto, da Legislação Desportiva em vigor e que não estejam cumprindo penalidade imposta pela CBRu, IRB, FGR, pelas entidades filiadas ou pela Justiça Desportiva.

§ 3° - O exercício do cargo de quem estiver cumprindo penalidade ficará suspenso durante o prazo respectivo.

Art. 16 – Os membros dos poderes da FGR não serão remunerados pelas funções que exercerem na FGR.

Art. 17 - O membro de qualquer poder ou órgão poderá licenciar-se do cargo ou função por prazo não superior a 60 (sessenta) dias.

Art. 18 - Sempre que ocorrer vaga de qualquer membro eleito para os poderes da FGR o seu substituto completará o tempo restante do mandato, caso ocorra em sua segunda metade.

Ocorrendo a vacância na primeira metade, será convocada eleição para o cargo.

SEÇÃO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 19 - A Assembléia Geral, ordinária ou extraordinária, poder máximo da FGR, é constituída por um representante previamente credenciado de cada entidade Filiada e participará aquela que:

a) contar, no mínimo, com um ano de filiação, salvo nos casos de fusão ou desmembramento, quando a Entidade da qual foi desmembrada ou com a qual se fundiu já for filiada há um ano, contado da data da Assembléia Geral;

b) ter promovido e/ou participado dos campeonatos oficiais nos dois anos anteriores ao da realização da Assembléia e não possuam débitos para com a FGR.

c) figurar na relação que deverá ser publicada pela Entidade, juntamente com o edital e convocação da Assembléia Geral, e tenham atendido às exigências legais estatutárias;

Art. 20 - Compete à Assembléia Geral Ordinária:

a) reunir-se no primeiro trimestre de cada ano, para conhecer o relatório do Presidente relativo às atividades administrativas do ano anterior e aprovar as contas do último exercício, acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal;

b) eleger os membros da Diretoria nos seguintes termos:

I- serão eleitos: o Presidente, o Vice-Presidente, o Diretor Administrativo, o Diretor Financeiro, o Diretor Técnico, e o Diretor de Desenvolvimento,

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II – o escrutínio será secreto;

III - os mandatos terão a duração de 2 (dois) anos, renováveis por uma vez pelo mesmo período;

IV- o escrutínio poderá ser feito por chapas, caso concorde a assembléia formada. Havendo um voto contra o sistema coletivo, a votação ocorrerá de maneira individual para cada cargo;

V – em caso de empate, ocorrerá um segundo escrutínio entre os dois mais votados. Persistindo o empate, será considerado eleito, entre os candidatos que empataram, o que for Federado há mais tempo. Persistindo o empate será eleito o candidato mais idoso.

c) eleger os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal;

d) reunir-se bienalmente em sessão ordinária até 30 (trinta) dias após a Assembléia Geral Eletiva, para dar posse ao Presidente, ao Vice-Presidente e aos membros do Conselho Fiscal, eleitos;

e) destituir, após o processo regular, qualquer membro dos Poderes da FGR, ressalvados os integrantes do TJD. Para deliberar sobre o disposto nesta letra é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, podendo decidir em primeira convocação com a maioria absoluta dos filiados ou em segunda convocação com pelo menos 1/3 (um terço) dos filiados;

f) aprovar ou não, alterando se necessário, o orçamento anual apresentado pela Diretoria;

g) autorizar ou não as despesas extra-orçamentárias que forem solicitadas pela Diretoria;

h) autorizar o Presidente da FGR a alienar bens imóveis e a constituir ônus ou direitos reais sobre os imóveis da instituição;

i) dar interpretação a este Estatuto e alterá-lo, sendo exigido, em ambos os casos, o quorum de dois terços dos seus membros presentes na assembléia, não podendo deliberar em primeira convocação sem a maioria absoluta dos filiados ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes;

j) decidir a respeito de qualquer outra matéria incluída no edital de convocação.

Art. 21 - A Assembléia Geral Ordinária é convocada por edital do Presidente da FGR com antecedência mínima de 15 (quinze) dias. As filiadas serão notificadas nos seus respectivos endereços por meio de correspondência do tipo aviso de recebimento. A convocação se completará com o envio de mensagem eletrônica para o e-mail registrado na associação, bem como com a publicação no edital na página oficial da FGR.

Art. 22 - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:

a) tratar de matérias que não sejam de competência da Assembléia Geral Ordinária;

b) decidir sobre a desfiliação de filiado;

c) decidir sobre o prazo de registro de candidatura e data para eleições gerais;

d) decidir por ¾ (três quartos) de seus membros sobre a antecipação das eleições gerais;

e) decidir a respeito da desfiliação da FGR de organismo ou entidade nacional mediante aprovação pelo voto de ¾ (três quartos) das entidades filiadas.

Art. 23 – A Assembléia Geral Extraordinária, nos moldes do artigo 22, será convocada pelo Presidente da FGR em até 5 dias a partir da solicitação escrita e fundamentada das seguintes pessoas:

I – pelo próprio Presidente da FGR;

II – pelo Presidente do Conselho Fiscal

III – pelas Filadas que representem pelo menos 1/5 (um quinto) do quadro associativo direto da FGR.

Art. 24 - As Assembléias Gerais se instalarão em primeira convocação com a presença da maioria absoluta dos seus componentes e em segunda convocação uma hora depois, com qualquer número.

Art. 25 - Todas as deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria simples de votos, salvo nos casos específicos em que este Estatuto exija maioria qualificada.

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§ Único - Nas Assembléias Gerais destinadas a eleger os Poderes da FGR, o voto será secreto. A filiada será representada pelo respectivo Presidente ou, no impedimento desse, por um membro da sua Diretoria instrumentalizado por procuração com fins especiais.

Art. 26 - A Assembléia Geral só poderá deliberar sobre os assuntos constantes nos respectivos editais de convocação.

DA SEÇÃO II PRESIDÊNCIA

Art. 27 - A Presidência da FGR, constituída pelo Presidente e pelo Vice-Presidente, é o Poder que, assessorada pela Diretoria, exerce as funções administrativas e executivas da associação.

§ 2º - O Presidente será substituído em seus impedimentos ou em sua licença, sucessivamente pelas seguintes pessoas: Vice-Presidente, Diretor Administrativo ou Diretor Financeiro.

Art. 28 - O mandato da Presidência eleita durará da posse até a realização da Assembléia de eleição, cuja responsabilidade e dever de prestar contas perdurarão até a posse dos novos mandatários.

Art. 29 – Compete ao Presidente:

a) administrar e representar a Federação, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente b) decidir sobre a ordem e os interesses da FGR

c) zelar pela harmonia entre as filiadas, em benefício do progresso e da unidade do rugby Gaúcho;

d) supervisionar, coordenar, dirigir as atividades administrativas, financeiras e desportivas da FGR;

e) convocar e presidir, sem direito a voto, as Assembléias Gerais da FGR;

f) convocar o Conselho Fiscal;

g) presidir, sem direito a voto, os Congressos da FGR;

h) convocar e presidir as reuniões de Diretoria;

i) nomear e dispensar os seus diretores, salvo os diretores eleitos, coordenadores, assessores e membros de comissões;

j) assinar contratos de direitos de eventos, televisão, merchandising e marketing do rugby estadual;

l) assinar contratos com empresas de produção e promoção de eventos esportivos e marketing para compra e venda dos direitos dos eventos da FGR e seus correspondentes direitos;

m) aplicar penalidades previstas neste estatuto aos que infringirem a ordem e os interesses da FGR;

n) instaurar inquéritos e processos disciplinares, nos termos da legislação vigente;

o) criar estrutura de administração e operação que permita a consecução dos objetivos da FGR.

Art. 30 – Compete ao Vice-Presidente:

I – Substituir ou representar o Presidente em seus impedimentos;

II – Substituir o Presidente em caráter definitivo, quando o afastamento ocorrer de acordo com o presente estatuto, quando não impedido;

III – Assistir o Presidente na representação da FGR não somente nos atos esportivos ligados ao Rugby em todo o território estadual, nacional ou estrangeiro, como nos eventos esportivos em geral em que seja oportuna ou necessária a sua presença;

IV – Promover a aproximação e intercâmbio com as demais Entidades esportivas ou ligadas ao esporte, para conhecer seus trabalhos, parcerias e competições;

V – Executar outras atribuições delegadas pelo Presidente.

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SEÇÃO III DA DIRETORIA

Art. 31 - A Diretoria da FGR será constituída pelo Presidente, Vice-Presidente e pelos Diretores:

Administrativo, Financeiro, Técnico e Desenvolvimento.

§ Único - A diretoria é o órgão de assessoramento da Administração da Entidade, nos termos do artigo 27 deste Estatuto.

Art. 32 - As licenças de membros da Diretoria não poderão exceder a 60 (sessenta) dias, salvo consentimento da Assembléia Geral.

Art. 33 - A Diretoria se reunirá sempre que se fizer necessário e for convocada pelo Presidente.

Suas decisões serão adotadas pelo voto da maioria simples. Caberá ao Presidente o voto de qualidade no caso de empate.

Art. 34 - À Diretoria, coletivamente, compete:

a) reunir-se bimestralmente, em caráter ordinário, e extraordinariamente mediante prévia convocação do Presidente;

b) apresentar à Assembléia Geral Ordinária o relatório dos seus trabalhos, bem como o Balanço do ano anterior e o projeto de orçamento para o novo exercício;

c) propor à Assembléia Geral a reforma deste Estatuto e do Regimento Geral e Regulamentos;

d) propor à Assembléia Geral concessão de títulos Honoríficos;

e) submeter à Assembléia Geral proposta compra ou venda de imóveis ou de títulos de renda;

f) encaminhar anualmente os Balancetes e o Balanço Patrimonial ao Conselho Fiscal para a devida aprovação ou glosa a ser encaminhada à Assembléia Geral;

g) estudar pedido de filiação ou desfiliação e encaminhar ao referendo da Assembléia Geral;

h) propor à Assembléia Geral a desfiliação de Entidade filiada a FGR;

i) representar ao STJD faltas ou irregularidades cometidas pelas filiadas ou pessoas vinculadas a FGR;

j) apreciar as propostas de Projetos e Regulamentos apresentados pelos Diretores;

k) organizar e aprovar o calendário de cada temporada;

l) dissolver, por proposta do Presidente, as comissões desnecessárias ou inoperantes;

m) apreciar os relatórios apresentados pelos chefes de delegações da FGR;

n) regulamentar a Nota Oficial;

o) propor a concessão de auxílio pecuniário às filiadas;

p) propor a realização de despesas não presentes no orçamento desde que haja recursos disponíveis;

q) assistir o Presidente na fiscalização do estatuto, das leis desportivas e das normas da CBRu e do IRB;

Art. 35 - Os membros da Diretoria não respondem pessoalmente pelas obrigações que contraírem em nome da FGR na prática de ato regular de sua gestão, mas assumem essa responsabilidade pelos prejuízos que causarem em virtude de infração do Estatuto e da Lei.

Art. 36 - Considerar-se-á resignatário o membro da Diretoria que, sem motivo justificável, faltar a mais de 2 (duas) sessões consecutivas da Diretoria, ou a mais de 4 (quatro) intercaladas em cada ano.

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Art. 37 - Ao Diretor Administrativo compete:

a) orientar em conjunto com o Presidente os atos administrativos praticados pelos profissionais das áreas administrativas;

b) redigir e assinar, com o Presidente, as atas das sessões da Diretoria;

c) substituir o Presidente e os Vice-Presidentes interinamente com todos os poderes inerentes ao cargo previsto neste estatuto;

d) auxiliar o Diretor Financeiro, substituindo-o nos impedimentos.

Art. 38 - Ao Diretor Financeiro compete:

a) dirigir, fiscalizar e orientar os assuntos patrimoniais e financeiros da FGR;

b) fiscalizar a conservação dos bens móveis e imóveis da FGR;

c) promover meios para elevação dos recursos financeiros da FGR;

d) apresentar ao Presidente relatório das atividades e balanço anual até o dia 15 de janeiro de cada ano;

e) apresentar, trimestralmente, à Diretoria, os balancetes da FGR;

f) promover o pagamento das despesas autorizadas pelo Presidente;

g) assinar, com o Presidente, os cheques e documentos relacionados bem como movimentar conta bancária da FGR;

h) apresentar parecer financeiro nos pedidos de filiação ou desfiliação de Entidades;

i) emitir parecer sobre a parte financeira dos relatórios das filiadas;

j) elaborar, até o dia 15 de dezembro de cada ano, o projeto de orçamento da receita e da despesa para o exercício seguinte;

k) opinar sobre a distribuição de verbas;

l) arrecadar e manter sob sua guarda e exclusiva responsabilidade, os bens e valores da FGR;

Art. 39 - Ao Diretor Técnico compete:

a) decidir sempre em conjunto com os profissionais das áreas técnicas;

b) orientar e chefiar todos os serviços técnicos, incluídos nestes a supervisão dos campeonatos, torneios e jogos promovidos pela FGR, bem como as atividades de arbitragem e de serviços médicos;

c) fiscalizar o cumprimento das Regras Oficiais, bem como dos Regulamentos de ordem técnica;

d) emitir parecer sobre questões de ordem técnica;

e) apresentar ao Presidente relatório das atividades até o dia 15 de janeiro de cada ano;

f) elaborar os regulamentos das competições promovidas pela FGR, encaminhando-os à Diretoria;

g) organizar as tabelas dos campeonatos, torneios ou jogos promovidos ou patrocinados pela FGR;

h) propor à Diretoria a aprovação ou não dos resultados das competições promovidas pela FGR;

i) submeter à apreciação do Tribunal de Justiça Desportiva, por intermédio da Presidência, as faltas disciplinares cometida por atletas, técnicos, dirigentes ou pessoas físicas ou jurídicas, diretas ou indiretamente vinculadas a FGR;

j) organizar as representações técnicas oficiais da FGR, requisitando das filiadas os atletas e auxiliares;

k) elaborar o calendário anual das atividades desportivas da FGR;

l) dirigir e executar a realização dos campeonatos, torneios e jogos promovidos ou patrocinados pela FGR;

m) organizar o registro e estatística das atividades das filiadas e dos eventos realizados no Estado;

n) emitir parecer sobre pedidos de licença para realização de jogos ou torneios, intermunicipais ou interestaduais;

o) manter em dia o registro da FGR;

p) opinar sobre pedidos de transferência de atletas, promovendo o seu registro nas fichas competentes;

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r) emitir parecer sobre as praças de desportos e instalações apresentadas para a realização de campeonatos, torneios ou jogos promovidos ou patrocinados pela FGR;

s) organizar e manter o cadastro dos árbitros, auxiliares e técnicos de rugby do Rio Grande do Sul;

t) organizar o cadastro dos campos de rugby existentes no Rio Grande do Sul e, no caso de campos de futebol adaptados, anotar as modificações neles verificados e necessárias para a prática segura do rugby;

u) supervisionar o departamento de árbitros e oficiais e a seção de serviços médicos.

Art. 40 – Ao Diretor de Desenvolvimento compete:

a) orientar, fiscalizar e chefiar todas as ações de fomento ao Rugby do Rio Grande do Sul;

b) elaborar o planejamento estratégico de desenvolvimento do Rugby no Estado;

c) organizar atividades de formação e qualificação de treinadores, árbitros, dirigentes e jogadores;

d) desenvolver cursos e palestras didáticas sobre as regras do jogo e os regulamentos de ordem técnica;

e) apresentar ao Presidente relatório das atividades até o dia 15 de janeiro de cada ano;

f) elaborar o calendário anual das atividades de desenvolvimento da FGR;

g) emitir parecer e apresentar proposta de apoio aos novos grupos de Rugby do Rio Grande do Sul;

h) coordenar a produção de obras didáticas de capacitação e qualificação dos agentes do Rugby;

SEÇÃO IV DO CONSELHO FISCAL

Art. 41 - O Conselho Fiscal é o poder de fiscalização da FGR, podendo ser instaurado a pedido da Assembléia Geral, e será composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, eleitos com mandatos de 2 (dois) anos.

§ 1° - O Conselho Fiscal elegerá seu Presidente dentre os seus membros efetivos.

§ 2° - Conselho Fiscal funcionará com a presença da maioria de seus membros efetivos e seu Regimento Interno disporá sobre sua organização e funcionamento.

Art. 42 - É da competência privativa do Conselho Fiscal:

a) examinar bimestral os livros, documentos e balancetes da FGR;

b) apresentar à Assembléia Geral denúncia fundamentada sobre erros administrativos ou qualquer violação da Lei ou deste Estatuto, sugerindo as medidas a serem tomadas, inclusive para que possa, em cada caso, exercer plenamente a sua função fiscalizadora;

c) apresentar à Assembléia Geral parecer anual sobre o movimento econômico, financeiro e administrativo e o resultado da execução orçamentária;

d) convocar a Assembléia Geral quando ocorrer motivo grave e urgente;

e) emitir parecer sobre o Orçamento Anual e sobre a abertura de créditos adicionais.

CAPÍTULO IV SEÇÃO I

DA JUSTIÇA DESPORTIVA

Art. 43 - A organização e o funcionamento da Justiça Desportiva atenderão os ditames da Lei nº 9615/98, para processar e julgar as infrações disciplinares e as questões relativas às competições

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Art. 44. Os órgãos integrantes da Justiça Desportiva são autônomos e independentes, compondo- se do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), funcionando junto à CBRu; do Tribunal de Justiça Desportiva da FGR, e das Comissões Disciplinares, com competência para processar e julgar as questões previstas nos Códigos de Justiça Desportiva, sempre assegurados a ampla defesa e o contraditório.

Art. 45 – É vedado aos dirigentes esportivos das filiadas o exercício de cargo ou função na Justiça Desportiva exceção feita aos membros dos Conselhos Deliberativos dos Clubes.

SEÇÃO II

DA COMISSÃO DISCIPLINAR

Art. 46 – A Comissão Disciplinar é o órgão de primeira instância e será composta por cinco membros de livre nomeação do Tribunal de Justiça Desportiva.

§ único – Resguardada a ampla defesa, aplicará as sanções decorrentes das súmulas de arbitragem ou da infringência ao regulamento da respectiva competição.

Art. 47 – A Comissão Disciplinar elegerá seu Presidente dentre seus membros e disporá sobre sua organização e funcionamento, usando o Regimento do TJD no que couber.

Art. 48 – Das decisões da Comissão Disciplinar caberá recurso ao Tribunal de Justiça Desportiva e deste ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, nas hipóteses previstas nos respectivos Códigos de Justiça Desportiva.

SEÇÃO III

DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA

Art. 49 - Ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), compete processar e julgar as questões decorrentes de descumprimento de normas relativas à disciplina e às competições, ressalvados os pressupostos processuais estabelecidos nos parágrafos 1º e 2º do artigo 217 da Constituição Federal.

§ único - O Tribunal de Justiça Desportiva será composto por nove auditores na forma do art. 55 da lei 9615/98 com mandato de 2 (dois) anos permitido uma recondução.

Art. 50 - O TJD elegerá o seu Presidente dentre seus membros e disporá sobre a sua organização e funcionamento em Regimento Interno.

Art. 51 – O TJD nomeará dois ou mais procuradores para compor a Procuradoria da Justiça Desportiva para mandato idêntico aos auditores, que se encarregarão de apresentar denúncias, pareceres nos processos e interpor os recursos cabíveis.

Art. 52 – Havendo vacância de cargo de auditor do TJD, o seu Presidente deverá oficiar a entidade indicadora para que no prazo máximo de 30 (trinta) dias promova nova indicação.

Art. 53 – Os membros dos Tribunais de Justiça Desportiva poderão ser bacharéis em Direito ou pessoas de notório saber jurídico e de conduta ilibada.

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CAPÍTULO V

DO REGIME ECONÔMICO E FINANCEIRO DO PATRIMÔNIO, DA RECEITA E DA DESPESA

Art. 54 - O Exercício Financeiro da FGR coincidirá com o ano civil e compreenderá, fundamentalmente, a execução do orçamento.

§ 1° - O orçamento será uno e incluirá todas as receitas e despesas.

§ 2° - Os elementos constitutivos da ordem econômica, financeira e orçamentária serão escriturados e comprovados por documentos mantidos em arquivos.

§ 3° - Os serviços de contabilidade serão executados em condições que permitam o conhecimento imediato da posição das contas relativas ao patrimônio, as finanças e à execução do orçamento.

§ 4° - Todas as receitas e despesas estarão sujeitas a comprovantes de recolhimento ou pagamento e à demonstração dos respectivos saldos.

§ 5° - O balanço geral de cada exercício, acompanhado da demonstração de lucros e perdas, discriminará os resultados das contas patrimoniais e financeiras.

Art. 55 - O Patrimônio da FGR compreende:

a) seus bens móveis e imóveis;

b) prêmios recebidos em caráter definitivo;

c) o fundo de reserva, fixado anualmente, pela Assembléia Geral, com base no saldo verificado no balanço;

d) os saldos positivos da execução do orçamento.

§ 1° - As fontes de recursos para a sua manutenção compreendem:

a) mensalidades pagas pelas Entidades filiadas;

b) taxas de transferências de atletas;

c) renda de torneios, campeonatos ou jogos promovidos pela FGR;

d) taxa de licença anual para jogos intermunicipais ou interestaduais estabelecida pela Assembléia Geral;

e) taxas fixadas em regimento específico;

f) multas;

g) subvenções e auxílios concedidos pelos Poderes Públicos ou Entidades da administração indireta;

h) donativos em geral;

i) rendas com patrocínios;

j) locação de espaços, bens móveis e imóveis;

k) concessões de direitos de transmissão;

l) quaisquer outras fontes não previstas nas alíneas anteriores que representem ingresso de recursos.

§ 2° - As despesas da FGR compreendem:

a) pagamento das contribuições devidas às Entidades a que estiver filiada;

b) pagamento de tributos, taxas, aluguéis e outras despesas indispensáveis de manutenção;

c) despesas com a conservação de seus bens ou sob sua responsabilidade;

(13)

f) gastos de publicidade;

g) despesas de representação;

h) despesas com atividades de desenvolvimento do esporte;

i) despesa com pessoal contratado próprio ou terceirizado.

j) despesas eventuais.

CAPÍTULO VI DA FILIAÇÃO

Art. 56 – Em cada Município, a FGR só reconhecerá e dará filiação a uma Entidade dirigente de Rugby.

§ Único - As Entidades filiadas se reconhecem reciprocamente como dirigentes do Rugby nas zonas de sua jurisdição.

Art. 57 - A FGR dará filiação, nos termos deste Estatuto, em qualquer época do ano, às Entidades dirigentes municipais do Rugby que a requererem.

§ Único – No caso de não haver uma entidade municipal de direção do Rugby, a FGR expedirá a filiação diretamente para a entidade de prática desportiva existente no município;

Art. 58 - São consideradas Entidades filiadas as atuais que estão em pleno gozo de seus direitos Estatutários ou aquelas que venham futuramente se filiar e que obedeçam aos preceitos legais e as normas deste estatuto.

§ Único - Ficará sem representação na FGR, mantidas, entretanto suas obrigações, a Entidade de prática de Rugby, que durante dois anos consecutivos deixar de disputar campeonatos reconhecidos ou oficiais, bem como se estiver inadimplente com suas obrigações financeiras por três meses com a FGR.

Art. 59 - São condições essenciais para que uma Entidade obtenha filiação:

a) ter personalidade jurídica;

b) ter seus Estatutos e os de suas Filiadas, no caso de entidade de administração municipal, em conformidade com as normas emanadas da FGR e CBRU;

c) ter Diretoria idônea cujos nomes e profissões de seus integrantes deverão constar do requerimento de filiação, sendo obrigatório que a função executiva seja exercida, exclusivamente, pelo Presidente;

d) remeter o desenho do uniforme de sua equipe representativa e do seu pavilhão, com indicação das cores, devendo sujeitar-se a modificá-lo, caso a FGR o exija, antes de aprová-lo;

e) enviar relação completa de suas filiadas, no caso de entidade de administração municipal ou de seus jogadores no caso de entidade de prática;

f) não conter em suas leis nenhuma disposição que vede ou restrinja o direito de associados brasileiros;

g) dirigir de fato e de direito, com exclusividade, o rugby local, tendo bem comprovada a sua eficiência desportiva e material;

h) fornecer cadastro das instalações regulamentares para prática do rugby;

i) inexistência de débitos anteriores para com a FGR.

Art. 60 – Conforme Art. 54, inciso II do Código Civil Brasileiro, a FGR poderá desfiliar a entidade filiada que comprovadamente infrinja ou tolere que sejam infringidos os estatutos da IRB, da CBRU e da FGR e demais normas vigentes aprovadas pela CBRU e pela FGR, respeitado o devido processo legal.

(14)

§ 1° - O Associado que desejar desligar-se espontaneamente da FGR deverá fazê-lo mediante o envio de comunicação por escrito, dirigido à Presidência, efetivando-se o seu desligamento a partir da data do recebimento da referida comunicação.

§ 2° - Em ambos os casos descritos acima a FGR, deverá emitir comunicado oficial a seus membros comunicando e fundamentando a desfiliação em questão.

CAPÍTULO VII

DAS ENTIDADES FILIADAS - DIREITOS E DEVERES Art. 61 - São direitos de toda Entidade filiada:

a) organizar-se livremente sob regras de um Estatuto que respeite as normas da FGR e CBRu;

b) fazer-se representar na Assembléia Geral;

c) inscrever-se e participar dos campeonatos e torneios estaduais promovidos ou patrocinados pela FGR;

d) disputar partidas intermunicipais, interestaduais ou internacionais amistosas com suas representações oficiais ou permitir que seus filiados o façam mediante a licença concedida pela FGR;

e) recorrer das decisões do Presidente, da Diretoria ou de qualquer outro poder da FGR;

f) tomar iniciativa compatível com o desenvolvimento do Rugby no Estado que busque o aprimoramento de treinadores, árbitros, dirigentes e jogadores;

Art. 62 - São deveres de toda Entidade filiada:

a) reconhecer a FGR como única dirigente do Rugby estadual, respeitando, cumprindo e fazendo respeitar e cumprir pelos filiados, suas leis, regulamentos, decisões e regras desportivas;

b) submeter seu Estatuto ao exame da FGR, bem como as reformas que nele proceder;

c) pagar, pontualmente, as mensalidades e taxas a que estiver obrigada, as multas que forem impostas e qualquer outro débito que tenha com a FGR;

d) cobrar as multas impostas aos seus representantes ou aos seus membros;

e) efetuar, em 15 dias, os repasses devidos à FGR oriundas de competições que promover;

f) solicitar a transferência de atletas ou a licença para partidas intermunicipais ou interestaduais;

g) pedir licença a FGR para participar de jogos ou promover partidas interestaduais ou internacionais;

h) estimular e orientar a construção de estádios e instalações próprias de Rugby;

i) abster-se, salvo autorização especial, de relações desportivas, de qualquer natureza, com Entidades não filiadas, direta ou indiretamente, a FGR e a CBRu ou por estas não reconhecidas;

j) fiscalizar a realização de partidas internacionais ou interestaduais, no território de sua jurisdição, dando ciência a FGR no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, através de relatório detalhado de qualquer anormalidade verificada com a indicação dos responsáveis;

k) promover campeonatos regionais de rugby, salvo motivo de alta relevância, julgado como tal pela FGR;

l) enviar anualmente a FGR, até 15 de janeiro, o Relatório de suas atividades no ano anterior, contendo os resultados técnicos das competições e a relação atualizada de filiados;

m) comunicar em 15 (quinze) dias a eliminação de atletas motivada por ofensa às Leis da FGR;

n) remeter trimestralmente a FGR os boletins e as fichas de registro de atletas inscritos;

o) registrar os seus árbitros e técnicos na FGR;

p) prestar informações em 15 dias sobre a transferência de atletas para outras Entidades;

q) ceder, mediante acordo de custos, as requisições da FGR de instalações para a prática do

(15)

oficial;

s) enviar em 15 dias cópia das súmulas oficiais dos jogos interestaduais ou internacionais que promover;

t) expedir Nota Oficial de seus atos administrativos, se na condição de Liga;

CAPÍTULO VIII

DOS SÍMBOLOS, BANDEIRAS E UNIFORMES

Art. 63 – Os símbolos, a bandeira e os uniformes são de uso exclusivo da FGR. (anexos)

Art. 64 – A denominação e símbolos da FGR contam com proteção legal por tempo indeterminado, sem necessidade de registro ou averbação no órgão competente, sendo vedado às filiadas usarem uniformes iguais aos da FGR.

§ Único. A garantia legal outorgada à FGR neste artigo permite-lhe o uso exclusivo de sua denominação e de seus símbolos existentes e futuros.

Art. 65 – O uso destas insígnias é permitido àquelas pessoas que estejam no regular exercício das atividades representativas da FGR.

§ Único – A aplicação da marca da FGR deverá seguir estritamente os padrões, referências e as orientações gráficas discriminadas nos manuais de utilização e aplicação da FGR e só poderão ser utilizadas com a devida autorização por escrito da Diretoria.

Art. 66 - A equipe oficial da FGR terá dois uniformes, que seguirão as cores do estado do Rio Grande do Sul e que serão usados de acordo com as conveniências e as exigências regulamentares das competições que participar.

CAPÍTULO IX DA DISSOLUÇÃO

Art. 67 - A dissolução da FGR somente poderá ser decidida em Assembléia Geral com votos válidos que representem no mínimo ¾ (três quartos) de seus filiados.

§ único – Em caso de dissolução da FGR, o seu patrimônio líquido reverterá “pro rata” em beneficio das entidades filiadas, por serem entidades de fins não econômicos.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 68 - As Resoluções da FGR serão dadas a conhecimento de suas filiadas através de Nota Oficial, entrando em vigor, salvo disposição expressa, a partir da data de sua regular publicação.

Art. 69 - Desde que não colidam com as disposições deste Estatuto, vigorarão como se constituíssem matéria estatutária as Portarias que a Diretoria, por meio de seu Presidente expedir.

(16)

subordinar-se-ão às disposições de um Regimento Geral, sendo da competência da Assembléia Geral, sua elaboração, por proposta da Diretoria.

Art. 71 – Eventual lacuna no texto ou norma não compreendida neste estatuto poderão ser resolvidos pela Assembléia Geral.

Art. 72 – Nenhum dos Diretores, Presidente e o Vice-Presidente ou qualquer membro eleito da FGR mantém vínculos empregatícios com a mesma ou recebam remuneração para o exercício dos seus Cargos.

Art. 73 – O Rugby é um esporte praticado conforme as determinações do Livro de Regras da IRB.

O Rugby inclui todas as formas, modalidades e categorias deste esporte, inclusive o de praia, de campo aberto e o praticado por portadores de deficiências.

Art. 74 - O cumprimento deste Estatuto, bem como dos acordos e decisões da CBRu e do IRB é obrigatório para a FGR, Entidades filiadas e para terceiros envolvidos nos assuntos do Rugby, consoante ao artigo 1°, § 1°, da Lei 9615/98.

Art. 75 - Ficam fazendo parte integrante deste estatuto, no que se aplicar, as disposições contidas na aludida Lei nº 9.615/98 e no Código Brasileiro de Justiça Desportiva a que se submetem todas as competições desportivas, conforme Resolução do Conselho Nacional do Esporte nº 1, de 23 de dezembro de 2003.

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 76 – O presente estatuto será submetido a uma Assembléia Geral de Revisão após cumpridos dois anos de sua vigência, devendo o Presidente da FGR convocar para a reunião os filiados dentro dos 60 (sessenta) dias subseqüentes ao primeiro biênio.

Art. 77 – Não cumpridos todos os requisitos estipulados no artigo 13, as Ligas e Clubes terão o prazo de 90 dias para a devida regularização, sob pena de lhe recair os rigores do § único do artigo 58 deste estatuto.

Art. 78 – Para efeitos do artigo 46, enquanto não for instalado o Tribunal de Justiça Desportivo previsto no artigo 49, a Comissão Disciplinar será eleita pela Assembléia Geral.

Art. 79 – Os símbolos, bandeira e uniformes previstos no Capítulo VIII serão escolhidos posteriormente em concurso realizado entre os Rugbiers do Estado, especificamente para este fim, no prazo máximo de 60 dias após a aprovação deste estatuto. Após realizado o concurso, as peças escolhidas, serão anexadas ao presente estatuto e dele farão parte integrante.

Art. 80 - Este Estatuto foi aprovado pela Assembléia Geral realizada em 13 de dezembro de 2009 e entrará em vigor depois de registrado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

Nilson Taminato Gomes da Silva Clarissa Jahns Schlabitz

Federação Gaúcha de Rugby Federação Gaúcha de Rugby

Presidente Secretário

(17)

Guilherme Russomano Hentschel OAB/RS 46.427

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