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Estatutos. Câmara de Comércio Luso Croata

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Academic year: 2021

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Estatuto s

Câmara de Comércio Luso Croata

I – D E N O M I N A Ç Ã O , S E D E E O B J E C T O

Artº 1º – É constituída a presente Associação, sem fim lucrativos, com duração

indeterminada, que adopta a denominação de Câmara do Comércio Luso Croata e que se regerá pelos presentes Estatutos.

Artº 2º – A Câmara exerce a sua actividade em todo o território português e tem a sua

sede na Av. João Crisóstomo, 62, R/C Dtº, em Lisboa, podendo constituir delegações e nomear representantes noutros locais.

Artº 3º – A Câmara tem por objectivo a promoção e o desenvolvimento de relações

económicas e financeiras entre sujeitos económicos de Portugal e da Croácia.

Artº 4º – A Câmara trabalhará em colaboração com as Câmaras de Comércio similares,

constituídas na Croácia, e com as demais entidades públicas e privadas com aptidão e competência para o efeito.

I I – C O M P O S I Ç Ã O Artº 5º

1. A Câmara é constituída por Associados Individuais e Colectivos.

2. Podem ser admitidas como Associados Individuais quaisquer pessoas singulares.

3. Podem ser admitidas como Associados Colectivos quaisquer pessoas colectivas.

4. Os Associados Colectivos fazem-se representar, nas Assembleias Gerais e nos órgãos sociais para que forem eleitos, por pessoas singulares devidamente credenciadas.

5. As candidaturas a associados devem ser patrocinadas por dois membros da Câmara e podem ser rejeitadas, sem necessidade de fundamentação, pelo Conselho de Administração.

6. Os associados da Câmara serão dos seguintes tipos: a. Associados Fundadores

b. Associados Ordinários c. Associados Beneméritos d. Associados Honorários

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Artº 6º

1. Os Associados Fundadores são aqueles que outorgarem a escritura de constituição da Câmara.

2. Os Associados Beneméritos são aqueles que tenham prestado serviços muito relevantes à Câmara ou efectivado um donativo superior a 25 vezes a Remuneração Média Mensal, e que forem aceites, nessa qualidade, pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho de Administração ou de 25 Associados.

3. Os Associados Honorários, também designados pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho de Administração, são pessoas de reconhecido mérito, que contribuam para os objectivos da Câmara.

Artº 7º

1. O Embaixador da República da Croácia em Portugal e o Funcionário da Missão ligado à cooperação comercial são membros honorários da Câmara, isentos de pagamento.

2. Os Associados Honorários e Beneméritos constituem a Comissão de Honra, cujo presidente honorário será o Embaixador da República da Croácia em Portugal, substituído nos seus impedimentos pelo presidente do Conselho de Administração.

3. A Comissão de Honra não é um órgão da Câmara nem realiza reuniões separadas. A lista de membros da Comissão de Honra constará no sítio da internet em local de destaque e será também destacada em relatórios anuais ou eventos, sempre que isso seja considerado conveniente pelo Conselho de Administração.

Artº 8º

São direitos dos Associados:

1. Ser eleito para os órgãos sociais; 2. Utilizar os serviços da Câmara,

3. Participar em todas as actividades económicas e sociais da Câmara.

Artº 9º

1. Os Associados Fundadores pagam uma quotização anual fixada pela Assembleia Geral.

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2. Os associados Ordinários pagam uma Jóia de Admissão e uma quotização anual, fixadas pela Assembleia Geral. A quotização poderá ser igual ou superior à quotização dos Fundadores.

3. As quotizações dos Associados Colectivos serão escalonadas por micro empresa, “pme” e grande empresa, de acordo com os critérios geralmente aceites.

4. Os Associados Beneméritos e Honorários são isentos do pagamento de Jóia e quotizações

5. A falta de pagamento pontual implica a automática suspensão do membro faltoso.

6. O membro que se enquadre na situação prevista no número anterior há mais de um ano perderá a qualidade de associado passado um ano a contar da data que tenha sido interpelado para o pagamento.

7. A interpelação para o pagamento nos termos do número anterior considera-se feita por carta registada com aviso de recepção.

I I I – D O S Ó R G Ã O S S O C I A I S Artº 10º

1. São órgãos sociais a Assembleia Geral, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal.

2. Os associados titulares dos órgãos sociais mantêm-se em funções até à tomada de posse dos novos eleitos.

I V – A S S E M B L E I A G E R A L Artº 11º

1. A Assembleia Geral é constituída por todos os associados da Câmara que estejam na plenitude do exercício dos seus direitos.

2. O Associado Individual tem um voto.

3. O Associado Colectivo micro empresa tem dois votos, o Associado “pme” tem cinco votos e o Associado grande empresa tem 10 votos.

4. A Assembleia Geral é presidida por um Presidente eleito anualmente, sendo as funções de secretariado exercidas pelo Secretário do Conselho de Administração.

5. O Vice-presidente da Assembleia Geral substituirá o respectivo Presidente na sua ausência ou impedimento, sendo por sua vez substituído pelo Secretário.

6. O Presidente da Mesa, em efectivo exercício, na falta de Secretário, convidará um dos associados presentes a desempenhar as funções daquele.

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Artº 12º

1. Incumbe à Assembleia Geral apreciar e decidir todas as questões que o Conselho de Administração inscreva no aviso da convocação, quer por iniciativa própria, quer por pedido que lhe seja dirigido pelo menos por um quinto dos associados.

2. São da competência exclusiva da Assembleia Geral:

a. Aprovação das contas, do relatório anual e do orçamento para o exercício em curso;

b. A exoneração e eleição dos membros do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração;

c. A alteração dos Estatutos;

d. A nomeação de membros da Comissão de Honra e de associados honorários;

e. O conhecimento de recursos interpostos de deliberações do Conselho de Administração;

f. A aquisição e a alienação de bens imóveis;

g. A fixação dos limites das quotizações anuais dos membros; h. A dissolução da Câmara;

Artº 13º – A Assembleia Geral reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias por

convocação do Conselho de Administração enviada pelo menos quinze dias antes da data fixada, por qualquer meio escrito, incluindo e-mail, com a indicação da Ordem de Trabalhos, data, hora e local da reunião.

Artº 14º

1. A sessão ordinária anual para apreciação e aprovação das contas, do relatório anual e do orçamento para o exercício em curso, bem como para a eleição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, deve ser obrigatoriamente realizada até 31 de Março de cada ano.

2. Podem ser debatidas outras questões que sejam inscritas na Ordem do Dia. 3. As contas, o relatório anual, o parecer do Conselho Fiscal e o orçamento

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Artº 15º – As sessões extraordinárias efectuar-se-ão quando o Conselho de

Administração ou o Presidente da Assembleia Geral as convoque, por iniciativa própria ou a pedido subscrito por, pelo menos, um quinto dos membros.

Artº 16º

1. Qualquer Associado Individual pode fazer-se representar por outro mediante mandato.

2. Nenhum representante constituído nos termos do número anterior pode ser portador de mais de três mandatos.

Artº 17º

1. A Assembleia Geral funciona validamente, em primeira convocação, desde que estejam presentes ou representados, ou tenham enviado o seu voto pelo correio, metade dos associados.

2. Na falta de quórum, pode ter lugar, trinta minutos depois, uma nova Assembleia que funcionará validamente, com a mesma Ordem de Trabalhos, qualquer que seja o número de associados presentes ou representados ou que tenham votado pelo correio. Esta nova Assembleia, porém, ainda que convocada simultaneamente com a primeira, só pode realizar-se decorridos que sejam trinta dias sobre a data daquela quando o seu objecto for a alteração dos Estatutos.

3. O estatuído nos números anteriores não é aplicável quando a Assembleia tenha por objecto a dissolução da Câmara.

Artº 18º

1. As deliberações são tomadas por maioria absoluta dos associados presentes. A maioria deve ser, porém, de três quartos dos associados presentes quando o objecto da deliberação for a alteração dos Estatutos.

2. A dissolução da Câmara não pode ser deliberada por menos de três quartos da totalidade dos seus associados

V – C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O Artº 19º

1. A Câmara é dirigida e representada por um Conselho de Administração, composto por um número ímpar de membros.

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2. O Conselho de Administração terá obrigatoriamente um Presidente, o qual assume o título de presidente da Câmara de Comércio Luso Croata, um Vice-Presidente, um Secretário e um Tesoureiro.

3. Se o número dos seus membros for superior a cinco deverá ter dois Vice- Presidentes.

Artº 20º – Compete ao Conselho de Administração:

a. Assegurar o regular exercício das actividades da Câmara; b. Convocar a Assembleia Geral;

c. Submeter à aprovação da Assembleia Geral, no termo do seu mandato, as contas, o relatório anual e o orçamento para o exercício em curso;

d. Admitir ou rejeitar novos membros;

e. Propor à Assembleia Geral a nomeação de associados beneméritos ou honorários;

f. Propor à Assembleia Geral a concessão do título de presidente honorário a antigos presidentes do Conselho de Administração e a nomeação de membros honorários do Comité de Honra;

g. Suspender ou irradiar qualquer membro, depois de o ter ouvido, cabendo desta decisão recurso para a Assembleia Geral;

h. Propor à Assembleia Geral o montante limite das quotizações anuais; i. Nomear representantes e criar delegações;

j. Propor à Assembleia Geral a alteração dos estatutos e a dissolução da Câmara.

Artº 21º – Os membros do Conselho são eleitos por escrutínio secreto, por três anos, e

podem ser reeleitos.

Artº 22º

1. Nenhum membro pode fazer parte dos órgãos sociais por mais do que quatro mandatos consecutivos.

2. Na sua falta ou impedimento, o Presidente é substituído pelo Vice-Presidente ou pelo Secretário.

3. No caso de existirem dois Presidentes, será substituído pelo Vice-Presidente mais antigo ou por o que pelo Vice-Presidente for indicado.

4. Quando, por qualquer motivo, algum administrador não termine o seu mandato, o Conselho pode designar um outro membro para o substituir, o qual desempenhará interinamente essas funções até à primeira sessão ordinária da Assembleia Geral.

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Artº 23º

1. O Conselho de Administração reúne-se, pelo menos, duas vezes por ano. 2. A gestão corrente dos interesses da Câmara cabe ao Presidente, assistido

pelo Secretário e pelo Tesoureiro, podendo, ainda, avocar a colaboração de qualquer outro administrador.

Artº 24º – O Embaixador da República da Croácia em Portugal é bem-vindo a assistir,

pessoalmente ou por delegado seu, às sessões do Conselho de Administração, sem ter direito de voto.

Artº 25º – A Câmara fica obrigada com a assinatura conjunta de dois administradores,

sendo obrigatoriamente uma, a do Presidente ou do Tesoureiro.

Artº 26º – As funções dos membros do Conselho de Administração serão ou não

remuneradas, consoante vier a ser deliberado em Assembleia Geral.

V I – C O N S E L H O F I S C A L

Artº 27º – A Assembleia Geral elege, de entre os seus membros, três elementos para

proceder à verificação das contas do exercício, os quais elaborarão um parecer até à data da convocação da Assembleia Geral.

Artº 28º – Os membros do Conselho Fiscal são eleitos por escrutínio secreto, por três

anos e são reelegíveis.

Artº 29º – Os membros do Conselho Fiscal designam, entre si, um Presidente.

Artº 30º – Quando, por qualquer motivo, algum membro do Conselho Fiscal não termine

o seu mandato, o Presidente poderá designar um outro membro para o substituir, o qual desempenhará interinamente essas funções até à primeira sessão ordinária da Assembleia Geral.

Artº 31º – As funções dos membros do Conselho Fiscal não são remuneradas. V I I – F U N D O S O C I A L

Artº 32º – O fundo social é constituído pelo património mobiliário e imobiliário da

Câmara, pelas quotizações, legados, subvenções, doações, receitas diversas e juros dos fundos capitalizados.

V I I I – D I S S O L U Ç Ã O Artº 33º

1. Extinta a pessoa coletiva, se existirem bens que lhe tenham sido doados ou deixados com qualquer encargo ou que estejam afetados a um certo fim, o tribunal, a requerimento do Ministério Público, dos liquidatários, de qualquer associado ou interessado, ou ainda de herdeiros do doador ou do autor da deixa testamentária, atribui-los-á, com o mesmo encargo ou afetação, a outra pessoa coletiva.

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2. Os bens não abrangidos pelo número anterior têm o destino que lhes for fixado pelos estatutos ou por deliberação dos associados, sem prejuízo, do disposto em leis especiais; na falta de fixação ou de lei especial, o tribunal, a requerimento do Ministério Público, dos liquidatários, oi de qualquer associado ou interessado, determinará que sejam atribuídos a outra pessoa coletiva ou ao Estado, assegurando, tanto quanto possível, a realização dos fins da pessoa extinta.

I X – D I S P O S I Ç Ã O F I N A L

Artº 34º – No omisso, se o caso não estiver previsto na Lei e quando as circunstâncias o

justificarem, haverá lugar à realização de uma sessão extraordinária da Assembleia Geral, a convocar nos termos e com os requisitos que, directamente ou por analogia, ao caso couberem.

Artº 35º

1. Os conflitos que eventualmente venham a surgir entre a Câmara e os seus Associados, ou entre Associados entre si, tendo por génese a respectiva qualidade, serão dirimidos por Tribunal Arbitral, a quem é liminarmente reconhecido o poder para fixar o objecto do litígio.

2. O Tribunal será presidido por pessoa singular designada pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, e integrado por mais dois árbitros, nomeados pelas partes em conflito.

Lisboa, 15. Setembro 2010

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