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PORTARIA N.° 3.214, 08 DE JUNHO DE 1978
Art. 1º Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo
V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
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• Alterações/Atualizações
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83
Portaria MTPS n.º 3.720, de 31 de outubro de 1990 01/11/90 Portaria SSST n.º 24, de 29 de dezembro de 1994 30/12/90 Portaria SSST n.º 08, de 08 de maio de 1996 Rep. 09/05/96 Portaria SSST n.º 19, de 09 de abril de 1998 22/04/98
Portaria SIT n.º 223, de 06 de maio de 2011 10/05/11 Portaria SIT n.º 236, de 10 de junho de 2011 13/06/11
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NR 7 - NORMA REGULAMENTADORA 7
•.
• O que é PCMSO?
R. O PCMSO tem por objetivo promover e preservar a saúde
dos trabalhadores e deve ser elaborado e implementado pela
empresa ou pelo estabelecimento a partir do PPRA e do
PCMAT.
•.
• O que é PCMSO?
R. O PCMSO tem por objetivo promover e preservar a saúde
dos trabalhadores e deve ser elaborado e implementado pela
empresa ou pelo estabelecimento a partir do PPRA e do
PCMAT.
•.
• 2) Quem está obrigado a implementar o PCMSO?
R. Todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados estão obrigados a elaborar e
implementar o PCMSO para promover a saúde do conjunto dos
seus trabalhadores.
•.
• 3) As normas estabelecidas na NR 7 podem ser alteradas pelos
empregadores?
R. Não. A NR 7 estabelece parâmetros mínimos e diretrizes
gerais a serem observados na execução do PCMSO, que podem
ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho e não
exclusivamente pelos empregadores.
•.
• 4) No caso de empresas tomadoras de serviço com cessão de mão
de obra, a quem cabem as obrigações relativas ao PCMSO?
R. Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de
serviços informar a empresa contratada sobre os riscos existentes e
auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de
•.
• 5) O PCMSO visa dar assistência ao trabalhador com problemas de
saúde causadas pelo trabalho?
R. Não. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos irrelevantes à saúde
dos trabalhadores.
•.
• 6) O que as empresas tomam por base na implantação do
PCMSO?
R. O PCMSO deverá ser planejado e implementado com base
nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os
•.
• 7) O PCMSO pode ser alterado?
R. Sim. O PCMSO pode ser alterado a qualquer momento, em seu
todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudanças nos
riscos ocupacionais decorrentes de alterações nos processos de
trabalho, novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos
de riscos existentes, mudanças de critérios de interpretação de
•.
• 8) Quais as obrigações das empresas com relação ao PCMSO? R. Cabe ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT), da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO.
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar outro profissional devidamente habilitado, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO;
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
•.
• 9) O que quer dizer com a expressão “custear, sem ônus para o
empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO”?
R. Quer-se dizer que o custeio do programa (incluindo
avaliações clínicas e exames complementares) deve ser
totalmente assumido pelo empregador e, quando necessário,
deverá ser comprovado que não houve nenhum repasse
•.
• 10) Qual o critério para indicação do médico coordenador do PCMSO?
R. O médico do trabalho coordenador deverá ser indicado entre os
profissionais do SESMT da empresa, se esta estiver obrigada a possuí-lo. Caso contrário (ausência de médico do trabalho no SESMT), o médico do trabalho coordenador poderá ser autônomo ou filiado a qualquer
entidade, como SESI, SESC, cooperativas médicas, empresas prestadoras de serviço, sindicato ou associações, entre outras. Entretanto, é importante lembrar que o PCMSO estará sob a responsabilidade técnica do médico, e não da entidade à qual se encontra vinculado.
•.
• 11) O médico, coordenador do PCMSO, deve ser registrado no
Ministério do Trabalho?
•.
• 12) Que habilitação um médico deve possuir para coordenar o PCMSO?
R. O médico coordenador do programa deve possuir, obrigatoriamente, especialização em Medicina do Trabalho, isto é, certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho em nível de
pós-graduação ou Certificado de Residência Médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação,
ambos ministrados por Universidade ou Faculdade que mantenha curso de Medicina.
•.
• 13) O que compete ao médico coordenador?
R. Compete ao médico coordenador:
a) realizar exame admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional ou encarregá-los a profissional médico
familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas,
bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado;
b) encarregar dos exames complementares profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.
•.
• 14) O mesmo médico pode ser responsável por mais de um PCMSO?
R. O medico do trabalho coordenador pode elaborar e ser responsável pelo PCMSO de várias empresas, filiais, unidades, frentes de trabalho, inclusive em várias Unidades da Federação. Por outro lado, como profissional
encarregado pelo médico coordenador de realizar os exames médicos pratica ato médico (exame médico) e assina o Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO), ele deve estar registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) da Unidade da Federação em que atua.
•.
• 15) Quem deve se “profissional médico familiarizado”?
R. O “profissional médico familiarizado”, que poderá ser
encarregado pelo médico coordenador de realizar os exames
médicos ocupacionais, deverá se um profissional da confiança
deste e, orientado pelo PCMSO, poderá realizar os exames
•.
• 16) A delegação de poder feita pelo médico coordenador tem
de ser por escrito?
R. Quando o médico coordenador encarregar outro médico de
realizar os exames, recomenda-se que esta delegação seja feita
por escrito e que este documento fique arquivado no
•.
• 17) Quais os exames médicos obrigatórios ao desenvolvimento do
PCMSO?
•.
• 18) O que compreendem os exames médicos obrigatórios?
•
R. Os exames médicos obrigatórios compreendem:
a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e
exame físico e mental;
•.
• 19) Quando o exame de mudança de função deverá ser realizado?
•
R. O exame de mudança de função deverá ser realizado somente se
ocorrer alteração do risco a que o trabalhador ficará exposto.
Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco
e assim não haverá necessidade do referido exame.
Item 7.4.3.4.1
•.
• 20) Os trabalhadores expostos a riscos específicos têm de fazer exames complementares?
R. Para os trabalhadores cujas atividades envolvam os riscos discriminados nos quadros I e II da NR 7, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos
indicadores biológicos do quadro I deverá ser, no mínimo, semestral,
podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, por motivação do médico agente da inspeção do trabalho ou mediante negociação coletiva de trabalho.
•.
• 21) Quando o exame médico demissional deverá ser realizado?
R. O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado
até a data da homologação, desde que o último exame médico
ocupacional tenha sido realizado há mais de:
- 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o
quadro I da NR 4;
- 90 dias para as empresas de graus de risco 3 e 4, segundo o
quadro I da NR 4.
•.
• 22) Existindo risco grave aos trabalhadores, o prazo de realização
dos exames poderá ser alterado?
R. Sim. Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com
base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional
competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador ou
em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser
obrigadas a realizar o exame demissional independentemente da
época de realização de qualquer outro exame, quando suas
•.
• 23) Sendo constatada a ocorrência ou o agravamento de doenças profissionais, qual o procedimento a ser adotado pelo médico coordenador ou encarregado?
R. Sendo constatada a ocorrência ou o agravamento de doenças profissionais através de exames médicos ou sendo verificada alterações que revelam qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico através dos exames, mesmo sem sintomatologia, caberá ao
médico coordenador ou encarregado:
a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT);
b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco ou do trabalho;
c) encaminhar o trabalhador à previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; d) orientar o empregador quando à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
•.
• 24) A fiscalização poderá notificar a empresa a alterar o
PCMSO?
R. O médico agente de inspeção do trabalho, com base na
inspeção efetuada na empresa, poderá notificá-la, com vistas à
alteração do PCMSO, se considerar que há omissões que
•.
• 25) Quando será emitido o ASO?
R. Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o ASO, em
duas vias.
A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do
trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à
disposição da fiscalização do trabalho.
A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao
trabalhador, mediante recibo na primeira via.
•.
• 26) O que o ASO deverá conter? R. O ASO deverá conter, no mínimo:
a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função; b) os riscos ocupacionais específicos existentes ou a ausência deles, na atividade do
emprego, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST/SIT);
c) a indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados;
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
e) a definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;
f) o nome do médico encarregado do exame e o carimbo com o seu número de inscrição no CRM.
•.
• 27) O carimbo do médico é indispensável?
R. Não. O nome do médico pode ser datilografado ou impresso
através de recursos de informática. O importante é que seja
legível.
•.
• 28) Existem situações em que não há procedimentos específicos? R. Para vários agentes não há procedimentos médicos específicos. Por exemplo:
Dermatose por cimento – o exame clínico detecta ou não dermatose por cimento. Convém escrever no PCMSO que o exame clínico deve ter atenção especial à pele, mas a alínea “c” do ASO fica em branco.
Trabalho em altas temperaturas: O hipertenso não deve trabalhar exposto a temperaturas elevadas, mas não há exames específicos a realizar.
LER: não há exames complementares para detectar esta moléstia (é possível fazer ultra-som e eletroneuromiografia em todos os indivíduos, o que seria complexo, invasivo e caríssimo, além de ineficiente). O exame clínico é o mais indicado.
•.
• 29) Os dados obtidos nos exames médicos devem ser registrados e
conservados?
Sim. Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo a avaliação
clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicada deverão ser registrados em prontuário clínico individual,
que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do
•.
• 30) Por quanto tempo os registros deverão ficar guardados?
Os registros deverão ser mantidos por um período mínimo de
20 anos após o desligamento do trabalhador.
Do ponto de vista médico, grande parte das doenças
ocupacionais tem tempo de tolerância entre a exposição e o
aparecimento da moléstia de muitos anos.
•.
• 31) Onde os prontuários devem permanecer guardados?
R. A guarda dos prontuários médicos é de responsabilidade do
coordenador. Por se tratar de instrumento que contem informação
confidencial da saúde da pessoa, o seu arquivamento deve ser feito de
modo que o sigilo seja garantido. Esse arquivo pode ser guardado no local em que o médico coordenador considerar que os pré-requisitos acima
estejam atendidos, podendo ser na própria empresa, em seu consultório ou escritório, na entidade a que está vinculado etc.
•.
• 32) O prontuário pode ser informatizado?
R. O prontuário medico pode ser informatizado, desde que
resguardado o sigilo médico, conforme prescrito no Código de Ética
Médica.
O resultado dos exames complementares deve ser comunicado ao
trabalhador, que deverá receber uma cópia, conforme prescrito no
§ 5 do art. 168 da CLT e no inciso III da alínea “c” do item 1.7 da NR
1.
•.
• 33) As empresas devem possuir materiais de primeiros
socorros?
R. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material
necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se
as características da atividade desenvolvida, e deverá manter
esse material guardado em local adequado e aos cuidados de
pessoa trinada para esse fim.
•.
• 34) Quais os objetivos do Anexo I da NR 7?
R. O anexo I visa estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos
para a avaliação e acompanhamento da audição do
trabalhador através da realização de exames audiológicos de
referência e sequenciais.
•.
• 35) O que se entende por perda auditiva?
Entende-se por perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados as alterações dos limiares auditivos, do tipo neurosensorial, decorrentes da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão sonora elevados. Tem como características principais a irreversibilidade e a progressão
gradual com o tempo de exposição ao risco. A sua história natural mostra, inicialmente, o acometimento dos limiares auditivos em um ou mais
frequência da faixa 3.000 a 6.000 Hz. As frequências mais altas e mais
baixas poderão levar mais tempo para serem afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá progressão da redução auditiva.
•.
• 36) O que se entende por exames audiológicos?
R. Entende-se por exames audiológicos de referência e sequenciais o conjunto de procedimentos necessários para avaliação da audição do trabalhador ao longo do tempo de exposição ao risco, incluindo:
a) anamnese clínico-ocupacional; b) exame otológico;
c) exames audiométrico realizado segundo os termos previstos nesta norma técnica;
d) outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico.
•.
• 37) Quem deve se submeter aos exames audiométricos?
R. Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e
sequenciais, no mínimo, todos os trabalhadores que exerçam ou
exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão
sonora ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos nos
•.
• 38) O audiômetro deverá ser inspecionado?
R. O audiômetro será submetido aos seguintes procedimento de verificação e controle periódico do seu funcionamento:
a) aferição acústica anual;
b) calibração acústica, sempre que a aferição acústica indicar alteração e, obrigatoriamente, a cada 05 anos;
c) aferição biológica é recomendada procedendo a realização dos exames audiométricos. Em caso de alteração, submeter o equipamento à aferição acústica.
•.
• 39) Quem executa o exame audiométrico?
R. Profissional habilitado, ou seja, médico ou fonoaudiólogo,
conforme resoluções dos respectivos conselhos federais
•.
• 40) Quando o exame audiométrico deverá ser realizado?
R. No momento da admissão, no sexto mês após a admissão,
anualmente a partir de então e na demissão.
•.
• 41) No caso de demissão, poderá ser aceito um exame audiométrico anteriormente realizado?
R. No momento da demissão, do mesmo modo como previsto para a
avaliação clínica, poderá ser aceito o resultado de um exame audiométrico realizado até:
a) 135 dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de trabalhador de empresa classificada em grau de risco 1 ou 2;
b) 90 dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de trabalhador de empresa classificada em grau de risco e ou 4.
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• 42) O intervalo entre os exames audiométricos poderá ser
reduzido?
R. Sim, a critério do médico coordenador do PCMSO ou por
notificação de médico AFT ou mediante negociação coletiva do
trabalho.
•.
• 43) O resultado do exame audiométrico deve ser registrado? R. Sim. Em ficha que contenha, no mínimo:
a) nome, idade e número do registro de identidade do trabalhador; b) nome da empresa e função do trabalhador;
c) tempo de repouso auditivo cumprido para a realização do exame audiométrico;
d) nome do fabricante, modelo e data da última aferição acústica do audiômetro;
e) traçado audiométrico e símbolos conforme o modelo constante do Anexo I;
f) nome, número de registro,e assinatura do profissional responsável pelo exame audiométrico
•.
• 44) Quais os tipos de exames audiométricos a que o
trabalhador deverá ser submetido?
•.
• 45) O que é e quando deve ser realizado o exame audiométrico de referência?
R. O exame em questão á aquele com o qual os sequenciais serão
comparados e cujas diretrizes constam dos subitens a seguir, e deve ser realizado:
a) quando não se possui um exame audiométrico de referência prévio; b) quando algum exame audiométrico sequencial apresentar alteração significativa em relação ao de referência.
•.
• 46) Existe um local próprio para a realização do exame
audiométrico?
R. Sim, em cabine audiométrica, cujos níveis de pressão sonora
não ultrapassem os níveis máximos permitidos, de acordo com
a nosma ISSO 8253.1
•.
• 47) A cabine audiométrica pode ser dispensada?
R. Nas empresa em que existir ambiente acusticamente
tratato, que atenda à norma ISSO 8253.1, a cabina
•.
• 48) Existe algum cuidado a ser observado pelos trabalhadores
antes da realização do exame audiométrico?
R. O trabalhador deverá permanecer em repouso auditivo por
um período mínimo de 14h até o momento da realização do
exame audiométrico.
•.
• 49) Qual o procedimento inicial do responsável pelo exame
audiométrico?
R. O responsável pela execução do exame audiométrico
inspecionará o meato acústico externo de ambas as orelhas e
anotará os achados na ficha de registro. Se identificada alguma
anormalidade, encaminhará ao médico responsável.
•.
• 50) Qual a via utilizada para realização do exame
audiométrico?
R. O exame audiométrico será realizado, sempre, pela via
aérea nas frequências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000
e 8.000Hz.
•.
• 51) Qual o procedimento a ser adotado caso o exame pela via
aérea apresente alteração?
R. No caso de se detectar alteração no teste pela via aérea ou
segundo a avaliação do profissional responsável pela execução
do exame, ele será feito, também, pela via óssea nas
•.
• 52) Se for impossível a utilização de cabine audiométrica, qual o procedimento a ser seguido?
R. O responsável pela execução do exame avaliará a viabilidade de sua
realiação em um ambiente silencioso, através do exame audiométrico em 2 indivíduos, cujos limiares auditivos, detectados em exame audiométrico de referência atuais, sejam conhecidos. Diferença de limiar auditivo, em qualquer frequência e em qualquer um dos 2 indivíduos examinados,
acima de 5 dB (NA) (nível de audição em decibel), inviabiliza a realização do exame no local escolhido.
•.
53) Que resultados de audiogramas são considerados aceitáveis?
R. Aqueles, para efeito desta norma técnica de caráter
preventivo, casos cujos audiogramas mostrem limiares
auditivos menores ou iguais a 25dB (NA), em todas as
frequências examinadas.
•.
54) O que são considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados?
R.São considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3.000 e ou 4.000 e/ou 6.000Hz, apresentem limiares auditivos acima de 25 dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto na via óssea, em um ou em ambos os lados.
•.
55) O que são considerados não sugestivos de perda auditiva
induzida por níveis de pressão sonora elevados?
R. São considerados não sugestivos de perda auditiva por
níveis de pressão sonora elevados os casos cujos audiogramas
não se enquadrem nas descrições anteriores deste resumo.
•.
56) Existem outros casos considerados sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados?
R.São considerados, também, sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, os casos em que apenas o exame audiométrico de referência apresenta limiares auditivos em todas as frequencias testadas menores ou iguais a 25dB (NA), e a comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos na perda auditiva induzida por ruído e preenche os critérios a seguir:
a) a diferença entre as médias aritiméticas dos limiares auditivos no grupo de frequencia de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA);
b) a piora em pelo menos umas da frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapada 15 dB(NA).
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• 57) Que casos são considerados sugestivos de agravamento de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados?
R. São considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por nível de pressão sonora elevados os casos já confirmados em exame audiométrico de referência e nos quais a comparação de exame audiométrico sequencial com o de referência mostra uma evolução e preenche um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritiméticas dos limiares auditivos no grupo de frequência de 500, 1.000, e 2.000Hz, ou no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 10 dB (NA);
•.
58) Que fatores deverão ser levados em consideração nos casos de inaptidão para o trabalho? R. A perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, por si só, não é
indicativa de inaptidão para o trabalho, devendo-se levar em consideração na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução sequencial de exames
audiométrico, os seguintes fatores:
a) a história clínica e ocupacional do trabalhador;
b) o resultado da otoscopia e de outros testes audiológicos complementares; c) a idade do trabalhador;
•.
e) níveis de pressão sonora a que o trabalhador estará, está ou esteve exposto no exercício do tabalho;
f) demanda auditiva do trabalho ou da função;
g) a exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevados;
h) a exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo;
i) a exposição não ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo; j) a capacidade profissional do trabalhador examinado;
k) os programas de conservção auditiva aos quais tem ou terá acesso o trabalhador.
•.