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A tradução como diferenca : um estudo sobre The catcher in the rye, O apanhador no campo de centeio e Uma agulha no palheiro

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Academic year: 2021

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(1)

A TRADUÇAO COMO DIFERENÇA:

UM ESTUDO SOBRE

The Cah:::her

.in

t·/<e

·~

pOI''

Giana Maria

Gandirli

Gianj.

D:i'!:1.~:~<0t~·tt:t.ça'o apr·<~·~sent.t:Xdi:\ ao

Departamento

da Lingüistica

Aplicada do Instituto da

Es-tudos da Linguagem da

Univer·-sidada Estadual da

Campinas

CCHilC)

r·aquisi to par·cial po·w·a

·~

obtm>çlro

de>

titulo

clt~

t"las>-tra am Lingüistica Aplicada.

Campinas-> -·· j. 992.

1

·

d Cl f 1· c1a

1

da te

(2)

DEDICO

(~ m:i.nhi:\ :i.rm~X, quE-:- ~;f.~mpr-t~i' me fi:I.Z

(3)

AGRADEÇO

à

Prgfa.

Dra. Rosemary Arrojo, pelo rigor e competéncia com que

cwientou

<~lste

t.rabalhn;

f:\tl~~ pl~·o-f<·:~~;!:;ot"'es Almir·() P:iz(·:~ttt:\ €-~ Ang<·::>lt'!'l. l<leiman pE<I.a~~ suqe~:;tõ<·?~}

pertinç:nl te:?~:;. du1re1.n tt:'? o t-~'X<":1.tn<-:-~ ele

qual

i i: i

c:.açâ'o;

à

Unicamp, por impulsionar a pesquisa

cietltii:ica;

à

Capes, por financiar este trabalho;

(4)

Resumo

E!>te t.r-;,,b;,\lho, ,;~pcd,\\c:lo fHn t.€md.,;~s pós-li1!!;t.t··ut.ut'<,llist;.~s elE< lin(.:JU<":'I.SJC-?m, compE\r~·.ar(f.. t) r·om(":\flC:(~'i' nor·tf::O .... l:\ílle::·~ricano Thf:.-' C(:~·b:::ht:?r .i.n t·h~.:.)

t;;:ye C(:)ffi SU<~!& 1xaduçl"i«~!!; """" () ApanhE~clor no CE;mpo c/~.' c~.'!Yd:<eio

( t

n:1du ç:o\'o

pcw t.\.I(,J Uf''sa)

,

a

fim de mostFar que as trés obras

apr·esentam

no C•1\P:I. tu lo I €·~ ii\ pós·-·

,

três

romances

com

C)

objetivo de estudar o efeito

da

linguagem

w;;ada pelo P"""sonagern Holdfm C>u.<l·field. Utiliz,<tnd<) h?ori<;l!> de le~J. tu1··a qu€-:o corl'·obori:\m a~.; df? tr··aduçâo:o este e!;;t.udt) pr·c,:.;ot,(~·nlde

lt:d. tut"i:\ do:..; trt-~~i:; ,··om.r.ulc:E~~;.!t i:;f.-~r·~~o e~:;tudados "t.i:\mbém os conte:-~x·tos ondf.~ <·:)'!!J.~sas obF-i:\S t-:~r:;taV<:\ffi insf:~l'"ida~;; no momento de iS.ua publi.t:<:'.Ç<"to,

(5)

INDICE

IJ ... Il'F.:(Jl)lJÇf.'ff) .... ... ,. .. .. .. .. .. .. ..

~=~

I -- A OUESTA'O DO TEXTO ORIGIHAL. E DUAS

COI•ICEPÇOES DE Tf~ADUÇNO. • • • • • • • • • • • .. • • • • .. • • • .. • • • • • • • • • .. 6

U: -.. l'lALII,ICJEF< E A CF<ITIC.C1 UTERAFUf-1 ... :3B

I II ··- D COHTRASTE Ei'ITF<E OS RCWIAI'>ICES. • • • • • • • • • • • • • • • • .. • .. • • • • • • 70

c;oNC~L.lJ~:;p;c)

.. ... , .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

1lJ2

(6)

INTRODUÇAO

F~:;tc-:~ tr·;.;\balho se pr·optJc.;.~ ~:t ani:\li~:;<:tt•· clua!:.;. ·l·.r·i:\du~;~es elo r·tHJHance

ncwt.f.,···iMil(~'ric:,;mo TI"M!! Ca·b:::h~!!r

in

t-lw l~ye?

com

o

obj~?t.ivo

d•? mostrai"

(·i\s çJ.;tt.~x:.~~r.l.f.~.~::l&. C{·~ntre EH'\r·e~dt:H:>

e

rH:H~·sonf:H;Jt;·~ns qtu:~ os tr@~s. textos!' compa~ados

entre si,

trabalhos na

área,

''original''

e

texto

traduzido

privilegiando o

primeiro a

relegando

o

segundo

a um

plano

inferior

*:H:;'t(:\b~:~l~:~ce um otd:ro en·foqtt<·? pai ... a

c":\

l''(~~laç.a'o e-~n·t.Jrf.·~ "orig:i.rH:\1 H e

t.<~xto

tl'.iHluzido

(l.). Es!>f? m1·foqu,;~ p<;wm:itt;~

cornpi,u'·a,,· o

pr·im~?inJ

e

t:l

l!lf.!ÇJttndo de! t,;\l

i'cwma

que' f.;ui,\S

diferenças

,;~ pE!c:uliarid<H:Ias sâo

respeitadas e

evidenciadas,

suas t.l""<":\du~;t~r.~t.;., ttU<-:.:< tradic::i.onalm<-?ntf:~ tf.un sido

c:ar·acter·iz;:tda

po1 ..

vár:i.t)'!!; E~~:;tt.u:l:i.ot:>cls ela l:i.nguaÇJ<·?m p<::~la bu~:~ca. da t:·~qu.:ival@nc:i.c\ <~~ntr·t:·~ as dUt':\~:;. pal'"'t.f?S <~

por

uml:\ n~o

fer·E-~rH::it':\Ç~Yo idf~alizada das mE~!:~mas!,

é aqui nl<·:\r·r.:cu:l(:t por uma d:i.·fc~H .. ença qU(·? é const.i tut.iva de cad(':\ uma

u p<-~~rsoni:\lizaçiro" do prot.(·:'-ÇJonista dr~ c:(:\cla um dos tr@s r·Qmi:\nc:es, c:omt) pt··~?'t.end<J d(.;omonstrar ..

EEd.0~ c0stuclo pr·opt'l'E·!

um.• inctws:;Yc)

pc;,los Vál'·ior..; mommd:Cls dtls

tt ....

f.l:H:; textns, i:\ ·fim de mo~s.trar C!Uf::O <·:·)1<::-?r:; apr·f:·?~:;(;-:ontmm trf.ti:~ ~Hlt~·E~dos

(7)

<~<:ls

CL1ntr·i,Hd.t?s

E~ntre

linguas

d:i:f€1n;~ntf.1s, el;;t~;~

t.r·<\tl<7tlho

em·ft1ca

pr·incipt:tlm<·::\nt<-:~ n ~rt~~~.tt2 que <·:~r:>s(i\S (·:\1 tc~raç{;rE~~> suç,~~r·<·:·~m, quando

confrontadas e analisadas mais profundamente.

A área da leitLlra

é

abordada indiretamente com o fim de justificar a linha

teórica

cnmo um l~?i

tc:n-

qtH-2' tem a sua :ln i:.f.~r·pt~·etlit.Ç;â'o :i.m~H-·E~st:;t::t. I'H:\S> pá<J :i. na'!!;

da obra traduzida.

analisado,,

literatura

norte-americana~

linguagem

escr·ita,

a

fala

auténtica

adolescc.::oni:.(·215 da década d(.;.:o 50.. Ap<-:-~~:~(~~~· d(·!" seu i:\td·.or·,

,:t ..

D .. Sc:\linÇJf?r!t

ter·

d€-~clal'"iMlo qu<c~

"

hE~

would

llE)Vf,~l'"

t.hink of using

what.

J:Wopl€·~

actually say for dialogue in his novels'' ( citado por Paga, p.4)

0

~:;eu r·c)mi:\n C: f? é t:on '5> 1:. :i t.u

i

do de~ di á l OÇJ ()S

e

co 1 oq ui i:\ 1 :i. smos q tu-:~ n~t.r·a t.<Hn

o

compm--t.am(?.n to

ai'"I'E~d i

o e contes ta dor

do

pt~l·son<,\(Jem

principal,

Holden Caulfield,

d <:ls jovens dos anos :..~() ..

F'i:\r·.a ,~.€-~~7\l:i:r.ar· tal pr·oposta, dividir·e:i. t-::-~:;tt-:~ tl,.,.(":\balho em tr€-~~r}

c:apí tu los::. f.·~ uma c:on cl u~;â'Q. No pri mf.·~:i o C:f.\pi tu lo, c'\p ,~-e-~sf.·~n tal"ei <':\

(:xbor·dag(.?m d(-? "l".t"aduç~'ó dE~ au tot''(0S Ct)mo C a t·fol'"d, Aubf.·,r·t, Bassn<~·~t

t

f'lcGuiF'f.-1', I)(-:-~rr:i.ct~:t, Arr·ojo <·? ou·t·.r·o~s qtH:i' têm seu~:; c:onc:{.:,.:i.tn'!:; de -t.w~xi;.c)

''tradicional''

de

texto

sJ.gn i f i

c:

a dos r·fz.sga távt:<~:i.s;

facilitai'"

a

tf~X

t<J

cornc1

ob.:í f? to

f~S t.ávE~l

e

com

(8)

1

ingu<HJ0Hil

sequndc)

iil qu,~l o~;

sign i

i'ic<~dw;;

s;;\'(:l

n?~>ul

t.c\eiO

el<~s

prévi<~s

experi•ncias elo leitor.

l\jo segundo <:ap:f. tulo, um br·t-:·~Vf:·~ r·E-~~~umo dt:\ hi~~tén~ie't df:-~ The

'!!H·?guido dto? uma

que os doi~> t''Otll(':\I")Ce·m ·for·am lançado~:;. <·:~ algunF.~ dados w.obr·c-:-~ o aut.o1~.. TcH.ias &~!:;~;l:\s infor·riH;\ç;t:'ff?S tc::~m como obj(0t.ivo ~d. tu;:, e

contextualizar os

textos em

questâo,

compl~'t0(·:.'n~r~::to elas (:tnltli~H:.~s dCJ c;.\p:r. tulo IJJ ..

além

ele

facilitar "'

O

terceira capitulo trata elas análises ele

alguns

trechos

dos t,~-t..~s roman C:f:~~s Cfllf:~ l'·f:~tr·a tam c:r.xt.~mpl.os Ci:\r·ac:t.er:f. ~,·t:i. c:or:; do

eX<:\minarei

utilizada

pelo personagem central determina,

como

a

linguagem

15-<~.:o(_;}Undo a l e i tu r

.a

que t.€~nt.t:> est.:\l:>elece-F!t <J c:ont.l':~xto de ~:.ua épocê\ f? <:ls c:on·~.orno~s. de

sua per·sonalidadeü

Por fim, um<·:\ br·<~·~Vt·:~ <::onc:lus~~o mcH:;.tr·ar·<f\ ele quc-:~ ma.ne0.ira os dados ~:\pr·eseni:.ado~; nt:l c:<-,p:[ ·t.ulo I I c.ol~":\boram na lei tu Fi:\ das

traduç;õr.-~s

e

como €-~ss,'i\ le:i.1:.ur·c":\ é sust.EH"\"l".adi:\

pelcl

po~..;.ic::i.on.r.unt.;;.nto teór·:i. co pr·opo!S to no

cap:f.

tu lo I. O

c:ap:[

tu

lo I I I,

<::onseqÜE>n t.~'me>n te, sofrei~·<~ f.\S ini:lut:~n

c:

i

.as>

<:lo ar·~:;enal dc-:;o ini:OI'"tl'la~;t:Yes do t~G~qundo capí tulr.l, além d<·~ f.·~xpo1~·, fH\'!!~ an('fl.liS(0S qttt-2' faz de t1~·<-:~chos dos t1 ... f:?S romances!, a tt:·~DI'·ia da tr<':H:iuç;~o que <:\S 1'"€-~ÇJC::-? ..

(9)

NOTA

(1)

A

ralaç•o antre ''original''

&

texto traduzido

é

amplamente

dil;;cutida

f? ilustl'é\dó\

por Tlw-,lrn<.\

l'lédici

na

su,;~

diSlof.;J"taçâ'o

in t i tu lad a

Qn .... I!J.!.Lf.'\l?..lll.Q ... X ... J::.l!L.D.l~

...

J';_J!ilr:~~-!tfl ..

L ..

.Qã_Ç_,~m.in. hqJ!L.f!.9._l.m.,~fli.D.!i!::.ü?.

tttll ... I.r:..~_g_\.~_ç;::\'Q

(

1.991), t!qn·€-~~>f:)nt.(':\dê\ nn l)epartarnr.~nt.o d(~~ L.:i.n(_:JÜi~d::i.c<·:\

(10)

CAPITULO I ···· A OUEf:>Tr.IO DO TEXTO OFUGINAL E DUAS CDNCEPÇOE!:> DE

TF~ADUl;r.\0

l..,lâo ht:'\ um C:C)I'U!i-E·~n!::.o <-:·~ntr·f.-~ oi:; ~·.(·:-~{)l~·icos da i·.r·i:\duçi:Yo ~:~ob1~·E~ o~;; pi .... (0C:t:~i tos E·~ qttt-?s·ttJ'<:-~-s; qU(·:-~ t~nvnlv<·Nn as I''E<?flexfft·~~; G;' a pr"~ t:i.t:fl\ dt:\ t1··~·:H:Iuç~âo .. B<.::.ompr·t~ qut:.;. SE-!' abcH··cU:\m t)S. c:oncEd. tos df.-~1:;€-~nvolvir.lcH;> pE·~lc>~:;

explicar e enquadrar,

propn~::. t<:\ cap:[

tuJ.c))

(mais

especificamente

do

con<::fi<pç;õ(-:-~s de tr·mch.tçi:\"<:) - cCH'ltr·<·:\diz

a

r..~xpc:.;.ctativ.a cli:\quele~~ qu<~-:-!, i:\ pr·:inc:[pit>, t:.Z.S-f.H~'I''<:\m <~.;.ncontr·ar·, na t.f.:H:>ria!'l soluçô't;o~s. pr.éd:.:i.c:,:\s.

e

im~?di<:tt~:\s ..

A 1ej, tur·a d€~ um r·omanc<~-~ lt~va t) lt~i

tor

a compor· per·sonaqt-;:on1:;!1 C:f?nár:i.tHS. €·~ <::~nf'"€-)dOi:~ que, n.f.\ tiH:d.oria d·I:\S vezes, 1!H:~ cc>ntv·ape:ífzom à'!s

lf:·~i tu1~·(·:\s pr-opos -i:.a~s pt-?1-rn.s tt'"fí\duç;ô'f:·)S dt> mesmo, rc)man C€-?.. Com i:\

pr<-1\0C:\.\PtYt~;âo de t.:;.s.t.t.\dt"i\1'' E·)~.se pr·nc:f:)m1!~o clf.~ ''diferenç;a'' apon-tado pt.~l<:\ <::ompar·~:\çâ't) €·~ni:.r·e o

tex·to

11or·:i<;,!l.na111 <7~ suas ·l:l~'ê\duçete~s, l-:H:~t~.:>

trabalho s• utiliza

(11)

I~<~

Pl''i.mein•

p;,u'"t.<"'

deste

c<~p:f.t.ulo.

um;,\

opo~;:í.ç1Ko

€mt.n?

'l:t:·Jôr·ic:C)f~ *'t,~·;;,d:i.c::ionais" ({·~ ''nât.1-i:l''<ndic:ionê,is" é (·:-~t;tabelec::i.d.a!, c:om

taxt.o

oriqin<~l,

conceito de

fidelid<~de, p<~pel

do t.radut.or, et.c ••

Es!:;<~~:J. r.:ont::E~:i.tos sE~I--i:Yo r·eaval:i.t':\do~:J., petl''i:\ que Sf.·~.:ia pot,.sivel eontr.rnstaJ"' (':\ con<::(·?pç~o dE~ t.l''i:\duç~~o qUf?.' t.l"adic:i.on.r.\lment.<-:~ os dt?'fine

com

pe-:-1 ~·:\

pôs-estruturalista de

li11guagem.

As

teorias

de

leitura

que

ird.:(+~<;p··(·:H'''f.\'o (~~~f::.t<-:·~ c:c\p:[

tulo

t.r·az€·~m <':\utor·(·::'~;, ccHnC) Btanl(·:~y

Fish

e l'~ol.,;tnd R"l"tf·l(~S,

que

demonst.r·<~m <JI''<Wdf? afin:i.d;,l(lf?

com

«

,1n"'"

er:;pt-:~ci~"\lm<·:.\nt<~·~ no que diz r·espe:i.t<J (":\o tra.dut.o1 ... como l.Elito1~· de te+.\xtc) <~·~ às~ V<1ll''ii:\~; int.t~Hrpr·f:·~ti:\Ç'fft~s/l~d. t.u1~·as de um mesmo texto ..

E~::.te c-ap:[tttlo st·~ sttbd:i.vid:i.r·é\ em sr.~c.:Jme-nto~:; qtte .f.·~xplic(:trâ'o a

di,,;;t.:i.nçlà'o t:wopost.<l

p€,ltl

t.:f

tulo "

A qu0~st.là'o do t.l;•xto

twi.ginal

e

h:i.pó'l:E~s;t;-~ dE·~StE·~ t•··abalho, ou ~H;~ji:\!, {l'\ de que a~~ tl"'adt.q;t:'.i'E~s J:H'·opõem (·:~nr·edos f? p(·?f""E>OI'lBgens d:i.stJ.ntos d<Jr:; pr·oposto~:J. j:)t0lo uQI''ig:i.nal•' ...

(12)

neste

capi htlo.

Cacht2! -text:o 1?:::: <:lnico Y ... si1m.t.l·l-á.ru?i"i~m~.>nt:f:,» . .- !"!:S 1 .-:~ t·rl:·~du.(.-;;t,--;:J."ón de

ot:ro

t:e.~xt-o ... N.ir19ân t:t:.~x"t.~'t:_) é.:.>:.w f.:.>n·t·erament:f.~) o r iQ.'lnal poF·qu.fF! f:.>.l lengua.J~-*

m:i:.~::rno ... en .$'U f.?:.:::c:~L}n,:::.ia ... e:z.: ya W1' (.:i!

t:

radut.::c·

i

ó n: pr

:i

rne rt.'"> ·"' dé? 1

rm.mclo no-1-'~.?rl:><~.l

V.•

después .•

J.?orquE> f.':EM.h?. ::.;·.r:~"}no y cada t-:r.::/X:EWfl) e s 1(~ ·t:ri:xdu.~.::·t.-:.ión ele.~ ot·ro :.~::igr'!o y d~.~> ot:r~:'i Tra.:..:::e ..

Oct.,~vio

F'az,

Traducci6n:

Literatura y Literalidad

t"~\z;W'c). dc-:-~ :i.númt-~t"<:\S d€i''f:Í.rliçt)es e

o

m.ai1:; importante m.a.ter,.ial

(13)

teóricos~

o significado

••verdadeir·o••

do

texto~

a

mens~gem

deixada

pol" 'ffi.(·:~u Clutol''•

D

t<.:"l''tnt) 11

tH"igl.nal

u,

E•nt•··e aspas!. f?m <:<:)ntr·t."l.posiç;â'o!'l Vi-ti se.~ refer·ir t:\o t.(~xto qttt·? é r·eH?scr·l.to a cad<':\ lf:~:i.tur·a, t?tQ t(-:;;.xto quE~ é

fWtlduto cl;,\ intel'·pr·r.d.,,ç;iro de um

lfd

to r.

s<-?ÇJtn(·:-~n to,.

dicionário Aurélio ,

quer dizer;'' principio de int.eligibiliclade;

a ,~·,a;r.;·!(ou.. Fo:i. cunh.i:\do p<Jl'" ,',Ta,cqu0~~~ l>t:JI~·rid.a Pf':\1~·<'\\ cl{:\f:>~:;;.:í.·fic:~\r· a

do

sujeito que

as utiliza.

diz

l)&~r·r:i.dt:\, "sE~mpr·w:o

<I

txi buiu

i:\ O .loqo::t

a

C> i g <·:-:-rn

da

g<?l"'al:

a

história

d~':\ verdaclt-:-~, cl (':\ v e:~ r·d ad (0

da

veYdade ... n

( Pen'·ida

197~lr.4).

Tal

con cepç:~:{c:) d(~'i' ve1··dade

vem

logocêr1trica que preterlde poder descobrir uma vevdade arlterior ao

horm:-Hn que,

do

p<0n

só\men to (

:1. ) ,

In tegr·i:\ndo, c:orno a maj_(Jr:i.a tlcHs i:.e-H~) r-icos da

J.

inçJuac.~em, essa trad:i.ç~\o lcH;,tnct~nt.r·:i.ca, C)S t.€·~Ót"ic:os;. da traduç;~"\o qt.H·:~ api"€~Sf:~n1:.o

em

Fv·a.nt:is

Aub€-~rt., Pet.et·· I'IE•wmar~·.:,

(14)

a

qual

sa pratanda resgatar as significado& qua alas

acreditam

astar arraigados no taxto a transpb-los para a lingua

traduzida.

Esses teóricos, acreditando na possibilidade de

~•materializar''

os

si~Jn:tfi.c:ados que umt.\ ptí'llf:\Vt"f.\ ou t<+~xto possam stHJ€H''l.t'"'1, Sf:.\ l.ludc0m

com a po~:}!:~ibilidt:\<:h.~ dt:-:o umEt tl''i:\Ch.q;tYo C\bsolut(·:\mt:~nte 11

Cc:n·I ... E-!'ta" e

''definitiva''

do

original,

VEHH:n·aç~:\o ao

;J._Q!l9J.:.t.

,-~üH:H''dad~\ pof· D<~~r·r ida.. A bu~:;ca da t

r·.t:,du

ç~"Y<l

ma

i~:~ CCH'·reta ·faz t:om qtH~~ t(0ÔI'·:i.c:nm di:\ i:.r·.aduçâ"o cri<~;;om

c:on<::<-:d.

·t<:H:~ e~ r·e.\t;JI''f':\$.

uor:i.(;Jin.t::\lu,

permi til'·iam CC)ntr-·olar· o pr·oc<~·H:1SC) 't.r<:tdutôl ... io.. Tal vi~:;~Xo decorn::-~,

como Vf.~r·<~~f!H.J~:; ma. i s (:\d Ít:tn t.e~ !' d(-~ LHn(·:\ concE?pçâ'ü <:h~~ 1 ingu<:'-ÇJf:·~m E~!' ffit'!li s

(~·~)a:-~mplQ d('?~~'!:;<:\ 1:.Fe.\d:i.ç7:\Q P<·:-!·b~-~~~- f-..if:.~wnH:\I'"k. que!, em "S>~'U l i v r o A Tex"t"L">ook (Yf:: Tre."?J1s1(·!3t:.ion, d(·:-d.Xt:\ cl~::u~·o qt.u.::- i:\ct•·t-:~dit.a

na

11Ver·d,:l.d(-:-:o-" contidl:\ na~:; ped.,~vr·a~; ~'' no c:ontt'.()lf;,

qt.t"'

"0,X(01'·cf.~iiH:Js"

,;;obr!ó'

f.~las;.

El0'

pt'·élpd.tl

""?

dc~-d:ine:11l am ~;ocnC::-~whlat. o·f: a .lit·f:n"·a.li:_:::t:~ bec:~·:\use I -i:Hn ·for tr·uth

have

meaninguMa 11

(1987:

abt·:~l ...

tura

t:lt-::o ~S(·2U 1 i VI'"<),

1).

A

crença explicita de

Newmark,

na

·f<)t'Tlt"':'C:<·:~ ~-ao lei to um(":\ idéia <:h-? como s<·:H".â'o

da. tr-aduçâ'o!,

para tal, itens como

11Th(~~ Tri:tnr:~l'":\t:i.on

()'f Pun~:~~~;

etc ••

Oui.:r·o ~:\ui:.or q\.H-2 tt:tmbém

situo

na tracl:i.çâ"<.1 loc.:.tnc:t-:,~ntr-ica é

(15)

decorréncia

do trabalho manual do tradutor (oficio)

como

arte na qual o tradutor,

como o rwóprl.o

Th~~odor

incl

i.

c:a

no

estilo individual. Theodor explica:

Ir:.sHJ~:tt;j,.

__

r._ si 9n

:i.

·fi

c:

a c:tqu

:i.

,~·r.~almen tf~~

,:_i:.n.t..erp_l_::.t:? ..

t.!':LC!i f.·~

um dos pr·opô!:d. "t<:H:; dc~·H:>tf:~ vc)lume sf.-~r·A demon~:;trar· quâ'(;) :i.mpol'·tant<-z. é a in·h:~~~·pr·<-?taçito c:or·r·eta do te:\xto

original pt-:-~lo trti\dutor~, Pc":\Fa que o m€~smo po~s.sa '!:;e1

devidamente compreencliclo pelos leitorFs

gritos elo autor).

( :1. 98::>: :l.~l,,

CH"i(_:J in<T\l, que·:~ <h::ov<-:.~ ~:~<~~~r 11 r·t~pr·oduz:i.dc':l11 pt-:~lo

bom tJ~·adu to1".. A~; sim

CCHBQ 1-..k~IJ..Iflh':\Ff...:.!l qU€·~ SE~ dt-:-~<::l~:u•·a 11 p<-:·~la verdadE:~ €.:0 e-xat:i.dâü d~'i\~ij.

pal?vl~as'',

Theodor

acredita

numa

mensagem embutida

no

texto

t)r··i.(_:Jin(:\1 e,

em

um artigo publicado na

extinta

revista

uma

a

favor da literalidade e

eNtra

t:on i:. r a.. Para Céwlpo·m,

E~;;~~€~s aut<JJ''<·:7S C:t1:tnttngittn d(~ c<:>l'"'t'"E-?ntE-:.-

logocc#n1:.r:i.ca,

f.-~xplic:.:tda

i:\11 t.t-:r·J.or·mc~n te, (":\ c~u.al vt~tn qu:i.ando um <.:J r ande

nt:unen·o

de ~:~€H;JUJ.dt1res;

que

acrt~~d i

tam

pcH:f<.:-:-1...

F<-?cttpt0t"ar

o

11 ve.\r·dadei

r o"

si <.:Jn

(16)

assinalo o ponto

comum (01'l t r··t-z. c~~ l f?s ~

de·fin:i.ç;l~<;~m t:i<;, tJ"aduç;i.to ..

G~uando

Newmark

diz acreditar no ''significado'' do texto e

dc·:\r:; t:;_(~·~nt.r.:-n~;t':\~s.; ou Th(·?odor·!l' nt:X 11:i.ntt01''PI'"(~:"1:aç~o

C:OI'·reta11

; ou Campos!,

n,,

tr·.:,duç;;ro

l i h~r·al, pocl~,,-.. ~;;e

ini'wn"i

I'' que~

a

cem

n;~pç;âo cl0~

tc.•x

to

quc.~

imutável t·~ resÇJid,,~vel. F'w··

dete~minada

li11gua,

~:\"t.l··avés c:l<':\ tl'"'i:\dttçi:\"o ..

acredita

r1a

existência de um texto

''origir1al''

que

deve

ser·

cttidl:\dosam<-::on te.;:. i:\bord.r.;..do,

supot ... tf.~,

pcw

ex<·?mplo,

da Linoüist:ic:t:\,

€HB-pE•c:i. ·fi Cl:\fiH·~n tf.~, da L:i.ngü.ist.i C:<'il. Tf..;.x ttH:\l.. Como argumenta An tt~n i o

Firmino d(·Z' F'aiv<:t, em Sf!IU t":\r·t:i.~~Cl n A F't2r·t.inênc::i.m da. B:i. tuaçâo no Ato

"

sw~çâ'o d(i\ L:i.nÇJüistica Tc0xtual"

l<':\nço um bv·eve

e

mocle~sto olh~'":\r em dii'"<0Ç;âo à

Ling(listica Textual, segundo uma das autoras mais expressivas

Ingedot'·€-:-o KcH:h :w P~"='t'"<':\ 1:.t·?nt.i:\F estabelecE"'!'" LHil.i:\ pt)ntt·:~

(17)

os l.;,;dol<; dé\ $Í(.ln i. fi. r:.,,çâ'o <;! pr·oc:twando t.ermmr. 01 d(;!·fini çt')'es qti~C!

$iatis·f<Y\~;am (':\'!:> m(:\irn. V<:tl""iadas vc~~r·tt-:~ntf-:~~:; dos estuc:lo~:~ 1:;obl .... f? o tt~xto ..

Conmidt·~l''i:Hldn qUf:~ f.~~;

te

pos~~~ui

.algo

f.-:>m

sd.

que o d(;~·finf~ como

tal,

seguindo (':\f:i- 11\é\Cr't) r.~~ f:>Upert:-~s'l·.rui:.ur·as dt::-:o A .. T. v~·:\n D:i.j k, propÕ<-? l\{f'lt":\ sér'i(~ de d:i.vit;;f1<-:·~~:~ Qflde ç;â'o f.·?ncaixadns or:;. t(~·?xtos dos tipos

narrativo,

descritivo,

explicativo,

identifica

como

tal,

sugerindo,

quanto

i.."A..?X ·i:. O,

como

comun i <:.t.".\

ti

v a,

levando

em

conta,

própr·ias,

0987).

tem impressas

1

'marcas'* que

o

Rei'cmt.e à

as

características

Tt\rmcl~.;. corno n t:\dE~quaçi:\'üu

ou "

c

a r·

a

c·lf:~ri

s

t:i.

c: as

pr·ô

pri as

11

qui

t\m

os

passos

das teorias abordadas na L_ingüistica Textual

que,

a

c:

r· :i. <"i\

:í.nLtmfi.'I''OS t.:i.pos d€~ t.exto d€·~ i:\<::<:>rdt) cc.'m rllêH""C<';\~:~ que CHs.

1:.f.H~H··ico~5-:i.denti·f:i.cam Ct)mn 11típica.s11 dos; me~-~mos ..

É ~~·0~1;pon~:;cti.vel pt1t" ess;Ç\

traduçâo, é ck·!smwolvida pE!lOlS teól"i<::os que t(;mté\m sj.st.ematiz.;1r· o proc:f.·~~;t:s.<:> d<w traduç~o.. De-~ Etc:or·do ccHn t-:-:os~:i-es t<·:·H~n··:i.c:os -·- tanto tls

(18)

1 ÜH.JÜi

!5

t,;H;; tf?X t.u,~i s

como

os

Ü?ÓI"i

c:o~; "tradi

cj.onai

s"

d,,

tr·,~duç~o .... _ f~Xiliit.ern no texto n~i'f~l··citncia~; qu~~ indiC<."\rll como el<e! d~!vt; Sf~r

lido

OLt,

no caso,

traduzidoM

1:J.U p€~~ r-(·~s t r·u tu I'' <':t s;

inde~,endente

do

!.SC·~\ndo n.a,--t ... ai.'.ivo::

[ . "

.

]

do

t.ext!J,

tf1'X

to

quc-:.:o

o

un(!"\

deixa

claro

qUf? ex :i. 15-t<·:~

algo

cl{:\smifica!,

por·

<·:~Xf:·~mplo !' como

flc':\ I'' I~' i:\

ti

v a

Uflé\

ciertas

limitaciones

al

contmd.do dr.; un texto (l978:14;n.

Também JJartidário do ''dentro'' e ''fora'' do texto, Dijk criou

as rna<::1 ... 0 f:.\ ~~upf~l''e~:?.tr·u turam de:> t<?.x to qt.u-:.;. servem ch? ma tr·i Zf?S para a.

L"ingUistica

Textual

e teóricos da

linguagem

seguidores dessa

i:.eor:i.~::t ..

Com

os

mais

tl'H~wicw; d<\

tr·adut:â'o

t1o

tf;)xto

de;!·f'ird.do nos moldf?~; de l l i j k e Koch, por· ext.;:.mpl<:> ..

apresenta,

por·'l:.an to !I

uma

(19)

sistema

lexical,

automaticamente altera-se o significado desse

d@em

conta

de

''cerc:ar'' tcJclas

as

Enquanto a tr·,;u:liç&'o l.O\JDc:€mtrico< da tecwia dê\ t.n1duçâcl

en·fatiza

e

prioriza o texto '

1

original'' como

detentor

de

uma

VE>~l'"detdE~ flh!\n:i.ft'~~t..t:\df.\ n.;;\~:;. pal.c:\vr·;.-\r:; que o t.:ompff<~~m, m.d.ra

:Unha

de

bastante diferente

da

<:t.nt.erior·..

F<osem<'i\F'Y Al ... l''ojo, ~;c·:·~~~uindo es;~S.<'i\ l:inha!,

como

sua

'também, dE~ss.a

concepção de.:~ tr;.-u:luç;~fto, um~:\ l''fN:h~~·f:i.niç~o d€~ texto 11

Drigin.alu, pois,

con trE~.r :i.êHIH~n te a(31& t<·?ÓI''Í

c:

o!:~ lcH;JoC:t~n t r i

c:

o~:;., Ros;em.al~·y Arr·o.:i o n~ó: <':\Ceita (':\ dt?f:i.niç&'o dt·::o t.f:·~xto or:i.q:i.rH:\1 como o luqa1~· clt1 uV€·~1"d<":\d€~:i.l~·o" si<.ln i f:i.

cado pret<emd

idcl

Pf'lo

<lt.lt.<ol'·

e propf.l'e

qu~H

Ao invés de considerarmos o texto,

como

pos'!ZJi:\ ser·

depositado

e

ma11tido

sob controle,

p~·:\l~·a dar·

lugar a outra

€~scr·j.

t.twa (ou in t.erpret.aç:Ko, ou

lfd

t.ura,

(20)

A pn:>post.;\ d~? An"ojo di·f'<~n'~ d<~!; dfei'iniçefef.> loqocti!ntl"l.Cô\!; tlc.•

Ü'Xto, nô\ m<~dülô\ f.em que •11PI"f2Sfmt<• um n<:>V<:> lugô\1" pô\1"<\\ o Ct1nCf?ito

quE~$ t.l~<·:~s; sobt""E~ 1 (·:~:i.

t.ur.a

1'$ é o mundo do tr·adutor· t!' t.udQ o qttf.~ o

·f:OI''fll(':\ qu«~ está r·t~·fl€·~tido nQ t(-:·~x'ttl -t.r·(':\duzido.. Por· E~ss~ r·(!\:r.~Yo, (.".\~;

dtHR~;;. ~·.r·aduç~E~~; f!:! tl pl .... óprio I''CHW:tnt.:€·' 11cn·iqina111 The.,_ Ca:t:chf.:.'"r in

t:tn:-?

/"yt~,é\Pt''(·::-~:;<0nt<·:\dc.~s fl() tt?tpceii''(J cap:[ tttlt), v't\"o pos~;uir, sH~·~ÇJundo quem

Pô\rtilhô\ndo o mesmo ponto da v i • t " , Stô\nlay Fish,

em

1980,

criott

o

conceito de

''comltnidade

irlterpretativa

1

'

commun :i. ty '' ) ,

experi@ncias do leitor" Para

Fistt,

os significados

no

free

and

independent

but

o

f

.Ü.1J&~X:.P.L€tti v~ .. SJ.?J!lf!.l.U!ü.::\J,.!~.1~. t h,,

t

"r e

r· as pc>n si b 1

e

bo

t h

f o r· th(~·~ ~;hi:\p<·? of a rE~(:\clt·H~· ~s> i:\t:tivi 1:.ies and ·for the tf.-:oxts

thosa ô\Ctivitias pnlduce

(1980: 322,

grifo meu).

cita

Fi$h '~

atribui

a ele esse

rlovo

modo de enfocar o texto e o

significadoR

(21)

:i.nte,r·pt··ed.atitm.

Ac:c:onHng

to Fish, all

meanings WE~re p<~t·tic:ular t'eading acts and

Tantl:l

Arr·ojo

como

Fish

sustentam

a

idéia

de

que

()

i:.é\nto~:; si(_Fl:i.i::i.c:ado~::. (ou leitut'"i'l\~5) quanto fort\..,..m suas "comunid~':\des interpretativas~'.

o

significado produzido pelo leitor

interpretativas•',

<.::omo c:n.n t.c'0x to!' l.deolog:i.é\ (-;·~

q Lt Etl q tH:-J I'"

outro

elemento

que

influencie o

J.ed. tcw/proclu to r.

l.L:l

otttra d(·»·f:i.niçâ'o d(.;-~ tt-:-:oxto, dE~COJ'"t"E·~m das noçffes ant.e-~riormt.:;:-nt.(.;.) ai::H)r·dadas ..

Assim

como

o grupo de teóricos da Lingilistica Textual

que

a<:J'€ldi.

t.,,

em modelo!> quf.! ci(~t('Wmi.nam quando um texto é ou pod!\' t;eJ'

ctlamado

de texto

ou,

11um

determinado

tipo (narrativo,

descritivo,

(22)

outno~ l.ingua. !:>•;,guindo

urni,\

linha tt!éld.ca ~;eHnt~lh<ll1te à dE) J<r.)ch,

qU<-2' i:\Ct''t:?dti:.<:\ qu<-:-~ 8!5- pal,":\Vf"(':'\t~ OL\ ·t.f~'Xt(;)~:~ pos~;;t,(~Ol àl(.~(J in1:.t,..:lt1'!:)f·?C:O

t.r·(:\dtq;i~<:>, c:om<:l v<~~~~·t;Hnt)s

-a

Sf:·HJU:i.r, t,·Hnbém cr@t0m na pD~i$ibil:i.dach~ df.~

que

as palavras guardem significados

intrinsecosu

~

partidário

dti?lSS« t::t)l1

G;,p(;:lío dM t.ex to ou de

t.raduG~Io, J. C.;\'t:fonl,

que;

;,\'f' i

nna:

Tr·<.-H:luç~to pndf:·~ clf:-~fin:i.r~ .. ~~(~~ como <!\ substituiç;?(<:> de

material textual numa lingua (LF• lingua-font.e)

por

m

,~

t. (·?

:i. al

l :[ n t;J ua ·-·me

t.a ) (

l.

980:

2;:~ ) •

O qu;? C,;d:·f'<)rd SU<;Jf?l'f? é qw~ ~:;c0

ümt.E'

buscar·, n<l 1 :f.rH;tua-·

t<~H~·mos qu<·? r·(0t.r-a t<0m <:> sign j_ ·fj_ cado que-~ f:-~1<·=·~ <~~n Xf?Fg.a rHJ t.<i)X t<:l

ucn··:i.ÇJ:i.rH:\111

.. No c:'(;'\~:;o das t.r·.;u:luçffes de:-~ TI">€? Ca·b:.:·hé.tN" in t-~"'! Ryf:.~,

por

E-?>a2rnplo, el.i:HS. t<~.;.rii-Hn que-? passar pl:\ra o lei tcH,. as t:i-\t""act.et,.ístic(;"\S

amer·icana da qual ele faz parte,

da atmosfera dos anos

50,

da

linqt.ti.-\C.:JC7.>m U$i:H:I«":\ na época c:~ outr-as p('il.rticularidadt0s do texto .. Como .t:\S'f.H-:-~<.:JUF"iz\1'" qut:·J todos os tradui:.or·es vej{':\m as m0~Sffii:\S c{:\r·acter:[st:i.ca·m nc:> p<·:n··s<Jili:\gc·:~m amt,;-:-r-icano? Ou que s<·?j(:tm c:apaz(~~s d<·? Cl""ista.lizat,... tal

atmo~:;·ft-:·Jt'"ii\ ou c:ul tu I,.. a,

língua portuguesa?

A

(23)

of th<-:.;. ~~cn.tr·c:t:~ languaqe..~ !•

in

lstylç~

(

l'.i'75::53).

first in meaning anel secondly

Tanto

Co~ti'on:l

corno Nida

n··~~<C~m

na possibiU.d.;\d0)

d;~

transpor

a

m•:msa(.j<?rn

do

h?xt.o

cl0)

pexticla

p.;~ra

o

t.c,;)xto

d;;>

ch;?gada

e,

elevam

o texto ''original'' a um patamar

muito

l!!up;:;r:lor

<.<~o do t.f~xt.o tn~duzido. A

;:;quivalf.'!nc:i.a,

.~

qu.;\1 os-,

autor·E)~; d<-:·~d :í. cam vát":i.<':t~> l :tn h<:\~:; <:lt-:~ suas dr:.·~·fin :í. çtJc.:~s, ·mugE-:·~r·t-:~ um 1:.€·~x to d€·~

par·tida delimitado e

acabado~

outt··o

apresente:-:o

'' tn€·~n sag e-~m

correspondente''

à

língua ''original''ü

Corno

'

trabalho

T ra~·?::.:.·.l a't

:r:

o

r>

St·ud:l€.~.:'{.:,

''original•' --

o desej<J de poder

*'manter~•

a mesma

mensagem

numa

outt~'t':'l. l:f.ngua

primór·cfio-:..;.. Na intr·oduç~'o do se~u tl~·~:..balhC),_ l:{ã\'f:i-net.t <·=-~~;1:.<"i\b€·~1ece.\ um

paralelo entre o imperialismo colonial do século XIX e

as duas

por:~:i.ç(:"ff:~s do ·t.r-adutor n<:\CjUf.·~le rnomf.·Jn·t.or.

1:.vJo pos i

t. i

on s ,

tha

ona

astablishing

tlierarchical

relationship

in

which the SL author

acts

as a feudal overlord axac:ting fealty from the t.ranslator,

th(;)

othet" (;)F>t.c\l:>lishinç)

,;~

hierarch:i.c:al

n:~l.;~tionship in

t.t"ansla

t.cw i s .abr..;ol v<·:::od

from

all

(24)

imparialiam [ ••• ]

(1980:4).

E!f>1:~~·:\ po1:~:i.ç~'à~o !!H7~1'·v:í.l, de':\ qual i:.\ traduçâ"o nâ'n d<-:-~l.xa d(-:-:o S(·:.1F

(<?Scr·t":\V(":\ t:>.té hoj<-:~!1 t~~m nn.tit.o~s. mc:Hnento~~~ nâ'o dá cnnti:\ d€~ qu<~·~1l).te1et::.

mais amplas e de extrema pertinência dentro da

área~

Sem dúvida,

essa p<:>s i'.UI'·a , ... <·?·fl~?tc-:~ iit ~:;upE-:~r·v;:\lOI'":i. zaç~~o men

cic)nada

Rtn tericlt'"fll(-:-~n

te

traduçi!ío.

tr·aduç~\'t) ~>CHn<.:.~n 1:.{~·~ v i ~i-<':\ a 11 tt··~:\nspo1''11 a mensi:\ÇJEHn

~;upo'!!J. ·t.a.nw:~n tf:~ <·:·~~;condi.d~"i\ no t<-:~xto ou ~!\ t-:~nt:ontt··(":\r Lun i:.ermo 11

equ'ival<·?ntf?11

na out.rt:\

texto~ (·::;t I'HNO 11lE'Sffi(J V(Ri c:\lém dii\ qttt.?St~~O d<?\ E:'qU:iVé\1{-~nci.a ..

tt

f?Xt:~mplo d(·:-~t!i.~::.a .;~1:irtn.i:\~;â\'o ~:\ de·finiç~o ele-~ Fr·c·:\nc:i~s Aubert qut·~,

como

a

grande

maioria

dos

teóricos,

transpt11'·tadora

df?

aiqn i ·fic<Ados:

Par·(.;.~c:E~ l:f.cit.o ~::.t.t<.:J<·:·~I~·ir qtu~·~ c> desafio mf.\iCH'' no E.:>studo

da t.t,..i:\dUÇ~i\0 [ ... ] l''f:.'SÍch:~ €NI\ deSV(<:·H"ldt:\t'' é\ nalquim:ia"

pela qual ~~H·2 PI,..OC<·:?SEa <:> ·tri:tnspor--te dt:..:o uma mens{:HJ(-?lfl,

vazada

numa

determirlada

li11gtta~

que,

<·:-:>mbQra tnt"fl.f'lifest.amc~~nt.<-? outr-.a11 aupcwtE~

da

pol"

ou t.r-o

complexo

sóc:io-cultural,

é

equivalerl'te

à

primeira

(25)

ilH+)nm.(·~HJE?tn qu<-~ r·<::-~t. :i. r·<:..

do

1'.<.:~ x t.o "f:c:>n ·\',(.;~..

Cnnseqüen

tf:~me~n

·t.<-?

}J <7.'s~)<·:::O ê\l\ to

dl·2'hi·11'Hlf?

um;; c:onn:pçâo d01

tl''at:luçil'o r,;pqundo a qt.t<ll

s01

tl''<l\rH:;pcwta ()

que o texto ''quer dizer•• para uma outra lingua ..

mc-::-osmo os Otttr·o~; tf?ôr·:i.c:c)s qttE~ chc:\mo dt~ 1:.r·adícionl:\:i.t;,

é qu(·~ o qu(·? o textc) uqt.H-?t''

di;u:·n··"

n~Ko está <-:·H:;condido f:·nltl''€~ ~·:\s P<?!.lavr<:'I.S ott (:l<!i.r~':\mf?nt<0 <·=·~xpo~;to no t<·?:"xt.o e sim n(:-\

int(.21rpt''fZ.tt':\Çâo

d<;·~

c:;•d•>

lei t<:)J".

lli:

a in

tf?I''PI"I?ta~;âo

dada pelo

lf.~:i.

tcw qw;1

pode

lf•l?r·

qut>stionada ou justificada.

Partindo

da

ou1x,;, pe1Y'SPE'ct:i.v,;,,

vejarnots corno

'"

tr'<'\dt.q;à'cl

tr..m.!li:1.:L9..t:!!l.t3\ o ·tf:~x to dE~ P(':\l''tida f? qual papel Q

tt''<':\dtt

tot·· dt:~~!H·:~mp(0nh{':\ ru:.;;m.t:;<~~ quad I''D ..

que

o

texto

''c,riginal''

seja

considerado

como

um

"p<":\limpsesto" <..;.~ nâ'c) come> um urt-:.;-c<·:~ptáculo" quri' i:\bri(_:Jc':\ c:) cüntt~údo da p~':\1~":\.vra .. A~:.s:i.m, ~~u(:t proposta <:h:~ redt:?finiç.â'o de tl··ach.tt~'âó é:

como a

leitura~

deixa

de ser [ ... ] uma

atividade

qlAe

protege os significados

''originais••

de

Um c':\U t o r , 0~ i:\SSUffi@ '!:.j.LU:\ C:OndiÇâ'O de produt·ora cl€~

significados

(1986: 24).

Os

significados

CJtle anteriormente recebiam

'' V(~r·d~:~df?S in a 1:. in<J i V f.·~ i s u r·r.:cct:·~bE;;om,

dcl. C<)nc:epç;ro de-! mundo ck~~:s.sr.·:- tr·t:H:h.d:.DI'·, do S(·?L\ c:ont.f:·~xt.c) t:;ocial €~

(26)

qtuz. l:\tribu:f.mt1~}

à$

c:o:i.~;a!l:. <:h~pf:~nd<.:Hn d:i.v·t~1:.amente d(1\ lg.:i~.1~1LtZ:. quf.·~

i; <rt;.<:c0mos d<J mundo CCHil<) um lodQ t-:? .t.:\ tradu ç;â"o que !t c:on~:J.f.·~qÜf.·~n i:.t~~tnf:~n t.€~,

é

a

leitura

impressa do

1

'or·iginal

11

reflete essas características

contexto

e

de mundo

irnpo~:;1:;:f. Vf.-~1, para C)S estLtdiosos da

acreditam

no

significado

em~ltido

no

texto,

rlelttralidade

para

o

qual

é\

O

''tra11sporte''

de significados

c: o mo

capaz de deixar

seus

conhecimE~nto~s prévio~:;

no

passar

a

mensagem ,do

1

'original

11

tv·,~duz

ido.

C<:)ntl-·.~r·:i.ame:.,n'l-.<-:·~ i:\ E\SSf.\ (.:,·f:i.r·m<:\~;~·~'n, a

proposta

d<·:·~

Ar·,-·ojo

inclui

no processo

tradutório

o

tradutor de

mar1eira ativa e fundamental,

com tod~':\s as in·flu<·:-~nc::i.as <-:·~ c:onhc·:·~c:im<·:-)ntos ac:umuladot:i-!'10)

conta

com

para classificá-lo apto a executar

o

seu

tt",Rbalho ..

Tt:·~ndo f.·~m fll(·:·~nte f.·~m-$r:-~ dE~~::.lc)c:ament.o de) ~i<:i.gnificado

(at.d.bui.tlo

ao

a tr:i. bu:f.dt1 t:\C)

c: orno

textos que dependem da leitura

para poderem assim existirn

Dassa maneira, as difarantes análises dos romancas, propostas por

1(·:-:.~i t.ov·es d(~~ hi3:Cki:Jround di ·ft:71''fN1 t.t~~s., t.:Janh~-:-Hn e~;pa.ço e podt-:m cunv:i. vet .. pac:i·fic<:HIH·:~nte, CCHIHJ Vf.·~retno~:> no~;;. c:api i:.ul<:H; que S.t' -E;€-~guE~m ..

(27)

l •

:'~

P

.... I:.ün.eJ. ....

Jl.9 ....

:I.r::.!:l-~.:l.bl..t9.L

..

X

...

/l ...

Lw.H;

iX1:1 ...

J:!P.J~t'

t

9.!::.

Com I:H:'I.E(~-~ n c'il. s dua~s. con <::<-2'pÇfff:~~; pr·opos tas ci\CÍI!h':\, es t.<:~ mf:·~<Jmen i:. o Pl"t·?t<-:~ndt::o r·(-:.odt-::ofinil'" o pap<·?l do tr(·:\dut.or

e

repensat·· a ·funçâ'o do au·t·.o1"' ..

Paulo Rónai

é

exemplo

ti~)ico

da

cor·rente

lo<_~<:H::t·i'ntl··:i.c~·:\ d-ê\ 1ingu<:H;J(·:·~m .. Em !:i.t·:~u t.r·.r.\bf.\lho t:':.wc:o.la de Trc:~.i~.n:·ort::$·!, F~ônt:xi c:orns::~nt.(':\ <:\s opiniet<-:-:-s d€·~ vár·icH:} t.<·:~éH··icos de:\ t'f-.l""ea~ pi:\r·a def:i.nj_,,.

(Julius

Wirll,

quando asta dafina a atividade do tradutor

como

mediadora, classificando o mediador em dois tipos: o intérprete

e

come>

comprova o comentário de Rónai:

[ ... ] a pro:i.l::d~;~":'\o, petl"'c?t f.) mt~dit:1.dor·, de d.ar €~xpr·f:-~ssâo .~o

pr·ôprio •eu,

€'

a del:i.mitaç:,ro dE> suas

funçô'c~•

pelo

t•nt.o qua

t.r·.~duz

e

p•:l<\

Jingua pa1··a '" qual tr·anspõ'''

(:1. 98'h 54) •

(~rn algun1:;.

:in-e;té\ntE~~::.!, tlm{:x máquini:\ ni:Yo-pc-:~n'!!;<·:\ni:.<-:-~.. Em C)tti:.ros; momc?.nto!:;,

o

tradutor

tem

o direito e até o dever de interpretar e criar

em

cim<·:\ do t€-!xto clf:-? ou1:.ro autot·· .. Como c:onsf.·~qüétrl(::i.a ch:-:-ssa <::(JI''F'f.?nte d(·:~ pen1::.amc-?ntCJ.!'I i:\ et.er·na div:i.~:~~\'o E.•nt.1··€~ 1·.rladutor· como mf.-:odiadcJF f~

t.radutm·· cc)mo intél'pretf? pf.•rdura !fmt.r&>

DS

aut.or·c0s "trachcion<ais".

(28)

cleixa

clar·a

a tese

defendida

por

Wirl,

consigo corno qcu0 um halo próprio do <Atd:or·" ( :l9B7: ~.\B),

auxíli.o

pr·á

ti

co

d<'

o·f':l.c:io,

.aj udii\fn""'n<:>s a me 1 hw-·

d <·:-~ '!;; 1:.

a.

r· t ~:·J , podem corlstituir os

c:onn?i tuá-·lo,

pro 1 f.·~90mc-:.~n c>~~ de qualqLler·

curso

de

(1. 987: 58) •

~?ll i men t.a <':\

idéia de q<H~ há t.nv:lut.on?s elo t:i.po A ~' out.r-oc; elo tipo B. Por

acreditarem

que existam textos intrinsicamente literários

(para

os

t r<:l.du

t.or<·:~~:;·~in t.ét"PI''f?tes) e n

::!{o--1 :i.

te r·l!\ 1r·i os (par·~:\ t)s mE~d i.adot"€·~s) !•

como Róna:i.,

tradu

tore~s. (·?tn

g

l'·upo~:s.

A

e

B..

F'-t.'.\Ytindo

d<·:Hs~s-6\

di c:otomia,

om

tradutores

criam irtfinitos modelos

de

''como

traduzir'',

na

t<·:.:-nta:t.iva d(·:.:- t:\~::.1:-t::>(_:JUF.ar Utlh.':\ si~:;·t.c-Nnat.iz<":\Ç~}(o dentv·t) dt:\ ár·c~<i\•

preocupada com a fidelidade ao ''original'', prope)e métodos qt.t(·~

pr·etend(·2m ·fun c:i.onar como p;,1 rf.-trn(.;.~t r· os 0~ e v i t.am ~·:\ 1 i

teH··al

i tladt-:~ incompr·eern:;:f.Vt1l ou (:>s textom l:i., ... r·E-::-s quE~ r:H.:J d:i.stanciam do

(29)

qt.u.:·~ ~s<~~ t.ovTHNn

in

compl~·c·::\(·:~ns:í VPi -s; pi;\ r···i:\ o U$U~~ I"' i o, t1U tJJ\t) l:i.vr-e~:~ qu(~~ p<-:~rc'(.--=tm seu V'l.".l.lOI'"' l(·:·~qal ou 1:;t-:·~ f:·~·ft-:·~·t:.:i.v~.:om

come

um

outro

texto original,

paráfrase

(1990:20).

que or·:i.t:~nt.<!\fll ot::. :i.n:i.c:i.(·.'\nt<-::-15. na <1l.r·ea {'":\ f.~~ft~tlt<':\1~'(·:-~m ttm bom tr·t:\balho .. A

segundo el.a,

é de

origem

histórica e r·emete

a ttma

ar1tiga

pergunta:

o Qtle privilegj.ar, a forma ou o corlteddo?

dividiu

o

signo

em

s:i.CJn :i.·f':i. Cê\clo

dava

inicin a um dos pontos

ill<o'd.s dE~batidos

da ,;\t·ea da

t.t··aduç;1'io:

ao traduzj.r, deve-se valorizar

forma ou conteúdo?

f:k~-ria rH0C(~~s.~:;éu··io tun(:\

outra

1'.€-~SE~ par·<:~. ,~·c.;.~spnnder· i:\ €·~!:;sa

perguni:.a;

no f?ntanto, ·tf~ntt:\t'"(0t, n(·:1~:d:.(0 br·eve~ c-::-~E.pi:\ç;c), contrastm.r o posic:i.t,n~!tm~·~rl·to do-s; do:i.s gl~'ltpns cl<~-~ t.e-~ôt ... ic:o-s~ qttf.·) e·mtâ'o Sf.·~ndo

es tudiHlo,;; aqui..

D€-~n-l'.f'O do <;.~rttpc) d€·~ t<·:-:-ôJ·":i.c:os ''loc.:joct·:~ntr:i.t:o1:;'' !' E-:-~s~:!.(:\ div:i.~;~~o é

form(:t ou o C:<:)n tf~(tdo ..

(30)

P<:\lé\Vr~s qtu.:-~, f.~m Utlh!\ <·:-~t.i':\pa ~·:\n·tt.:-:or·it)r, acredit.m c.::-~m .. uma r-c.::~~li\ç~?\c) prc-:7t.t~:'nsanH·!;II1t(-~ natlH'"<:tl entr·e- <:\ V<:)Z c~ <:J sc~7ntido E-:-m (J<-::'t"i:\l" (I>t~'lrricla :1.97~·:-;:~~.q).. A d:i~:;.cu~:s.s.i?i'o acr.-~r·c~"\ do pr·cH::t-~r-:.so de 1:}iÇJnifi<::~·1\Ç;~~o, valE~

l<0mb1~·ar !I 1'.(0rll ~a.ua o r i q<~·Hn na d(·~~f :i. n :i. çiro i'tri s totél i C:4ã, po~; t<:·~r· i o1··ro~:-~n i:€-~

r·t-:~'i.'.()(IH:\da po1~· Bt":\ttsmttt"(~·~, nt":\ qu~·:,l <:HE- sons (a línÇJUc'\) 1:1-;:Y<:) o r<::·d·.I'".C\t.c:l da c:\lm.a f:? as

palavr>C"\t-i- (

l:\ f?~sc:l ... :i. tu r(·:\), os símbolos dc,o;:.sr:H-:~s sons

( idenn)..

B<·:~ndo, pois !l

pensamento, elas conterj.am,

1:J.:i.qn :i. ficado d<J p<-:~n~:.<':HIH·:-:>n to ..

em última

inst~ncj.a,

o

''verdadeiro''

Seguindo mais

adiante~

r>alavra)

conteria,

por assim

dizer~

o

significadop

conteúdo~

Acreditarldo nessa clicotomia, os teóricos logoc@ntricos

acham

necessár·io

ora

pr·ivilegiar

a

forma,

ora o

c:onteúdo,

V(~f'(·::"ffiOS ~'\() lOI'HJC:l dt?St.(·? (.:apf i:ulC),.

A

proposta dasc:onstrutivista,

dicotomia

como

considt-:::or·ando

impossivel

apreender

for·ma in toou:

ta"

c:nmo

A repretsen ta ç~:\o do p-e-:>n~:~amf:·~n t.o j á é 1'·-e-~pr·esen taça:'<:> <:-~, por·t.(':\n to, "E;o·fre inte.~, ... ·feréncia e s;e c::ons;tii:.u:i. a partir· de:·~ uma p«·n~·spf..".;<C:t.:i.va .. Const:-:-qüen 1:.(·2-fiH~~~"'

te,

Além de desnecessária,

constitui

sentido e,

ela.

Os

significados,

:i.mpos;r:;:r.vc·:::ol,ji!t. qLt€-~

a

p.:':\1~":\vr·a pOI"'

si

1::)Ó

n;ro

sim,

é

resultado

de

fatores exteriores a

qu<·:-:> ~:H·?- faz de um t€~xt.<:>.. .Jonathan Culler discut<-~ .:":\ si9nifica~;;tto,_ usando -as P<":\ll:\VI"a~:; d<·Z. Dt!<rT·id~":\ que·:·~ SE~

referem

à in ter·p,~·et.açi.~o t" A

thousand possibilities will always remain open

11

(31)

~;E;rd.<i·mc:f;~ mE~é\n õ>nyth:i.rHJ wh<d.ever but becausE~ ot.h€·11'.

E•Pf~ci.·fl.cation'l; of cont.f?xt. or- int.et''FH''<0trnt.ion1> of th<·~

''general text'' are always possible (1983:131)"

Finalmente,

Culler

explica a proposta do desconstrutivismo

que

(·~n C:<(·~, •. , •. (':\ f::!$~)(;" bJ"(>:-~v~:~ di ~~cu~;~:;~'?ú;) ~~nbr(.;.~ a ·fcH~·ma

e

o cCln 't~:.1údo ::

meani.ng in order te t e l l you

hcw

to find i t ,

would

define

mea11ing

in a univocal way:

aL~thor

intends,

what conventions

determine~

reader experiences

(1983:131).

1.2.2 O autor do texto

[

...

]

wh.t:\t .t:\

S<·:-~gttndo C)!:; tf:·JÔI"·ic:cl;s lo9oct:.~ntrico~:;, os tradLti:.or·t~s $~·?\o vist.<:)S

ffl(-?lhcHr

dc-2'

si,

c:tH~·H;.iã\fll ~·:\ oc:up<·:\1''

o lugar

dr.~ 11 c::o-··aut.C)F(01:;*'

do

t<.zoxto.. r.t <:\ opin:i.âo dD tradutor· ,Jc)1:s.é Paulo Paes e~m Tra<.l~.J~;·:~o: A

Pont:~.? N~.~~.·:::.e::::::;ãrit:i., quando dt{·~~:~E-:~nvolvf:~ SU.i:\ argumE:.;on·hitÇ~o €-~tn prol tia

opo~s:i.çâ'o ucr·iaclot'· X f1'r·tes~·?ú:)11

:

[ ••• ]

o

tradutor,

o r 1;.on :f. mi i:\ que-~

no

da pennu tab:i.l idadE~

sinon:tmic<!l.!t

da

con ·h:-:on tar-st~ com

apr·ox:i.mf'='.·t:i.va .. !f::, nt.) limite, um r-ecr-iador·, com um t-~Stl:\'tut.c) nec:E~s;sal'·i<:tfiH2n t(;;.~ ch·? :i.n·f:<+~r:í.oTidade em re-~l(':\ç~o a.t) cr·:i.l:\d()F

(32)

em

que

Criador

o tradutor

é

o próprio ''autor'' do

texto

traduzidcl~

na medida em que

é

a sua

irlter·pretaçâo,

a sua

pr--odu~;;·?(o de) ·l:ex to ( tt"<':\dU tor··-·l«·~:i.1:.(:)1'' .... -. pr·odutor· d&~ sign i 1::i. t:aclos~) !I

op<;)~:;i:.(-artH~Hlt<-:~ f~ 'funçiro ~:;ec:und,~l~·:i.et!, in'ff:.;>l'':iOI... qtu·:·~

«-:ole

ocupa (~qui ..

CompoY<I'ti

1

h ando

a

idéia

explicitada

por

F'aulo

Henrj.ques

Br·itto

descr·eve

como o

t1radutor

é

visto por

par·te

da

soc:i. c-?dacl<~:~:

Tanto o trabalho da prostituta quanto o do

tradutor

e'\ ti vidadc-::;>s que ~:H·::-mp1re:-? -s~tu'"gem onde quer· que·.::· '!!H:-~

desenvolva uma sociedade

tlumana

mais

complexa,

mas

qu(·:~ decorrr.-~m dC:-? imp<-?f .. f<·?i~;ek-~s; hum;.\l·las (1989::1.11) ..

trabéllht1

que

mê\1:; ~>ett po~:~ic::ic)nt:\m~;;,nto i:I''E~nte à t.<·:::OOI'·:i.a qtte

conduz !?.t·:~u tl~·e\bal ho ..

(33)

dos

h?ii:<:wf.!!S m<Ü!r,

<-:~mp<:H::ializ.;\do!;;..

O tEnna d,;, !Si<;Jnificaç;!io

·foi

E~

li\ind('i\ (·~ () pcJni.:cJ cen tl''c':\l df.:O :i.nüm<·:~J''()!:~ t.l''i:\b<Ytlho~:; ~:~obr(~-~ c":l.. questâo

Para

o

prop(~sitc>

deste,

como t(·:~n 1:.<·:-~:i.

mostrar anterior·mente,

pensa o significado de

manei1~a

diferente

determined

out

Clf

context,

(Cullar, 1983:123) ..

but no t:(Jntext permits saturatic,n''

de maneira

ger·al, rege a leitur·a do texto

e

se esse contexto

é

inesgotável e sujeito a

ir1finj.tas

influências

fcwm<~/ cem tE~údo?

L<·:~~mbr·ando quv:~ o c:<;:-~l"'nt-~ dE·r:;te~

trab{':\lho

€·~!:;1.:~'\ pr·:i.nc::i.p.almc::,nt€:- no ·fato de.;~ ~Yt~;:. t.v·(·:\duçe'f€·~m e-~m quf..;.~;;t~\"o s<~·~rf.·~m!' f.~)m ült:i.mc\ in~:;ttitncia!,

leituras diferentes

entre

si,

com caracter·isticas próprias,

As

teorias

de leitura ,

assim

como

os

conceitos básicos

de tE-?or·:i.a da ti''(':H:h.q;t:ru~, est:â'o imbr·ici:":\dtH:~!' a t i tu.lo cl<-? definj.r·!, ~~m

~ltima

análise, o conceito de original

q\.~e

orienta este trabalho"

Ess(·? corH::t~~i t(J de·? t'~~xto r·ecte·finido d<~-?~1:-t-:.~mbot::<'AI'"á t.:?m ttnh:t visâo df:-~

i:.r·aduç;{·;lo

que

l:i.bet""i".a

o

tr·i:\clutor·-·pt··odutor df.~ ~;:i.gni·ficadof.; df:-~ <:-~sti9fllt":\15-:, <:omo int.(~~n1;~'Ko do autot" ou fllf~n~:: . .agE~m d<J i:.<-:-~xto ..

Com b,"':\.1::-c-:{' n~·:\ eonc:epçâo de .:!~~~~t-~.1 como luga1 ... dt-:-) produ.ç~o d<·:~

(34)

~\\ pl~'t1duc:t:i.on 11

(Barthes, 1971,75).

tem dia1·1te do texto com a

própr·ia

definiçâo de text<J

-

sucjerida

.

r,or

corlseqilerltetnente, seria tambéo1 o do traclttt(Jr,

é

fruto de um

l

uq

iit ,, .•...

c:ornwn.

experiencia, ou seja, o textcJ nasc:e a cada

leitur·a"

vem

à

vida

através da

leituJ~a,

do t"~xto.

i:t.c:imt:\,

t-:-:-nqu.e:\n to ~·:\ CH.t 'S)(·:·~ j i:\ ~I

(35)

de ''ativadcr'' de sigrtificados~

tr:,mpot~·<."-\i$ (~ loc(·:\:i.s.. Contr-<YI.I"':i.i:\mf.·~ntt-:~ <~ v:i.~s;:\rJ l<:)~:Jnct~~ntr:i.c:a d{·:,

traduç~Xo, f:~H;~s<·:·J t.t''t!tdutol"' nf.\o bu~:;r.:a a (.;.~qu:i.v(:..lt~~nc:i.ê\ c~.;-ntr·e t.<:·JXto u(JF:i.g:i.nal" (~ t<-:~x"l'.o t1··aduzido pol"qut:-~ ~;.:i.mpl<{:'$fiH·:·~ntf:7 n~·?{o i\CI''f:":~di ti:\ qut.-: €-:--xist<:t um 1:.<-:-~xtc) "p1'·on1·.()11

a<J qu<'il.l d(0"Va m.<·? submt·:-:--tE'I'' pat··a produzit"' o

~:H:~u &Jqu:i.v<':'l.l<·:)nt<~.:o.. O t.t,..~·:\dutor· bu'f.;cc\, sim!, l:\ ''f:~quiv(:\1(4-~nc::i.mu entt•·c.:-:- <1\

leitura que faz do ''original'' e <Js termos da

linglta

de

chegada

como claramente

afirma

d(J

cont<":\tO com um(":\ lf?ii:.L\1"-i:\,

o

intarfer@ncia [ ••• ]

( 199()) •

D cont~:\·l·.tJ mHnc:i.c)nado pOI'" At''l''()j(:) ~:;6 p<:H:h~~ ~J.€H'' ·f:e:i.·l·.(J através dt:\

leitura, seja ela do leitor ou do tradutorfl

~

pensando-se

nesse

contato

"at:i.Vi:\doru r.l€7 ~:;ign:i.'f:iC-r."\dor..;. qut-~ -C\ qu(~::-st~·Yo da .autorj.(n. dn

t.?.xt.o vem ,\ b,'<il.a.

Se

o

texto

,;ó

tem vid;,\ quando

é

ativado

pE!lo

'!t~f:.;-u 1€-?:i. to, ... , qt\al a ·funç~\o do .auto r?

lvtich<:~l F<JUt:i:\Ult, em 11Wh(':\t is an AuthOI"'?11

!f i:\pl"f::'Sf::\nta um~·=\

d<-?finiç~ro ch:·~ r.\utor· quG~ d0~smistif:i.t:i:\ a at.u•·m ch:~ :ini:\t:ingivel muit(·:\~>

vezes

atri~Jida

a ele.

Foucault define que

(36)

sig11ifications

wt\ich fill a work;

tha •uthor does

he is a certain

functional

principie

by

which,

:i.n our· cultul''<-:·~!' onr:.-~ lim:i.ts!'

axcludas, •nd choo•••• [ ••• ] (19721159).

0 itU'l:OI''' S(·:-~gundo i:\ dt::~·f:i.niç~:Yo <':\C:i.m(·:\, 'l'.ít:\Z c:on~:;:i.go D'S> i:l ... i:\ÇOS

de sc-:~u t(~~mpt) qtH~·~ l'lD'Si- P(·:-n··m:i. tf?tn (·:~ntc·:~nc:h:~r· i:\15 opç;ô'<-:~r:; <·:·~ E~sc:olhas

fe·:i li:\!;} pol"" c·:.;< :te.. D<·?~:;J.Qct:lndo o autc:n .... df:-\ pos:tç~:Yo dE·' c1··ic\dor d e

·fttnç~~o m~:'tis ·fttr~c:ioni:\l (~·~ mai~~ pl ... óxirllc:\

da

r·e:-~alidl:\cft{~!'

FoLtcattlt

~'il.bre um t?~:;.p(:tç;o pai''(':\ $(·:·~ p<-2rH><:\I"' na ~s:i.gni·fic:(·:\ç;ro dP mant::·~:i.r'-c'\ mt:d.s; ampla .. S<:? a ~::.:i.qnifiC<":\Ç~i\o é d<~~~::.c:t::·H'li.l''i:\lizaclà\ c~.;. d€·~E;v:i.ncul<:'td~:\ do au1·.ot··!, a quem podE~ sc-:~r at.r:lbui.da i:\ ~::.:i9r1ifi c.Hçi:\o!l -s>en~Ro (:to lE:':i.. t.or·?

É <:\0 1 (·:~:i.

to

I"'~" 't.Y'<":\dU

te.)

I,..

quf?

~;~::Yo a

t

r· i bu :[das {':\ ~~; lt: .. Ji i:ut"as-tradtq;l:J<·:·~-:;;. qt.H·:·~ "S;en··~ro f.·~xam:irHM:Ii:\S no t<-:~1··c:e:i. r o cap:l tu lo f:)!' pi:\l'·a mt:·~l hor

ent.ender o c:on·l:exto qut:Z' (.~u:i.ou a lf.~itur.a. dcH:> tr·i:\dutot··t;~s, vert::-Hnos_,

no

próximo capitulo,

influE~nc::i.ar·i:\fi) f1i:\ l(0:Í. tu ri:\ d(·? (J

ApanhEi-dOr

no c(~mpo d~.? c~:n"'t'~?:lo, nos

... ·:tnC)~;. óO ..

lei.ttu""a t.~ dt:\ tlraduç;~o, Vf.·~jamos d({·~ qtu·:·~ manEd.t''il\ i:\Sj. dui:\S conc:ê.~pçeJes €?$J.'tudada~:; 11(·?f.i"b~ !FA·?9tllf?ntCJ V@f.·~m a u:i.nÍ:.(~-nlÇ'ê\C)11 do ~':\tt't,()l'' OU O 11 t''(~·~i:\l11

(37)

H

i

n;;ch •

interacionistas deixaram

ele

responsabilizar

unicamerlte

o

texto

p(0l~\ si<_~n:i ·f:i. c:a~;â'o ..

Os

significados depositadas na

texto

pela

t:-H.t'tOI'' enr.:c)n-\:r·tRVam ;:;u«:o\ r<·?<:up~:~ra~;~·?to

plena,ao

intC:.~I~·.agif·<~·~m c:<:Hn o lc-:d.1.:or. Como exempl<:> <.ü-~s~;;<·:~ po~rd. c:i.onamen t.n, c

:i.

t() i:\ S. ctH1iS:i.dc-?l'"<":l.Çl:f0~s

d(0

Hirsch,

na

intn:Jduç111'o

d~2 The Aim:i.' of' .Z'nt·erpn.>t,;~t·.ion,,

a

l'leaninçp;;

t.h.;d.

aJ''f.' act.uali.H2d by a

n2adt21"

ano'

o·f'

c:oUI'·E;<~-~ th~:~' l''f:·~l:'\d<-:·)f"' ~-s~ tnffC'\n:i.nrJs [ ... ] Whr.~·thc-:-n~· t.hE~Y é\l'"'f~ (':\l~:;o rm::ocrt11:i.nqm int(.z.n<h:~d by an aut.hor· Ct':\fli'HJt b(·:~

determined with absoluta certainty, [ ••• ] The reader

should try to reconstruct authorial meaning,

and he

can in principie stAcceed in his

attempt

(1'?76:B).

o ~::.:i.9ni 1'icc":\do

leitor

que

deve~ c:otno pr·opt:'h~ l··l:i. , .. ~s. c: h,

buscar

reconstrttir o que

intt-:~líg:íve-~1, o int<-:~r·pl''€·)tAvel €~ C) comprt:::·H~·~ns:ivE-~111 , d€-?S-€~\nvolvf:) um

&)~:;tudo t.;obr·f.;. o pl''()(.~(~s~:;o (:J(.~ t::.ign i f :i. caç.i:Yo com ba~;&~ n.as cond :i. ~~êSf?S sôc::i.o·-·hi s

tór·i. cas;

qtlE-~ det<~·~l'"m:i.n.t:'\m C) pi:\PE.'l do le:.,:i. to r i:J,·en ·t·.e at) t<-:~x to

(38)

qu~) f»lt~ v.~i ll'W..

Sobn:

<~ í.ntt01'<>.l;;~o,

Drlandi

€·)!SC::I'"ENe:"!'-1;1\o

é

ll.'Ô

quem

escreve

que

significa~

quem lé tan1bém

prodttz

sentidos''

( l. 9BB :: ~.iB) •

01··land

i ,

um

p€-~ li:\

pé.\,,. t.

j.

c

i

pa çiifo

h :i. s

te:)

I'" i

c:<:ltnt-:)n

t&~

determinada do leitor.

~~modificar''

o significado do

text(J,c1e

aco1rdo

com

caracteristicas

t:oni:.~:x post.Ltras. mf:~f)O~:~ r·adic<:t:i.~s,

recriar o signj.ficado

''original''p

Para

enfatizar

a

semelt1ança

entre a

postura

defendida

por

Orlandi,

dentro de Análise do Discurso,

e a postura do tradutor

Lllt.imo:

i:.al V€·~Z, O

tlnico

exer·cicio

realmente

eficaz

penetrar na intimidade dum grande espirito.

Ela nos

obriga

a esquadrinhar atentamente o

se11tido

de cada

pal,":\VI''i:\, em ~:~um{!\ <:t 1''(0Con~:~tituir a pai~;agem mf?ntal

d<:l

(39)

Tanto

Orlandi como os teóricos logoc@ntricos

da

i,\CI''f.>di t,,m

ni~ inh~nç&'o do

,Rutcw

qm;~

é

n;~d~~scob~,~··ta ou I''PC:I'":Í.c1da

pcw

ttm

leitor-trad\Ator que contribui na

significaç~o

com ''marcas'

1

do

seu t.<·?mpü ..

l

in

h<.~

resporlsabiliza

o leitor

e

tudo q\Ae

o

C€-~ I" C i:\

1.·_, ... aduç~"\o, po~

fnais simples

e

breve que

seja,

ti'" i:\ i

t<-:-unpo e a 1'"(~~.:..1 i zadol'' ..

(je um

sujeito

inter·1Jretante e,

.·.~

.

.h~.:.tr:

..

r.:.<E.~.tç~~-~--

...

9.!-:.L.~ ... .'.~.tns~s.u::

..

r.~Ltº-~---···-····ftf?S:'t---.... J!.?..tJ.:tu.t.f.is;.~~-~tfJ..fJ.

!!B:.t11~.:_t§_i.f.~f!.tW~.n.:t..~~---···.-··-~~-12::!: á Y.J2.j:.B ... ~J~--º--·----··:t§.~_tg

______

J;fJL ... -... J.~.€tt:t.~ .. J~!.?.:.

( 1992: 6B, (J r· i ·f o mE>ll) •

p

a determinadas

circunst~r•cias, lt-~

ou

tr{;\duz um tf:·~xto 1,;;..eÇJundo

um<·:\ vi~3-~Xo cl<-:-:- fi\LtndCt :i.mpt"f:~Ç,_Ini:\clê\ po1·· f.\ c:on te-:-~

c:

i nu-:-~n to1:~ h:i. :; tór· :i. co····

«boi'clada

pretende seguir os rastros do

(40)

inevitavalmenta,

será

modificado

por um leitor constituido de

influ@ncias diversas.

.

rwopon ho

um

o\

histórias

contadas

por

Caul i'üdd,

tentar,

na prátj.ca,

viHlo,

t:"tqui!,

(41)

NOTA

(l) F~ara

uma

leitur·a

mais

detalhada

sobr·e

(42)

CAPITULO l i "" SAL.:li,IGEJ< E A CRITICA l..J:TEI'<ARIA Cat:cher), debatido criador. f:l idéii~ <k~ d(.;~ gev·ar·, nâo é rH:\d «':\

e

perpét.u,;~ vida..

algumas

criticas

~:~~~~·· cr·:i.~·:\do1··, de mold8J" ~:;.<-:-~m ~:;u(:\ q r·t:\nde <::on·fi t"m<:\ç~:to na public:c,das!!

f)Fimeiramente, como o romance foi recebido pela critica americana

Apanhador), no é\ll<J <Nn que-' ·fo:i. J.,;mçada.. Na. lei t.t.wa pl'·opost.,, po•-·

(43)

r·esenhas

de cr·itic:os

literários

e~ ~~~c:~1·1t.~ <' < .. <.. ~- ,.,l·,.,CJir~·f•· , " ' ' <~ H\

d:i. ·t;It."

A

relev~ncia

de

esttldar

o autor e a

ot)ra

neste

ca~)itulo

c:on!st:i. tu:[da inf~s;ct~"l.pav~:·~lmt:·~r\t(·:·~ d(·:~ ttldo o qttE~ ·fol~·m<·:\ e Ct:·~rc:(:\ '!:;EJll

l<:e:i.tor.

As~;;im,

"' o

df?

O Apanhado r.

'" tdogr·;,,·fia minucios;a

d€'

Ian Handlton,

;~utor de Em bu:.'!'ca de ~r.v.

(44)

1::'elas

cartas de Salinger pudemos ficar sabendo

c~ue

na

época das preparativas para a Dia D,

ele estava

escrevendo

com

afinco e

t\avia

completado

seis

HoldPn

Cau l f :í. '" 1 d

(.1988:B~'i) ..

pub].i<:<':l.do f:-~m t.lm p<-:.-r·:[c)do pós;-q~.lf:~l''l''~'i\ devf.-~ ser consid<-:~,~-(':\do1,

quc~~r·r.t:\!1 (j(~-~ i:\Ct:)rdo Ct;)tn H<:tmilt.on, ·fn:i. um mar·co dc-?·finit:i.V<) nt':\ v:i.d~":\ c.:-~

r'a

obra

de

Salinger"

problemas

cardíacos),

um

1''(:\pê\Z

inexpE>riantP e cheia de si" (ver Hamilton, p .. 84) e que, par farte

~:~€-~nt:i.mE·ni'.o p~·:,tr·iótic:c), in"S;i!:;."t.:i.u pt;\F't:\ colt:\bort:\1'' de .t:\lgumc\ ffi-i:\n{:."?:i.l''i:\,

ponto de

atir\girem

a

maioria

d<·:~

(45)

nê\s r·<·:~l;:\~;e.í'f:-)f.~ de,~:~ pf:~r·'!l;orHH.:J€H\Si- com t!\S Cl'.:i.i:\nça'!::." pr·t:·~S~t-:onte t-:om todo o

trabalhe)

d<'~ St':\linc.~c.:~r..

1-f<:tmilt.on

ol?~:;f.~I'"Vt":\ (0Sse 1:~t~~nt:i.mf:~ntali~~mo setn

limite

e

o define

através

de um

paralelo

com

tAm

comentário

de

R o l:m I'" t L<:>t.•r.~ 11 ::

que~~ da

l''f:·~f.;pondf:-:ou quE~ "1:;f:~ f:~lEJ n'i~'o t:i.vess(~~ t:í.do a ousad:i.~:\ de

ser sentimer)tal, nâo ter·ia sido

~)oeta [:nn•]

essa

é

a

A inf.;p:i. raç~ro d<~) B~l :i.ngc::~r· é tia

mesma

ordem

e

continuará

~~endo

assim,

( :1. '!BEl:: B

l. ) •

D€::'

ac<.1rtln

c:om Hami 1 ton

~~

nas h

i

s

I'·

:ias

que~

Sal inger

l?.!!>C:t'·t~via durant€0" a (~UE~, ... , ... ~·:\, o ~:;.entimen'l'.alismQ "(-:~xa(_:}er.adt)11 <.::~r·a

reforçado com

pinc<~Jlov.'\d'f:1~:; <:lt-:~ tc-:~t~-r~ur·a n.c:\s CE:~nets que envc)lviam crianças.. É:

po'!s.s:f.V(7~l qu€·J o t.l~·t:tt . .e~mento c:uidi:\dc>so dadt) a f:~ll:\~;. sc;:.;<ja um dos reflt:..:oxos d~!í. CI''Ut·:~ldadc-:·~ qLu:? Sal:i.n(_'J(-2F v:i.v:i.a na (~t.tf2'1''F'<:t.. Sâ'o E~l(!'\'f.-i!l as cJ:i.ança~i, qttf?. ocup~\rn os lu~~ii\l"'es de d~:.;<staque rHHE. histé>ria~; de pv·ot.t:'i.qon:i.zando <JS person('l\q(:z<ns m.ai~:; :i.mpot"'tantf?S

e

mais

supf.-?'l''dotad~·!\~5,

(46)

ingresso no

exércj.to~

Com a

guerra~

Salinger par·ece menos fechado

solidariedade

qLte,

tenha provocado sua

sensibilidade~

A

DEH:.;cobl··:imos t~"Ambém quE:' <·::~1~:·~ t:\st.c\v(:\ c:onv.::~ncido de que-:'

~5.(·:~ p<Jd i c\ idt~~n

ti

·fi ca1~· no ~~f2U tr·<":l.b<":l.l ho uma nova

(l988d'l5) ..

Outl'·w;;

<Htton;~~;;

p,;u"U.lham

d.:-1

op:i.niâo

<k'

qu"

forü~

ir)fluéncia da guer·ra na obra de Salinger·n

Par·a

Jan1es ~~

Miller

através de profundos conflitos espirituais vividos por·

P<·::r~n.p<-?ct i V(·:~ on l i ·fe W<.~!5 rnolded by h:i. ~=i- (-;.~x p(·:::or·:i.ence in

World

War

I I .

Tha spiritual crisis in which

avery

Balinger hero finds himself was probably shaped,

at

least embryonically,

himself

(1965•6).

por

exemplo~

vive

na

i:H:IC)l{·:·~~:;cênc:j.(:t uml:l. bu~:~c(·:\ interior qtt<·:·~ f:~E~ r·eflf:·d·.<.;;o no SE~u dia-·a-dia ..

Referências

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