1 S1C1T2 MINISTÉRIO DA FAZENDA
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS
PRIMEIRA SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo nº 16643.000429/201051 Recurso nº Voluntário Acórdão nº 1102001.248 – 1ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 26 de novembro de 2014 Matéria IRPJ. CSLL. LUCROS NO EXTERIOR. Recorrente VOTORANTIM INVESTIMENTOS LATINOAMERICANOS S.A. Recorrida FAZENDA NACIONALASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Anocalendário: 2006, 2007
DESISTÊNCIA PARCIAL EXPRESSA. NÃO CONHECIMENTO DAS RAZÕES DE RECURSO.
Não se conhece das razões de mérito no tocante à parcela da autuação com relação à qual houve expressa manifestação de desistência, em razão de adesão a parcelamento.
NULIDADE. INOCORRÊNCIA.
Somente ensejam a nulidade os atos e termos lavrados por pessoa incompetente e os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa, situações inocorrentes no caso.
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ Anocalendário: 2006, 2007
LUCROS NO EXTERIOR. ART. 74 DA MP Nº 215835/2001. COLIGADA NA COLÔMBIA. INCONSTITUCIONALIDADE.
O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.588, decidiu pela inaplicabilidade, com efeitos
erga omnes, do art. 74 da MP nº 2.15835/2001, no caso de coligadas
sediadas em países não sujeitos a tributação favorecida (não paraísos fiscais).
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos.
Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, conhecer parcialmente do recurso voluntário para, na parte conhecida, rejeitar as alegações de nulidade da autuação e, no mérito, darlhe provimento, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.
ACÓRDÃO GERADO NO PGD-CARF PROCESSO 16643.000429/2010-51
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Documento assinado digitalmente.
João Otávio Oppermann Thomé – Presidente e Relator.
Participaram do julgamento os Conselheiros: João Otávio Oppermann Thomé, José Evande Carvalho Araujo, Francisco Alexandre dos Santos Linhares, Ricardo Marozzi Gregório, João Carlos de Figueiredo Neto, e Antonio Carlos Guidoni Filho.
Relatório
Tratase de recurso voluntário interposto por VOTORANTIM INVESTIMENTOS LATINOAMERICANOS S.A. (“VILA”), contra acórdão proferido pela 4ª Turma de Julgamento da DRJ/São PauloI/SP, cuja ementa a seguir se transcreve:
“Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica IRPJ
Anocalendário: 2006, 2007
COLIGADA DE CONTROLADA. AMBAS NO EXTERIOR. Conforme previsto na Instrução Normativa SRF 213/2002, os lucros obtidos por intermédio de outra pessoa jurídica no exterior, na qual a controlada ou coligada, no exterior, mantenha qualquer tipo de participação societária, devem também ser oferecidos à tributação no Brasil.
ACORDO. DUPLA TRIBUTAÇÃO. O Peru, sede das empresas “Refineria de Cajamarquilla S/A” e “Compañia Minera Milpo S/A”, firmou acordo para evitar a dupla tributação com o Brasil somente em 2009. A Colômbia, país sede da empresa “Acerias Paz Del Rio S/A” não possuiu tratado de tal teor. Não havia tratados para evitar a dupla tributação com relação aos países sedes destas empresas, nos anoscalendário de 2006 e 2007.
EXTERIOR. DISPONIBILIZAÇÃO DOS LUCROS. Os lucros auferidos por pessoa jurídica controlada ou coligada no exterior serão considerados disponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil na data do balanço no qual tiverem sido apurados.
COMPENSAÇÃO DO IMPOSTO PAGO NO EXTERIOR. O imposto recolhido no exterior somente será compensado com o imposto de renda devido no Brasil se os lucros auferidos no exterior forem computados na base de cálculo do imposto, no Brasil, até o final do segundo anocalendário subseqüente ao de suas apurações.
AUTO REFLEXO CSLL. O decidido, no mérito do IRPJ, repercute na tributação reflexa.”
Contra o contribuinte em epígrafe (“VILA”) foram lavrados autos de infração de IRPJ e de CSLL em razão da falta de adição, às suas bases de cálculo, dos lucros auferidos no exterior por coligadas e controladas, conforme a seguir em síntese se expõe.
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A empresa possuía as seguintes participações nos anos em questão: * Obs.: VASA = Votorantim Andina S/A. (Chile). CAJA = Refineria de Cajamarquilla S/A. (Perú). MILPO = Compañia Minera Milpo S/A.(Perú). ACERIAS = Acerias Paz Del Rio AS. (Colômbia).
Desde já observese que, em requerimento protocolado junto ao CARF em dezembro de 2013, a recorrente manifestou a expressa desistência parcial do recurso no tocante aos lucros que foram submetidos à tributação pelo fisco em razão das participações detidas na parte direita do esquema acima transcrito (VASA e demais empresas abaixo desta), motivo pelo qual o presente relatório e voto abordará apenas de maneira muito sucinta, se e quando for o caso, esta parcela da autuação.
Apenas para conhecimento, portanto, a CAJA foi adquirida pela VILA em 16/12/2004, e em 18/12/2006, foi constituída a holding VASA, no Chile (país com o qual o Brasil firmou tratado para evitar a dupla tributação da renda), mediante o aporte de ações da CAJA de sua titularidade. A fiscalização, após compensar os prejuízos apurados pela CAJA em 2004 com os lucros auferidos por esta empresa nos anos subsequentes, e, considerando o percentual de participação societária detida, apurou os valores de lucro auferidos em 2006 e 2007 que deveriam ser submetidos à tributação.
No tocante à ACERIAS, temse, pelo relato fiscal, que 25,99% das ações ordinárias desta empresa foram adquiridos pela recorrente em março de 2007, e que esta empresa obteve lucro em 2007, no valor de COP 15.907.000.000, o qual, convertido pela taxa
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de câmbio de venda de 31/12/2007 (0,0008793) resultou em R$13.987.025,10. Considerando se a participação da VILA na ACERIAS de 25,99%, o lucro na coligada, no valor de R$3.635.227,82, foi objeto de lançamento de ofício.
Em sede de impugnação, o contribuinte apresentou, em síntese, os seguintes argumentos:
a) nulidade do auto de infração, em razão da manifesta contradição entre o valor tributável apontado no auto de infração e o valor tributável identificado no termo de constatação; não sendo possível saber ao certo qual a origem dos valores autuados, o que impediu que a Impugnante refutasse a autuação com a necessária segurança;
b) as únicas sociedades operacionais são a ACERIAS, sociedade colombiana coligada da Impugnante, e a MILPO, coligada peruana de controlada por sociedade chilena (VASA), que, por sua vez, é controlada pela Impugnante;
c) com relação à parte da autuação que versa sobre os lucros auferidos pela CAJA (Peru), aduziu diversos argumentos de mérito, os quais, por economia processual, em razão do já ao norte exposto (desistência parcial), deixo de mencionar;
d) na eventualidade de prevalecer o auto de infração, requer seja realizada diligência para o efeito de se apurarem os valores de impostos de renda e da contribuição social pagos por “todo o encadeamento societário objeto da presente autuação a serem compensados
contra os tributos objeto dos lançamentos impugnados”, não sendo aplicável, no caso, a
restrição de prazo imposta pela Lei n. 9.532/97 (que os respectivos lucros sejam computados na base de cálculo do imposto, no Brasil, até o final do segundo anocalendário subseqüente ao de sua apuração); e) na hipótese de vir a ser declarada a inconstitucionalidade dos arts. 21 e 74 da MP n. 2.15835/2001 pela Suprema Corte no âmbito da ADI 2.588, que “seja declarada a correspondente nulidade da presente autuação, face à absoluta impossibilidade de subsunção dos fatos aqui descritos ao regime fiscal restaurado (Lei n. 9.532/97)”.
A DRJ julgou a impugnação improcedente, pelos fundamentos sintetizados na ementa ao norte transcrita.
Em sede de recurso, o contribuinte reprisa integralmente as suas razões de defesa, e acrescenta, ainda, o seguinte:
f) nas autuações objeto do presente recurso, deixouse de aplicar norma expressa do Regulamento do Imposto de Renda (art. 379, § 1o, do RIR/99), a qual determina a exclusão da tributação dos lucros recebidos de outras pessoas jurídicas sempre que esses lucros tenham sido submetidos à tributação nas sociedades que os disponibilizaram, regra a qual deve ser aplicada mesmo que essas sociedades se encontrem em jurisdição diversa da brasileira, sendo que, no caso, tanto a VASA quanto a ACERIAS estiveram em seus respectivos domicílios (Peru e Colômbia) sujeitas à tributação;
g) a restrição de prazo imposta pela Lei n. 9.532/97 (que os respectivos lucros sejam computados na base de cálculo do imposto, no Brasil, até o final do segundo ano calendário subseqüente ao de sua apuração), no mínimo, não se aplica à compensação com a CSLL devida.
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A PFN apresentou contrarrazões ao recurso voluntário, refutando as alegações da recorrente, e requerendo seja negado provimento ao recurso voluntário interposto, e mantido integralmente o lançamento fiscal.
Em manifestação protocolada no CARF em 18/12/2012, aduziu o contribuinte a existência de grave equivoco (erro material) cometido pela D. Autoridade Fiscal ao promover o lançamento, a justificar o chamamento do feito à ordem.
Em síntese, aduz que, se o fisco tivesse analisado adequadamente os documentos que instruem os presentes autos, verificaria que, apesar de a ACERIAS ter auferido lucro no anocalendário de 2007 (ano em que ocorreu a aquisição pela VILA), é certo que, no período após a aquisição, qual seja, de 1° de abril a 31 de dezembro de 2007, a ACERIAS apurou prejuízo contábil, de R$ 5.744.649,80, computadas as variações cambiais (fls. e226228), ou R$ 3.206.186,93, sem computar as variações cambiais (fls. e68/72 e fls. e 226/228).
Ou seja, a autoridade fiscal incluiu erroneamente nos seus cálculos o primeiro trimestre de 2007, período em que a Recorrente não detinha qualquer participação de investimento na ACERIAS. Não há, portanto, lucro a ser tributado, senão prejuízo.
Por fim, conforme já referido, em dezembro de 2013 protocolou no CARF pedido de desistência parcial, em face de adesão ao parcelamento instituído pela Lei n° 12.865/2013, “no que tange à argumentação relativa aos lucros auferidos no exterior por sua
controlada chilena, a VASA, renunciando a quaisquer alegações de direito em que se funda o recurso sobre essa parcela.”
Afirma, ainda, que “Permanece íntegra, portanto, a lide administrativa com
relação à legitimidade da adição dos lucros auferidos no exterior por sua coligada colombiana ACERIAS, uma vez que a presente desistência e renúncia parcial não abrange tal parcela”, e, com relação a esta parcela, perfeitamente distinta e segregável, salienta a
recorrente, portanto, que “preserva o seu direito de ver analisado o mérito de sua pretensão deduzida no presente recurso voluntário, que deve ser julgado e provido.” É o relatório.
Voto
Conselheiro João Otávio Oppermann ThoméO recurso é tempestivo e preenche os requisitos de admissibilidade, dele tomo conhecimento. Conforme relatado, a recorrente desistiu parcialmente do recurso, no que toca aos lucros auferidos no exterior pela controlada CAJA (Peru) carreados para a sua controlada chilena (VASA), renunciando a quaisquer alegações de direito em que se funda o recurso sobre essa parcela da autuação.
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Diante deste fato, deixase de conhecer dos argumentos de mérito relativos a esta parcela.
Resta analisar, portanto, somente a parcela da autuação que diz respeito aos lucros auferidos no exterior pela empresa ACERIAS (Colômbia).
O pleito de nulidade do auto de infração não se aplica, pois as alegadas contradições entre os valores tributáveis apontados no auto de infração e os valores tributáveis identificados no termo de constatação, que dariam, no entender da recorrente, suporte ao pleito, dizem todos eles respeito apenas à parte da autuação com relação à qual a recorrente expressamente desistiu do litígio.
A alegação de grave equivoco (erro material) cometido pela autoridade fiscal é de ser rejeitada.
Segundo a recorrente, o fisco teria analisado de forma incorreta os documentos dos autos, não percebendo que a ACERIAS teria apurado apenas prejuízos após a sua aquisição, e não deveria ter levado em consideração o primeiro trimestre de 2007, período em que a Recorrente não detinha qualquer participação de investimento na ACERIAS. Conforme os documentos acostados aos autos, em 12 de março de 2007 foi realizada reunião da diretoria da recorrente, na qual foi aprovada a compra de 26% de ações ordinárias da empresa ACERIAS PAZ DEL RIO SA (Ata de Reunião de Diretoria, fls. 145), e em 22 de março de 2007 foi liquidada a operação na Bolsa de Valores da Colômbia (“Comprobante de liquidación de operación de la Bolsa de Valores de Colombia”, fls. 230), portanto não é verdade que a recorrente não detivesse nenhuma participação societária naquela empresa no encerramento do 1o trimestre de 2007, quando ela auferiu lucros. E os eventuais prejuízos que possa ter incorrido a partir de 1° de abril, por certo, somente poderiam ser compensados com lucros futuros.
Dos demais argumentos apresentados, contudo, um deles deve ser apreciado antes que todos os demais, e é o que diz respeito aos efeitos, ao presente julgado, da decisão proferida pelo STF nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 2.588.
A recorrente demanda a nulidade da presente autuação em razão da inconstitucionalidade declarada pela Suprema Corte, contudo, não é este o caso. Não há como se reputar nula uma autuação que observou a lei vigente ao momento de sua concretização. Ademais, cediço que, no âmbito do processo administrativo fiscal, somente ensejam a nulidade os atos e termos lavrados por pessoa incompetente e os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa, situações estas inocorrentes nos autos.
Contudo, cumpre aplicar, ao caso concreto, aquilo que o STF decidiu, com efeitos erga omnes, no âmbito da citada ADI.
No caso, em se tratando de empresa coligada (na qual a recorrente possui participação de 25,99% das ações ordinárias) e domiciliada em país não considerado como de tributação favorecida (não “paraíso fiscal”), pronunciouse o STF pela inconstitucionalidade do art. 74 da MP nº 2.15835/2001, tendo em vista o lucro ainda não ter sido efetivamente distribuído. Confirase (grifei):
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Ementa: TRIBUTÁRIO. INTERNACIONAL. IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA. PARTICIPAÇÃO DE EMPRESA CONTROLADORA OU COLIGADA NACIONAL NOS LUCROS AUFERIDOS POR PESSOA JURÍDICA CONTROLADA OU COLIGADA SEDIADA NO EXTERIOR. LEGISLAÇÃO QUE CONSIDERA DISPONIBILIZADOS OS LUCROS NA DATA DO BALANÇO EM QUE TIVEREM SIDO APURADOS (“31 DE DEZEMBRO DE CADA ANO”). ALEGADA VIOLAÇÃO DO CONCEITO CONSTITUCIONAL DE RENDA (ART. 143, III DA CONSTITUIÇÃO). APLICAÇÃO DA NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO DO TRIBUTO PARA A PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS APURADA EM 2001.
VIOLAÇÃO DAS REGRAS DA IRRETROATIVIDADE E DA
ANTERIORIDADE. MP 2.15835/ 2001, ART. 74. LEI 5.720/1966, ART. 43, § 2º (LC 104/2000). 1. Ao examinar a constitucionalidade do art. 43, § 2º do CTN e do art. 74 da MP 2.158/2001, o Plenário desta Suprema Corte se dividiu em quatro resultados: 1.1. Inconstitucionalidade incondicional, já que o dia 31 de dezembro de cada ano está dissociado de qualquer ato jurídico ou econômico necessário ao pagamento de participação nos lucros; 1.2. Constitucionalidade incondicional, seja em razão do caráter antielisivo (impedir “planejamento tributário”) ou antievasivo (impedir sonegação) da normatização, ou devido à submissão obrigatória das empresas nacionais investidoras ao Método de de Equivalência Patrimonial – MEP, previsto na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976, art. 248); 1.3. Inconstitucionalidade condicional, afastada a aplicabilidade dos textos impugnados apenas em relação às empresas coligadas, porquanto as empresas nacionais controladoras teriam plena disponibilidade jurídica e econômica dos lucros auferidos pela empresa estrangeira controlada; 1.4. Inconstitucionalidade condicional, afastada a aplicabilidade do texto impugnado para as empresas controladas ou coligadas sediadas em países de tributação normal, com o objetivo de preservar a função antievasiva da normatização. 2. Orientada pelos pontos comuns às opiniões
majoritárias, a composição do resultado reconhece: 2.1. A inaplicabilidade do art. 74 da MP 2.15835 às empresas nacionais coligadas a pessoas jurídicas sediadas em países sem tributação favorecida, ou que não sejam “paraísos fiscais”; 2.2. A aplicabilidade do art. 74 da MP 2.15835 às empresas nacionais
controladoras de pessoas jurídicas sediadas em países de tributação favorecida, ou desprovidos de controles societários e fiscais adequados (“paraísos fiscais”, assim definidos em lei); 2.3. A inconstitucionalidade do art. 74 par. ún., da MP 2.15835/ 2001, de modo que o texto impugnado não pode ser aplicado em relação aos lucros apurados até 31 de dezembro de 2001. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida e julgada parcialmente procedente, para dar interpretação conforme ao art. 74 da MP 2.15835/ 2001, bem como para declarar a inconstitucionalidade da clausula de retroatividade prevista no art. 74, par. ún., da MP 2.158/2001.
Em face do acima exposto, não pode subsistir a autuação com relação aos lucros auferidos pela empresa ACERIAS da Colômbia.
Deixo de apreciar os demais argumentos de mérito, por não serem necessários para a solução da lide (pedido de diligência, exclusão da tributação dos lucros recebidos de outras pessoas jurídicas quando já submetidos à tributação nas sociedades que os disponibilizaram, não aplicação da restrição de prazo para a compensação de impostos pagos no exterior, não aplicação à CSLL desta restrição).
Pelo exposto, conheço parcialmente do recurso voluntário para, na parte conhecida, rejeitar as alegações de nulidade da autuação e, no mérito, darlhe provimento.
Documento assinado digitalmente.
CÓPIA
João Otávio Oppermann Thomé Relator