Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
Regulamento Aduaneiro
Art. 75. A base de cálculo do imposto é:
I -
quando a alíquota for
ad valorem
, o
valor
aduaneiro
apurado segundo as normas do Artigo
VII do
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio -
GATT
1994; e
II -
quando a alíquota for
específica
, a quantidade
de mercadoria expressa na unidade de medida
estabelecida.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
VALOR ADUANEIRO (art. 77, RA):
Toda mercadoria
submetida a despacho de importação está sujeita
ao controle do correspondente valor aduaneiro!
Esse controle consiste na verificação da
conformidade do valor aduaneiro declarado pelo
importador com as regras estabelecidas no Acordo
de Valoração Aduaneira.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
Integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoração utilizado:
I - o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro;
II - os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e
III - o custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos incisos I e II.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
Atenção: NÃO INTEGRAM O VALOR ADUANEIRO,
segundo o método do valor de transação, desde que estejam destacados do preço efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria importada, na respectiva documentação comprobatória:
I - os encargos relativos à construção, à instalação, à montagem, à manutenção ou à assistência técnica, relacionados com a mercadoria importada, executados após a importação; e
II - os custos de transporte e seguro, bem como os gastos associados ao transporte, incorridos no território aduaneiro, a partir dos locais referidos no inciso I do art. 77.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
Os JUROS devidos em razão de contrato de financiamento
firmado pelo importador e relativos à compra de mercadorias importadas NÃO SERÃO CONSIDERADOS COMO PARTE DO VALOR ADUANEIRO, desde que:
I - sejam destacados do preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias;
II - o contrato de financiamento tenha sido firmado por escrito; e
III - o importador possa comprovar que:
a) as mercadorias sejam vendidas ao preço declarado como o efetivamente pago ou por pagar; e
b) a taxa de juros negociada não exceda o nível usualmente praticado nesse tipo de transação no momento e no país em que tenha sido concedido o financiamento.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
ALÍQUOTAS
imposto de importação será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum (TEC)
sobre a base de cálculo, que estejam vigentes na data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária. Como previsto no Tratado de Assunção, a partir de 01/01/95, os Estados Partes do MERCOSUL adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importação incidentes sobre cada um desses itens
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
ALÍQUOTAS
Segundo as diretrizes estabelecidas, desde 1992, a TEC deve incentivar a competitividade dos Estados Partes e seus níveis tarifários devem contribuir para evitar a formação de oligopólios ou de reservas de mercado. Também foi acordado que a TEC deveria atender aos seguintes critérios: a) ter pequeno número de alíquotas; b) baixa dispersão; c) maior homogeneidade possível das taxas de promoção efetiva (exportações) e de proteção efetiva (importação).
A aprovação da TEC também incluiu alguns mecanismos de ajuste das tarifas nacionais, através de Listas de Exceções, com prazos definidos para convergência aos níveis da TEC.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
ALÍQUOTAS
A TEC NÃO SE APLICA:
I - às remessas postais internacionais e encomendas aéreas internacionais, quando aplicado o regime de tributação simplificada.
II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributação especial.
III - às mercadorias procedentes da República do Paraguai, importadas por via terrestre, quando aplicado o regime de tributação unificada.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
ALÍQUOTAS
Compete à
Câmara de Comércio Exterior
alterar as
alíquotas do imposto de importação, observadas as
condições e os limites estabelecidos em lei
(
aparente exceção ao princípio da legalidade)
.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
ALÍQUOTAS
Atenção 1)
Os bens importados, inclusive com
alíquota zero por cento do imposto de importação,
estão sujeitos aos tributos internos, nos termos
das respectivas legislações.
Atenção 2)
Quando se tratar de mercadoria
importada ao amparo de acordo internacional
firmado pelo Brasil, prevalecerá o tratamento nele
previsto, salvo se da aplicação das normas gerais
resultar tributação mais favorável.
1. (AFRFB-2012) A base de calculo do Imposto de Importaçao, quando a aliquota for especifica, é o valor aduaneiro apurado segundo as normas do artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT 1994).
QUESTÃO ERRADA!!!
Art. 75. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e II - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida.
2. (Exame Despachante Aduaneiro-2012) A base de calculo do imposto de importaçao é a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida, quando a aliquota for especifica.
QUESTÃO CORRETA!!!
Art. 75. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e II - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida.
3. (Exame Despachante Aduaneiro-2012) Bens sujeitos à aliquota zero de imposto de importaçao implicam a adoçao de aliquota zero no imposto de produtos industrializados.
QUESTÃO ERRADA!!!
Art. 93. Os bens importados, inclusive com alíquota zero por cento do imposto de importação, estão sujeitos aos tributos internos, nos termos das respectivas legislações.
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REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Conforme art. 99, do RA, o regime de tributação
simplificada é o que permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de importação, e
isenção do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação
Compete ao Ministério da Fazenda:
I - estabelecer os requisitos e as condições a serem observados na aplicação do regime de tributação simplificada
II - definir a classificação genérica dos bens e as alíquotas correspondentes
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REGIME DE TRIBUTAÇAO SIMPLIFICADA
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
A Portaria MF nº 156, de 24 de junho de 1999, estabelece requisitos e condições para a aplicação do Regime de Tributação Simplificada.
O RTS - Regime de Tributação Simplificada poderá ser utilizado no despacho aduaneiro de importação de bens integrantes de remessa postal ou de encomenda aérea internacional no valor de até US$ 3.000,00 ou o equivalente em outra moeda, destinada a pessoa física ou jurídica, mediante o pagamento do Imposto de Importação calculado com a aplicação da alíquota de 60% (sessenta por cento), independentemente da classificação tarifária dos bens que compõem a remessa ou encomenda.
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REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
- As importações submetidas ao regime de tributação simplificada
não estão sujeitas à cobrança (são isentas) dos demais tributos incidentes das operações de importação, quais sejam, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/PASEP e a COFINS incidentes na importação.
- As importações efetuadas por meio desse regime podem sofrer
tributação do Imposto Estadual sobre circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme alíquota de cada unidade da federação.
- No caso de medicamentos destinados à pessoa física, será aplicada
a alíquota de 0% (zero por cento).
- Os bens integrantes de remessa postal ou de encomenda aérea
internacional submetidos a despacho aduaneiro com a aplicação do RTS são isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados.
- O RTS não se aplica a bebidas alcoólicas e a fumo e produtos de tabacaria.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Conforme o art. 101, do RA, o regime de tributação especial é o que permite o despacho de bens incluídos no conceito de bagagem, mediante, exclusivamente, o pagamento do imposto de importação de 50% sobre o valor do bem.
Consideram-se “bagagem”, nos termos da IN RFB nº 1059/2010, os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem, puder destinar para seu
uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que, pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir importação ou exportação com fins comerciais ou industriais.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
APLICA-SE O REGIME DE TRIBUTAÇÃO ESPECIAL:
- aos bens que, embora incluídos no conceito de bagagem, não possam se beneficiar da Isenção de Tributos sobre a Bagagem. Dessa forma, o imposto é cobrado sobre o valor:
- dos bens integrantes de bagagem acompanhada que excederem a cota de isenção , cujo valor varia conforme o meio de transporte do viajante;
- dos bens que excederem o limite de isenção estabelecido para aquisição em lojas francas de chegada no Brasil (US$ 500.00)
EXEMPLO
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Exemplo
Viajante com destino ao Brasil: direito à isenção de tributos (submetido ao cumprimento de certas condições)
Limite de valor: um dos requisitos para o direito à isenção. Se o ingresso do viajante for por via aérea ou marítima, o direito à isenção se aplica para os bens cujo valor global seja de até US$ 500,00. Se o ingresso for por via terrestre, fluvial ou lacustre, o limite para isenção será de até US$ 300,00.
A pessoa viajou ao exterior e trouxe um aparelho eletroeletrônico no valor de US$ 3.000,00. Como o limite de isenção é US$ 500,00, este aparelho será tributado a uma alíquota de 50% sobre o que exceder os US$ 500,00, ou seja, sobre US$ 2.500,00.
Vale repetir: o Regime de Tributação Especial também se aplica aos bens adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de isenção. Destaque-se que o passageiro em viagem internacional terá direito à isenção de US$ 500,00 em compras realizadas em lojas francas de chegada.
Os bens importados com finalidade comercial ou industrial não se incluem no conceito de bagagem e, portanto, não podem ser submetidos ao regime de tributação especial.
A legislação brasileira prevê penalidades por falsas declarações e/ou a apresentação de documentos fraudulentos, que variam desde multas calculadas sobre o valor dos bens até a sua apreensão para a aplicação da pena de perdimento.
A apresentação de declaração falsa ou inexata de bagagem acarreta a aplicação de multa no valor de 50% do valor excedente à cota de isenção, além do pagamento do imposto de importação devido.
Legislação de Referência:
Instrução Normativa RFB nº 1059, de 2 de agosto de 2010
Decreto nº 6.759/09 (arts. 87, 101, 102, 155 a 168, 689, 702 e 713). Instrução Normativa RFB nº 1.385, de 15 de agosto de 2013
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
O Regime de Tributação Unificada (RTU) é o regime instituído pela Lei nº 11.898, de 8/1/2009, que permite a importação, por microempresa importadora varejista habilitada, de determinadas mercadorias procedentes do Paraguai, por via terrestre, na fronteira Ciudad Del Este/ Foz do Iguaçu, mediante o pagamento unificado dos impostos e contribuições federais devidos, com despacho aduaneiro simplificado.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
O RTU foi regulamentado pelo Decreto nº 6.956, de 9/9/2009, que definiu a lista de mercadorias que podem ser importadas ao amparo do regime, e à alíquota única de 25%, a ser utilizada para cálculo dos impostos e contribuições federais. Nessa alíquota NÃO está incluído o ICMS, que será pago segundo a legislação do Estado de domicílio da empresa microimportadora, até que seja editado convênio específico para cobrança unificada.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Somente poderá efetuar importações pelo RTU a microempresa optante pelo SIMPLES NACIONAL (Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006), previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) - art. 6º, Decreto nº 6.956, de 9 de setembro de 2009.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
O Poder Executivo relacionou no Anexo ao Decreto no 6.956, de 9/9/2009, as mercadorias que podem ser importadas ao amparo do RTU (LISTA POSITIVA). Em geral, a lista relaciona produtos da indústria eletrônica (bens de Informática, de telecomunicações, e eletroeletrônicos).
No entanto, o regime NÃO poderá será aplicado a (LISTA NEGATIVA):
- mercadorias que não sejam destinadas a consumidor final; - armas e munições, fogos de artifício e explosivos;
- bebidas (inclusive alcoólicas); - cigarros;
- veículos automotores em geral e embarcações de todo tipo (inclusive suas partes e peças, como pneus);
- medicamentos; - bens usados; e
- bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Ainda antes de adentrarmos no Regulamento Aduaneiro:
Os tributos federais devidos na importação efetuada ao amparo do RTU serão pagos no momento do registro da declaração de importação, à alíquota de 25%, sendo:
7,88 % a título de imposto de importação;
7,87 % a título de imposto sobre produtos industrializados (IPI); 7,6 % a título de COFINS-importação; e
1,65 % a título de PIS/PASEP-importação.
O Poder Executivo poderá reduzir a zero ou elevar até 18% a alíquota do imposto de importação e até 15% a alíquota do IPI.
A alíquota será aplicada sobre o preço de aquisição das mercadorias, à vista da fatura comercial, observados os valores de referência mínimos a serem estabelecidos pela RFB.
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IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA
De acordo com o art. 102-A, do RA
, o regime de
tributação unificada é o que permite a
importação, por via terrestre, de mercadorias
procedentes do Paraguai, mediante o pagamento
unificado do imposto de importação, do imposto
sobre produtos industrializados, da contribuição
para o PIS/PASEP-Importação e da
COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor
por habilitado, conforme estabelecido em ato
normativo específico.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA
Poderão ser importadas ao amparo desse regime somente as mercadorias relacionadas em ato normativo específico.
É vedada a inclusão, neste regime, de quaisquer mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e munições, fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos automotores em geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens usados e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil .
O habilitado não fará jus a qualquer benefício fiscal de isenção ou de redução dos impostos e contribuições referidos no art. 102-A, do RA, bem como de redução de alíquotas ou bases de cálculo.
1. (AFRFB-2012) O Regime de Tributaçao Especial permite a classificaçao genérica, para fins de despacho de importaçao, dos bens por ele abarcados, mediante a aplicaçao de aliquotas diferenciadas do Imposto de Importaçao, e isençao do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuiçao para o PIS/PASEP-Importaçao e da COFINS-Importaçao.
QUESTÃO ERRADA!!!
Art. 101. O regime de tributação especial é o que permite o despacho de
bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem, apurado em conformidade com o disposto no art. 87.
NÃO HÁ, PORTANTO, ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS!
2. (AFRFB-2012) O Regime de Tributaçao Simplificada permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigencia tao somente do Imposto de Importaçao, calculado pela aplicaçao da aliquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem.
QUESTÃO ERRADA!!!
Art. 99. O regime de tributação simplificada é o que permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de
alíquotas diferenciadas do imposto de importação, e isenção do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-PIS/PASEP-Importação
3. (ATRFB - 2012) É vedada a inclusao no Regime de Tributaçao Unificada (RTU) de quaisquer mercadorias que nao sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e muniçoes, fogos de artificios, explosivos, bebidas, inclusive alcoolicas, cigarros, veiculos automotores em geral e embarcaçoes de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens usados e bens com importaçao suspensa ou proibida no Brasil.
QUESTÃO CORRETA!!!
Art. 102-A. O regime de tributação unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo específico. § 2º É vedada a inclusão no regime de que trata o caput de quaisquer mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e munições, fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos automotores em geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens usados e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
4. (ATRFB-2012) O Poder Executivo poderá fixar
limites quantitativos, por tipo de mercadoria, para
as importaçoes ao amparo do RTU.
QUESTÃO CORRETA!!!
Art. 102-A. O regime de tributação unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo específico.
5. (ATRFB-2012) Não poderá optar pelo RTU a microempresa optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES NACIONAL, de que trata a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006.
QUESTÃO ERRADA!!!
Art. 6º, Decreto nº 6.956, de 9 de setembro de 2009: Somente poderá optar pelo RTU a microempresa, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES NACIONAL, previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observado o disposto no art. 13.
6. (AFRFB-2012) O Regime de Tributaçao Unificada é o que permite a importaçao, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado dos seguintes impostos e contribuiçoes federais incidentes na importaçao: Imposto de Importaçao; Imposto sobre Produtos Industrializados; Contribuiçao para o PIS/ PASEP-Importaçao e COFINS-PASEP-Importaçao.
QUESTÃO CORRETA!!!
Art. 102-A. O regime de tributação unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo específico.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
PAGAMENTO
O imposto será pago na data do registro da declaração de importação (art. 107, RA).
O Ministro de Estado da Fazenda poderá fixar, em casos especiais, outros momentos para o pagamento do imposto. (art. 107, parágrafo único, RA)
A importância a pagar será a resultante da apuração do total do imposto, na declaração de importação ou em documento de efeito equivalente. (art. 108, RA)
O depósito para garantia de qualquer natureza será feito na
Caixa Econômica Federal, na forma da legislação específica. (art. 109, RA).
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
IMUNIDADES
Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6759/2009)
É concedida imunidade do imposto de importação às importações de livros, jornais e periódicos e do papel destinado a sua impressão. (art. 211-A, RA)
Mesma hipótese do art. 150, VI, “d”, da CF/88.
O Controle é feito pela SRFB. A pessoa juridica que exercer as atividades de comercializaçao e importaçao de papel destinado à impressao de livros, jornais e periodicos e que adquirir o papel para a utilizaçao na impressao de livros, jornais e periodicos devera manter registro especial junto à Receita Federal do Brasil.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
IMUNIDADES
E as demais imunidades?
Art. 150, inciso VI, alínea “a”, CF/88: imunidade recíproca.
Art. 150, inciso VI, alínea “c”, CF/88: É vedado aos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos
partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades entidades sindicais dos trabalhadores
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de , das instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
SÃO TRATADAS PELO REGULAMENTO ADUANEIRO COMO HIPÓTESES DE ISENÇÃO! Art. 136, I, “a” e “b”.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
IMUNIDADES
E as demais imunidades?
Art. 150, inciso VI, alínea “b”, CF/88: templos de qualquer culto. Art. 150, inciso VI, alínea “c”, CF/88: entidades sindicais dos entidades sindicais dos trabalhadores
trabalhadores.
STF: “Nao ha invocar, para o fim de ser restringida a aplicaçao da imunidade, critérios de classificaçao dos impostos adotados por normas infraconstitucionais, mesmo porque nao é adequado distinguir entre bens e patrimonio, dado que este se constitui do conjunto daqueles. O que cumpre perquirir, portanto, é se o bem adquirido, no mercado interno ou externo, integra o patrimonio da entidade abrangida pela imunidade”. (AI 481586 AgR/MG, de 13/12/2005).
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
Art. 153, CF/88. Compete à União instituir impostos
sobre: II - exportação, para o exterior, de produtos
nacionais ou nacionalizados.
Extrafiscalidade.
Exceção aos princípios da legalidade (alteração de
alíquotas pela Câmara de Comércio Exterior –
CAMEX) e da anterioridade.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
INCIDÊNCIA
Art. 212, RA: O imposto de exportação incide sobre
mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao
exterior.
§ 1º Considera-se
nacionalizada
a
mercadoria
estrangeira importada a título definitivo.
§ 2º A Câmara de Comércio Exterior, observada a
legislação específica, relacionará as mercadorias
sujeitas ao imposto.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
FATO GERADOR
Conforme art. 213, do RA, o imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do saída da mercadoria do
território aduaneiro
território aduaneiro.
Parágrafo único. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data de data de
registro do registro de exportação
registro do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto de exportação deve corresponder ao preço normal preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportaçãoao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior (Art. 214, RA).
Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração, ou difícil apuração, ou
for suscetível de oscilações bruscas no mercado
for suscetível de oscilações bruscas no mercado
internacional
internacional, a Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos
critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor pauta de valor
mínimo
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
BASE DE CÁLCULO
Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda o preço de venda das mercadorias exportadas das mercadorias exportadas
não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de
não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de
produção, acrescido dos impostos e das contribuições
produção, acrescido dos impostos e das contribuições
incidentes e da margem de lucro de quinze por cento
incidentes e da margem de lucro de quinze por cento
sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições
sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições. (art. 214, §2º, RA)
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
ALÍQUOTA
O Imposto de exportação será calculado pela aplicação da alíquota de 30% (trinta por cento)alíquota de 30% (trinta por cento) sobre a base de cálculo (art. 215, RA).
-Para atender aos objetivos da política cambial e do
comércio exterior, a Câmara de Comércio Exterior a Câmara de Comércio Exterior poderá poderá
reduzir
reduzir ou aumentar ou aumentar a alíquota do imposto (§1º) a alíquota do imposto (§1º)
-Em caso de elevaçãoEm caso de elevação, a alíquota do imposto de , a alíquota do imposto de exportação
exportação não poderá ser superior a 150% não poderá ser superior a 150% (cento e (cento e cinquenta por cento)
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
SUJEITO ATIVO
União
, uma vez que não há delegação de
capacidade tributária ativa (prevalece, portanto, a
regra de competência prevista no art. 153, II, da
CF/88).
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
SUJEITO PASSIVO
É contribuinte do imposto o exportador
contribuinte do imposto o exportador
, assim
considerada
qualquer pessoa que promova a saída
qualquer pessoa que promova a saída
de mercadoria do território aduaneiro
Legislação Aduaneira
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
PAGAMENTO
Art. 216. O pagamento do imposto será realizado na forma e no prazo fixados pelo Ministro de Estado da Fazenda, que
poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro da mercadoria a ser exportada
§ 1º Não efetivada a exportação da mercadoria ou ocorrendo o seu retorno nas condições dos incisos I a V do art. 70, o imposto pago será compensado, na forma do art. 113, ou restituído, mediante requerimento do interessado, acompanhado da respectiva documentação comprobatória
§ 2º Poderá ser dispensada a cobrança do imposto em função do destino da mercadoria a ser exportada, observadas as normas editadas pelo Ministro de Estado da Fazenda.
Legislação Aduaneira
1. (ATRFB-2012) A Camara de Comércio Exterior, observada a legislaçao especifica, relacionara as mercadorias sujeitas ao Imposto de Exportaçao, mas de acordo com o art. 153, § 10 da Constituiçao Federal, a alteraçao das aliquotas do imposto é de competencia privativa do Chefe do Poder Executivo.
QUESTÃO ERRADA!!
Art. 215, § 1º, RA: Para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, a Câmara de Comércio Exterior poderá reduzir ou aumentar a alíquota do imposto.
Legislação Aduaneira
2. (ATRFB-2012) Mesmo considerando a funçao regulatoria do Imposto de Exportaçao, suas aliquotas nao poderao ser manejadas sem a observancia de condiçoes e limites estabelecidos em lei em sentido estrito.
QUESTÃO CORRETA!
Art. 153, § 1º, CF/88: É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
Legislação Aduaneira
3. (ATRFB-2012) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é incompativel com a Constituiçao Federal a norma infraconstitucional que atribui a orgao integrante do Poder Executivo da Uniao a faculdade de estabelecer as aliquotas do Imposto de Exportaçao.
QUESTÃO ERRADA!
RE 570.680/RS: EMENTA: TRIBUTARIO. IMPOSTO DE EXPORTAÇAO. ALTERAÇAO DE ALIQUOTA. ART. 153 , § 1o , DA CONSTITUIÇAO FEDERAL . COMPETENCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTRE DA REPUBLICA NAO CONFIGURADA. ATRIBUIÇAO DEFERIDA À CAMEX. CONSTITUCIONALIDADE. FACULDADE DISCRICIONARIA CUJOS LIMITES ENCONTRAM-SE ESTABELECIDOS EM LEI. RECURSO EXTRAORDINARIO DESPROVIDO. I - É compativel com a Carta Magna a norma infraconstitucional que atribui a orgao integrante do Poder Executivo da Uniao a faculdade de estabelecer as aliquotas do Imposto de Exportaçao.
II - Competencia que nao é privativa do Presidente da Republica. III - Inocorrencia de ofensa aos arts. 84, IV e paragrafo unico, e 153, § 1o, da Constituiçao Federal ou ao principio de reserva legal. Precedentes. IV - Faculdade discricionaria atribuida à Camara de Comércio Exterior - CAMEX, que se circunscreve ao disposto no Decreto-Lei 1.578/1977 e às demais normas regulamentares. V - Recurso extraordinario conhecido e desprovido.
Legislação Aduaneira
4. (ATRFB-2012) O Imposto de Exportaçao incide
sobre mercadoria nacional ou nacionalizada
destinada ao exterior. Considera-se nacionalizada
a mercadoria estrangeira importada a titulo
definitivo.
QUESTÃO CORRETA!
Art. 212. O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior.
§ 1º Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Art. 153, CF/88. Compete à União instituir impostos sobre:
IV - produtos industrializados;
§ 1º - É facultadofacultado ao Poder ExecutivoPoder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar alterar
as alíquotas dos impostos
as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
- NATUREZA EXTRAFISCAL
- NÃO ATENDE AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
- NÃO ATENDE AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE - ATENDE AO PRINCÍPIO DA NOVENTENAATENDE
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
INCIDÊNCIA
O imposto de que trata este Título, na importação, incide incide
sobre produtos industrializados de procedência estrangeira
sobre produtos industrializados de procedência estrangeira. (art. 237, RA)
OPERAÇÕES DE INDUSTRIALIZAÇÃO: art. 4º do RIPI
Art. 4º, RIPI: Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou recondicionamento.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
NÃO-INCIDÊNCIA
§ 1º O imposto
não incide
sobre:
I - os produtos chegados ao País nas hipóteses
previstas nos
incisos I e II do art. 71
, que tenham
sido desembaraçados; e
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Art. 71. O imposto [de importação] não incide sobre:
I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior;
II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda;
(...)
V - embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem (Lei no 9.432, de 8 de janeiro de 1997, art. 11, § 10);
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
FATO GERADOR
O fato gerador do imposto, na importação, é o
desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira (Art. 238,RA).
§1º Para efeito do disposto no caput, considera-se
ocorrido o desembaraço aduaneiro da mercadoria que constar como importada e cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira, inclusive na hipótese de mercadoria sob regime suspensivo de tributação.
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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
FATO GERADOR
§ 2º Não constitui fato geradorNão constitui fato gerador do imposto o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País:
I - nas hipóteses previstas nos incisos I a V do art. 70; e
II - aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial regime aduaneiro especial
de exportação temporária, ainda que descumprido o regime.
§ 3º As diferenças percentuais de mercadoria a granel, apuradas na verificação da mercadoria, no curso do despacho aduaneiro, não serão consideradas para efeitos de exigência do imposto, até o limite de um por cento.
§ 4º Na hipótese de diferença percentual superior à fixada no § 3º, será exigido o imposto somente em relação ao que exceder a um por cento.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto [de importação], a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo se:
I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;
II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição;
III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;
IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou V - por outros fatores alheios à vontade do exportador.
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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Art. 150, CF/88. Sem prejuízo de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
§ 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS SUJEITO ATIVO
União: art. 153, IV, CF/88.
SUJEITO PASSIVO
Art. 241, RA. É contribuintecontribuinte do imposto, na importação, o importadoro importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro.
PAGAMENTO
Art. 242, RA: O imposto será recolhido por ocasião do registro da declaração de importação.
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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
BASE DE CÁLCULO
Art. 239, RA. A base de cálculo
base de cálculo
do imposto, na
importação, é o valor que servir ou que serviria de
é o valor que servir ou que serviria de
base para cálculo do imposto de importação
base para cálculo do imposto de importação
, por
ocasião do despacho aduaneiro,
acrescido do
acrescido do
montante desse imposto e dos encargos cambiais
montante desse imposto e dos encargos cambiais
efetivamente pagos pelo importador ou dele
efetivamente pagos pelo importador ou dele
exigíveis.
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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
ALÍQUOTA
Art. 240. O imposto será calculado mediante aplicação das alíquotas, constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados
Produtos Industrializados, sobre a base de cálculo de que trata o art. 239.
Parágrafo único. Na hipótese do art. 98, a alíquota para o cálculo do imposto será de cinquenta por cento.
Art. 98. Na impossibilidade de identificação da mercadoria importada, em razão de seu extravio ou consumo, e de descrição genérica nos documentos comerciais e de transporte disponíveis, serão aplicadas, para fins de determinação dos impostos e dos direitos incidentes, as alíquotas de cinqüenta por cento para o cálculo do imposto de importação e de cinqüenta por cento para o cálculo do imposto sobre produtos industrializados.
Legislação Aduaneira
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
DAS ISENÇÕES DO IMPOSTO
Art. 243. As isenções do imposto, salvo expressa disposição de lei,
referem-se ao produto e não ao contribuinte ou ao adquirente
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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
DA IMUNIDADE DOS LIVROS, JORNAIS E PERIÓDICOS E DO PAPEL DESTINADO A SUA
IMPRESSÃO
Art 245-A,R/A. São imunes imunes do imposto as importações de livros, jornais e periódicos e do papel destinado a livros, jornais e periódicos e do papel destinado a
sua impressão
sua impressão, observado o disposto no art. 211-B (Constituição, art. 150, inciso VI, alínea "d"; e Lei nº 11.945, de 2009, art. 1º)
Legislação Aduaneira
PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
INCIDÊNCIA
Art. 249,R/A. A importação de produtos estrangeiros está sujeita ao pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-PIS/PASEP-Importação
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PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Art. 252,R/A, Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP–Importação e da COFINS-Importação, considera-se considera-se
ocorrido o fato gerador:
ocorrido o fato gerador:
I - na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo;
II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido apurado pela autoridade aduaneira; e
III - na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689.
Parágrafo único. O disposto no inciso I aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de bens importados sob regime suspensivo de tributação do imposto de importação.
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PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Art. 3º, LEI 10865/2004. O fato geradorfato gerador será:
I - a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou
II - o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço contraprestação por serviço prestado
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PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Art. 253,R/A. A base de cálculobase de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-PIS/PASEP-Importação é o valor aduaneiro, assim entendido o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições.
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PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Atenção!!
RE 559.937/RS: STF decidiu pela inconstitucionalidade da inclusão do ICMS e do PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação na base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e COFINS-PIS/PASEP-Importação.
Lei nº 12.865/2013: alterou a base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação. - a base a base
de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da
de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da
COFINS-Importação é o valor aduaneiro.
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Art. 149,CF/88. Compete exclusivamente à União
instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
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PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Art. 254,R/A. É contribuintecontribuinte da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação:
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro;
II - o destinatário de remessa postal internacional
indicado pelo respectivo remetente; e
III - o adquirente de mercadoria entrepostada.
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PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Art. 255,R/A. São responsáveis solidáriosresponsáveis solidários
I - o depositáriodepositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e II - o transportadortransportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;
III - o representanterepresentante, no País, do transportador estrangeiro;
IV - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal; e
V - o adquirente de bens estrangeirosadquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.
Legislação Aduaneira
PIS/PASEP – importação e COFINS - importação
Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (REPES):
Tem como objetivo estimular o desenvolvimento dos
serviços de tecnologia da informação no Brasil, com
foco na exportação. Suspensão de PIS/PASEP-Importação e COFINS-PIS/PASEP-Importação. Suspensão de IPI vinculado à importação, desde que não exista similar nacional. Os bens importados com os benefícios do REPES são incorporados ao ativo imobilizado. Para ser beneficiária do REPES, a empresa deve ter um compromisso de exportação de 50% de sua receita bruta total.
Legislação Aduaneira
Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para
Empresas Exportadoras (RECAP)
Tem como objetivo estimular a compra de bens de capital, os quais são utilizados na produção de bens exportáveis. Suspensão de PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação. Os bens importados com os benefícios do RECAP são incorporados ao ativo imobilizado. Para ser beneficiária do RECAP, a empresa deve ter um compromisso de exportação de 50% de sua receita bruta total.
Legislação Aduaneira
Do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS)
É o regime que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para incorporação ao ativo imobilizado do beneficiário, destinados às atividades relacionadas à indústria de semicondutores, com redução a zero por cento das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. No PADIS, também haverá redução a zero da alíquota do IPI vinculado à importação.
Legislação Aduaneira
Do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD)
É o regime que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado do beneficiário, destinados à fabricação dos equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, com redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
Legislação Aduaneira
Do Regime Especial de Incentivos para o
Desenvolvimento da Infra-Estrutura (REIDI)
É o regime que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, com suspensão da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
Legislação Aduaneira
ICMS INCIDÊNCIA
O ICMS Incide sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
Nessa situação, considera-se ocorrido o fato gerador no momento do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior.
Legislação Aduaneira
ICMS
STF - Súmula nº 661: Na entrada de mercadoria importada
do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
STF,2005/RE nº 206.069/SP: incide ICMS nas operações de
leasing internacional.
STF,2007/RE nº 461.968: não incide ICMS no leasing
Legislação Aduaneira
ICMS
SUJEITO PASSIVO
Art. 4º, LC 87/96 Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
Legislação Aduaneira
ICMS
Art. 5º, LC 87/96 Lei poderá atribuir a terceiros a
responsabilidade
responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não recolhimento do tributo.
Legislação Aduaneira
ICMS
A base de cálculobase de cálculo do imposto corresponde à somasoma
das seguintes parcelas:
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto no art. 14;
b) imposto de importação;
c) imposto sobre produtos industrializados; d) imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras ((aqui se inclui o próprio ICMS, o PIS/PASEP e a COFINS).
Legislação Aduaneira
ICMS
O ICMS caberá ao Estado onde estiver situado o
domicílio ou o estabelecimento do destinatário
da mercadoria (e não ao Estado onde ocorreu o
Legislação Aduaneira
ICMS
ISENÇÃO
Art. 155,CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre:
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: cabe à lei complementar
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e isenções, incentivos e benefícios fiscais revogados.
Art. 1º,LC 24/75 - As isenções do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito
Federal
Legislação Aduaneira
ICMS
IMUNIDADE
Art. 155,CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal
instituir impostos sobre:
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;
Legislação Aduaneira
ICMS
IMUNIDADE
Art. 150,CF/88. Sem prejuízo de outras
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado
a sua impressão.
Legislação Aduaneira
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE
Combustíveis/Importação Combustíveis/Importação
DA INCIDÊNCIA
Art. 298,R/A. A Contribuição de Intervenção no
Domínio
Econômico
incidente
sobre
a
importação e a comercialização de petróleo e
seus derivados, gás natural e seus derivados, e
álcool etílico combustível.
Legislação Aduaneira
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE
Combustíveis/Importação Combustíveis/Importação
FATO GERADOR
Art. 299,R/A. A CIDE-Combustíveis tem como fato tem como fato
gerador as operações de importação de
gerador as operações de importação de: I - gasolinas e suas correntes;
II - diesel e suas correntes;
III - querosene de aviação e outros querosenes; IV - óleos combustíveis ( fuel-oil );
V - gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
Legislação Aduaneira
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Combustíveis/Importação
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Combustíveis/Importação
DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO
Art. 300,R/A. É contribuinte da CIDE-Combustíveis o contribuinte
importador, pessoa física ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 299.
Art. 301,R/A. É responsável solidárioresponsável solidário pela CIDE-Combustíveis o o adquirente adquirente de de mercadoria mercadoria de de
procedência estrangeira
procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de por intermédio de
pessoa jurídica importadora
Legislação Aduaneira
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Combustíveis/Importação
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE Combustíveis/Importação
DA BASE DE CÁLCULO, DA ALÍQUOTA E DO PAGAMENTO
Art. 302,R/A. A base de cálculobase de cálculo da CIDE-Combustíveis é a unidade de medida estabelecida para os produtosunidade de medida estabelecida para os produtos de que trata o art. 299.
Art. 303,R/A. A CIDE-Combustíveis será calculada pela aplicação de alíquotas alíquotas específicasespecíficas, , conforme conforme
estabelecido em ato normativo específico
estabelecido em ato normativo específico.
Art. 304,R/A. O pagamento da CIDE-Combustíveis será pagamento
efetuado na data do registro da declaração de data do registro da declaração de
importação