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III-091 RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ORIUNDOS DE CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS, CLÍNICAS VETERINÁRIAS E LABORATÓRIOS DA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB.

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III-091 – RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ORIUNDOS DE

CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS, CLÍNICAS VETERINÁRIAS E LABORATÓRIOS

DA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB.

Claudia Coutinho Nóbrega(1)

Engenheira civil pela Universidade Federal Da Paraíba – UFPB/1989. Mestre em Engenharia Sanitária. Professora Assistente IV do DTCC da UFPB/Campus I. Doutoranda em Recursos Naturais na UFPB. Consultora da Autarquia Especial Municipal de limpeza Urbana – EMLUR - de João Pessoa/PB.

Jussara Severo da Silva

Aluna de graduação do curso de engenharia Civil da UFPB. Bolsista PIBIC/CNPq/UFPB.

Josué Peixoto flores Neto

Engenheiro Civil pela UFPB/1988. Mestrando em Engenharia Sanitária e Ambiental na UFPB. Coordenador Técnico e de Planejamento da EMLUR. Membro da Equipe Executora do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do município do Rio Formoso – UNICAP/AVINA.

José Dantas de Lima

Engenheiro Civil pela UFPB/1988. Mestrando em Engenharia Sanitária e Ambiental na UFPB. Diretor de Operações da EMLUR.

Roberta Falcão de Cerqueira Paes

Aluna de graduação do curso de Engenharia Civil da UFPB. Bolsista PIBIC/CNPq/UFPB

Endereço(1): Av. Oceano Atlântico, 198/101- Intermares. CEP: 58310-000 Cabedelo/Paraíba - Brasil - Tel:

(0xx83) 248-1937. E-mail: claudiacn@uol.com.br.

RESUMO

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB – 1989, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – e editada em 1991, a disposição final de lixo nos municípios brasileiros assim se divide:

• 76% em lixões;

• 13% em aterros controlados;

• 10% em aterros sanitários;

• 1% passam por tratamento (compostagem, reciclagem).

Esses números atualmente, não modificaram ao ponto de podermos afirmar que o sistema de destinação final dos resíduos sólidos no país é o adequado.

A cidade de João Pessoa produz diariamente 700t de lixo, sendo que 3t são resíduos provenientes de estabelecimentos de saúde. Todos os resíduos de serviços de saúde, coletados separados, são dispostos em uma vala no Lixão do Roger. Este lixão possui uma área de 17 hectares, sendo uma parte em área de mangue, próxima ao centro da cidade, agravando ainda mais os problemas ambientais e de saúde pública para a população pessoense.

Na elaboração do trabalho foram levados em consideração aspectos como: coleta de dados (através da aplicação de questionários) e informações fornecidas pela EMLUR – Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana; os quais foram de grande importância para uma avaliação dos resultados obtidos.

Os resultados confirmaram que, os resíduos sólidos de serviços de saúde, merecem uma atenção especial; e, principalmente no momento do acondicionamento, coleta e destino final.

PALAVRAS-CHAVE: Caracterização, Resíduos Sólidos, Clínicas e Consultórios Odontológicos, Clínicas e

Consultórios Veterinários e Laboratórios.

INTRODUÇÃO

No mundo inteiro, a questão do lixo transcende a mera discussão sanitária para se inscrever na própria polêmica civilizatória. Profissionais e instituições com atuações nessa área vem se posicionando firmemente com

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relação a um aproveitamento mais racional da matéria-prima e, de um tratamento mais sensato do lixo na defesa do meio ambiente agredido.

O Brasil ainda convive com situações próprias de países subdesenvolvidos principalmente no que diz respeito à falta de infra-estrutura sanitária. Entre todos os setores de infra-estrutura, o saneamento é sem dúvida o mais relevante à preservação da vida e da saúde pública, com fortes impactos sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.

A necessidade de tratamento do lixo surge mais intensamente nas grandes metrópoles como uma possível resposta ao que fazer com o lixo nos próximos anos já que as administrações municipais têm se defrontado com:

escassez de áreas para a destinação final do lixo;

disputa pelo uso das áreas remanescentes com as populações da periferia;

necessidade de ampliar a vida útil dos aterros em operação;

disposição inadequada de resíduos sépticos.

Além destas questões mais imediatas e pontuais, a discussão mundial sobre a saúde do planeta tem apontado a valorização dos componentes do lixo como uma das formas de promover a conservação de recursos.

Assim, o tratamento de lixo deve:

• reduzir a quantidade de lixo a ser enviado para disposição final;

• inertizar os resíduos sépticos;

• recuperar os “recursos“ existentes no lixo.

A cidade de João Pessoa é um centro urbano privilegiado, classificada por organismos internacionais como a segunda mais verde área urbana do planeta, sendo dessa forma a mais verde do Brasil.

A prática da disposição do lixo a céu aberto é bastante antiga e comum nos países em desenvolvimento como o Brasil. Entretanto, não é diferente esta prática em João Pessoa, onde os resíduos são colocados no lixão do Roger.

O Lixão do Roger tem 40 anos de atividades. Atualmente encontra-se em desenvolvimento pelos técnicos da EMLUR o Projeto de Remediação do Lixão do Róger a fim de transformá-lo em um aterro sanitário para a cidade de João Pessoa.

Desde 1991, o gerenciamento dos resíduos sólidos na cidade de João Pessoa é responsabilidade da EMLUR – Empresa Municipal de Limpeza Urbana.

PROPOSTA DE GERENCIAMENTO INTEGRADO PARA OS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA O MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

ëGerenciamento interno por parte de cada estabelecimento ou unidade de saúde com segregação na fonte, começando com a separação dos resíduos sépticos dos assépticos. E para os hospitais, em particular, segregação de acordo com as diferentes áreas, tais como: refeitório e cozinha, centro cirúrgico, administração, limpeza e outros.

ëTratamento e destinação final dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde:

1. Material contaminado : Incineração ou valas sépticas. 2. Restos de alimentos : Compostagem ou suinocultura. 3. Material de Escritório : Reciclagem ou aterro sanitário. 4. Limpeza em geral : Aterro sanitário.

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2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Caracterizar os resíduos sólidos dos serviços de saúde ( clínicas e consultórios odontológicos, clínicas veterinárias e laboratórios), ou seja, fazer um levantamento quali-quantitativo.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Elaborar um inventário de resíduos sólidos dos serviços de saúde oriundos de clínicas e consultórios odontológicas, clínicas veterinárias e laboratórios;

• Estimar, através dos dados obtidos no inventário, a produção (quantidade/dia) destes resíduos no município;

• Fazer um levantamento dos materiais e produtos utilizados nestes estabelecimentos;

• Fazer um levantamento dos resíduos sólidos produzidos por estes estabelecimentos de saúde;

• Fazer um levantamento das formas de acondicionamento , coleta, transporte, armazenamento, tratamento e/ou destinação final desses resíduos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

No desenvolvimento da pesquisa, foi necessário, inicialmente, elaborar um questionário específico para cada prestador de assistência médica – clínicas e/ou consultórios odontológicos, clínicas veterinárias e laboratórios. Em seguida foi feito um levantamento sobre os mesmos na cidade de João Pessoa, junto a PMJP (Prefeitura Municipal de João Pessoa – Cadastro de ISS do Município), CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária), CRO (Conselho Regional de Odontologia), Cadastros de Cooperativas Odontológicas (Dental Center, Dental Gold, Uniodonto), e Catálogo Telefônico Local. De posse de tais dados, foi elaborado um cadastro das prestadoras acima mencionadas, que consistiu na aplicação do questionário.

Para a realização deste trabalho, contou-se com o apoio da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana – EMLUR, empresa prestadora de serviços de limpeza urbana, a qual cedeu quatro (04) funcionários para a prestação de auxílio na aplicação dos questionários.

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

As tabelas 1, 2 e 3 apresentam os resultados obtidos em Clínicas e/ou Consultórios Odontológicos Clínicas Veterinárias e Laboratórios, respectivamente.

Com o final dos trabalhos os resultados obtidos para as clínicas e consultórios odontológicos é que apenas 41,5% desses estabelecimentos afirmaram que elaboraram um plano de gerenciamento. A maioria dos estabelecimentos (66%) separam os resíduos sólidos, e que 61,5% dos consultórios e clínicas informaram que seus funcionários receberam treinamento para manusear os resíduos sólidos de serviços de saúde. Quanto a forma de acondicionamento das chapas radiográficas observa-se que não há um padrão para o acondicionamento das mesmas. Os resíduos pérfuro-cortantes em 65% dos estabelecimentos analisados são acondicionados de acordo com a NBR 9190 da ABNT. A maioria dos estabelecimentos utilizam saco plástico adequado, embora que 15,5% utilizam o balde com tampa. A coleta pública é diferenciada em apenas 16% dos estabelecimentos analisados. Mais da metade desses estabelecimentos (70,5%) afirmou não realizar tratamento prévio. Os resíduos sólidos provenientes do setor de radiografia não recebem tratamento em 41,5% desses estabelecimentos e os que afirmaram tratar não explicaram como o faz. Os resíduos sólidos oriundos das clínicas e consultórios odontológicos são dispostos no lixão do Róger junto com o lixo domiciliar, acarretando problemas ambientais, sanitários, econômicos e sociais. Estes estabelecimentos não obedecem a Resolução CONAMA 05/93.

Para as clínicas e consultórios veterinários do município, 61,1% afirmaram separar os resíduos sólidos de serviços de saúde. Quanto a forma de acondicionar os resíduos, apenas 66,66% acondicionam os resíduos de forma adequada como preconiza a NBR 9190 da ABNT. Só 33,33% das clínicas e consultórios veterinários acondicionam os resíduos pérfuro-cortantes de acordo com as recomendações da NBR 12808 da ABNT. Com relação a existência de recipiente apropriado com a identificação de substâncias contaminantes para

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acondicionar os resíduos sólidos (vacinas vencidas, remédio vencido, seringa, gazes, algodão, etc.) 16,67% afirmaram possuir. A coleta pública é diferenciada em apenas 33,3%. Quanto ao tratamento dos resíduos líquidos apenas 5,55% o fazem previamente, sendo o mesmo autoclavado e lançado na rede coletora de esgoto. Os resíduos sólidos coletados nesses estabelecimentos são dispostos em uma vala no lixão do Roger ou, de forma clandestina, em terrenos particulares.

Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, oriundos dos Laboratórios, são separados para 81,3%. Em 40,7% destes estabelecimentos foi elaborado plano de gerenciamento.Com relação a existência de recipiente apropriado com a identificação de substâncias contaminantes para acondicionar os resíduos sólidos (vacinas vencidas, remédio vencido, seringa, gazes, algodão, etc.) 64,4% afirmaram possuir. A maioria dos estabelecimentos utilizam saco plástico adequado, embora que 33,9% utilizam o balde com tampa. A coleta pública é diferenciada para 64,4% dos estabelecimentos analisados. Mais da metade desses estabelecimentos (70,5%) afirmou não realizar tratamento prévio. E, para 81,4% das unidades o pessoal recebeu treinamento de como manusear os resíduos.

TABELAS DOS RESULTADOS OBTIDOS

Tabela 1: Resultados Obtidos Para Clínicas E Consultórios Odontológicos

Foi elaborado um plano de gerenciamento para os R.S. Sim – 41,5% Não –52% Não informou- 6,5% Horário de funcionamento Um turno- 27,5% Dois turnos- 64,5% Três turnos- 7% Não informou –1% O R.S.S. é separado Sim –66% Não –31,5% Não informou- 2,5% Profissional encarregado da coleta

interna pertence

Clínica/consultório – 86%

Firma prestadora de serviços - 12,5% Não informou- 1,5%

Pessoal recebeu treinamento de como manusear os R.S.S.S. Sim –61,5% Não –30% Não informou- 8,5% O R.S.S. é segregado Sim –55% Não –33% Não informou- 12%

Descartador utilizado para os resíduos perfurocortantes

Coletor para perfurocortante de papelão -10,5% galão desinfetante - 3,5 %

lata de cera - 6% lata de leite - 36%

caixa de papelão comum - 6,5% saco plástico - 8,5%

outros (coletor inox, garrafa de álcool, quebra a ponta e devolve ao vidro, recipiente de vidro, recipientes de plástico) - 21% Não informou - 7%

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Acondicionamento das chapas radiográficas

Saco plástico - 11% Arquivo - 40% Caixas - 1,5%

Dentro do próprio suporte - 0,5% Depósito de plástico - 0,5%

Envolvidas com filme de pvc - 0,5% Frigobar - 0,5% Lata de leite - 0,5% Não informou- 26% Não possui - 19% Acondicionamento dos R.S.S. da área interna

Cesto com saco e tampa - 1% Cesto de lixo - 4,5%

Caixa de papelão - 0,5% Depósitos - 2%

Lata - 2%

Lixeira com saco plástico - 14,5% Lixeira com tampa - 0,5% Saco plástico - 39% Não informou - 24,5% Não possui - 0,5% Não sabe - 10%

Outros ( galão com água sanitária, sala de esterilização) - 1%

Acondicionamento dos R.S.S. da área externa Cesto de lixo - 5,5% Caixa de papelão - 0,5% Depósitos - 3% Lata - 1,5%

Lixeira com saco plástico - 11,5% Lixeira com tampa - 0,5% Saco plástico – 38% Não informou – 25% Não possui - 0,5% Não sabe - 12%

Outros ( galão com água sanitária, sala de esterilização) - 2%

Acondicionamento na fonte geradora sendo em saco plástico ocupa

A capacidade volumétrica do saco- 9% 1/2 da capacidade volumétrica do saco-32,5% 2/3 da capacidade volumétrica do saco-39% 1/3 da capacidade volumétrica do saco-14,5% Não informou - 5% Recipientes utilizados são identificados Sim – 54% Não – 40,5% Não informou – 5,5%

Coleta pública é diferenciada

Sim - 16% Não - 80%

Não informou - 3,5% Não sabe - 0,5%

Frequência da coleta pública

Diária - 59%

Dias alternados – 24% Duas vezes por dia - 1% Duas vezes por semana - 0,5% Três vezes por semana - 0,5% Outros - 3%

Não informou - 12%

Veículo utilizado na coleta pública Tipo saveiro com cabine em fibra de vidro - 0,5% Tipo basculante - 13,5%

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Tipo baú - 7,5%

Tipo baú com trator - 12,5% Tipo compactador - 34% Não informou - 25% Não sabe - 4,5% Outros - 2,5%

Na coleta interna os resíduos sépticos são separados dos assépticos

Sim - 39,5% Não - 39,5%

Não informou - 20,5% Não sabe - 0,5%

Como é feita a coleta interna

Saco e manual - 73,5% Latão e manual - 0,5% Carrinho fechado - 1,5%

Balde plástico com tampa - 15,5% Outros - 5,5%

Não informou - 3,5%

Os R.S.S recebem tratamento prévio antes do transporte interno

Esterilização em autoclave - 2,5% Processos químicos - 18% Nenhum tratamento - 70,5% Não informou -7%

Outros - 2%

Existe tratamento prévio para os R.S. dessas unidades

Autoclavado e lançado na rede coletora de esgoto - 8,5% Incinerado no próprio local - 3,5%

Enterrados em valas sépticas -0,5% Nenhum tratamento - 66,5% Não informou - 14% Processo químico- 7%

Os R.S.S. comuns gerados em áreas endêmicas recebem

Esterilização a vapor (autoclave) - 6,5% Incineração - 4%

Nenhum tratamento - 59% Não informou- 27% Produtos químicos- 3,5%

Tratamento dado aos resíduos do setor de radiografia Incinerado – 0,5% Nenhum tratamento- 41,5% Produtos químicos - 1,5% Não informou - 46,5% Não possui – 9,5% Não sabe - 0,5% Produção diária Até 30 litros - 24% De 31 a 60 litros - 1% De 60 a 100 litros - 1,5% Até 5 kg - 9% Não informou - 61,5% Não sabe - 3%

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Tabela 2: Resultados Obtidos Para Clínicas E Consultórios Veterinários

Os R.S.S.S são separados Sim – 61,1% Não – 38,9%

Acondicionamento

Saco plástico adequado (SPA)– 61,1%

Saco plástico inadequado (SPI) – 16,67%Latão com saco e tampa (LCS e T) – 5,56%

Latão com saco sem tampa ( LCS e T) – 16,67%

Descartador utilizado para perfurocortantes

Recipiente de perfurocortante de papelão -5,56% galão desinfetante - 0 %

lata de cera - 0% lata de leite - 16,66%

caixa de papelão comum - 11,11% saco plástico - 33,33%

outros (garrafa de álcool, quebra a ponta e devolve ao vidro, recipiente de vidro, recipientes de plástico) – 27,78% não respondeu - 5,56%

Utilização de produto químico no descartador dos perfurocortantes

Sim – 11,12 % Não – 88,88 % Acondicionamento das chapas radiográficas Não informou – 44,45 % Não possui – 55,55 % Recipientes utilizados são identificados Sim – 16,67 % Não – 83,33 %

Coleta pública é diferenciada Sim – 33,3 % Não – 66,7 %

Frequência da coleta pública Diária – 61,1%

Dias alternados – 38,9 %

Veículo utilizado

Tipo basculante – 11,1% Tipo baú – 11,1 %

Tipo baú com trator – 22,2 % Tipo compactador – 11,1 % Não informou – 5,55% Outros – 38,95 % Todo o pessoal recebeu

treinamento de como manusear

Sim – 55,55 % Não – 44,45 %

Frequência da coleta interna Uma vez ao dia – 55,55 %Duas vezes ao dia – 38,9% Três vezes ao dia – 5,55 %

Como é feita a coleta interna

Saco e manual – 61,1%

Balde plástico com tampa- 16,7% Outros- 22,2 %

Os resíduos recebem tratamento prévio antes do transporte interno

Nenhum tratamento- 94,45 %

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Produção 5 litros – 5,55 % 30 litros – 5,55 % 40 litros – 5,55 % 100 litros – 5,55 % 1 kg – 5,55 % 2 kg – 5,55 % Não informou – 66,7%

Tabela 3: Resultados Obtidos Para Laboratórios

Horário de funcionamento Um turno- 5,1% Dois turnos- 91,5% Três turnos- 1,7% Não informou - 1,7% O R.S.S. é separado Sim -81,3% Não -18,7% Acondicionamento Saco plástico – 23,7%

Saco plástico adequado – 37,3% Latão com saco sem tampa– 5,1%

Latão com saco adequado e tampa– 4,54% Outras formas– 3,4%

Descartador utilizado para perfurocortantes

Recipiente de perfurocortante de papelão -13,6% galão desinfetante - 3,4 %

lata de cera - 3,4% lata de leite – 22%

caixa de papelão comum - 3,4% saco plástico – 5,1%

outros (descartador para agulhas de plástico, destruidor de agulhas entre outros) – 32,13%

Recipiente de plástico – 5,1% Não utiliza – 1,7%

Utilização de produto químico no descartador Sim -23,7% Não -76,3% Acondicionamento de rejeitos radioativos Não possui- 37,3% Não informou- 59,3%

Armazenado em Iodo 125 por 30 dias e depois descartado- 1,7% Lixeira blindada – 1,7%

Armazenamento dos rejeitos na área interna

Saco plástico- 10,2%

Área externa coberta- 15,25% Balde com saco plástico- 10,2% Balde com saco plástico e tampa- 5,1% Balde com tampa- 3,4%

Recipiente de plástico- 1,7% Não possui- 17% Não informou- 30,5% Recipientes utilizados são identificados Sim – 64,4% Não – 35,6%

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Coleta pública é diferenciada Sim – 64,4% Não – 35,6%

Frequência da coleta pública

Dias alternados – 11,9% Diariamente – 77,9% Semanal – 1,7%

Três vezes por semana – 3,4% Não informou – 5,1%

Veículo utilizado na coleta pública

Tipo saveiro com cabine em fibra de vidro – 28,9% Tipo basculante – 8,5%

Tipo baú – 5,1%

Tipo baú com trator – 1,7% Tipo compactador – 8,5% Não informou – 23,7% Outros – 23,6% Profissional encarregado da coleta pertence Laboratório – 86,4%

Firma prestadora de serviços – 8,5% Não informou- 8,5%

Todo o pessoal recebeu treinamento de como manusear os R.S.S.S.

Sim – 81,4% Não – 18,6%

Frequência da coleta interna Uma vez ao dia – 66,1% Duas vezes ao dia – 28,8% Três vezes ao dia – 5,1% Na coleta interna os resíduos

sépticos são separados dos assépticos

Sim – 71,2% Não – 28,8%

Como é feita a coleta interna

Saco e manual – 47,5%

Balde plástico com tampa – 33,9% Carrinho fechado – 1,7%

Outros – 16,9%

Foi elaborado um plano de gerenciamento para os R.S.

Sim –40,7% Não –59,3%

Existência de tratamento prévio para os R.S..S.S.

Nenhum tratamento – 47,5%

Autoclavado e lançado na rede coletora de esgoto – 30,5%

Incinerado no próprio local – 5,1% Outros – 16,9%

Tratamento dado aos rejeitos radioativos Nenhum tratamento – 40,7% Lixeira blindada – 1,7% Descartado no esgoto– 1,7% Não informou – 55,9% Produção de R..S.S.S. Até 100 litros - 77,9% De 100 a 200 litros - 3,4% Mais de 200 litros - 1,7% Não informou- 17% 5. CONCLUSÃO

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Clínicas e Consultórios Veterinários

Entre as Clínicas e Consultórios Veterinários podemos observar que não há um padrão para a maioria dos estabelecimentos, quanto ao acondicionamento dos resíduos produzidos, sendo assim eles não estão conforme preconiza a NBR 12.808 da ABNT.

Quanto ao tratamento, também grande parte não o tratam, ou seja, esses resíduos são dispostos no lixão do Roger ou em terrenos particulares, acarretando em uma série de transtornos de ordem social, ambiental e sanitária.

A maioria dos consultórios e Clínicas Veterinários não seguem as normas brasileiras e a resolução CONAMA 05/93 em vigor.

Laboratórios

Observa-se que não há um padrão para o acondicionamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde provenientes dos laboratórios, ou seja, não acondicionam os resíduos de acordo com a NBR 9.190 da ABNT.

A maioria dos estabelecimentos segue os procedimentos exigíveis para a coleta interna, e, quanto a externa a EMLUR a faz para 36 estabelecimentos, ou seja, dispõe os resíduos no lixão do Roger ou em terrenos particulares, que é uma forma totalmente inadequada devido aos sérios problemas ambientais , sanitários e sociais que provocam.

Quanto ao tratamento, os que fazem na forma de incineração, não possuem incinerador. Dessa forma estas unidades geram problemas de ordem ambiental e de saúde pública.

Clínicas e Consultórios Odontológicos

Entre as clínicas e/ou consultórios questionados até o momento nota-se que produzem os mais diferenciados tipos de resíduos.

A maioria dos estabelecimentos afirmou não possuir plano de gerenciamento. Entretanto a maioria, acondicionam de acordo com a NBR 9.190 da ABNT, todavia quando refere-se à capacidade volumétrica do saco plástico utilizado na fonte geradora, estes estabelecimentos não seguem a norma supracitada.

Não existe tratamento para os resíduos sólidos dos serviços de saúde, seja resultante do setor de radiografia ou das áreas endêmicas Grande parte das pessoas encarregadas da coleta pertencem à própria.

O destino final para grande parte dos resíduos sólidos gerados é o Lixão do Róger, esta prática causa sérios problemas ambientais, sanitários e sociais.

Logo, a partir dos dados levantados junto aos 3 (três) tipos de estabelecimentos (Clínicas Odontológicas, Clínicas Veterinárias e Laboratórios), no município de João Pessoa, pode-se verificar o desconhecimento de grande parte dos profissionais da área de saúde quanto aos resíduos sólidos produzidos (acondicionamento e coleta), seu tratamento e/ou destino final. E também a falta de um fiscalização rigorosa dos órgãos ambientais competentes.

A Resolução CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente – de 05/93, dispõe que cabe aos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde o gerenciamento de seus resíduos sólidos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública (Art. 4° ).

E, que cabe aos órgãos de controle ambiental e de saúde competentes, mormente os partícipes do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, incumbe a aplicação desta resolução, cabendo- lhes a fiscalização pertinente, inclusive a medida de interdição de atividades (Art. 21° ).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9190 – Sacos Plásticos para o acondicionamento de lixo, dezembro, 1993.

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3. ______________________________________________ NBR 12810 – Coleta de resíduos de serviços de saúde. 1993.

4. BERTUSSI FILHO, L.A. – Curso de Resíduos de Serviços de Saúde: Gerenciamento, Tratamento e Destinação Final. Apostilha do Curso de Lixo Hospitalar da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES. Curitiba-PR. 1994. 60p.

5. CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 5 de agosto de 1993. Diário Oficial da União. Brasília, 31 de agosto de 1993. Seção 1.

6. SILVA, J. S. – Caracterização dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (Clínicas Odontológicas, Laboratórios e Clínicas Veterinárias) do Município de João Pessoa – PB. Relatório Final do PIBIC/CNPq/Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa. 2000.

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