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INSTRUÇÕES AO PROFISSIONAL

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Academic year: 2021

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INSTRUÇÕES AO PROFISSIONAL

1 – RECEITA AGRONÔMICA

1.1. É registrada uma Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, para

aquisição de cada bloco de 30 receitas (Ato 01/85 CREA-RJ), cujos dados formarão seu Acervo Técnico oficial;

1.2. A ART define para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelos

serviços de Engenharia e Agronomia. Sua obrigatoriedade é amparada pela Lei Federal nº 6.496/77 que, em seu art. 1º, determina: “Todo contrato escrito ou verbal, para execução de obra ou prestação de quaisquer serviços referentes a engenharia e agronomia ficará sujeito à ART;

1.3. O bloco de receita adquirido está registrado em seu nome e portanto as

receitas são de CARÁTER PESSOAL e INTRANSFERÍVEIS;

1.4. As receitas de seu bloco não poderão ser utilizadas por outro

profissional;

1.5. Comunique imediatamente, ao CREA-RJ, se ocorrer extravio de seu

bloco esclarecendo o fato com declaração formalizada por escrito;

1.6. Ao usuário serão entregues as 3 primeiras vias para aquisição do

produto recomendado;

1.7. A 3ª via será enviada pelo estabelecimento comercial, ao CREA-RJ, até

o dia 10 do mês subseqüente;

1.8. As receitas recebidas pelo CREA-RJ serão cadastradas e farão parte do

Acervo Técnico do profissional;

1.9. É imprescindível, portanto, o CORRETO e COMPLETO

preenchi-mento de todos os itens da receita. Dele dependerá a qualidade de seu Acervo Técnico;

1.10. Para a aquisição de novos blocos deverá ser apresentado no mínimo 2/3

(dois terços) das receitas que já estavam em seu poder.

1.11. Lembre-se que o Receituário Agronômico tem caráter público e foi

criado para a venda controlada dos agrotóxicos, portanto o profissional deve estar consciente de que sua prescrição e sua orientação foram perfeitamente assimiladas pelo usuário.

1.12. Lembre-se que o profissional poderá responder no âmbito

administrativo, civil e/ou penal, pelos danos causados à vida das pessoas e ao meio ambiente, quando comprovada receita errada, displicente ou indevida (art. 14 da Lei 7802/89).

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2 – PRESCRIÇÃO TÉCNICA

2.1. Para emissão da Receita Agronômica, o profissional deve basear sua

prescrição técnica no exame “in loco” da atividade agropecuária, sugerindo-se os seguintes passos:

a) Visita à propriedade;

b) Identificação da cultura ou material a ser tratado; c) Definição da área ou volume ou peso a ser tratado; d) Identificação do agente etiológico.

2.2. Recomendação de controle deve ser compatível com as condições do

requerente e da tecnologia de aplicação;

2.3. Ao prescrever produtos químicos, o profissional deve estar ciente das

características ecotoxicológicas do princípio ativo, bem como da legislação fitossanitária federal, estadual e municipal;

2.4. A Receita Agronômica tem que ser específica para cada cultura ou

problema;

2.5. No diagnóstico deverá ser identificado o agente causal, com seu nome

científico, além do nome popular ou comum;

2.6. Evitar diagnósticos genéricos, tais como: ERVAS DANINHAS,

PLANTAS INVASORAS, INFESTAÇÃO DE VÁRIOS FUNGOS, PRESENÇA DE MASTIGADORES, ORNAMENTAIS, etc;

2.7. Enfatizar ao produtor rural, as instruções contidas no verso da receita

orientando, de acordo com a classificação toxicológica do produto recomendado. Ressaltar, especialmente, aquelas instruções relacionadas com os itens g, h e i do inciso IV do art. 66 do Decreto 4.074/2002;

2.8. Observar que de acordo com o artigo 67, somente os agrotóxicos de

baixa periculosidade estão dispensados da Receita Agronômica e essa dispensa constará do rótulo e da bula do produto.

3 – DECRETO FEDERAL 4.074/2002 QUE REGULAMENTA A LEI 7802/89 Observar as disposições do Decreto Federal 4.074/2002 (Revogou o Decreto Federal 98816/90)

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3.1. Da Destinação Final de Sobras e de Embalagens

“Art. 53. Os usuários de agrotóxicos e afins deverão efetuar a devolução das embalagens vazias, e respectivas tampas, aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, observadas as instruções constantes dos rótulos e das bulas, no prazo de até um ano, contado da data de sua compra.

§1º Se, ao término do prazo de que trata o caput, remanescer produto na embalagem, ainda no seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

§2º É facultada ao usuário a devolução de embalagens vazias a qualquer posto de recebimento ou centro de recolhimento licenciado por órgão ambiental competente e credenciado por estabelecimento comercial.

§3º Os usuários deverão manter à disposição dos órgãos fiscalizadores os comprovantes de devolução de embalagens vazias, fornecidas pelos estabelecimentos comerciais, postos de recebimento ou centros de recolhimento, pelo prazo de, no mínimo, um ano, após a devolução da embalagem.

§4º No caso de embalagens contendo produtos impróprios para utilização ou em desuso, o usuário observará as orientações contidas nas respectivas bulas, cabendo às empresas titulares do registro, produtoras e comercializadoras, promover o recolhimento e a destinação admitidos pelo órgão ambiental competente.

§5º As embalagens rígidas, que contiverem formulações miscíveis ou dispersíveis em água, deverão ser submetidas pelo usuário à operação de tríplice lavagem, ou tecnologia equivalente, conforme orientação constante de seus rótulos, bulas ou folheto complementar.

§6º Os usuários de componentes deverão efetuar a devolução das embalagens vazias aos estabelecimentos onde foram adquiridos e, quando se tratar de produto adquirido diretamente do exterior, incumbir-se de sua destinação adequada.”

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Transcrevemos para seu conhecimento os artigos 64, 65, 66 e 67 do Decreto 4074/2002:

3.2. Da Receita Agronômica

“Art. 64. Os agrotóxicos e afins só poderão ser comercializados diretamente ao usuário, mediante apresentação de receituário próprio emitido por profissional legalmente habilitado.

Art. 65. A receita de que trata o art. 64 deverá ser expedida em no mínimo duas vias, destinando-se a primeira ao usuário e a segunda ao estabelecimento comercial que a manterá à disposição dos órgãos fiscalizadores referidos no art. 71 pelo prazo de dois anos, contados da data de sua emissão.

Art. 66. A receita, específica para cada cultura ou problema, deverá conter, necessariamente:

I- nome do usuário, da propriedade e sua localização;

II- diagnóstico;

III- recomendação para que o usuário leia atentamente o rótulo e a bula do produto;

IV- recomendação técnica com as seguintes informações:

a) nome do(s) produto(s) comercial(ais) que deverá(ao) ser utilizado(s) e de eventual(ais) produto(s) equivalente(s); b) cultura e áreas onde serão aplicados;

c) doses de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas; d) modalidade de aplicação, com anotação de instruções

específicas, quando necessário, e, obrigatoriamente, nos casos de aplicação aérea;

e) época de aplicação; f) intervalo de segurança;

g) orientações quanto ao manejo integrado de pragas e de resistência;

h) precauções de uso; e

i) orientação quanto à obrigatoriedade da utilização de EPI; e

V- data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, além

do seu registro no órgão fiscalizador do exercício profissional. Parágrafo único. Os produtos só poderão ser prescritos com observância das recomendações de uso aprovadas em rótulo e bula.

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Art. 67. Os órgãos responsáveis pelos setores agricultura, saúde e meio ambiente poderão dispensar, com base no art. 13 da Lei nº 7.802, de 1989, a exigência do receituário para produtos agrotóxicos e afins considerados de baixa periculosidade, conforme critérios a serem estabelecidos em regulamento.

Parágrafo único. A dispensa da receita constará do rótulo e da bula do produto, podendo neles ser acrescidas eventuais recomendações julgadas necessárias pelos órgãos competentes mencionados no “caput.”

RECOMENDAÇÕES AO USUÁRIO

DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS E EMBALAGENS VAZIAS - Atenção às disposições dos art. 51 a 60 do Decreto nº 4074/2002. Observar

destacadamente os § 1º ao § 6º do art. 53.

- Lembre-se: é proibido reutilizar as embalagens de agrotóxicos.

- As embalagens vazias e respectivas tampas, deverão ser devolvidas no local indicado na Nota Fiscal no prazo de até um ano contado na data da compra. - Se ao término do prazo de um ano contado da data da compra do produto, houver

sobra de agrotóxicos na embalagem dentro do prazo de validade, a devolução da embalagem poderá ser prorrogada em até seis meses.

- As embalagens rígidas que contiverem produtos miscíveis ou dispersíveis em água, deverão ser submetidas à tríplice lavagem.

- A água usada na tríplice lavagem deverá ser vertida para o preparo da calda a ser aplicada.

- As embalagens contendo produto fora da data de validade ou em desuso deverão ser devolvidas para o fabricante ou comerciante.

PRECAUÇÕES DE USO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

- Siga as instruções da Receita Agronômica. Se necessário, complemente com as recomendações do rótulo, bula ou folheto do produto.

- Não utilize agrotóxico sem o conhecimento necessário para a operação. - Não use equipamento danificado principalmente com vazamento.

- Durante a manipulação, preparo da calda ou aplicação do agrotóxico, use o equipamento de proteção indicado.

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- Nunca deixe as embalagens abertas. Guarde os agrotóxicos em depósitos apropriados.

- Mantenha o agrotóxico afastado das crianças, gestantes, idosos, animais e pessoas desprotegidas.

- Não aplique agrotóxicos na presença de ventos fortes, nas horas mais quentes do dia, nem contra o vento.

- Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações com a boca.

- Não permita o trabalho em áreas recém tratadas antes do término do intervalo de reentrada estabelecido nos rótulos dos produtos ou nesta receita, salvo com uso de equipamentos de proteção recomendado.

- Não permita a entrada e permanência de qualquer pessoa e/ou animal na área a ser tratada durante a pulverização aérea.

- Mantenha a gestante afastada das atividades com exposição direta e indireta a agrotóxicos.

- Não permita que menores de dezoito anos, maiores de sessenta anos e gestantes manipulem quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins.

- Lembre-se que a aplicação indiscriminada de agrotóxico, pode contaminar alimentos e pessoas indeterminadas ao atingir bens ambientais de uso comum do povo.

- Lembre-se que o usuário ou o prestador de serviços poderá responder no âmbito administrativo, civil e/ou penal pelos danos causados à vida das pessoas e ao meio ambiente, quando comprovada a utilização em desacordo com o receituário (art. 14 da Lei 7802/89).

PRIMEIROS SOCORROS - Siga as instruções do rótulo, bula ou folheto explicativo.

- Suspeita de intoxicação: procure imediatamente um médico levando a bula, folheto explicativo, rótulo, embalagem do produto ou esta receita.

- Se a vítima estiver inconsciente: nunca provoque vômito; retire dentaduras, saliva ou comida da boca; nunca dê nada via oral; se ocorrer parada respiratória, execute respiração artificial.

- Remova o suspeito de intoxicação para local arejado, protegendo-o do calor e do frio. - Contato com a pele: lave imediatamente a área com bastante água e sabão.

- Contato com os olhos: lave-os imediatamente com água corrente durante 15 minutos. - Notifique e ajude na prevenção e no tratamento dos casos de intoxicação.

Disque Intoxicação: 0800722-6001 Rede Nacional de Informações e Assistência Toxicológica – RENACIAT.

Referências

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