An´
alise no Dom´ınio do Tempo de Sistemas em Tempo
Cont´ınuo
Disciplina: An´alise de Sistemas Lineares
Prof. Rodrigo Gusm˜ao Cavalcante
rodgcav@ifba.edu.br rodgcav@gmail.com
Departamento de Engenharia El´etrica Instituto Federal da Bahia
1 Introdu¸c˜ao
2 Resposta do sistema a condi¸c˜oes internas: resposta de entrada nula
3 Resposta do sistema ao impulso unit´ario
4 Resposta do sistema `a entrada externa: resposta de estado nulo A integral de convolu¸c˜ao
Entendimento gr´afico da opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao Resposta total
1 Introdu¸c˜ao
2 Resposta do sistema a condi¸c˜oes internas: resposta de entrada nula
3 Resposta do sistema ao impulso unit´ario
4 Resposta do sistema `a entrada externa: resposta de estado nulo
A integral de convolu¸c˜ao
Entendimento gr´afico da opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao Resposta total
Introdu¸c˜
ao
A an´alise de sistemas lineares invariantes no tempo (LIT) pode ser realizada nodom´ınio do tempo e nodom´ınio da frequˆencia.
Neste momento, discutiremos a an´alise do dom´ınio do tempo de sistemas lineares cont´ınuos invariantes no tempo (LCIT).
Para o prop´osito de an´alise, consideraremos uma subclasse dos sis-temas LCIT, cujas entradax(t)e sa´ıday(t)est˜ao relacionadas por equa¸c˜oes diferenciais lineares na forma
dNy dtN + a1 dN−1y dtN−1 +· · · + aN−1 dy dt + aNy(t) = bN−M dMx dtM + bN−M +1 dM−1x dtM−1 +· · · + bN−1 dx dt + bNx(t) ,
Introdu¸c˜
ao
Ou, pode-se usar a nota¸c˜ao do operadorD para representar d/dt a equa¸c˜ao anterior, como
(DN + a1DN−1+· · · + aN−1D+ aN)y(t) =
(bN−MDM + bN−M +1DM−1+· · · + bN−1D + bN)x (t) ,
a qual ainda pode ser expressa em fun¸c˜ao dos polinˆomios Q(D)e
P(D)como
Q(D)y(t) = P (D)x (t). (1)
Teoricamente, as potˆencias M e N nas equa¸c˜oes anteriores podem assumir qualquer valor. Entretanto, considera¸c˜oes pr´aticas tornam M > N n˜aodesej´avel.
Pois, quando M > N o sistema funciona como um diferenciador, podendo resultar em um sistemainst´avelou ampliar oru´ıdodo sinal.
1 Introdu¸c˜ao
2 Resposta do sistema a condi¸c˜oes internas: resposta de entrada nula
3 Resposta do sistema ao impulso unit´ario
4 Resposta do sistema `a entrada externa: resposta de estado nulo
A integral de convolu¸c˜ao
Entendimento gr´afico da opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao Resposta total
Resposta do sistema `
a entrada nula
A resposta de entrada nulay0(t)´e a solu¸c˜ao da equa¸c˜ao (1) quando
a entradax(t) = 0, tal que
Q(D)y0(t) = 0 → (DN+a1DN−1+· · ·+aN−1D+aN)y0(t) = 0 . Pode-se mostrar que a solu¸c˜ao gen´erica da equa¸c˜ao acima ´e dada por
y0(t) = c1eλ1t + c2eλ2t +· · · + cNeλNt, (2)
ondec1, cc, . . . , cN s˜ao constantes arbitr´arias determinadas pelas N
restri¸c˜oes da solu¸c˜ao, e λ1, λ2, . . . , λN, s˜ao as ra´ızes do polinˆomio
caracter´ıstico
Q(λ) = λN + a1λN−1+· · · + aN−1λ + aN.
As exponenciaiseλit,(i = 1, 2, . . . , N )da resposta de entrada nula s˜ao os modos caracter´ısticos ou naturaisdo sistema.
Resposta do sistema `
a entrada nula
Ra´ızes repetidas
A solu¸c˜ao dada pela equa¸c˜ao (2) assume que as N ra´ızes caracter´ısticas λ1, λ2, . . . , λN,s˜ao distintas.
Caso existam ra´ızes repetidas, a forma da solu¸c˜ao ser´a um pouco modi-ficada. Por exemplo, caso uma raiz λ repita r vezes, ent˜ao seus modos caracter´ısticos s˜aoeλt,teλt,t2eλt,. . .,tr −1eλt.
Ra´ızes ra´ızes complexas
O procedimento para lidar com ra´ızes complexas ´e o mesmo aplicado nas ra´ızes reais. Para ra´ızes complexas, o procedimento normal resulta em modos caracter´ısticos complexos e em solu¸c˜ao na forma complexa. Entretanto, ´e poss´ıvel evitar a forma complexa selecionando a forma real da solu¸c˜ao, como descrito a seguir.
y0(t) = c1e(α+j β)t + c2e(α−j β)t = ceαtcos(βt + θ) ,
Resposta do sistema `
a entrada nula
Exemplo 1
Determine a y0(t), a componente de entrada nula da resposta de um
sistema LCIT descrito pela seguinte equa¸c˜ao diferencial:
(D2+ 3D + 2)y(t) = Dx (t) , quando as condi¸c˜oes iniciais s˜aoy0(0) = 0, ˙y0(0) =−5.
Exemplo 2
Determine a y0(t), a componente de entrada nula da resposta de um
sistema LCIT descrito pela seguinte equa¸c˜ao diferencial:
(D2+ 6D + 9)y(t) = (3D + 5)x (t) , quando as condi¸c˜oes iniciais s˜aoy0(0) = 3, ˙y0(0) =−7.
Resposta do sistema `
a entrada nula
Exemplo 3
Determine a y0(t), a componente de entrada nula da resposta de um
sistema LCIT descrito pela seguinte equa¸c˜ao diferencial:
(D2+ 4D + 40)y(t) = (D + 2)x (t) , quando as condi¸c˜oes iniciais s˜aoy0(0) = 2, ˙y0(0) = 12
√ 3.
Exerc´ıcio 1
Considere um sistema LCIT especificado pela equa¸c˜ao diferencial
(D2+ 4D + k )y(t) = (3D + 5)x (t)
Usando as condi¸c˜oes iniciais y0(0) = 3 e ˙y0(0) = −7, determine a com-ponente de entrada nula da resposta para trˆes valores de k : a) k = 3; b) k = 4; c)k= 40.
1 Introdu¸c˜ao
2 Resposta do sistema a condi¸c˜oes internas: resposta de entrada nula
3 Resposta do sistema ao impulso unit´ario
4 Resposta do sistema `a entrada externa: resposta de estado nulo
A integral de convolu¸c˜ao
Entendimento gr´afico da opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao Resposta total
Resposta do sistema ao impulso unit´
ario
A resposta de um sistema linear a um sinal x(t)pode ser determi-nada substituindo a entrada por pulsos retangulares estreitos, como mostrado na figura abaixo, e ent˜ao somando todas as respostas do sistema a cada componente.
⇒ t = n∆τ ∆τ x(t) x(n∆τ ) t y(t) t 0 n∆τ
Os pulsos retangulares se transformam em impulsos quando as lar-guras tendem a zero.
Portanto, a resposta do sistema ´e a soma de todas as respostas aos v´arios componentes de impulso.
Resposta do sistema ao impulso unit´
ario
A resposta h(t) ao impulso unit´ario ´e a resposta do sistema a uma entrada impulsiva δ(t)aplicada em t = 0, com todas as condi¸c˜oes iniciais zero parat = 0−.
Uma entrada em impulsoδ(t)aparece momentaneamente emt = 0
e ent˜ao desaparece para sempre. Mas naquele momento ela resulta no armazenamento de energia, ou seja, cria condi¸c˜oes iniciais n˜ao nulas instantaneamente dentro do sistema para t = 0+.
A resposta completa ao impulso ´e da forma:
h(t) = b0δ(t) + modos caracter´ısticos, t ≥ 0,
onde o termo de impulso b0δ(t)s´o existe seM = N.
Usando o m´etodo simplificado de casamento de impulso, a resposta
h(t)a entrada em impulso unit´ario ´e dada por h(t) = b0δ(t) + [P (D)yn(t)]u(t),
Resposta do sistema ao impulso unit´
ario
onde yn(t)´e a combina¸c˜ao linear dos modos caracter´ısticos do sistema,
sujeito `as seguintes condi¸c˜oes iniciais:
yn(0) = ˙yn(0) = ¨yn(0) =· · · = yn(N−2)(0) = 0 e yn(N−1)(0) = 1,
na qual yn(k )(t)´e o valor da k -´esima derivada de yn(t) parat = 0.
Exemplo 4
Determine a resposta h(t)ao impulso unit´ario para o sistema especificado pela equa¸c˜ao
(D2+ 3D + 2)y(t) = Dx (t) .
Exerc´ıcio 2
Determine a resposta ao impulso unit´ario dos sistemas LCITs descritos pelas seguintes equa¸c˜oes:
a) (D + 2)y(t) = (3D + 5)x (t) → h(t) = 3δ(t)− e−2tu(t) b) D(D + 2)y(t) = (D + 4)x (t) → h(t) = (2− e−2t)u(t)
1 Introdu¸c˜ao
2 Resposta do sistema a condi¸c˜oes internas: resposta de entrada nula
3 Resposta do sistema ao impulso unit´ario
4 Resposta do sistema `a entrada externa: resposta de estado nulo
A integral de convolu¸c˜ao
Entendimento gr´afico da opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao Resposta total
Resposta do sistema ao estado nulo
Considere que y(t)seja a resposta do sistema a uma entrada x(t)
quando o sistema est´a noestado nulo. Com esta condi¸c˜ao, a resposta de estado nulo ser´a a resposta total do sistema.
Usando o princ´ıpio da superposi¸c˜ao e um pulso b´asicop(t)de altura unit´aria e largura ∆τ, come¸cando emt = 0, tem-se
entrada ⇒ sa´ıda δ(t− n∆τ) ⇒ h(t − n∆τ) [x (n∆τ )∆τ ] δ(t− n∆τ) ⇒ [x (n∆τ)∆τ] h(t − n∆τ) lim ∆τ→0 X n x(n∆τ )δ(t− n∆τ)∆τ ⇒ lim ∆τ→0 X n x(n∆τ )h(t− n∆τ)∆τ x(t) ⇒ y(t) Integral de convolu¸c˜ao y(t) = ∞ Z −∞ x(τ )h(t− τ) dτ
A integral de convolu¸c˜
ao
A integral de convolu¸c˜ao de duas x1(t) e x2(t)´e representada por
x1(t)∗ x2(t), sendo definida por
x1(t)∗ x2(t)≡ ∞ Z −∞ x1(τ )x2(t− τ) dτ Propriedade Comutativa x1(t)∗ x2(t) = x2(t)∗ x1(t) Propriedade Distributiva x1(t)∗ [x2(t) + x3(t)] = x1(t)∗ x2(t) + x1(t)∗ x3(t) Propriedade Associativa x1(t)∗ [x2(t)∗ x3(t)] = [x1(t)∗ x2(t)]∗ x3(t)
A integral de convolu¸c˜
ao
Propriedade de Deslocamento Se x1(t)∗ x2(t) = c(t), ent˜ao, x1(t)∗ x2(t− T ) = x1(t− T ) ∗ x2(t) = c(t− T ) e x1(t− T1)∗ x2(t− T2) = c(t − T1− T2).Convolu¸c˜ao com um Impulso x(t)∗ δ(t) =
∞
Z
−∞
A integral de convolu¸c˜
ao
Propriedade da Largura
Se a dura¸c˜ao (largura) de x1(t) ex2(t)forem finitas, dadas porT1 e T2,
respectivamente, ent˜ao a dura¸c˜ao (largura) de x1(t)∗ x2(t)ser´a T1+ T2.
T1 t = ∗ t T1+ T2 x1(t)∗ x2(t) t T2 x2(t) x1(t)
Resposta de Estado Nulo e Causalidade
Na pr´atica, a maioria dos sistemas ´e causal, de forma que suas respostas n˜ao podem come¸car antes da entrada. Por isso, tem-se que
y(t) = x (t)∗ h(t) = t Z 0− x(τ )h(t− τ) dτ , t ≥ 0 = 0 , t < 0
A integral de convolu¸c˜
ao
Exemplo 5
Para um sistema LCIT com resposta ao impulso unit´ario dada por
h(t) = e−2tu(t), determine a resposta y(t)para a entrada
x(t) = e−tu(t)
Exerc´ıcio 3
Para um sistema LCIT com resposta ao impulso unit´ario dada porh(t) = 6e−tu(t), determine a respostay(t)para a entrada
a) x(t) = 2u(t) → y(t) = 12(1− e−t)u(t) b) x(t) = 3e−3tu(t) → y(t) = 9(e−t − e−3t)u(t)
Exerc´ıcio 4
Repita o Exemplo 5 para a entradax(t) = te−tu(t). Resposta: y(t) = e−2t(tet − et+ 1)u(t).
A integral de convolu¸c˜
ao
No x1(t) x2(t) x1(t)∗ x2(t) = x2(t)∗ x1(t) 1 x(t) δ(t− T ) x (t − T ) 2 eλtu(t) u(t) 1− e λt −λ u(t)3 u(t) u(t) tu(t)
4 eλ1tu(t) eλ2tu(t) e
λ1t − eλ2t λ1− λ2
u(t) λ1 6= λ2 5 eλtu(t) eλtu(t) teλtu(t)
6 teλtu(t) eλtu(t) 1
2t
A integral de convolu¸c˜
ao
No x1(t) x2(t) x1(t)∗ x2(t) = x2(t)∗ x1(t) 7 tNu(t) eλtu(t) N!e λt λN+1u(t)− N X k=0 N!tN −k λk+1(N− k)!u(t) 8 tMu(t) tNu(t) M!N ! (M + N + 1)!t M+N +1u(t) 9 teλ1tu(t) eλ2tu(t) e λ2t− eλ1t+ (λ 1− λ2)teλ1t (λ1− λ2)2 u(t) 10 tMeλtu(t) tNeλtu(t) M!N ! (M + N + 1)!t M+N +1eλtu(t)11 eαtcos(βt + θ)u(t) eλtu(t) cos(θ− φ)e λt
− e−αtcos(βt + θ − φ) p(α + λ)2+ β2 u(t) φ = tan−1[−β/(α + λ)]
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
A opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao pode ser facilmente compreendida anali-sando a interpreta¸c˜ao gr´afica da integral de convolu¸c˜ao.
Al´em disso, v´arios sinais n˜ao possuem uma descri¸c˜ao matem´atica exata, logo eles podem ser descritos apenas graficamente.
Agora, explicaremos a opera¸c˜ao de convolu¸c˜ao usando os sinaisx(t)
e g(t)ilustrados abaixo, com
c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )g(t − τ) dτ. t x(t) 1 0 −1 t g(t) 0 2 −2
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
τ g(τ ) 0 2 −2 0 −1 2 1 τ 0 −1 2 1 τ g(−τ) x(τ ) g(t− τ) x(τ ) t = t1> 0 t1 τ x(τ ) 1 0 −1 A1Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
τ c(t) 0 −1 2 1 τ x(τ ) t3 g(t− τ) t = t3<−3 0 −1 2 1 τ x(τ ) t2 g(t− τ) t = t2< 0 −3 0 t t t A2 A1 A2Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resumo do procedimento gr´afico
1 Mantenha a fun¸c˜aox(τ )fixa.
2 Visualize a fun¸c˜aog(τ )como um objeto r´ıgido e o rotacione (ou inverta) com rela¸c˜ao ao eixo vertical (τ = 0) para obterg(−τ).
3 Desloque a fun¸c˜ao invertida ao longo do eixoτport0 segundos. A figura deslocada agora representag(t0− τ).
4 A ´area debaixo do produto de x(τ ) com g(t0− τ) (figura deslocada) ´e
c(t0), o valor da convolu¸c˜ao para t= t0.
5 Repita este procedimento deslocando a figura por diferentes valores (posi-tivos e nega(posi-tivos) para obter c(t)para todos os valores det.
Exemplo 6
Determine x(t)∗ g(t) para as fun¸c˜oes x(t)e g(t)mostradas na figura abaixo. 1 t 1 −1 0 3 t 1 x(t) g(t)
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 1
1 τ −1 τ τ τ g(τ ) g(−τ) 0 −3 1 1 g(t− τ) 0 0 t− 3 1 1 3 t x(τ ) c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )∗ g(t − τ) dτ x(τ ) = 1 ,−1 < τ < 1
0 , caso contr´ario g(t− τ) =
(t− τ)/3 , t − 3 < τ < t 0 , caso contr´ario
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 1
τ −1 t− 3 t t≤ −1 1 1 c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )∗ g(t − τ) dτ = 0, t ≤ −1
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 1
t− 3 −1 t τ −1 < t ≤ 1 1 1 c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )∗ g(t − τ) dτ = t Z −1 1·t− τ3 dτ = (t + 1) 2 6 , −1 < t ≤ 1 ´ area = 1 2· (t + 1) · t+ 1 3 = (t + 1)2 6
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 1
t− 3 t τ 1 < t≤ 2 1 1 −1 c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )∗ g(t − τ) dτ = 1 Z −1 1·t− τ 3 dτ = 2t 3 , 1 < t ≤ 2 ´ area = 1 2 · t− 1 3 + t+ 1 3 · (1 + 1) = 2t3
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 1
t− 3 t τ 2 < t≤ 4 1 1 −1 c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )∗ g(t − τ) dτ = 1 Z t −3 1·t− τ 3 dτ = 8 + 2t− t2 6 , 2 < t≤ 4 ´ area = 1 2· t− 1 3 + 1 · (1 − t + 3) = 8 + 2t− t 2 6
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 1
t− 3 t τ t > 4 1 1 −1 c(t) = ∞ Z −∞ x(τ )∗ g(t − τ) dτ = 0, t > 4
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 2
τ g(τ ) 1 0 3 1 τ −1 1 x(τ ) 1 τ −1 1 1 τ t− 1 t + 1 x(−τ) x(t− τ) c(t) = ∞ Z −∞ x(t− τ) ∗ g(τ) dτ x(t− τ) = 1 , t− 1 < τ < t + 1
0 , caso contr´ario g(τ ) =
τ /3 , 0 < τ < 3 0 , caso contr´ario
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 2
t− 1 t + 1 τ t≤ −1 1 3 0 c(t) = ∞ Z −∞ x(t− τ) ∗ g(τ) dτ = 0, t ≤ −1
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 2
t− 1 t + 1 τ −1 < t ≤ 1 1 3 0 c(t) = ∞ Z −∞ x(t− τ) ∗ g(τ) dτ = t+1 Z 0 1· τ 3dτ = (t + 1)2 6 , −1 < t ≤ 1 ´ area = 1 2· (t + 1) · t+ 1 3 = (t + 1)2 6
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 2
t− 1 t + 1 τ 1 < t≤ 2 1 0 3 c(t) = ∞ Z −∞ x(t− τ) ∗ g(τ) dτ = t+1 Z t −1 1·τ 3dτ = 2t 3, 1 < t ≤ 2 ´ area = 1 2· t− 1 3 + t+ 1 3 · (t + 1 − t + 1) = 2t3
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 2
t− 1 t + 1 τ 2 < t≤ 4 1 0 3 c(t) = ∞ Z −∞ x(t− τ) ∗ g(τ) dτ = 3 Z t −1 1·τ 3dτ = 8 + 2t− t2 6 , 2 < t ≤ 4 ´ area = 1 2· t− 1 3 + 1 · (3 − t + 1) = 8 + 2t− t 2 6
Entendimento gr´
afico da opera¸c˜
ao de convolu¸c˜
ao
Resolu¸c˜ao do Exemplo 6 - M´etodo 2
t− 1 t + 1 t > 4 1 0 3 τ c(t) = ∞ Z −∞ x(t− τ) ∗ g(τ) dτ = 0, t > 4
Resposta total
A resposta de um sistema linear pode ser escrita como a soma das componentes de entrada nula e estado nulo:
resposta total = N X k=1 ckeλkt | {z }
componente de entrada nula
+ x(t)∗ h(t)
| {z }
componente de estado nulo
assumindo ra´ızes distintas. Para ra´ızes repetidas, a componente de estado nulo deve ser modificada apropriadamente.
Exemplo 7
Considere o circuito el´etrico mostrado na figura a seguir, determine a sa´ıda y(t) = i2(t). As tens˜oes nos capacitores C1 e C2, antes das chaves serem fechadas, s˜ao 1 V e 2 V, respectivamente.
2 Ω t = 0 t = 0 C2= 2F i1(t) i2(t) 5V C1= 1F