DIABETES MELLITUS
Fernanda Serpa de Carvalho
Graduada em Nutrição – UERJ
Residência em Nutrição/Clínica Médica – HUPE Nutricionista Militar do CBMERJ
Nutricionista Municipal – HMCF
Professora Contratada Suporte Nutricional – UERJ
HISTÓRICO
Importante problema de saúde pública
Afeta 18 milhões de pessoas nos Estados Unidos
Quarta principal causa de morte
HISTÓRICO
Mudanças que ocorreram em relação a Terapia
Nutricional:
Classificação
Diabetes mellitus insulino-dependente (tipo I ou
DMID)
Diabetes mellitus não insulino dependente (tipo II
ou DMNID)
Intolerância à glicose
Diabetes mellitus gestacional
Outras condições:
- desnutrição
- doença pancreática
Classificação
Tipos de diabetes mellitus e outras categorias de intolerância anormal à glicose
Classes Clínicas Característica Diabetes Mellitus Tipo I As pessoas usualmente são magras, têm um início abrupto dos sintomas antes dos 30 anos e são dependentes da insulina exógena para evitar a cetoacidose e morte
Diabetes Mellitus Tipo II As pessoas usualmente são obesas e maiores de 30 anos no diagnóstico.Podem ou não depender de insulina exógena para sobrevivência.
Tolerância à glicose prejudicada As pessoas que têm níveis plasmáticos de glicose maiores que o normal, mas não diagnóstico. Diabetes Mellitus gestacional As mulheres que têm o início ou descoberta da intolerância à glicose durante à gravidez
Outros Tipos O diabetes pode ser secundário à endocrinopatias, doença pancreática, alguma droga e químicos.
Classificação
Em comum a todos os tipos:
Resultado de várias condições genéticas,
metabólicas e ambientais – hiperglicemia
Ocasionam alterações no metabolismo da glicose,
das gorduras, das proteínas e de outras substâncias
Hiperglicemia – insuficiência na produção de
Classificação
Diabetes Tipo I - 5% dos diabéticos
- Deficiência de insulina – destruição das células ß pancreáticas
Diabetes Tipo II
- 90% dos diabéticos
- resistência à insulina (sensibilidade tecidual) e função
prejudicada das células ß (leberação retardada ou inadequada) Intolerância à glicose – afeta mais pessoas que o Tipo I e o
Tipo II juntos
Diabetes gestacional
Diagnóstico
Candidatos: história familiar de DM, obesos, mulheres que tiveram filho macrossômico, todas as mulheres
grávidas entra a 24º e a 28º semana gestacional Sintomas clássicos:
- polidipsia, poliúria, polifagia e perda rápida de peso.
- Glicemia acima de 200 mg/dl (1 dosagem em jejum) ou acima de 126 mg/dl (jejum em 2 ocasiões)
Teste de tolerância oral à glicose (TTOG) – identifica diabetes, tolerância à glicose e diabetes gestacional Hemoglobina glicosilada – teste de triagem, menos
Teste de tolerância oral à glicose
Teste de tolerância oral à glicose
Jejum de 10 a 16 horas – administração de 75g glicose Colhido sangue antes da glicose e 0,5, 1, 1,5 e 2 h após
METABOLISMO PÓS PRANDIAL
METABOLISMO PÓS PRANDIAL
Insulina- metabolismo e armazenamento de energia.
Start de produção de insulina em resposta ao aumento da glicemia pós prandial
Insulina estimula:
- síntese de glicogênnio - glicólise
- síntese de ácidos graxos e proteínas - síntese das lipases lipoproteicas
Insulina inibe: - glicogenólise - gliconeogênese
METABOLISMO PÓS PRANDIAL
METABOLISMO JEJUM E DM
METABOLISMO JEJUM E DM
O DM assemelha-se ao jejum Tecido adiposo:
- liberação contínua de ácidos graxos Fígado:
- gliconeogênese - glicólise
- produção VLDL
- produção de butirato, acetoacetato e ß-hidroxibutirato Músculo:
- glicogênio
- proteína muscular degradada - uso de cetonas e ácidos graxos Tecidos não insulino-depemdentes
- Acúmulo de glicose lesão tecidual (glomérulos, vasos retinianos, nervos e células sanguíneas)
COMPLICAÇÕES AGUDAS
COMPLICAÇÕES AGUDAS
Hiperglicemia
Sintomas: Poliúria, polidipsia, falta de energia, irritabilidade, visão turva e perda de peso.
Hipoglicemia (mais freqüente)
Causas: refeições não realizadas ou atrasadas, consumo de álcool sem alimento e exercício físico.
Sintomas: confusão, cefaléia, coordenação deficiente, irritabilidade, tremor, ira, sudorese, coma
Tratamento: 15g de carboidrato (elevar a glicemia entre 50-100 mg/dl em 15 min)
COMPLICAÇÕES AGUDAS
COMPLICAÇÕES AGUDAS
Cetoacidose diabética (hiperglicemia e cetonemia): Causa: aderência inadequada ao tratamento
Sintomas: náusea, poliúria, polidipsia, hiperventilação, desidratação, fadiga e odor de fruta das cetona.
Normalmente DM Tipo I
Estado hiperglicêmico não cetótico (glicemia acima de 750 mg/dl sem cetonemia importante)
Causa: ingestão excessiva de açucar, exposição ao calor, desidratação ou doença.
Sintomas: desidratação, hipotensão, capacidade mental diminuída, confusão, convulsões e coma.
Normalmente DM Tipo II
Hipertrigliceridemia (acima de 2000 mg/dl): Sintomas: lesões de pele e pancreatite.
COMPLICAÇÕES A CURTO PRAZO
COMPLICAÇÕES A CURTO PRAZO
Glicosilação de proteínas
Hemoglobina glicosilada
- Relacionada à magnitude e duração da
hiperglicemia.
- Reflete o controle glicêmico ao longo de 6 a
8 semenas.
- Mau controle excede 9%
Formação de polióis (sorbitol e frutose)
distensão e intoxicação celular/ alteração de
nervos periféricos
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
Retinopatia / Nefropatia / Neuropatia
Bom controle glicêmico e tendências genéticas
individuais afetam a freqüência
O Estado em Controle e Complicações do Diabetes (ECCD) – 1993:
- Estudo com 1441 pacientes diabéticos Tipo I (EUA e Canadá)
- Conclusão: dos níveis de glicose sanguínea : em 76% no risco de retinopatia diabética em 50% no risco de nefropatia diabética em 60% no risco de neuropatia diabética
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
Aterosclerose
- complicação mais comum
- Homens diabéticos risco 2-3 x maior
- Mulheres diabéticas risco 3-4 x maior de DAC,
AVC e doença vascular periférica
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
Fatores de risco para aterosclerose que estão
presentes no DM:
- HAS
(principal FR, diabéticas desenvolvem + freqüentemente)- Dislipidemias
- Insulina sérica elevada
- de fibrinogênio e fator de von Willebrand
- Anormalidades das funções das plaquetas
OBJETIVOS DA TERAPIA
OBJETIVOS DA TERAPIA
NUTRICONAL
NUTRICONAL
Reduzir e prevenir as complicações do diabetes (dç
renal, HAS, aterosclerose, hipoglicemia)
Proporcionar um controle metabólico adequado
Obrigações da terapia nutricional estabelecida pelo
ECCD:
-
As recomendações precisam ser práticas, atingíveis e aceitáveis à pessoa com diabetes;-
Acompanhamento constante; - Abordagem de equipe.OBJETIVOS DA TERAPIA
OBJETIVOS DA TERAPIA
NUTRICONAL
NUTRICONAL
Diretrizes da Associação Americana de Diabetes (ADA): - 1º objetivo: manter a glicemia o mais próximo do normal - 2º objetivo: concentrações desejáveis de lipídeos
ADA
Específicos
Alcançar níveis sanguíneos de glicose fisiológicos Manter lipídeos plasmáticos desejáveis
Reduzir a probabilidade de complicações específicas do DM Retardar o desenvolvimento de aterosclerose
Gerais
Fornecer seleção ótima de nutrientes Atingir e manter peso corporal desejável Satisfazer as necessidade de energia
Retardar o desenvolvimento da aterosclerose: - manutenção do peso corporal desejável; - dieta rica em fibra dietética
- proteína de soja e antioxidantes
- pobre em gorduras totais, saturadas e colesterol Diabetes Tipo I
- Ingestão alimentar habitual e padrão de preferência; - Alimentar-se em horários constantes
- Ajuste de insulina para a prática de atividade física Diabetes Tipo II
- Ênfase na manutenção do peso adequado
- Níveis de glicose, lipídeos e HAS controlados
OBJETIVOS DA TERAPIA
OBJETIVOS DA TERAPIA
NUTRICONAL
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Carboidratos:
- 50-60 % do VET
- simples
menos que 1/3
- não refinados
vantagens (menor teor glicêmico,maior saciedade, ligação com o colesterol)
Associação Americana e Britânica de Diabetes (1980): - Dieta restrita em gorduras, porém mais alta em
carboidratos complexos e fibras dietéticas.
- Dieta em carboidratos e em monoinsaturada poucos
RESPOSTA GLICÊMICA
RESPOSTA GLICÊMICA
Índice glicêmico :
Comparar a resposta glicêmica de alimentos testes com a de um alimento considerado referência (pão ou glicose)
- Carboidratos simples possuem maior resposta glicêmica que os complexos
- Diferentes carboidratos complexos apresentam diferentes respostas glicêmicas (ex: pães e batatas > feijões)
- Fatores que influenciam a resposta glicêmica : - Tempo de ingestão;
- Conteúdo de fibras; - Gorduras e proteínas
- Métodos de processamento e cozimento; - Grau de amadurecimento
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Proteínas:
- 10 a 20 % do VET
- 0,8g/Kg peso ou 10% do VET (presença de
nefropatia diabética)
- substituir a proteína animal por proteína de soja
(deve ser considerada)
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Gorduras: - < 30% do VET - < 10% de gordura saturada - < 10% de gordura poliinsaturada- < 300mg/dia colesterol (recomenda-se < 200 mg) - 15% de gordura monoinsaturada
Indivíduos não obesos com triglicerídeos normais – até 35% do VET de lipídeos, se a gordura adicional vier de fontes
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Gorduras:
Excesso de gordura:
- resistência à insulina (número de receptores de insulina)
- Obesidade - HAS
- Aterosclerose
Redução das gorduras – recomendação dietética de mais difícil adesão
Redução das gorduras - + importante no DM Tipo II,
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Gorduras Monoinsaturadas:
- Garg A e col (1988):
Dieta rica em carboidratos X rica em monoinsaturadas
Resultado: a dieta rica em gorduras monoinsaturadas
a dose de insulina, glicemia, Tg e VLDL
HDL
Conclusão: embora a gordura
a sensibilidade à
insulina isso pode não acontecer c/ a gordura
monoinsaturada
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Gorduras monoinsaturadas
Indivíduos com Tg e VLDL elevados -
a
ingestão de monoinsaturadoa até 20% do VET
com ingestão mais moderada de carboidratos
Ingestão aumentada de monoinsaturada – pode
aumentar a resistência à insulina e agravar a
obesidade.
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 3
VANTAGENS DESVANTAGENS
níveis de Triglicerídeos - agravar a hiperglicemia
níveis de Pressão Arterial - elevar LDL-c
Pesquisas recentes: os benefícios dos suplementos de óleo de peixe superam as desvantagens e podem beneficiar
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
FIBRAS:
- 20 a 35g/dia (ADA)
- 35g/dia ou 15 a 25g/1000 Kcal (outras recomendações) Baixa ingestão de fibras prevalência alta do diabetes. Fibra Insolúvel geralmente não baixa os níveis
sanguíneos de glicose e colesterol
Fibra Solúvel frutas, aveia, cevada, legumes,
suplementos de pectina, guar, psílio demonstrou efeito benéfico no controle glicêmico e no perfil lipídico
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
VANTAGENS
-Digestão e absorção lentas dos nutrientes
-Diminuição da glicose plasmática pós-prandial -Aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina -Aumento do número de receptores da insulina -Diminuição do colesterol e triglicerídeos séricos
-Diminuição da liberação de hormônios contra-regulatórios -Possível atenuação da síntese de colesterol pelo fígado
-Pode aumentar a saciedade entre as refeições DESVANTAGENS
-Aumento na produção de gases intestinais
-Desconforto abdominal ou pertubação gastrointestinal -Podem alterar a farmacocinética de algumas drogas
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
Adoçantes;
- Sensato limitar o consumo de açucar - Até 25g de sacarose pode ser permitida
Adoçantes nutritivos frutose, sorbitol, xilitol, manitol são aceitáveis em quantidades moderada
Frutose pode elevar a glicemia de pacientes mal controlados (efeito mínimo nos bem controlados) Quantidade excessiva efeito laxativo
Sacarina, Aspartame e Acessulfame K aprovados pelo FDA e seguros para serem consumidos
Sacarina associado com câncer de bexiga em quantidades excessivas. Mulheres grávidas evitar.
Crianças não exceder 2 latas de refrigerante c/ sacarina. Aspartame proibido para fenilcetonúricos
PLANO NUTRICIONAL
PLANO NUTRICIONAL
MICRONUTRIENTES
Magnésio Cromo
Estudos relacionados com deficiência de cromo e desenvolvimento de DM
Não se recomenda a suplementação de cromo em diabéticos Reposição de cromo tem efeito benéfico indivíduos que
são deficientes em cromo (a maioria das pessoas não são cromo deficientes)
Estudos mostrando que a deficiência de Mg papel na
resistência à insulina, intolerância à carboidratos e HAS. Só deve ser suplementado na presença de hipomagnesemia.
ÁLCOOL
ÁLCOOL
Não é recomendado (mulheres grávidas e indivíduos mal controlados)no máximo 2 drinques por dia no máximo 1 drinque por dia
1 drinque = 42,5 ml de bebidas alcoólicas destiladas 113,4 ml de vinho
240 ml de cerveja Problemas:
- Inibe a gliconeogênese (induz hipoglicemia) - Se consumido, deve ser ingerido com refeições - Induz hipertrigliceridemia
- Interage com alguns medicamentos (clorpropamida) – ruborização, náuseas e tontura
EXERCÍCIO FÍSICO
EXERCÍCIO FÍSICO
Andar é o melhor exercício para pessoas obesas
Vantagens:
- Melhor controle do peso;
- Aumento da aptidão física e psicológica - Melhora da composição corporal
- Aumento da concentração de HDL Riscos:
- Hipoglicemia - Cetonemia - Irritabilidade
Para cada 1 hora de exercício aumentado – adicional de 15g de carboidratos (antes ou após)
Exercícios mais extenuantes – 30g carboidratos por hora
CRIANÇAS
CRIANÇAS
Bases do tratamento:
- Plano individualizado;
- Preferências e hábitos alimentares; - Atividade física;
- Monitorar o crescimento;
- Horários da criança e doses de insulina
Ingestão generosa de carboidratos complexos e fibras associada com restrição de gorduras
3 refeições (20 a 25% VET – total 65%) e 3 lanches adicionais (usando os 35% restantes)
Automonitoramento da glicemia é muito importante Reavaliação periódica (adaptar ao cresci. e ativ. Física)
IDOSOS
IDOSOS
Principal problema crônico
Fatores que contribuem para o DM no idoso:
na atividade física
- Menor ingestão de fibras - Adiposidade aumentada
da massa magra
- Algumas doenças e medicamentos Objetivos do tratamento:
a sensibilidade à insulina com atividade física e nutrição A mesma recomendação de gorduras (< 30%)
Frutas, sucos e adoçantes geralmente não necessitam ser limitados.
GRAVIDEZ
GRAVIDEZ
2 a 4% das mulheres desenvolvem diabetes gestacional (distúrbio + comum na gravidez)
Fatores que alteram o controle glicêmico: - Secreção hormonal;
- Hábitos alimentares alterados; - Estado emocional
- Alteração da sensibilidade à insulina; da atividade física
Mais comum o desenvolvimento 24ª - 28ª semana gest. Geralmente regride após o parto + suscetíveis a
desenvolverem DM em outras gestações e ao longo da vida (40 – 60%, principalmente obesas)
GRAVIDEZ
GRAVIDEZ
Necessidades de insulina alteradas durante a gravidez:
- 1ª metade necessidade baixa ( 20 – 30%) – captação
de glicose aumentada pelo feto e pela placenta - 2ª metade necessidade eleva-se (60 – 100%) –
produção de hormônios placentários e resistência à insulina
- Pós parto necessidades abruptamente
- 6 semanas após o parto aumentam gradualmente até os
níveis pré-gestacionais
Grávidas níveis mais baixos de glicose em jejum
55 a 65 mg/dl. Máx. 140 mg/dl (1h após as refeições) média 55 a 65
GRAVIDEZ
GRAVIDEZ
Objetivos do tratamento nutricional:
- Satisfazer as necessidades aumentadas de proteínas
- Carboidratos para prevenir cetose
(mínimo 50%)- Otimizar a sensibilidade dos tecidos à insulina
- Manter o controle glicêmico
- Reduzir o risco de macrossomia fetal
Risco
- história familiar de DM; obesidade materna;DOENÇA RENAL
DOENÇA RENAL
Afeta 30 – 50% dos DM Tipo I
20% dos DM Tipo II
Primeiramente – microalbuminemia (proteína
urinária de 40 a 300 mg/24h)
Mau controle glicêmico e ingestão alta de proteína
– contribuem para o desenvolvimento e progressão
da nefropatia
DISLIPIDEMIA
DISLIPIDEMIA
Alteração mais comum – hipertrigliceridemia e
do
HDL
Hipertrigliceridemia – risco maior de aterosclerose em diabéticos do que não diabéticos
Valores desejáveis para pacientes diabéticos:
- CT < 200 mg/dl HDL-c > 45 mg/dl () - LDL-c < 100 mg/dl > 55 mg/dl () - Tg < 150 mg/dl LDL:HDL < 2,2 () < 1,8 ()
DISLIPIDEMIA
DISLIPIDEMIA
Medidas para
o HDL-c:- exercício físico regular (3200 a 4800 m) - não fumar
- uso de aveia ( HDL-c em 10 a 20%)
Aumento no HDL ocorre lentamente (3 a 6 meses) alguns não alteram HDL com estilo de vida
Aumentar a ingestão de fibras solúveis em 6g/dia - o
LDL-c em 10 a 20%
Indivíduos hipertrigliceridêmicos – dieta rica em fibras e moderada ou severamente restrita em gordura saturada e total
OBESIDADE
OBESIDADE
75% dos DM Tipo II nos EUA são obesos
Principal fator que contribui para o desenvolvimento e manutenção do DM
Tratamento:
- Dieta individualizada 10 a 14Kcal/Kg peso atualatual
- 1000 a 1200 Kcal - 1200 a 1600 Kcal - 55 – 60% de carboidratos; - 50 – 70g proteína; - 15 – 25g fibra/1000 Kcal - caminhar de 3200 a 4800 m/dia
INSULINOTERAPIA
INSULINOTERAPIA
Dieta e exercício sensibilidade à insulina. Dietas ricas em carboidratos e fibras a
sensibilidade, enquanto as ricas em gorduras têm efeitos opostos.
Atividade física sensibilidade do músculo esquelético à
insulina
Adaptação do esquema insulínico ao plano nutricional e atividade física
Qualquer redução na ingestão de energia
as
necessidades de insulina
Principais efeitos adversos:
INSULINOTERAPIA
DROGAS HIPOGLICEMIANTES
DROGAS HIPOGLICEMIANTES
Sulfoniluréias a glicose sanguínea estimulando as
secreções das células ß pancreáticas Desvantagens ganho de peso
Combinação insulina e sulfoniluréias
Metformina aumenta a sensibilidade dos receptores à
insulina
Vantagens não exaure o pâncreas; supressor do apetite;
lipídeos, principalmente Tg.
Desvantagens náusea, desconforto gastrointestinal,
diarréia, gosto metálico e anorexia.
DROGAS HIPOGLICEMIANTES
DROGAS HIPOGLICEMIANTES
Acarbose:
- Inibe a hidrólise dos carboidratos complexos e
dissacarídeos da dieta
- Dose: 25 a 40 mg ao início de cada refeição (3 por
dia)
- Efeitos colaterais: cãibras, flatulência, distensão
abdominal e diarréia. Menor absorção de ferro e
anemia.
- Administração de acarbose com metformina não é
recomendada
EXERCÍCIOS
1-) O tratamento com insulina é importante para o
ótimo controle do diabetes devido ao seu efeito
anticatabólico e anabólico.
As ações desse hormônio sobre as vias metabólicas
lipídicas, lipólise, cetoacidose e lipogênese,
repectivamente, são:
(A) inibir, evitar e estimular
(B) Aumentar, evitar e inibir
(C) Aumentar, estimular e inibir
(D) Inibir, estimular e estimular
EXERCÍCIOS
2-) A cetoacidose metabólica, uma complicação que ameaça a vida, ocorre por distúrbios no metabolismo dos
carboidratos, proteínas e gorduras. Os sintomas que a caracterizam são: (A) sudorese, palpitação e tremor
(B) Hipoglicemia, poliúria e polidipsia
(C) Desidratação, hiperventilação e fadiga