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GABRIEL DOS SANTOS- TCC II

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Academic year: 2021

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Elaboração e controle do cronograma físico de obra: Um estudo em construtoras no

município de Sinop-MT.

Elaboration and control of the building's physical schedule: A study in construction

companies in the city of Sinop-MT.

Gabriel Alexandre dos Santos 11, Cézar Cláudio Granetto 22.

Resumo: A forma de planejar a execução de uma obra é através da elaboração do cronograma físico, ferramenta esta, que se realizada de forma correta, através da adoção de critérios e técnicas, permite ao Engenheiro Civil o conhecimento de todo o projeto, bem como municia-o de informações para que ele possa tomar decisões ao longo da execução. Neste contexto, a pesquisa buscou saber alguns critérios e técnicas adotados pelas contrutoras para a criação do cronograma físco, e se acontece o acompanhamento dele durante a execução. Para isto foi feito um questionário contento 10 perguntas, que foi respondido pelos Engenheiros Civis das construtoras residentes no município de Sinop-MT. Participaram da pesquisa 70% das construtoras. Os resultados mostraram que aproximadamente 69% dos participantes elaboram e acompanham o cronograma físico, e que grande parte não possui um software específico de planejamento de obras. Verficou-se também que as construtotras utilizam algumas técnicas difundidas em literaturas, porém algumas não, como a utilização da EAP na identificação das atividades. Através da pesquisa, observou-se que a maioria das construtoras procura fazer de forma eficiente o cronograma e desta forma possuir maior controle sobre a execução de suas respectivas obras.

Palavras-chave: planejamento; cronograma físico; construtoras.

Abstract: The way to plan the execution of a building is by the elaboration of the physical schedule, this tool, when performed correctly, by adopting criteria and techniques, give the Civil Engineer, the knowledge of the entire project, like give him informations so that he can make decisions throughout the execution. In this context, the research tried to know some criteria and techniques adopted by the construction companies to the creation of the physical schedule, and if monitoring during the execution really happens. For this, it was made a quiz containing 10 questions, that was answered by the Civil Engineers of the resident construction companies in the city of Sinop-MT. 70% of the companies taken part in the research. The results showed that about 69% of the participants elaborate and go along with the physical schedule, and that a big part does not have a specific construction planning software. It also was verified that the construction companies use some techniques difused by the literature, however some are not, like the use of the EAP on the identification of activities. By the research, it was noted that the biggest part, try to make the schedule correctly and so have a greater control over the execution of their buildings.

Keywords: planning; physical schedule; construction companies. 1 Introdução

Atualmente, o mercado da construção encontra-se cada vez mais competitivo e clientes mais rigorosos, sendo assim as construtoras necessitam oferecer serviços de qualidade conforme pré-estabelecido em relação a custos e prazos. Para isto é imprescindível o planejamento da forma que será a edificação do projeto, pois o período da execução se dá em um meio que envolve uma enorme quantidade de variáveis, que podem alterar o caminho a percorrer (MATTOS, 2010).

Algumas das variáveis que podemos citar são: ocorrência de fenômenos da natureza, aquisição de materiais, falta de mão de obra e entre outros. Estes exemplos influenciam diretamente no tempo de duração da execução da obra, podendo ser de forma positiva ou de forma negativa. Portanto cabe ao Engenheiro Civil, responsável pela execução da obra, o conhecimento de um conjunto de áreas: gerenciamento de pessoas, planilhas orçamentarias, planejamento de obra e outras, para que se tenha maior chance de sucesso na execução (MATTOS,

2010).

Na área que se compreende como planejamento, uma das fases que podemos destacar, e que será objeto deste estudo, é a construção do cronograma físico, ferramenta esta que mostra graficamente a forma que se dará a execução do projeto ao longo do tempo, logo, item fundamental para o andamento da obra. (LIMMER, 1997).

O cronograma físico, quando realizado de forma correta, permite sua utilização para várias aplicações, entre as quais destacamos as seguintes: controlar os prazos das atividades; realizar aquisições de materiais e serviços no tempo correto; aferir a produtividade dos funcionários; tomar decisões corriqueiras da obra; e extrair informações valiosas para futuras execuções (LIMMER, 1997).

É importante destacar que o cronograma se torna útil e forneça as informações citadas, anteriormente, quando ele é confeccionado adotando-se critérios e técnicas para que fique eficiente. Autores como Nocêra (2013), Mattos (2010) e Limmer (1997) ensinam cada um em seu respectivo livro algumas técnicas e critérios bastante parecidos para melhor desenvolvimento do cronograma físico da obra. Algumas construtoras, entretanto, realizam de forma errada e sem critérios, logo o cronograma fica falho, e desta forma acabam não entregando a obra no prazo

1 Graduando em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop-MT,

Brasil, E-mail: gabriel.o.migo@gmail.com.

2

Professor em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop-MT, Brasil, E-mail: granettocc@unemat.com.

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estabelecido e do orçamento aprovado, e consequentemente promovendo a insatisfação dos clientes, perda de credibilidade na cidade e em alguns casos sofrendo processos e tendo que pagar indenizações (MENDES, 2013).

Acredita-se que os principais motivos que levam as construtoras a não elaborarem o cronograma físico de obra de forma correta são por acreditarem ser um procedimento complexo, e por isso fazem um mais simples e/ou de qualquer maneira, sendo apenas, nestes casos, para comprovação de existência de um cronograma. Outro fato importante é que os responsáveis pela execução confiam em sua experiência para o andamento da obra, no entanto eles podem ter uma falsa sensação de estar tudo controlado (MATTOS, 2010).

Mediante esta situação, o objetivo principal desta pesquisa é mostrar a forma com que as construtoras fazem o cronograma físico de suas respectivas obras, ou seja, saber alguns de seus critérios e técnicas utilizadas.

Outros objetivos propostos são: verificar que tipos de software as construtoras utilizam, fazer uma relação entre o número de funcionários da construtora com a elaboração do cronograma, saber se é feito o acompanhamento do cronograma durante a execução e com que frequência isto ocorre.

2 Referencial teórico

2.1 Cronograma físico

O cronograma físico é definido como sendo um instrumento de planejamento onde é possível visualizar a sequência de atividades previstas para a execução de um respectivo empreendimento. Conferir as datas e prazos das atividades. Verificar os recursos a serem utilizados e consumidos em determinado período de tempo, segundo Xavier 2008.

Ele também ajuda as partes interessadas no projeto a entender a forma com que será feito o empreendimento, ou seja, todo o planejamento da edificação, bem como servindo de apoio para que o gerente do projeto possa realizar o acompanhamento, tomar decisões e controlar o progresso das atividades (SILVA, 2014).

Mattos (2010) ainda apontou que no Brasil a deficiência de planejamento e controle nas obras brasileiras são os principais problemas de baixa produtividade do setor, baixa qualidade do produto e de elevadas perdas.

Diante desse contexto, o cronograma físico é de muita relevância para execução da obra, principalmente, porque ajuda todos a entenderem a execução do projeto, bem como minimiza os problemas que possam existir no decorrer da execução.

2.2 Vantagens e aplicações do cronograma físico.

O cronograma físico promove vários benefícios para obra e para a construtora, quando ele é elaborado fornece o conhecimento de todo o projeto ao executor, e se torna uma ferramenta para o controle do progresso físico da obra. Dele é possível extrair dados para empresa como a produtividade de funcionários, e transformar o processo de planejamento cada vez mais eficiente (NOCÊRA, 2013).

Outras vantagens proporcionadas pelo cronograma físico da obra são as ações que ele permite ao gerenciador do projeto realizar durante a execução do empreendimento como: realizar reuniões, programar atividades, contratar serviços e funcionários quando precisar, alugar equipamentos e máquinas no tempo certo, aferir o progresso físico da obra e outras abaixo listadas conforme Mattos (2010, p. 201).

 Programar as atividades das equipes de campo

 Instruir as equipes  Fazer pedidos de compra  Alugar equipamentos  Recrutar operários

 Aferir o progresso das atividades

 Monitorar atrasos ou adiantamento de atividades

 Replanejar a obra  Pautar reuniões

2.3 Software

Para a construção do cronograma existem softwares específicos de planejamento adquiridos de forma paga ou de forma gratuita. Também é possível utilizar planilhas eletrônicas que não são criadas especificamente para este tipo de utilidade, porém são ferramentas bastante úteis para auxiliar na execução do cronograma para quem saber utilizá-las.

2.4 Construção do cronograma

O cronograma físico é resultado de um planejamento formado de várias etapas que devem ser estudadas e analisadas por uma equipe técnica, para as construtoras, esta equipe é composta de no mínimo um Engenheiro Civil responsável pela execução da obra e do mestre de obras, porém ás vezes é necessário consultar outras pessoas relevantes para a execução do projeto, como outros engenheiros, funcionários ou clientes (LIMMER, 1997).

Apesar de não existir uma metodologia padronizada para elaboração do cronograma, vários autores aplicam etapas bastante parecidas, diferenciado apenas a ordem das etapas e pelo número delas, isso depende do nível de detalhamento do cronograma. As etapas que compõem o cronograma e que serão desenvolvidas neste trabalho seguem conforme proposto por Mattos (2010):

 Identificação das atividades  Definição das durações  Sequenciamento das atividades  Montagem do diagrama de rede  Identificação do caminho crítico  Geração do cronograma de Gantt.

Importante destacar, que a estrutura foi adotada por estar apresentada de forma simples e didática às etapas de um cronograma físico de obra. Porém cabe ressaltar que as etapas não foram descritas por um único autor conforme será visto, têm a participação da visão de vários autores como Nocêra (2013), Xavier (2009), Xavier (2013) e outros.

2.4.1 Identificação das atividades

Esta etapa, conforme Xavier (2009), consiste na identificação das atividades que integrarão o planejamento, ou seja, as atividades que irão compor

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o cronograma físico da obra. É uma etapa que merece grande atenção, pois se alguma atividade não for contemplada, o cronograma ficará incompleto e o responsável pelo gerenciamento da obra estará correndo risco de atrasos nos prazos.

Uma das técnicas de identificação das atividades é utilizar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que consiste em dividir as atividades em pacotes menores para assim ter maior controle sobre elas, um exemplo é apresentado na Figura1. Outra técnica, mas pouco difundido é o mapa mental, que consiste em uma estrutura em árvore e que cada ramo se subdivide em ramos menores até que todas as atividades sejam identificadas. (MATTOS, 2010)

Figura 1. Exemplo de uma EAP. Fonte: Mattos, 2010 2.4.2 Duração das atividades

De acordo com Mattos (2010), a duração é a quantidade de tempo, em dias, meses, horas ou minuto, necessária para a execução de uma atividade. Em outras palavras é a quantidade de período de trabalho para o desenvolvimento completo de uma atividade. Na construção civil a unidade mais utilizada de duração é em dias.

Após o levantamento de todas as atividades que vão compor o cronograma, faz-se necessário, agora, identificar a duração das mesmas, sendo esta uma tarefa de suma importância para o planejador, pois cada atividade envolve um dado numérico de tempo e a partir destes dados o cronograma será criado (MATTOS, 2010).

O cálculo das durações de cada atividade leva em consideração o tipo e a quantidade de serviços que compõem as atividades, bem como a produtividade dos recursos e a jornada de trabalho (LIMMER, 1997). A etapa de levantamento da quantidade de serviço para a conclusão das atividades é feita através da leitura das plantas dos projetos, dos desenhos de especificações e do memorial descritivo. Os engenheiros e outros funcionários buscam calcular e chegar de forma mais aproximada da quantidade total dos serviços, como: alvenaria, armação, escavação de terra, pintura, entre outros serviços. (NOCÊRA 2013).

A produtividade é um dado que necessita ser bem estudado, pois exige o conhecimento dos profissionais envolvidos nas tarefas. Segundo Xavier (2008). Quando a construtora já tem uma experiência de outros projetos e conhece os funcionários é possível

ter uma noção de como a equipe trabalha e desta forma estimar a produtividade.

Outra forma de conhecer os coeficientes de produtividades é por meio de parâmetros existentes, como as Tabelas de Composições de Preços e Custos para Orçamentos 14 (TCPO 14). Conforme Rocha (2012) essas tabelas trazem as produtividades mínimas, média e máxima para diferentes tipos de serviços da construção civil, bem como uma lista de fatores que facilitam ou dificultam a execução da tarefa.

Por fim é necessário definir a jornada de trabalho dos funcionários e vai de cada empresa. Com os dados definidos é aplicada a Equação 1 e a duração das atividades é conhecida.

Cabe ressaltar que para o cálculo é necessário verificar a unidades de medidas, para que se possa fazer a conta certa e sair com a duração conforme a unidade que a construtora quer.

(Eq. 1)  =  = ⁄  =  =

2.4.3 Sequenciamento das atividades

Após a listagem das atividades e da estimativa da duração delas é determinado o relacionamento entre elas. O sequenciamento permite a visualização de como as atividades estão relacionadas entre si e com o marcos do projeto, e de como o projeto deve ser desenvolvido (NOCÊRA, 2013).

O planejador necessita possuir um bom conhecimento do processo de execução e das prioridades do projeto para definir a sequência das atividades, pois o produto final será o cronograma da obra e uma definição errada afeta toda a duração da execução (MATTOS, 2010).

Nesta etapa, são definidas as atividades predecessoras e as atividades sucessoras. A predecessora é a atividade que determina quando a atividade sucessora pode começar ou terminar. E atividade sucessora é a atividade do cronograma que vem após uma atividade predecessora conforme determinado pela relação lógica entre elas. (NOCÊRA, 2013).

2.4.4 Diagrama de redes

Após a determinação de quais atividades são predecessoras e sucessoras, podemos criar o diagrama de redes das atividades, que é a representação gráfica das atividades, levando em consideração as dependências entre elas. Existem duas formas para a montagem, na forma de flechas e na forma de blocos, a forma será conforme a escolha do planejador (MATTOS, 2010).

De acordo com Silva (2014), com a posse das atividades necessárias para execução, será o momento de colocar elas em sequência conforme a ordem de realização, colocando as atividades que podem ser feita antes ou depois da outra, sempre respeitando a predecessora. Nesse procedimento

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colocar as atividades que serão feitas paralelas a outras também, conforme ilustra a Figura 2.

Figura 2. Exemplo de diagrama de redes. Fonte: Autoria própria, 2015.

2.4.5 Caminho crítico

O caminho crítico é o caminho mais longo identificado no diagrama de redes, ele representa o tempo mais longo para conclusão do projeto, por isso não devemos atrasar este caminho, pois este atraso representa maior duração de tempo para entrega final da obra, ou seja, maior tempo do que o estabelecido no cronograma. As atividades pertencentes a este caminho são denominadas atividades críticas do cronograma (Nocêra, 2013).

2.4.6 Cronograma

O próximo processo é elaborar o cronograma físico, ou seja, coletamos as informações desenvolvidas em etapas anteriores e colocamos de forma organizada e graficamente. O resultado do Cronograma do projeto será uma lista de atividades com datas de início e término definidas (ZOPPA, 2013).

Uma das formas de cronograma é o de barras, que está exemplificado na Figura 3. É uma representação bem simples de visualização das atividades, porém não é muito fácil a identificação das relações entre as atividades e por este motivo quando o cronograma é extenso fica complicado seu entendimento.

Figura 3. Cronograma na forma de barras. Fonte: Iben Engeharia, 2015.

Outra forma de cronograma é do tipo Gantt-PERT/CPM, considerado mais completo, pois além do tradicional cronograma de barras, ele mostra as relações existentes entres atividades e em razão disso é possível ver facilmente o caminho crítico. A Figura 4 é um exemplo deste tipo de cronograma, as setas vermelhas indicam as linhas pretas, estas linhas mostram as ligações entre as atividades.

Perceba que a linha preta se inicia no final de uma atividade e acaba no início de outra atividade.

Este tipo de cronograma é gerado automaticamente pelo software de planejamento quando a pessoa determina as relações das atividades antes de gerar o cronograma.

Figura 4. Interface do cronograma Gantt-PERT/CPM. Fonte: Dicas de profissionais.

2.5 Acompanhamento do cronograma

O planejamento de uma obra não se encerra com a finalização do cronograma físico. Posteriormente é preciso controlar o avanço das atividades e verificar se o cronograma segue conforme planejado por meio de sua atualização, pois de nada vale realizar um cronograma bem criterioso e técnico se ele não receber o devido acompanhamento (MATTOS, 2010). Limmer (1997) destaca que o planejamento e a programação de um projeto ocasionam o seu controle, pelo fato de que o controle é essencial para avaliar a qualidade do que foi planejado e programado. Ele também ressalta que o planejamento e o controle são complementares entre si, e que um não faz sentido sem o outro.

Pode se dizer que este controle é de suma importância para sucesso do cronograma, e sendo este acompanhamento de responsabilidade cabível ao engenheiro responsável da obra, que verifica se os recursos necessários à execução das atividades estão sendo utilizados com eficiência e de acordo com o planejado, segundo Goldman (2011).

O controle é realizado para coleta de informações do andamento da obra, desta forma, as informações são analisadas e no caso de correções, estas podem ser feitas ainda durante a execução dos serviços e não apenas para constatar um problema já acontecido (GOLDMAN, 2011).

Segundo Mattos (2010), o controle é necessário porque nem sempre acontece conforme planejado, pois o planejamento não é uma ciência exata, ao contrário, ele é dinâmico por natureza e possuindo característica de imprevisibilidade, por isso existem inúmeras razões para fazer o acompanhamento. São algumas delas:

 Alterações de projeto que impactam na execução das tarefas;

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 Fatores, embora previsíveis, não são mostrados de maneira precisa no cronograma, como chuvas, cheias;

 Atrasos no fornecimento de material;

 Flutuações de produtividade que alteram a duração das atividades:

 O planejador descobre que falta atividades no cronograma, ou que há atividades a mais. 3 Materiais e métodos

Atualmente, no município de Sinop-MT, encontra-se instaladas 21 construtoras conforme dados da Prefeitura Municipal. Para o presente estudo, foi enviado questionário para 70% das construtoras, porém do total enviado, apenas 87% pôde ser utilizado. Desta forma a pesquisa ficou com uma amostra de aproximadamente 62% das construtoras. O questionário foi respondido pelo responsável pela execução da obra ou responsável pela parte de planejamento das obras, atribuição esta do engenheiro civil, pois cabe a eles planejar a execução da obra, portanto confeccionar o cronograma físico da obra.

A estrutura do questionário foi composta de três etapas e contendo o total de 10 perguntas. As perguntas foram de duas formas, perguntas fechadas com resposta sim ou não e de múltipla escolha.

3.1 Primeira etapa.

Esta etapa teve quatro perguntas, a primeira e a segunda tiveram como objetivos saber a quantidade de funcionários da empresa, para que posteriormente fosse realizada a relação da confecção do cronograma com o total de funcionários.

1. Quantidade de funcionários a construtora tem na parte administrativa?

2. Quantidade de funcionários a construtora tem na parte de execução de obras (engenheiros, pedreiros, carpinteiros e etc.)?

A terceira pergunta foi se as construtoras elaboravam o cronograma físico de obras, no caso de resposta sim, a quarta pergunta era que tipo de software era utilizado.

3. A construtora elabora o cronograma físico de suas respectivas obras? ( ) sim ( ) não.

4. Para elaboração do cronograma que tipo de software é utilizado?

( ) Planilhas eletrônicas. ( ) Específico de planejamento. ( ) outro.

3.2 Segunda etapa

Esta etapa teve 4 perguntas, que tiveram como intuito identificar algumas técnicas e critérios que as construtoras adotavam para a elaboração do cronograma físico de obras.

A primeira pergunta desta etapa foi se era utilizada a técnica da EAP para identificação das atividades do cronograma. A segunda pergunta procurava saber a origem dos dados de produtividades dos funcionários para o desenvolvimento das atividades.

1. É utilizada a técnica da Estrutura Analítica de Projeto para identificação das atividades?

( ) sim ( ) não.

2. Origem dos dados da produtividade da mão de obra?

( ) Livro TCPO

( ) Experiência de outros projetos ( ) Outros.

A terceira pergunta questionava se o caminho crítico do cronograma era conhecido pelas construtoras e a quarta e última perguntava desta etapa, foi sobre qual a forma gráfica do cronograma final.

3. No cronograma é conhecido o caminho crítico? ( ) sim ( ) não

4. O cronograma final é apresentado graficamente de que forma?

( ) Cronograma de gantt ou de barras ( ) Cronograma de gantt-PERT/CPM ( ) Outro.

3.3 Terceira etapa

A terceira etapa do questionário teve apenas duas perguntas e foi para conhecer a forma que se dava o acompanhamento do cronograma. E teve as seguintes perguntas:

1. A construtora realiza o acompanhamento do cronograma com que frequência?

( ) semanalmente . ( ) mensalmente.

( ) semanalmente e mensalmente. ( ) não realiza o acompanhamento.

2. Durante a atualização do progresso das atividades já foi identificado que não aconteceu conforme o planejado em relação a prazo?

( ) Sim, sempre.

( ) Sim, a maior parte das vezes. ( ) Sim, a menor parte das vezes. ( ) Não.

4 Análise dos resultados

A seguir serão apresentados e analisados os resultados obtidos a partir das respostas dos questionários realizados com as construtoras no município de Sinop-MT.

A partir dos questionários, obtiveram-se os resultados mostrados na Figura 5, que representa a porcentagem de construtoras que realizam o cronograma físico de obras. É observado que mais de dois terços delas realizam o cronograma, portanto para o presente estudo foi analisado apenas os 69% dos participantes do questionário.

Figura 5. Porcentagem de construtoras que fazem o cronograma físico. Fonte: Autoria própria, 2015.

69% 31%

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4.1 Relação entre realização do cronograma físico de obra com o número de funcionários

Primeiramente para verificar esta relação, foi necessária a divisão das construtoras em dois grupos. O grupo “A” foi composto pelas construtoras que possuíam 28 ou mais funcionários na empresa e o grupo “B” para aquelas que possuíam a quantidade inferior a 28.

A escolha dessa quantidade de funcionários para limitar os grupos foi porque desta forma ficavam aproximadamente 50% das construtoras para cada grupo. Tabela 1. Grupos A e B. Grupo Quant. de funcionários Porcentagem Média da quantidade de funcionários A Igual ou acima de 28 53,84 53 B Menos que 28 46,16 24

Fonte: Autoria própria, 2015.

É verificado, na Figura 6, que a porcentagem de construtoras que realizam o cronograma aumentou em relação ao gráfico da Figura 5, de 69% para 86%, já na Figura 7, a porcentagem diminui de 69% para apenas 50%, comparado com o mesmo gráfico.

Figura 6. Porcentgem de construtoras do grupo A que fazem cronograma físico. Fonte: Autoria própria, 2015.

Figura 7. Porcentagem de construtoras do grupo B que fazem cronograma físico. Fonte: Autoria própria, 2015. Se for feito uma relação do tamanho das construtoras com a quantidade de funcionários existente, é possível considerar que as construtoras pertencentes ao grupo “B” são menores que as do grupo “A”.

Mediante esta relação, pode-se observar que quanto menor a construtora, menor a probabilidade que ela elabore o cronograma físico de obra. Segundo Mattos (2010), esta é uma realidade existente no Brasil, ele ressalta que este fenômeno é sentido mais em obras pequenas, e que são efetuadas por construtoras pequenas, por profissionais autônomos ou mesmo pelos seus próprios proprietários.

4.2 Utilização de software.

Quando a pergunta foi para saber que tipo de software as construtoras utilizavam para auxiliar a elaboração do cronograma físico, conforme a Tabela 2, o mais utilizado foi planilhas eletrônicas com aproximadamente 56% das respostas, em segundo, software próprio para planejamento, com 33,33% e em terceiro, com 11,11% outro tipo, porém não especificou qual tipo.

Tabela 2. Que tipo de software é utilizado.

Software Porcentagem

Epecífico 33,33

Planilha eletrônica 55,56

Outro 11,11

Fonte: Autoria própria, 2015.

A utilização de planilhas eletrônicas por parte das construtoras pequenas e médias é comum, pois os softwares de planejamento são ferramentas que possuem um custo de aquisição alto, portanto seria necessário um investimento, porém nem sempre é possível para as construtoras. (NOCÊRA, 2013). Estes softwares são completos, ou seja, são ferramentas poderosas que auxiliam na análise dos projetos por possuírem formas de avaliação do caminho crítico, desenvolvimento de cenários, acompanhamento do progresso da obra e outros recursos importantes, logo, apesar de eles terem um custo alto são muitos benéficos. (CHAVES e GOMES, 2014).

O resultado das respostas também mostra desconhecimento das construtoras com os softwares denominados “livres”, que são gratuitos e disponíveis para qualquer usuário fazer o download na internet. Um exemplo é o software Gantt-project, sem custo e simples que permite a construção do cronograma, calcular o caminho crítico e fazer o acompanhamento. Conforme a Figura 8, podemos perceber a semelhança da interface gráfica com softwares comerciais. As atividades são descritas na parte esquerda, os dias do calendário na parte direita superior e as barras em azul correspondem à duração das atividades.

Figura 8. Interface do softaware Gantt-project. Fonte: Autoria própria, 2015. 86% 14% Sim Não 50% 50% Sim Não

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4.3 técnicas e critérios adotados.

4.3.1 Estrutura Analítica de Projeto

Quando perguntado sobre a utilização da Estrutura Analítica de Projeto (EAP) como técnica para identificação das atividades, 77,78% das construtoras responderam não utilizá-la, conforme mostra a Tabela 3.

Tabela 3. É utilizada a técnica da EAP para identificação das atividades.

EAP Porcentagem

Sim 22,22

Não 77,76

Fonte: Autoria própria, 2015.

EAP é uma técnica recomendada por vários autores como Limmer (1997) e Nocêra (2013), eles acreditam que está técnica é bem eficiente, pois possibilita a divisão das atividades em pacotes menores e consequentemente as tonam mais fácil de serem controladas, entretanto as construtoras não preferem. 4.3.2 Produtividade

Para a realização do cálculo da duração das atividades, bem como definir a quantidade de recursos humanos necessários para o desenvolvimento das mesmas, foi perguntado às construtoras de onde eram extraídos os valores de produtividades dos funcionários.

Conforme pode ser observado na Tabela 4, 77,68% têm como escolha para definição da produtividade a experiências de outros projetos. Com 11,11 % ficou as Tabelas de Composição de Custo e Orçamento (TCPO), e a opção “outra” foi respondida que o próprio software fornece os valores.

Tabela 4. Origem do valor da produtidade dos funcionários.

Origem Porcentagem

TCPO 11,11

Experiência de outros projetos 77,78

Outra 11,11

Fonte: Autoria própria, 2015.

Algumas construtoras fazem o registro histórico da produtividade de suas equipes, e usam esses valores para estimar o tempo que será gasto em suas novas obras. Quem não conhece esses dados pode usar valores genéricos de referência disponíveis na publicação TCPO, da Editora PINI. (VENTURINI, 2011). No entanto o livro TCPO é um recurso que necessita ser comprado pelas construtoras e em virtude disso, podemos acreditar que o custo é um fator decisivo para as construtoras não utilizarem. 4.3.3 Caminho crítico

A Tabela 5 mostra o resultado da pergunta feita, se no cronograma físico era identificado o caminho crítico, pois desta forma as atividades críticas são conhecidas, a resposta foi unânime em “sim”.

Tabela 5. O planejador conhece o caminho crítico do cronograma.

Caminho crítico Porcentagem

Sim 100,00

Não 00,00

Fonte: Autoria própria, 2015.

4.3.4 Geração do cronograma

Para finalização da confecção do cronograma é necessário à apresentação de todas as etapas realizadas anteriormente de forma gráfica. Para isto existem duas opções. Na tabela 6, 55,56% responderam que utilizam o cronograma do tipo Gantt ou de barras, e 44,44% utilizam o crongrama do tipo Gantt-PERT/CPM.

Tabela 6. O cronograma final é apresentado graficamente de que forma.

Cronograma Porcentagem

Barras (Gantt) 55,56

Gantt-PERT/CPM 44,44

Fonte: Autoria própria, 2015.

As porcentagens são reflexos do que acontece na Tabela 2, pois as empresas que apresentam o software específico, com certeza utilizam a forma mais completa do cronograma. Já para as construtoras que utilizam planilhas eltrônicas, elas precisariam após a geração do cronograma de gantt, fazer manualmente as relações e desenhar as ligações entre as atividades, porém não é um trabalho muito difícil se o cronograma não for muito grande, portanto possível de ser feito.

4.4 Acompanhamento do cronograma.

A seguir serão analisadas as perguntas feitas na terceira etapa do questionário. Esta etapa é de suma importância para verificar a eficiência e exatidão que teve o cronograma.

A primeira pergunta teve o propósito de identificar se acontece o acompanhamento do cronograma e a frequência que ocorre. Conforme é apresentada na Tabela 7, a opção mais escolhida foi “B” com 55,56%, seguido da opção “C” e “A” com 33,33% e 22,22% respectivamente.

Tabela 7. A construtora realiza o acompanhamento do cronograma com que frequência.

Opção Frequência Porcentagem

A Mensalmente 11,11 B Semanalmente 55,56 C Mensal e semanal 33,33 D Não realiza o acompanhamento 0,00 Fonte: Autoria própria, 2015.

A partir do acompanhamento do cronograma, foi perguntado se a execução da obra sempre estava conforme o estabelecido no planejamento inicial. É observada na Tabela 8, que a opção “A” foi a mais escolhida, com 55,56%, e empatadas as opções “B” e “C”, com 22,22%.

Tabela 8. Já foi identificado que a execução não estava conforme o planejado em relação a prazo. Opção Frequência Porcentagem

A Sim, sempre 22,22

B Sim, maior parte

das vezes 55,56 C Sim, menor parte

das vezes 22,22

D Não 0,00

Fonte: Autoria própria, 2015.

As respostas obtidas evidenciam a importância que o controle do cronograma físico durante a execução da

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obra tem, pois é possível observar que nem sempre a execução seguirá fielmente o planejamento, não sabemos se a obra estava atrasa ou adiantada, mas o importante é entender a necessidade do controle. Em suma, por melhor que seja feito o planejamento, sempre pode acontecer algo imprevisível e quando isso acontecer é preciso tomar as medidas corretivas necessárias, pois “planejar é pensar, aplicar, controlar e corrigir a tempo” (MATTOS, 2010).

5 Considerações finais

Com base nas informações obtidas, pode-se concluir que dois terços das construtoras estudadas elaboram o cronograma físico de obras. Sendo que este valor aumenta para 86% quando tratamos apenas as construtoras pertencentes do grupo “A”.

Percebe-se que as construtoras utilizam técnicas e critérios recomendados pelos autores para a confecção do cronograma, entre elas podemos citar: saber o caminho crítico do projeto e extrair dados de produtividades de trabalhos anteriores ou confiáveis. No entanto também percebeu-se que a técnica da EAP não é utilizada, apesar de ser recomendada. Verificou-se, ainda, que apenas 33,3% das construtoras utilizam software específico para planejamento para elaboração do cronograma. Logo, como recomendação, elas poderiam adquirir o software Gantt-project, que está disponível de forma gratuita na internet.

O Gantt-project é um software bem simples e de fácil compreensão para elaboração de cronograma físico, portanto uma ferramenta básica e que se torna muito importante para as construtoras.

É importante ressaltar, que não podemos afirmar que estas construtoras que utilizam o cronograma físico são mais eficientes do que aquelas que não fazem, porque não foi objetivo desta pesquisar verificar como acontece na prática o processo de elaboração e controle do cronograma físico.

Entretanto podemos concluir que estas construtoras possuem maior planejamento e organização da execução de suas obras e em virtude disso tem maior possibilidade de obterem sucesso em seus empreendimentos e menos riscos de problemas na execução ao longo do tempo.

É sabido que mesmo as obras sendo de pequeno porte ou simples, merecem planejamento e a criação do cronograma físico, pois quando a construtora for executar serviços mais complexo será mais fácil o planejamento quando se tem a prática, e não esperar chegar uma obra desta forma para querer aplicar a prática de planejamento.

Outro fato importante são que as construtoras bem organizadas tendem a ganhar mais o mercado, devido o fato de oferecem serviço de qualidade e de confiança para seus clientes.

Agradecimentos

Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e por sempre atender as minhas solicitações.

A todos meus familiares, em especial minha mãe Ivone Jesus Alexandre por muitas vezes se privar de suas necessidades para proporcionar estudos aos

filhos e ao meu irmão Rafael e ao meu padastro Ari pelo apoio e pelo incentivo na minha trajetória ao longo da graduação.

Ao professor Cézar pela orientação e contribuições para o desenvolvimento do projeto de pesquisa e aos avaliadores que através de suas sugestões e correções também contribuíram para o presente trabalho.

A todos os meus amigos, Thales, Mauro, Giovanni, Lucas João, João Cacciatori, Cristiano, Whebert Novaes e Waniel, os quais se fizeram presentes durante estes cinco anos de graduação.

Também quero agradecer a todos os professores que eu tive ao longo dos cincos anos de formação, que cada um do seu jeito transmitiu o seu conhecimento para nós.

Referências

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