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Ansiedade e estresse: que atletas/alunos de futsal sofrem na fase pré-competitivo, de uma escola estadual de Santiago, RS

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HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PAULO RODRIGO FLORES PAZ

ANSIEDADE E ESTRESSE: QUE ATLETAS/ALUNOS DE FUTSAL SOFREM NA FASE PRÉ-COMPETITIVO, DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE SANTIAGO, RS.

Ijuí-RS 2014

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PAULO RODRIGO FLORES PAZ

ANSIEDADE E ESTRESSE: QUE ATLETAS/ALUNOS DE FUTSAL SOFREM NA FASE PRÉ-COMPETITIVO, DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE SANTIAGO, RS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção da Licenciatura em Educação Física.

Orientador(a): Dr. Dari Francisco Göller

Ijuí-RS 2014

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PAULO RODRIGO FLORES PAZ

ANSIEDADE E ESTRESSE: QUE ATLETAS/ALUNOS DE FUTSAL SOFREM NA FASE PRÉ-COMPETITIVO, DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE SANTIAGO, RS.

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção da Licenciatura no Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

Ijuí, 25 de julho de 2014

Apresentada à banca examinadora integrada pelos professores(as)

___________________________________________ Prof. Dr. Dari Francisco Göller

Orientador

____________________________________________ Prof. Especialista Osmar Laureano

Banca examinadora

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Dedico esse trabalho a todas aquelas pessoas que, indiretamente ou diretamente, colaboraram para a sua realização.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por me proporcionar viver este momento indescritível de muita alegria e também pelas pessoas que ele colocou na minha vida.

Agradeço aos meus Pais e irmãos pela força, apoio e carinho sempre.

Agradeço a minha esposa Janice e minha filha Jamily pelo amor incondicional. A gradeço ao meu orientador Professor Dari Francisco Göller pela sua atenção e dedicação com o meu trabalho, pelo estímulo, pela confiança e por acreditar no meu potencial.

Agradeço também todos os professores do curso que colaboraram na construção do meu conhecimento e contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional.

Agradeço a todas as pessoas que de uma forma e outra contribuíram para que eu conseguisse alcançar mais esse objetivo.

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"Educação Física é a arte e a ciência do movimento humano que, por meio de atividades específicas, auxiliam no desenvolvimento integral dos seres humanos, renovando-os e transformando-os no sentido de sua autorrealização e em conformidade com a própria realização de uma sociedade justa e livre."

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RESUMO

A Educação Física na escola é muito importante para o crescimento e o desenvolvimento da criança e do adolescente, e é na escola que crianças e adolescentes fazem a escolha por um esporte ou modalidade esportiva e passam a praticá-lo com o objetivo de participar de competições, seja de caráter individual ou de equipe. Dentro desta realidade, muitas vezes por pressão própria, ou seja, pelo desejo de ser um grande atleta, ou por pressão dos pais e/ou dos treinadores passam a sofre com a ansiedade e o estresse pré-competitivo. Neste sentido, este estudo tem o objetivo de investigar o estresse pré-competitivo em alunos que fazem parte de uma equipe de futsal de uma escola estadual de ensino fundamental do município de Santiago. A pesquisa se configura como um estudo de caso, e a coleta de dado se deu a partir de um questionário estruturado, embasado na escala de estresse infantil Lipp e Lucarelli (1998). Com esse instrumento levantou-se os fatores que geram estresse e ansiedade nos atletas/alunos antes das competições de futsal, buscando compreender como estes afetam de maneira negativa ou positiva na vida da criança. Ao final do estudo percebeu-se que os atletas/alunos sentem a pressão da competição e apontam ficarem nervosos e tensos em momentos que precedem a competição, cabendo então, ao professor à tarefa de ajudar seus alunos e ficarem menos tensos pelo diálogo e transmitindo confiança e segurança. Esse estudo foi muito importante para o crescimento pessoal e profissional, pois já existe uma caminhada de trabalho como auxiliar junto a professores de educação física em escolinhas e projetos de futsal do município de Santiago, e o conhecimento levantado na pesquisa vem contribuir para o entendimento do estresse pré-competitivo e colaborar para que se busquem alternativas de trabalho que não sejam tão estressantes para as crianças.

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ABSTRACT

Physical education in school is very important for the growth and development of children and adolescents, and is the school that children and teenagers make the choice for a sport or sport and begin to practice it in order to participate in competitions either individual character or team. Within this reality, often by their own pressure, is, the desire to be a great athlete, or pressure from parents and/or coaches shall suffer with anxiety and pre-competitive stress. Thus, this study aims to investigate the precompetitive stress in students who are part of a futsal team from a state primary school in the municipality of Santiago. The search is configured as a case study, and the collection of data occurred from a structured questionnaire, based on the stress scale child Lipp and Lucarelli (1998). With this instrument arose factors that generate stress and anxiety in athletes / students before futsal competitions, trying to understand how these affect negatively or positively the child's life way. At the end of the study it was noticed that the athletes/students feel the pressure of competition and show them nervous and tense at times that precede the competition, so fitting, and the task of the teacher to help your students and become less tense by dialogue and conveying confidence and safety. This study was very important for personal and professional growth, because there is already a walking work as assistant with the physical education teachers in small schools and projects of futsal in the municipality of Santiago, and raised awareness in the research contributes to the understanding of precompetitive stress and collaborate to seek alternative employment if they are not as stressful for children.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Idade. ... 23

Figura 2: Ano Escolar. ... 24

Figura 3: Antes de uma competição como você se sente? ... 24

Figura 4: Sua bastante. ... 25

Figura 5: Sinto muita vontade de fazer xixi. ... 25

Figura 6: Rói unhas. ... 26

Figura 7: Demora muito para dormir. ... 26

Figura 8: Boca seca. ... 27

Figura 9: Fico agitado. ... 27

Figura 10: Fico eufórico. ... 28

Figura 11: Fico preocupado com o resultado da competição. ... 28

Figura 12: Fico ansioso. ... 29

Figura 13: Fico nervoso. ... 29

Figura 14: Não vejo a hora de competir. ... 30

Figura 15: Tenho medo de errar na competição. ... 30

Figura 16: Sinto tranquilidade. ... 31

Figura 17: Passa tranquilidade. ... 31

Figura 18: Passa segurança. ... 32

Figura 19: Deixa nervoso. ... 32

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 2 OBJETIVOS ... 13 2.1 Objetivo Geral ... 13 2.2 Objetivos Específicos ... 13 3 REVISÃO DE LITERATURA ... 14

3.1 A Prática da Educação Física ... 14

3.2 Educação Física e o Estresse e Ansiedade Pré-competitiva ... 16

4 METODOLOGIA ... 21

4.1 Tipo de pesquisa ... 21

4.2 Universo/população ... 21

4.3 Procedimentos e Coleta de dados ... 21

4.4 Coleta de dados ... 22

4.5 Tratamento e análise dos dados ... 22

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 23

5.1 Resultados da pesquisa ... 23

5.2 Discussão dos resultados ... 33

6 CONCLUSÃO ... 35

REFERÊNCIAS ... 36

APÊNDICE ... 39

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1 INTRODUÇÃO

Na atualidade há um grande número de crianças envolvidas nos programas de iniciação esportiva, principalmente nas escolas. De acordo com Goud (1987), a estimativa seria de algumas centenas de milhões de jovens em atividades em atividades esportivas no mundo. Becker Jr. E Telekon (2000), referem que como grupo; elas representam uma das forças poderosas e importantes da atividade humana.

As crianças que frequentam os primeiros anos da Educação Básica (Anos Iniciais e Anos Finais) adoram a educação física e o esporte, colocando-os entre as atividades favoritas como afirmam Thomas, Lee e Thomas (1998). Muitas crianças estão significativamente envolvidas em esportes organizados em escolas e clubes. Para que se tenha uma ideia desde envolvimento, numa temporada de dezoito semanas, de acordo com Goud e Martens apud Becker Jr. e Teloken (2000), elas dedicam a seu esporte uma media de 11 horas semanais.

Dentro deste contexto de envolvimento, muitas vezes os jovens envolvidos em competições esportivas sofrem com a ansiedade e o estresse pré-competitivo reflexo de diversos fatores psicológicos, físicos, emocionais e sociais que estão envolvidos no cotidiano destas crianças.

Essa percepção é que leva a problematização deste estudo que foi a de investigar as principais causas do estresse e da ansiedade pré-competitiva em alunos dos anos finais do Ensino Fundamental que participam de um time de futsal de uma escola estadual do município de Santiago, RS.

Importantes autores como Campos et al (1998), Castro et al (1996), De Rose (1996) apontam que a criança que participa de equipes de esportes ou/e pratica esporte pode vir a sentir diferentes níveis de ansiedade e estresse antes de competições, que poderão prejudicá-la ou beneficiá-la. Ainda, como apontam esses estudos, muitas vezes, o profissional que trabalha com a iniciação esportiva desconhece ou ignora os fatores que levam o aluno/atleta sentir ansiedade e estresse de nível pré-competitivo.

Frente à importância deste tema surgiu a motivação que justificou a escolha do assunto abordado, por se acreditar ser importante como futuro profissional da Educação Física compreender como o estresse e ansiedade podem afetar o desempenho do aluno/atleta antes de competições buscando um olhar de como o professor e família podem agir quando ocorrem estas situações.

Assim, esse estudo apresenta a revisão de literatura dividida em dois tópicos, sendo que inicialmente se apresenta a importância da prática da Educação Física na escola e o papel

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dos professores e num segundo momento aborda o dentro da Educação Física escolar o estresse e a ansiedade pré-competitiva apresentada por atletas/alunos antes de competições.

Após a revisão de literatura, apresenta-se a metodologia que embasou esse estudo, para depois apresentar os dados e os resultados da pesquisa realizada com atletas/alunos que fazem parte de uma equipe de futsal de uma escola estadual de ensino fundamental e como eles se sentem antes de competições esportivas buscando contribuir com educadores, pais na discussão desse tema e no entendimento do estresse e da ansiedade pré-competitivo em crianças.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

- Investigar as principais causas e consequências da ansiedade e do estresse pré-competitivo em crianças/alunos antes das competições de futsal.

2.2 Objetivos Específicos

- Contextualizar a importância das competições dentro da Educação Física escolar - Caracterizar a ansiedade e o estresse competitivo em crianças;

- Analisar como se apresentam situações de ansiedade e de estresse em crianças antes das competições esportivas a partir do acompanhamento dos alunos de uma escola estadual de Ensino Fundamental que fazem parte da equipe de futsal.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 A Prática da Educação Física

Educação Física tem um papel fundamental na formação da criança e do ser humano, pela possibilidade de proporcionar uma diversidade de experiência, contribuindo para o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, afetivas, psicológicas, físicas e sociais.

Dentro deste contexto, conforme González e Fensterseifer (2009, p. 12), a Educação Física escolar tem a “finalidade de formar indivíduos dotados de capacidade crítica em condições de agir autonomamente na esfera da cultura corporal de movimentos”. Assim, a Educação Física na escola esta mais voltada para a aprendizagem corporal, do movimento, diferente das modalidades esportivas competitivas.

Na escola a Educação Física se encontra estruturada de acordo com os preceitos das políticas educacionais, apresentando se como parte integrante da base curricular da educação brasileira, como colocam os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs: Educação Física (BRASIL, 1998), seus conteúdos são distribuídos em três blocos: esportes, jogos, lutas e ginásticas; atividades rítmicas e expressivas; conhecimentos sobre o corpo.

Dentro do contexto escolar a Educação Física contribui de maneira significativa para que a criança construa relações e internalize estas relações que se processam com as outras pessoas, assim como com o meio em que vive e os conflitos existentes neste meio. Neste sentido Daólio (2004, p.25) coloca que:

O professor de Educação Física não tem só uma responsabilidade com a formação física do corpo, não desenvolve só treinamentos para os esportes de competição ou de recreação, não lida apenas com a ginástica em si. Ele trata do ser humano como um todo em relação com suas culturas e desenvolvimento do ser humano como um todo [...].

A Educação Física escolar como se entende vem buscando novos paradigmas pedagógicos, buscando superar antigos conceitos ainda presentes no pensar educacional que deve tratar da recreação e da competição esportiva.

Neste sentido, Nascimento e Almeida (2007), colocam que mudanças de paradigmas do campo da Educação Física contribuem para a ampliação dos temas ou conteúdos a serem trabalhados por esta disciplina na escola, o que vem ocorrendo de maneira lenta.

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De acordo com Leite et al. (2012, p. 02):

A Educação Física Escolar ideal seria aquela na qual os alunos tivessem a oportunidade de vivenciar o máximo de variedades possível de práticas corporais, tais como: Esportes, Jogos, Lutas, Ginásticas, Atividades Rítmicas e Expressivas, como sugere os PCN’s. Levando em consideração o fato de que a escola deve formar cidadãos e não atletas, [...]

Observa-se, nesta fala que a Educação Física escolar deveria trabalhar com a prática corporal do movimento inserida dentro da cultura vivenciada pelo ambiente educacional levando para o planejamento a dinâmica cultural, social da sociedade a que pertence.

No entanto, criou-se um pensamento comum de que a Educação Física escolar é apenas brincadeira, um espaço de recreação, de descontração dos alunos. De acordo com Barbosa (2001), muitos percebem a Educação Física escolar como “uma disciplina responsável apenas pela prática de treinamento desportivo e pela prática recreativa e/ou de lazer” (BARBOSA, 2001 p. 17), desvalorizando a disciplina em sua importância dentro da escola e no crescimento e desenvolvimento dos educandos.

Ainda conforme este autor, muitos pais e até mesmo professores de outras disciplinas tem essa visão de que a Educação Física é apenas um espaço lúdico onde o aluno vai brincar, vai correr, ou apenas jogar bola, onde o professor vai permitir que o aluno faça o que quer, tenha liberdade de participar ou não das práticas. Esse pensamento tem gerado uma desvalorização da disciplina na escola.

Conforme Mattos e Neira (2000), tem-se visto que na escola a Educação Física vem sendo considerada um momento do aluno brincar, jogar ou então como espaço de treinamento desportivo onde as relações entre professores e alunos passam a ser vista como: “professor-treinador e aluno-atleta” (MATTOS e NEIRA, 2000 p. 10). Este pensamento somado à postura de alguns educadores que tem contribuído para colocar os alunos numa posição de atletas, que possuem a única finalidade de atingir a capacidade de obtenção dos melhores resultados nas competições interescolares.

No entanto, a escola possui a tarefa de desenvolver no aluno habilidades para que ele se integre e viva na sociedade, e frente às várias mudanças que vêm ocorrendo durante as ultimas décadas, o processo educativo também passa por adequações em diferentes aspectos como: organização, espaço físico, currículo entre outros mais. Dessa forma, a educação foi repensada e a organização dos currículos foi sendo feita de acordo com a necessidade das crianças (MARINHO et al., 2008).

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Dentro dessa perspectiva de educação para a cidadania, Ferreira e Castellani Filho (2012, p. 151) colocam que:

Tal entendimento sobre o currículo destaca uma responsabilidade da escola (talvez a maior delas) que vem sendo constantemente ignorada: ajudar ao aluno a desenvolver um entendimento cada vez mais amplo sobre o mundo que habita (espaço que influencia sua existência, e que também pode ser transformado pela existência do homem). Retomada a importância fundamental desse dever da escola, a educação física não poderia se justificar deforma alguma se atenta apenas ao aprimoramento e adestramento físico, ou mesmo ao necessário divertimento infantil. Só contribuirá para aprimorar o entendimento de mundo dos alunos a educação física fundamentada no trabalho com a cultura corporal.

Dentro do desenvolvimento da Educação Física na escola são trabalhados esportes coletivos e individuais e são estruturadas equipes para competições, e nesse contexto o atleta/aluno muitas vezes apresenta sintomas de estresse pré-competitivo que precisam ser conhecidos e identificados pelos professores para melhor orientar o seu aluno antes de competir. Assim, a partir desse momento, passa-se a falar sobre o estresse e ansiedade pré-competitiva de atletas/alunos.

3.2 Educação Física e o Estresse e Ansiedade Pré-competitiva

A educação física é um meio educativo que contribui para a socialização, autonomia, aprendizagem básica e expressiva, cognitiva, comunicativa e do movimento. E o professor tem um papel importante dentro desse novo cenário.

A prática de esportes regulares de acordo com Fechioet al (2011) é muito importante para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. No entanto, diversos estudos realizados por pesquisadores das áreas de saúde-esporte apontam que o esporte competitivo pode trazer risco, principalmente quando envolve ansiedade e estresse e as consequências que estas podem trazer aos atletas/crianças.

Conforme Campaniet al (2011), as situações causadoras da “ansiedade e estresse” mais comuns nos atletas/alunos são a distância dos familiares, viagens, sessões exaustiva de treinamento, jogos, pressão de torcida pais e treinadores obrigação e compromisso de obter resultados positivos, saber tirar proveito das derrotas e falta de tempo livre.

É neste momento que pais e técnicos como responsáveis pelos atletas devem agir com equilíbrio e sensatez para evitar os excessos de ansiedade e estresse no aluno/atleta.

Falando sobre ansiedade, Cratty (1984) diz que permanecem incertezas sobre a validade de medidas que cobram rigorosamente o desempenho dos alunos, em função do

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grande número de variáveis que podem causar ansiedade em determinada situação e dos inúmeros tipos de situações competitivas que os atletas enfrentam, levando em consideração as diferenças individuais relativamente à ansiedade.

Moraes (1990) afirma que existe uma relação clara entre ansiedade e desempenho, e que esses parecem variar de acordo com vários outros fatores como tipo de esporte, dificuldade da tarefa, traço de personalidade do atleta, ambiente, torcida. Salientando, consequentemente, que técnicas de intervenção podem ajudar os atletas a controlarem seus níveis de ansiedade, contribuindo para um melhor desempenho.

No estudo sobre os fatores determinantes da ansiedade em competições de iniciação esportiva, Voser e Campani (2001, p. 12), buscam definir o que é a ansiedade para melhor abordar o tema, colocando que:

[...] Do latim anxietate, ansiedade tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causado pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc. levando em conta a aspecto técnico, devemos entender ansiedade com um fenômeno animal que ora nos beneficia ora nos prejudica, dependendo torna-se patológica, isto é, prejudicar.

Observa-se que no esporte a ansiedade pode ser um fator negativo quando gera medo, quando afeta o desempenho do atleta, mas também pode ser positivo quando estimula o atleta a competir e a superar seus resultados.

De acordo com Ginger (1977) a ansiedade é uma expressão da personalidade de um individuo. A extensão na qual a ansiedade é manifestada em uma situação particular deve ser considerada em relação a pressão imposta, ao nível de habilidade do atleta e a natureza da atividade.

Para Filischknecht (1990) quando se está ansioso, os batimentos cardíacos aumentam-se. Conforme mais oxigênio, a pressão arterial aumenta, a respiração se torna mais rápida. Podem acontecer náuseas, delírio, secura na boca, sensação de cansaço ou franqueza.

Segundo Campaniet al (2011), o estresse junto a tensões e padrões de comportamento reativo estão associados ao surgimento de doenças cardíacas, supressão do sistema imunológico e uma variedade de outras doenças. Ainda, as reações emocionais a acontecimentos da vida diária e também a competições esportivas, são mediadas por estruturas do cérebro, incluindo o hipotálamo.

Conforme De Rose Jr. (1996) quando algo gera excitação ou ameaça, ocorre um desequilíbrio funcional do organismo (homeostase, o hipotálamo estimula a produção de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que é um mensageiro químico que se desloca até o

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córtex adrenal que ordena a liberação de hormônios glicocorticoides que são). Respostas do corpo a situações estressantes. Situações estressantes também causam reação no sistema nervoso simpático que secretos hormônios da medula adrenal, tais como adrenalina (que faz o sangue coagular mais rápido) e a noradrenalina. Esses hormônios mobilizam energia e dão suporte à resposta cardiovascular ao causador de stress. A adrenalina pode precipitar um ataque cardíaco ou um acidente vascular periférico (AVP).

Segundo Silva et al (2011), um número cada vez maior de crianças e adolescentes estão envolvidos com esportes de competição, muitas vezes escolhidos por seus pais, que impõem suas condições, intervindo no treinamento e rendimento do atleta, gerando uma pressão psicológica muito grande, levando os altos níveis de ansiedade no momento da competição.

Ainda, para Silva et al (2011, p. 01):

Ser um atleta de alto rendimento pode ser uma condição desejada por muitos jovens, pois visualizam a possibilidade de uma ascensão social e financeira. No entanto, a carreira de um atleta exige dedicação aos treinos, às competições, viagens, compromissos, a pressão que têm que suportar para se manter na equipe ou na posição.

As exigências que os atletas sofrem antes e depois da competição de si mesmo, de seus familiares e dos treinadores muitas vezes geram ansiedade e estresse que prejudicam a própria performance do atleta e pode ser prejudicial para seu rendimento. Quando este atleta é uma criança ou adolescente as consequências podem ser muito nocivas e prejudiciais ao seu próprio crescimento.

Segundo Machado (1997), o ser humano é um ser sociável e devido a isso vive em sociedade, sendo passível de sofrer influencias que vão afetá-lo de várias maneiras, em vários níveis e nas mais variadas situações. O mesmo autor relata que a interação da criança na sociedade sofre primeiramente influencia dos pais, depois da escola, do professor e de outros grupos como, por exemplo, de uma equipe desportiva.

Dentro deste contexto, Marques (2000) reforça que os pais tem papel fundamental para o bem estar do filho. Esse bem estar, também, se refere ao esporte. Dependendo do tipo de apoio que vai receber dos pais é que a criança vai conseguir o prazer de praticar a sua modalidade física preferida. Analisando a conduta de pais de jovens desportistas, verifica-se que existem os que se dedicam a apoiar com sobriedade, outros que nunca estão presentes e ainda outros que só perturbam por sua conduta totalmente desequilibrada.

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Para Becker Jr. e Teloken (2000) as relações entre pais e filhos são por si só muito complexas. Às diferenças evidentes de idade, formação, interesses, etc., têm que ser somadas uma alta carga emocional e a convivência diária. Na prática esportiva dos filhos pode observar-se a complexidade e mais, levando-se em consideração que existe uma avaliação constante já que tanto o rendimento como o resultado, está presente em qualquer manifestação esportiva.

Outro aspecto apontado como fator de estresse e de ansiedade é a pressão e a cobrança dos técnicos. Em pesquisa desenvolvida por Pierce e Stratton apud Becker Jr. (2000), com 543 jovens, as pressões de treinadores são apontadas por 24,9% dos jovens como motivo de estresse.

Smith, Smoll e Curtis (1979) colocam que é muito comum que treinadores do esporte infantil critiquem de maneira dura a criança que comete um erro técnico ou tático durante o treinamento ou na competição. A maior parte do estresse e dos conflitos que ocorrem entre o treinador e as crianças, geralmente ocorre após competições com derrotas e fracassos individuais entre os membros da equipe. Justamente, como colocam os autores, no momento em que o treinador deveria ser a pessoa equilibrada para dar suporte e apoio para a criança/atleta, vários perdem o equilíbrio emocional e agridem verbalmente os seus comandados ou ainda o árbitro.

Para De Rose Jr. (1996) este tipo de atitude mostra uma incoerência entre o que o técnico explana nos treinos e o que é cobrado no jogo. O técnico exagera nas suas atitudes e solicitações, utilizando técnicas nada recomendáveis para os atletas conseguirem, de qualquer maneira, ganhar. O autor acredita que seja pelo medo de perder o cargo que o treinador haja dessa maneira (gritando, insultando, intimidando), trazendo consequências negativas sobre o jovem.

Segundo Machado (1997), tanto o técnico como os atletas estão sujeitos a sofrerem influências que podem afetá-los ou não, levando-os a agir ou se posicionar de determinada maneira conforme seus desejos e anseios. Ambos podem se influenciar, ou um ao outro, ou ainda outras pessoas podem influenciá-los, diante de diversas situações.

Falando do estresse competitivo Zaballa e Ferreira Filho (2009, p. 01) colocam que:

Do ponto de vista das ciências do esporte, o estresse se define como uma “grande solicitação psíquica e/ou física, sentida como uma carga e que conduz a reações de defesas específicas para dominar a situação ameaçante”. Assim, o estresse, dentro do ponto de vista físico e psíquico, de forma isolada, não é capaz de levar o atleta à fadiga ou à exaustão psíquica, porém o seu acúmulo pode levar, sim, ao esgotamento do atleta ou à redução de seu desempenho (DE ROSE JUNIOR, 2002).

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Esta realidade explanada mostra como é importante abordar temas como os fatores capazes de gerar estresse e ansiedade antes de competições em crianças e jovens atletas buscando mostrar como estas situações podem afetar no desenvolvimento físico, psicológico, social destes atletas, assim como procurar demonstrar quais as atitudes e comportamentos adequados de pais, professores de Educação Física/treinadores, técnicos, educadores que atuam junto com as crianças.

Cabe pontuar, como apontam Voser e Giusti (2002), que na escola a atividade esportiva deve estar voltada exclusivamente para o desenvolvimento da criança e para a iniciação e orientação esportiva, jamais poderá enfocar a especialização e o treinamento, pois o esporte desenvolvido no espaço escolar é fundamental para o desenvolvimento integral da criança, sendo fundamental que sejam respeitadas as características individuais de cada uma.

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4 METODOLOGIA

4.1 Tipo de pesquisa

A pesquisa desenvolvida caracteriza-se como uma análise qualitativa que de acordo com Lakatos e Marconi (2007), tem caráter exploratório, o que estimula os entrevistados a pensarem livremente sobre um tema, objeto ou conceito. Este tipo de pesquisa mostra aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea.

Esse tipo de pesquisa foi adotado para este estudo porque engloba a ideia de subjetivo, passível de expor sensações e opiniões. O significado atribuído a essa concepção também engloba noções a respeito de percepções de diferenças e semelhanças de aspectos comparáveis de experiências, como a questão, de aprendizagem da álgebra.

Caracteriza-se a pesquisa também como um Estudo de Caso, pois segundo Lüdke& André (1986), o estudo de caso retrata situações simples e específicas até situações complexas e abstratas de forma completa e profunda, procurando analisar um universo específico e sobre ele construir o estudo.

Sendo um estudo de caso, neste trabalho o maior objetivo foi a descoberta, pois mesmo se partindo de pressupostos teóricos, de bibliografia, a atenção esteve voltada para os resultados levantados a partir da investigação, dos elementos que foram surgindo a cada etapa da discussão e da investigação feita junto aos atletas/alunos da equipe de futsal dos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola estadual do município de Santiago, RS.

4.2 Universo/população

A população que fez parte da pesquisa: 13 (treze) alunos entre 10 (dez) e 12 (doze) anos que fazem da equipe de futsal de uma escola estadual de Ensino Fundamental do município de Santiago, RS que compete em campeonatos estudantis organizados pela Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul.

4.3 Procedimentos e Coleta de dados

Para Nisbet e Watt (1978), o estudo de caso se desenvolve em três etapas, sendo a primeira aberta, exploratória, a segunda mais sistemática em termos de coleta de dados e a

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terceira consistindo na análise e interpretação sistemática dos dados e a elaboração do relatório. As etapas ocorrem em momentos sobrepostos acontecendo muitas vezes no mesmo momento e por vezes de forma isolada.

Dentro desta sistemática, foram feitos contatos com os alunos e seus familiares e juntamente com o professor responsável e a Direção da Escola foi realizada a apresentação da pesquisa e de seus objetivos para os pais onde se colocou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a partir destes procedimentos éticos foi aplicado um instrumento de investigação (questionário) para os atletas/alunos.

Também se acompanhou estes atletas com o professor em competições para observar o comportamento antes da competição. Simultaneamente o pesquisador coletou realizou leituras do material teórico utilizado no embasamento da pesquisa.

Após a coleta dos dados foi realizada a análise dos mesmos e a discussão dos resultados embasados teoricamente.

4.4 Coleta de dados

De acordo com Lakatos e Marconi (2007), a coleta de dados é o momento da pesquisa em que são reunidos os dados através de técnicas específicas, de maneira consistente para o desempenho de tarefas de estudo, planejamento, pesquisa, desenvolvimento, experimentação e outros afins.

O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário (APÊNDICE 1).com base na escala de stress infantil sugerida por Lipp e Lucarelli (1998). Segundo Lakatos e Marconi (2007), o questionário é um instrumento organizado por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador.

4.5 Tratamento e análise dos dados

Os resultados da pesquisa foram analisados a partir das respostas obtidas no questionário buscando conhecer as principais causas e efeitos do estresse e da ansiedade sobre os atletas/alunos pesquisados que foram organizados em forma de gráficos. Após a apresentação dos resultados se realizou uma breve discussão sobre os mesmos.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Resultados da pesquisa

Os dados coletados, como já mencionado no capítulo anterior, foram obtidos através da realização de uma pesquisa com alunos que fazem da equipe de futsal de uma escola estadual de Ensino Fundamental do município de Santiago que compete em campeonatos estudantis organizados pela Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Foram distribuídos 12 questionários, sendo que todos retornaram respondidos.

O questionário é dividido em duas partes sendo a primeira parte responsável por coletar os dados de identificação do entrevistado e a segunda parte consiste em investigar o comportamento dos entrevistados pré-competição, de acordo com os objetivos que este estudo pretende alcançar.

A primeira parte mostrou os seguintes dados. Em relação à idade, obtiveram-se os seguintes dados. A maioria dos entrevistados, 54% tem 11 anos, 15% tem 12 anos e 31% tem 10 anos, conforme mostra a figura 1.

Figura 1: Idade.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

Em relação ao sexo, todos os entrevistados são do sexo masculino. E, em relação ao ano escolar que frequentam, os dados coletados mostram que 54% estão no 5º ano, 38% estão no 6º ano e 8% estão no 4º ano, como mostra a figura 2.

31% 54% 15%

Faixa Etária

10 anos 11 anos 12 anos Idade

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Figura 2: Ano Escolar.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

Em relação à modalidade esportiva de competição e a categoria desta modalidade esportiva, todos os entrevistados são atletas de futsal na categoria mirim, que praticam esportes em média a um período de um ano a um ano e meio.

A segunda parte do questionário, cujos dados serão apresentados a partir de agora, mostram o perfil de comportamento destes alunos no período pré-competitivo. A primeira questão referente a esta parte era uma questão aberta sobre como o entrevistado se sente antes de uma competição. Apesar de ser uma questão aberta, os dados coletados mostram que 85% ficam nervosos e 15% ansiosos, dando ênfase ao tema escolhido para este trabalho, como mostra a figura 3.

Figura 3: Antes de uma competição como você se sente? Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

8% 54% 38%

Ano Escolar

4º ano 5º ano 6º ano 85% 15%

Antes de uma competição como você se sente?

nervoso ansioso

(25)

A questão seguinte era uma questão com 10 (dez) alternativas na qual eram permitidas múltiplas respostas, relacionadas aos comportamentos apresentados antes de uma competição por parte dos alunos entrevistados. Os comportamentos apresentados como alternativas de comportamento antes de uma competição foram: sua bastante; sinto muita vontade de fazer xixi; rói unhas; demora muito para dormir; boca seca; fico agitado; fico eufórico; fico preocupado com o resultado da competição; fico ansioso e fico nervoso.

O item “Sua bastante” foi marcado por 38% do atletas/alunos, sendo que 62% não marcaram essa opção como ilustra a figura 4.

Figura 4: Sua bastante.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

O item “Sinto muita vontade de fazer xixi” foi marcado por 15% dos entrevistados, sendo que a maioria 85% não optou por esse quesito como mostra a figura 5.

Figura 5: Sinto muita vontade de fazer xixi. Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

38% 62%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Sua bastante.

SIM NÃO

15% 85%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Sinto muita vontade de fazer xixi.

SIM NÃO

(26)

O item “Rói unhas” foi citado por 77% dos entrevistados e 23% não optaram por essa alternativa como apresenta a figura 6.

Figura 6: Rói unhas.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

O item “Demora muito para dormir” foi apontado pela maioria dos entrevistados 77%, enquanto 23% não marcaram essa alternativa como ilustra a figura 7.

Figura 7: Demora muito para dormir. Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

77% 23%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Rói unhas.

SIM NÃO

77% 23%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Demora muito para dormir.

SIM NÃO

(27)

O item “Boca seca” foi marcado por apenas 15% do público alvo da pesquisa, não sendo a opção de 85% desse público como observado na figura 8.

Figura 8: Boca seca.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

O item “Fico agitado” foi apontado pela maioria do público alvo 92%, sendo que apenas 8% não marcou essa opção como ilustra a figura 9.

Figura 9: Fico agitado.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

15%

85%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Boca seca.

SIM NÃO

92% 8%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Fico agitado.

SIM NÃO

(28)

O item “Fico eufórico” foi marcado por 54% dos entrevistados sendo que 46% não escolheram essa alternativa como apresenta a figura 10.

Figura 10: Fico eufórico.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

O item “Fico preocupado com o resultado da competição” foi marcado pela grande maioria dos entrevistados 92%, não apontado por 8% desse público como mostra a figura 11.

Figura 11: Fico preocupado com o resultado da competição. Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

54% 46%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Fico eufórico.

SIM NÃO

92% 8%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Fico preocupado com o resultado da competição.

SIM NÃO

(29)

O item “Fico ansioso” foi apontado por 69% dos entrevistados não sendo apontado por 31% como apresenta a figura 12.

Figura 12: Fico ansioso.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

O item “Fico nervoso” foi marcado pela totalidade dos entrevistados 100%, como se observa na figura 13.

Figura 13: Fico nervoso.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

69% 31%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Fico ansioso.

SIM NÃO

100%

Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição: Fico nervoso.

SIM NÃO

(30)

Como pode se observar nos dados coletados e mostrados nas figuras, a maioria dos entrevistados fica nervosa, se preocupa com o resultado da competição e fica agitado. Em uma menor ocorrência apresentam comportamentos como ansiedade, sudorese acentuada, demora em dormir, roer as unhas, euforia, sendo que ficar de boca seca e ter vontade de fazer xixi os comportamentos menos significativos para esses atletas/alunos.

A questão seguinte estava relacionada ao sentimento em relação com a competição quem iria participar, onde foram apresentadas três alternativas como possibilidades a serem marcadas pelos atletas/alunos, sendo estas: não vejo a hora de competir; tenho medo de errar na competição e sinto tranquilidade.

A opção “Não vejo a hora de competir” foi citada por 77% dos entrevistados e 23% não marcou essa alternativa como ilustra a figura 14.

Figura 14: Não vejo a hora de competir. Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

A opção “Tenho medo de errar na competição” foi apontada pela grande maioria dos entrevistados 92%, sendo que apenas 8% não marcaram esse quesito como ilustra a figura 15.

Figura 15: Tenho medo de errar na competição. Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

77% 23%

Como você se sente com relação à competição: Não vejo a hora de competir.

SIM NÃO

92% 8%

Como você se sente com relação à competição: Tenho medo de errar na competição.

SIM NÃO

(31)

A opção “Sinto tranquilidade” foi marcada por 23% dos entrevistados, sendo que a maioria não escolheu essa alternativa como apresenta a figura 16.

Figura 16: Sinto tranquilidade.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

A partir das respostas dos atletas/alunos apresentadas, pode-se perceber que em grande parte respondeu que não veem a hora de competir e que tem um grande medo de errar na competição. Cabe ressaltar que de acordo com as respostas poucos se sentem tranquilos antes da competição.

O último questionamento perguntou “Com relação ao seu Treinador, ele lhe:” sendo apresentadas as seguintes alternativas: passa tranquilidade; passa segurança; deixa nervoso e cobra resultados, cujos resultados são apresentados a seguir.

O quesito “Passa tranquilidade” foi apontado por apenas 8% dos entrevistados como um comportamento passado pelo treinador como mostra a figura 17.

Figura 17: Passa tranquilidade. Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

77% 23%

Como você se sente com relação à competição: Sinto tranquilidade.

SIM NÃO

8%

92%

Com relação ao seu Treinador, ele lhe: Passa tranquilidade.

SIM NÃO

(32)

O quesito “Passa segurança” não foi marcado por nenhum dos entrevistados, o que mostra que 100% dos atletas/alunos apontam que seu professor/treinador não lhe transmite segurança quanto à competição como ilustra a figura 18.

Figura 18: Passa segurança.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

O quesito “Deixa nervoso” foi apontado por 8% dos entrevistados, sendo que a maioria 92% não acredita que seu professor/treinador lhe passe nervosismo como apresenta a figura 19.

Figura 19: Deixa nervoso.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

100%

Com relação ao seu Treinador, ele lhe: Passa Segurança.

SIM NÃO

8% 92%

Com relação ao seu Treinador, ele lhe: Deixa Nervoso.

SIM NÃO

(33)

O quesito “Cobra resultados” foi marcado pela maioria dos entrevistados, 85%, sendo que apenas 15% não se sentem cobrados a apresentarem resultados pelo seu professor/treinador como mostra a figura 20.

Figura 20: Cobra resultados.

Fonte: Paulo Rodrigo Flores Paz, 2014.

Os dados levantados nessa questão apontam que a maioria dos atletas/alunos respondeu que o professor/treinador, neste caso, cobra resultados, e deixa em aberto questões como passar tranquilidade, segurança e calma.

5.2 Discussão dos resultados

Quem pratica esporte se emociona, torce, vibra, chora de tristeza ou de felicidade, se cuida se prepara para determinado evento esportivo, tem disciplina e cuida da alimentação, do corpo e da mente.

A ansiedade pré-competitiva, objeto de estudo deste trabalho, é de grande importância e contribuição para o meio esportivo e acadêmico. De acordo com essa investigação é algo bastante pesquisado e crescem a cada ano publicações sobre este assunto.

A maioria dos entrevistados mostra que ficam nervosos e apresentam características de ansiedade na fase pré-competitiva, e isto deve ser uma constante no que tange a sua vida como aluno/atleta. É preciso atentar para as condições psicológicas dos alunos que competem, quando da cobrança de resultados, da mesma forma como que se prepara o corpo deve ser preparada a mente.

85% 15%

Com relação ao seu Treinador, ele lhe: Cobra Resultados.

SIM NÃO

(34)

Deve-se levar em consideração que, quando se refere a um processo competitivo, as pessoas envolvidas estão sendo submetidas constantemente a um verdadeiro bombardeio de observações, opiniões e julgamentos que podem criar expectativas, objetivos e pressões inadequados para seu desenvolvimento como atleta.

O estresse geralmente é iniciado por situações ou circunstâncias que são percebidos ou interpretados como perigosas, potencialmente prejudiciais, ou frustrantes. Se um estressor é percebido como perigoso ou ameaçador, sem a respectiva presença de um perigo objetivo, uma reação emocional (ansiedade) é evocada. (SPIELBERGER, 1989).

Nas competições o estresse pode ser causado por dois fatores: interpessoal e situacional, podendo ter como consequências negativas: aumento da fadiga, dores, angústia, ansiedade, depressão, diminuição do desempenho intelectual, desorientação espaço-temporal, atenção dispersa, impossibilidade de relaxamento, alteração do estado de alerta, tensão muscular facial e mandibular, respostas desproporcionais aos estímulos externos (ROJAS, 1997).

Esta ansiedade e este medo observados acabam fazendo com que os alunos entrevistados acabem em sua maioria tendo medo de errar durante a competição. Em períodos de competição, quando as habilidades atléticas são publicamente testadas e avaliadas, a pressão que o atleta suporta pode se tornar um fator de influência negativa no seu desempenho.

(35)

6 CONCLUSÃO

O fator ansiedade pode interferir muito em competições de iniciação esportiva, pois as experiências vividas nesse ambiente são novas para o jovem atleta. Segundo os autores estudados, o medo do que pode acontecer na competição eleva o nível de ansiedade, prejudicando, muitas vezes, o desempenho das habilidades e interferindo no desempenho motor do atleta. O ambiente da competição deve ser propício para uma prática tranquila, onde a criança possa estar confiante e segura do que aprendeu.

Os treinadores, além dos pais, também são agentes geradores de ansiedade, através das relações inadequadas que estabelecem com a criança ou desta com seus companheiros. Segundo observamos as crianças têm necessidade de obter avaliações positivas dos adultos e, mais concretamente dos treinadores, que podem provocar um estado de ansiedade ao não receber a resposta desejada.

As situações gerais que provocam ansiedade são todas aquelas em que existe incerteza (resultado da competição.), nas situações novas e de troca (perto de um torneio, necessidade de classificar-se.), nas que existe falta de informação (categoria do adversário.), nas que há uma sobrecarga de informação (por exemplo, informação ao mesmo tempo do treinador, pais, companheiros.) e nas que faltam condutas para fazer frente e manejar a situação (uma situação limite, uma tarefa critica como cobrança de pênaltis e que não foi treinado).

Conclui-se, então, que a ansiedade está presente em toda forma de competição esportiva, pois não se sabe o que acontecerá durante um jogo. Ainda, quando é a primeira vez que o aluno está participando de uma competição, observa-se que há uma situação propícia para o aumento da ansiedade, pois são as primeiras experiências esportivas das crianças, é um momento onde todos os seus anseios estão “em jogo”, a alegria de jogar, a aquisição de habilidades, a competência no desenvolvimento de habilidades, a forma, status social, saúde, liberação de energia.

Ao finalizar esse estudo, pode-se dizer que muitos foram os aprendizados para a vida pessoal pelo conhecimento que se construiu sobre o tema, assim como profissionalmente por entender a importância do papel do professor de Educação Física na compreensão e na sensibilidade de lidar com seus alunos antes de uma competição, de ser um mediador, um orientador desse atleta/aluno buscando contribuir para o crescimento desse sem pressões, cobranças, minimizando situações de estresse e de ansiedade.

(36)

REFERÊNCIAS

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VOSER, Rogério da Cunha; GIUSTI, João Gilberto. O futsal e a escola: Uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

ZABALLA, Felipe; FERREIRA FILHO, Raul Alves. Avaliação do nível de estresse pré-competitivo em alunas de equipes escolares de voleibol feminino na faixa etária de 11 a 13 anos de idade. EFDeportes.com. Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 135 - Agosto de 2009.

(39)
(40)

APÊNDICE 1 – Questionário de Pesquisa

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

O ESTRESSE PRÉ-COMPETITIVO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACADÊMICO: PAULO RODRIGO FLORES PAZ ANO: 2013

QUESTÕES:

1) Idade: ( ) 10 anos ( ) 11 anos ( ) 12 anos 2) Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

3) Série/Ano Escolar: _______________________________________________________ 4)Modalidade Esportiva de Competição: ________________________________________ 5) Categoria da Modalidade Esportiva: __________________________________________ 6) A quanto tempo você pratica esportes?

________________________________________________________________________ 7) Antes de uma competição como você se sente?

________________________________________________________________________ 8) Marque com um X se você tem algum desses comportamentos antes de uma competição:

( ) Sua bastante ( ) Sinto muita vontade de fazer xixi.

( ) Rói unhas. ( ) Demora muito para dormir.

( ) Boca seca. ( ) Fico agitado

( ) Fico eufórico ( ) Fico preocupado com o resultado da competição

( ) Fico ansioso ( ) Fico nervoso

9) Como você se sente com relação à competição:

( ) Não vejo a hora de competir.

( ) Tenho medo de errar na competição.

( ) Sinto tranquilidade.

10) Com relação ao seu Treinador, ele lhe:

( ) Passa tranquilidade ( ) Passa segurança

(41)
(42)

ANEXO 1- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE DE IJUÍ – UNIJUI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÌSICA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma. Em caso de dúvida você pode procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Ijuí – UNIJUI.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto: Ansiedade e Estresse que atletas/alunos de Futsal sofrem na fase pré-Competitiva

Pesquisador Responsável: Paulo Rodrigo Flores Paz Telefone para contato (inclusive ligações a cobrar):

♦ Nome e Assinatura do pesquisador _______________________________________ ♦ CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu, _____________________________________, RG/ CPF/ n.º de prontuário/ n.º de matrícula ______________________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo _____________________________________________ , como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador ______________________________ sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/ assistência/tratamento.

Local e data _______________________________________________________________ Nome e Assinatura do sujeito ou responsável: ____________________________________ Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar.

Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):

Nome: ________________________________ Assinatura: _________________________ Nome: ________________________________ Assinatura: _________________________

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