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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Câmara Municipal - Casa do Paço de Dalvares (Tarouca)

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Relatório de Estágio I Ficha de Identificação da Discente

Nome: Andreia Carina Martins Fonseca

Número: 6792

Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda

Grau: Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas

Estágio

Docente Orientador: Mestre Carlos Canelas

Instituição de Estágio: Câmara Municipal de Tarouca – Casa do Paço de Dalvares Rua Egas Moniz

3610-128 Tarouca Supervisora: Dra. Albertina Dias

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Relatório de Estágio II Quero expressar os meus sinceros agradecimentos a um conjunto de pessoas que me acompanharam durante a realização deste estágio curricular, tornando-o num projeto aliciante e, acima de tudo, numa experiência de aprendizagem e obtenção de conhecimen-tos.

Em primeiro lugar, agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda, nomeadamente aos docentes que colaboraram na minha formação académica. No entanto, gostaria de deixar um agradecimento especial ao meu orientador, docente Carlos Canelas, pela orien-tação facultada.

Agradeço, igualmente, à Câmara Municipal de Tarouca e à Casa do Paço de Dal-vares, bem como a todos os respetivos funcionários, que tão bem me acolheram, tendo-se disponibilizando para tudo o que foi pedido ao longo do estágio. À supervisora de está-gio, a Dra. Albertina Dias, agradeço, em especial, o interesse e incentivo que sempre dis-pensou para a realização deste trabalho, o acompanhamento prestado e a sua diligência face a inúmeras questões que foram sendo levantadas no decorrer do estágio.

Por último, quero agradecer a todos os demais que me ajudaram a percorrer mais esta etapa da minha vida, especialmente à minha família sem a qual tudo seria mais difí-cil.

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Relatório de Estágio III Pretendo com o presente relatório descrever as aprendizagens, as observações e as práticas decorrentes do estágio curricular em Comunicação e Relações Públicas. O men-cionado estágio foi efetuado através de um protocolo com a Câmara Municipal de Tarou-ca na organização Casa do Paço, durante o ano letivo 2010/2011 e teve uma duração aproximada de três meses. A sua orientação esteve a cargo do Mestre Carlos Canelas da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guar-da e Guar-da Dra. Albertina Dias Superior Técnica de Marketing e Turismo Guar-da Câmara Muni-cipal de Tarouca.

Durante este período, várias foram as atividades realizadas e outras tantas as aprendizagens adquiridas, vivências que ora de seguida serão, exemplificativamente, des-critas.

Palavras-chave: Câmara Municipal de Tarouca; Comunicação; Estágio Curricular; Rela-ções Públicas.

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Relatório de Estágio IV Índice de figuras ... VI Índice de quadros ... VI Termos técnicos ... VII Lista de Siglas ... VII

Introdução ... 1

Capítulo 1 1.1 História ... 4

1.2 Caraterização da área onde a Casa do Paço está implementada ... 5

1.3 Identificação ... 8

1.4 Caracterização Histórica da Casa do Paço de Dalvares ... 8

1.4.1 A Casa do Paço de Dalvares ... 9

1.4.2 A Casa do Paço antes da sua recuperação ... 10

1.4.3 Museu do Espumante ... 12

1.5 O elemento organizacional ... 13

1.5.1 Estrutura Organizacional ... 13

1.5.2 Breve caracterização dos recursos da organização (O elemento físico ou material 14 1.6 Identidade Visual ... 14 1.6.1 Nome ... 15 1.6.2 Logótipo ... 15 1.6.3 Slogan ... 16 1.7 Política Comunicacional ... 16 1.7.1 Comunicação interna ... 16 1.7.2 Comunicação externa ... 17

1.7.3 Relações com os media... 18

1.8 Análise SWOT ... 18

1.9 A ausência da comunicação em meio rural... 19

Capítulo 2 2.1 Plano de Estágio ... 23

2.1.1 Objetivos ... 24

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Relatório de Estágio V

2.1.3 Cronogramas ... 26

2.2 Quadro do Software utilizado... 27

2.3 Atividades desenvolvidas ... 28

2.3.1 Elaboração de “press releases” ... 29

2.3.2 Estacionário ... 30

2.3.3 Inquérito e análise dos resultados ... 30

2.3.4 Desdobráveis ... 31 2.3.5 Banner informativo ... 31 2.3.6 Base de Dados ... 32 2.3.7 Atendimento ao público ... 32 2.3.8 Documento informativo ... 32 2.3.9 Convite ... 33 2.4 Reflexão Final ... 34 Bibliografia ... 36 Anexos

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Relatório de Estágio VI

Figura 1 : Mapa do Município de Tarouca ... 5

Figura 2 : Casa do Paço antes da restauração... ... 19

Figura 3 : Casa do Paço Restaurada……… ... 12

Figura 4 : Indumentária da Confraria do Espumante……….. ... 20

Figura 5 : Bandeira da Confraria do Espumante………. ... 12

Figura 6 : Organograma Casa do Paço de Dalvares ... 14

Figura 7 : Logótipo da Casa do Paço ... 16

Índice de quadros Quadro 1 : Análise SWOT ... 19

Quadro 2 : Imagem ... 21

Quadro 3 : Eventos ... 21

Quadro 4 : Cronograma de Agosto ... 26

Quadro 5 : Cronograma de Setembro ... 26

Quadro 6 : Cronograma de Outubro ... 26

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Relatório de Estágio VII Termos técnicos

Banner - Imagem publicitária, animada ou não, colocada num site. Briefing – Documento que expressa a estratégia de uma ação. Link – Ligação para uma página web.

Merchandising – Técnica de marketing. Press Release – Comunicado à imprensa.

Stakeholders – Públicos de interesse para a organização.

Lista de Siglas

CPD – Casa do Paço de Dalvares CMT – Câmara Municipal de Tarouca EM – Estrada Municipal

EN – Estrada Nacional

RSM – Regulamento dos Serviços Municipais SPSS – Statistical Package for the Social Sciences SWOT- Strenghts Weaknesses Opportunities Threats

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Relatório de Estágio 1

Introdução

O Curso de Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas destaca-se, entre outros aspetos, pela sua vertente marcadamente multidisciplinar, no mesmo se abordando tanto as disciplinas das relações públicas, assessoria de imprensa, publicidade e multimé-dia, como as da comunicação organizacional, comunicação empresarial, marketing, estu-dos do mercado, geomarketing, entre outras. Nessa medida, um profissional de Comuni-cação e Relações Públicas revela-se um elemento preponderante dentro de uma organiza-ção, desempenhando uma atividade multifacetada e transversal aos vários domínios da empresa.

Na verdade, o domínio da técnica da comunicação e relações públicas no seio de uma organização assume especial notoriedade não só no domínio das relações de criativi-dade e produtivicriativi-dade dentro da organização, promovendo a eficiência no intercâmbio dos seus elementos, em especial, do seu substrato pessoal, como também no domínio das re-lações com o mundo exterior, desde os fornecedores aos consultores externos da organi-zação, até, e sobretudo, nas relações com os clientes ou consumidores do produto que a mesma coloca no mercado. E, por conseguinte, qualquer organização que tenha na sua estrutura um técnico de comunicação e relações públicas certamente que sentirá uma me-lhoria na eficiência dos seus fatores produtivos, como também um acréscimo qualitativo na sua projeção junto do mercado alvo e da comunidade em geral.

O estágio que desenvolvi na Casa do Paço de Dalvares pôs à prova os conheci-mentos que adquiri durante o Curso nas várias áreas do seu saber e permitiu-me constatar a importância prática desta profissão para a projeção de uma organização dentro do seu meio sociocultural.

O presente relatório descreve e contextualiza as atividades realizadas e os conhe-cimentos adquiridos durante os três meses de estágio, enquanto ponte entre os conheci-mentos teórico-práticos obtidos no âmbito da Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas e as competências que são exigidas a um Técnico Superior de Comunicação e Relações Públicas no seu quotidiano laboral.

O estágio curricular é, na maior parte das vezes, o primeiro contacto do estagiário com o mundo profissional e laboral. Este tem como objetivo complementar a formação académica através do exercício de tarefas e funções práticas na organização que nos

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aco-Relatório de Estágio 2 lhe. Esta é uma etapa crucial de convergência e confronto entre os saberes e as competên-cias desenvolvidas durante a formação inicial e as práticas da realidade do trabalho.

Neste sentido, o presente relatório terá por base um testemunho e uma análise re-flexiva do crescimento pessoal e profissional que foi sendo progressivamente alcançado durante o estágio.

Quanto à respetiva estrutura, o presente relatório, além da introdução, será dividi-do em duas partes.

A primeira trata da contextualização histórica e da caracterização da área geográ-fica onde está implementada a organização onde foi elaborado o estágio: a Casa do Paço de Dalvares. Segue-se a identificação da organização, bem como da sua estrutura organi-zacional e recursos disponíveis. Neste ponto, será dado destaque à sua identidade visual, a política praticada e a sua análise SWOT.

Por último, far-se-á a descrição das atividades desenvolvidas durante os três meses de estágio, bem como um balanço e reflexão finais sobre o mesmo.

Finalizo, este relatório de estágio, com uma reflexão final onde faço um balanço das atividades e aprendizagens desenvolvidas ao longo do estágio curricular.

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Relatório de Estágio 3

Capítulo 1

CASA DO PAÇO DE DALVARES/

MUSEU DO ESPUMANTE

HISTÓRIA

CARATERIZAÇÃO DA ZONA GEOGRÁFICA ONDE A CASA DO PAÇO ESTÁ IMPLEMENTADA IDENTIFICAÇÃO

CARATERIZAÇÃO DA HISTÓRIA DA CASA DO PAÇO DE DALVARES

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CARATERIZAÇÃO DOS RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO

IDENTIDADE VISUAL

POLÍTICA COMUNICACIONAL

ANÁLISE SWOT

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Relatório de Estágio 4 1.1 História1

A história da cidade de Tarouca não deixa dúvidas quanto à sua importância junto da população, região e mesmo do País.

De acordo com os textos analisados, a primeira memória que existe de Tarouca data da segunda metade do séc. VI, com a separação de uma das seis paróquias, na diocese de Lamego, desvinculada da de Viseu, ficando as cinco subdioceses verdadeiras, contando com a da sede do bispado.

Tarouca está desde a sua génese ligada à nacionalidade, quer por via do primeiro Rei de Portugal, indissociavelmente ligado à construção do Mosteiro de S. João de Tarouca, quer de Egas Moniz, que foi Senhor da Honra de Álvares e cuja esposa, Dona Teresa Afonso, mandou construir o Convento de Santa Maria de Salzedas.

A conquista de Tarouca aos Mouros perpetrada pelo Rei de Leão, Fernando Magno, data de 1057.

No séc. XII há a registar alguns factos marcantes da vida e da história de Tarouca, que constituem outros tantos marcos da arquitetura da região. Desde logo, regista-se o início da construção do Mosteiro de São João de Tarouca, no qual viria a funcionar o primeiro Mosteiro da Ordem de Cister. Regista-se também o início da fundação do Mos-teiro de Salzedas e, logo de seguida, a sagração da Igreja de São João de Tarouca, no qual à data se achavam presentes os Bispos de Viseu, Lamego e do Porto.

Em meados do séc. XIII, D. Afonso III concedeu a Tarouca o primeiro foral, o qual foi posteriormente confirmado, sucessivamente por D. Dinis, D. Afonso IV em 1348 e por D. Manuel em 1514.

Com o passar dos anos, a Vila de Tarouca tornou-se numa doação hereditária, com D. João III conceder a Vila e outras terras ao Capitão de Tânger, João de Maneses. Tanto quanto consta, o primeiro senhorio da Vila terá sido o filho bastardo do Conde de Barce-los.

Em meados do séc. XVIII, cinco freguesias, a saber Tarouca, Meijinhos, Mós, Gou-viães e Dalvares, constituíam o Concelho. Após a Revolução Liberal de 1820, foram acrescentadas três freguesias, Lalim, Lazarim e Várzea da Serra.

1

Informação e dados recolhidos da obra de FERNANDES, Almeida (1995), As dez freguesias do

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Relatório de Estágio 5 No ano de 1896 foi extinto o concelho de Tarouca. No entanto, a restauração do Concelho deu-se logo no dia 13 de janeiro de 1898, o qual ficou logo a contar com as suas atuais dez freguesias: Dalvares, Granja Nova, Gouviães, Salzedas, Mondim da Bei-ra, S. João de Tarouca, Ucanha, Várzea da Serra Tarouca e Vila Chã da Beira.

Foi no dia 9 de dezembro de 2004 que a Vila de Tarouca foi elevada à categoria de Cida-de.

1.2 Caraterização da área onde a Casa do Paço está implementada2

Tarouca é cidade e sede do concelho com o mesmo nome, esta localiza-se na Região do Douro Sul e pertence ao distrito de Viseu. Integra a área de intervenção da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e faz parte da Grande Área Me-tropolitana de Viseu (GAMVIS). O Concelho está numa localização estratégica no con-texto regional, visto que existe uma ligação entre este e o eixo de Vila Real – Régua – Lamego, com proximidade a algumas das vias estruturantes no contexto regional. (Figura 1).

Figura 1: Mapa do Município de Tarouca Fonte (adaptado de http://www.googlemaps.pt )

2 Informação e dados recolhidos no Website Oficial da Câmara Municipal de Tarouca, disponível no

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Relatório de Estágio 6 Geograficamente, o concelho de Tarouca confina a oeste e noroeste com o conce-lho de Lamego, a norte e nordeste com o conceconce-lho de Armamar, a este e sudeste com o concelho de Moimenta da Beira, a sul com o concelho de Castro Daire e a sudeste com Vila Nova de Paiva.

De acordo com os censos de 2011 (resultados provisórios), o Município de Tarou-ca tem uma população residente de 8048 habitantes e estende-se por uma área de 102 km2, o que lhe dá uma densidade populacional de aproximadamente 79 habitantes por cada km2.

É a 400/500m (média) de altitude que se encontram as áreas baixas ou vales do território do Concelho, enquanto a restante parte se situa em zonas mais elevadas, cuja altitude chega a atingir os 1100 metros no seu ponto mais alto (Serra de Santa Helena).

Este pequeno sistema orográfico apresenta-nos três vales secundários assim de-signados: i) o «Vale de Tarouca», situado entre os Rios Varosa e Varosela, que, nascidos bem perto um do outro junto a Várzea da Serra, tomam caminhos opostos e encontram-se precisamente no meio de outro vale, ii) o «Vale do Varosa», que começa, apertado, em S. João de Tarouca, e aos poucos se alarga prolongando-se por Mondim da Beira, Dalvares e Ucanha, e, por último, iii) o «Vale de Salzedas» que acompanha o curso do Rio Torno ou Galhosa e que também desagua no Varosa que por sua vez irá desembocar no Douro, na sua margem esquerda em frente da cidade da Régua.

Tarouca com características diversas situa-se precisamente na zona de transição entre as Beiras e o Alto Douro. A parte sul do Concelho, a mais elevada, apresenta Inver-nos rigorosos com bastante precipitação (muitas das vezes sob a forma de neve), e com Verões quentes. Por sua vez, a zona norte tem um Inverno mais ameno, embora o estio também seja quente e seco.

O tipo de cultura e povoamento predominante no Concelho varia de zona para zo-na. As freguesias mais a norte com os seus olivais, vinhas e pomares de macieiras e perei-ras e com um povoamento relativamente disperso e estruturado ao longo das vias de co-municação. Nas zonas mais montanhosas, a cobertura arbórea dominante é constituída por castanheiros e carvalhos, sendo visível um tipo de povoamento concentrado. Extensas áreas nas encostas dos montes são revestidas a pinheiro bravo. O centeio é o cereal mais abundante, embora nos vales mais largos apareça frequentemente o milho. A atividade corrente nas partes mais elevadas do Concelho é a pastorícia e a criação de gado, com-provadas na quantidade de abrigos de pastores que, um pouco por toda a serra, são visí-veis.

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Relatório de Estágio 7 A principal fonte de receita para muitos agricultores é o sabugueiro, este é culti-vado principalmente na freguesia de Dalvares, outrora era plantado para servir de veda-ção às propriedades. A baga, que produz o sabugueiro, tem vários usos, desde a medicina tradicional e doçaria. Registar que Tarouca é o Concelho do país com maior produção de baga de sabugueiro.

A exploração florestal ronda os 53% e a superfície agrícola do Concelho ronda os 30%. Os que sectores que maior percentagem de população ocupa são os sectores secun-dário e terciário. A indústria agroalimentar e a construção civil têm constituído dois im-portantes núcleos geradores de emprego e de riqueza da região. À produção de vinhos de mesa e espumantes naturais estão associadas duas importantes unidades, integradas na Região Demarcada de Espumantes e Vinhos de Mesa do Varosa, responsáveis pelo esva-ziamento e rentabilização de grande parte da produção vinícola da região.

Em expansão, encontra-se a indústria turística, a nível de património histórico, cultural e arquitetónico que atraem inúmeros visitantes que têm visto surgir várias infra-estruturas de apoio, no sector da restauração e do alojamento de qualidade, onde se inclu-em três unidades de turismo de habitação.

É este o contexto socioeconómico e geográfico em que se encontra localizada a Casa do Paço, na qual foram desenvolvidos os projetos que se irá descrever e ilustrar ao longo do presente relatório de estágio.

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Relatório de Estágio 8 1.3 Identificação

A Casa do Paço de Dalvares, doravante designada por CPD, é regulada de um servi-ço municipal, com colaboradores, ao qual compete, em geral, desenvolver as atividades no plano ou diretrizes autorizadas pelos órgãos da Câmara Municipal e garantir a manu-tenção e gestão do edifício.

Segundo o RSM, compete a este serviço:

a) colaborar na realização de ações, programas e eventos promovidos pela Autarquia ou entidades externas, desde que previamente autorizadas; b) assegurar o serviço de bilheteira e providenciar o controlo e entrega das Receitas na Tesouraria;

c) assegurar o serviço de telefone, telefax e equipamento de reprografia;

d) organizar a utilização diária do espaço do Paço de Dalvares, nomeadamente re-gistar os pedidos de utilização, submetê-los a despacho e comunicar a decisão; e) organizar e arquivar a correspondência recebida e expedida;

f) assegurar o controlo e registo da assiduidade do pessoal; g) assegurar a limpeza e manutenção das instalações.

A CPD situa-se na Rua de Egas Moniz, com o código postal 3610-013 Dalvares, Ta-rouca. Os contactos disponíveis são: Tel.: 254 677 174/ Telm.:939 754 89/ Fax: 254 678 650 / email: casadopaco@cm-tarouca.pt.

1.4 Caracterização Histórica da Casa do Paço de Dalvares3

A CPD foi criada no início da monarquia e nas inquirições de Afonso III surge como Honra de Alvares ou Adalvares.

O edifício senhorial da “Honra de Alvares”, que segundo os historiadores datará do séc. XIII, pertenceu inicialmente a Egas Moniz, que o terá passado aos seus descendentes. Tal como deriva da respetiva definição, a Casa do Paço é formada, de um lado, por um núcleo base composto pela casa ou morada do senhor nobre, de dois pisos, com esca-das de pedra e diversas dependências, fechada sobre si mesma e com um pátio interior. De outro, dispõe de uma vasta zona de terra, que constitui a “reserva” do senhor, por si

3

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Relatório de Estágio 9 explorada diretamente, através dos seus servos domésticos e, mais tarde, por jornaleiros, ou entregue à exploração de outras famílias mediante a celebração de um contrato enfi-têutico, por força do qual o rendeiro, foreiro ou emprazador fica obrigado a pagar uma renda ao senhor, que permanece proprietário das terras.

Esta estrutura agroeconómica manteve-se até meados da década de 60 do século XX: a propriedade dos terrenos encerrada na mão de uma família nobre, que pelo seu estatuto “honra” a terra que possui. É, pois, uma terra honrada, o que a torna imune em termos fiscais e jurídicos e cuja existência era confirmada por direito consuetudinário, isto é, pelo costume.

1.4.1 A Casa do Paço de Dalvares4

Parte da aldeia de Dalvares constituía propriedade da Casa do Paço, o mesmo suce-dendo com outros terrenos das aldeias mais próximas. As águas da freguesia também eram propriedade daquela Casa e, por conseguinte, só depois de satisfeitas as necessida-des dos senhores e da rega dos seus terrenos, é que eram cedidas para utilização pelos restantes habitantes da aldeia.

Da análise ao testamento de D. Ana do Amaral, que foi a “senhora” do Paço durante a primeira metade do séc. XVII, conclui-se que os terrenos do Mosteiro de S. João de Ta-rouca também estavam aforados a esta Casa. Os representantes da família de Dona Ana do Amaral, em Dalvares, eram Jerónima Lopes e seu filho, Caetano Lopes Monteiro.

Foi, em 1894, com a morte de D. João Peixoto da Silva de Almeida Macedo e Carva-lho (Visconde, Conde e Marquês do Lindoso e senhor do Paço de Dalvares) que se deu a primeira fase de grandes vendas de terrenos deste Senhorio.

Os bens da Casa do Paço e o poder económico que eles geram começam a ser transfe-ridos para os procuradores, seus familiares e emigrantes da aldeia, que tinham regressado do Brasil com capacidade económica para os adquirirem. Ao longo da primeira metade do séc. XX, foram vendidos outros terrenos de pequena dimensão a pequenos proprietá-rios residentes na aldeia.

A segunda fase, que corresponde à liquidação de todos os bens da Casa do Paço de Dalvares dá-se na década de sessenta do séc. XX, sendo os compradores, na generalidade, antigos rendeiros. Foi neste fase que a própria casa do Senhor foi vendida, com o que se

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Relatório de Estágio 10 encerrou este capítulo da vida da Casa e deste conjunto agroeconómico, habitacional e Senhorial.

A família dos senhores do Paço de Dalvares foi-se afastando, desenraizando, foi per-dendo terrenos, poder, dinheiro, importância; muitos filhos para herdar, muitas partilhas em consequência do quadro legislativo que aboliu os Morgadios, são algumas das razões que vão originar as sucessivas vendas, até que deles só resta a memória, uma memória cada vez mais ténue, apagada e distante.

Egas Moniz é hoje em dia a personalidade que mais é lembrada de entre os proprietá-rios da Casa do Paço, que aí viveu em meados do séc. XII.

1.4.2 A Casa do Paço antes da sua recuperação5

O século provável de construção da Casa do Paço é, segundos os historiadores, o séc. XV/ XVI, admitindo-se que a mesma possa ter resultado da reconstrução parcial de outra mais antiga.

Após a partida dos últimos senhores da honra de Dalvares, a Casa do Paço foi-se progressivamente degradando, tendo, apesar disso, mantido as suas estrutura e fachada durante vários séculos.

Já nos sécs. XIX e XX, uma parte da casa serviu de residência a várias famílias de rendeiros das propriedades pertencentes à Casa, que aí habitaram já em precárias condi-ções até cerca de 1950. Após a venda do imóvel em 1966, a casa passou a servir para guardar produtos agrícolas.

Após a sua compra por uma família de proprietários de Dalvares, a casa, que já se encontrava em estado de degradação, continuou a deteorizar-se, por falta de meios eco-nómicos. Durante este período foi utilizada para guardar animais e produtos agrícolas.

Da parte norte restam as paredes de pedra. Este lado, as traseiras da casa, assim como o lado poente, está inserido num rochedo granítico, como se a casa aí tivesse sido apoiada. Neste canto noroeste existe o lagar da casa, onde ainda se encontra uma prensa de vinho de grandes proporções. O primeiro andar deste lado norte tem várias divisões em pedra, com janelas e portas para o pátio interior e praticamente sem aberturas para o lado exterior.

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Relatório de Estágio 11 No lado poente há várias divisões em tabique. Esta parte da casa tem pequenas aberturas/ janelas, para o lado exterior onde parte da parede ruiu; para o pátio interior, pequena abertura/janela, uma porta de acesso a um varandim e a uma escada de pedra e uma janela.

A parte virada a nascente, Rio Varosa /Barosa, parece ter sido uma antiga varanda de passagem, entre a fachada, virada a sul e a parte norte da Casa que estava em ruína. A fachada virada a sul, tem a porta principal em arco quebrado, que dá acesso a um átrio amplo, e por meio de outra porta que lhe é fronteira, ao pátio interior. A ladear este átrio, lojas, armazéns para arrecadar os produtos agrícolas, aí existiram antigas tulhas de madei-ra pamadei-ra guardar os cereais provenientes das rendas e foros. O primeiro andar deste conjun-to da fachada, era a parte nobre da casa; no interior tem armários de graniconjun-to rasgados nas paredes, e bancos de pedra junto às janelas, teve tetos trabalhados, e foi a parte mas pro-tegida. Degradou-se devido ao mau estado do telhado.

A outra porta que existe na fachada foi rasgada no séc. XIX, como se pode verifi-car pela data aí assinalada. Foi construída com pedras bem trabalhadas, silhares retangu-lares, dispostos em juntas horizontais e cruzadas. As restantes paredes – Norte, Nascente e Poente – são também de granito, pedra em bruto, disposta em camadas, com silhares de bases e com cunhais. Todas as portas, janelas e pequenas aberturas são enquadradas por granito trabalhado. O acesso à casa fazia-se por um portal em arco, entre os restos desse portal e a casa há um amplo Largo. Imóvel de arquitetura civil com notável valor e signi-ficado histórico, social e cultural, pelas tradições a que anda ligado, é exemplificativo de uma determinada conjuntura histórica, que nesta localidade se manteve além da sua dura-ção legal – manteve em certa medida as características de um senhorio, até meados do séc. XX.

A Casa do Paço tem uma especial simbologia para a população local, pois durante séculos o dia-a-dia da maior parte dos habitantes da freguesia de Dalvares desenrolou-se no contexto da Casa do Paço.

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Relatório de Estágio 12

Figura 2 - Casa do Paço antes da restauração Figura 3 – Casa do Paço Restaurada

Fonte: http://tarouca.com.sapo.pt/cultura.htm Fonte: http://gegn.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

1.4.3 Museu do Espumante

Situado no vale do Varosa, região vitivinícola de extrema importância para Por-tugal, na Casa do Paço de Dalvares é possível visitar o Museu do Espumante. Aí pode-mos compreender a sua história, bem como o processo artesanal do seu fabrico, desde a vindima até ao produto final. Para além do Museu do Espumante, tem também a funcio-nar a sede da Confraria do Espumante (Figura 4 e 5), a Comissão Vitivinícola Regional Távora – Varosa e a Rota das Vinhas de Cister, bem como um espaço internet disponível para todos os visitantes.

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Relatório de Estágio 13 1.5 O elemento organizacional

Segundo J. Martins Lampreia (1998: 43), o elemento organizacional «decorre da harmoniosa articulação entre o elemento humano e o elemento físico.», ou seja, entre as pessoas e o espaço, respetivamente elementos subjetivo e objetivo de uma organização.

Por vezes, empresas com boas instalações, equipamentos modernos e com colabora-dores competentes, sentem dificuldades em prosperar e consolidar a sua posição no mer-cado, justamente quando se verifica alguma falha na integração daqueles diferentes ele-mentos. A existência de bons meios materiais e recursos humanos não é, por si só, sinó-nimo de uma boa estrutura organizacional, sendo necessário promover a sua dinamização e crescimento integrados. Ao tratamento deste elemento deve a administração ou direção de qualquer empresa dedicar especial atenção, definindo as estratégias e o percurso a se-guir pelo menos a médio prazo. Desse modo se ganha em termos de eficiência na utiliza-ção dos bens e valoriza o quadro pessoal, que é o ativo principal de qualquer organizautiliza-ção.

Na CPD, estes elementos (humanos e físicos) acham-se bem sintonizados, o que po-de constituir um dos fatores po-de dinamização da organização e da sua divulgação junto do público.

1.5.1 Estrutura Organizacional

O organograma expõe graficamente a divisão do trabalho na organização. Por meio do organograma podemos observar as relações de autoridade e de comunicação entre as unidades e entre grupos de trabalho. «O organograma de qualquer organização é um ele-mento-chave no alcance de seus objectivos. Através deste, a organização planeja, execu-ta, controla e monitora suas atividades.» (D´avila, 2002: 48).

Na CPD, como podemos ver na figura 6, o elemento humano da organização tem seis colaboradores ao serviço, quatro deles são responsáveis pelo atendimento ao público, visitas guiadas e bar, um dos colaboradores está responsável pelo espaço internet e outra pelas limpezas da Casa.

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Relatório de Estágio 14

Figura 6 - Organograma Casa do Paço de Dalvares

1.5.2 Breve caracterização dos recursos da organização (O elemento físico ou material

Para J. Martins Lampreia (1998: 43), o elemento físico ou material «é constituído pelas instalações, a maquinaria, os móveis, enfim, todo o aspeto material da empresa». Neste panorama, a CPD tem sete salas, o bar, a receção onde se encontra o livro de pre-sença e os desdobráveis com a informação, o chamado salão nobre onde são realizados eventos culturais sem fins lucrativos, a sala da Confraria do Espumante, o Espaço Internet onde se encontram dez computadores, a Comissão Vitivinícola Regional Távora/Varosa e a Rota das Vinhas de Cister.

O Museu do Espumante, que está inserido no interior da Casa, tem três divisões. A primeira mostra a primeira fermentação do vinho, onde se encontram em exposição quatro máquinas manuais, um lagar que já era pertença da Casa e uns pipos. Na segunda divisão, a chamada cave, onde se dá a segunda fermentação do vinho, são visíveis as es-tantes com as garrafas de vinho. Por último, na terceira divisão, onde se dá o processo de engarrafamento, estão expostas dez máquinas manuais que servem para este mesmo pro-cesso e dois manequins com a indumentária os trabalhadores utilizavam na época. As instalações da Casa estão bem equipadas, de forma a possibilitar o pleno exercício da função dos diversos órgãos da organização.

1.6 Identidade Visual

A identidade visual corporifica a identidade e a estratégia da identidade, diferen-ciando-a das demais. Na atualidade, a identidade visual desempenha um papel muito

im-Mário Ferreira (Presidente da CMT) Maria Gamboa (Colaboradora) Anabela (Colaboradora) Ustilina Almeida (Colaboradora) Maria Sarmento (Colaboradora) Sónia Lima (Colaboradora) Délcidia (Colaboradora) Albertina Dias (Técnica Superior de Marketing e Turismo)

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Relatório de Estágio 15 portante na comunicação dos valores, da missão e da vocação da organização, colaboran-do para a sua afirmação junto colaboran-dos vários públicos. Seguncolaboran-do J. Martins Lampreia (1998: 48) «a identidade de qualquer instituição começa em termos de comunicação, pelo seu nome, pelo seu logótipo e também pelo seu slogan, que são os elementos primários para a identificação e reconhecimento desta junto do público».

De seguida iremos proceder à análise de cada um dos elementos da identidade visual que se acham implementados na CPD.

1.6.1 Nome

A CPD tem um nome individual por este ter sido, em termos históricos, uma Hon-ra criada no início da monarquia. Nas inquirições de Afonso III, bem estudadas por Al-meida Fernandes, aparece designada como a Honra de Alvares ou Adalvares. Segundo o autor J. Martins Lampreia (2003: 49), nome individual é «referente normalmente ao fun-dador da empresa».

1.6.2 Logótipo

O logótipo «é uma forma particular de identificar uma empresa, produto ou servi-ço. Regra geral, é o complemento de uma marca ou a sua representação gráfica pela sim-ples escolha de um tipo de letra ou de um desenho original.» (Beirão, 2008: 68)

A CPD tem um logótipo de fácil perceção, distinguindo-se das outras referências visuais, suscitando um reconhecimento imediato. Este cria credibilidade e responsabili-dade perante o público em geral. A sua eficácia é evidente por este ser original, simples e objetivo.

A cor tem uma grande importância e representa muito em termos estéticos, visto que se trata de uma instituição que tem como objetivos principais a sua recuperação como valor patrimonial e com fins turísticos. A cor presente no logótipo (Figura 7) é o dourado, que revela riqueza, algo majestoso, neste caso trata da riqueza na história que a Casa e o Museu contêm.

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Relatório de Estágio 16

Figura 7 - Logótipo da Casa do Paço 1.6.3 Slogan

«Além de breve, claro, conciso e de fácil memorização, um slogan deve ser sempre positivo. Na identidade institucional, um slogan, tal como um logótipo, deve ser pensado para durar muito para além de qualquer campanha. Apesar de ser, de certo modo, como que um complemento do logótipo, a sua importância é primordial, sobretudo, quando uma empresa não é leader no mercado» (Lampreia, 2003: 53).

O slogan é uma poderosa forma de adquirir notoriedade e conhecimento da institui-ção. Muitas vezes tem um poder tão forte que as organizações são facilmente lembradas pelo seu slogan. Deve transmitir segurança, identificação, resumir a essência do objetivo instituído. Sendo por isso um instrumento indispensável de comunicação, pois a lingua-gem é considerada o maior veículo de transmissão do ser humano.

Não tendo a CPD um slogan, foi proposto o seguinte “Mais que uma Casa, um Museu, uma História….”, este slogan associa-se à Casa do Paço, ao Museu do Espu-mante que está edificado dentro da Casa e à história de ambos.

1.7 Política Comunicacional

É essencial que a organização empregue ferramentas e articule canais que proporcio-nem uma comunicação eficiente com o público interno e externo da organização.

1.7.1 Comunicação interna

«Nos nossos dias, a comunicação interna assume uma importância estratégica e decisiva na gestão das empresas» (Beirão, 2008: 88).

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Relatório de Estágio 17 A nível interno, a comunicação desenvolve-se dentro da própria organização, cen-trando-se nos colaboradores. Sendo uma organização com poucos colaboradores, a co-municação é realizada de uma forma informal utilizando técnicas cara-a-cara. «A comu-nicação cara-a-cara é a mais direta e, sem dúvida, o método mais memorável e poderoso para atingir as entidades com interesses da empresa» (Black, 2006: 88).

Os colaboradores da CPD têm como principais funções: explicar o funcionamento da organização; transmitir toda a informação relevante sobre os diversos pontos de inte-resse em que foca a sua atuação como agente cultural e, por último, promover junto do visitante a compra de produtos disponibilizados para comércio (Espumante Murganheira, vinhos e licores). «A comunicação interna desempenha várias funções, entre as quais divulgar resultados, transmitir as informações e explicar o projecto da empresa ou as no-vas orientações» (Beirão, 2008: 85).

O público interno da CPD encontra-se satisfeito com os serviços prestados pela mesma, nomeadamente no âmbito organizacional, e também nas várias áreas de serviço. Existe uma especial atenção na higienização, nas condições ergonómicas, luminosidade e climatização do espaço. Para garantir o bom funcionamento da Casa, são realizadas reu-niões frequentes com os colaboradores, fortalecendo o relacionamento entre a direção e o corpo funcional. Tendo atenção a estes pontos, a mensagem veiculada por este público, torna-se gratificante e bastante positiva para a imagem da organização.

Segundo Beirão (2008: 84), «o grande objectivo da comunicação interna é conse-guir criar uma imagem positiva e um clima adequado para que a filosofia da empresa, os produtos, os serviços, assim como dos objectivos a alcançar, não sejam vistos como algo apenas da responsabilidade da administração e dos directores».

1.7.2 Comunicação externa

A comunicação externa é um poderoso instrumento para a organização dialogar e chamar a atenção da sociedade para os serviços prestados pela mesma. Esta tem como objetivo simplificar a colaboração com as outras partes interessadas e apresentar uma imagem positiva da organização para a sociedade como um todo.

A comunicação externa origina-se da organização para os seus diferentes públi-cos. No caso da CPD, os públicos são os fornecedores, os visitantes e turistas que visitam

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Relatório de Estágio 18 a Casa e/ou o Museu do Espumante, e que também são consumidores, bem como os líde-res de opinião e o mercado concorrencial.

Para divulgar exteriormente, a CPD, contendo no seu interior o museu do espu-mante, realizam-se visitas guiadas em que se privilegia um contacto pessoal com os visi-tantes, por forma não só a divulgar a organização, mas também de a tornar mais credível, ganhando mais notoriedade perante o público. Está também acessível ao público um des-dobrável com toda a história e contactos da Casa.

No website da Câmara Municipal de Tarouca encontra-se informação dos vários serviços da Casa, a sua história e os seus contactos.

A realização de eventos também é um meio de comunicação utilizado para a sua divulgação e um poderoso canal para passar mensagens importantes ao público, ajudando a ganhar mais reputação de uma forma muito pessoal e próxima. «Este é o fórum certo para comunicar a importância de um assunto, para fornecer nova informação, para projec-tar os valores e a grandeza da organização da organização, para demonstrar que a organi-zação respeita e valoriza os pontos de vista e as opiniões do público-alvo convidado.» (Black, 2006: 194)

1.7.3 Relações com os media

Segundo Dennis Lindon (2008: 359), as relações com os media «surgem também como um tipo de comunicação, pois os media, além de constituírem um público destina-tário da mensagem da empresa, são igualmente um veículo dessa mensagem e, como tal, ajudam os outros públicos a formar opiniões».

A CPD não tem uma relação regular com os media, por motivos financeiros e pelo facto de não existirem, com frequência, eventos ou acontecimentos susceptíveis de publi-citação junto dos meios de comunicação social.

1.8 Análise SWOT

A análise SWOT é uma forte ferramenta de marketing, que permite avaliar os aspetos internos e externos de uma organização, devendo ser efetuada pelo menos uma vez por ano, durante o planeamento estratégico de marketing. «O diagnóstico acrescenta valor suplementar à análise, preparando-nos para decisões operacionais e estratégicas, e consis-te em elaborar uma sínconsis-tese das análises inconsis-terna e exconsis-terna» (Beirão, 2008: 451).

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Relatório de Estágio 19 A sigla SWOT deriva das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são precisamente os pontos a serem estudados.

Quadro 1 – Análise SWOT

Pontos fortes Pontos fracos  Único na região Távora/Varosa;

 Notoriedade junto do público;  Museu do Espumante;

 Confraria do Espumante;

 Venda dos produtos da murganheira;  Espaço Internet;

 Remodelação como infraestrutura de animação social e turística;

 Valor patrimonial.

 Sinalética;

 Falta de publicidade da Casa do Paço de Dalvares e dos seus servi-ços;

 Falta de meios próprios para divul-gação da informação;

Oportunidades Ameaças  Realização de novos eventos;

 Criação de meios próprios de divulga-ção;

 Situação económico-financeira do país;

 Concorrência;

1.9 A ausência da comunicação em meio rural

Em Portugal, o turismo em meio rural é uma das modalidades de turismo que mais recentemente se tem vindo a dinamizar, aproveitando-se a riqueza cultural que exis-te no nosso País e que se acha espalhada pelos seus quatro cantos. Esexis-te turismo possibilita uma convivência mais direta dos turistas com a população local, com os seus costumes e tradições e a natureza. Os turistas dispõem de serviços onde podem usufruir de um vasto património natural e cultural.

O maior obstáculo à dinamização do turismo neste meio é a dificuldade que acres-ce na sua divulgação, pois na maior parte dos casos tratam-se de localidades afastadas dos

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Relatório de Estágio 20 grandes centros urbanos e sem grandes capacidades ou recursos para promover a sua pu-blicitação junto dos media. Neste sentido, e para o sucesso desta nova forma de turismo é necessário gerar um elo de ligação mais vivo e dinâmico entre o meio e o público a atin-gir.

As relações públicas e o turismo têm por isso pontos em comum, pois, fazendo ambas parte do campo das Ciências Sociais, interligam-se funcionalmente. As relações públicas têm um papel importante, pois possibilitam o desenvolvimento de técnicas de comunicação que ajudam no desenvolvimento de atividades promocionais que, por sua vez, podem designadamente comunicar a imagem e os atrativos turísticos.

A CPD, apesar de caracterizada pela sua beleza arquitetónica e importância histó-rica, segue os mesmos passos do meio onde está inserida, pelo que a sua dinamização e divulgação se processa a um ritmo inferior ao que lhe faria jus. Situada no interior do país, numa pequena aldeia rural, ainda não ganhou o devido reconhecimento e merecida valorização a nível regional, muito menos a nível nacional e internacional, junto do pú-blico. O que se deve quer a motivos monetários, devido à situação de crise em que nos encontramos, quer por vezes ao receio de introduzir inovações e criar novas iniciativa para a ajudar na divulgação da Casa perante o público. Portanto, quer a planificação quer as tarefas realizadas ao longo do estágio tiveram como preocupação colmatar o défice de promoção da CPD de que me foi dado conhecimento desde o início do estágio e, ao longo deste, me fui apercebendo.

Assim, logo no início do estágio identifiquei algumas atividades que poderiam ser desenvolvidas para colmatar o défice de divulgação da CPD. (Quadro 2 e 3)

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Relatório de Estágio 21 Propostas Quadro 2 – Imagem IMAGEM DESCRIÇÃO Site Vídeo Institucional Merchandising Promoção e divulgação da Casa do Paço de Dalvares e do Museu do Espumante para os stakeholders, atra-vés de um conjunto coe-rente de meios/suportes. Quadro 3 – Eventos EVENTOS DESCRIÇÃO Feira tradicional

• Realização de exposições cultu-rais e tradicionais sobre a região. • Concretização de exposições de

pinturas. • Feira do livro

Noite de Cinema • Cinema ao ar livre

“Café-Concerto”

• Um espaço de convívio e de cul-tura, com espetáculos de dança, música, Karaoke e outros mais.

A ideia do “Concerto” (Quadro 3) foi baseada em casos de sucesso como o Café-Concerto da Primavera do Museu Nacional dos Coches, neste são realizados vários espe-táculos de música e decoração das viaturas de gala da coleção do Museu. Outro caso de sucesso é o Café-Concerto do Museu Municipal da Câmara Municipal da Ribeira Grande, este promove vários concertos ao longo do ano.

No capítulo seguinte, apresento a descrição das atividades que, de entre as sugeri-das, puderem ser efetivamente elaboradas durante o período de estágio.

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Relatório de Estágio 22

F

Capítulo 2

ESTÁGIO

PLANO DE ESTÁGIO

DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS REFLEXÃO DO ESTÁGIO

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Relatório de Estágio 23 2.1 Plano de Estágio

O estágio curricular teve o seu início no dia 1 de agosto de 2011 e terminou a 31 de Outubro de 2011.

Apesar de o meio sociocultural em que se insere a organização que me acolheu me ser familiar, pois vivo em Dalvares aldeia onde se situa a CPD, abracei o estágio com enorme curiosidade e experienciei uma realidade completamente nova para mim. Deixei de ver a CPD como um simples local de visita e passei a ver o mesmo como um local de observação, de intervenção e, sobretudo, de coparticipação. Foi neste sentido que me pro-curei integrar naquele meio, procurando sempre compreender as suas particularidades, e contando para tal com a ajuda da Supervisora Dra. Albertina Dias, bem como dos restan-tes colaboradores que a compõem.

Inicialmente, foi feita uma visita às instalações pela Supervisora por forma a co-nhecer as mesmas ao pormenor e foram-me apresentadas as colaboradoras da instituição, que logo se e mostraram disponíveis para ajudar e aconselhar no que fosse necessário.

Nos primeiros dias de estágio foi elaborado um plano de estágio pela Supervisora Albertina Dia, o qual englobava os seguintes pontos:

- desenvolver a imagem institucional da Casa do Paço (papel carta, envelope e cartões de visita);

- idealizar, desenhar e implementar um desdobrável alusivo à Casa do Paço (com os vários serviços);

- idealizar, desenhar e implementar um desdobrável alusivo ao Museu do Espu-mante;

- realizar um inquérito aos visitantes (especto demográfico, geográfico e com su-gestões);

- elaborar “Press Releases”;

- idealizar e implementar um Blog da Casa do Paço (Informação, contactos, fotos, etc.);

- fazer posts em fóruns e sites relacionados com viagens e destinos utilizando o link do blog;

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Relatório de Estágio 24 Desde logo, me comprometi com a realização das referidas tarefas de forma em-penhada, profissional e criativa, sem perder de vista a procura de divulgação da riqueza cultural da minha região.

No entanto, não foi possível realizar alguns dos pontos assinalados, nomeadamen-te a realização do blog da CPD e posts em fóruns e sinomeadamen-tes relacionados com viagens e des-tinos utilizando o link do blog. A não realização dos mesmos deveu-se à não-aceitação da Câmara Municipal de Tarouca.

Assim sendo, em contrapartida foi elaborado uma base de dados, um documento informativo para enviar por e-mail, um convite e um cartão de inscrição (Anexos III, IX, X e XI).

2.1.1 Objetivos

O estágio é o primeiro passo para a transição do estudante a profissional e para a introdução deste no meio da Comunicação e das Relações Públicas. A relação com este meio deve ser alvo de reflecção por parte dos estagiários, pois é uma nova realidade, um local de observação, de intervenção e sobretudo e, sobretudo, de participação. Foi nesse sentido que delineei dois grandes objetivos: i) a integração e conhecimento do meio onde realizei o estágio procurando sempre compreender as suas particularidades e promover a respectiva divulgação; e ii) a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de licenciatura.

2.1.2 Estratégias

Tendo contado inicialmente com ajuda da supervisora Dra. Albertina Dias, bem como das restantes colaboradoras que constituem a organização, o estágio passou pela minha integração na organização, através do conhecimento das atividades internas desen-volvidas, pelos conselhos e sugestões dados pelas colaboradoras para a concretização das tarefas a desenvolver, pela realização das tarefas que me propus desenvolver no sentido da melhoria do tratamento da informação e publicitação da organização junto do público e pela análise dos comentários e sugestões recolhidos junto dos visitantes. As estratégias utilizadas foram:

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Relatório de Estágio 25

Figura 8 – Estratégias utilizadas

Em suma, nesta organização foi possível observar uma rede de relações formais e pessoais, baseadas no compromisso, no rigor e qualidade da comunicação entre as pesso-as. Pode-se dizer que existe um bom ambiente de trabalho, assente numa lógica de coope-ração, propícia ao seu desenvolvimento sustentado.

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Relatório de Estágio 26

2.1.3 Cronogramas

Quadro 4 – Cronograma de Agosto

Quadro 5 – Cronograma de Setembro

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Relatório de Estágio 27 Como se pode ver nos cronogramas (Quadro 4, 5 e 6), as principais atividades desenvol-vidas no período de estágio consistiram no atendimento ao público, nomeadamente na receção aos visitantes e entrega de inquéritos por questionário e a realização de visitas guiadas.

Durante o primeiro mês de estágio (Quadro 4), o meu trabalho incidiu, sobretudo, na entrega de inquéritos e realização de visitas guiadas, onde primeiramente acompanhei vários grupos de turistas nas visitas realizadas pelas colaboradoras da organização, para de alguma forma reter informação da Casa do Paço de Dalvares e do Museu do Espuman-te. Com o avanço do estágio, fui ganhando confiança, passando a realizar as visitas guia-das. Neste mês também tive oportunidade de elaborar um estacionário e um banner in-formativo. (Anexos III e VIII).

No segundo mês de estágio (Quadro 5), para além do atendimento ao público, foram elaborados dois desdobráveis, dois press releases e uma base de dados. (Anexos II, VII e IX).

No último mês de estágio, foi-me pedido a elaboração de um convite para um evento de jazz, a realização de um documento informativo da CPD para ser enviado aos interes-sados, e por fim, foi feita a análise dos inquéritos por questionário entregues.

Ao longo dos três meses de estágio fui realizando as várias atividades propostas pela supervisora, tendo em atenção ao tempo disponível e ao tempo de realização.

2.2 Quadro do Software utilizado

O seguinte quadro apresenta o software utilizado durante os três meses de está-gio. Salientar que todas estas ferramentas foram utilizadas durante os três anos do curso de Comunicação e Relações Públicas.

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Relatório de Estágio 28

Quadro 7 – Software utilizado

Software Frequência Aplicações

Microsoft Office

Microsoft Word ™ Diária Construção e revisão de textos.

Microsoft Excel ™ Esporádica Criação de base de dados, inserção de dados pesso-ais.

Design e Edição de Imagem

Corel Draw X5 Diária Tratamento e edição de imagens.

Adobe Photoshop CS 5.1 Diária Adobe Flash Profissional

CS 5.5

Diária Criação de banner.

Estatística IBM SPSS Estatistics 19 Esporádica Análise de inquéritos.

2.3 Atividades desenvolvidas

No que respeita a este ponto, cumpre mencionar que algumas sugestões importantes ficaram por realizar. As razões foram variadas: falta de abertura da Câmara Municipal, falta de verbas para a execução das mesmas, entre outras. Deixo aqui alguns exemplos de sugestões que não puderam ser concretizadas e que foram apresentadas através de um briefing: (Anexo I ) Imagem • Site; • Vídeo Institucional; • Merchandising. Eventos

• Realização de exposições culturais e tradicionais sobre a região; • Concretização de exposições de pinturas;

• Feira do livro; • Cinema ao ar livre;

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Relatório de Estágio 29 • “Café Concerto”, um espaço de convívio e de cultura, com espetáculos de dança,

música e outros mais.

Relativamente às atividades realizadas deve salientar-se a sua importância, pois para além da aprendizagem adquirida através da sua realização, foram cruciais para o conhecimento da organização e seu funcionamento, bem como o seu melhoramento e projeção para o exterior.

2.3.1 Elaboração de “press releases”

É uma técnica de comunicação realizada em formato escrito, proposta de notícia, ou seja, a divulgação de um facto, assunto, ou tema que tem por base três características: veracidade, atualidade e interesse geral. Segundo Cláudia Carvalho (2009: 1), o press release «é o primeiro passo a ser dado pelo assessor de imprensa para transformar uma informação, com potencial para virar noticia, em um texto». Esta segue a técnica da pi-râmide invertida e da regra dos três “cês”- linguagem e redação claras, corretas e conci-sas. É uma proposta de notícia pelo facto de ser redigido pelos gabinetes de comunicação, para depois serem divulgados pelos órgãos de redação, dos diferentes meios de comuni-cação social. Este também é utilizado para anunciar a convocatória de uma conferência de imprensa, de um congresso ou de uma notícia.

Como já foi referido anteriormente, temos de respeitar várias normas para a elabo-ração de um press release, pois os órgãos de comunicação podem não difundir, ou apenas divulgar parte do mesmo, desde que não alterem o conteúdo e não alterem a mensagem. Estes podem mencionar falta de espaço, de interesse e relevância. O press release deve ser redigido num estilo jornalístico, onde as três partes estejam bem definidas (título, lead e corpo da notícia).

De acordo com a técnica da pirâmide invertida, temos que ter em conta várias normas, bem como não conter linguagem adjectivante, fáctica, com figuras de estilo, não abusar do gerúndio, as frases devem ser curtas e objetivas. O press release deve ter um título que chame a atenção, este deve ser chamativo e objetivo. O lead deve ter o máximo de 25 palavras. O corpo da notícia deve ter 350 palavras no máximo. O lead tem que res-ponder às seguintes questões: o quê?, quem?, onde? e quando?. O corpo da notícia tem

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Relatório de Estágio 30 que responder a: como? e porquê?, a ordem das questões pode ser alterada. O texto do corpo da notícia irá complementar o lead.

No contexto da assessoria de imprensa da CPD, elaborei dois press releases, um deles contém as várias informações dos serviços da Casa, informações essas facultadas pela organização, dando mais enfâse ao Museu do Espumante, o outro é referente ao evento “The River Brass Band” realizado na CPD (Anexo II).

2.3.2 Estacionário

O estacionário é todo ele um reflexo da empresa em suporte de papel, envelopes, folhas timbradas, cartões-de-visita, entre outros mais. Todos estes elementos devem ser personalizados com logótipo da empresa e informação dos vários serviços disponíveis.

Com o objetivo de adquirir mais notoriedade e afirmar o seu posicionamento e de-ter uma associação rápida à instituição foi criado um estacionário, como suporte das téc-nicas de assessoria de imprensa, que a CPD passará a usar na sua divulgação. É composto pelo cartões-de-visita, folha timbrada, envelopes e o boletim de inscrição.

Foram elaborados quatro cartões-de-visitas, todos eles possuem o logótipo da Ca-sa atrás, três deles têm como cores o dourado e o cinza e o outro vermelho. Os envelopes variam entre o vermelho, cinza e o dourado. Todos os outros elementos dos estacionários possuem na sua constituição o logótipo da Casa e recorrem à sua cor (Anexo III).

2.3.3 Inquérito e análise dos resultados

Segundo Aida Maria (p.179), o inquérito por questionário «constitui uma das téc-nicas de recolha de informação mais utilizada no âmbito da investigação, uma vez que permite o tratamento quantitativo das informações e o posterior trabalho estatístico, obje-tivando informação e apresentando uma forte capacidade de captar aspetos contabilizá-veis dos fenómenos».

O inquérito por questionário (Anexo IV) foi utilizado como instrumento para a re-colha de informação e avaliação dos dados.

Desta forma, foi criado um questionário, tendo sido distribuído e preenchido pelo público-alvo e, posteriormente, foi feita a sua análise, cujos resultados se encontram de-vidamente detalhados em anexo (Anexo V).

Para o tratamento dos dados recolhidos, foi utilizado o IBM SPSS (AnexoVI), ou seja, o «…software de análise estatística e tratamento de dados, vocacionado para as

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Ci-Relatório de Estágio 31 ências Sociais (e.g. Psicologia, Sociologia, Economia, Gestão, Turismo entre outras).» (Martinez, 2007: 26). Através deste foi possível recolher informações dos visitantes, defi-nir os stakeholders da Casa do Paço e conhecer melhor as suas lacunas a nível interno, mais concretamente, a nível de divulgação da CPD e dos seus serviços. Neste sentido, para colmatar algumas falhas encontradas no que respeita à falta informação, foram ela-borados documentos a nível publicitário (desdobráveis e internet) (Anexo VII e VIII).

2.3.4 Desdobráveis

O desdobrável é uma célere forma de comunicação impressa. Auxilia a distribui-ção, contendo informação mais detalhada sobre o evento, como por exemplo, a hora, o local e o tema. É portanto, para uma distribuição mais assertiva para um público melhor selecionado.

Estes são ferramentas de comunicação dirigidas ao público externo. Existiu a ne-cessidade de criar mais meios de comunicação para o público, nesse sentido, foram elabo-rados dois desdobráveis. Um desdobrável possui a informação da CPD, desde a sua histó-ria aos serviços disponíveis e contactos, o fundo do desdobrável é constituído por váhistó-rias imagens da Casa e as cores predominantes são o dourado e o cinzento. O outro desdobrá-vel é constituído pela informação do Museu do Espumante, mais precisamente do proces-so de formação do espumante com as respetivas imagens, este tem como cores o verme-lho e o cinzento (Anexo VII).

2.3.5 Banner informativo

O banner é uma imagem publicitária, animada ou não, colocada na página de um site. Este é, hoje, o principal formato de publicidade online. A utilização do banner é uma das estratégias mais poderosas de marketing online, pois através de um clique no banner conseguimos aceder ao site do anunciante. O banner informativo tem como principal função levar o utilizador a conhecer o que a instituição, neste caso, tem para oferecer.

Para a divulgação da informação foi elaborado um banner. Este informa de todos os serviços que a Casa tem disponível, bem como o seu horário de funcionamento. Para este banner foram utilizadas várias imagens da Casa do Paço de Dalvares/ Museu do Es-pumante, com as cores bordeou, dourado, cinzento e o preto (Anexo VIII).

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Relatório de Estágio 32

2.3.6 Base de Dados

Na CPD sentiu-se a necessidade de criar uma base de dados. Essa base de dados foi elaborada através do Microsoft Excel, para padronizar e lidar com grandes quantidades de informação, neste caso, nomes, moradas e contactos(Anexo IX).

2.3.7 Atendimento ao público

O atendimento ao público é uma das atividades de relações públicas, segundo Cândida Andrade (1996: 19) «envolve a racionalidade dos serviços de uma empresa ou instituição em relação: a) ao seu pessoal; b) ao seu material e ao equipamento; c) às suas instalações e aos edifícios; d) aos seus métodos de trabalho».

Durante o estágio, tive várias funções, uma delas foi o atendimento ao público. Este serviço engloba várias técnicas de comunicação, das quais algumas delas foram ad-quiridas ao longo do estágio. No atendimento ao público, foi-me atribuída a receção aos visitantes, fazer as visitas guiadas à Casa do Paço de Dalvares/ Museu do Espumante e a entrega de inquéritos por questionário, de forma a receber o feedback por parte do públi-co.

Nas visitas guiadas, tive em conta vários fatores, alguns dos quais me ajudaram a ter uma comunicação mais segura perante o público. Fatores esses, como o de controlar o contacto visual no caso de grupos numerosos, a gestualidade, a postura, movimentos e vestuário que utilizava. Inicialmente, tive dificuldades com o nível de tom que deveria utilizar. Por vezes, a voz sentia-se nervosa, mas com o passar do tempo fui ganhando mais confiança no discurso que tinha perante o público. Durante as visitas guiadas e a entrega de inquéritos fui tendo o feedback por parte do público.

Este ponto foi extremamente positivo não só pelo meu empenho como estagiária, mas também pela consolidação do conhecimento que fui adquirindo.

2.3.8 Documento informativo

Este documento contém informação da Casa do Paço de Dalvares/ Museu do Es-pumante. Foi criado, não só, para facilitar a divulgação deste espaço, mas também para ser enviado para todos os estabelecimentos de ensino ou entidades que estejam interessa-dos neste tipo de espaço. O seu conteúdo foi elaborado tendo em conta informação dada pela supervisora Dra. Albertina Dias e documentos internos da organização(Anexo X).

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Relatório de Estágio 33

2.3.9 Convite

No âmbito da promoção de um evento de confraternização entre a população lo-cal, realizou-se na CPD um concerto de jazz intitulado “ The River Brass Band”. Foi-me incumbida a tarefa de elaborar o convite do evento através o cartaz produzido pelo desig-ner da Câmara Municipal de Tarouca. O convite é uma boa ferramenta publicitária, pois é direcionada para um público previamente selecionado.

Este concerto de jazz foi bem recebido pela população, recebendo vários elogios por parte do público pela forma como foi organizada e divulgada (Anexo XI).

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Relatório de Estágio 34 2.4 Reflexão Final

Para concluir este relatório, impõem-se uma reflexão e um balanço das atividades e aprendizagens desenvolvidas ao longo do estágio curricular.

Numa fase inicial de integração no ambiente da CPD tornou-se importante o conhecimento aprofundado do seu funcionamento, história e ambiente sociocultural, re-colhendo assim informações sobre o mesmo, para uma perspetiva geral.

Não obstante, mais do que um conhecimento do espaço e da sua comunidade envolvente, o estágio representou um momento único de aprendizagem e de desenvolvi-mento profissional e pessoal. Profissional, porque não só coloquei em prática os conhe-cimentos adquiridos como obtive novos conheconhe-cimentos, nomeadamente a nível da comu-nicação verbal, o atendimento ao público a forma como relacionar com o público externo e interno. A nível de desenvolvimento pessoal, o contacto com o público e restantes cola-boradores da Casa do Paço me permitiram conceber uma visão do mundo laboral como um processo de construção conjunta e dialéctica, entrei, assim, numa nova realidade onde tive que ultrapassar algumas dificuldades que fui tendo ao longo do estágio, mas facil-mente fui deixando de ter.

Refletindo, à posteriori, sobre esta experiência, creio que o balanço final só pode-rá ser positivo. O estágio correu, de um modo geral, bem, sem grandes dificuldades, razão pela qual penso ter atingido os objetivos propostos pelos orientadores.

Sintetizando aqueles que considero terem sido os aspetos mais positivos deste es-tágio, temos: 1) a relação estabelecida entre público, colaboradores da organização e su-pervisora, que resultou numa amizade que, penso e espero, perdurará; 2) pôr em prática conhecimentos adquiridos ao longo de três anos de licenciatura e tentar dar alguma visua-lidade a uma organização tão importante para o concelho de Tarouca.

Em relação aos aspetos menos positivos, temos: 1) a falta de abertura e resposta por parte da CMT para alguns assuntos, que anteriormente já foram mencionados; 2) falta de meios próprios de comunicação para a divulgação da informação, como por exemplo (facebook, blog e site); 3) falta de iniciativa para a realização de atividades para melhorar a imagem junto do público. São lacunas que creio que sejam solucionadas com o tempo e espero que exista mais disponibilidade para olhar para o património regional e nacional e para a divulgação do mesmo.

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Relatório de Estágio 35 O desafio de ser relações públicas e comunicadora não se esgota neste ano de es-tágio, muito pelo contrário. Assim se abre a porta de uma caminhada e de um desfio que me irá acompanhar na minha prática profissional futura.

Termino este relatório mencionando que colho o ensinamento, para o futuro, de que cada dia representa um novo desafio, o que me motivará a inovar e a experienciar novas realidades, novos conhecimentos e novas tácticas.

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Relatório de Estágio 36 Bibliografia

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LAMPREIA, J. Martins (2003), Comunicação Empresarial: as relações públicas na ges-tão, Lisboa: Texto Editora.

LINDON, Denis e FREITAS, Lídia (2008), MERCATOR XXI, Teoria e prática do Mar-keting, Lisboa: Dom Quixote.

MARTINEZ, Luis e FERREIRA, Aristides (2007), Análise de Dados com SPSS, Primei-ros Passos, Lisboa: Escolar Editora.

SILVA, Aida, A Participação Estudantil na Universidade, Tese de Doutoramento, Fa-culdade de CC. da Educaçion, Universidade de Santiago de Compostela.

Website Oficial da Câmara Municipal de Tarouca, Caraterização da área onde a Casa do Paço está implementada, consultado no dia 23/Ago de 2011 em: <http://www.cm-tarouca.pt/caracterizacao-geral>.

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Lista de Anexos Anexo I – Briefing Anexo II – Press Release Anexo III – Estacionário

Anexo IV – Inquéritos por questionário Anexo V – Análise dos Inquéritos Anexo VI – Dados do SPSS em CD Anexo VII – Desdobráveis

Anexo VIII – Banner Informativo Anexo IX – Base de Dados em CD Anexo X – Documento Informativo Anexo XI - Convite

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Anexo I

Briefing

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Briefing

Entidade: Casa do Paço / Museu do Espumante

Autor: Andreia Fonseca

Preâmbulo

Este briefing é uma base para a elaboração de um Plano de Comunicação no âmbito de um estágio curricular do Curso de Comunicação e Relações Publicas, direccionado para a Casa do Paço / Museu do espumante.

Casa do Paço / Museu do espumante

Edifício senhorial da “Honra de Alvares”, foi inicialmente pertença de Egas Moniz que terá passado aos seus descendentes, com arco de volta quebrada datado provavelmente do séc. XIII.

Missão e Objectivos

A sua recuperação como valor patrimonial integrando-o no conjunto monumental do concelho e a remodelação como infra-estrutura de animação social e turística, potenciando os valores económicos e culturais da região, sobretudo as actividades artísticas, artesanais e gastronómicas.

Área de Influência

Todo o país.

COMUNICAÇÃO Stakeholders

Internos Intermédios Externos

Colaboradores do museu do espumante Representantes Camarário locais Turistas/ visitantes Líderes de opinião

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Públicos Imagem Objectivos estruturais Finalidade de comunicação operativa Colaboradores Boa

Manter uma boa imagem perante este público. Aumentar notoriedade. Comunidade Público Geral

Indiferente Projecção de uma imagem; Recuperação como valor patrimonial. Informar; Envolver; Criar notoriedade. ACÇÃO Propostas IMAGEM

DESCRIÇÃO TIMING BUDGET

Site

Vídeo Institucional Merchandising

Promoção e divulgação da Casa do Paço e do museu do espumante para os stakeholders, através de um conjunto coerente de meios/suportes. A definir A definir

EVENTOS DESCRIÇÃO TIMING BUDGET

Feira tradicional • Realização de exposições culturais e tradicionais sobre a região. • Concretização de exposições de

pinturas. • Feira do livro

A definir A definir

Noite de Cinema • Cinema ao ar livre A definir A definir

“Café-Concerto” • Um espaço de convívio e de cultura, com espectáculos de dança, música, Karaoke e outros mais.

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Café-concerto da Primavera

Museu Nacional dos Coches

Domingo, dia 21 de Março, assista ao Concerto especial "Celebrando a Primavera" no Salão Nobre do Museu Nacional dos Coches.

Este espectáculo dará início a um novo ciclo de café-concerto dedicados às 4 Estações do ano, temática amplamente utilizada tanto na música como na decoração das viaturas de gala da colecção deste Museu.

Café -Concerto no Museu Municipal

Ribeira Grande, 24 de Setembro – A Câmara Municipal da Ribeira Grande em parceria com a Associação Cultural Pontilha promove amanhã, dia 25, no Museu Municipal, mais um café concerto, desta vez com a Banda TukáTulá.

O Café Concerto vai ter lugar a partir das 21h30, no Jardim do Museu Municipal (antiga Casa de Cultura).

Referências

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