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Academic year: 2021

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NR-13 CALDEIRAS E

VASOS DE PRESSÃO

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

Pela NR-13:

Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo

Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa

(3)
(4)
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Itens básicos para operação de caldeiras e vasos de pressão segundo NR-13

1 – Profissional Habilitado

Deve haver “Profissional Habilitado” para inspeção e

supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão "Profissional Habilitado" aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção,

acompanhamento operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de

pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País

(6)

2 – Itens de segurança

A caldeira possuir os seguintes itens: • válvula de segurança

• indicador de pressão de vapor acumulado

• injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em caldeiras a combustível sólido

• sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis

• indicação para controle do nível de água ou

outro sistema que evite o superaquecimento por alimentação deficiente

(7)

3 – Placa de identificação

De fácil acesso e bem visível, com: • nome do fabricante

• número de ordem dado pelo fabricante • ano de fabricação

• pressão máxima de trabalho admissível • pressão de teste hidrostático

• capacidade de produção de vapor

• área de superfície de aquecimento e a capacidade de produção de vapor

• código de projeto • ano de adição

(8)

4 – Categoria

Identificação a qual categoria da caldeira conforme item 13.1.9 (Categoria A, B ou C) e seu número ou código de identificação

5 – Documentação

Toda caldeira deve possuir no estabelecimento documentação atualizada conforme o item 13.1.6, observados: • Prontuário • Registro de Segurança • Projeto de Instalação • Alteração ou Reparo • Relatórios de Inspeção

(9)

6 – Extravio ou inexistência

Deve ser reconstituído pelo proprietário,

com responsabilidade técnica do

fabricante ou de “Profissionais

Habilitados”.

7 – Venda ou transferência

Todos os documentos devem acompanhar

a caldeira.

(10)

8 – Disponibilização da documentação

Quando exigido pela autoridade

competente do Órgão Regional do

Ministério do Trabalho.

9 – Registro de Segurança

Deve ser constituído de livro próprio, com

páginas numeradas, ou outro sistema

equivalente onde são registradas as

ocorrências importantes capazes de influir

nas condições de segurança da caldeira.

(11)

10 – Encerramento de uso

Caso a caldeira tenha sido considerada inadequada para uso, o “Registro de

Segurança” deve conter tal informação e receber encerramento formal.

11 – Consulta à documentação

Toda documentação deve estar sempre à

disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do

(12)

12 – Classificação

• Categoria A: pressão igual ou superior a 1960 kPa (19,98 Kgf/cm²)

• Categoria C: pressão igual ou inferior a 588 kPa (5,99 Kgf/m²) e o volume é igual ou inferior a 100 litros

• Categoria B: todas as que não se enquadram nas categorias anteriores

13 – Instalação

As caldeiras devem ser instaladas em local

específico, denominado “Casa de Caldeira” ou “Área de Caldeiras”, mediante projeto de

(13)

14 – “Área de Caldeiras”

Deve seguir os seguintes requisitos:

• estar afastada de no mínimo 03 (três) metros de outras instalações, limites de vias e

propriedades

• Dispor de pelo menos duas saídas amplas

• Dispor de acesso fácil e seguro necessário à operação e a manutenção

• Ter sistemas de captação e lançamento dos gases e material particulado

(14)

15 – “Casa de Caldeiras”

Deve seguir os seguintes requisitos:

• Constituir prédio separado com afastamento de no mínimo 3 (três) metros

• Dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas • Ventilação permanente

• Detector de vazamento de gás

• Dispor de acesso fácil e seguro necessário à operação e à manutenção

• Sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado

(15)

16 – “Projeto Alternativo de Instalação”

Deverá ser apresentado para aprovação

junto à representação sindical e órgão

regional do Ministério do Trabalho

17 – Painel de Controle

As caldeiras classificadas na categoria A

deverão possuir painel de instrumentos

instalados em sala de controle

(16)

18 – Manual de Operação

Deve ser atualizado, em língua

portuguesa, em local de fácil acesso aos

operadores, contendo procedimento de

partidas e paradas, parâmetros

operacionais de rotina e procedimentos de

emergência

19 – Instrumentos e Controles

Devem ser mantidos calibrados e em boas

condições operacionais

(17)

20 – Qualidade da água

Deve ser controlada, com tratamento da água que compatibilizem suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação

21 – Caldeira a vapor

Deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador previamente qualificado

22 – Operador qualificado

Deve possuir “Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras”, com estágio prático

(18)

23 – Treinamento de Segurança

• Ministrados por “Profissional Habilitado”

• Obedecer no mínimo ao currículo previsto no Anexo I-A (CURRÍCULO MÍNIMO PARA

“TREINAMENTO DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS”)

24 – Estágio

Todo operador de caldeira deve cumprir estágio prático com no mínimo:

• Categoria “A”: 80 horas • Categoria “B”: 60 horas • Categoria “C”: 40 horas

(19)

25 – Realização de estágios

O estabelecimento cedente deve informar

previamente ao sindicato:

• período de realização

• responsável pelo estágio

• relação de participantes

26 – Reciclagem

(20)

27 – Manutenção

Todos os reparos ou alterações devem

ser realizados respeitando o respectivo

código do projeto de construção e as

prescrições do fabricante no que se refere

a materiais, procedimentos de execução,

procedimentos de controle de qualidade e

qualificação e certificado de pessoal

(21)

28 – Projeto de “Alteração e Reparo”

Devem ser concebidos previamente por “Profissional Habilitado”: sempre que as condições do projeto forem modificados, sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança e determinar

materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e qualificação de pessoal

29 – Mandrilamento ou soldagem

Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem ser submetidas a teste hidrostático

30 – Inspeção de Segurança

(22)

31 – Periodicidade das inspeções

• 12 (doze) meses para as categorias “A”, “B” e “C”

• 24 (vinte e quatro) para categoria “A”, desde que aos 12 (doze) meses sem testadas as

pressões da abertura das válvulas de segurança • 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais

32 – Serviço Próprio de Inspeção

As inspeções deverão respeitar os seguintes prazos:

• 18 (dezoito) meses para categoria “B” e “C” • 30 (trinta) meses para categoria “A”

(23)

33 – Avaliação de uso

Ao completar 25 anos de uso, deverão ser

submetidas a rigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vida remanescente e estabelecer novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso

34 – Válvulas de segurança

Devem ser inspecionadas periodicamente, pelo menos uma vez por mês, desmontando,

inspecionando e testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no campo, as válvulas soldadas,

recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência operacional da mesma

(24)

35 – Testes de acumulação

As válvulas de segurança devem ser

submetidas a testes de acumulação, na

inspeção inicial, quando forem modificadas ou reformadas, quando houver modificação nos parâmetros e quando houver modificação em sua tubulação de admissão ou descarga

36 – Inspeção Extraordinária

Deve ser feita sempre que: for submetida a

alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições ou for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança

(25)

37 – Relatório de inspeção

Sempre que inspecionada a caldeira deve

ser emitido “Relatório de Inspeção” – RI,

devendo ser encaminhada à

representação sindical

38 – Atualização de Dados

Sempre que os resultados da inspeção

determinarem alterações dos dados de

placa de identificação, a mesma devera

ser atualizada

(26)

39 – Dispositivo de segurança

Deve haver válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada igual ou inferior a PMTA (Pressão Máxima de Trabalho Admissível), instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui, contra bloqueio inadvertido e instrumento que indique a pressão de operação

40 – Placa de Identificação

Identificação com os seguintes informações: • Fabricante

• Número de identificação • Ano de fabricação

• Pressão máxima de trabalho admissível

• Código de projeto e ano Pressão de teste hidrostático

(27)

41 – Categoria

Além da placa de identificação, deve constar em local visível, a categoria do vaso, conforme anexo IV (CLASSIFICAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO), e seu número ou código de identificação

42 – “Prontuário do Vaso de Pressão”

O prontuário fornecido pelo fabricante deve conter as seguinte informações:

• código do projeto • ano de edição

• especificação dos materiais

• Procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da PMTA

• conjunto de desenhos • características funcionais

• dados dos dispositivos de segurança • ano de fabricação

(28)

43 – Registro de Segurança

Deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro sistema

equivalente onde são registradas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira

44 – Consulta à documentação

Toda documentação deve estar sempre à

disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do

(29)

45 – Instalação

Deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando .existentes, sejam facilmente acessíveis

46 – Ambientes confinados

Deve satisfazer os seguintes requisitos: dispor de pelo menos duas saídas amplas; acesso fácil e seguro para manutenção; dispor de ventilação permanente;

iluminação habitual e de emergência

47 – “Projeto Alternativo de Instalação”

Deverá ser apresentado para aprovação junto a

representação sindical e órgão regional do Ministério do Trabalho

(30)

48 – “Projeto de Instalação”

A autoria do “Projeto de Instalação” de

vasos de pressão deve ser de

responsabilidade de “Profissional

Habilitado”

49 – Planta baixa

O “Projeto de Instalação” deve conter pelo

menos a planta baixa do estabelecimento,

com o posicionamento e a categoria de

(31)

50 – Manual de operações

Todo vaso de pressão enquadrando nas categorias “I” ou “II” deve possuir manual de operação próprio ou instruções de operação em língua portuguesa e de fácil acesso aos operadores, com procedimentos de partidas e paradas; parâmetros operacionais de rotina; situações de emergência e procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente

51 – Calibração

Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos calibrados e em boas

(32)

52 – “Treinamento de Segurança”

A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias “I” ou “II” deve ser

efetuada por profissional com “Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de

Processo”

53 – Estágio

Todo operador de vasos de pressão deve cumprir estágio prático com no mínimo:

• Categoria “I” ou “II”: 300 horas

(33)

54 – Reciclagem

A reciclagem de operadores deve ser

permanente por meio de constantes informações das condições físicas e operacionais do

equipamento, atualização técnica, informações de segurança, participação em curso, palestras e eventos

55 – Realização de estágios

O estabelecimento cedente deve informar previamente ao sindicato:

• período de realização

• responsável pelo estágio • relação de participantes

(34)

56 – Manutenção

Devem respeitar o respectivo código de projeto de construção e as prescrições do fabricante no que ser refere a:

• Materiais

• procedimentos de execução

• controle de qualidade e qualificação e certificação de pessoal

57 – “Projeto de Alteração ou Reparo”

Devem ser concebidos previamente sempre que as condições de projeto forem modificadas e sempre que forem realizadas reparos comprometer a segurança

(35)

58 – Mandrilamento ou soldagem

Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem ser submetidas a teste hidrostático, com características definidas pelo “Profissional Habilitado”

59 – Inspeção de Segurança

Devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária

60 – Inspeção Periódica

Constitui por exame externo, interno e teste hidrostático, seguindo os prazos para estabelecimentos que

possuam e para os que não possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos“

(36)

61 – Teste Pneumático

Não havendo outra alternativa, o teste pneumático pode ser executado, desde que supervisionado pelo

“Profissional Habilitado”

62 – Válvulas de Segurança

Devem ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas por ocasião de exame interno periódico

63 – Inspeção de Segurança Extraordinária

Deve ser feita por “Profissional Habilitado” nas seguintes oportunidades: sempre que o vaso for danificado por

acidente ou outra ocorrência que comprometa sua

segurança ou quando o vaso for submetido a reparo ou alteração importantes, capazes de alterar sua condição de segurança e quando for transferido de local

(37)

64 – Relatório de Inspeção

Emitido por “Profissional Habilitado” deve conter no mínimo: • identificação do vaso

• fluídos de serviço e categoria e tipo do vaso • data de início e término da inspeção

• tipo de inspeção executada

• descrição dos exames e testes executados

• resultado das inspeções e intervenções executadas • conclusões

• recomendações e providências necessárias • data da próxima inspeção

• assinaturas do profissional responsável

65 – Placa de Identificação

Sempre que os resultados da inspeção determinar alterações dos dados da placa de identificação, a mesma deve ser

Referências

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